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29. Em matéria de competência legislativa concorrente relacionada à União, Estados e Distrito Federal, é correto afirmar que (A) a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. (B) no âmbito da legislação concorrente, a competência da União estende-se ao estabelecimento de normas específicas. (C) a superveniência de lei federal sobre normas gerais não suspende, em qualquer hipótese, a eficácia da lei estadual. (D) a competência da União para legislar sobre normas gerais ou específicas exclui a competência suplementar dos Estados. (E) inexistindo lei federal sobre normas de qualquer natureza, os Estados só podem exercer a competência limitada para atender suas peculiaridades. REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS NA FEDERAÇÃO Repartição de competênciasRepartição de competências é a técnica que a Constituição utiliza para partilhar entre os entes federados as diferentes atividades do Estado federal. Trata-se do ponto nuclear do conceito jurídico de Estado federal, haja vista que a autonomia dos entes federativos assenta-se, precisamente, na existência de competências que lhes são atribuídas como próprias diretamente pela Constituição da Federação. Competência Legislativo (Leis) Material (ADM) Comum (união; estado; distrito federal; município) (23) Exclusiva (sem delegação) Concorrente Privativa [ Lei complementar poderão autorizar os Estados; D.F. a legislarem →questões específicas] União – Primazia (24) Estado; D.F. [ Município não] União -Normas Gerais (24, § 1º) -Não exclui a competência suplementar – Estado; D.F. (24, § 2º) - Sem lei federal os Estados; D.F. tem competência legislativa plena - Superveniência de lei federal suspende a eficácia da lei estadual. Paralela “Interesse – Comunidade” União (21)União (22) Tributária Indelegável COMPETÊNCIA Material Administrativa (executa leis) Legislativa (faz as leis) Exclusiva União (art. 21) (sem delegação) Comum União, Estado, DF e Município (art. 23). Paralela. Ideia: interesse da comunidade. Privativa União (art. 22) (Lei Complementar: poderá autorizar os Estados e DF, a legislar sobre questões especificas.) ConcorrenteConcorrente União primazia (art. 24) Estado e DF (Município NÃO União Normas Gerais (art. 24 § 1º ) * não exclui a competência suplementar (Estado, DF) (art 24 § 2º ); * sem Lei Federal os Estados e DF tem competência legislativa plena; * superveniência de Lei Federal (suspende a eficácia da Lei Estadual). Município (art. 30) Estados (art 25 § 1º) remanescente não é União / Município prof. augusto alves Conceito A autonomia das entidades federativas pressupõe a repartição de competências (legislativas, administrativas e tributárias) contidas no texto constitucional, como forma de preservação da própria Federação. Esta distribuição de poderes é ponto nuclear da noção de Estado Federal. A CF/88 estruturou um sistema que combina competências exclusivas, privativas e principiológicas, com competências comuns e concorrentes, buscando reconstruir o sistema federativo segundo critérios de equilíbrio ditados pela experiência histórica. prof. augusto alves Princípio básico para a distribuição de competências – predominância do interesse Dessa forma a CF promove a repartição de competências que se fundamenta na técnica de enumeração dos poderes da União (arts. 21 e 22), com poderes remanescentes para os Estados (art. 25, § 1°) e poderes definidos indicativamente para os Municípios (art. 30), mas combina, com essa reserva de campos específicos (nem sempre exclusivos, mas apenas privativos), possibilidades de delegação (art. 22, parágrafo único), áreas comuns em que se prevêem atuações paralelas da União, Estados, DF e Municípios (art. 23) e setores concorrentes entre União e Estados em que a competência para estabelecer políticas gerais, diretrizes gerais ou normas gerais cabe à União, enquanto se defere aos Estados e até aos Municípios (art. 30, II) a competência suplementar. Como princípio básico a ser observado na repartição de competências têm-se a predominância do interessepredominância do interesse, pelo qual à União caberá matérias de interesse geral, aos Estados as matérias de interesse regional, aos municípios, aquelas de interesse local (peculiar interesse local) e ao DF, matérias de interesse local e regional (com a exceção do art. 22, XVII). prof. augusto alves O constituinte originário estabeleceu um determinado equilíbrioequilíbrio entreentre osos entesentes que o integrarão mediante a outorga a cada qual de um conjunto de atribuições próprias, de modo que a esfera de atuação dos entes federados e as relações de coordenação e colaboração entre eles esteja, desde logo, bem delineada na Constituição do Estado. Essa estruturação confere autonomia política aos entes federativos, e assegura isonomia entre eles, uma vez que nenhum ente federado dependerá da decisão de outro quanto ao que lhe cabe, ou não, fazer; o conjunto de atribuições de cada um está delineado desde o momento de fundação do Estado, compondo a própria estrutura política deste; cada ente federado atua não por decisão, favor ou delegação de quaisquer outros, mas, sim, por lhe haver a própria Constituição do Estado outorgado, diretamente, um conjunto definido de competências. No Brasil, a repartição de competências está prevista no texto constitucional, o que consubstancia uma importante garantia, em virtude da rigidez da Constituição da República. Porém, o modelo delineado pelo legislador constituinte originário não é perpétuo, pois não integra o núcleo inabolível da Constituição, isto é, não está protegido com o manto de cláusula pétrea. prof. augusto alves Modelos de repartição São dois os modelos básicos de repartição de competências: o modelo horizontal e o modelo vertical. O traço marcante da repartição horizontal é a inexistência de subordinação ou hierarquização entre os entes federados no exercício da competência. Cada ente é dotado de plena autonomia para exercer, sem ingerência dos demais, a competência quanto às matérias que a Constituição lhe atribui. É o caso das competências estabelecidas nos arts. 21,22,23,25 e 30 da Constituição Federal. Ocorre a repartição vertical quando a Constituição outorga a diferentes entes federativos a competência para atuar sobre as mesmas matérias, mas estabelece uma relação de subordinação entre o tipo de atuação previsto para cada um. Os entes federados atuam sobre as mesmas matérias, mas não dispõem dos mesmos poderes nessa tarefa. prof. augusto alves Dessa forma, o traço característico da repartição vertical é a existência de uma relação de subordinação entre os níveis de atuação atribuídos aos diferentes entes federados quanto às matérias situadas em seu âmbito. É o caso da competência legislativa concorrente, outorgada à União, aos estados e ao Distrito Federal (CF, art. 24). Nos parágrafos do art. 24 da Constituição Federal está definido o campo de atuação de cada um dos entes federados aos quais foi atribuída essa competência concorrente: à União compete editar normas gerais, normas de abrangência geral, que estabelecerão as grandes linhas de orientação normativa acerca das matérias arroladas nos incisos do citado art. 24; aos estados e ao DF, caso existam as normas gerais, compete unicamente complementá-las, mediante edição de normas específicas, sem possibilidade de contrariar as diretrizes estabelecidas pela União com a edição das normas gerais. De uma forma geral, o modelo horizontal leva a uma rigidez mais acentuada no que concerne à esfera de atuação das entidades políticas. A distribuição vertical de competências proporciona maior proximidade e colaboração entre os entes federados, uma vez que eles devem atuar no âmbito da mesma matéria, de forma complementar. Em que pese essa constatação, na Constituição Federal de 1988, conquanto tenham sido adotados os dois modelosde repartição de competência, predomina o modelo horizontal. A competência legislativa concorrente, disciplinada no art. 24, é o exemplo de repartição vertical de competências em nosso ordenamento constitucional atual. Repartição de Competências O principio da predominância do principio da predominância do interesseinteresse é o principio geral que norteia a repartição de competência entre as entidades, segundo o qual: à União caberão as matérias e as questões de predominante interesse geral; com os EstadosEstados ficarão as matérias e os assuntos de interesse regional; com os Municípios, as questões de predominante interesse local. prof. augusto alves princípioprincípio dada predominânciapredominância dodo interesseinteresse.. Esse princípio impõe a outorga de competência de acordo com o interesse predominante quanto à respectiva matéria. Parte-se da premissa de que há assuntos que, por sua natureza, devem, essencialmente, ser tratados de maneira uniforme em todo o País e outros em que, no mais das vezes, é possível ou mesmo desejável a diversidade de regulação e atuação do Poder Público, ou em âmbito regional, ou em âmbito local. Na República Federativa do Brasil, temos um ente federado nacional (União), entes federados regionais (estados) e entes federados locais (municípios). Logo, se a matéria é de interesse predominantemente geral, a competência é outorgada à União. Aos estados são reservadas as matérias de interesse predominantemente regional. Cabe aos municípios a competência sobre as matérias de interesse predominantemente local. prof. augusto alves Um exemplo que facilita a compreensão da aplicação do princípio da predominância do interesse é o que ocorre com a prestação de serviços de transporte público de passageiros. Se o transporte é intramunicipal, de interesse nitidamente local, a competência para sua exploração é do respectivo município. Caso o transporte seja intermunicipal (intraestadual), a competência será do estado-membro, por envolver interesse predominantemente regional. Se o transporte é interestadual ou internacional, há predominância do interesse geral, cabendo sua exploração, portanto, à União. Ao Distrito Federal, em razão da vedação à sua divisão em municípios, foram outorgadas, em regra, as competências legislativas, tributárias e administrativas dos estados e dos municípios (CF, art. 32, § 1º). prof. augusto alves Norteado pelo princípio da predominância do interesse, o legislador constituinte repartiu as competências entre os entes federados da seguinte forma: a) enumerou taxativa e expressamente a competência da União - a denominada competência enumerada expressa (arts. 21 e 22, principalmente); b) taxativamente a competência dos municípios (art. 30, principalmente), mediante arrolamento de competências expressas e indicação de um critério de determinação das demais, qual seja, o interesse local (legislar sobre assuntos de interesse local; organizar e prestar os serviços públicos de interesse local - art. 30,1 e V); c) outorgou ao Distrito Federal, em regra, as competências dos estados e dos municípios (art. 32, § 1º); d) não enumerou expressamente as competências dos estados- membros, reservando a estes as competências que não lhes forem vedadas na Constituição - a denominada competência remanescente, não-enumerada ou residual (art. 25, § 1º); e) fixou uma competência administrativa comum - em que todos os entes federados poderão atuar paralelamente, em situação de igualdade (art. 23); f) fixou uma competência legislativa concorrente - estabelecendo uma concorrência vertical legislativa entre a União, os estados e o Distrito Federal (art. 24). prof. augusto alves Esse modelo de partilha constitui a regra para a divisão das chamadas competências materiais entre os entes federativos. Não deve, porém, ser entendido como inflexível, absoluto. Assim, embora a regra seja a outorga da competência sobre as matérias de interesse local aos municípios, não se pode afirmar que todos os assuntos de interesse local tenham sido outorgados a esses entes federativos. A exploração do gás canalizado, por exemplo, constitui matéria de interesse predominantemente local que, porém, foi outorgada aos estados-membros (CF, art. 25, § 2º). Em regra, a competência dos estados-membros não foi expressamente enumerada no texto constitucional, sendo-lhes atribuída a denominada competência residual, reservada ou remanescente (CF, art. 25, § 1º). Porém, é incorreto asseverar que a Constituição Federal não tenha enumerado expressamente nenhuma competência dos estados. Com efeito, a eles foram conferidas, expressamente, a competência para a exploração do gás canalizado (CF, art. 25, § 2º) e para a criação, mediante lei complementar, de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões (CF, art. 25,§3º). Espécies de competências As competências são tradicionalmente classificadas em: competências administrativasadministrativas, competências legislativaslegislativas competências tributáriastributárias As competências administrativasadministrativas (materiais ou não-legislativas) são competências para a atuação efetiva, para executar tarefas, para a realização de atividades concernentes às matérias nelas consignadas. ex: a Constituição Federal outorga à União competência exclusiva para a emissão de moeda (CF, art. 21, VII), bem como competência comum a todos os entes federados para proteger as florestas, a flora e a fauna (CF, art. 23, VII). As competências legislativas legislativas estabelecem o poder para normatizar, para estabelecer normas sobre as respectivas matérias. Não dizem respeito à atuação em si, à execução de uma atividade, mas sim à edição das leis que regularão determinada atuação. Ex: A Constituição Federal estabelece a competência privativa da União para legislarlegislar sobre trânsito e transporte (CF, art. 22, XI). Não significa que somente a União atuará, administrativamente, sobre essa matéria. Os demais entes federados também exploram serviços de transporte, porém, não podem legislar sobre trânsito e transporte. Enfim, os demais entes federados também atuam na prestação de serviços de transporte (competência administrativa), mas não podem editar normas sobre essa matéria. Deverão eles, ao prestar esses serviços, observar as regras editadas pela União, com base na sua competência legislativa privativa (CF, art. 22, XI). BIZUBIZU: Competência da União para legislar privativamente (sobre Direitos): 22, I CAPACETE de PM Comercial Agrário Penal Aeronáutico Civil Eleitoral Trabalho Espacial Processual Marítimo prof. augusto alves A competência tributária diz respeito ao poder de instituir tributos, que é outorgado a todos os entes federativos, como uma das formas de assegurar sua autonomia. Com efeito, a autonomia política dos entes federados resultaria sobremaneira enfraquecida, caso desacompanhada de autonomia financeira, a qual é efetivamente assegurada pela fixação constitucional de competências tributárias próprias. A competência tributária está disciplinada em capítulo próprio da Constituição Federal (Capítulo I do Título VI). Classificação das competênciasClassificação das competências Competência é a capacidade para emitir decisões dentro de um campo específico. I. Quanto a finalidade: a) material(adm) material(adm) : Refere-se a pratica de atos políticos e administrativos. Pode ser: Exclusiva. É a pertencente exclusivamente a uma única entidade, sem possibilidade de delegação (ex. art. 21) Cumulativa: Comum – art. 23. b) LegislativaLegislativa: Refere-se a prática de atos legislativos. Leg. Privativa: Cabe apenas a uma entidade o poder de legislar, MAS É POSSIVEL A DELEGAÇÃO DE COMPETENCIA a outras entidades (ex. art. 22 e seu parágrafo). Leg. Concorrente: Competência CONCOMITANTE de mais de uma entidade para legislar a respeito de matéria (ex. art. 24). Leg. Suplementar:Cabe a uma das entidades estabelecer regras gerais e a outra a complementação dos comandos normativos (ex. art. 24, § 2°) Leg. Concorrente: quando houver possibilidade de disposição sobre o mesmo assunto ou matéria por mais de entidade federativa, COM PRIMAZIA DA UNIAO NO QUE TANGE AS REGRAS GERAIS (ex. art. 24), Leg. Suplementar: é o poder de formular normas que desdobrem o conteúdo de princípios ou normas gerais, ou que supram a ausência ou a omissão destas (art. 24, §§ 1° a 4°). Competência da UniãoUnião: art. 21: competência material (adm) exclusiva expressa ou enumerada; art. 22: competência legislativa privativa expressa ou enumerada, art. 23: competência material (adm) comum, cumulativa ou paralela, art. 24: competência legislativa concorrente, art. 24 e parágrafos: competência legislativa suplementar, art. 154,1: competência tributaria residual, art. 153 e incisos: competência tributaria enumerada ou expressa. Competência dos EstadosEstados: art. 25, § 1°: competência reservada ou remanescente, art. 25, § 2°: competência material exclusiva enumerada e expressa, art. 23: competência material comum, paralela ou cumulativa, art. 24: competência legislativa concorrente, art. 24 e parágrafos: competência legislativa suplementar, art. 155: competência tributaria enumerada ou expressa. Competência do Distrito FederalDistrito Federal:: art. 32, § 1°: competência reservadas ou remanescentes dos Estados e Municípios, art. 23: competência material comum, cumulativa ou paralela, art. 24: competência legislativa concorrente, art. 155: competência tributária expressa ou enumerada, Competência dos Municípios: art. 30: competência enumerada ou expressa, art. 23: competência material comum, cumulativa ou paralela, art. 156: competência tributaria enumerada ou expressa. Em Resumo: A repartição de competências entre as entidades federativas é o ponto básico do Estado Federal. Existem dois modelos principais para distribuir as competências: o modelo clássico, inspirado na Constituição americana de 1787 e o modelo moderno, desenvolvido a partir do constitucionalismo posterior à Primeira Guerra Mundial. O primeiro modelo atribui à União os poderes enumerados e reserva para os Estados- membros os poderes remanescentes. O segundo corresponde a composições em que, ao lado de competências exclusivas, prevêem-se comuns. A Constituição de 1988 estabeleceu campos campos específicos de competências específicos de competências administrativas e legislativas,administrativas e legislativas, da seguinte forma: poderes enumerados para a União, poderes remanescentes para os Estados-membros, poderes indicados para os municípios, atribuição ao Distrito Federal dos poderes previstos para os Estados e municípios. A Constituição previu a possibilidade de delegação aos Estados de pontos específicos da competência privativa da União, realizada por Lei Complementar. Foram previstas competências comuns e competências concorrentes. As competências administrativas da União estão enumeradas no artigo 21 da Constituição Federal. Os Estados-membros possuem competências remanescentes, cabendo- lhes todas as competências que não forem da União e dos municípios. O artigo 30 prevê as competências dos municípios. A competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios está prevista no artigo 23 da Constituição Federal. A competência legislativa foi distribuída da seguinte forma: competência privativa da União (art. 22, CF), competência remanescente dos Estados-membros, competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal (art. 24 CF). A competência exclusiva do município está prevista no art. 30 da CF. O município pode suplementar a legislação federal e estadual, no que couber. O Distrito Federal tem as competências reservadas aos Estados e municípios. Competências Expressas e Enumeradas da União Estão previstas nos artigos 21 e 22 da Constituição. O art. 21 contempla os casos de competência administrativa da União. Estas competências são indelegáveis. O art. 22 traz os casos de competência legislativa privativa da União. Podem ser delegadas, aos estados e DF, por Lei Complementar. Estas competências são também chamadas exaustivas, pois exaurem pela enumeração das matérias outorgadas constitucionalmente à competência da União. UNIÃO EXCLUSIVA - INDELEGÁVEL ART. 21 PRIVATIVA - DELEGÁVEL ART. 22 COMUM ART.23 CONCORRENTE ART. 24 ESTADOS RESIDUAL OU REMANESCEN TE ART. 25 COMUM ART. 23 CONCORRENTE ART. 24 SUPLEMENTAR ART. 24, § 2º DF RESIDUAL OU REMANESCEN TE ART. 25 COMUM ART. 23 CONCORRENTE ART. 24 SUPLEMENTAR ART. 24, § 2º MUNIC. ENUMERADA ART. 30 COMUM ART. 23 SUPLEMENTAR ART. 30, II QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIASQUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIAS Art. 22. Compete privativamenteCompete privativamente à União (em regra, só a União pode) legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; II – desapropriação; ... prof. augusto alves Mesmo diante da omissão da União na expedição de normas sobre as matérias de sua competência privativa, os demais entes federativos não podem editar leis visando a suprir a inércia legislativa federal. Assim, se a União não edita lei estabelecendo as hipóteses e os procedimentos para desapropriação, não poderão os estados-membros ou os municípios suprir essa lacuna; as leis que eles eventualmente editassem com esse conteúdo seriam inconstitucionais, por invasão da competência privativa da União (CF, art.22,II). Porém, é possível que os estados e o Distrito Federal venham a legislar sobre questões específicas das matérias enumeradas no art. 22 da Constituição Federal, desde que a União delegue competência, por meio de lei complementar (CF, art. 22, parágrafo único). Ao contrário da competência administrativa exclusiva, a marca da competência legislativa privativa da União é a sua delegabilidade aos estados e ao Distrito Federal. prof. augusto alves Para a União delegar aos estados e ao Distrito Federal a competência para legislar sobre as matérias de sua competência privativa é necessário, entretanto, o atendimento dos seguintes requisitos: a) a delegação deverá ser efetivada por lei complementar federal, editada pelo Congresso Nacional; b) a União somente poderá autorizar os estados-membros e o Distrito Federal a legislar sobre questões específicas, não podendo a delegação conferir competência para o regramento pleno das matérias de competência privativa da União; c) a delegação, se houver, deverá contemplar todos os estados- membros e o Distrito Federal, sob pena de ofensa à proibição de estabelecimento de preferências entre os entes federados (CF, art. 19, III), garantia do equilíbrio federativo; d) a delegação deverá, obrigatoriamente, contemplar o Distrito Federal, porquanto as competências estaduais são estendidas constitucionalmente a este ente federativo (CF, art. 32, § 1º). Exemplo de delegação da União aos estados e ao Distrito Federal, com fundamento nesse dispositivo constitucional, temos na Lei Complementar na 103, de 14.7.2000, que autorizou esses entes políticos a instituir, mediante lei de iniciativa do Poder Executivo de cada qual, o piso salarial de que trata o inciso V do art. 7º da Constituição Federal para os empregados que não tenham piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho. Art. 22,Parágrafo único. Lei Lei complementarcomplementar poderá autorizar os poderá autorizar os Estados a Estados a legislarlegislar sobre sobre questões questões específicasespecíficas das matérias das matérias relacionadas neste artigo.relacionadas neste artigo. É oportuno, aliás, registrar que o Supremo É oportuno, aliás, registrar que o SupremoTribunal Federal, tendo em conta a Tribunal Federal, tendo em conta a competência estabelecida no inciso competência estabelecida no inciso XXXX,{compete privativamente à União ,{compete privativamente à União legislarlegislar sobre:sobre:XXXX-- sistemas de consórcios sistemas de consórcios e sorteiose sorteios} editou a Súmula Vinculante n.º editou a Súmula Vinculante n.º 2:2: "É inconstitucional a lei ou ato normativo "É inconstitucional a lei ou ato normativo estadual ou distrital que disponha sobre estadual ou distrital que disponha sobre sistemas de consórcios e sorteios, sistemas de consórcios e sorteios, inclusive bingos e loterias."inclusive bingos e loterias." Competência ComumCompetência Comum Competência comum significa matérias que devem ser tratadas em comum, isto é, de forma comum, sem ser atribuída exclusividade a qualquer dos entes da Federação. Trata-se da competência exercida indistintamente por todostodos os integrantes da federação, conforme o art. 23 da Constituição. As competências comuns serão desempenhadas em cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, nos termos de lei complementar. prof. augusto alves A competência comum é uma competência administrativa, consubstanciada na outorga à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios de poder para atuar, paralelamente, sobre as respectivas matérias. Todos os entes federativos exercem-na em condições de igualdade, sem nenhuma relação de subordinação. Por essa razão é que se fala em atuação paralela dos entes federados, porque eles atuam em condições de igualdade, e a atuação de um não exclui a dos outros. A principal característica da competência administrativa comum, paralela ou cumulativa é, pois, a inexistência de subordinação na atuação dos diferentes entes federativos: todos agem em condições de plena igualdade, sem que a atuação de um afaste a dos demais. prof. augusto alves Observe-se que as matérias contempladas pela competência comum são tipicamente de interesse da coletividade - os chamados interesses difusos -, razão pela qual se justifica a atuação comum de todos os entes da Federação. A fim de evitar conflitos e superposição de esforços no âmbito da competência comum, a Constituição Federal determina que leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os estados, o Distrito Federal e os municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional (CF, art. 23, parágrafo único, com a redação dada pela EC n.º 53/2006). Art. 23. É competência competência comumcomum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público; II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;... Competência ConcorrenteConcorrente Em relação à competência concorrente, a União editará as normasnormas geraisgerais. Os Estados e o Distrito Federal exercerão a competência suplementarsuplementar. Se não houver Lei Federal de normas gerais, os Estados e o Distrito Federal exercerão a competência legislativa plenaplena sobre a matéria. Sobrevindo a Lei Federal sobre normas gerais, ficará suspensa a eficácia da Lei estadual no que lhe for contraditório. prof. augusto alves Em síntese, os estados e o Distrito Federal podem atuar de duas maneiras no âmbito da competência legislativa concorrente: ora complementam a lei federal de normas gerais, ora legislam plenamente em razão da inexistência dessa legislação federal. Em face dessa peculiaridade, a doutrina divide a competência suplementar dos estados e do Distrito Federal em competência complementar e competência supletiva. Os estados e o Distrito Federal exercem a competência suplementar complementar quando editam normas específicas, após a edição da lei de normas gerais pela União (CF, art. 24, § 2º). Nessa hipótese, portanto, a atuação complementar dos estados e do Distrito Federal pressupõe a prévia existência de lei federal de normas gerais e está a ela adstrita. prof. augusto alves Os estados e o Distrito Federal exercem a competênciacompetência suplementarsuplementar supletivasupletiva quando legislam plenamente em decorrência da inércia da União em estabelecer as normas gerais sobre a matéria (CF, art. 24, § 3º). Nessa hipótese, portanto, a atuação supletiva dos estados e do Distrito Federal pressupõe a inércia da União em editar a legislação federal de normas gerais, e seu conteúdo só está limitado à observância das regras e princípios constantes da própria Constituição Federal. Finalmente, cabe repisar que os municípios não foram contemplados na competência concorrente, vale dizer, os municípios não concorrem com a União e os estados no âmbito das matérias sujeitas à legislação concorrente (CF, art. 24, caput). Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar legislar concorrentementeconcorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; II - orçamento; III - juntas comerciais; IV - custas dos serviços forenses; V - produção e consumo; VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;... ESTADOS MEMBROSESTADOS MEMBROS A constituição estadual deve observar os princípios estabelecidos ou princípios de reprodução obrigatória contidos na CF. Trata-se de obediência a princípios, não à literalidade das normas. Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição. Competência remanescente Tendo em mente as competências implícita e explicitamente negados aos estados e tendo em vista que a Constituição não enumera, salvo em matéria tributária, as competências dos estados, chega-se a conclusão que a eles pertence o resíduo, o resto. Assim a competência do estado é chamada competência remanescente, mas também é titular de competências privativas (expressas), comuns, concorrente, suplementar, supletiva e delegadas. § 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição. § 2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 5, de 1995) § 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc05.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc05.htm prof. augusto alves • COMPETENCIAS DO DISTRITO FEDERAL • Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas, administrativas e tributárias reservadas aos estados e aos municípios (CF arts. 32, § 1º). • Entretanto, nem todas as competências dos estados foram outorgadas ao Distrito Federal. Com efeito, no âmbito do Distrito Federal, compete à União organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública, bem como a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar (CF, art. 21, XIII e XIV). • O Distrito Federal ocupa, assim, posição anômala em relação aos demais entes federativos. Não foi equiparado aos municípios, porque dispõe, além das competências municipais, de parcela das competências estaduais. Não foi equiparado em tudo aos estados, porque, como visto, nem todas as competências estaduais lhe foram outorgadas.prof. augusto alves Competências constitucionais do Distrito Federal: 1. competência remanescente dos estados-membros (CF, art. 25, § 1º); 2. competência enumerada dos municípios (CF, art. 30); 3. competência comum, paralela ou cumulativa - na qual, em condições de igualdade com os demais entes federativos, poderá o Distrito Federal atuar sobre as respectivas matérias (art. 23); 4. competência legislativa delegada pela União - em decorrência da qual poderá o Distrito Federal, desde que autorizado por lei complementar federal, legislar sobre questões específicas das matérias da competência privativa da União (art. 22, parágrafo único); 5. competência legislativa concorrente - o Distrito Federal poderá legislar, em concorrência com a União, sobre as respectivas matérias (art. 24); 6. competência tributária expressa dos estados e municípios - para a instituição das diferentes espécies tributárias de competência dos estados e dos municípios, a saber: impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições previdenciárias e contribuição de iluminação pública (arts. 145; 149, § 1º; 149-A; 155; 156). Art. 30. Compete aos Municípios: I - legislar sobre assuntos de interesse interesse local;local; II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;(23, comum) III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei; IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;... VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual. Art. 31. A fiscalizaçãofiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei. prof. augusto alves Os municípios possuem, sim, uma competência constitucional genérica para "suplementar a legislação federal e a estadual no que couber" (CF, art. 30, II). Podem, também, "legislar sobre assuntos de interesse local" (CF, art. 30,I), nesse caso, independentemente de estarem suplementando outras normas. Essa atuação legislativa dos municípios, porém, não significa concorrência com a União e os estados- membros. É claro que, nas matérias sujeitas à competência concorrente (incisos do art. 24 da Constituição), caso exista a lei federal de normas gerais, e também determinada lei estadual sobre aspectos específicos, a eventual atuação legislativa suplementar de um município situado naquele estado, baseada no art. 30, inciso II, será bastante semelhante à sistemática típica de concorrência descrita nos §§ lu e 2U do art. 24 da Carta Política. prof. augusto alves Porém, se não existir lei federal de normas gerais, nem lei estadual, não adquirem os municípios uma eventual "competência legislativa plena" que lhes possibilite editar normas gerais e normas específicas. Pelo contrário, como a competência dos municípios tem por objeto "suplementar a legislação federal e a estadual no que couber" (CF, art. 30, II), a inexistência de legislação federal e estadual sobre determinada matéria inviabiliza o exercício dessa competência pelo município. É verdade que isso não impede que o município, na eventualidade de necessitar disciplinar um assunto de interesse local, o faça com base no inciso I do art. 30, mesmo que não existam normas federais e estaduais sobre a matéria, mas essa atuação nada tem a ver com a "competência concorrente" estabelecida no art. 24 da Constituição. Por fim, não há previsão de que a legislação federal ou estadual "suspenda a eficácia" da legislação municipal eventualmente editada quando ausentes leis federais e estaduais sobre o assunto, porque, como dito, não existe aquisição de "competência legislativa plena" pelos municípios, mas, tão-somente, competência para suplementar a legislação que tenha sido editada pela União e pelos estados, bem como para legislar sobre assuntos de interesse local, seja ou não em caráter suplementar. prof. augusto alves RESUMO: Em regra, a União expede normas gerais (CF, art. 24, § 1) e os estados e o Distrito Federal editam normas suplementares (CF, art. 24, § 2º). Porém, é possível que a União expeça normas específicas, obrigatórias para os seus órgãos e entidades subordinados, e que os estados e o Distrito Federal editem normas gerais, na hipótese de adquirirem competência legislativa plena, pela ausência de lei federal sobre normas gerais (CF, art. 24, § 3º). Os municípios, embora não concorram com a União e os estados, legislam naquilo que for de interesse local, ou de seu peculiar interesse, suplementando, no que couber, a legislação federal e a estadual, sem contrariá-la (CF, art. 30, II). prof. augusto alves COMPETÊNCIAS DOS MUNICÍPIOS A Constituição Federal de 1988 conferiu aos municípios natureza de ente federativo autônomo, dotado da capacidade de auto-organização e auto- legislação, auto-governo e auto-administração. As competências municipais estão enumeradas, sobretudo, no art. 30 da Constituição Federal, a saber: I- legislar sobre assuntos de interesse local; II- suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; I.- instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei; II.- criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual; V- organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial; VI- manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; (Redação dada pela EC nfl 53/2006.) VII- prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do estado, serviços de atendimento à saúde da população; VIII- promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; IX- promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual. prof. augusto alves A competência dos municípios pode ser dividida em competência legislativa e competência administrativa. A competência legislativa corresponde à competência exclusiva para legislar sobre assuntos de interesse local (CF, art. 30, I) e à competência suplementar, para suplementar a legislação federal ou estadual, no que couber (CF, art. 30, II). A competência administrativa autoriza o município a atuar sobre os assuntos de interesse local, identificados a partir do princípio da predominância do interesse, especialmente sobre as matérias expressamente consignadas nos incisos III ao IX do art. 30 da Constituição Federal. No uso da competência suplementar, podem os municípios suprir as lacunas da legislação federal e estadual, regulamentando as respectivas matérias para ajustar a sua execução às peculiaridades locais. Entretanto, no uso dessa competência suplementar, não poderão os municípios contraditar a legislação federal e estadual existente, tampouco extrapolar a sua competência para disciplinar, apenas, assuntos de interesse local. Não há uma enumeração constitucional, expressa e taxativa, dos chamados assuntos de interesse local, de competência do ente municipal. Deverão eles ser identificados caso a caso, a partir da aplicação do princípio da predominância do interesse. prof. augusto alves Cabe ao município disciplinar a exploração da atividade de estabelecimento comercial, mediante a expedição de alvarás ou licenças para funcionamento. Da mesma forma, cabe ao município afixação dohorário de funcionamento do comércio local (lojas, shopping centers e outros), bem como de drogarias e farmácias e dos plantões obrigatórios destas (STF, Súmula n.º 645). Entretanto, cabe à União, e não ao município, a competência para a fixação do horário de funcionamento de agências bancárias, haja vista que o horário de funcionamento bancário extrapola o interesse local da municipalidade. O município é competente para, dispondo sobre segurança de sua população, impor a estabelecimentos bancários a obrigação de instalarem portas eletrônicas, com detector de metais, travamento e retorno automático e vidros à prova de balas (STF, RE 240.406/RS, rei. Min. Carlos Velloso, 25.11.2003). Na mesma esteira, decidiu o STF que os municípios podem editar legislação própria, com fundamento na autonomia constitucional que lhes é inerente (CF, art. 30, I), com objetivo de determinar, às instituições financeiras, que instalem, em suas agências, em favor dos usuários dos serviços bancários (clientes ou não), equipamentos destinados a proporcionar-lhes segurança (tais como portas eletrônicas e câmaras filmadoras) ou a propiciar-lhes conforto, mediante oferecimento de instalações sanitárias, ou fornecimento de cadeiras de espera, ou colocação de bebedouros, ou, ainda, prestaçãoprestação dede atendimentoatendimento emem prazoprazo razoável,razoável, comcom aa fixaçãofixação dede tempotempo máximomáximo dede permanênciapermanência dosdos usuáriosusuários emem filafila dede esperaespera.. (RE(RE 251251..542542/SP,/SP, reirei.. MinMin.. CelsoCelso dede Mello,Mello, 0101..0707..20052005)).. prof. augusto alves STF - município é competente para legislar sobre limite de tempo de espera em fila dos usuários dos serviços prestados pelos cartórios localizados no seu respectivo território (CF, art. 22, inciso XXV), porquanto não se trata de matéria relativa à disciplina dos registros públicos, mas de assunto de interesse local, cuja competência legislativa a Constituição atribui aos municípios, nos termos do inciso I do seu art. 30. (RE 397.094/DF, rei. Min. Sepúlveda Pertence, 29.08.2006). Os serviços funerários constituem serviços municipais, dado que dizem respeito a necessidades imediatas do município, em consonância com o art. 30, inciso v da Constituição da República (STF, RE 387.990/SP, rei. Min. Carlos Velloso). Cabe ao município estabelecer a política de desenvolvimento urbano, mediante aprovação do chamado plano diretor, aprovado pela câmara municipal, obrigatório para as municipalidades com mais de vinte mil habitantes, com o fim de ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes (CF, art. 182). Os municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei (CF, art. 144, §8º). prof. augusto alves obs. as competências atribuídas aos municípios foram igualmente conferidas pela Constituição ao Distrito Federal, o que permite concluir que os julgados do STF que afirmam ser dos municípios determinada competência aplicam-se, também, ao Distrito Federal. Além das competências acima, cabe aos municípios: 1. Competência comum, paralela ou cumulativa - na qual, em condições de igualdade com os demais entes federativos, poderá o município atuar sobre as respectivas matérias (art. 23); Competência tributária expressa - para a instituição das diferentes espécies tributárias de competência dos municípios, a saber: impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições previdenciárias e contribuição de iluminação pública (arts. 145; 149, § l; 149-A; 156). PRIVATIVA DA UNIÃO CONCORRENTE União / Estados/ DF COMUM A TODOS DOS MUNICÍPIOS NORMAS GERAIS Diretrizes, Política, Sistema INTERESSE REGIONAL MATERIAL Zelar, proteger, cuidar, fiscalizar, estabelecer, fomentar, proporcionar INTERESSE LOCAL No que couber, local, com cooperação Direitos: Eleitoral, Civil, Comercial, Aeronáutico, do Trabalho, Marítimo, Agrário, Espacial, Penal Direitos: Penitenciário, Urbanístico Zelar: CF, leis, instituições democráticas. Conservar: Patrimônio Público Legislar: Assuntos de interesse local Direito Processual Procedimentos em Matéria Processual Fiscalizar: as concessões de recursos hídricos e minerais Criar e prestar: serviços públicos de interesse local Seguridade Social Previdência Social, Proteção e Defesa da Saúde Cuidar: Saúde, Assistência Pública e Proteção das Pessoas portadoras de Deficiência Prestar: serviços de atendimento à saúde da população (com a cooperação financeira da União e Estado) Diretrizes e Bases da Educação Nacional Educação, Cultura, Ensino e Desporto Proporcionar: meios de acesso à cultura, à educação e à ciência Manter: programas de educação pré- escolar e ensino fundamental (com cooperação da União e Estado) Política: Financeira, Sistemas: Monetário e de Medidas Direito Tributário, Financeiro e Econômico Sistema Cartográfico, jazidas, minas, informática, energia e telecomunicações, metalurgia. Florestas, caça, pesca conservação: natureza e recursos naturais proteção: do meio ambiente e poluição Preservar: florestas, fauna e flora. Promover: no que couber, adequado ordenamento territorial Desapropriação Orçamento Comércio Exterior, Interestadual e Propaganda Comercial Produção e Consumo Fomentar: Produção agropecuária Registros Públicos Juntas Comerciais Trânsito e Transporte Interestadual Diretrizes da Política de Transportes Estabelecer: política de educação para a segurança do trânsito Transporte Urbano Defesa:Territorial, Aeroespacial, Marítima, Civil e Mobilização Nacional Proteção: Patrimônio Histórico, Cultural, Artístico, Turístico e Paisagístico Proteger: meio ambiente Combater: poluição Impedir: evasão e destruição de obras de arte e bens de valor histórico Promover: proteç ão do patrimônio histórico e cultural local, observada a lei e a ação fiscalizadora federal e estadual Organização Judiciária: Ministério Público, Defensoria Pública do DF e dos Territórios Criação e funcionamento dos Juizados especiais Custas dos serviços forenses. Assistência Jurídica e Defensoria Pública 29. Em matéria de competência legislativa concorrente relacionada à União, Estados e Distrito Federal, é correto afirmar que (A) a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. (B) no âmbito da legislação concorrente, a competência da União estende-se ao estabelecimento de normas específicas (gerais). (C) a superveniência de lei federal sobre normas gerais não suspende, em qualquer hipótese (contrária), a eficácia da lei estadual. (D) a competência da União para legislar sobre normas gerais ou específicas (não) exclui a competência suplementar dos Estados. (E) inexistindo lei federal sobre normas de qualquer natureza, os Estados só podem exercer a competência limitada para atender suas peculiaridades (comp. Leg. Plena). 30. Compete privativamente a União legislar sobre Direito (A) Tributário. (B) Processual. (C) Financeiro. (D) Penitenciário. (E) Econômico. 30. Compete privativamente a União legislar sobre Direito (A) Tributário (concorrente, 24, I). (B) Processual. (C) Financeiro (concorrente, 24, I). (D) Penitenciário (concorrente, 24, I). (E) Econômico (concorrente, 24, I). 31. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre (A) informática. (B) desapropriação. (C) produção e consumo. (D) serviço postal. (E) registros públicos. 31. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre (A) Informática (privativa, 22, IV). (B) Desapropriação (privativa, 22, II). (C) produção e consumo. (D) serviço postal (privativa, 22, V). (E) registros públicos (privativa, 22, XXV). 32. Em relação aos Estados Federados, analise: I. Aos Estados cabe explorar, diretamenteou mediante permissão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, cuja regulamentação se fará mediante medida provisória. II. Incluem-se, dentre outros bens dos Estados, as águas emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União. III. A iniciativa popular é privativa do processo legislativo federal, não cabendo, portanto, na esfera estadual. IV. Compete às Assembleias Legislativas dispor, entre outras situações, sobre sua polícia e prover os respectivos cargos. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I e II. (B) I e IV. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. Estados Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados: I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União; II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros; III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União; IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União. Estados Poder constituinte derivado-decorrente: Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição. Autonomia: capacidade de auto-organização, normatização própria, autogoverno e auto-administração. CF 27, § 4º - “A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual” [É obrigatória a existência de iniciativa popular de lei no processo legislativo estadual, devendo a lei dispor a respeito do seu exercício pelos cidadãos]. CF 27, “§ 3º - Compete às Assembléias Legislativas dispor sobre seu regimento interno, polícia e serviços administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos. 32. Em relação aos Estados Federados, analise: I. Aos Estados cabe explorar, diretamente ou mediante permissão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, cuja regulamentação se fará mediante (vedada a edição de) medida provisória (cf, 25, §2º). II. Incluem-se, dentre outros bens dos Estados, as águas emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União. III. A iniciativa popular é privativa do processo legislativo federal, não cabendo, portanto (CABE, 27, §4), na esfera estadual. IV. Compete às Assembleias Legislativas dispor, entre outras situações, sobre sua polícia e prover os respectivos cargos. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I e II. (B) I e IV. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. 33. Desconsiderando eventuais decisões judiciais, observa-se que, exclusivamente, em conformidade com o texto constitucional, no que se refere à composição das Câmaras Municipais I. Municípios com mais de quinze mil habitantes e de até trinta mil habitantes. II. Municípios com mais de trinta mil habitantes e de até cinquenta mil habitantes. Para a composição das referidas Câmaras Municipais, nesses casos, será observado, respectivamente, o limite máximo de Vereadores, de (A) sete e nove. (B) nove e onze. (C) onze e treze. (D) treze e quinze. (E) quinze e dezessete. MunicípiosMunicípios Autonomia político/constitucional: auto-organização e normatização próprias (elaboração da Lei Orgânica e das leis municipais), auto-governo (eleição do Prefeito, vice e vereadores sem ingerência da União e estados) e auto-administração; prof. augusto alves A autonomiaautonomia municipalmunicipal foi arrolada como princípio constitucional sensível, a ser respeitada pelo estado-membro, sob pena de sujeitar-se ele à intervenção federal (CF, art.34,VII). Assim como ocorre com os estados-membros, a autonomia municipal está assentada na capacidade de autoauto--organizaçãoorganização ee normatizaçãonormatização própriaprópria (elaboração da Lei Orgânica e das leis municipais), autoauto--governogoverno (eleição do Prefeito, Vice-Prefeito e vereadores sem ingerência da União e do estado) e autoauto--administraçãoadministração (exercício de suas competências administrativas, tributárias e legislativas). prof. augusto alves "Art. 29. (EMENDA CONST 58!!!!!!!!!!!!)(EMENDA CONST 58!!!!!!!!!!!!) IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de: a) 9 (nove) Vereadores, nos Municípios de até 15.000 (quinze mil) habitantes; b) 11 (onze) Vereadores, nos Municípios de mais de 15.000 (quinze mil) habitantes e de até 30.000 (trinta mil) habitantes; c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de até 50.000 (cinquenta mil) habitantes; d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes; e) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municípios de mais de 80.000 (oitenta mil) habitantes e de até 120.000 (cento e vinte mil) habitantes; f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municípios de mais de 120.000 (cento e vinte mil) habitantes e de até 160.000 (cento sessenta mil) habitantes; g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 160.000 (cento e sessenta mil) habitantes e de até 300.000 (trezentos mil) habitantes; prof. augusto alves h) 23 (vinte e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 300.000 (trezentos mil) habitantes e de até 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes; i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes e de até 600.000 (seiscentos mil) habitantes; j) 27 (vinte e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 600.000 (seiscentos mil) habitantes e de até 750.000 (setecentos cinquenta mil) habitantes; k) 29 (vinte e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 750.000 (setecentos e cinquenta mil) habitantes e de até 900.000 (novecentos mil) habitantes; l) 31 (trinta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 900.000 (novecentos mil) habitantes e de até 1.050.000 (um milhão e cinquenta mil) habitantes; m) 33 (trinta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.050.000 (um milhão e cinquenta mil) habitantes e de até 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) habitantes; n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) habitantes e de até 1.350.000 (um milhão e trezentos e cinquenta mil) habitantes; o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municípios de 1.350.000 (um milhão e trezentos e cinquenta mil) habitantes e de até 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) habitantes; prof. augusto alves "Art. 29. p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) habitantes e de até 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil) habitantes; q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil) habitantes e de até 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes; r) 43 (quarenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes e de até 3.000.000 (três milhões) de habitantes; s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 3.000.000 (três milhões) de habitantes e de até 4.000.000 (quatro milhões) de habitantes; t) 47 (quarenta e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 4.000.000 (quatro milhões) de habitantes e de até 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes; u) 49 (quarenta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes e de até 6.000.000 (seis milhões) de habitantes; v) 51 (cinquenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 6.000.000 (seis milhões) de habitantes e de até 7.000.000 (sete milhões) de habitantes; w) 53 (cinquenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 7.000.000 (sete milhões) de habitantes e de até 8.000.000 (oito milhões) de habitantes; e x) 55 (cinquenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 8.000.000 (oito milhões) de habitantes;33. Desconsiderando eventuais decisões judiciais, observa-se que, exclusivamente, em conformidade com o texto constitucional, no que se refere à composição das Câmaras Municipais I. Municípios com mais de quinze mil habitantes e de até trinta mil habitantes. II. Municípios com mais de trinta mil habitantes e de até cinquenta mil habitantes. Para a composição das referidas Câmaras Municipais, nesses casos, será observado, respectivamente, o limite máximo de Vereadores, de (A) sete e nove. (B) nove e onze. (C) onze e treze. (D) treze e quinze. (E) quinze e dezessete. 34. É permitido aos Estados (A) manter aliança com igrejas, desde que não seja a colaboração de interesse público. (B) incorporar-se entre si para formarem novos Estados. (C) recusar fé aos documentos públicos. (D) criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si. (E) renunciar sua autonomia, estabelecendo relação de dependência com qualquer Município. Organização político-administrativa Disciplina: arts. 18 a 36 da CF/88; Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. § 1º - Brasília é a Capital Federal {A Constituição de 1988 determina que Brasília é a Capital Federal (art. 18, § 1°), não se confundindo a expressão Distrito Federal com a Capital do país, pois esse é o ente federativo que engloba aquela, sendo vedada a sua divisão em municípios (art. 32, caput). Assim, não se confunde a Capital Federal do país com a circunscrição territorial representada na federação pelo Distrito Federal}. § 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar. prof. augusto alves A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos do texto constitucional (art. 18). Esse dispositivo constitucional indica a opção do legislador constituinte pela forma federativa de Estado para a repartição territorial de poderes. Aponta, também, a adoção da forma republicana de governo, para a regulação dos meios de aquisição e exercício do poder pelos governantes. Apresenta, ainda, a enumeração dos entes federativos que compõem a federação brasileira - União, estados, Distrito Federal e municípios -, todos dotados de autonomiaautonomia políticapolítica -- a tríplice capacidade de auto-organização e legislação própria, auto- governo e auto-administração. A República Federativa do Brasil, pessoa jurídica reconhecida pelo Direito Internacional, o único titular de soberania. Os entes federados - União, estados, Distrito Federal e municípios - são pessoas jurídicas de direito público interno que gozam, apenas, de autonomia. prof. augusto alves Na República Federativa do Brasil, nem todos os entes federados participam da formação da vontade nacional. Os estados-membros e o Distrito Federal têm efetiva participação, por meio dos seus representantes no Senado Federal (CF, art. 46) e da possibilidade de apresentação de proposta de emenda à Constituição Federal (CF, art. 60, III). Os Municípios, diferentemente, não participam de nenhum modo na formação da ordem jurídica nacional, pois não possuem representação no Poder Legislativo federal, nem atuam no processo legislativo de modificação da Constituição Federal. A República Federativa do Brasil enquadra-se no tipo federação de equilíbrio, o que significa que está fundada no equilíbrio entre as competências e a autonomia conferidas aos entes federados pela Constituição Federal. Esse equilíbrio está consubstanciado, também, nas regras constitucionais de criação de regiões de desenvolvimento entre os estados (CF, art. 43) e de regiões metropolitanas entre os municípios (CF, art. 25, § 3º), de concessão de benefícios fiscais (CF, art. 151,1) e da repartição de receitas tributárias (CF, arts. 157 a 159). Principais elementos da nossa Federação: (a) descentralização política; (b) formação por desagregação; (c) autonomia dos entes federados; (d) soberania do Estado federal; (e) formalização e repartição das competências em uma Constituição do tipo rígida; (f) inexistência do direito de secessão; (g) representação dos estados e do Distrito Federal no Legislativo federal (Senado Federal); (h) fiscalização da autonomia federativa por meio do controle de constitucionalidade. A Federação é cláusula pétrea no Brasil.A Constituição da República veda a possibilidade de proposta de emenda constitucional tendente a abolir a forma federativa de Estado (CF, art. 60, § 4, I). A Constituição Federal de 1988 somente gravou como cláusula pétrea a forma federativa de Estado (CF, art. 60, § 4a, I), não fazendo o mesmo em relação à forma de governo (república) e ao sistema de governo (presidencialismo). Porém, a forma de governo republicana constitui "princípio sensível" da ordem federativa, autorizando a intervenção federal no ente federado que a desrespeitar (CF, art. 34, VII, a). prof. augusto alves Os Estados-membros podem incorporar-se, subdividir- se, desmembrar-se para se anexarem a outros ou formarem novos Estados ou Territórios, desde cumpridas as seguintes exigênciasexigências: - Consulta prévia da população diretamente interessada, por plebiscito; - Oitiva das respectivas Assembléias Legislativas do estados interessados (função meramente opinativa) - Lei Complementar Federal específica aprovando a incorporação, subdivisão ou o desmembramento (anexação ou formação). A negativa no plebiscito já impede o trâmite da LC Federal, mas, contudo, mesmo sendo o plebiscito positivo, não está o Congresso Nacional a ele vinculado. Os Estados podem, ainda, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamento de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum (CF, art. 25, §3°), com o objetivo de oferecer soluções para problemas ou carências localizadas nos Estados. Art. 19. É vedadovedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: {O art. 19 visa manter a igualdade entre os entes federados e seus cidadãos} “I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público” – (inexiste religião oficial, total separação e independência entre Estado e igreja - Estado laico.Estado laico. A colaboração é permitida nas ações de interesse público, tais como o socorro às pessoas vítimas das calamidades); “II - recusar fé aos documentos públicos”; (Os documentos públicos têm fé pública.fé pública. Fé pública é a certeza de que tais documentos são verdadeiros. Trata-se de presunção relativa (juris tantum) porque admitem prova em contrário, no entanto, inverte-se o ônus da prova, ou seja, quem duvidar de documentos públicos terá que apresentar provas. “III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si”. enfatiza o princípio da igualdadeprincípio da igualdade, previsto no art. 5º, I. Formação dos EstadosEstados--membrosmembros (art. 18, § 3º): Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante 1) Aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito; 2) Lei complementar aprovada pelo Congresso Nacional; Formação dos MunicípiosMunicípios (art. 18, § 4º): A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por 1) Lei estadual específicaestadual específica que crie determinado município; 2) Lei complementar federalcomplementar federal que estabeleça o períodoperíodo possível; 3) ConsultapréviaConsulta prévia, mediante plebiscitoplebiscito, às populações dos Municípios envolvidos; e 4) Divulgação, na forma da lei, dos requisitos genéricos de viabilidade exigíveis e a publicação de estudos de estudos de viabilidade municipalviabilidade municipal. prof. augusto alves A própria CF estabelece regras para composição do Poder Legislativo Estadual, determinando sua unicameralidade, sua denominação – Assembléia Legislativa, a duração do mandato dos deputados (4 anos), além de outras regras específicas (art. 27), devendo-se ressaltar a inovação da EC n° 19/98, que passou a exigir a edição de lei de iniciativa da AL para fixação dos vencimentos dos deputados (antes tal aumento era fixado por decreto legislativo), fixando, ainda, o teto salarial (75% dos deputados federais). Os Estados-membros podem incorporar-se, subdividir-se, desmembrar-se para se anexarem a outros ou formarem novos Estados ou Territórios, desde cumpridas as seguintes exigências: Consulta prévia da população diretamente interessada, por plebiscito; Oitiva das respectivas Assembléias Legislativas do estados interessados (função meramente opinativa) Lei Complementar Federal específica aprovando a incorporação, subdivisão ou o desmembramento (anexação ou formação). A negativa no plebiscito já impede o trâmite da LC Federal, mas, contudo, mesmo sendo o plebiscito positivo, não está o Congresso Nacional a ele vinculado. 34. É permitido aos Estados (A) (vedado) manter aliança com igrejas, desde que não seja a colaboração de interesse público. (B) incorporar-se entre si para formarem novos Estados. (C) (vedado) recusar fé aos documentos públicos. (D) (vedado) criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si. (E) (vedado) renunciar sua autonomia, estabelecendo relação de dependência com qualquer Município. 35. O espaço pertencente a União e designado como “faixa de fronteira”, considerado fundamental para a defesa do território nacional, constitui a faixa de até (A) cento e oitenta quilômetros de comprimento, ao longo das fronteiras aéreas e marítimas. (B) duzentas milhas de comprimento, ao longo das fronteiras terrestres e marítimas. (C) duzentos quilômetros de largura, ao longo das fronteiras aéreas e terrestres. (D) cento e cinquenta milhas de largura, ao longo das fronteiras aéreas e terrestres. (E) cento e cinquenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres. UniãoUnião Pessoa Jurídica de Direito Público Interno; Estado x União – O Estado Federal é o todo e único titular de soberania como pessoa jurídica de Direito Público externo, reconhecida pelo Direito Internacional. A União é entidade autônoma, constituindo-se em pessoa jurídica de Direito Público interno. A União representa a República nas relações internacionais(CF – 21,I) ; a União manifesta-se em nome próprio no âmbito interno, sendo autônoma, e representa a Federação em âmbito internacional, agindo com soberania, que, todavia, pertence à República que representa. A União (pjdpinterno) é uma das entidades que integram a República Federativa(pjdpexterno)- Estado Federal prof. augusto alves UNIÃO A União é entidade federativa autônoma em relação aos estados-membros e municípios. É pessoa jurídica de direito público interno, com competências administrativas e legislativas enumeradas na constituição. Cabe à União, também, exercer as prerrogativas da soberania do Estado brasileiro, quando representa (exclusivamente) a República Federativa do Brasil nas relações internacionais. Porém, a União não se confunde com o Estado federal. A União, pessoa jurídica de direito público interno, é uma das entidades que integram a República Federativa. A República Federativa é o todo, o Estado federal brasileiro, pessoa jurídica de direito público internacional, integrada pela União, estados, Distrito Federal e municípios. Ocorre que é por intermédio da União que a República Federativa do Brasil se apresenta nas suas relações internacionais, vale dizer, é a União que representa o nosso Estado federal perante outros Estados soberanos. prof. augusto alves Mas, frise-se, a União somente representa o Estado federal nos atos de Direito Internacional. Quem efetivamente pratica atos de Direito Internacional é a República Federativa do Brasil, juridicamente representada por um órgão da União, que é o Presidente da República. O Estado federal - a República Federativa do Brasil - é que é a pessoa jurídica de direito público internacional. A União, pessoa jurídica de direito público interno, é somente uma das entidades que formam esse todo, o Estado federal, e que, por determinação constitucional (CF, art. 21,I), tem a competência exclusiva para representá-lo nas suas relações internacionais. Desse modo, a União ora atua em nome próprio, internamente, na sua relação com os demais entes federados, ora atua em nome de toda a Federação, quando representa a República Federativa do Brasil perante outros Estados soberanos. União Cf 20, § 2º - A faixa de até até 150 150 quilômetrosquilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira,faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei. 35. O espaço pertencente a União e designado como “faixa de fronteira”, considerado fundamental para a defesa do território nacional, constitui a faixa de até (A) cento e oitenta quilômetros de comprimento, ao longo das fronteiras aéreas e marítimas. (B) duzentas milhas de comprimento, ao longo das fronteiras terrestres e marítimas. (C) duzentos quilômetros de largura, ao longo das fronteiras aéreas e terrestres. (D) cento e cinquenta milhas de largura, ao longo das fronteiras aéreas e terrestres. (E) cento e cinquenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres. 36. A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de municípios, far-se- ão, observados outros requisitos de ordem constitucional, por (A) medida provisória. (B) decreto-lei. (C) lei estadual. (D) resolução do Congresso Nacional. (E) lei orgânica municipal. Formação dos EstadosEstados--membrosmembros (art. 18, § 3º): Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante 1) Aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito; 2) Lei complementar aprovada pelo Congresso Nacional; Formação dos MunicípiosMunicípios (art. 18, § 4º): A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por1) Lei estadualestadual específicaespecífica que crie determinado município; 2) Lei complementar federalcomplementar federal que estabeleça o períodoperíodo possível; 3) Consulta préviaConsulta prévia, mediante plebiscitoplebiscito, às populações dos Municípios envolvidos; e 4) Divulgação, na forma da lei, dos requisitos genéricos de viabilidade exigíveis e a publicação de estudos de viabilidade municipalestudos de viabilidade municipal. prof. augusto alves A própria CF estabelece regras para composição do Poder Legislativo Estadual, determinando sua unicameralidade, sua denominação – Assembléia Legislativa, a duração do mandato dos deputados (4 anos), além de outras regras específicas (art. 27), devendo-se ressaltar a inovação da EC n° 19/98, que passou a exigir a edição de lei de iniciativa da AL para fixação dos vencimentos dos deputados (antes tal aumento era fixado por decreto legislativo), fixando, ainda, o teto salarial (75% dos deputados federais). Os Estados-membros podem incorporar-se, subdividir-se, desmembrar-se para se anexarem a outros ou formarem novos Estados ou Territórios, desde cumpridas as seguintes exigências: Consulta prévia da população diretamente interessada, por plebiscito; Oitiva das respectivas Assembléias Legislativasdo estados interessados (função meramente opinativa) Lei Complementar Federal específica aprovando a incorporação, subdivisão ou o desmembramento (anexação ou formação). A negativa no plebiscito já impede o trâmite da LC Federal, mas, contudo, mesmo sendo o plebiscito positivo, não está o Congresso Nacional a ele vinculado. 36. A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de municípios, far-se-ão, observados outros requisitos de ordem constitucional, por (A) medida provisória. (B) decreto-lei. (C) lei estadual. (D) resolução do Congresso Nacional. (E) lei orgânica municipal. 37. Em matéria de garantias aos juízes, considere: I. A que consiste na permanência na comarca em que é titular, salvo por motivo de interesse público. II. A que implica na sua permanência no cargo, salvo entre outras situações, por sentença judicial transitada em julgado, exoneração a pedido ou aposentadoria. As hipóteses dizem respeito, respectivamente, (A) à indisponibilidade e ao juízo natural. (B) à vitaliciedade e a inamovibilidade. (C) ao juízo natural e a inamovibilidade. (D) à inamovibilidade e a vitaliciedade. (E) à vitaliciedade e a segurança jurídica. O Poder Judiciário é um dos três poderes expressamente reconhecidos pela Constituição da República (art. 2º). A Const. protege a independência do P.JUDICIÁRIO como cláusula pétrea, em seu art. 60, § 4º, III. Disso decorrem as garantias asseguradas pela CF, sendo as principais a vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos. •Funções típicas e atípicas A função típica do Poder Judiciário é a jurisdicional, ou seja, julgar, aplicando a lei a um caso concreto, que lhe é posto, resultante de um conflito de interesses. Exerce, porém, outras funções tidas por atípicas, como a legislativa (ex. art. 96, I, a) e a administrativa (ex. art. 96, I, c e f). prof. augusto alves Garantias do Poder Judiciário A CF/88 prevê uma série de garantias ao Poder Judiciário: Garantias Institucionais - aquelas voltadas a garantir a independência do Poder Judiciário na relação com os demais Poderes; Garantias aos Membros do Poder Judiciário, que são aquelas conferidas aos magistrados e demais ocupantes do Poder Judiciário, na condição de membros de Poder Estadual. Dentre as chamadas garantias institucionais, a principal é a autonomia funcional, administrativa e financeira do Judiciário que está prevista nos arts. 96 e 99 da CF. Dela conclui-se que os Tribunais têm auto-governo e devem elaborar suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias. A eleição de seus órgãos diretivos está prevista no art. 96, I, a da CF. Com relação às garantias conferidas aos membros do Poder Judiciário existem as chamadas garantias de liberdade (vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídios). Ao lado das garantias da liberdade, existem também as chamadas garantias de imparcialidade previstas no art. 95, parágrafo único, I, II, e III. ►► GARANTIAS E VEDAÇÕES AOS MAGISTRADOS GARANTIAS E VEDAÇÕES AOS MAGISTRADOS -- A A Constituição Federal assegura aos membros do Poder Constituição Federal assegura aos membros do Poder Judiciário as garantias da vitaliciedade, inamovibilidade e Judiciário as garantias da vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídio (CF, art. 95).irredutibilidade de subsídio (CF, art. 95). ►► No primeiro grau, a No primeiro grau, a vitaliciedadevitaliciedade só será adquirida só será adquirida apósapós o cumprimento do o cumprimento do estágio probatório de dois estágio probatório de dois anos de exercícioanos de exercício.. No período do estágio probatório, No período do estágio probatório, no qual não há que se falar em vitaliciedade, a perda do no qual não há que se falar em vitaliciedade, a perda do cargo dependerá de deliberação do tribunal a que o juiz cargo dependerá de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado. Uma vez estiver vinculado. Uma vez cumprido o estágio cumprido o estágio probatório, o magistrado só perderá o seu cargo probatório, o magistrado só perderá o seu cargo em virtude de em virtude de sentença judicial transitadasentença judicial transitada em em julgadojulgado.. ►► Os membros do STF, dos Tribunais Superiores e os Os membros do STF, dos Tribunais Superiores e os advogados e membros do Ministério Público que advogados e membros do Ministério Público que ingressam nos tribunais federais ou estaduais pela regra ingressam nos tribunais federais ou estaduais pela regra do "quinto constitucional" do "quinto constitucional" adquirem vitaliciedade adquirem vitaliciedade imediatamenteimediatamente, no momento em que tomam posse., no momento em que tomam posse. prof. augusto alves Ressalte-se, porém, que a Constituição Federal estabelece um abrandamento da vitaliciedade em relação aos Ministros do Supremo Tribunal Federal e aos magistrados que atuam como membros do Conselho Nacional de Justiça, ao prever que eles poderão ser processados e julgados pelo Senado Federal nos crimes de responsabilidade (CF, art. 52, II). Disse abrandamento da vitaliciedade porque, caso venham a ser responsabilizados politicamente pelo Senado Federal (impeachment), a condenação implicará a perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, nos termos do art. 52, parágrafo único, da Constituição Federal. ►► GARANTIAS E VEDAÇÕES AOS MAGISTRADOS GARANTIAS E VEDAÇÕES AOS MAGISTRADOS -- ►► A A inamovibilidadeinamovibilidade -- os magistrados somente poderão ser os magistrados somente poderão ser removidos por iniciativa própria (e não de ofício, por iniciativa removidos por iniciativa própria (e não de ofício, por iniciativa de qualquer autoridade), de qualquer autoridade), salvo em uma única exceção salvo em uma única exceção constitucional:constitucional: por motivo de por motivo de interesse públicointeresse público, mediante , mediante decisão por voto da decisão por voto da maioria absoluta do respectivo maioria absoluta do respectivo tribunaltribunal ou do ou do Conselho Nacional de JustiçaConselho Nacional de Justiça, assegurada , assegurada ampla defesa.ampla defesa. ►► A A irredutibilidade do subsídioirredutibilidade do subsídio -- evitar que a atuação dos evitar que a atuação dos magistrados seja objeto de pressões, advindas da redução de magistrados seja objeto de pressões, advindas da redução de sua espécie remuneratória, garantindosua espécie remuneratória, garantindo--se, com isso, a se, com isso, a dignidade e a independência necessárias ao pleno exercício de dignidade e a independência necessárias ao pleno exercício de suas funções.suas funções. ►► Essa garantia constitucional da irredutibilidade de subsídio Essa garantia constitucional da irredutibilidade de subsídio alcança somente a chamada "alcança somente a chamada "irredutibilidade jurídicairredutibilidade jurídica", isto ", isto é, a irredutibilidade nominal do subsídio (e não a sua é, a irredutibilidade nominal do subsídio (e não a sua irredutibilidade real) irredutibilidade real) -- a irredutibilidade não assegura o direito à a irredutibilidade não assegura o direito à atualização monetária do valor do subsídio em face da perda do atualização monetária do valor do subsídio em face da perda do poder aquisitivo da moeda (inflação), mas tãopoder aquisitivo da moeda (inflação), mas tão--somente que o somente que o seu valor nominal não será reduzido. A irredutibilidade não seu valor nominal não será reduzido. A irredutibilidade não impede, tampouco, a incidência ou o aumento de tributos sobre impede, tampouco, a incidência ou o aumento de tributos sobre o valor do subsídio, ainda que isso implique sua redução o valor do subsídio, ainda que isso implique sua redução nominal.nominal. ►► VEDAÇÕES AOS MAGISTRADOS VEDAÇÕES AOS MAGISTRADOS –– ► Para assegurar a imparcialidade no exercício de suas funções,
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