Buscar

ATIVIDADE AVALIATIVA art 101 ECA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

________________________________________________________________________________ FACULDADE ESTÁCIO DE FLORIANÓPOLIS
Curso: Direito
Turma: 1ª Fase
Disciplina: Psicologia jurídica
Professor (a): Maíra Marchi Gomes
Aluna: Sabrina Ludtke Domingues
ATIVIDADE AVALIATIVA
Analise o slide anexo (no qual inclusive um vídeo, que precisa ser assistido), e apresente um link relativo a uma notícia da mídia impressa ou televisiva que ilustre casos em que seriam aplicáveis cada uma das medidas protetivas à criança e adolescente previstas no Art.101 do ECA.
I - Encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;
LINK: https://www.conjur.com.br/2017-mar-21/academia-policia-conselho-tutelar-encaminhar-aos-pais-adolescente-apreendido
Matéria, 21 de março de 2017 - ACADEMIA DE POLÍCIA
Adolescente apreendido na delegacia, para o cumprimento medida protetiva da Lei do ECA Art. 101 inc.1, o adolescente ou criança deve ser encaminhado aos país ou responsável pelo órgão competente sendo o Conselho Tutelar.
Trecho da matéria: 
Parágrafo 3: (...) A criança que pratica ato infracional se sujeita ás medidas de proteção, que englobam, por exemplo, encaminhamento aos pais ou responsável, inclusão em programas de proteção, tratamento médico e acolhimento institucional ou familiar (artigo 101 do ECA). Se surpreendida em flagrante, não deve ser conduzida à Delegacia de Polícia, mas atendida pelo Conselho Tutelar (artigo 136, I do ECA), em regra, exceto ante a ausência de estrutura do órgão ou insuportável risco decorrente da prática de ato infracional de excepcional gravidade.
Parágrafo 9: (...) Com efeito, o Conselho Tutelar é o órgão vocacionado a proteção dos interesses dos menores. Exatamente por isso possui a atribuição legal expressa (artigo 136, I do ECA) de aplicar medidas de proteção a crianças ou adolescentes em decorrência da falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável (artigo 98, II do ECA), o que abrange o encaminhamento aos pais ou responsável (artigo 101, I do ECA). Também tem o dever de atender e aconselhar os pais ou responsável (artigo 136, II do ECA), papel que a lei não outorgou em momento algum ao delegado de polícia.
Parágrafo 11: (...) Destarte, a ação do Conselho Tutelar deve consistir na condução doadolescente ao seu responsável (artigo 101, I do ECA), o que permite que os pais ou responsável sejam aconselhados (artigo 136, II do ECA), e ao mesmo tempo poupa o adolescente de uma restrição à liberdade que pode ser evitada (ainda que por 24 horas), atendendo ao interesse superior do menor (artigo 100, parágrafo único, IV do ECA).
II – Orientação, apoio e acompanhamento temporários;
LINK https://www.jusbrasil.com.br/diarios/292523756/djse-06-04-2020-pg-341?ref=feed
Página 341 do Diário de Justiça do Estado de Sergipe (DJSE) de 6 de Abril de 2020.
(...) DECISÃO/DESPACHO....: POSTO ISSO, RECEBO A EMENDA A INICIAL E DETERMINO O SEGUINTE: 1 – DEFIRO O PEDIDO DE JUSTIÇA GRATUITA NOS TERMOS DA LEI Nº 1.060/50. 2 – DETERMINO QUE NUAP DILIGENCIE, COM URGÊNCIA, NO (S) ENDEREÇO (S) INFORMADO (S) A (S) IDENTIFICAÇÃO (ÕES) DA (O)(S) CRIANÇA (S)/ADOLESCENTE (S) EM IDADE ESCOLAR, INFORMANDO SE ELA (E)(S) ESTÁ(ÃO) EM SITUAÇÃO DE RISCO E JUNTE A (S) CÓPIA (S) DA (S) CERTIDÃO (ÕES) DE NASCIMENTO E, EM SENDO O CASO, DO (S) COMPROVANTE (S) DE MATRÍCULA E FREQUÊNCIA DELA (E)(S), REFERENTE AO ANO LETIVO DE 2020, BEM COMO A (S) IDENTIFICAÇÃO (ÕES) DO (A)(S) GENITOR (A)(ES)/RESPONSÁVEL (IS), JUNTANDO A (S) CÓPIA (S) DO (S) DOCUMENTO (S) DESTE (A)(S) NOS AUTOS. DEVE EMITIR O RELATÓRIO NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS. 3 – APÓS O CUMPRIMENTO DO ITEM ANTERIOR, ENTENDO DEVA (M) SER APLICADAS LIMINARMENTE, A (S) MEDIDA (S) ABAIXO, COM FUNDAMENTO NOS ARTIGOS 98 E 101, DO ECA. 3.1 - COM RELAÇÃO À(AO)(S) CRIANÇA (S)/ADOLESCENTE (S), APLICO AS MEDIDAS DE PROTEÇÃO PREVISTAS NO ART. 101, II, III, IV E V DO ECA: II – ORIENTAÇÃO, APOIO E ACOMPANHAMENTO TEMPORÁRIOS. OFICIE-SE AO CONSELHO TUTELAR COMPETENTE, PARA QUE PROMOVA A ORIENTAÇÃO, APOIO E ACOMPANHAMENTO TEMPORÁRIOS DA (O)(S) CRIANÇA (S)/ADOLESCENTE (S). SOLICITE-SE O ENVIO DE RELATÓRIO NO PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS. (...)
III - matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;
LINK https://www.jusbrasil.com.br/diarios/292523756/djse-06-04-2020-pg-341?ref=feed
Página 341 do Diário de Justiça do Estado de Sergipe (DJSE) de 6 de Abril de 2020.
(...) DECISÃO/DESPACHO....: POSTO ISSO, RECEBO A EMENDA A INICIAL E DETERMINO O SEGUINTE: 1 – DEFIRO O PEDIDO DE JUSTIÇA GRATUITA NOS TERMOS DA LEI Nº 1.060/50. 2 – DETERMINO QUE NUAP DILIGENCIE, COM URGÊNCIA, NO (S) ENDEREÇO (S) INFORMADO (S) A (S) IDENTIFICAÇÃO (ÕES) DA (O)(S) CRIANÇA (S)/ADOLESCENTE (S) EM IDADE ESCOLAR, INFORMANDO SE ELA (E)(S) ESTÁ(ÃO) EM SITUAÇÃO DE RISCO E JUNTE A (S) CÓPIA (S) DA (S) CERTIDÃO (ÕES) DE NASCIMENTO E, EM SENDO O CASO, DO (S) COMPROVANTE (S) DE MATRÍCULA E FREQUÊNCIA DELA (E)(S), REFERENTE AO ANO LETIVO DE 2020, BEM COMO A (S) IDENTIFICAÇÃO (ÕES) DO (A)(S) GENITOR (A)(ES)/RESPONSÁVEL (IS), JUNTANDO A (S) CÓPIA (S) DO (S) DOCUMENTO (S) DESTE (A)(S) NOS AUTOS. DEVE EMITIR O RELATÓRIO NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS. 3 – APÓS O CUMPRIMENTO DO ITEM ANTERIOR, ENTENDO DEVA (M) SER APLICADAS LIMINARMENTE, A (S) MEDIDA (S) ABAIXO, COM FUNDAMENTO NOS ARTIGOS 98 E 101, DO ECA. 3.1 - COM RELAÇÃO À(AO)(S) CRIANÇA (S)/ADOLESCENTE (S), APLICO AS MEDIDAS DE PROTEÇÃO PREVISTAS NO ART. 101, II, III, IV E V DO ECA: II – ORIENTAÇÃO, APOIO E ACOMPANHAMENTO TEMPORÁRIOS. (...) III – MATRÍCULA E FREQUÊNCIA OBRIGATÓRIAS EM ESTABELECIMENTO OFICIAL DE ENSINO. DEVE (M) O (A)(S) GENITOR (A)(ES) OU GUARDIÕES APRESENTAR EM CARTÓRIO O (S) COMPROVANTE (S) DA MATRÍCULA, FREQUÊNCIA E APROVEITAMENTO ESCOLAR NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS. CONVOQUE (M)-SE. CASO NÃO ESTEJA (M) MATRICULADO (A)(S), OFICIE-SE AO (À) SECRETÁRIO (A) MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, ENCAMINHANDO A (O)(S) CRIANÇA (S)/ADOLESCENTE (S), POR MEIO DO NUAP, PARA QUE PROMOVA A INCLUSÃO ESCOLAR DESTA (E)(S). SOLICITE-SE O ENVIO DE RELATÓRIO NO PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS. (...)
IV - Inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;
LINK https://www.jusbrasil.com.br/diarios/292523756/djse-06-04-2020-pg-341?ref=feed
Página 341 do Diário de Justiça do Estado de Sergipe (DJSE) de 6 de Abril de 2020.
(...) DECISÃO/DESPACHO....: POSTO ISSO, RECEBO A EMENDA A INICIAL E DETERMINO O SEGUINTE: 1 – DEFIRO O PEDIDO DE JUSTIÇA GRATUITA NOS TERMOS DA LEI Nº 1.060/50. 2 – DETERMINO QUE NUAP DILIGENCIE, COM URGÊNCIA, NO (S) ENDEREÇO (S) INFORMADO (S) A (S) IDENTIFICAÇÃO (ÕES) DA (O)(S) CRIANÇA (S)/ADOLESCENTE (S) EM IDADE ESCOLAR, INFORMANDO SE ELA (E)(S) ESTÁ(ÃO) EM SITUAÇÃO DE RISCO E JUNTE A (S) CÓPIA (S) DA (S) CERTIDÃO (ÕES) DE NASCIMENTO E, EM SENDO O CASO, DO (S) COMPROVANTE (S) DE MATRÍCULA E FREQUÊNCIA DELA (E)(S), REFERENTE AO ANO LETIVO DE 2020, BEM COMO A (S) IDENTIFICAÇÃO (ÕES) DO (A)(S) GENITOR (A)(ES)/RESPONSÁVEL (IS), JUNTANDO A (S) CÓPIA (S) DO (S) DOCUMENTO (S) DESTE (A)(S) NOS AUTOS. DEVE EMITIR O RELATÓRIO NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS. 3 – APÓS O CUMPRIMENTO DO ITEM ANTERIOR, ENTENDO DEVA (M) SER APLICADAS LIMINARMENTE, A (S) MEDIDA (S) ABAIXO, COM FUNDAMENTO NOS ARTIGOS 98 E 101, DO ECA. 3.1 - COM RELAÇÃO À(AO)(S) CRIANÇA (S)/ADOLESCENTE (S), APLICO AS MEDIDAS DE PROTEÇÃO PREVISTAS NO ART. 101, II, III, IV E V DO ECA: (...) IV – INCLUSÃO EM SERVIÇOS E PROGRAMAS OFICIAIS OU COMUNITÁRIOS DE PROTEÇÃO, APOIO E PROMOÇÃO DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. (REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 13.257, DE 2016). OFICIE-SE AO (À) SECRETÁRIO (A) DA SEMFAS, ENCAMINHANDO A (O)(S) CRIANÇA (S)/ADOLESCENTE (S), POR MEIO DO NUAP, PARA QUE PROMOVA A INCLUSÃO SOCIAL EM PROGRAMA COMUNITÁRIO OU OFICIAL DE AUXÍLIO À FAMÍLIA E O ACOMPANHAMENTO PELO CRAS DA REGIÃO. SOLICITE-SE O ENVIO DE RELATÓRIO NO PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS.(...)
V - Requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;
LINK https://www.jusbrasil.com.br/diarios/292523756/djse-06-04-2020-pg-341?ref=feed
Página 341do Diário de Justiça do Estado de Sergipe (DJSE) de 6 de Abril de 2020.
(...) DECISÃO/DESPACHO....: POSTO ISSO, RECEBO A EMENDA A INICIAL E DETERMINO O SEGUINTE: 1 – DEFIRO O PEDIDO DE JUSTIÇA GRATUITA NOS TERMOS DA LEI Nº 1.060/50. 2 – DETERMINO QUE NUAP DILIGENCIE, COM URGÊNCIA, NO (S) ENDEREÇO (S) INFORMADO (S) A (S) IDENTIFICAÇÃO (ÕES) DA (O)(S) CRIANÇA (S)/ADOLESCENTE (S) EM IDADE ESCOLAR, INFORMANDO SE ELA (E)(S) ESTÁ(ÃO) EM SITUAÇÃO DE RISCO E JUNTE A (S) CÓPIA (S) DA (S) CERTIDÃO (ÕES) DE NASCIMENTO E, EM SENDO O CASO, DO (S) COMPROVANTE (S) DE MATRÍCULA E FREQUÊNCIA DELA (E)(S), REFERENTE AO ANO LETIVO DE 2020, BEM COMO A (S) IDENTIFICAÇÃO (ÕES) DO (A)(S) GENITOR (A)(ES)/RESPONSÁVEL (IS), JUNTANDO A (S) CÓPIA (S) DO (S) DOCUMENTO (S) DESTE (A)(S) NOS AUTOS. DEVE EMITIR O RELATÓRIO NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS. 3 – APÓS O CUMPRIMENTO DO ITEM ANTERIOR, ENTENDO DEVA (M) SER APLICADAS LIMINARMENTE, A (S) MEDIDA (S) ABAIXO, COM FUNDAMENTO NOS ARTIGOS 98 E 101, DO ECA. 3.1 - COM RELAÇÃO À(AO)(S) CRIANÇA (S)/ADOLESCENTE (S), APLICO AS MEDIDAS DE PROTEÇÃO PREVISTAS NO ART. 101, II, III, IV E V DO ECA: (...) V – REQUISIÇÃO DE TRATAMENTO MÉDICO, PSICOLÓGICO OU PSIQUIÁTRICO, EM REGIME HOSPITALAR OU AMBULATORIAL. OFICIE-SE AO (À) SECRETÁRIO (A) DA SMS, REQUISITANDO A AVALIAÇÃO MÉDICA E O TRATAMENTO PSICOLÓGICO, EM SENDO O CASO, DA (O)(S) CRIANÇA (S)/ADOLESCENTE (S) E ENCAMINHANDO ESTA (E)(S), POR MEIO DO NUAP. SOLICITE-SE O ENVIO DE RELATÓRIO NO PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS.
VI - Inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;
LINK: https://www.jusbrasil.com.br/diarios/286187195/djsc-comarcas-04-03-2020-pg-204?ref=serp
Pagina 204 da Caderno Jurisdicional das Comarcas do Diário de Justiça do Estado de Santa
Catarina (DJSC) de 4 de Março de 2020
Processo 0000266-71.2019.8.24.0003 - Processo de Apuração de Ato Infracional - Furto (art. 155) - Autor: M. P. do E. de S. C. -Investigado.: R. de O. D. - ISTO POSTO, JULGO PROCEDENTE a Representação para aplicar ao representado R. de O. D., qualificado, a medida socioeducativa de prestação de serviços à comunidade e a medida de proteção de inclusão do adolescente em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos (art. 101, inciso VI, do ECA), pelo cometimento dos atos infracionais equivalentes aos crimes dos arts. 155, §§ 1º e 4º, inciso I, do Código Penal e 28, caput, da Lei n. 11.343, c/c o art. 103, do ECA. Fixo o prazo da medida de prestação de serviços à comunidade em 6 (seis) meses, à razão de 6 horas semanais, em instituição conveniada a este juízo. Oficie-se à Secretaria de Assistência Social e à Secretaria de Saúde do Município de Anita Garibaldi para que tomem conhecimento da medida de proteção aplicada e encaminhem o adolescente a inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos. Sem custas. Arbitro ao defensor nomeado à pg. 65 o valor de R$ 589,60, a título de honorários advocatícios, de acordo com a Resolução CM n. 5, de 8 de abril de 2019. Proceda-se ao pagamento por meio do sistema AJG. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após, com o trânsito, expeça-se o competente processo de execução, na forma determinada no artigo 39 da Lei n. 12.594/12; traslade-se cópia desta sentença para os autos n. 0000226-89.2019.8.24.0003 e, em seguida, arquive-se com as devidas baixas.
VII - acolhimento institucional;
LINK: https://www.jusbrasil.com.br/diarios/245427770/djsc-comarcas-05-06-2019-pg-2267?ref=serp
Pagina 2267 da Caderno Jurisdicional das Comarcas do Diário de Justiça do Estado de Santa Catarina (DJSC) de 5 de junho de 2019
Processo 0900032-69.2015.8.24.0079 - Medidas de Proteção à Criança e Adolescente - Infrações administrativas - Autor: M. P. do E. de S. C. - Requerido: J. L. C. - 1) Trata-se de ação de aplicação de medida de proteção promovida pelo Ministério Público do Estado de Santa Catarina em face de João Luiz Costa e Marília Elias Varela, já qualificados, em que, após a manifestação de ausência de interesse em permanecer com a guarda do adolescente pelos tios paternos e recusa do genitor em receber o filho, o órgão ministerial requereu o acolhimento institucional do adolescente João Vitor Varela Costa. Passo a decidir. Prevê o art. 98, II, do Estatuto da Criança e do Adolescente que as medidas de proteção são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos naquela lei forem ameaçados ou violados por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável. Assim, verificada tal hipótese, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, o acolhimento institucional, consoante dispõe o art. 101, VII, do ECA, como medida provisória e excepcional, utilizável como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta. (...) Portanto, sendo inviável encontrar, de imediato, integrantes de família extensa interessados e capazes em assumir sua guarda, outra alternativa não resta senão determinar, como medida de proteção, o acolhimento institucional. Ante o exposto, determino o acolhimento institucional de J.V.V.C, com fulcro nos arts. 98, II, e 101, VII, do ECA. Expeça-se a Guia de Acolhimento, nos termos do artigo 101, § 3º, do mesmo diploma legal. Concedo a guarda provisória em favor da responsável pela instituição de acolhimento. Expeça-se termo. Oficie-se à instituição de acolhimento imediatamente, na pessoa de sua dirigente, para apresentar o Plano Individual de Atendimento, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, sob a responsabilidade da equipe técnica do respectivo programa de atendimento, observado o disposto nos §§ 4º, 5º e 6º, todos do artigo 101 da Lei n. 8.069/90. (...) 
VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar;
LINK: https://www.jusbrasil.com.br/diarios/156213533/djma-09-08-2017-pg-726?ref=serp
Página 726 do Diário de Justiça do Estado do Maranhão (DJMA) de 9 de Agosto de 2017
"fumus boni iuris" ficou demonstrado pelos fatos e fundamentos contidos na inicial, notadamente, informações do Conselho Tutelar do Município de Matões do Norte (MA) (...) Com efeito, encontrando-se presentes os pressupostos da medida cautelar, quais sejam, o "periculum in mora" e o "fumus boni juris", o afastamento da adolescente do convívio familiar é medida que se impõe, com o fito de cessar a situação de risco e total ausência de adesão por parte da família da adolescente.(...)Nos termos do art. 101 do ECA, verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar o acolhimento institucional ou a inclusão em programa de acolhimento familiar. O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade. Consoante art. 34, § 1o, do ECA, a inclusão da criança ou adolescente em programas de acolhimento familiar terá preferência a seu acolhimento institucional, observado, em qualquer caso, o caráter temporário e excepcional da medida, nos termos desta Lei. Assim, determino a inclusão da adolescente em programa de acolhimento familiar, com fundamento no art. 98, II, art. 101, VIII e art. 34, § 1o, todos do ECA. Não sendo possível a inclusão da menor em programa de acolhimento familiar, determino a inclusão da adolescente D.V.R. em programa de acolhimento institucional (art. 98, II e art. 101, VI, todos do ECA). (...) Registro que, consoante art. 19, § 1o, do ECA, toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe Inter profissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art.28 desta Lei. (...) 
IX - colocação em família substituta.
LINK: https://www.jusbrasil.com.br/diarios/89579322/djsp-editais-e-leiloes-13-04-2015-pg-289?ref=serp
Página 289 da Editais e Leilões do Diário de Justiça do Estado de São Paulo (DJSP) de 13 de Abril de 2015
(...) apurados, verifica-se que ESTEFANY possui relacionamento com a genitora Maria Aparecida e com seus irmãos, contudo, vive há 10 (dez) anos sob os cuidados do casal Marli e Jose Cândido, que são seus referenciais de mãe e pai. Nesse passo, atribuir a guarda legal ao casal não significaria romper os vínculos que ESTEFANY mantem com seus irmãos e genitora, mas sim, dar a ela a segurança jurídica de permanecer no seio da família que lhe criou como filha e proporciona todos os cuidados necessários. A possibilidade desta criança ser afastada do convívio do casal por conta da pressão exercida pela tia, Sra. Neusa Maria de Souza, vulgo Cara no sentido de leva-la para a cidade de Matão e, por si só, suficiente para caracterizar situação de risco, pois não se mostra razoável retirar esta criança do ambiente que entende como seu lar e leva-la para a cidade onde reside seu genitor (o qual nunca demonstrou interesse em relação aos filhos), apenas e tão somente por conta do vínculo sanguíneo. Ressalto, por oportuno, que ao casal Marli e Jose Cândido deverá ser atribuída a guarda provisória ante os elementos colhidos, que demonstram possuírem as melhores condições para cuidar de ESTEFANY e, após julgamento final do feito, ser deferida a guarda definitiva. (...) 
No caso presente, conforme se depreende da narrativa dos fatos, a criança ESTEFANY, que é filha biológica de Maria Aparecida de Souza e Paulo Edson Fernandes, mas reside ha 10 (dez) anos com o casal Marli e Jose Cândido, não possui a segurança jurídica necessária que lhe assegure que não será retirada da companhia do casal com quem desenvolveu fortes vínculos afetivos. O Estatuto da Criança e do Adolescente aduz, no artigo 101, inciso IX que, verificada qualquer das hipóteses previstas no artigo 98, poderá ser determinada a medida de colocação em família substituta. Da analise dos elementos obtidos, verifica-se que os direitos reconhecidos no ECA foram ameaçados por omissão da sociedade ou do Estado (art. 98, inciso I, ECA), porque não foi conferida a segurança jurídica que a criança necessita para permanecer na convivência do casal que lhe criou como filha, ainda, foram ameaçados por falta, omissão e abuso dos pais (artigo 98, inciso II, ECA), que entregaram a criança logo que nasceu para que o casal cuidasse dela. O instituto da guarda, regulamentado nos artigos 33 e seguintes do ECA, determina que: Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais. (...) 
 Nesse passo, além da colocação em família substituta através da guarda como medida de proteção à criança, vale mencionar que o casal Marli e Jose Cândido estão na posse de fato da criança ESTEFANY ha, aproximadamente, 10 (dez) anos, sendo que tal situação necessita ser regulamentada judicialmente ante as interferências da família materna da criança. (...) 
O casal, por sua vez, também não dispõe de amparo jurídico caso a tia da criança, Sra. Neusa Maria de Souza, vulgo Cara, juntamente com a genitora Maria Aparecida (que é usuária de drogas), decida leva-la para a cidade de Matão. (...) 
Percebe-se, pois, a presença de “periculum in mora” e “fumus boni juris”, formalizando a colocação de ESTEFANY em família substituta mediante guarda. VI Dos pedidos: Pelo bem-estar da criança ESTEFANY VITÓRIA DE SOUZA FERNANDES e também com vistas ao interesse público local, requeiro seja o presente pedido e os documentos anexos autuados como pedido de colocação em família substituta, medida protetiva prevista no artigo 101, inciso IX, do Estatuto da Criança e do Adolescente, e também. 1 A concessão liminar da medida protetiva, “inaudita altera parte”, determinando-se: a) a concessão da GUARDA PROVISÓRIA da criança ESTEFANY VITÓRIA DE SOUZA FERNANDES em favor do casal Marli Barbosa de Souza e Jose Cândido da Silva. 2 A citação dos requeridos (CPC, artigo 219) para que ofereçam a defesa que entenderem de direito, sob pena de revelia; 3 A realização de estudo psicossocial do caso pelas técnicas do Juízo, inclusive com a oitiva da criança, nos termos do artigo 28, § 1º, do ECA; 4 Ao final, o deferimento da guarda por tempo indeterminado da criança ESTEFANY VITÓRIA DE SOUZA FERNANDES em favor do casal Marli Barbosa de Souza e Jose Cândido da Silva; (...)

Continue navegando