Buscar

Anteprojeto TCC SISTEMA CEARÁ

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA
CURSO SUPERIOR TECNÓLOGICO EM SEGURANÇA PÚBLICA – CSTSP
VICTOR MATHEUS ALCÂNTARA SANTIAGO RODRIGUES
NOVA GESTÃO DO SISTEMA PENITENCIÁRIO CEARENSE: EFETIVAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÕES PENAIS
Projeto de Pesquisa a ser apresentado à Banca do Exame do Curso Superior de Tecnólogo em Segurança Pública da Universidade Estácio de Sá – CSTSP/UNESA, como requisito parcial para aprovação na disciplina de Prática de Pesquisa em Segurança Pública.
ORIENTADOR 
PROF. GEORGE WILTON TOLEDO
Teresina – PI
Abril de 2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	3
2. OBJETIVOS	4
3. JUSTIFICATIVA	4
4. REVISÃO TEÓRICA	4
5. METODOLOGIA	5
6. CRONOGRAMA.......................................................................................................................................5
7. REFERÊNCIAS	6
1. INTRODUÇÃO 
 O corrente pré-projeto almeja abordar a problemática do descumprimento dos dispositivos referentes à execução penal no âmbito do sistema penitenciário do Ceará, mais especificamente abordando o descumprimento de alguns dispositivos pontuais, as principais causas do descumprimento ou cumprimento flexibilizado às peculiares regionais, as consequências do descumprimento, os objetivos em evidenciar tal problemática e os desdobramentos que surgem em decorrência do levantamento de todas essas nuances.
 Levanta-se como dispositivo que dá amparo ao cumprimento da execução penal: a Lei de Execuções Penais – LEP, que em seu artigo primeiro preceitua seu objetivo, a saber: ‘Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado´. Tendo tal artigo o condão de direcionar a atuação do legislador na elaboração das disposições da LEP o presente trabalho irá examinar as razões de uma abordagem divergente e muitas vezes flexibilizada do que se encontra legalizado.
 A abordagem desta pesquisa motiva-se devido à atuação da nova gestão do sistema penitenciário do Ceará, em que no início do ano de 2019 um novo secretário assumiu a até então denominada Secretaria de Justiça e Cidadania – SEJUS e juntamente com a atuação do governo transformou a pasta em Secretaria de Administração Penitenciária – SAP, a qual tem a prerrogativa de gerir a administração penitenciária.
 Os esforços no presente trabalho serão pautados em investigar a motivação de uma atuação discrepante aos ditames legais, não descartando o grau de discricionariedade em que a administração tem de atuar de maneira eficiente para a obtenção do bem público e bem estar da coletividade, ressaltando os principais impactos com relação ao desvirtuamento legal das disposições da LEP no âmbito do sistema penitenciário Cearense.
 
 
 
 
2. OBJETIVOS
 O trabalho aqui apresentado almeja abordar os problemas referentes ao descumprimento de alguns dos dispositivos da Lei de Execuções Penais – LEP, passando de maneira breve pelas razões que motivam a administração pública de ter um posicionamento com relação a LEP em muitos casos divergente do que se encontra positivado, bem como algumas das consequências dessa atuação para a segurança pública e para os policiais penais encarregados do papel de executar a pena.
3. JUSTIFICATIVA
 A presente proposta justifica-se devido a atuação cada vez mais presente dos policiais penais no âmbito da segurança, sendo papel de extrema valia nos objetivos concernentes a segurança pública, faz-se mister levantar que condutas direcionadas a execução penal desvirtuam do que se encontra positivado. Condutas estas tomadas pelo próprio poder público, que em tudo está adstrito a reserva legal. Poucas são as considerações no ramo acadêmico com relação aos motivos que determinam uma atuação divergente dos ditames legais.
4. REVISÃO TEÓRICA
 A fim de que seja dado o amparo ao conhecimento científico, esse trabalho apoiou-se no arcabouço teórico de Bourdieu, que ao analisar o campo jurídico propõe um olhar reflexivo que crie condições de interpretar o funcionamento do direito na sociedade (BOURDIEU, 1989, p. 209-254), em que o referido posicionamento se coaduna com o que é observado na aplicação das disposições da LEP, fundamentando a noção de que o ato de interpretação jurídica é sempre envolvido em um conjunto de relações sociais, e mesmo que esteja sob o amparo legal, tem um sentido simbólico mais amplo do que o definido pelas regras positivadas no ordenamento jurídico.
 Também foram concebidas por este trabalho as ideias preconizadas por defensores do direito positivo, fazendo um contraponto às ideias de se efetivar as disposições legais 
através de uma interpretação flexível. Como respaldo para o ideal positivista o trabalho aqui apresentado respaldou-se em Hans Kelsen e Dimoulis, em que para este: 
"[...] o direito é um sistema normativo hermeneuticamente fechado. Isso ocorre não porque consideramos que determinado direito positivo seja 'bom', nem porque o sistema jurídico é imprescindível ao convívio social. Seguimos simplesmente a opção descritiva do juspositivismo, evitando a confusão entre as opções políticas pessoais do aplicador e seu trabalho como intérprete. Dessa forma, o intérprete se autolimita, reconhecendo que a interpretação não pode fingir que encontra uma clara vontade do legislador onde não há, nem confundir o juridicamente imposto com o razoável e o adequado". (DIMOULIS, 2006, p. 117).
5. METODOLOGIA
 No intuito de desenvolver o presente trabalho foi utilizada a metodologia quanto à abordagem: qualitativa e quantitativa. No que diz respeito aos objetivos, a metodolo- gia abordada foi a pesquisa exploratória, descritiva e explicativa, em que vale mencionar seus conceitos, a saber:
 Exploratória: Pesquisa que visa maior familiaridade com o tema objeto da pesquisa, que pode ser construído com base em hipóteses ou intuições.
 Descritiva: Buscam uma análise minuciosa e descritiva do objeto de estudo.
 Explicativa: Objetivam identificar e explicar as causas de determinado problema do objeto de estudo.
 
6. REFERÊNCIAS
-Lei nº. 7210, de julho de 1984. Lei de Execuções Penais – LEP
 planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm. Acesso em: 22 de abril de 2020.
-BOURDIEU, P. 1989. A força do direito: elementos para uma sociologia do campo jurídico. In: BOURDIEU, P. O poder simbólico. Lisboa: Difel.
-KELSEN, H. 1998. Teoria pura do direito. São Paulo: M. Fontes.
-DIMOULIS, D. 2003. Manual de introdução ao estudo do direito. São Paulo: Revista dos Tribunais.

Continue navegando