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RESUMO TEORIA GERAL DO ESTADO A2 UVA

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· Liberalismo
É uma teoria política e social que enfatiza fundamentalmente os valores individuais da liberdade e da igualdade. Para os liberais, todo indivíduo têm direitos humanos inatos. O governo tem o dever de respeitar tais direitos e deve atuar principalmente para resolver disputas quando os interesses dos indivíduos se chocam. De acordo com a filosofia política liberal, a sociedade e o governo devem proteger e promover a liberdade individual, em vez de impor constrangimentos; a pluralidade e a diversidade devem ser encorajadas e a sociedade deve ser igual e justa na distribuição de oportunidades e recursos. O liberalismo é, portanto, uma teoria individualista, pois entende que o indivíduo tem prioridade sobre o coletivo.
Premissas gerais do Liberalismo
– Os liberais acreditam que o Estado foi criado para servir ao indivíduo, e não o contrário. Os liberais consideram o exercício da liberdade individual como algo intrinsecamente bom, como uma condição insubstituível para alcançar níveis ótimos de progresso. Dentre outras, a liberdade de possuir bens (o direito à propriedade privada) parece-lhes fundamental, já que sem ela o indivíduo se encontra permanentemente à mercê do Estado.
– Portanto, os liberais também acreditam na responsabilidade individual. Não pode haver liberdade sem responsabilidade. Os indivíduos são (ou deveriam ser) responsáveis por seus atos, tendo o dever de considerar as consequências de suas decisões e os direitos dos demais indivíduos.
– Justamente para regular os direitos e deveres do indivíduo em relação a terceiros, os liberais acreditam no Estado de direito. Isto é, creem em uma sociedade governada por leis neutras, que não favoreçam pessoas, partido ou grupo algum, e que evitem de modo enérgico os privilégios.
– Os liberais também acreditam que a sociedade deve controlar rigorosamente as atividades dos governos e o funcionamento das instituições do Estado.
Tocqueville: igualdade e liberdade = democracia liberal; possíveis causas de degeneração de sociedades democráticas; tirania da maioria.
Democracia Liberal: Regime político capaz de conduzir o indivíduo a seu pleno desenvolvimento à conquista da liberdade pessoal e da igualdade de condições.
A democracia corre o risco de se transformar em sua própria antítese, comprometendo seu próprio sistema de duas maneiras: pela atuação de seus agentes e pelo seu conteúdo individualista especificamente excludente. 
 (
Possíveis causas de degeneração
de
 sociedades democráticas
) 
Locke: propriedade privada (inclusive corpo e fruto do trabalho) como direito natural; estado como guardião de direitos naturais dos indivíduos.
- Propriedade privada é um direito inerente ao ser humano, antecede ao Estado e as normas.
- Estado guardião desses direitos naturais.
John Stuart Mill demonstrou a importância da liberdade do cidadão, não só para o próprio cidadão, mas, também, para o Estado que, propiciando aos seus súditos uma melhor condição de vida, seria um Estado justo. Seu pensamento, em pleno século XIX, foi considerado, pela sociedade conservadora da época, profundamente radical, posto que defendia a liberdade moral e econômica do individuo em relação ao Estado.
· Conservadorismo
O conservadorismo é um pensamento político que defende a manutenção das instituições sociais tradicionais – como a família, a comunidade local e a religião -, além dos usos, costumes, tradições e convenções. O conservadorismo enfatiza a continuidade e a estabilidade das instituições, opondo-se a qualquer tipo de movimentos revolucionários e de políticas progressistas. Mas é importante entender que o conservadorismo não é um conjunto de ideias políticas definidas, pois os valores conservadores variam enormemente de acordo com os lugares e com o tempo. Por exemplo, conservadores chineses, indianos, russos, africanos, latino-americanos e europeus podem defender conjuntos de ideias e valores bastante diferentes, mas que estão sempre de acordo as tradições de suas respectivas sociedades.
- Propriedade privada é um direito inerente ao ser humano, antecede ao Estado e as normas.
- Estado guardião desses direitos naturais.
Burke: Crítica à revolução francesa e iluminismo; defesa da organicidade da sociedade; mudança gradual com base na experiência e tradição; ceticismo metodológico.
	OPOSIÇÃO ÀS TESES JUSNATURALISTAS
(O direito é o que o Estado diz que é)
	
TRADIÇÃO
	CONCORDA COM CONTRATUALISMO
(+ HOBBES, - LOCKE)
	DEVEM HAVER MUDANÇAS SIM, MAS EM PRINCÍPIOS INERENTES À SOCIEDADE, NÃO POR “INVENÇÕES”
	CRÍTICA AO RACIONALISMO MILITANTE QUE DESCONSIDERA A COMPLEXIDADE DA SOCIEDADE
	
TRANSFORMAÇÃO GRADUAL
Crítica à revolução francesa: A Revolução Francesa, para Burke, era mais do que uma revolução política, era uma revolução de caráter total, de rompimento brusco e violento com os antigos costumes e com a tradição. As transformações políticas nos Estados Unidos e na Inglaterra objetivavam um retorno à ordem e ao equilíbrio político. Na França, o modelo tornou-se progressivamente radical; característica que impeliria, segundo Burke, esse país ao caos e à violência de proporções ainda maiores.
Exemplos de mudanças abruptas, que desconsideram a complexidade da sociedade:
Ascensão de Cromwell, usar a constituição americana no Brasil, implementar a república no Brasil imperial.
Hegel: Características do Estado hegeliano; crítica aos contratualistas; instâncias dialéticas da eticidade; Estado como garantia da liberdade (unidade substancial); comparação da dialética idealista com a dialética materialista.
O Estado para Hegel é um todo ético organizado, isto é, o verdadeiro, porque é a unidade da vontade universal e da subjetiva. É, como entende o referido autor, a substância ética por excelência, significando com isso que Estado e a constituição são os representantes da liberdade concreta, efetiva.
O Estado para Hegel é o que é em-si e para-si e, portanto, tem a efetividade de sua universalidade ou totalidade plena. Esta totalidade refere-se à união do espírito objetivo e o espírito subjetivo em que o indivíduo tem sua realidade e objetividade moral sendo parte do todo ético. Dessa forma, o indivíduo tem uma relação jurídica para com o Estado, isto é, tem um tribunal acima de si que realiza o direito enquanto liberdade. Mas as relações entre estados, diz Hegel, não são da mesma natureza que as dos indivíduos em sua vida privada e o Estado: sendo cada Estado uma totalidade em-si e para-si, sua vontade reside na particularidade para a qual se volta (substância ética, o povo). Daí que, não havendo nada acima do Estado, a relação entre os Estados se dá na forma do contrato e do respeito mútuo. Um Estado precisa ser reconhecido por outro para que tenha sua legitimidade absoluta.
Se a razão – como diz Hegel – “é a certeza consciente de ser toda a realidade” e a verdade reside apenas no todo, as partes se tornam racionais à medida que participam do todo de forma consciente. O Estado para Hegel é um todo ético organizado, isto é, o verdadeiro, porque é a unidade da vontade universal e da subjetiva. É, como entende o referido autor, a substância ética por excelência, significando com isso que Estado e a constituição são os representantes da liberdade concreta, efetiva.
TEORIA DO ESTADO / DIREITO 
- Crítica ao contratualismo liberal e jusnaturalista = Não existe direito natural, pois ele vem do exterior e natureza de fora de si (Crítica a Locke e Rousseau). 
- Nega a anterioridade do indivíduo = Antes de viver no Estado, você não tem significado.
- O indivíduo é constituído pelo Estado = Ele é o que é devido a ser fruto do Estado.
- A luta pelo reconhecimento de um povo forma o estado.
- Não existe homem no Estado de Natureza = É qualquer coisa, menos homem.
- O indivíduo é parte orgânica do Estado = Individuo fora do Estado, não existe, está morto. 
Características do estado Hegeliano
- Liberal na economia, mas com forte intervenção estatal nos serviços públicos = Estado retribui.
- Mediação com corporativismo = Mecanismo estatais para mediar interesses privados, meiotermo que visa o bem geral.
Desenvolvimento Dialético (estágios) da Eticidade (Sittlichkeit)
	Família (casamento) →
	Sociedade Civil →
	Estado (superior)
	↓
	↓
	↓
	União de opostos
Material → consentimento
	Necessidades: Econômicas
Corporações, Legislativo e Judiciário
	Direito Interno (Constituição) e internacional (Opinião Pública, Guerra/Diplomacia)
A Dialética Hegeliana não é apenas um método, é a estrutura da realidade.
↳ O real é racional e o racional é real.
De acordo com Hegel, a eticidade também pode ser retratada como "moralidade objetiva" ou "vida ética" e expressa a verdade de dois conceitos abstratos - o direito e a moralidade. Segundo o filósofo alemão, a concretização, limitação e mediação da liberdade constituem o âmbito da eticidade, e a fim de realizar a liberdade, está presente na família, na sociedade civil e no Estado.
Moralidade Kantaniana
Hegel compreende que o “dever pelo dever” é uma noção abstrata, importante, mas ainda insuficiente para determinar o agir, que exige por si um conteúdo particular e um fim determinado. Essa formalidade do Imperativo Categórico, que constitui a dignidade da moralidade para Kant, é indicada por Hegel como insuficiente.
Características do modelo prussiano a partir de Hegel
Economia Liberal (com intervenção estatal)
Corporativismo
Tecnoburocracia
Crítica ao Contratualismo
A crítica de Hegel ao contratualismo pode ser vista primariamente a subordinação lógica da vontade geral às vontades particulares dos contratantes. Hegel visualiza nessa relação o perigo da sua redução ao elemento meramente comum/comunitário retomando o conceito especulativo de vontade livre.
Assim, ele critica um mesmo universal, pois a vontade geral, tem de ser comum a todos os indivíduos, e, não só no seu objeto contratual.
Crítica ao Liberalismo:
Hegel se opõe a concepção política liberal, onde o que se quer é o estabelecimento da condição e existência de um Estado fragilizado, mínimo e neutro. Mesmo que Hegel conceda tamanha importância à política de Estado, podemos dizer dialeticamente que a intervenção do Estado e seu investimento político no âmbito social não se constituem como algo forte e linear.
Marx e Hegel
Se para Hegel a história do mundo se desenvolve numa tríade de tese, antítese e síntese (de modo que, por exemplo, a guerra é o momento da “antítese” que move a história, a qual, sem “momentos negativos”, não haveria mudança), a tríade da Lógica é o Ser, a Essência e o Conceito, a qual se desdobra em três outras tríades. A tríade do Ser é da qualidade, quantidade e medida; a da Essência é da essência, aparência e realidade; e a do Conceito é da subjetividade, objetividade e ideia. Já Marx, embora se utilizando também do movimento triádico, julga que não é a consciência dos homens que determina o seu ser, mas ao contrário, o seu ser social é que determina a sua consciência.
· Socialismo 
Socialismo X Comunismo
O socialismo é um sistema econômico e ideológico que procura alcançar a igualdade entre os membros da sociedade.
O comunismo, por outro lado, seria o resultado da implantação das ideias socialistas, onde o objetivo principal é a busca da igualdade entre os membros da sociedade. Assim, o governo, que estaria formado pela classe trabalhadora, seria o proprietário principal e teria o poder decisório em todos os assuntos.
Socialismo Científico
Principais conceitos (estrutura/superestrutura, ideologia, ontologia do ser social, mais valia, alienação, reificação, fetichismo), crítica ao Hegel, a ausência de uma teoria do Estado do Marx.
O socialismo científico é uma doutrina política, social e econômica formulada por Marx e Engels no final da década de 1840. Essa doutrina socialista visava analisar a sociedade (do ponto de vista histórico, político e econômico) para transformá-la. Seu objetivo principal era a substituição do capitalismo pelo comunismo, através de um processo revolucionário proletário.
 (
A ideologia é o que nos impede de enxergar a origem dos problemas.
)Estrutura/superestrutura e ideologia
	SOCIEDADE
	INFRAESTRUTURA
	SUPERESTRUTURA
	Conjunto de regras
Socioeconômicas
Dominação de Classe
	Norma Jurídica
Estado, Direito
Religião, etc
Mais valia, alienação, reificação, fetichismo
- Dominadores x Dominados = Motor da história.
- Materialismo histórico: As condições materiais (econômicas) determinam os acontecimentos históricos e o funcionamento da sociedade.
- Mais valia: Conceito que explica a exploração do trabalhador pelo empresário. É a diferença entre a riqueza gerada pelos operários e o valor pago, em forma de salário, pelos empresários a estes trabalhadores. É assim que o capitalista acumula capital. De acordo com Marx e Engels a mais-valia seria eliminada no comunismo.
- Alienação = Tornar alheio. 
O produtor sofre alienação de: 1) Produto 2) Atividade produtiva 3) Gênero humano
↳ Isso causa = Reificação / “Coisificação”
- Fetichismo da mercadoria: Atribuir propriedades a algo que não é detentor daquilo necessariamente.
- O valor da mercadoria é independente do produtor.
- Mercadoria determina a vontade do produtor.
- Relações interpessoais mediatizadas por “coisas”.
Ontologia do Ser Social
- O que faz o ser humano, humano.
- O “trabalho” (modificação da natureza ao nosso favor) é a categoria fundante do “mundo dos homens”.
A ausência de uma teoria do Estado do Marx
- NÃO HÁ “Teoria do Estado”, nem “Teoria do Direito” explícitas em citas em Marx, apenas pode-se entender por intérpretes.
- Se o Direito é fruto da burguesia, então como fazer na União Soviética?
- PACHUKANIS → Deve-se pensar em outra forma de Direito
- STUTCHKA → Manter o modelo de Direito e adaptá-lo.
Os principais conceitos desenvolvidos pelo socialismo científico são:
· Materialismo Histórico: o conceito de acumulação material é utilizado para explicar a história das sociedades.
· Materialismo Dialético: o conceito material está intimamente relacionado com a dialética, que por sua vez se relaciona com o social e o psicológico.
· Teoria da Mais Valia: o conceito de mais valia está relacionado com a força de trabalho, o tempo de realização e o lucro obtido.
· Luta de Classes: esse conceito envolve a luta entre a classe burguesia (exploradora) e o proletariado (explorados).
· Revolução Proletária: nesse caso, o proletariado (classe dominada) luta pela sua ascensão ao ocupar a posição da classe dominante (burguesia).
· Contratualismo
O contratualismo é uma escola de pensamento que parte da noção de que o Estado Moderno surgiu a partir da construção de um contrato social. Foi uma escola de pensamento que buscou apreender a origem das organizações sociais que regulam nossas vidas em sociedade. As teorias contratualistas concebiam que as sociedades humanas só vieram a existir em virtude da formação de um “contrato”, em que todos os seres humanos comprometeram-se a se submeter à regência de uma entidade única que seria capaz de proteger os direitos básicos de todos e seria a detentora exclusiva do direito de utilização da força coerciva.
Contratualistas: Para viver em sociedade é preciso estabelecer acordos.
-Hobbes: acreditava que o homem era naturalmente mal "homem lobo do homem”
- Locke (pai do liberalismo): acreditava que o homem era racional e social.
-Rosseau: acreditava que a liberdade natural do homem era pra ser preservada. O homem nascia bom e se corrompia (bom selvagem).
JOHN LOCKE (1632 – 1704)
· Filosofo político inglês.
· Dois tratados sobre o governo.
· Cartas sobre a tolerância.
· Critica a teoria do Direito Divino.
 ↳ vida política ≠ divino
· Tábula rasa → conhecimento e resultante das nossas próprias experiências.
· Ser humano não é necessariamente ou essencialmente mal.
· Vivemos em um Estado Selvagem.
· Estado: instância superior ao cidadão comum para resolução de conflitos.
↳ decisões políticas, nunca individualmente.
· Contrato Assinado pelo povo, que os dá direito de substituir o governante se este não cumprir suas funções.
Defendia: tolerância religiosa, liberdade política e propriedade privada (liberalismo).
Influenciou: RevoluçãoFrancesa, Independência das 13 colônias. 
THOMAS HOBBES (1588-1679)
· Pensador inglês
· O Leviatã → homem é naturalmente violento e o Estado é o instrumento necessário para que tal violência seja controlada e possibilite a vida em sociedade.
· Monarca não tem poder por direito natural, mas sim porque foram transferidos pra ele.
· O homem é o lobo do homem.
· Monarca pode agir de forma violenta para proteger os homens e a si mesmo.
· Utilizado para justificar o Absolutismo na Europa.
J.J. ROUSSEAU (1712-1778)
· Pensador franco-suíço
· “Do Contrato Social” → razão por existir lideres e liderados.
· Boas instituições → vão retirá-lo do estado de natureza e transformá-lo em um ser social
↳ sistema de representação que obedece a sociedade. 
· O homem abdica da sua liberdade em nome de outros para sobreviver em sociedade.
· Todo poder emana do povo e para ele deve ser exercido.
· Inspirou a Revolução Francesa

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