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Princípios da Irretroatividade e Ultratividade da Lei no STF e ADI 6146

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ATIVIDADE 
 
1. Consulte o site do STF e faça uma consulta: procure o voto de qualquer 
Ministro em que apareça o PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE ou o 
PRINCÍPIO DA ULTRATIVIDADE da lei como um dos fundamentos para sua 
decisão. 
R: O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou seguimento 
(julgou inviável) à Reclamação (RCL) 26256 e cassou liminar anteriormente 
concedida que havia suspendido decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) 
sobre curso de processo em que se aplicou o princípio da ultratividade das 
normas coletivas. O relator verificou que a decisão do TST não guarda relação 
com a liminar deferida pelo Supremo na Arguição de Descumprimento de 
Preceito Fundamental (ADPF) 323, o que torna inviável o uso da reclamação. 
Na RCL ajuizada no Supremo, o Sindicato dos Empregados no Comércio de 
Lagoa Vermelha (RS) questiona decisão do TST que rejeitou recurso contra 
acórdão do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. O tribunal regional 
assegurou o pagamento de piso salarial previsto na Convenção Coletiva de 
Trabalho 2011/2013 até que nova negociação coletiva modifique suas cláusulas, 
e afastou assim a aplicação do piso salarial regional. A controvérsia decorre de 
interpretação dada pela Justiça do Trabalho em vários processos, consolidada 
pela Súmula 277 do TST, no sentido de que as cláusulas previstas em 
convenções ou acordos coletivos integram os contratos individuais de trabalho 
mesmo depois de expirada sua validade, e somente poderão ser modificadas ou 
suprimidas mediante nova negociação coletiva 
Segundo o sindicato, ao julgar o recurso, o TST teria afrontado a liminar 
concedida pelo ministro Gilmar Mendes na ADPF 323, que determinou a 
suspensão de todos os processos e efeitos de decisões no âmbito da Justiça do 
Trabalho que tratem da ultratividade de normas de acordos e convenções 
coletivas. 
Em análise preliminar do caso, o ministro Luiz Fux, em abril de 2017, deferiu 
liminar ao verificar suposta ofensa à decisão na ADPF 323. Contudo, após novo 
exame da matéria e manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), o 
ministro explicou que a decisão do TST fundou-se apenas na inobservância de 
requisitos formais de admissibilidade do recurso de revista, sem adentrar na 
discussão da aplicabilidade ultrativa de norma de acordo ou convenção coletiva. 
Segundo o relator, como não existe relação entre o conteúdo do ato reclamado 
e o teor da decisão cautelar proferida pelo Supremo, fica evidente a 
inobservância de requisito para a utilização da reclamação. 
2. Consulte o site da ANAMATRA Associação Nacional dos Magistrados da 
Justiça do Trabalho e veja a notícia que está lá e diga quais são os artigos 
da LINDB que estão sendo questionados como sendo inconstitucionais na 
Ação direta de Inconstitucionalidade (ADI 6146) e por quê? 
R: A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) 
ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) a Ação Direta de 
Inconstitucionalidade (ADI) 6146 contra dispositivos da Lei 13.655/2018 que 
incluíram no Decreto-Lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às Normas do Direito 
Brasileiro) medidas sobre segurança jurídica e eficiência na criação e na 
aplicação do Direito Público. O relator da ação no STF é o ministro Celso de 
Mello. Para a Anamatra, os novos dispositivos impõem que os magistrados 
atuem sem provocação das partes e em substituição tanto ao Executivo, para 
atuar em nítido caráter consultivo, quanto ao Legislativo, o que exorbita da 
atividade jurisdicional e das competências do Judiciário. “Tais normas não 
podem ser consideradas constitucionalmente válidas, diante dos princípios da 
inércia de jurisdição, do devido processo legal, da separação de poderes e da 
independência do Judiciário”, afirma. 
“Na avaliação da associação, o Judiciário não pode proferir decisão sem a devida 
provocação das partes, nem “exercer juízo de futurologia” sobre as 
consequências das decisões, sobre as alternativas existentes ou sobre os 
obstáculos e dificuldades para lhes dar cumprimento sem a indicação das partes 
nesse sentido. A entidade alega ainda que o 
Judiciário não pode substituir a administração pública para o cumprimento da lei, 
por meio de ordem judicial. 
A Anamatra requer que se dê interpretação conforme a Constituição a 
expressões do 
artigo 20 do Decreto-Lei 4.657/1942 e aos artigos 21, 22 e 23, pois violariam o 
princípio da separação de Poderes. 
 
 3. Quais as funções do Supremo Tribunal Federal-STF? Descreva cada 
uma dessas funções. 
R: O Estado no Brasil, em consonância ao disposto pela Constituição Federal de 
1988 em seu art. 2º, tem suas funções divididas em três poderes independentes 
e harmônicos entre si, quais sejam: Legislativo, Executivo e Judiciário. Ao Poder 
Judiciário cumpre a garantia do amplo rol de direitos assegurados por nossa 
legislação, pertence a ele o monopólio do poder de julgar. 
O Supremo Tribunal Federal (STF) é o órgão máximo do Poder Judiciário 
brasileiro e é a quem cumpre guardar a Constituição. 
É, segundo Maria Helena Diniz, “A mais alta corte de justiça do País, composta 
por onze ministros, com a função precípua de ser a guardiã da Constituição 
Federal..”[1] 
De acordo com Araújo e Nunes Junior [2], como guardião da Constituição, ao 
Supremo Tribunal Federal foi incumbida a palavra final sobre a 
constitucionalidade das leis, através de controle difuso ou concentrado de 
constitucionalidade dos atos normativos. 
Julga casos que esgotaram as instâncias inferiores. O Supremo Tribunal Federal 
é a quarta e última instância jurídica no Brasil. Como cidadão, você pode recorrer 
a alguns graus de jurisdição do Poder Judiciário brasileiro, caso saia perdedor 
em uma ação judicial. São quatro graus, basicamente: a primeira é dos juízes de 
Direito; a segunda é formada pelos Tribunais de Justiça; a terceira são os 
tribunais superiores; e por fim, temos o Supremo Tribunal Federa l. A decisão do 
STF é definitiva, não é possível recorrer dela. 
 
- Julga ações do Presidente da República, do senado e da Câmara dos 
Deputados. O Supremo Tribunal Federal pode derrubar leis aprovadas pelo 
Congresso que forem julgadas inconstitucionais. O Supremo também tem poder 
para determinar o impeachment de um Presidente da República, caso julgue que 
houve ação violada da Constituição Federal. 
 
- O STF é um dos órgãos que podem iniciar o processo legislativo no nosso país. 
Mas é importante mencionar que os ministros não tem liberdade de propor o que 
vier à cabeça: o STF tem competência de propor apenas alguns tipos de projetos 
de lei: projeto sobre criação ou extinção de cargos; fixação da remuneração dos 
seus membros; alteração da organização e da divisão do Judiciário; e projeto de 
lei complementar sobre o Estatuto da Magistratura. 
 
4. Você sabia que não é obrigatório ser advogado para ser ministro do STF? 
Então faça uma pesquisa e descubra o que é necessário para ser ministro 
do STF e se já houve algum ministro do STF que não era advogado. 
R: Não. Uma das exigências é ser brasileiro nato e ter idade entre 35 e 65 anos. 
É preciso seguir carreira jurídica e possuir notável saber nessa área, mas não 
há a necessidade de ser um juiz, um advogado ou até mesmo ter formação 
acadêmica na área do direito. 
Para se tornar um ministro do STF, também é necessário ter uma reputação 
ilibada, ou seja, uma reputação íntegra, incorrupta e “sem manchas”. Além disso, 
o cargo de ministro é vitalício (que dura ou é destinado a durar a vida toda), 
sendo assim, só perderá o cargo por renúncia, aposentadoria compulsória (que 
deve acontecer até os 75 anos de idade) ou impeachment. 
Federal, preenchendo a vaga ocorrida com o falecimento do Barão de Sobral; 
tomou posse em 25 de novembro seguinte. Submetida a nomeação ao Senado 
da República, este, em sessão secreta de 24 de setembro de 1894, negou a 
aprovação, com base em Parecer da Comissão de Justiça e Legislação, que 
considerou desatendidoo requisito de “notável saber jurídico” (DCN de 
25 de setembro de 1894, p. 1156). Em consequência, Barata Ribeiro deixou o 
exercício

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