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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE VITÓRIA WILES OLIVEIRA DA PENA PETIÇÃO INICIAL VITÓRIA 2020 WILES OLIVEIRA DA PENA PETIÇÃO INICIAL Primeiro Trabalho de Direito Processual Civil I realizado a pedido do Professor Ricardo Fortes do quarto período de Direito do Centro de Ensino Superior de Vitória. VITÓRIA 2020 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 4ª VARA CÍVEL DO FORO DA COMARCA DE TIMBAÚBA/PE AYRTON SENNA, brasileiro, casado, piloto de teste, portador da Cédula de Identidade RG n.º 2.558.958-PE, devidamente inscrito no CPF sob n.º 192.168.255-91, residente e domiciliado na Rua Águas Claras, nº 357, Centro, Carpina / PE, CEP 52050-500, e-mail ayrtonsenna@gmail.com vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por seu advogado que esta subscreve, com fulcro no artigos 1º, inciso III, e 5º, incisos V e X, da Constituição Federal, nos artigos 12, 17, 21, 186, 187 e 927, do Código Civil e artigo 181 do Código de Processo Civil; e na forma prevista nos artigos 319 e seguintes do Código de Processo Civil, ajuizar a presente em face de JUAN MANUEL FANGIO, brasileiro, solteiro, Professor, inscrito no CPF sob nº 222.000.111-00 portador da carteira de identidade RG sob nº 1.888.444-0, residente e domiciliado na Rua Aracaju, nº 760, Casa 1, Bairro Pinheirão, na cidade de Recife / PE e em face de NIKI LAUDA, brasileiro, casado, Promotor de Justiça, inscrito no CPF sob nº 306.568.568-95 portador da carteira de identidade RG sob nº 5.658.952-PE, residente e domiciliado na Rua Aracaju, nº 760, Casa 2, Bairro Pinheirão, na cidade de Recife / PE, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos. mailto:ayrtonsenna@gmail.com I. DA GRATUIDADE O Autor não possui condições financeiras para arcar com as despesas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do próprio sustento e de seus familiares, em razão de ser pessoa pobre, na acepção jurídica do termo. Assim, requer a concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita, nos termos do artigo 5º, inciso LXXIV da Constituição Federal c/o Art. 4º da Lei nº. 1060/50. Na data de 15/03/2020, às 17h:20min, aproximadamente, o Autor, trafegava com seu veículo marca Ford, modelo F250, cor preta, placa COV-1D19, pela Rodovia Estadual PE-483 no sentido do entroncamento da PE-182, ao entroncamento PE-180, na cidade de Timbaúba-PE, quando, ao atravessar a referida rua, foi violentamente abalroado com uma batida forte na traseira do seu veículo, pelo veículo marca VW, modelo Gol GL, cor vermelha, placa GAP-1G54, de propriedade de NIKI LAUDA, sendo conduzido em alta velocidade e manifesta imprudência pelo seu irmão JUAN MANUEL mesmo que sem seu consentimento, não obedecendo a sinalização, que indicava limite de velocidade em no max 40km/h, ocasionando, desta forma, danos de grave ao veículo do Autor conforme relatório de avarias feito por autoridade policial em anexo. Ocorre que, como o carro é fundamental para o trabalho de AYRTON, o mesmo buscou três orçamentos para o conserto de seu veículo, sendo o mais barato de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), este realizou o conserto na oficina que apresentou o menor preço e já pagou por tal serviço, em razão do sinistro, o Autor teve de substituir inúmeras peças do seu veículo, além de refazer a pintura, pois este ficou danificado no acidente, sendo que teve despesas em face do ocorrido, de acordo demonstrativo de gastos em anexo. Nesse sentido, o Autor procurou o Réu com o propósito de serem seus gastos restituídos, porém, diante da negativa, a única alternativa que restou foi a propositura da presente ação em face dos réus, que é o condutor e o proprietário do veículo. A culpa pelo evento danoso é atribuída apenas e tão somente ao Réu pela inobservância de um dever que devia conhecer e observar. Está assegurado na Constituição Federal de 1988 o direito relativo à reparação de danos materiais: “Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: X -São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização por dano material ou moral decorrente de sua violação. No Regulamento do Código Nacional de Trânsito no art. 175, I, VII, XXIII e art. 181: "Art. 175 - É dever de todo condutor de veículo: I - dirigir com atenção e os cuidados indispensáveis á segurança no trânsito; ... VII- obedecer a sinalização; ... XIII - transitar em velocidade compatível com a segurança" "Art. 181 - É proibido a todo condutor de veículo: ... XVI - transitar em velocidade superior à permitida para o local." Não resta dúvida que o requerido, por imprudência, infringiu as mais elementares normas de trânsito, tendo sido a sua ação culposa a causa exclusiva do evento danoso. Em consonância expressa os artigos 186 e 927 “caput” do atual Código Civil Brasileiro: Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Assim, é notório que o Réu causou danos ao Autor, devendo, conforme a lei repará-lo e indenizá-lo e ainda ser responsabilizado civilmente sobre tal conduta culposa conforme dispõe o artigo 159 do Código Civil sem prejuízo de outros preceitos legais aplicáveis. Diante de todo o exposto, o Autor requer: Ante ao exposto, requer-se a Vossa Excelência: a) A condenação do Réu na restituição dos prejuízos sofridos pelo Autor na exata quantia de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) corrigidos monetariamente e acrescidos dos juros legais desde a data do acidente até a data do efetivo pagamento. b) A concessão do benefício de assistência Judiciária Gratuita nos termos do art. Artigo 5º, inciso LXXIV da Constituição Federal c/o Art. 4º da Lei nº. 1060/50. c) Citação do Réu no endereço mencionado acima para contestar, no prazo legal, sob pena de confissão e revelia. d) A produção de todas as provas em direito admitidas, notadamente o depoimento do Réu, sob pena de revelia e confissão, testemunhais, documentais e periciais, assim como a posterior juntada de documentos que se fizerem necessários ao deslinde da presente causa; e) A condenação do Réu ao pagamento das custas, despesas processuais, nos termos da Lei. f) Finalmente, requer-se sejam todas as publicações e intimações atinentes à presente demanda realizadas exclusivamente em nome do advogado WILES OLIVEIRA DA PENA, inscrito na OAB/PE sob o número 3.770, sob pena de nulidade, sendo ainda encaminhadas no e-mail wilespena@gmail.com. Dá-se à causa o valor de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) com ajuntada do comprovante de recolhimento das respectivas custas. Termos em que, pede deferimento. Timbaúba-PE, 12 de abril de 2020. Wiles Oliveira da Pena OAB/PE 3.770 mailto:publicacoes@teixeiramartins.com.br mailto:publicacoes@teixeiramartins.com.br
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