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VIA INTRAVENOSA Também chamada de endovenosa, é a via parenteral mais comum. Esta administração apresenta biodisponibilidade completa do fármaco, já que a aplicação é feita diretamente na corrente sanguínea. O principal objetivo na utilização desta via é a obtenção do efeito rápido. Além disso, seu uso permite a administração de grande volume de líquidos, e também, a aplicação de drogas que não são indicadas para as demais vias. As drogas, para serem injetadas, devem apresentar-se límpidas, perfeitamente diluídas, com pH próximo ao do sangue, e se tratando da via endovenosa, podem incluir uma única dose, ou administração por infusão contínua. Caso o fármaco seja aplicado em uma única dose, o seu efeito pode durar menos tempo, e por isso, alguns medicamentos devem ser administrados por infusão contínua. Se for administrado como infusão, o fármaco é infundido em um período de tempo maior, resultando em pico de concentração plasmática mais baixo e em aumento da duração do nível do fármaco circulante, mantendo o efeito constante. VANTAGENS · Absorção rápida. · Obtenção de resultados mais seguros · Maior precisão em determinar a dose desejada · Via preferencial para infusão de soluções hipertônicas, devido à facilidade imediata de diluição no sangue. · A via intravenosa aceita grandes volumes de soluções na sua administração. . As contraindicações relacionadas ao volume estão associadas com a patologia do paciente. DESVANTAGENS · Dor pela punção e irritação local causada por alguns medicamentos. · Lesão no paciente em caso de falhas na punção. · Risco de infecção devido a procedimento invasivo. · Após a administração, a medicação não poderá ser aspirada. · Contraindicação para medicações oleosas e de depósito. · Risco de hematoma por trauma de punção. Punção inadequada pode ocasionar extravasamento de medicamento para o espaço intersticial, desencadeando lesões no paciente. LOCAIS DE APLICAÇÃO Normalmente, usam-se as veias superficiais de grande calibre da região cubital (cefálica, mediana e basílica), dorso da mão e antebraço. Figura 1 - Área de aplicação intravenosa ou endovenosa Fonte: Farmacologia e terapêutica clinica para a equipe de enfermagem. POSIÇÃO DA AGULHA Para a aplicação, a agulha deve estar posicionada em um ângulo de 15º ou paralelo à pele. Figura 2 – Posição da agulha na via intravenosa. Fonte: Farmacologia e terapêutica clinica para a equipe de enfermagem. PROCEDIMENTOS E CUIDADOS ESPECIFICOS PARA A APLICAÇÃO 1. Expor a área onde deverá ser feita a aplicação. 2. Passar o garrote para facilitar a visualização e seleção das veias. (Fig. 3) 3. Colocar o braço em extensão máxima. 4. Fazer a antissepsia do local obedecendo ao retorno venoso. (Fig. 4) 5. Esticar a pele, mantendo a veia fixa com o polegar. (Fig. 5) 6. Posicionar o bisel da agulha para cima. 7. Introduzir a agulha. Ao refluir o sangue, soltar o garrote. (Fig. 6) 8. Injetar lentamente, evitando a sobrecarga circulatória e sensações desagradáveis ao paciente. 9. Retirar a agulha com movimento único. 10. Fazer compressão no local, sem friccionar a pele. Figura 3 – Compressão utilizando o garrote. Fonte: HORTA, Wanda; TEIXEIRA, Milton. Injeções parenterais. Figura 4 – Antissepsia ampla. Fonte: Farmacologia e terapêutica clinica para a equipe de enfermagem. Figura 5 – Fixação da veia e uso do dedo polegar para esticar a pele. Fonte: Farmacologia e terapêutica clinica para a equipe de enfermagem. Figura 6 – Introdução da agulha (punção). Fonte: Farmacologia e terapêutica clinica para a equipe de enfermagem. REFERÊNCIAS · Vias de administração de medicamentos. Souenfermagem, 2020. Fundamentos, adm medicamentos. Disponível em: <https://souenfermagem.com.br/biblioteca/fundamentos/administracao_de_medicamentos/VIAS_DE_ADMINISTRACAO_DE_MEDICAMENTOS.pdf>. Acesso em: 04 de maio de 2020. · PIRES, Juliana. Vias de administração. Disponível em: <https://www.infoescola.com/farmacologia/vias-de-administracao/>. Acesso em: 04 de maio de 2020, · LE, Jennifer. Administração de medicamentos. Disponível em: <https://www.msdmanuals.com/pt/casa/medicamentos/administração-de-medicamentos-e-farmacocinética/administração-de-medicamentos>. Acesso em: 04 de maio de 2020. · HORTA, Wanda; TEIXEIRA, Milton. Injeções parenterais. Disponível em: < https://www.scielo.br/pdf/reeusp/v7n1/0080-6234-reeusp-7-1-046.pdf>. Acesso em: 05 de maio de 2020. · WHALEN, Karen; FINKEL, Richard. PANAVELIL, Thomas. Farmacologia ilustrada. 6. ed. Porto Alegre. Artmed, 2016. · CHAMRUM, José Ricardo; MARA, Joice. Farmacologia e terapêutica clínica para a equipe de enfermagem. 1. Ed. São Paulo. Atheneu, 2014.
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