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FITOTERAPICOS E NATURAIS

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Fitoterapia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fitoterapia (do grego therapeia = tratamento e phyton = vegetal) é o estudo das plantas medicinais e suas aplicações na cura das doenças. Ela surgiu independentemente na maioria dos povos. Na China, surgiu por volta de 3000 a.C. quando o imperador Cho-Chin-Kei descreveu as propriedades do Ginseng e da Cânfora.
Deve-se observar que a definição de medicamento fitoterápico é diferente de fitoterapia pois não engloba o uso popular das plantas em si, mas sim seus extratos. Os medicamentos fitoterápicos são preparações elaboradas por técnicas de farmácia, além de serem produtos industrializados.
Vantagens e riscos
Há uma grande quantidade de plantas medicinais, em todas as partes do mundo, utilizadas há milhares de anos para o tratamento de doenças, através de mecanismos na maioria das vezes desconhecidos. O estudo desses mecanismos e o isolamento do princípio ativo (a substância ou conjunto delas que é responsável pelos efeitos terapêuticos) da planta é uma das principais prioridades da farmacologia.
Enquanto o princípio ativo não é isolado, as plantas medicinais são utilizadas de forma caseira, principalmente através de chás, ultradiluições, ou de forma industrializada, com extrato homogêneo da planta.
Ao contrário da crença popular, o uso de plantas medicinais não é isento de risco. Além do princípio ativo terapêutico, a mesma planta pode conter outras substâncias tóxicas, a grande quantidade de substâncias diferentes pode induzir a reação alérgica, pode haver contaminação por agrotóxicos ou por metais pesados. Essa grande quantidade de substâncias que também podem ser tóxicas é originada da evolução das plantas, pois estas são seres vivos e como tal, não possuem vantagens em serem predadas ou danificadas. Desta forma, como não possuem meios de se defenderem de animais herbívoros e fitófagos, desenvolveram diferentes defesas químicas ao longo de sua evolução. Algumas dessas substâncias podem ser úteis para as pessoas, outras prejudiciais, como oxalatos e ácido cianídrico, ambos tóxicos. Um exemplo clássico é a cafeína, que em um animal de grande porte como o ser humano é estimulante, mas em um inseto que tenta predar a semente do café pode ocorrer uma reação muito forte, podendo levá-lo a morte.[4] Além disso, todo princípio ativo terapêutico é benéfico dentro de um intervalo de quantidade - abaixo dessa quantidade, é inócuo e acima disso passa a ser tóxico.
Na forma industrializada, o risco de contaminações pode ser reduzida através do controle de qualidade da matéria prima, mas mesmo assim a concentração do princípio ativo em cápsulas pode variar. Nas ultradiluições, como na homeopatia, não há o princípio ativo na apresentação final, o que elimina os riscos anteriores, entretanto não há nada que indique que haja qualquer efeito benéfico.
À medida que os princípios ativos são descobertos, eles são isolados e refinados de modo a eliminar agentes tóxicos e contaminações, e as doses terapêutica e tóxica são bem estabelecidas de modo a determinar de forma precisa a faixa terapêutica e as interações desse fármaco com os demais.
No entanto, o isolamento e refino de princípios ativos também não é isento de críticas, porque pretende substituir o conhecimento popular tradicional e livre, testado há milênios, por resultados provindos de algumas pesquisas analítico-científicas que muitas vezes são antagônicas. Assim sendo, o uso de fitoterápicos de laboratório poderia introduzir novos efeitos colaterais ou adversos inesperados, devidos à ausência de sinergismo ou antagonismo parcial entre mais de um princípio ativo que apenas seriam encontrados na planta.
Bibliografia adicional
· Amitava Dasgupta. Review of Abnormal Laboratory Test Results and Toxic Effects Due to Use of Herbal Medicines Am J Clin Pathol 120(1):127-137, 2003.
· Bensoussan A; Myers SP; Drew AK; Whyte IM; Dawson AH. Development of a Chinese herbal medicine toxicology database. J Toxicol Clin Toxicol. 2002; 40(2):159-67
· Berrin Y; Ali O; Umut S; Meltem E; Murat B; Barut Y Multi-organ toxicity following ingestion of mixed herbal preparations: an unusual but dangerous adverse effect of phytotherapy. Eur J Intern Med. 2006; 17(2):130-2
· Chan TY; Tam HP; Lai CK; Chan AY A multidisciplinary approach to the toxicologic problems associated with the use of herbal medicines. Ther Drug Monit. 2005; 27(1):53-7
· Cheng KF; Leung KS; Leung PC Interactions between modern and Chinese medicinal drugs: a general review. Am J Chin Med. 2003; 31(2):163-9
· Grieve, Maud. "A Modern Herbal", 1931 Electronic version 1995-2013
· Millonig G; Stadlmann S; Vogel W. Herbal hepatotoxicity: acute hepatitis caused by a Noni preparation (Morinda citrifolia). Eur J Gastroenterol Hepatol. 2005; 17(4):445-7
· Tomassoni AJ; Simone K Herbal medicines for children: an illusion of safety? Curr Opin Pediatr. 2001; 13(2):162-9
· Stedman C Herbal hepatotoxicity. Semin Liver Dis. 2002; 22(2):195-206
· World Health Organization (WHO). Monographs on Medicinal Plants Commonly Used in the Newly Independent States (NIS): Monographs on Selected Medicinal Plants - (Volume 1 - 4) Acesso Dez. 2014
· Zhou S; Koh HL; Gao Y; Gong ZY; Lee EJ. Herbal bioactivation: the good, the bad and the ugly. Life Sci. 2004; 74(8):935-68
Qual a diferença entre fitoterápico e produto natural
Drauzio – O vocábulo fitoterápico é formado por duas palavras de origem grega: fito, que quer dizer planta, e terapia, que significa tratamento, medicação. Portanto, fitoterápicos são substâncias derivadas de plantas reconhecidas por sua eficácia e usadas há milhares de anos no tratamento de determinadas patologias. Remédios naturais são quaisquer substâncias retiradas na sua forma bruta da natureza, praticamente sem purificação alguma e utilizadas como medicamentos. Embora sejam quase sinônimos, os primeiros são produtos cuja ação já foi comprovada cientificamente, enquanto o conhecimento das propriedades medicamentosas dos segundos deriva da sabedoria popular e é transmitido de geração para geração.
Benefícios da hortelã e para que serve o chá de hortelã 
1. Melhora a digestão- Segundo um estudo da Unesp, as espécies do gênero Mentha apresentam indicação etnofarmacológica para distúrbios gastrointestinais. De acordo com o estudo, a hortelã relaxa os músculos do estômago e melhora o fluxo de bile, que o corpo usa para digerir gorduras. Para melhores resultados, beba chá de hortelã. 
2. Alivia a síndrome do intestino irritado- Diversos estudos revelaram que a hortelã é muito eficiente no tratamento dos sintomas da síndrome do cólon irritado. Pesquisas comprovam que cápsulas entéricas revestidas de hortelã-pimenta podem ajudar no tratamento de sintomas como dor, inchaço, gases, e diarreia. 
3. Ajuda a aliviar sintomas da asma e outros problemas respiratórios- O aroma da hortelã também proporciona benefícios, pois ajuda a "abrir" as vias aéreas. Pessoas que sofrem com asma e alergias podem se beneficiar do uso da erva. Realizar inalações com hortelã ou beber chá de hortelã pode ser bem útil para aliviar os sintomas. Asmáticos devem adicionar hortelã em suas inalações e também beber um pouco de chá. Para facilitar a respiração instantaneamente, adicione cerca de cinco folhas de hortelã em um pouco de água quente e inale.
4. Ajuda a aliviar sintomas de gripes e resfriados- O mentol que existe na hortelã é um eficiente descongestionante, além de ser um bom expectorante: ajuda a expelir muco e a diminuir a tosse. Tomar chá de hortelã é uma boa pedida para diminuir a dor de garganta e a tosse seca.
5. Alivia coceira e irritações da pele- A hortelã tem propriedades anti-inflamatórias e é antipruriginosa. Por isso pode ser utilizada para aliviar coceiras. Quando aplicada topicamente, a hortelã tem efeito calmante e refrescante em irritações causadas por urticária, hera venenosa ou carvalho venenoso.
· Óleo essencial de hortelã-pimenta: 25 benefícios
6. Melhora a saúde bucal- A hortelã neutraliza o mau hálito e também combate bactérias que causam cáries. Por esse motivo ela é comumenteacrescentada em produtos como creme dental, enxaguante bucal e sprays que refrescam o hálito.
7. Alivia a dor- A folhas de hortelã podem aliviar dores musculares, dores de cabeça e até mesmo dores de estômago. Para relaxar os músculos, combine uma xícara de sal marinho, um terço de xícara de azeite e cerca de oito gotas de óleo essencial de hortelã. Massageie o local por dez minutos e enxague.
8. Alivia náuseas- O cheiro de óleo essencial de hortelã ou folhas de hortelã frescas pode ajudar a aliviar a sensação de enjoo e ânsia.
9. Melhora a memória- Em 2008, pesquisadores ingleses examinaram o poder do óleo essencial de hortelã no cérebro e descobriram que ele aumenta o estado de alerta e a memória.
10. Previne o câncer- A hortelã contém mentol, uma substância cuja propriedades têm sido associadas a prevenção de diferentes tipos de câncer, especialmente o câncer de próstata.
Opte por utilizar o óleo essencial de hortelã na sua forma 100% pura, pois alguns podem conter compostos nocivos que prejudicam a saúde da pele, como por exemplo os parabenos. 
A hortelã não é uma erva difícil de achar e nem de plantar; você pode encontrá-la fresca em qualquer supermercado ou plantá-la em um vasinho em casa. Confira no vídeo um tutorial de como plantar hortelã na sua casa.

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