11 - Estatística - Aulas 21 e 22- 2020 1 SR

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2.1.3 SÉRIES ESTATÍSTICAS 
Após coletar os dados, é necessário estudá-
los para se ter informações claras a respeito do fe-
nômeno pesquisado, pois os dados como são levan-
tados (dados brutos) fornecerão pouca ou ne-
nhuma informação. Desta forma temos as “Séries 
Estatísticas” que nos ajudam a interpretar os dados 
coletados e usá-los em nosso benefício. 
 
 
 
 
 
 
 
Aulas 21 e 22 
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As tabelas servem para apresentar as séries estatísticas. Basicamente, exis-
tem quatro tipos de séries: 
a) Série Temporal ou cronológica: É a série cujos dados estão dispostos em cor-
respondência com o tempo. Isto é, são constituídas por dados produzidos e veri-
ficados ao longo do tempo. O local (lugar) e a espécie (fenômeno, fato) são 
elementos fixos. Esta série também é chamada de histórica ou evolutiva. Veja 
a seguir: 
Número de apartamentos alugados na ci-
dade de Caratinga para estudantes no 
2° semestre de 2019 
Meses Número de apart. 
Agosto 123 
Setembro 88 
Outubro 45 
Novembro 22 
Dezembro 8 
Total 286 
FONTE: Dados fictícios do autor 
 
b) Série Geográfica: Apresenta como elemento variável o fator geográfico. É a 
série cujos dados estão dispostos em correspondência com o local. A época e o 
fato (espécie) permanecem constantes. São constituídas por dados coletados em 
diferentes regiões geográficas. Também é chamada de espacial, territorial ou 
de localização. 
 
Número de estudantes no 6º P. do Curso de 
Enfermagem do UNEC em 2019 
Cidades Número de alunos 
Caratinga 12 
Inhapim 4 
Santa Rita 2 
Santa Bárbara 2 
Total 22 
FONTE: Dados fictícios do autor 
 
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c) Série Categórica ou Específica: O caráter variável é apenas o fato ou 
espécie. É a série cujos dados estão dispostos em correspondência com 
a espécie (material escolar, produto de uma fabrica, remédios, etc.) ou 
qualidade, ou seja, varia o fato e permanece constante a época e o local. 
 
Rebanhos Brasileiros (2019) 
Espécies 
Quantidade 
(1.000 cabeças) 
Bovinos 388.563,4 
Bubalinos 2.235,8 
Equinos 1.256,5 
Asininos 265,2 
Muares 658,9 
Suínos 126.245,3 
Ovinos 89.568,4 
Caprinos 65.635,1 
Coelhos 23,6 
FONTE: Dados fictícios do autor 
 
d) Série Conjugada ou Mista: São as tabelas de dupla ou múltiplas entradas. São 
as combinações entre duas ou mais séries temporais, geográficas ou específicas. 
 
Número de casos de Dengue na 
região do Vale do Aço - 2009 a 2012 
Município 
Anos 
2009 2010 2011 2012 
 
Ipatinga 20 32 25 8 
Coronel 
Fabriciano 12 25 16 11 
Timóteo 8 42 18 6 
FONTE: Dados fictícios do autor 
 
 
 
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2.1.4 DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA POR CLASSES 
 
Ao fazer a coleta de dados, o pesqui-
sador trabalha, habitualmente, com grande 
número de informações, resultado das pes-
quisas realizadas. Estas informações podem 
ser dados discretos (o valor inteiro que não 
pode ser partido) ou contínuo (em interva-
los). Uma forma de organizar esse conjunto 
de dados para melhor representá-lo é por 
meio de uma tabela de distribuição de fre-
quências, onde os dados são colocados em classes preestabelecidas, são ordenados 
segundo um critério de magnitude, em classes ou intervalos, registrando a sua fre-
quência de ocorrência. Uma distribuição de frequência pode ser classificada em dis-
creta e intervalar e permanecem constantes o fato, o local e o tempo, isto é, existe 
uma subdivisão do fenômeno. 
Distribuição de frequência é uma forma de apresentar resumidamente os dados 
de uma pesquisa, isto é condensamos os dados de acordo com sua frequência (repe-
tição de seus valores) e os apresentamos em forma de tabela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela Primitiva – É a tabela ou relação de elementos com os dados brutos, 
isto é dados que ainda não foram numericamente organizados em uma certa se-
quência lógica(CRESPO, 2002). 
 Observe a tabela primitiva abaixo. 
9, 16, 6, 22, 24, 28, 32, 37, 46, 40, 45, 58, 59, 57, 26, 64, 
63, 60, 23, 24, 28, 47, 45, 43, 47, 51, 50, 53, 64, 46, 47, 6, 
22, 24, 28, 32, 37, 46, 59, 57, 26, 64, 63, 60, 23, 40, 8, 9, 
24, 28, 47, 45, 43, 47, 9, 16, 6, 24, 51, 50, 53, 64, 59, 6, 8 
 
Após a ordenação dos dados temos um Rol, neste caso com ordenação dos 
dados crescentes. 
6, 6, 6, 6, 8, 8, 9, 9, 9, 16, 16, 22, 22, 23, 23, 24, 24, 24, 24, 
24, 26, 26, 28, 28, 28, 28, 32, 32, 37, 37, 40, 40, 43, 43, 45, 
45, 45, 46, 46, 46, 47, 47, 47, 47, 47, 50, 50, 51, 51, 53, 53, 
57, 57, 58, 59, 59, 59, 60, 60, 63, 63, 64, 64, 64, 64 
 Podemos perceber na organização dos dados acima que o número 6 se repete 
4 vezes, isto é, o 6 tem frequência 4. O número 8 duas vezes, 2, o número 9, 3 vezes, 
frequência 3, o número 47 se repete 5 vezes, frequência 5 e assim por diante. 
 
 
Podemos fazer uma tabela de frequência sim-
ples para nosso caso acima, isto é, uma “distribuição 
de frequência sem intervalos de classe”. Simples-
mente organizamos os dados de acordo com a repe-
tição de seus valores. 
 
 
 
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Dados Frequência 
 
Dados Frequência 
 
Dados Frequência 
6 4 32 2 53 2 
8 2 37 2 57 2 
9 3 40 2 58 1 
16 2 43 2 59 3 
22 2 45 3 60 2 
23 2 46 3 63 2 
24 5 47 5 64 4 
26 2 50 2 
28 4 51 2 Total 65 
 
Traduzindo: o nº 6 aparece 4 vezes; o nº 8 aparece 2 vezes; o nº 9 aparece 3 
vezes; o nº 16 aparece 2 vezes e assim por diante. 
Como exige muito espaço, para um ROL de tamanho razoável, como o nosso 
exemplo, esta distribuição de frequência é inconveniente, fica uma tabela muito 
grande como você pode observar. 
Desta forma, quando a amostra possui um tamanho elevado, é prudente fazer 
o agrupamento dos dados em intervalos de classe, isto é, agrupando-os de acordo 
com um determinado intervalo em que as amostras aparecem no rol. 
 
 
 
Para darmos sequência em nossos estudos, façamos 
uma pequena pausa para trabalharmos com intervalos. 
 
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 Desta forma, podemos explicar melhor com o exemplo: 
Considere o intervalo compreendido entre 2 e 8 na reta numérica. 
 
 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
 
2 e 8 são as extremidades do intervalo. 
 
Podemos representar o intervalo da seguinte forma: 
a) 2 e 8 pertencerem ao intervalo, isto é, estão incluídos no intervalo. 
 
 
O intervalo é fechado em 2 e em 8, assim 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 pertencem ao 
intervalo. As “bolinhas” ficam cheias (fechadas). 
b) 2 e 8 não pertencem ao intervalo, isto é não estão incluídos no intervalo. 
 
 
O intervalo é aberto em 2 e em 8, assim pertencem ao intervalo somente 
os números 3, 4, 5, 6 e 7. As “bolinhas” ficam vazias (abertas). 
c) 2 pertence ao intervalo e 8 não, isto é, 2 está incluído no intervalo e 8 não. 
 
 
O intervalo é fechado em 2 e aberto em 8, assim pertencem ao intervalo 
somente os números 2, 3, 4, 5, 6 e 7. Como 2 pertence ao intervalo a bolinha 
fica cheia. Como 8 não pertence ao intervalo, a bolinha fica vazia. 
Intervalo 
2 8 
2 8 
2 8 
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d) Se 2 nãopertence ao intervalo e 8 pertence, isto é, 2 não está incluído no intervalo 
e 8 está. 
 
 
 
O intervalo é aberto em 2 e fechado em 8, assim pertencem ao intervalo so-
mente os números 3, 4, 5, 6, 7 e 8. Como 2 não pertence ao intervalo, a bolinha 
fica vazia. Como 8 pertence ao intervalo, a bolinha fica cheia. 
 
A amplitude do intervalo é a diferença entre as extremidades chamados limi-
tes, isto é: 
A = 8 – 2 = 6 
 
Logo a Amplitude do intervalo dado como exemplo é igual a 6. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1) Uma série estatística é denominada Evolutiva quando? 
a) O elemento variável é o tempo. 
b) O elemento variável é o local. 
c) O elemento variável é a espécie. 
d) É o resultado da combinação de séries estatísticas de tipos diferentes. 
 
 
2) Uma série estatística é denominada Específica quando? 
a) O elemento variável é o tempo. 
b) O elemento variável é o local. 
c) O elemento variável é a espécie. 
d) É o resultado da combinação de séries estatísticas de tipos diferentes. 
 
3) Uma série estatística é denominada Geográfica quando? 
a) O elemento variável é o tempo. 
b) O elemento variável é a espécie. 
c) O elemento variável é o local. 
d) É o resultado da combinação de séries estatísticas de tipos diferentes. 
 
4) Uma série estatística é denominada Conjugada quando? 
a) O elemento variável é o local. 
b) O elemento variável é o tempo. 
c) O elemento variável é a espécie. 
d) É o resultado da combinação de séries estatísticas de tipos diferentes. 
 
 
 
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5) Uma série estatística é denominada Categórica quando? 
a) O elemento variável é o local. 
b) O elemento variável é o tempo. 
c) O elemento variável é a espécie. 
d) É o resultado da combinação de séries estatísticas de tipos diferentes. 
 
6) Uma série estatística é denominada Temporal quando? 
a) O elemento variável é o tempo. 
b) O elemento variável é o local. 
c) O elemento variável é a espécie. 
d) É o resultado da combinação de séries estatísticas de tipos diferentes. 
 
7) Observe as tabelas a seguir: 
 
Tabela 1 Tabela 2 
 
 
 
 
 
 
Tabela 3 Tabela 4 
 
 
 
 
 
 
 
Podemos afirmar que as tabelas representam as séries: 
a) Temporal; Geográfica; Conjugada; Específica. 
b) Específica; Temporal; Geográfica; Conjugada; 
c) Geográfica; Específica; Conjugada; Temporal. 
d) Conjugada; Temporal; Geográfica; Específica. 
 
 
FILIAIS UNIDADES VENDIDAS * 
São Paulo 1 3 
Rio de Janeiro 1 7 
TOTAL 3 0 
MARCA UNIDADES VENDIDAS * 
FIAT 1 8 
GM 1 2 
TOTAL 3 0 
FILIAIS Janeiro/96 Fevereiro/96 
São Paulo 1 0 3 
Rio de Janeiro 1 2 5 
TOTAL 2 2 8 
PERÍODO UNIDADES VENDIDAS * 
JAN/96 2 0 
FEV/96 1 0 
TOTAL 3 0