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Peças no e-mail
Enunciado 1
Aline é proprietária de uma pequena casa situada na cidade de São Paulo, residindo no imóvel há cerca de 5 anos, em terreno constituído pela acessão e por um pequeno pomar. Pouco antes de iniciar obras no imóvel, Aline precisou fazer uma viagem de emergência para o interior de Minas Gerais, a fim de auxiliar sua mãe que se encontrava gravemente doente, com previsão de retornar dois meses depois a São Paulo. Aline comentou a viagem com vários vizinhos, dentre os quais, João Paulo, Nice, Marcos e Alexandre, pedindo que “olhassem” o imóvel no período. Ao retornar da viagem, Aline encontrou o imóvel ocupado por João Paulo e Nice, que nele ingressaram para fixar moradia, acreditando que Aline não retornaria a São Paulo. No período, João Paulo e Nice danificaram o telhado da casa ao instalar uma antena “pirata” de televisão a cabo, o que, devido às fortes chuvas que caiu sobre a cidade, provocou graves infiltrações no imóvel, gerando um dano estimado em R$ 6.000,00 (seis mil reais). Além disso, os ocupantes vêm colhendo e vendendo boa parte da produção de laranjas do pomar, causando um prejuízo estimado em R$ 19.000,00 (dezenove mil reais) até a data em que Aline, 15 dias após tomar ciência do ocorrido, procura você, como advogado. Na qualidade de advogado(a) de Aline, elabore a peça processual cabível voltada a permitir a retomada do imóvel e a composição dos danos sofridos no bem. (Valor: 5,00) Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não confere pontuação.
Acessão, aquele bem que se incorpora no imóvel, código civil art. 1248 
proprietária, competência absoluta, comarca de SP 
esbulho possessório por 2 meses, posse nova da proprietária 
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.
§ 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.
NCPC, Art. 558, rito
NCPC, Art. 555. É lícito ao autor cumular ao pedido possessório o de:
I - condenação em perdas e danos;
II - indenização dos frutos.
Parágrafo único. Pode o autor requerer, ainda, imposição de medida necessária e adequada para:
I - evitar nova turbação ou esbulho;
II - cumprir-se a tutela provisória ou final.
CC, Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.
CC, Art. 1.200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária.
CC, Art. 1.216. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio.
Perdas e danos - > dano material de 25.000
Peça
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR JUIZ(A) DE DIREITO DA _ ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO-SP.
					ALINE, brasileira, solteira, profissão_, inscrita no CPF sob o nº_, RG nº_, e-mail_, residente e domiciliada em_, CEP_, São Paulo-SP, por seu advogado infra-assinado (procuração anexa), OAB n°_, com escritório estabelecido na rua_, cidade_, CEP _, onde recebe intimações, e-mail _, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, propor com fulcro no art. 555, 560 e seguintes do Código de Processo Civil a presente:
			AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE C/C PERDAS E DANOS
					Em face de JOÃO PAULO, brasileiro, estado civil_, profissão_, portador do RG n°_, inscrito no CPF nº_, residente e domiciliado na rua_, em São Paulo-SP, CEP_, e de Nice_, brasileira, estado civil_, profissão_, portadora do RG n°_, no CPF nº_, residente e domiciliada em São Paulo-SP, CEP_, fazendo-o de acordo com as razões de fato e de direito a seguir alinhadas:
					I - DOS FATOS 
					A Requerente é proprietária e possuidora do imóvel 
situado em_, na cidade de São Paulo, onde reside há cerca de 5 (cinco) anos, terreno constituído pela acessão e por um pequeno pomar, conforme registro de imóvel e contas de luz anexos (docs. 01/02). 
					Registre-se que pouco antes de iniciar as obras no imóvel, a Requerente precisou fazer uma viagem de emergência para o interior de Minas Gerais, uma vez que sua mãe se encontrava gravemente doente, com previsão de 2 (dois) meses para retornar a São Paulo. 
					Em face a tal situação, a Requerente comentou sobre sua viagem com vários vizinhos, inclusive a Paulo e Nice, ora Requeridos, para que esses vigiassem o imóvel em sua ausência. No entanto, ao retornar da viagem, após 2 (dois) meses, a Requerente encontrou o imóvel ocupado por aqueles.
					Durante o período de ocupação pelos Requeridos, 
danificou-se o telhado da casa ao instalar uma antena pirata de televisão a cabo, o que, devido às fortes chuvas que caía sobre a cidade, provocou graves infiltrações no imóvel, gerando um dano estimado em R$ 6.000,00 (seis mil reais). Além disso, os ocupantes vêm colhendo e vendendo boa parte da produção de laranjas do pomar, causando um prejuízo estimado em R$ 19.000,00 (dezenove mil reais), até a data_, quando a Requerente tomou conhecimento do ocorrido.
						
					Por fim, em face da situação supramencionada, a Requerente vem buscar proteger seus direitos ajuizando a presente ação.
					II - DO DIREITO
					Ante os fatos narrados e documentos juntados, é indubitável que a Requerente é proprietária e possuidora direta do imóvel, bem como restou claro a existência do esbulho sofrido por ela, sendo preenchidos todos os requisitos previstos no art. 561 do NCPC.
					
					Tendo em vista a situação fática narrada, é direito da Requerente ser reintegrada em sua posse, conforme preceitua o art. 1210 do CC e art. 560 do CPC. 
					
					Além do mais, é notória a posse de má-fé dos Requeridos, conforme preleciona o art.1.201 do CC/02, levando em consideração a forma clandestina como ocorreu.
					Vale ressaltar ainda no Art. 560, do Código de Processo Civil que o possuidor tem o direito a ser reintegrado em caso de esbulho e, também conforme defere no artigo 555, inciso I do diploma processual civil a possibilidade de cumulação do pedido possessório com indenização por perdas e danos. 
					Dessa forma, pleiteia-se tal indenização, tendo em vista os prejuízos sofridos pela Requerente, totalizados no valor de R$25.000,00 (vinte e cinco mil reais).
						
					III - DA MEDIDA LIMINAR
					A Requerente faz jus à presente medida liminar de reintegração de posse, nos termos do art. 562 c/c art. 563, ambos do CPC, uma vez que a presente peça inicial encontra-se devidamente instruída, sendo atendidos os pressupostos delimitados nos incisos do art. 561 do CPC.
					DOS PEDIDOS
					Ex positis, requer a Vossa Excelência: 
						
					Que seja liminarmente deferida a expedição de mandado de reintegração de posse determinando que os réus sejam retirados da posse do bem ou outro mandado possessório, caso se entenda por outro tipo de agressão da posse, o que se permite fazê-lo, em razão da fungibilidade das ações possessórias, 
						
					Caso Vossa Excelência entenda necessária a audiência de justificação, que o réu seja citado a comparecer na audiência a que for designada para apresentar justificação, nos termos do art. 562, CPC e se requer digne-se Vossa Excelência considerar suficiente a justificação, que seja realizada a expedição de mandado de reintegração de posse, com base art. 563 do CPC;
					Ordene a citação dos Requeridos para, querendo, contestar o presente feito sob pena de serem reputados como verdadeiros os fatos ora alegados, nos termos do Art. 344 do Código de Processo Civil, ou acompanhá-lo até prolação da sentença;
					Que os réus sejam condenados, nos termos do Art. 555 do Código de Processo Civil, ao pagamento ao autor das perdas e danos consubstanciadas no valor de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais);
					Sejam os réus condenados aos pagamentos das custas judiciais e honorários advocatícios em percentuaisarbitrados nos termos do Art. 85, §2°, do Código de Processo Civil
					Sejam admitidos todos os meios de provas em direito para comprovação dos fatos que se apresentarem controvertidos após a apresentação da contestação dos réus. 
					Ao final, seja julgado TOTALMENTE PROCEDENTE a presente ação, tornando definitiva a reintegração de posse, com a condenação dos Requeridos.
					Dá-se o valor da causa, o valor de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais)
					Termos em que,
					Pede deferimento
					Local, data
					Nome do advogado, OAB n°_
Enunciado 2
Paulo e Kátia se conheceram em 2010, quando trabalhavam para a sociedade empresária Voz, e se tornaram amigos desde então. Na época, Paulo era casado com Beatriz e tinha um filho, Glauco, de um ano; Kátia estava noiva de Fábio. Passado certo tempo, Kátia terminou o noivado com Fábio e se aproximou ainda mais de Paulo, que acabou se separando de sua esposa, Beatriz. Em 2015, Paulo e Kátia casaram-se no regime da comunhão universal de bens e, em 2017, Paulo se desfez dos imóveis que possuía para adquirir um novo imóvel para residirem. Com a crise que se instalou no país, em 2018, Paulo ficou desempregado e começou a ter dificuldades para pagar a pensão alimentícia de seu filho, Glauco, menor impúbere, tendo, por fim, deixado de quitá-la. Em razão de tais fatos, Beatriz, ex-esposa de Paulo, ajuíza uma demanda de execução de alimentos para garantir os direitos de seu filho. Durante o trâmite da execução de alimentos, que tramita perante a 15ª Vara Cível da Cidade do Rio de Janeiro, o imóvel adquirido por Kátia e Paulo é penhorado. Kátia fica muito apreensiva com a situação, pois se trata do único imóvel do casal. Na qualidade de advogado(a) de Kátia, elabore a defesa cabível voltada a impugnar a execução que foi ajuizada. (Valor: 5,00) Obs.: o(a) examinando(a) deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação.
Elementos para a peça
Tendo em vista estar instaurado o processo executivo e que se busca impugnar a penhora do imóvel, a medida cabível são os Embargos de Terceiro, regulamentados no Art. 674 e seguintes do CPC/15. 
A petição deve ser endereçada ao mesmo juízo competente para a execução (15ª Vara Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro), conforme o Art. 61 do CPC/15, identificando Kátia como embargante e Beatriz como embargada. 
Deve ser declarada a tempestividade dos embargos, informando que os mesmos foram interpostos antes da adjudicação, da alienação por iniciativa particular ou da arrematação. 
Os embargos devem pleitear a desconstituição da penhora, tendo em vista que Kátia e Paulo estão casados no regime de comunhão universal de bens, ditado pelo Art. 1.667 do CC e seguintes. Daí decorre o fato de que todos os bens presentes e futuros são comunicados entre os cônjuges, tal qual o imóvel que Paulo adquiriu para residirem. Ainda, trata-se de bem indivisível, não podendo ter parte constrita sem que haja prejuízo ao terceiro. 
Ainda, deve ser frisado que a nova redação do Art. 3º, inciso III, da Lei nº 8.009/90 afirma que, apesar de a dívida decorrente de pensão alimentícia ser exceção aos casos de impenhorabilidade, devem ser resguardados os direitos, sobre o bem, do seu coproprietário que, com o devedor, integre união estável ou conjugal. 
Importante ressaltar que, mesmo que Katia seja citada no processo executivo poderá interpor embargos de terceiro em virtude da Súmula 134 do STJ.
Que ela seja intimada a responder aos embargos de terceiro sob o prazo legal sob pena de se presumir verdadeiros os fatos alegados.
Bem de família, lei 8009/90, art. 3, III, apesar da dívida decorrente de pensão alimentícia ser exceção em caso de impenhorabilidade, devem ser resguardados os direitos, sobre o bem, de seu coproprietário que, como devedor, integre união estável ou conjugal.
Peça 
Excelentíssimo Sr Dr. Juiz de Direito da 15° Vara Cível da comarca da capital do estado do Rio de Janeiro
Distribuído por dependência ao Processo n°_
					Kátia, nacionalidade _, casada, profissão _, portadora do RG n°_, inscrita no CPF sob o n°_, endereço eletrônico _, residente e domiciliada na rua_, bairro_a cidade de _, Estado de_, CEP_, por intermédio de seu advogado infra-assinado, OAB n°_, com escritório localizado na rua _, cidade de _, Estado de _, CEP _, endereço eletrônico _, com fulcro nos Art. 674 e seguintes do Código de Processo Civil, vem mui respeitosamente perante Vossa Excelência, tempestivamente opor os presentes 
					EMBARGOS DE TERCEIRO
					em face de Beatriz, nacionalidade _, estado civil_, profissão _, portadora do RG nº_, inscrita no CPF/MF sob o nº _, residente e domiciliada na rua _, na cidade de_, Estado de _, CEP _endereço eletrônico _, por fundamentos de fato e de direito a seguir expostos:
					I - Dos fatos
					Paulo e Kátia se conheceram em 2010 na empresa onde trabalhavam. Paulo nessa época era casado com Beatriz, onde da união tiveram um filho, Glauco. Paulo se separou de Beatriz e casou-se com Kátia em 2015 sob o regime da comunhão universal de bens. 
					Em 2017, Paulo se desfez de alguns imóveis que possuía e comprou um novo imóvel para residir com Kátia, no entanto, devido a crise ocorrida em 2018, Paulo perdeu o emprego e começou a ter dificuldades para pagar os alimentos de Glauco, menor impúbere, até que por fim, deixou de quitá-la.
						
					Em decorrência dos fatos, Beatriz ajuizou ação na 15° Vara do Rio de Janeiro para pagamento dos alimentos que Paulo deixou de pagar, onde foi estabelecida a penhora do único bem imóvel que possui com Kátia. 
					II - Do direito
					Paulo e Kátia são casados no regime de comunhão universal de bens e, conforme preleciona o Art. 1.667 do código civil, tal regime importa a comunicação de todos os bens presentes e futuros dos cônjuges e suas dívidas passivas. Tal penhora não deverá prosperar, uma vez que Katia é meeira e só poderá tocar a parte que pertence ao Paulo, mas, em se se tratando de bem indivisível, não será possível ter a parte constrita sem causar prejuízo a terceiro.
					Frise-se, que a nova redação do Art. 3º, inciso III, da 
Lei nº 8.009/90 afirma que, apesar de a dívida decorrente de pensão alimentícia ser exceção aos casos de impenhorabilidade, devem ser resguardados os direitos sobre o bem, do seu coproprietário que, com o devedor, integre união estável ou conjugal.
					Ainda dispõe a súmula 134 do STJ que, mesmo que Kátia seja citada no processo executivo poderá interpor embargos de terceiro. 
					Do pedido 
					Diante de todo o exposto, requer-se a Vossa Excelência:
					A) seja concedida a distribuição do feito por dependência ao processo de n°_, na forma do art. 676 do Código de Processo Civil;
					B) Sejam acolhidos os presentes embargos desconstituindo-se a penhora recaída sobre a meação do imóvel em razão da prova de propriedade e de posse, bem como qualidade de terceiro, por Kátia, conforme art. 678, do CPC; 
					C) seja o embargado citado para apresentar resposta, se assim desejar, no prazo legal em uma das modalidades permitidas na lei processual;
					D) Seja o réu condenado em custas judiciais e 
honorários advocatícios em percentuais arbitrados nos termos do art. 85, §2° do Código de Processo Civil;
					E) Sejam deferidos todos os meios de prova admitidos em direito para comprovação dos fatos que se apresentarem controvertidos, em especial provas documentais e testemunhais, após apresentação da contestação do réu;
					F) Todas as intimações sejam realizadas em nome, endereço eletrônico e profissional do advogado do autor.
					Dá-se a causa o valor de R$_ (...)
Rol de testemunhas
1 - TESTEMUNHA, qualificação...
2 - TESTEMUNHA, qualificação... 
					Termos em que, 
					Pede deferimento
					Local e data
					Nome do advogado
					OAB n°_
Enunciado 3
A editora Cruzeiro lançou uma biografia da cantora Jaqueline, que fez grande sucesso nas décadas de 1980 e 1990, e, por conta do consumo exagerado de drogas, dentre outros excessos, acabou por se afastar da vida artística,vivendo reclusa em uma chácara no interior de Minas Gerais, há quase vinte anos. Poucos dias após o início da venda dos livros, e alguns dias antes de um evento nacional organizado para sua divulgação, por meio de oficial de justiça, a editora foi citada para responder a uma ação de indenização por danos morais cumulada com obrigação de fazer, ajuizada por Jaqueline. No mesmo mandado, a editora foi intimada a cumprir decisão do Juízo da 1ª Vara Cível da Comarca da Capital do Estado de São Paulo, que deferiu a antecipação de tutela para condenar a ré a não mais vender exemplares da biografia, bem a recolher todos aqueles que já tivessem sido remetidos a pontos de venda e ainda não tivessem sido comprados, no prazo de setenta e duas horas, sob pena de multa diária de cinquenta mil reais. A decisão acolheu os fundamentos da petição inicial, no sentido de que a obra revela fatos da imagem e da vida privada da cantora sem que tenha havido sua autorização prévia, o que gera lesão à sua personalidade e dano moral, nos termos dos artigos 20 e 21 do Código Civil, e que, sem a imediata interrupção da divulgação da biografia, essa lesão se ampliaria e se consumaria de forma definitiva, revelando o perigo de dano irreparável e o risco ao resultado útil do processo. A editora procura você como advogado(a), informando que foi intimada da decisão há três dias (mas o mandado somente foi juntado aos autos no dia de hoje) e que pretende dela recorrer, pois entende que não se justifica a censura à sua atividade, por tratar-se de informações verdadeiras sobre a vida de uma celebridade, e afirma que o recolhimento dos livros lhe causará significativos prejuízos, especialmente com o cancelamento do evento de divulgação programado para ser realizado em trinta dias. Na qualidade de advogado(a) da editora Cruzeiro, elabore o recurso cabível voltado a impugnar a decisão que deferiu a antecipação da tutela descrita no enunciado, afastados embargos de declaração. (Valor: 5,00) Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não confere pontuação.
Peça 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Processo n°_: 
					EDITORA CRUZEIRO, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº_, com sede na rua_, ré da AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS CUMULADO COM OBRIGAÇÃO DE FAZER, que tramita no Juízo de Direito da 1º Vara Cível da Comarca do Estado de São Paulo em que contende com JAQUELINE, nacionalidade_, estado civil_, inscrita no CPF n°_, residente e domiciliada na Rua_, não se conformando com a r. Decisão Interlocutória de fls._, vem perante Vossa Excelência, com fundamento no Art. 1015, I e seguintes do CPC/15, interpor
					AGRAVO DE INSTRUMENTO
					I – DO PREPARO
					O agravante acosta o comprovante do recolhimento do preparo, cuja guia segue em anexo nos temos do Art. 1007 e 1017, §1º do CPC/15.
					II – DA TEMPESTIVIDADE
					O presente Agravo de Instrumento é tempestivo visto foi interposto em até 15 dias úteis conforme preconiza o Art. 1003, §5º do CPC/15, contados da data da juntada do mandado de intimação, conforme ART. 231, inciso II do CPC/15.
					III – DOS NOMES E ENDEREÇOS DOS ADVOGADOS
Advogado Agravante: Nome_, OAB n°_, email_, com endereço profissional na rua_
Advogado Agravado: Nome_, OAB n°_, email_, com endereço profissional na rua_
					IV – DO CABIMENTO 
					A Decisão agravada é interlocutória e concessiva de tutela 
provisória, cabendo assim interpor o presente recurso com fundamento no Art. 1015, inciso I do CPC/15
					V – DA JUNTADA DAS PEÇAS OBRIGATÓRIAS 
					
					Informa o agravante que juntou a este Agravo de Instrumento 
cópia integral dos autos, declarada autêntica pelo advogado subscritor nos termos do Art. 425, IV do CPC/15, estando, portanto, juntadas as seguintes peças obrigatórias:
a) Cópia da r. Decisão Interlocutória, fls... dos autos reproduzidos
b) Cópia da certidão de intimação da decisão agravada, fls... dos autos reproduzidos
c) Cópia da procuração e substabelecimento outorgado aos advogados, fls... dos autos reproduzidos. 
					Diante disso, pleiteia-se o processamento do presente recurso, sendo o mesmo distribuído a uma das Câmaras Cíveis deste Egrégio Tribunal de Justiça na forma do Art. 1016, caput, CPC/15, para que seja, com urgência, submetido à análise do PEDIDO SUSPENSIVO AO RECURSO, nos termos do ART. 995, P.U. e ART 1019, I ambos do CPC/15.
					
					Respeitosamente,
					Nestes termos, pede deferimento
					Local / Data
					Nome do Advogado
					OAB n°_
					Assinatura
				RAZÕES DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
COLENDA CÂMARA
DOUTOS DESEMBARGADORES
AGRAVANTE: EDITORA CRUZEIRO
AGRAVADA: JAQUELINE
PROCESSO n°_
					I – SÍNTESE DOS FATOS 
					A ré lançou uma biografia da autora sendo a mesma cantora que fez grande sucesso nas décadas de 1980 e 1990. Por conta do consumo exagerado de drogas e outros excessos, acabou por se afastar da vida artística há quase vinte anos.
					A Editora ré foi citada para responder a uma ação de indenização por danos morais cumulada com obrigação de fazer ajuizada pela autora. No mesmo mandado a ré foi intimada para não mais vender exemplares da biografia bem como recolher todos aqueles que já tivessem sido remetidos a pontos de venda e ainda não tivessem sido comprados, no prazo de 72 horas, sob pena de multa diária de 50 mil reais. 
					A decisão acolheu os fundamentos da petição inicial, no sentido de que a obra revela fatos da imagem e da vida privada da autora cantora sem que tenha havido, de sua parte, autorização prévia, gerando lesão em sua personalidade e dano moral nos termos dos artigos 20 e 21 do CC/2002. E que sem a imediata interrupção da divulgação da biografia essa lesão se amplificaria e se consumaria, revelando perigo de dano irreparável e o risco ao resultado útil do processo.
					II – DA NECESSIDADE DE PROVER O EFEITO SUSPENSIVO AO PRESENTE RECURSO
								
					Conforme os fatos narrados, o agravante afirma que o recolhimento dos livros lhe causará significativos prejuízos, especialmente com o cancelamento do evento de divulgação programado para ser realizado em 30 dias, produzindo risco de dano grave e de difícil reparação. Assim se faz necessária a concessão liminar no sentido de suspender a eficácia da decisão atacada conforme autoriza os Art. 995, P. Único e rtT 1019, I ambos do CPC/15
					III – DO DIREITO E DAS RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA DA DECISÃO. (ART. 1016, III)
						
					No mérito a probabilidade do direito deve ser impugnada de acordo com a interpretação dada aos artigos 20 e 21 do CC/2002, à luz da constituição, pela jurisprudência superior, no sentido de ser inexigível a autorização de pessoa biografada. 
					
					O STF julgou procedente a ADI nº 4815/15, dando aos artigos 20 e 21 do Código Civil interpretação conforme a CF/88 privilegiando a liberdade de expressão assegurada pelo Art. 5º, IX, especialmente em se tratando de fatos verdadeiros de pessoa notória e pública, sendo desnecessária a autorização. Por tais razões fica evidente a ausência da probabilidade do direito ao agravado.
					IV – DO PEDIDO
					Diante do exposto, requer a Vossa Excelência:
					a) Com fundamento no Art. 1019, I, e 995 P. único do CPC, o conhecimento do presente recurso com EFEITO SUSPENSIVO a fim de impedir o perigo de dano irreparável caso mantida a eficácia da decisão guerreada.
					b) O Conhecimento e o consequente provimento do presente recurso para indeferir a Tutela Provisória, com base no anteriormente aduzido, para que a agravante possa manter o lançamento e as vendas dos exemplares da biografia, bem como a divulgação do evento programado.
					c) A intimação do agravado para responder o presente recurso no prazo legal conforme Art 1019, II do CPC/2015
	
					Nestes Termos
					Pede deferimento
					Local / Data
					Nome do advogado
					OAB n°_Assinatura.
ENUNCIADO 4
Em junho de 2009, Soraia, adolescente de 13 anos, perde a visão do olho direito após explosão de aparelho de televisão, que atingiu superaquecimento após permanecer 24 horas ligado ininterruptamente. A TV, da marca Eletrônicos S/A, fora comprada dois meses antes pela mãe da vítima. Exatos sete anos depois do ocorrido, em junho de 2016, a vítima propõe ação de indenização por danos morais e estéticos em face da fabricante do produto. Na petição inicial, a autora alegou que sofreu dano moral e estético em razão do acidente de consumo, atraindo a responsabilidade pelo fato do produto, sendo dispensada a prova da culpa, razão pela qual requer a condenação da ré ao pagamento da quantia de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) a título de danos morais e R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) pelos danos estéticos sofridos. No mais, realizou a juntada de todas as provas documentais que pretende produzir, inclusive laudo pericial elaborado na época, apontando o defeito do produto, destacando, desde já, a desnecessidade de dilação probatória. Recebida a inicial, o magistrado da 1ª Vara Cível da Comarca Y, determinou a citação da ré e após oferecida a contestação, na qual não se requereu produção de provas, decidiu proferir julgamento antecipado, decretando a improcedência dos pedidos da autora, com base em dois fundamentos: (i) inexistência de relação de consumo, com consequente inaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor, pois a vítima/autora da ação já alegou, em sua inicial, que não participou da relação contratual com a ré, visto que foi sua mãe quem adquiriu o produto na época; e (ii) prescrição da pretensão autoral em razão do transcurso do prazo de três anos, previsto no Art. 206, § 3º, inciso V, do Código Civil. Na qualidade de advogado(a) de Soraia, elabore a peça processual cabível para a defesa imediata dos interesses de sua cliente, no último dia do prazo recursal, indicando seus requisitos e fundamentos nos termos da legislação vigente. Não deve ser considerada a hipótese de embargos de declaração. (Valor: 5,00)
Peça 
EXCELENTÍSSIMO SR. DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1° VARA CÍVEL DA COMARCA Y DO ESTADO DE_
N° do processo _
					Soraia, já devidamente qualificada nos autos, vem por 
intermédio de seu advogado e procurador que essa subscreve (mandato incluso), com endereço profissional na rua_, cidade_, Estado_, CEP_, onde recebe intimações, endereço eletrônico _, nos autos da ação de indenização por danos morais e estéticos que promove em face de Eletrônicos S/A, já qualificada nos autos, cuja sentença julgou improcedente o pedido, vem respeitosa e tempestivamente, com fulcro no art. 1.009 do Código de Processo Civil, à presença de Vossa Excelência interpor
					RECURSO DE APELAÇÃO
					Requerendo que se digne a receber o presente recurso nos seus devidos efeitos e encaminhá-lo, após o devido processamento na forma da lei, com as inclusas razões de apelação.
					Requer ainda, a juntada da inclusa do guia de comprovante de pagamento do preparo, conforme preleciona o Art. 1.007 do Código de Processo Civil 
					Termos em que,
					Pede deferimento
					Local e data
					Nome do advogado
					OAB n°
					RAZÕES DE APELAÇÃO
Processo n°_
Origem_
Apelante: Soraia
Apelada: Eletrônicos S/A
EGRÉGIO TRIBUNAL
COLENDA CÂMARA 
EMÉRITOS DESEMBARGADORES
					I - BREVE SÍNTESE DO PROCESSO
					Em junho de 2009, a Apelante, adolescente de 13 anos perdeu a visão do olho direito após a explosão do aparelho de televisão que atingiu superaquecimento após permanecer 24 horas ligado ininterruptamente. A TV, da marca 
Eletrônicos S/A, fora comprada dois meses antes pela mãe da vítima. 
					Exatos sete anos depois do ocorrido, já em junho de 2016 a vítima propôs ação de indenização por danos morais e estéticos em face da fabricante do produto. 
					Na petição inicial, a autora alegou que sofreu dano moral 
e estético em razão do acidente de consumo, atraindo a responsabilidade pelo fato do produto, sendo dispensada a prova da culpa, razão pela qual requereu a condenação da ré ao pagamento da quantia de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) a título de danos morais e R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) pelos danos estéticos sofridos.
 					No mais, realizou a juntada de todas as provas documentais que produziu, inclusive laudo pericial elaborado na época, apontando o defeito do produto, destacando, desde já, a desnecessidade de dilação probatória.
					Recebida a inicial, o magistrado da 1° Vara Cível da Comarca Y, determinou a citação da ré e após oferecida a contestação, na qual não se requereu produção de provas, decidiu proferir julgamento antecipado, decretando a improcedência dos pedidos da autora, com base em dois fundamentos:
					Inexistência de relação de consumo, com consequente 
inaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor, pois a vítima/autora da ação já alegou, em sua inicial, que não participou da relação contratual com a ré, visto que foi sua mãe quem adquiriu o produto na época; 
					Alegou também prescrição da pretensão autoral em razão do transcurso do prazo de três anos, previsto no Art. 206, pg. 3°, inciso V, do Código Civil.
					Por sua vez, o juízo quo julgou improcedente o pedido 
formulado pelo Autor ora Apelante. No entanto, como será demonstrado a seguir, a sentença merece ser reformada.
					II - RAZÕES DA REFORMA
					Quanto ao primeiro ponto, sustenta-se a existência de relação de consumo entre a autora da ação, vítima de acidente de consumo, e a ré, fabricante do produto defeituoso que lhe causou dano moral e estético. 
					Nesse caso, a despeito de não ter participado, como parte, da relação contratual de compra e venda do produto, a autora é qualificada como consumidora, pois, nas hipóteses de responsabilidade pelo fato do produto, “equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento” (Art. 17 do CDC). 
					Presente a relação de consumo, a fabricante responde, 
independentemente de culpa, pelos danos causados por defeitos de fabricação de produtos que ponham em risco a segurança dos consumidores, como ocorreu no caso vertente (Art. 12, caput e § 1º, do CDC). 
					Ainda, no tocante à prescrição, esta deve ser afastada, 
uma vez que não corre prescrição contra absolutamente incapaz (Art. 198, inciso I, do CC), razão pela qual o termo inicial de contagem do prazo prescricional de 5 anos (cinco), conforme Art. 27 do CDC, efetivou-se apenas em 2012, quando a autora completou 16 anos, tornando-se relativamente capaz. Dessa forma, a prescrição de sua pretensão ocorreria apenas é, em 2017.
					CONCLUSÕES 
					Diante do exposto, o apelante requer:
					I - Que seja conhecido e provido o presente recurso de apelação, conhecendo-se a existência de Cerceamento de Defesa, tornando-se assim nula a Sentença combatida e remetendo-se os autos a primeira instância para que a fase instrutória seja seguida de maneira equânime, com a produção de Prova Pericial a contento da parte Recorrente; 
					II – Caso Vossa Excelência se digne ao entendimento que o afastamento da Prova Pericial não configurou Cerceamento de Defesa, que se afaste o fenômeno da Prescrição da referida Sentença, reconhecendo-se a Relação de Consumo e reformando-se a Sentença combatida com o provimento dos pedidos realizados na exordial, quais sejam a condenação a título de danos morais e estéticos no importe de R$ 100.000,00 (Cem mil Reais);
					III - A majoração dos honorários advocatícios 
sucumbenciais fixados pelo d. juízo a quo, com a finalidade de condenar a Recorrida no pagamento correspondente a 20% (vinte por cento) do valor da causa atualizado.
					Termos em que, 
					Pede Deferimento.
					Local e data 
					Nome do advogado
					OAB n°_
Enunciado n° 5 
Antônio Augusto, ao se mudar para seu novo apartamento, recém-comprado, adquiriu, em 20/10/2015, diversos eletrodomésticos de última geração, dentre os quais uma TV de LED com sessenta polegadas, acesso à Internet e outras facilidades, pelo preço de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Depois de funcionarperfeitamente por trinta dias, a TV apresentou superaquecimento que levou à explosão da fonte de energia do equipamento, provocando danos irreparáveis a todos os aparelhos eletrônicos que estavam conectados ao televisor. Não obstante a reclamação que lhes foi apresentada em 25/11/2015, tanto o fabricante (MaxTV S.A.) quanto o comerciante de quem o produto fora adquirido (Lojas de Eletrodomésticos Ltda.) permaneceram inertes, deixando de oferecer qualquer solução. Diante disso, em 10/03/2016, Antônio Augusto propôs ação perante Vara Cível em face tanto da fábrica do aparelho quanto da loja em que o adquiriu, requerendo: (i) a substituição do televisor por outro do mesmo modelo ou superior, em perfeito estado; (ii) indenização de aproximadamente trinta e cinco mil reais, correspondente ao valor dos demais aparelhos danificados; e (iii) indenização por danos morais, em virtude de a situação não ter sido solucionada em tempo razoável, motivo pelo qual a família ficou, durante algum tempo, sem usar a TV. O juiz, porém, acolheu preliminar de ilegitimidade passiva arguída, em contestação, pela loja que havia alienado a televisão ao autor, excluindo-a do polo passivo, com fundamento nos artigos 12 e 13 do Código de Defesa do Consumidor. Além disso, reconheceu a decadência do direito do autor, alegada em contestação pela fabricante do produto, com fundamento no Art. 26, inciso II, do CDC, considerando que decorreram mais de noventa dias entre a data do surgimento do defeito e a do ajuizamento da ação. A sentença não transitou em julgado. Na qualidade de advogado(a) do autor da ação, indique o meio processual adequado à tutela do seu direito, elaborando a peça processual cabível no caso, excluindo-se a hipótese de embargos de declaração, indicando os seus requisitos e fundamentos nos termos da legislação vigente. (Valor: 5,00)
Peça de interposição para o tribunal e razões recursais 
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA XXª VARA CÍVEL DA COMARCA DE XX/UF.
Processo nº: _
					ANTÔNIO AUGUSTO, brasileiro, profissão _, portador do 
RG n°_, inscrito no CPF/MF sob o n°_, estado civil_, nos autos da ação que move em face de MAX TV S.A e Loja de Eletrodomésticos S.A, por intermédio de seu advogado e seu procurador signatário com escritório na rua_, endereço eletrônico_, onde recebe intimações e não se conformando com a sentença de fls., vem respeitosa e tempestivamente diante de Vossa Excelência interpor, nos termos do art. 1.009 e seguintes do Código de Processo Civil, o seu
					RECURSO DE APELAÇÃO
					visando a modificação da respeitável sentença proferida nesses autos, conforme razões de fato e de direito expostas avante.
					
					Por fim, requer a Vossa Excelência seja recebido o recurso e devidamente processado intimando-se a Apelada para apresentar contrarrazões, eis que tempestivo e devidamente preparado, conforme comprovante em anexo, encaminhando-se ao Egrégio Tribunal de Justiça deste Estado.
					Termos em que,
					Pede Deferimento.
			
					Local, data e ano.
					Nome do Advogado.
					OAB/ UF nº _
					
					RAZÕES DA APELAÇÃO
processo de origem número:_
Apelante: Antônio Augusto
Apelado(s): Max TV S.A.
Loja de Eletrodomésticos Ltda.
Egrégio Tribunal de Justiça;
Colenda Câmara;
Nobres Desembargadores.
					O apelante não se conformando com a r. sentença de fls. que julgou improcedente a ação, em que pese a sempre respeitável decisão, não agiu o magistrado com o costumeiro acerto, 
					I – BREVE SÍNTESE DO PROCESSO 
					O apelante adquiriu em 20/10/2015 diversos eletrodomésticos de última geração, dentre os quais uma TV de LED com sessenta polegadas, acesso à Internet e outras facilidades, pelo preço de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Depois de funcionar perfeitamente por trinta dias, a TV apresentou superaquecimento que levou à explosão da fonte de energia do equipamento, provocando danos irreparáveis a todos os aparelhos eletrônicos que estavam conectados ao televisor. 
					Não obstante a reclamação que lhes foi apresentada em 
25/11/2015, tanto o fabricante (MaxTV S.A.) quanto o comerciante de quem o produto fora adquirido (Lojas de Eletrodomésticos Ltda.) permaneceram inertes, deixando de oferecer qualquer solução. 
					Diante disso, em 10/03/2016, Antônio Augusto ajuizou uma 
Ação perante a Vara Cível em face tanto da fábrica do aparelho quanto da loja em que o adquiriu.
					II - PRELIMINARES 
					O juiz acolheu preliminar de ilegitimidade passiva arguida, em contestação, pela loja que havia alienado a televisão ao autor, excluindo-a do polo passivo, com fundamento nos artigos 12 e 13 do Código de Defesa do Consumidor.
					III – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS E RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA 
					Além disso, reconheceu a decadência do direito do autor, 
alegada em contestação pela fabricante do produto, com fundamento no Art. 26, inciso II, do CDC, considerando que decorreram mais de noventa dias entre a data do surgimento do defeito e a do ajuizamento da ação.
					Ao contrário do que apontou na sentença, há solidariedade entre o varejista, que efetuou a venda do produto, e o fabricante em admitir a propositura da ação em face de ambos, na qualidade de litisconsortes passivos, conforme a conveniência do autor.
					A responsabilidade solidária entre as Lojas de 
Eletrodomésticos Ltda. e a Max TV S.A. encontra fundamento nos Art. 7º, parágrafo único, no Art. 25, § 1º e no art. 18, todos do Código de Defesa do Consumidor
					
					Pretende-se pedir o afastamento da decadência. No que 
concerne ao primeiro pedido, referente à substituição do produto, existe reclamação referente à substituição do produto conforme art. 26, § 2º, inciso I do Código de Defesa do Consumidor, configurando causa obstativa da contagem do prazo decadencial. 
					Além disso, no tocante aos demais pedidos, trata-se de responsabilidade civil por fato do produto, não por vício, haja vista os danos sofridos pelo autor da ação, a atrair a incidência dos artigos 12 e 27 do CDC, de modo que a pretensão autoral não se submete à decadência, mas ao prazo prescricional de cinco anos, estipulado no último dos dispositivos ora mencionados, em cuja tempestividade é inequívoca, dada a previsão constante no artigo 27, do CDC.
					IV – DOS PEDIDOS RECURSAIS
					Que a sentença seja reformada para condenar por todo o exposto, a Vossa(s) Excelência(s) requer seja:
					A) Reformada a sentença anterior para dar procedência aos 
pedidos produzidos na peça vestibular, na hipótese de a causa encontrar-se madura para o
julgamento, segundo o Art. 515, § 3º, do CPC,
					B) Que seja incluído o nome do comerciante no polo passivo, após o reconhecimento de sua legitimidade passiva;
					C) Que seja afastado o acolhimento de decadência, por se tratar de responsabilidade pelo fato do produto;
					D) Que sejam intimados os Apelados para apresentar, se assim desejarem, suas contrarrazões;
					E) Determinado o retorno dos autos ao juízo de primeira instância, para prosseguimento do feito.
					Termos em que,
					Pede Deferimento.
					Local, data e ano.
 
					Advogado.
					OAB/ UF nº XXXXXX
ENUNCIADO 6
Fernando e Lara se conheceram em 31/12/2011 e, em 02/05/2014, celebraram seu casamento civil pelo regime de comunhão parcial de bens. Em 09/07/2014, Ronaldo e Luciano celebraram contrato escrito de compra e venda de bem móvel obrigando-se Ronaldo a entregar o bem em 10/07/2014 e Luciano a pagar a quantia de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) em 12/07/2014. O contrato foi assinado pelos seguintes sujeitos: Ronaldo, Luciano, duas testemunhas (Flávia e Vanessa) e Fernando, uma vez que do contrato constou cláusula com a seguinte redação: “pela presente cláusula, fica estabelecida fiança, com renúncia expressa ao benefício de ordem, a qual tem como afiançado o Sr. Luciano e, como fiador, o Sr. Fernando, brasileiro, casado pelo regime de comunhão parcial de bens, economista, portador da identidade X, do CPF-MF Y, residente e domiciliado no endereço Z”. No dia 10/07/2014, Ronaldo entregou o bem móvel,enquanto Luciano deixou de realizar o pagamento em 12/07/2014. Em 15/07/2014, Ronaldo iniciou execução de título extrajudicial apenas em face do fiador, Fernando, distribuída automaticamente ao juízo da MM. 2ª Vara Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. O executado é citado para realizar o pagamento em 03 dias. Fernando apresentou embargos, os quais são rejeitados liminarmente, porquanto manifestamente improcedentes. Não foi interposto recurso contra a decisão dos embargos. A execução prosseguiu, vindo o juiz a determinar, em 08/11/2014, a penhora de bens, a serem escolhidos pelo Oficial de Justiça, para que, uma vez penhorados e avaliados, sejam vendidos em hasta pública, a ser realizada em 01/03/2015. Em 11/12/2014, foi penhorado o único apartamento no qual Fernando e Lara residem — avaliado, naquela data, em R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) —, bem imóvel esse adquirido exclusivamente por Lara em 01/03/2000. Na mesma data da penhora, Fernando e Lara foram intimados, por Oficial de Justiça, sobre a penhora do bem e sobre a data fixada para a expropriação (01/03/2015). Em 12/12/2014, Lara compareceu ao seu Escritório de Advocacia, solicitando aconselhamento jurídico. Na qualidade de advogado (a) de Lara, elabore a peça processual cabível para a defesa dos interesses de sua cliente, indicando seus requisitos e fundamentos nos termos da legislação vigente. (Valor: 5,00) Obs.: o examinando deve apresentar os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação.
Peça
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO – RJ
Distribuição por dependência ao processo nº_ 
					LARA, nacionalidade_ profissão_ casada pelo regime de comunhão parcial de bens, portadora do RG nº_, inscrita no CPF sob o nº_, residente e domiciliada no endereço Z, cidade_, Estado de_, CEP_, endereço eletrônico_, por seu advogado e procurador que esta subscreve, com escritório profissional na rua_, cidade_no Estado de_, onde recebe intimações, endereço eletrônico _, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fulcro no Art. 674, caput, § 1º e § 2º, inciso I; e no Art.676, ambos do CPC/2015, propor o presente 
			EMBARGOS DE TERCEIRO COM PEDIDO DE LIMINAR 
					em face de RONALDO, nacionalidade_, profissão_, estado civil_ portador do RG nº_, CPF nº_, residente e domiciliado na rua_, bairro_, CEP_, cidade_, Estado de_, endereço eletrônico _, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos. 
					I - DOS FATOS
					A requerente adquiriu um bem imóvel na data de 01/03/2000 no qual reside com Fernando, cujo casamento foi celebrado no regime de comunhão parcial de bens no dia 02/05/2016.
					Fernando foi fiador em um contrato de compra e venda de um bem imóvel efetuado entre Ronaldo e Luciano, contrato este celebrado no dia 09/07/2016.
					Ronaldo entregou o bem móvel cumprindo sua parte no contrato, entretanto Luciano não efetuou o pagamento na data estabelecida por ambos. 
					Por este motivo Ronaldo iniciou uma execução de título extrajudicial em face apenas de Fernando, uma vez que o mesmo era o fiador do contrato.
					A execução prosseguiu e o juiz determinou a penhora dos bens do fiador, e assim o apartamento de propriedade de Lara foi penhorado. 
					II - DOS FUNDAMENTOS DE DIREITO 
					O apartamento penhorado é de propriedade 
exclusiva de Lara, uma vez que fora adquirido em 01/03/2000, muito antes da realização de seu casamento civil em regime de comunhão parcial d e bens com Fernando, realizado em 02/05/2016, conforme cópias anexas as fls._, fazendo prova da posse e domínio do referido imóvel em data anterior ao seu casamento e comprovando sua qualidade de terceiro no referido processo, conforme Art. 677, do CPC/2015. 
					Perceba-se que Lara não é fiadora do contrato ora executado, pois somente seu marido Fernando, anuiu o contrato em questão, em consonância com o Art. 1.647, III, do CC/2002, e ainda, com a Súmula 332/STJ:
					A fiança prestada sem autorização de um dos cônjuges 						implica a ineficácia total da garantia. 
					devendo, dessa feita, ser penhorado somente os bens de Fernando, sendo ainda, que o referido apartamento penhorado da Autora, deverá ser excluído do grupo de bens que se comunicam pelo casamento pela comunhão parcial, pois fora adquirido anterior ao casamento de ambos, conforme preceitua o Art. 1.658, do CC/2002. 
					III - DO PEDIDO LIMINAR 
					Conforme cópias anexas ao processo em epígrafe, da Certidão de Inteiro Teor do Imóvel penhorado e da Certidão de Casamento no regime de comunhão parcial de bens, com data posterior a posse e domínio do imóvel pela Autora, restando, portanto, demonstrado suficientemente a necessidade do pedido liminar para suspender o processo no que diz respeito à constrição, determinando-se a desconstituição da penhora efetivada, conforme o Art. 300, do CPC/2015. 
					IV - DOS PEDIDOS
					Demonstrada a existência de constrição judicial em processo alheio e o atingimento do bem legitimamente possuído por terceiro juridicamente interessado, a embargante REQUER o que se segue: 
					a.) Seja o presente embargo acolhido, após a distribuição por de pendência a esse Juízo, com a expedição do mandado liminar de desconstituição da penhora do bem imóvel de propriedade da Autora, declarando-se a insubsistência da mesma, em razão das ilegalidades apontadas; 
					b.) A suspensão do processo principal quanto aos atos de expropriação do referido imóvel; 
					c.) Seja o embargado citado para, no prazo de 15 (quinze) dias, contestar a presente, nos termos do Ar t. 679, do CPC/2015, sob pena do Art. 307, do mesmo diploma legal;
					d.) A distribuição por dependência ao juízo que ordenou a constrição e a autuação em apartada, conforme o Art. 676, do CDC/2015;
					e.) Ao final, seja o presente embargo julgado procedente na sua totalidade, com a condenação do embargado em custas processuais e honorários advocatícios, nos termos dos Arts. 82 e ss. do CPC/2015; 
					DAS PROVAS 
					Sejam deferidos todos os meios de provas em direito admitidos, especialmente o depoimento pessoal do embargante e as provas testemunhais, conforme rol abaixo descrito; 
					Junta ainda ao presente, o comprovante de recolhimento das despesas processuais ou do pedido de gratuidade de Justiça. 
					DO VALOR DA CAUSA 
					Dá-se à causa o valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais);
Rol de testemunhas:
1 - TESTEMUNHA, qualificação _
2 - TESTEMUNHA, qualificação _
					Nestes Termos, 
					Pede deferimento. 
					Local e data
					Nome do Advogado 
					OAB/UF nº _
 
Enunciado 7
PEÇA PROCESSUAL
Julia dirigia seu veículo na Rua 001, na cidade do Rio de Janeiro, quando sofreu uma batida, na qual também se envolveu o veículo de Marcos. O acidente lhe gerou danos materiais estimados em R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), equivalentes ao conserto de seu automóvel. 
(ATENÇÃO PARA O VALOR QUE A AUTORA DEVE PEDIR E QUE JUSTIFICA O VALOR DA CAUSA)
Marcos, por sua vez, também teve parte de seu carro destruído, gastando R$ 30.000,00 (trinta mil reais) para o conserto.
Diante do ocorrido, Julia pagou as custas pertinentes e ajuizou ação condenatória em face de Marcos, autuada sob o nº 11111111111 e distribuída para a 8ª Vara Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de obter indenização pelo valor equivalente ao conserto de seu automóvel, alegando que Marcos teria sido responsável pelo acidente, por dirigir acima da velocidade permitida.
Julia informou, em sua petição inicial, que não tinha interesse na designação de audiência de 
conciliação, inclusive porque já havia feito contato extrajudicial com Marcos, sem obter êxito nas negociações. Julia deu à causa o valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais) – (VALOR EQUIVOCADO, POIS DESCONFORME AO VALOR DO PEDIDO) 
Marcos recebeu a carta de citação do processo pelo correio, no qual fora dispensada a audiência inicial de conciliação, e procurouum advogado para representar seus interesses, dado que entende que a responsabilidade pelo acidente foi de Julia, que estava dirigindo embriagada, como atestou o boletim de ocorrência, e que ultrapassou o sinal vermelho (ELE DEVE RESPONDER AO PEDIDO DE JULIA E DEDUZIR PEDIDO CONTRA ELA). 
Entende que, no pior cenário (VEJA UMA DEFESA SUBSIDIÁRIA – TENTAR A CULPA DELA OU, 
SUBSIDIARIAMENTE RECONHECIMENTO DE CULPA CONCORRENTE), ambos concorreram para o acidente , porque, apesar de estar 5% acima do limite de velocidade, Julia teve maior responsabilidade, pelos motivos expostos. 
Aproveitando a oportunidade, Marcos pretende obter de Julia indenização em valor equivalente ao que dispendeu pelo conserto do veículo.
Marcos não tem interesse na realização de conciliação (ARTIGO 334 DO CPC). 
Na qualidade de advogado(a) de Marcos, elabore a peça processual cabível para defender seus interesses, indicando seus requisitos e fundamentos, nos termos da legislação vigente. 
(RESPOSTA DE RÉU – CONTESTAÇÃO E RECONVENÇÃO) Considere que o aviso de recebimento da carta de citação de Marcos foi juntado aos autos no dia 04/02/2019 (segunda-feira) (ART. 231. SALVO DISPOSIÇÃO EM SENTIDO DIVERSO, CONSIDERA-SE DIA DO COMEÇO DO PRAZO: 
I - A DATA DE JUNTADA AOS AUTOS 
DO AVISO DE RECEBIMENTO, QUANDO A CITAÇÃO OU A INTIMAÇÃO FOR PELO CORREIO), e que não há feriados no mês de fevereiro. (Valor: 5,00)
Peça
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 8° VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL DO RIO DE JANEIRO
Processo n° 11111111111
					Marcos, nacionalidade_, estado civil _, profissão _, 
portador do RG nº _, inscrita no CPF sob o n°_, residente e domiciliado na rua _, na cidade de_, Estado de _, CEP _, endereço eletrônico _, por seu advogado infra-assinado, com escritório profissional na rua _, cidade de_, Estado de_, CEP _, endereço eletrônico _, nos autos da AÇÃO CONDENATÓRIA, que lhe move, Júlia, já qualificada na inicial, vem mui respeitosamente perante Vossa Excelência apresentar a sua CONTESTAÇÃO com RECONVENÇÃO, nos termos do art. 335 e seguintes do Código de Processo Civil, o que faz, articuladamente, nos seguintes termos do direito:
					DA TEMPESTIVIDADE
					Para fins de protocolo, a contestação é tempestiva até 25/02/2019, conforme artigos mencionados e a contagem em dias úteis, de acordo com artigo 219 do CPC, já que a juntada ocorreu em 04/02/2019.
					I - PRELIMINARMENTE
					Cumpre esclarecer que o valor da causa está equivocado, Júlia deu à causa o valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais), ao passo que pretende obter indenização pelo valor equivalente ao conserto de seu automóvel (O acidente lhe gerou danos materiais estimados em R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), equivalentes ao conserto de seu automóvel), conforme disposto no artigo Art. 337, III, do CPC.
					II - DOS FATOS 
					Júlia trafegava na rua 001, quando foi atingida pelo carro 
de Marcos qual teve um prejuízo de R$ 40.000 (quarenta mil reais). 
					Diante do ocorrido, Júlia pagou as custas pertinentes e ajuizou ação condenatória em face de Marcos com o objetivo de obter indenização pelo valor equivalente ao conserto de seu automóvel, alegando que ele teria sido responsável pelo acidente, por dirigir acima da velocidade permitida.
					Marcos recebeu a carta de citação do processo pelo 
correio, no qual fora dispensada a audiência inicial de conciliação, e procurou um advogado para representar seus interesses, dado que entende que a responsabilidade pelo acidente foi de Júlia, que estava dirigindo embriagada, como atestou o boletim de ocorrência, e que ultrapassou o sinal vermelho (boletim de ocorrência anexo).
					IV - DO MÉRITO 
					Cumpre esclarecer que houve responsabilidade civil subjetiva pautada nos artigos 186 e 927 do Código Civil uma vez que não houve culpa de Marcos, mas uma culpa exclusiva da Júlia, já que dirigia embriagada e ultrapassou o sinal vermelho
					Caso Vossa Excelência entenda que há responsabilidade 
concorrente, uma vez que Marcos dirigia em uma velocidade 5% superior à máxima permitida, que seja subsidiariamente, nos termos do Art. 945 do CC.
					V - DA RECONVENÇÃO
	
					Conforme Art. 343. CPC, na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa. 
					Isto posto, deve ser acolhida a preliminar, resultando na prolação de sentença terminativa, que extingue o processo sem resolução de mérito pelas razões de direito aduzidas nesta contestação. 
					Deve o pedido da presente ação ser julgado improcedente em todos os seus termos e, caso de ser reconhecida a responsabilidade exclusiva de Júlia esta deve ser condenada a ressarcir o reconvinte no valor dos danos sofridos por Marcos e que o autor seja condenado ao pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios em percentuais arbitrados nos termos do art. 85, II do Código de Processo Civil
					Dá-se à presente reconvenção, nos termos do art. 292, do 
Código de Processo Civil, o valor de R$ 30.000 (trinta mil reais)
					Protesta-se por todos os meios de prova admitidos em direito.
					Termos em que,
					Pede deferimento.
	
					Local e data
					Nome do advogado
					OAB n °_
13/05
Petição inicial de ação popular 
Enunciado 8
A sociedade empresária K, concessionária do serviço de manutenção de uma estrada municipal, na qual deveria realizar investimentos sendo remunerada com o valor do pedágio pago pelos usuários do serviço, decidiu ampliar suas instalações de apoio. Após amplos estudos, foi identificado o local que melhor atenderia às suas necessidades. 
Ato contínuo, os equipamentos foram alugados e foi providenciado o cerco do local com tapumes.
De imediato, foi fixada a placa, assinada por engenheiro responsável, indicando a natureza da obra a ser realizada e a data do seu início, o que ocorreria trinta dias depois, prazo necessário para a conclusão dos preparativos. 
João da Silva, usuário da rodovia e candidato ao cargo de deputado estadual no processo eleitoral que estava em curso, ficou surpreso com a iniciativa da sociedade empresária K, pois era público e notório que o local escolhido era uma área de preservação ambiental permanente do Município Alfa. Considerando esse dado, formulou 
requerimento, dirigido à concessionária, solicitando que a obra não fosse realizada. A sociedade empresária K indeferiu o requerimento, sob o argumento de que o local escolhido fora aprovado pelo Município, que concedeu a respectiva licença, assinada pelo prefeito Pedro dos Santos, permitindo o início das obras. O local, ademais, era o que traria maiores benefícios aos usuários. 
João da Silva, irresignado com esse estado de coisas, contratou seus serviços, como advogado (a). Ele afirmou que quer propor uma ação judicial para que seja declarada a nulidade da licença concedida e impedida a iminente realização das obras no local escolhido, que abriga diversas espécies raras da flora e da fauna silvestre.
Peça
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _VARA CÍVEL DA COMARCA DO MUNICÍPIO ALFA
					João, nacionalidade_, profissão_, estado civil_, portador 
do documento de identidade Registro Geral (RG) n.º_, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) sob o n.º_, residente e domiciliado no endereço_, portador do Título de eleitor n.º_, Seção_, Zona_, cidadão em pleno gozo de seus direitos (Documento anexado, nos termos do artigo 1.º, § 3.º da Lei 4.717/1965), por seu advogado inscrito na OAB/_ sob n.º_, que esta subscreve (instrumento de mandato anexo), com endereço na Rua_, n.º_, Bairro_, local indicado para receber intimações, endereço eletrônico _, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 5.º, LXXIII, da Constituição Federal de 1988 e Lei 4.717/1965, impetrar
				AÇÃO POPULAR COM PEDIDO DE LIMINAR
					em face de ato do PREFEITO DO MUNICÍPIO ALFA, Sr. 
Pedro dos Santos e da SOCIEDADE EMPRESÁRIA K, com sede na __, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.
					I – DOS FATOS
					A sociedade empresáriaK, concessionária do serviço de manutenção de estrada municipal, na qual deveria realizar investimentos sendo remunerada com o valor do pedágio pago pelos usuários do serviço, decidiu ampliar suas instalações de apoio escolhendo o local para início das obras.
					Foi fixada a placa, assinada por engenheiro responsável indicando a natureza da obra a ser realizada e a data do seu início.
					No entanto, é público e notório que o local escolhido era área de preservação ambiental permanente do Município Alfa.
					João da Silva, candidato a deputado estadual, inconformado com o fato, formulou requerimento, dirigido à concessionária, solicitando que a obra não fosse realizada.
					A sociedade empresária K indeferiu o requerimento, sob o argumento de que o local escolhido fora aprovado pelo Município, que concedeu a respectiva licença, assinada pelo prefeito Pedro dos Santos, permitindo o início das obras. 
 					II – DO DIREITO 
					A licença concedida pelo Prefeito Pedro dos Santos é atentatória ao meio ambiente, pois o local abriga uma área de preservação ambiental permanente do Município Alfa.
					Não merece ser acolhido o argumento de que o possível benefício dos usuários justifica a lesão ao meio ambiente.
					Os atos do poder concedente e do concessionário devem 
ser praticados em harmonia com a ordem jurídica, que protege o meio ambiente, nos termos do Art. 225, caput, da CF/88, inclusive no âmbito da atividade econômica, conforme dispõe o art. 170, inciso VI, da CF/88.
					A sociedade empresária K, enquanto concessionária do serviço público, deve observar a legalidade em igual intensidade, não podendo causar danos ao meio ambiente, ainda que amparada por um ato estatal que nitidamente a afronta.
					
					Em consequência, a licença concedida é nula, em razão a 
ilegalidade do objeto (Lei nº 4.717/65, art. 2º, caput, alínea d), já que a realização da obra importará em afronta ao ato normativo que considerou o local uma área de preservação ambiental permanente (Lei nº 4.717/65, art. 2º, parágrafo único, alínea c).
					III – DA LIMINAR 
					O fumus boni iuris decorre da flagrante ilegalidade da licença de construção.
					Já o periculum in mora da iminência de serem causados 
danos irreversíveis ao meio ambiente, considerando as raras espécies da fauna e da flora silvestre, elementos que coadunam com o art. 300 do CPC quanto ao pedido de tutela de urgência, sendo portanto, cabível a concessão de liminar, nos termos do artigo 5.º, § 4.º da Lei 4.717/1965.
					IV – DO PEDIDO 
					Posto isso, requer o Impetrante que Vossa Excelência:
					a) A procedência dos pedidos para declarar nula a licença concedida pelo Município Alfa, assinada pelo prefeito Pedro dos Santos e a proibição de realização de obras na área de preservação ambiental permanente;
					b) A procedência do pedido conceda liminarmente a suspensão do contrato, proibindo o impetrado de construir em área de preservação ambiental permanente do Município Alfa;
					c) Determine a citação do(s) Impetrado(s) para contestar sob pena de revelia (artigo 7.º, I, a, da Lei 4.717/1965).
					d) Determine a intimação do representante do Ministério 
Público (artigos 6.º, § 4.º e 7.º, I, a, da Lei 4.717/1965).
					e) A juntada aos autos do título de eleitor de João da Silva
					Dá-se à causa o valor de R$_ (...) para fins de alçada.
					Local e data
					Nome do advogado 
					OAB/_ n°_
20/05 enunciado 9
Em janeiro de 2005, Antônio da Silva Júnior, 7 anos, voltava da escola para casa, caminhando por uma estrada de terra da região rural onde morava, quando foi atingindo pelo coice de um cavalo que estava em um terreno à margem da estrada. O golpe causa sérios danos à saúde do menino, cujo tratamento se revela longo e custoso.
Em ação de reparação por danos patrimoniais e morais, movida em janeiro de 2009 contra o proprietário do cavalo, o juiz profere sentença julgando improcedente a demanda, ao argumento de que Walter Costa, proprietário do animal, “empregou o cuidado devido, pois mantinha o cavalo amarrado a uma árvore no terreno, evidenciando-se a ausência de culpa, especialmente em uma zona rural onde é comum a existência de cavalos”.
Além disso, o juiz argumenta que já teria ocorrido a prescrição trienal da ação de reparação, quer no que tange aos danos morais, quer no que tange aos danos patrimoniais, já que a lesão ocorreu em 2005 e a ação somente foi proposta em 2009.’
Como advogado contratado pela mãe da vítima, Isabel da Silva, elabore a peça processual cabível.
Peça
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA_ VARA CÍVEL DO FORO DA COMARCA DA CIDADE_, ESTADO_.
Autos processo nº.:_
Apelante: Antônio da Silva Júnior
Apelado: Walter Costa
					Antônio da Silva Júnior, menor incapaz, neste ato representado por sua mãe e responsável legal, Isabel da Silva, ambos já qualificados em petição inicial nos autos da AÇÃO DE REPARAÇÃO, vêm, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por seu procurador, também qualificado na ação ordinária, inconformados com a sentença proferida em Fls.: …, interpor RECURSO DE APELAÇÃO, nos termos do Artigo 1.009 e seguintes do Código de Processo Civil, em desfavor de Walter Costa, também já qualificado, em sede de contestação, pelas razões que seguem acostadas. 
					Outrossim informa que a ausência de preparo, com a ausência de recolhimento das custas, se deu por ser o Apelante beneficiário da Justiça Gratuita nos termos do artigo 98, do Código de Processo Civil.
					Termos em que, 
					pede deferimento
					LOCAL E DATA
					NOME E ASSINATURA DO ADVOGADO
					INSCRIÇÃO NA OAB
					RAZÕES DE APELAÇÃO
Apelante: Antônio da Silva Júnior
Apelado: Walter Costa
Origem: (Informações do processo na primeira instância, numeração e vara)
EGRÉGIO TRIBUNAL
COLENDA CÂMARA 
ILUSTRES DESEMBARGADORES
					I - Breve síntese do processo
					O apelante, menor absolutamente incapaz, foi atingido enquanto voltava da escola para casa, pelo coice de um cavalo de propriedade do apelado, que estava em um terreno à margem do caminho percorrido pelo apelante. 
					Em 1ª instância, após a comprovação que o golpe do animal havia causado sérios danos à saúde do apelante e que o seu tratamento seria longo e custoso, o nobre julgador julga improcedente o pleito indenizatório sob o argumento de que o apelado teria empregado “o cuidado devido, pois mantinha o cavalo amarrado a uma árvore no terreno, evidenciando-se a ausência de culpa, especialmente em uma zona rural onde é comum a existência de cavalos”.
					Apontou ainda, o douto julgador, que já teria ocorrido a prescrição trienal da ação de reparação, uma vez que o fato ocorreu em 2005 e a ação foi proposta em 2009. No entanto, conforme será apresentado a seguir, a sentença merece ser reformada.
					II - Razões recursais.
					Cumpre esclarecer, a priori, que este recurso de apelação é cabível, uma vez que combate, nos termos do Artigo 1.009 do CPC, sentença proferida pelo juízo a quo, sendo, desta feita, o melhor remédio para tanto.
					
					É legítima, a parte recorrente, nos termos do Artigo 71 do CPC que determina que os incapazes serão representados por seus pais, na forma da lei civil, ou seja, na forma do Artigo 1.634, inciso V do Código Civil. 
					No que se refere ao preparo, este é ausente vez que o 
recorrente é beneficiário da justiça gratuita, nos termos do art. 98, CPC, desde o início da lide. 
					Quanto à tempestividade, por sua vez, nos termos do 
Artigo 1.009, §2 ° do CPC, aponta-se ser tempestivo o presente, vez que interposto dentro de 15 dias da publicação da sentença. Assim, impõe-se a sua admissibilidade para análise do mérito a seguir exposto.
					Inicialmente, no que se refere a sentença ora recorrida quanto a prescrição, esta inexiste, nos termos do Artigo 198, inciso I, do Código Civil, uma vez que não corre prescrição contra o incapaz, caso do autor. Inaplicável, em tela, a prescrição trienal aduzida em sentença e que vicia esta tornando-a contrária ao ordenamento legal, sendo cabívelao recorrente a justa fixação de indenização pelos danos morais e materiais que o animal de propriedade do recorrido, lhe causou.
					
					No que se refere à responsabilidade pelos atos do animal, é objetiva, nos termos do Artigo 936 do Código Civil, devendo ser o recorrido devidamente responsabilizado, uma vez que este não provou culpa da vítima ou força maior.
					
					Por estas razões, impõe-se a urgente reforma à decisão ora recorrida.
					Pedidos e requerimentos.
					a) Requer o conhecimento do presente recurso;
					b) O provimento do recurso para competente reforma da sentença recorrida;
					
c) O provimento do recurso para que seja proferido novo julgamento enfrentando mérito pela procedência do pedido;
					d) A inversão do ônus da sucumbência e fixação dos 
devidos honorários, nos termos do art. 85, §2 ° do Código de Processo Civil
					Termos em que, 
					Pede deferimento
					Local e Data
					Nome do advogado 
					OAB. N°

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