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ARTIGO PRYSCILA

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA 
CURSO SUPERIOR DE TECNÓLOGO EM SEGURANÇA PÚBLICA – CSTSP 
 
 
PRYSCILA ALVES DE FRANCA 
 
 
 
 
ATUAÇÃO POLICIAL FRENTE À PROTEÇÃO 
DE GRUPOS VULNERÁVEIS 
 
 
 
Artigo a ser apresentado à Banca do Exame do 
Curso Superior de Tecnólogo em Segurança 
Pública da Universidade Estácio de Sá – 
CSTSP/UNESA, como requisito para 
aprovação na disciplina de TCC em Segurança 
Pública. 
 
 
 
ORIENTADORA: KATIA DE MELLO SANTOS 
 
 
 
 
 
Recife –PE 
Maio de 2020. 
ATUAÇÃO POLICIAL FRENTE À PROTEÇÃO DE GRUPOS VULNERÁVEIS 
POLICE ACTING IN FRONT OF THE PROTECTION OF VULNERABLE 
GROUPS 
 
FRANCA, Pryscila Alves de.1 
SANTOS, Kátia de Mello.2 
 
RESUMO 
 
No Brasil a vulnerabilidade social é um problema grave, uma questão de segurança 
pública que envolve uma luta diária do Estado, sociedade civil e movimentos sociais. Para 
a realização deste artigo foi pensado objetivos que dialogassem com o tema de forma a 
contribuir com o debate. Especificar a atuação policial frente a proteção dos grupos 
vulneráveis e constatar de que maneira a atuação policial garante os direitos dos grupos 
vulneráveis, foram objetivos que nos ajudaram a aprofundar a discussão. O presente 
artigo foi fruto de um levantamento bibliográfico que também utilizou o método dedutivo 
para compreender a importância da atuação policial na proteção dos grupos vulneráveis. 
Concluímos que uma atuação policial positiva frente aos grupos vulneráveis pode 
significar a garantia dos direitos destes cidadãos, que muitas vezes vivem à margem da 
sociedade. 
 
Palavras-chaves: Grupos vulneráveis; Segurança pública; Atuação policial. 
 
ABSTRACT 
 
In Brazil, social vulnerability is a serious problem, a public security issue that involves a 
daily struggle by the State, civil society and social movements. For the realization of this 
article, objectives were conceived to dialogue with the theme in order to contribute to the 
debate. Specifying police action against the protection of vulnerable groups and verifying 
how police action guarantees the rights of vulnerable groups were objectives that helped 
us to deepen the discussion. This article was the result of a bibliographic survey that also 
used the deductive method to understand the importance of police action in protecting 
vulnerable groups. We conclude that positive police action against vulnerable groups can 
mean guaranteeing the rights of these citizens, who often live on the margins of society. 
 
Keywords: Vulnerable groups; Public security; Police action. 
 
 
1 Aluno do Curso Superior de Tecnólogo em Segurança Pública da Universidade Estácio de Sá – 
CSTSP/UNESA 
2 Professora Orientadora. 
1. INTRODUÇÃO 
 
O Brasil é um país de dimensões continentais, com problemas sociais e 
desigualdades que permeiam a história brasileira há muitas décadas. No entanto, nos 
últimos anos mudanças tem sido realizadas para que estas desigualdades sociais sejam 
enfrentadas e que grande parte da população que vive em situação de risco, que estão à 
margem da sociedade sejam beneficiadas com políticas públicas de qualidade. Os grupos 
vulneráveis, necessitam que o Estado efetive políticas públicas que promovam o bem-
estar, tratando a todos com igualdade, respeito e dignidade que são princípios básicos 
garantidos na Constituição Federal Brasileira de 1988. 
A frente da promoção de políticas públicas que ofereçam ao grupos vulneráveis 
bem estar e segurança está o trabalho desenvolvido pelas secretaria de segurança e ação 
social, estes dois serviços públicos são fundamentais para que os indivíduos que se 
encontram em situação de vulnerabilidade social sejam acolhidos. Refletindo sobre a 
atuação da polícia frente a proteção dos grupos vulneráveis, buscou-se constatar que 
trabalho a polícia tem realizado e como o Estado tem promovido e efetivado políticas que 
ofereçam uma outra realidade a esses indivíduos. 
Diante da urgência de trazer para o debate, a atuação da polícia frente a proteção 
dos grupos vulneráveis buscamos refletir sobre algumas questões que foram fundamentais 
para aprofundar a presente pesquisa. De que maneira a polícia pode efetivar ações de 
acolhimento a estes grupos? Qual é o papel da polícia frente as situações de 
vulnerabilidades que a sociedade enfrenta? Para estabelecer ações que combatem a 
situação de vulnerabilidade a polícia precisa estar preparada, nossos policias precisam 
estar imbuídos de concepções que garantam a cidadania para todos. 
Toigo e Félix (2004, p. 04) afirmam que “a partir da década de 1990 as instituições 
policiais procuraram estabelecer um novo paradigma, buscar sua identidade enquanto 
uma polícia cidadã”. Essa busca significou que a polícia passou a pensar de forma 
diferente, a compreender que o seu papel enquanto agente para manter a ordem social, 
também incluía cuidar do cidadão, garantir proteção, bem estar e respeito aos seus 
direitos. 
Nobre e Barreira (2008, p. 139) destacam que: “a função policial está para além 
da necessidade de repressão à criminalidade, voltando-se não só à defesa da cidadania e 
à proteção dos direitos humanos, mas também à construção desses direitos”. Uma polícia 
que acolhe e protege é fundamental. Nos dias atuais a função do policial vai além da 
repressão a criminalidade, as questões sociais também fazem parte da atuação policial. 
Hoje o policial precisa participar e compreender a realidade das comunidades. Oferecer 
ao cidadão a possibilidade de socialização, convivência harmônica com outros 
indivíduos. 
Refletir sobre atuação policial na garantia dos direitos dos grupos que estão em 
situação de vulnerabilidade é trazer para o debate e dar visibilidade as ações que estão 
sendo feitas. Políticas de segurança pública devem oferecer a população segurança e 
qualidade de vida. Debater a proteção e os direitos desses grupos vulneráveis é o caminho 
que os profissionais da segurança tem efetivado. 
 
Gradativamente, houve um reconhecimento que políticas efetivas iam muito 
além de simplesmente disponibilizar policial e viaturas nas ruas, mas careciam 
de diagnósticos precisos e ações preventivas, que levassem em conta não 
apenas as dinâmicas territoriais, mas a compreensão dos fatores circunstanciais 
e sociais, bem como dos elementos criminogênicos que facilitariam o crime. 
(CERQUEIRA, JÚNIOR, FERREIRA, 2014, p. 381) 
 
O caminho que as políticas públicas na área da segurança tem efetivado mostram 
que não é só oferecer policiamento nas ruas, instrumentalizar esses policiais, é preciso 
também colocar em prática ações de cidadania. A polícia precisa entender que seu papel 
também é de promover condições sociais para que o cidadão possa viver com segurança. 
Ao propor-se compreender e constatar a atuação da polícia frente a proteção dos 
grupos vulneráveis, buscou-se desenvolver uma pesquisa fruto de um levantamento 
bibliográfico que também utilizou o método dedutivo. De acordo com Gil (2008): 
O método dedutivo, de acordo com a acepção clássica, é o método que parte 
do geral e, a seguir, desce ao particular. Parte de princípios reconhecidos como 
verdadeiros e indiscutíveis e possibilita chegar a conclusões de maneira 
puramente formal, isto é, em virtude unicamente de sua lógica. (GIL, 2008, p. 
28) 
 
 Utilizando o método dedutivo foi possível realizar uma reflexão sobre os trabalhos 
e pesquisas já realizados sobre o tema e propor novas reflexões, fomentar novas questões 
a serem respondidas. Foi realizado um levantamento bibliográfico em bases online de 
pesquisas. Este tipo de pesquisa é importante pois contribui para a discussão da realidade, 
levanta hipóteses sobre temas que fazem parte do cotidiano e que necessitam de vários 
olhares. 
Chizzotti (2010:11) coloca que para atividade da pesquisa 
O investigador recorre à observação e à reflexão que faz sobre os problemas 
que enfrenta, e à experiência passada e atualdos homens na solução destes 
problemas, a fim de munir-se dos instrumentos mais adequados à sua ação e 
intervir no seu mundo para construí-lo adequado à sua vida. (CHIZZOTTI, 
2010, p.11) 
 
 
 Sendo assim recorremos a reflexão de obras de autores como: Nobre e Barreira 
(2008), Rodrigues (2010), Trad (2016), Beltrão (2014). Buscou-se a construção de um 
arcabouço teórico que possibilitasse a reflexão sobre um tema que faz parte da realidade 
brasileira e precisa ser foco de políticas públicas mais efetivas. 
Nobre e Barreira (2008) destacam que ações como a criação de delegacias 
especiais, projetos de mediação de conflitos e parcerias com a comunidade e movimentos 
sociais contribuíram com a criação de uma rede de proteção aos grupos vulneráveis um 
bom exemplo foram as delegacias especiais de atendimento à mulher. 
 
Uma das experiências de práticas de aproximação da polícia com os grupos 
vulneráveis e com os movimentos sociais, no Brasil, deu-se, explicitamente, 
com a criação de Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (DEAMs). 
Com essa ação, resultado da luta do movimento feminista contra a violência 
de gênero, as delegacias especializadas passaram a ser responsáveis pelo 
registro e apuração de crimes contra a mulher, pelo seu enfrentamento e 
prevenção, representando, assim, o início da desnaturalização e do controle 
dessa ação violenta, que passou, então, a ser considerada como um problema 
de interesse público. (NOBRE, BARREIRA, 2008, p. 140) 
 
 Ações como essas passaram a constituí políticas públicas que fortaleceram a ajuda 
para o grupo de mulheres que estão em vulnerabilidade social, resultado de uma sociedade 
machista e patriarcal. Porém o trabalho realizado enquanto ação de segurança pública não 
só passou a diminuir os índices de violência, mas ajudou a construir a cultura da denúncia. 
O apoio a essas mulheres foi fundamental. Ações como essas foram se multiplicando em 
outras áreas. Na educação por exemplo o trabalho dos policias em projetos como patrulha 
escolar ajuda jovens e crianças com ações preventivas a ficar longe da criminalidade. 
O trabalho da polícia enquanto agente que pode contribuir com a prevenção e 
colocar à disposição daqueles que estão em situação de vulnerabilidades a possibilidade 
de sentirem-se seguros é primordial. A polícia nos dias de hoje não representa só o 
combate à criminalidade mas também faz parte daqueles que estão na linha de frente para 
proteger e garantir que todos sejam tratados com igualdade de direitos. 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
A atuação da polícia frente a proteção dos grupos vulneráveis requer uma reflexão 
também sobre a importância da implementação de políticas públicas na área de segurança 
de forma a contemplar a todos. A atuação da polícia passa pela análise do envolvimento 
desses profissionais enquanto parte integrante do movimento que ajuda a criar e efetivar 
meios que reverberem em ações positivas para a sociedade como um todo. 
 
 
Segurança Pública é um assunto constante no cenário político brasileiro e mais 
que isto, atualmente vem ganhando espaço no mundo dos acadêmicos, até 
porque, a segurança pública é o instrumental que se vale o Estado para frear 
tanto preventivamente como repressivamente as infrações penais. (LUENGO, 
2008, p, 17) 
 
 
 Ações da segurança pública como a criação de delegacias especializadas, 
formação e capacitação dos profissionais da segurança foram eventos que contribuíram 
de forma positiva para diminuir alguns índices de violência. Os pesquisadores Cerqueira, 
Júnior e Ferreira (2014, p.383) afirmam que: “Uma observação empírica da vitimização 
violenta no Brasil nos mostra um desconcertante padrão de regularidade estatística, em 
que os grupos sociais diretamente mais afetados são as mulheres, os negros e os jovens”. 
Estes grupos fazem parte dos grupos em que a polícia tem trabalhado para ajudar. 
 
 
Pesquisas realizadas nos últimos anos, pelo Ipea e por outros órgãos, apontam 
que a distribuição da ocorrência de crimes violentos não se dá de forma 
aleatória na sociedade. Existem grupos com características etárias, raciais, de 
gênero e classe que estão mais expostos à violência, bem como municípios e 
mesmo regiões com determinados atributos urbanos e econômicos que levam 
à maior concentração dos problemas de segurança pública. (CERQUEIRA, 
JÚNIOR, FERREIRA, 2014, p. 382) 
 
 Os grupos que estão em vulnerabilidade social necessitam que o Estado ofereça 
condições para que os mesmos possam desfrutar de sua cidadania de forma plena. Os 
altos índices de violência e criminalidade que fazem parte da realidade brasileira são 
reflexos das desigualdades sociais. No Brasil a violência faz vítimas por causa do gênero, 
da raça, da classe social. É uma violência estrutural que precisa ser combatida com 
políticas sociais que fortaleçam a cidadania. Ballesteros (2014, p. 07) diz que: “as 
políticas de segurança pública no Brasil têm sido, em regra, pensadas e implementadas 
de forma fragmentada e pouco planejada”. Sendo assim, contribuem para que as 
desigualdades sócias se naturalizem como se fossem coisas normais. Planejar as ações e 
efetivar politicas é o caminho para que os grupos vulneráveis possam sentir-se seguros. 
O trabalho da polícia na garantia dessa segurança é fundamental. Filho e Ribeiro 
(2016) destacam que: 
 
Uma polícia eficiente é aquela capaz de manter a ordem de maneira legítima, 
isto é, a partir tanto da presença policial em lugares estratégicos, de forma a 
dissuadir da prática de crimes, quanto do envolvimento do policial com a 
comunidade para a resolução de problemas que possam desaguar em 
delinquência. (FILHO, RIBEIRO, 2016, p. 178) 
 
 
 Investir na formação desses policiais é uma maneira de humanizar a polícia e 
prepara-la para receber aqueles indivíduos que vivem em situação de vulnerabilidade, 
através do acolhimento e do entendimento que esses indivíduos são vítimas de uma 
situação socioeconômica que coloca parte da sociedade em situação de risco. As 
mudanças que passaram a ocorrer nas corporações policiais, onde a construção de 
concepções mais cidadãs passaram a fazer parte da realidade, ajudaram a efetivar ações 
que passaram a contribuir com proteção do grupos vulneráveis. 
 
No início dos anos 90, as corporações policiais, cujas práticas históricas foram 
enrijecidas pelo período ditatorial, começaram um processo de rompimento do 
modelo histórico do sistema policial, em decorrência das transformações em 
andamento na sociedade brasileira, em especial o crescimento das práticas 
democráticas e o fortalecimento da cidadania. (BENGOCHEA, 
GUIMARÃES, GOMES, ABREU, 2004, p, 119) 
 
Fortalecer a cidadania e construir junto com a sociedade projetos e ações que 
promovam o bem estar da população, em especial aqueles que vivem em situação de 
vulnerabilidade social é o caminho. Nessa caminhada a polícia tem um papel importante 
oferecendo um trabalho com base no diálogo e na prevenção, fomentando situações onde 
o respeito e a garantia dos direitos desses grupos prevaleçam. 
De acordo com Beltrão (2014, p. 13) 
a noção de vulnerabilidade leva-nos rapidamente a falar de igualdade, porque 
nem todos temos a mesma capacidade de resistência, porque nem todos somos 
igualmente vulneráveis, porque podemos identificar facilmente características 
que tornam algumas pessoas grupos, mais vulneráveis do que outros. 
(BELTRÃO, 2014, p. 13) 
Essa noção precisa estar explicita nas políticas sociais, os órgãos competentes 
devem implementar ações que garantam seguranças, porém essa segurança deve abarcar 
as diferenças. A diversidade presente em nossa sociedade deve ser representada nas 
políticas públicas. Não pode-se tratar das mesma maneira, mulheres, idosos ou pessoas 
negras que sofrem com o racismo cotidianamente. Os indivíduos que fazem parte dos 
grupos vulneráveis buscam proteção, respeito, mas acima de tudo buscam dignidade e 
garantiaque serão tratados enquanto sujeitos de direitos. 
Alguns estados brasileiros buscaram garantir proteção a estes grupos 
desenvolvendo projetos de segurança pública onde o policial é parte integrante, e para 
obter resultados positivos, garantiu a estes profissionais formação e qualificação para 
lidar de maneira humana com quem necessita ser protegido. Pernambuco é um exemplo 
de ações positivas. A criação dos chamados grupos de trabalhos foram criados dentro da 
PMPE com a intenção de promover o diálogo e reflexão sobre os indivíduos que 
historicamente no Brasil passam por situações de vulnerabilidade. 
A Polícia Militar de Pernambuco buscou através da informação e prevenção 
trabalhar com temáticas que geralmente são inviabilizadas dentro das corporações. 
“Grupo de Trabalho de Enfrentamento ao Racismo Institucional da PMPE foi criado por 
meio da Portaria do Comando-Geral nº 1.255, de 10 de novembro de 2009, publicada no 
Boletim Geral nº 211, de 20 de novembro de 2009”. (DASDH, 2020). Com essa medida 
a PMPE passou a realizar palestras em escolas, a oferecer cursos sobre a temática étnico-
racial para seus policiais, com a criação desse GT passou a trabalhar com a prevenção 
estabelecendo o diálogo e a informação como caminhos para a atuação da polícia a frente 
de grupos vulneráveis. O genocídio de jovens negros possui altos índices em muitas 
capitais brasileiras. 
Rodrigues (2010, p. 78) destaca que: “a formação do policial militar deve estar 
intimamente ligada à sociedade para que ele possa compreender a sua forma de 
organização e as características sociopolíticas e culturais da comunidade em que deverá 
atuar”. Esse conhecimento precisa fazer parte da formação desses policiais que vão estar 
atuando junto a estes grupos. As pessoas que se encontram em uma situação de 
vulnerabilidade, nem sempre conseguem confiar ou enxergar no trabalho policial um 
caminho para sentirem-se protegidas. A polícia precisa realizar um trabalho de conquista, 
fortalecer laços com esses grupos, fazer parte das comunidades e estabelecer uma relação 
de respeito de ambas as partes. 
2.1 Atuações positivas da polícia na proteção aos grupos vulneráveis 
 
 A vulnerabilidade social é uma questão histórico no Brasil, devido à má 
distribuição de renda o país apresenta altas taxas de pessoas que vivem à margem da 
sociedade. Combater esta situação tem sido uma preocupação dos órgãos competentes. 
Porém as formas utilizadas para fazê-lo não tem surtido efeitos positivos. Algumas ações 
estão sendo realizadas para tirar da situação de vulnerabilidade alguns grupos. 
 
A vulnerabilidade é entendida como o desajuste entre ativos e a estrutura de 
oportunidades, provenientes da capacidade dos atores sociais de aproveitar 
oportunidades em outros âmbitos socioeconômicos e melhor sua situação, 
impedindo a deterioração em três principais campos: os recursos pessoais, os 
recursos de direitos e os recursos em relações sociais (KATZMAN, 1999, p.89) 
 
A deterioração dos direitos dos indivíduos que fazem parte dos grupos vulneráveis 
é visível, em sua maioria são pessoas que estão em uma situação de violência iminente, 
sentem-se desprotegidas, desassistidas pelo Estado. Leis, estatutos e a própria 
Constituição Federal garantem que o bem estar do cidadão é dever do Estado. O Brasil 
criou nas últimas décadas leis para garantir que os direitos sejam respeitados e que o 
Estado cumpra o seu papel. O próprio Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, o 
Estatuto do Idoso, a Lei Maria da Penha são exemplos legais do trabalho conjunto entre 
os poderes executivo, legislativo e judiciário. 
Nesse universo também é reconhecido o trabalho da polícia como ferramenta 
primordial para ajudar a proteger aqueles que necessitam ser acolhidos. Trad (2016, p.41) 
afirma que “as interações cotidianas entre os agentes de segurança pública e as 
comunidades são perpassadas por tensões recíprocas, cujas bases estão fundadas, em 
geral, na figuração social polícia comunidade”. Essa configuração entre o trabalho 
policial e sua relação com a comunidade é fundamental pois é desta relação que podem 
surgir ações que ajudem a combater a criminalidade, a discriminação a violência. 
Silva (2016, p. 01) afirma que: “Historicamente, a Polícia Militar é conhecida 
como uma instituição que vigia a população, que cuida da ordem social, às vezes de forma 
truculenta; por outro lado, esta instituição também desenvolve projetos sociais que 
beneficiam parte da população”. Esse envolvimento social da polícia com as comunidades 
tem contribuindo de maneira positiva com o combate a situações de vulnerabilidade. Nos 
últimos anos a população tem estabelecido relações de confiança no trabalho policial. 
 Com o trabalho que tem sido desenvolvido na efetivação de políticas públicas que 
é possível constatar que a concepção de um novo papel das polícias brasileiras já foram 
incorporados pelos próprios policias. De acordo com Silva (2016, 02): “a polícia militar 
acredita que além de desenvolver o seu trabalho de policiamento ostensivo/preventivo, 
também contribui para a o desenvolvimento social”. Sendo assim, aquele individuo que 
muitas das vezes, está em situação de vulnerabilidade, pode encontrar na polícia o apoio 
e a ajuda parar enfrentar os momentos complicados. 
 
Cidadanizar as relações sociais da Polícia Militar significa igualizar os direitos 
de todos os membros da instituição, apoiando-os numa cultura de humanização 
e respeito mútuos, fortalecida pelo raciocínio de que as vivências internas 
orientadas por essa cultura produzem efeitos positivos extramuros. Essa lógica 
abrange as relações internas e a atuação policial no desempenho da função,. 
quando prescreve que a experiência de cidadania no ambiente interno favorece 
uma atuação cidadã (CORREA, 2007, p. 6). 
 
 
 
Uma atuação de uma polícia cidadã requer que está policia mude ou reflita sobre 
sua atuação perante a sociedade. A quebra de paradigmas é necessária, romper com a 
ideia de que policia é um braço repressor e opressor do Estado é mais do que necessário 
para que juntos polícia, sociedade e Estado estabelecem ações que norteiam práticas onde 
a população sinta-se segura e respeitada. 
 Os projetos sociais desenvolvidos pela Polícia Militar de vários estados brasileiros 
partem de ações e projetos que envolvem palestras, assistência social, parcerias com 
outras secretarias. Parcerias entre secretaria de educação, segurança e ação social já são 
comuns no desenvolvimento de projetos que tenham como alvo jovens e crianças em 
situação de risco. Um exemplo que Silva (2016, p. 04) destaca é o estado do “Mato Grosso 
do Sul onde a polícia militar tem desenvolvido ações de inclusão de muitas crianças em 
situações de risco, com projetos voltados para atividades esportivas”. A integração de 
crianças e jovens através do esporte e educação é uma das soluções tornando-se ações de 
segurança pública, pois garante a parceria entre polícia e sociedade, essa integração se 
faz presente através da prevenção e proteção. 
 Couto e Luna (2015, p. 02) destacam que as instituições das polícias militares em 
vários estados brasileiros tem desenvolvido as ações preventivas, como política de 
segurança pública. Estas ações são em sua maioria destinam-se as pessoas que fazem 
partem de grupos vulneráveis, podemos citar Pernambuco como um estado que tem 
através de programas como: “Polícia Comunitária, Patrulha Escolar, Assessoria da 
Criança e do Adolescente, Grupo de Trabalho de Enfrentamento ao Racismo 
Institucional, Patrulha Maria da Penha, Programa Educacional de Resistência as Drogas 
e Banda de Música”, destinado uma atenção para os grupos vulneráveis e colocado à 
disposição desses cidadãos possibilidades de enfrentarem seus problemas. As ações 
destes projetos contribuem para que a polícia militar aproxime-se da comunidade e 
estabelece um canal de confiança. 
De acordocom Rolim (2007): 
 
O principal desafio na construção de uma política de segurança eficaz e 
alternativa ao modelo essencialmente repressivo é o de prevenir as práticas 
violentas e delituosas, o que deve implicar em medidas e políticas públicas 
específicas e articuladas em distintas áreas temáticas, sempre focalizadas no 
enfrentamento dos fatores de risco e nos agenciamentos daquelas práticas. 
(ROLIM, 2007, p.08) 
 
Nos dias de hoje o maior desafio da segurança pública é garantir que a população 
sinta-se segura, a população precisa acreditar que o Estado pode garantir a manutenção e 
exercício de sua cidadania. Desafios são muitos, para que a população possa desfrutar de 
segurança. No entanto a polícia enquanto agente que contribuem para manter a ordem 
social tem desempenhado um papel significativo e estabelecido metas que tem sido 
cumpridas. A relação da polícia com a sociedade tem contribuído para fortalecer medidas 
de proteção não só para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade, mas para a 
sociedade como um todo. 
 
3. CONDIERAÇÕES FINAIS 
 
O sucesso do trabalho policial se dá quando é implementada ações que corroborem 
com a preservação da dignidade da pessoa humana, o respeito a está dignidade está em 
primeiro lugar. Os grupos vulneráveis possuem direitos e estes precisam ser respeitados. 
Em uma sociedade democrática, o direto de ter acesso aos serviços básicos como saúde, 
educação e moradia são dever do Estado a garantia e o acesso a esses serviços. Oferecer 
condições para que estas pessoas exerçam sua cidadania é o primeiro passo para o 
protagonismo social de todos. 
A vulnerabilidade social é um problema que assola nosso país. A falta de 
políticas públicas e ações afirmativas fazem com que uma grande parcela da 
população, ainda em pleno século XXI, esteja vivendo na miséria. (SILVA, 
2016, p. 03) 
 
Ninguém quer está em uma situação de vulnerabilidade, de estar em uma situação 
de risco. Políticas públicas e ações afirmativas precisam ser implementadas de forma a 
garantir a todos os direitos que estão em na Constituição Federal Brasileira de 1988. No 
entanto estas políticas públicas e ações afirmativas precisam ser contínua, não podem ser 
pontuais, paliativos, é necessário que as causas sejam atingidas e resolvidas. 
Nessa corrente de proteção a quem necessita de ajuda, de acolhimento a polícia 
tem desempenhado um papel positivo, a partir do momento que compreende que seu 
papel vai além do profissional que mantem a ordem social, seu papel também tem um 
valor social grande, pois muitas vezes é o policial que está na ponta, realizando o contato 
com as pessoas em situação de vulnerabilidade social. Silva (2016, p. 03) afirma que “os 
grupos vulneráveis têm o direito de serem ajudadas e mesmo aquela Instituição que foi 
criada com outro objetivo, pode contribuir sobremaneira para melhorar a vida de alguém”. 
A polícia é uma instituição que pode e dever realizar um trabalho que ajude a melhorar a 
vida daqueles que necessitam de ajuda e proteção. 
Dados lançados em uma pesquisa realizada pelo IPEA (2017,p. 01) nos anos de 
2000 a 2010 mostram que: “O país precisa crescer, pois desta forma irá garantir as 
políticas de distribuição de renda”. A pesquisa ainda faz referência ao aumento de pessoas 
em situação de vulnerabilidade que precisam ser assistidas pelo Estado. Sendo assim, fica 
evidente que se os governos assegurarem um crescimento e investimento em políticas 
públicas de qualidade resultados positivos serão obtidos. 
A atuação da polícia frente a proteção dos grupos vulneráveis passa pelo 
planejamento e aplicação de políticas públicas que contribuam com o trabalho da polícia. 
Lopes (2014, p. 20) destaca que: “A política de segurança pública é um processo 
sistêmico e otimizado que engloba um conjunto de ações públicas e comunitárias, que 
tem como meta proteger o indivíduo e a coletividade”. Sendo assim, ampliar essa proteção 
através de um trabalho humano, onde a cidadania dos indivíduos seja respeitada é 
primordial para que aqueles que se encontram em uma situação de vulnerabilidade 
possam voltar a ser parte da sociedade. 
Asfora (2004, p, 65) afirma que: “a polícia militar é uma força legitimada por lei, 
organizada e estruturada nos princípios de hierarquia e disciplina, para assegurar a 
incolumidade das pessoas, a liberdade, as garantias individuais e o estado democrático”. 
Dessa maneira assegurar a população liberdade, dignidade, proteção e garantir que seus 
direitos sejam respeitados enquanto cidadãos de um estado democrático é um trabalho 
que a polícia vem realizando de maneira a comprometer-se com aqueles que vivem à 
margem da sociedade e garantir que a ordem social seja efetividade. A polícia não 
consegue realizar este trabalho sozinha a parceria com a comunidade é essencial. 
Rodrigues (2010, p. 12) coloca que surge a “necessidade de discutir o modelo de 
gestão da Policia Militar adequado às novas tendências que orientam as instituições 
incumbidas da proteção do cidadão”. Nos dias atuais a polícia não exerce só o trabalho 
repressor, é também responsável por implementar ações que tem contribuindo com o 
trabalho de governos e municípios a lidar com os problemas sociais. 
No momento em que vive-se grandes transformações socioeconômicas, mudanças 
de paradigmas e transformações culturais, faz-se necessário transformar as práticas 
cotidianas de policiais, em práticas humanas, mais cidadãs onde o policial esteja próximo 
do cidadão para exercer seu papel gerenciando e atuando no combate à criminalidade. 
Porém uma polícia que está à frente da proteção das pessoas que se encontram em uma 
situação de vulnerabilidade deve estar apto para acolher e compreender que os problemas 
são muitos, porém em um trabalho coletivo, com parcerias é possível contribuir com 
mudanças que vão construir novas realidades. 
As realidades construídas pela polícia frente a atuação na proteção aos grupos 
vulneráveis tem obtido resultados positivos. A mudança de concepção do trabalho policial 
foi significativo pois mostrou o quanto é necessário trazer a polícia para próximo da 
comunidade. Uma relação fortalecida por ações que colocam a população em primeiro 
lugar, oferecendo a sociedade proteção e cidadania. 
 
4. REFERÊNCIAS 
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