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Biossegurança - Aula 1.0

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BIOSSEGURANÇA 
Biossegurança: uma ciência 
emergente
Biossegurança – é um conjunto de medidas
voltadas para minimização dos riscos para o
homem, animais e meio ambiente
Biossegurança como ciência
➢ Biossegurança latu sensu – inclui
Biossegurança de laboratórios e OGMs (Org.
Gen. Mod.)
➢ Biossegurança strictu sensu – apenas
segurança de transgênicos
Regulamenta a Lei nº 8.974, de 5 de 
janeiro de 1995, dispõe sobre a 
vinculação, competência e composição da 
Comissão Técnica Nacional de 
Biossegurança - CTNBio, e dá outras 
providências.
Biossegurança como 
ciência
2005 – Regulamentação da lei brasileira de 
Biossegurança Lei 8974/95
PRINCÍPIOS DE 
BIOSSEGURANÇA
Conceituando
 Biossegurança é um conjunto de 
procedimentos, ações, técnicas, metodologias, 
equipamentos e dispositivos capazes de 
eliminar ou minimizar riscos inerentes as 
atividades profissionais... que podem 
comprometer a saúde do homem, dos animais, 
do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos 
desenvolvidos. 
(Manual de Biossegurança, 2008) 
Indústrias
•Hemocentro 
UBS
Universidades
Laboratório
Hospitais
Biossegurança 
 A Biossegurança, é considerada, na Saúde do 
Trabalhador, parte integrante da Segurança e 
da Higiene do Trabalho, que se preocupa com 
os trabalhadores da área de saúde e afins, em 
cujos ambientes de trabalho estão presentes 
não somente os fatores de riscos biológicos, 
mas outros que podem diretamente agravar a 
saúde ou podem ser desencadeadores de 
acidentes biológicos (VIEIRA; LAPA, 2006).
 Situação: Existem Tecnologias disponíveis
para eliminar ou minimizar os riscos.
 Problema: Comportamento dos profissionais
e falta de vacinação
 Anos 70, profissionais de saúde possuem
mais casos de infecções como Hep, TB,
Shiguelose do que os de outras atividades
BIOSSEGURANÇA
 Exemplo
 Um bandaneiro revira sacolas e caixas em
um lixão.
 De repente, um descuido.
 Ele se fere com uma seringa utilizada e
abandonada no meio do lixo.
BIOSSEGURANÇA
 Exemplo
 Fim de expediente para um profissional de
laboratório que lida com o bacilo da
tuberculose.
 Ele encera as atividades sem perceber que
sua máscara de proteção estava mal colocada.
 Três semanas depois, o filho de sua
empregada doméstica é diagnosticado com
TB.
BIOSSEGURANÇA
 Exemplo Real
 Hong Kong, China. Um hóspede com sintomas de 
gripe permanece num hotel por dois dias. 
 Semanas depois, pessoas com a Síndrome 
Aguda Respiratória (SARS) são identificadas em 
5 países, incluindo Canadá e EUA. 
 A investigação mostra que os casos estavam 
relacionados ao paciente do hotel.
 3 principais países afetados:
- Hong Kong e China: 7082 casos
- 3º país: Taiwan – 346 casos
BIOSSEGURANÇA
Finalidade
Biossegurança:
 Existe com a finalidade de prevenção dos 
riscos gerados pelos agentes químicos e 
físicos envolvidos em processos de saúde, 
onde o risco biológico se faz presente ou não. 
Têm-se como principais medidas de
biossegurança, as seguintes: a lavagem das
mãos, a qual é considerada atitude básica
das precauções-padrão; uso de Equipamento
de Proteção Individual (EPI’S), como:
capotes, gorro, máscara, sapato fechado,
entre outros; uso de técnicas assépticas e as
barreiras físicas, designadas também como
isolamentos de contato e respiratório
(SOUZA, 2010).
Riscos Biológicos :
São os seguintes agentes: Bactérias, 
Fungos, Parasitas, Vírus, Clamídias,Prions.
Sendo divididos em CLASSES, por ordem 
crescente de risco 
(conforme critérios pré-estabelecidos).
Ríscos Biológicos
VÍRUS BACTÉRIAS FUNGOS PROTOZOÁRIOS PARASITAS
AGENTES BIOLÓGICOS
Agentes Biológicos
FERIMENTOS OU
LESÕES NA PELE
CUTÂNEA
INGESTÃO DE MATERIAL
OU ALIMENTAÇÃO
CONTAMINADA
DIGESTIVA
ASPIRAÇÃO DE AR
CONTAMINADO
RESPIRATÓRIA
VIAS DE CONTAMINAÇÃO
 Classe I:
⚫ Dificilmente são patogênicos para o 
homem, animais ou plantas
⚫ Exemplos: 
• Lactobacillus, Bacillus cereus...
 Classe II:
⚫ Moderado risco individual e limitado para a 
comunidade
⚫ São patogênicos para o homem mas,
• Medidas terapêuticas e profiláticas eficazes
⚫ A maioria dos microorganismos isolados em 
laboratórios clínicos de rotina
⚫ Exemplos: 
• E. coli, Pseudomonas spp, Acinetobacter spp, 
Enterococcus spp, Micobactérias de cresc. Rápido 
(MNTCR)
• Vírus da dengue, adenovirus, coronavirus
 Classe III:
⚫ Muito patogênicos para o homem
• Potencialmente letais
⚫ Disseminação via respiratória ou desconhecida
⚫ Usualmente existe tratamento/prevenção
⚫ Risco para comunidade e meio ambiente
⚫ Exemplos: 
• Vírus: Hantavirus (alguns), Flavivírus (febre amarela 
não vacinal), Influenza Aviária, 
• Bactérias: Mycobacterium tuberculosis, Bacillus 
anthracis, Burkholderia mallei, Clostridium botulinum...
 Classe IV:
⚫ São extremamente patogênicos para o homem 
e/ou para animas 
⚫ Grande poder de transmissão por via respiratória 
(ou forma desconhecida);
⚫ Alta capacidade de disseminação na comunidade e 
meio ambiente
⚫ Não há tratamento/profilaxia conhecida
⚫ Exemplos: 
• Vírus: 
• Filovirus (Marburg, Ebola)
• Febres hemorrágicas: Congo, Lassa, Sabia
• Vírus da Aftosa
Perigo: Risco?
Risco:
“Perigo ou possibilidade de perigo”.
Perigo:
“Estado ou situação que inspira cuidado”.
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 2000.
RISCOS DE ACIDENTES
 Primário: é a própria fonte de risco, quando por
si só já é um risco
Ex. frasco de éter, material pérfuro-cortante
 Secundário: é a própria fonte de riscos + a
condição insegura ligada ao humano
Ex. frasco de éter colocado próximo a fonte de
calor, material pérfuro-cortante descartado em
lixos comuns e o não gerenciamento dos
resíduos (que deixa somente com risco
primário)
 TIPOS DE RISCO
⚫ Físicos
⚫ Químicos
⚫ Ergonômicos
⚫ Biológicos
Via de Exposição Procedimento de risco
- Ingestão
Pipetagem com a boca
Consumir alimentos no lab.
Colocar dedos ou objetos contaminados 
na boca
- Inoculação
Acidentes com agulhas
Acidentes materiais cortantes
Arranhão, mordidas de animais
- Pele / mucosa
Fluidos bocas, olhos, nariz, pele
Objetos / Equipamentos com 
superfícies contaminadas
- Inalação Aerossóis
Via de Exposição Procedimento de risco
CONSIDERAÇÕES GERAIS
RISCOS FÍSICOS
“Riscos provocados por algum tipo de energia”
 Equipamentos que geram calor ou chamas
 Equipamentos de baixa temperatura (frio)
 Radiação:Raio X, Não ionizante (LN, UV, IV, RL)
 Pressões anormais
 Umidade
 Ruídos e vibrações
 Campos elétricos
RISCOS FÍSICOS: ESTUFA
RISCOS FÍSICOS: 
AUTOCLAVE
RISCOS FÍSICOS: NITROGÊNIO 
LIQUIDO
RISCOS QUÍMICOS
 Contaminantes do ar (poeira)
 Fumos, névoas, neblinas, gases, vapores
 Substâncias tóxicas (inalação, absorção ou ingestão)
 Substâncias explosivas e inflamáveis
 Substâncias irritantes e nocivas
 Substâncias oxidantes
 Substâncias corrosivas
 Líquidos voláteis
 Substâncias cancerígenas
 Degermantes: Iodo
Ác. Nítrico + solvente orgânico
RISCOS 
ERGONÔMICOS
“Elementos físicos e organizacionais que 
interferem no conforto e saúde”
 Postura inadequada no trabalho
 Iluminação e ventilação inadequadas
 Jornada de trabalho prolongada, monotonia
 Esforços físicos intensos repetitivos
 Assédio moral (efeito psicológico)
 Lesões: calor localizado, choques, dores, 
dormência, formigamentos, fisgadas, inchaços, 
pele avermelhada, e perda de força muscular.
RISCOS BIOLÓGICOS
“Amostras provenientes de seres vivos”
 Plantas
 Animais
 Bactérias (incluindo OGM’s)
 Fungos
 Protozoários
 Insetos
 Amostras biológicas de animais e seres 
humanos como sangue, urina, escarro, fezes, 
secreções...)
RISCOS BIOLÓGICOS
RISCOS BIOLÓGICOS
RISCOS BIOLÓGICOS
ASSEPSIA E 
ANTISSEPSIA
 73% das pessoas saem do banheiro com as
mãos contaminadas 
 Após duas horas 77% exibem o mesmo 
germe na boca
 50% das pessoas saem do banheiro sem 
lavar as mãos
Moriya T. et al. ASSEPSIAE ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73.
Técnica asséptica
 Limpeza: manter estado de asseio.
 Sanificação: destruição de microorganismos de uma 
superfície inanimada.
 Desinfecção: agente físico ou químico destruindo 
microorganismos patogênicos.
 Esterelização: remove todas as formas de vida 
microbiana de um objeto ou espécie.
 Os termos antissépticos, desinfetantes e 
germicidas são empregados como 
sinônimos. Entretanto, caracterizamos como 
antisséptico quando empregamos em tecidos 
vivos e desinfetante quando utilizamos em 
objetos inanimados.
DEFINIÇÕES
 Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos 
para impedir a penetração de microorganismos num 
ambiente que logicamente não os tem, logo um 
ambiente asséptico é aquele que está livre de 
infecção.
 Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para 
inibir o crescimento de microorganismos ou removê-
los de um determinado ambiente, podendo ou não 
destruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos ou 
desinfetantes.
Moriya T. et al. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73.
Degermação: “Refere-se à erradicação total ou 
parcial da microbiota da pele e/ou mucosas 
por processos físicos e/ou químicos.”
Margarido, Aspectos Técnicos em Cirurgia
Esterilização: “Processo que garante a 
completa ausência de vida sob qualquer 
forma.”
Goffi, Técnica cirúrgica
Conceitos:
ANTISSEPSIA
 A descontaminação de tecidos vivos depende 
da coordenação de dois processos: 
degermação e antissepsia.
 A primeira, é a remoção de detritos e 
impurezas na pele. Os sabões e detergentes 
removem mecanicamente parte da flora 
microbiana transitória mas não conseguem 
remover a flora residente.
ANTISSEPSIA
 A segunda, é a destruição de 
microorganismos transitórios ou residentes 
da pele através da aplicação de um agente 
germicida com ação contra 
microorganismos muito frágeis como o 
Pneumococo, porém, são inativos para 
Stafilococcus aureus, Pseudomonas 
aeruginosa e outras bactérias Gram-
negativas.
ANTISSÉPTICO IDEAL:
 Estável por longo período de tempo.
 Amplo espectro de ação.
 Solúvel em água.
 Ativo em baixa concentração.
 Ação bactericida imediata.
 Não manchar a pele e vestuário.
 Eficaz à temperatura ambiente.
 Ação bacteriostática.
 Ausência de toxicidade e baixo custo
Filho, M.A.S.R, et.al PREVENCÃO DA INFECÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA EM CIRURGIA VASCULAR. Liga Acadêmica Vascular do Vale do São Francisco
OS ANTISSÉPSTICOS
 Um antisséptico adequado deve exercer a 
atividade germicida sobre a flora cutâneo-
mucosa em presença de sangue, soro, 
muco ou pus, sem irritar a pele ou as 
mucosas.
 Os agentes que melhor satisfazem as 
exigências para aplicação em tecidos vivos 
são os iodos, a clorhexidina, o álcool e o 
hexaclorofeno.
Para a desinfecção das mãos:
Usa-se soluções antissépticas com detergentes e se destinam à 
degermação da pele, realizando anti-sepsia parcial.
Como exemplos citam:
 Solução detergente de PVPI a 10% (1% de iodo ativo)
 Solução detergente de clorexidina a 4 %, com 4% de álcool 
etílico.
Solução alcoólica para anti-sepsia das mãos:
 Solução de álcool iodado a 0,5 ou 1 % (álcool etílico a 70%, 
com ou sem 2 % de glicerina)
 Álcool etílico a 70%, com ou sem 2% de glicerina.
Moriya T. et al. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73.
Compostos de iodo
 O mais eficaz dos antissépticos.
 Germicida de amplo espectro atuando 
contra esporos, germes anaeróbios, vírus e 
fungos.
 Um dos antissépticos mais utilizados em 
cirurgia por seu efeito imediato, ação 
residual e amplo espectro.
Iodóforos
 O iodo pode ser dissolvido em polivinilpirrolidona (PVP)
 O mais usado é a solução de PVPI que é 
bactericida,tuberculicida, fungicida, virucida e tricomonicida. Além 
disso não é irritante, é facilmente removível pela água e reage 
com metais
 Para as feridas abertas ou mucosas, (sondagem vesical), usamos 
o complexo dissolvido em solução aquosa.
 Para a anti-sepsia da pele integra antes do ato cirúrgico, usamos 
o complexo dissolvido em solução alcóolica.
Clorhexedina ou Cloro-hexidina
 Germicida que apresenta mais 
efetividade contra bactérias Gram-
positivas do que Gram-negativas e 
fungos.
Álcool
 Alcoóis etílico e isopropílico exercem ação 
germicida quase imediata, porém sem 
nenhuma ação residual, além disso ressecam 
a pele em repetidas aplicações.
 É bactericida, fungicida e virucida para alguns 
vírus, razão pela qual é usado na composição 
de outros antissépticos.
Meios de esterilização
Físico
Calor seco
Estufa
Flambagem(chama)
Fulguração(eletricidade)
Calor úmido
Fervura
Autoclave
Radiações
Raios alfa
Raios gama
Raios x
Químico
Desinfetantes
 Compostos halogenados:
Tintura de iodo: (álcool iodado)
- É um dos mais potentes e rápidos bactericidas
- Irritante: dor qdo há lesão de pele, porém é o melhor anti-séptico para 
pele íntegra;
- Eficaz contra anaeróbios esporulados, fungos, apresenta amplo 
espectro.
Iodóforo: (iodo + detergente sintético)
- G+/-, não agem contra esporos;
- Praticamente não produzem reações alérgicas;
- Efeito residual por no mín 4h
Hexaclorofeno: 
-G+, incluindo Staphylococos;
-Efeito residual
Anti-sépticos líquidos
Cloro de Benzalcônio:
- G+/-, fungos e protozoários
• Ácido hipocloroso:
- oxidante;
- Bactericida de ação rápida
• Hipoclorito de sódio:
- Amplamente usado em curativos 
Anti-sépticos líquidos
Agentes oxidantes:
Permanganato de potássio:
-usado para compressas em úlceras 
crônicas da pele
H2O2:
-Não é indicada como anti-séptico por 
ser ineficaz
Anti-sépticos líquidos
Óxido de Etileno:
- Substância explosiva, usada só na 
forma de misturas;
- Seringas, sondas plásticas, fios de 
suturas
• Óxido de propileno:
- Menos explosivo;
- Usado na esterilização de material 
cirúrgico de pequeno porte.
Anti-sépticos voláteis-
esterilização
Antes de iniciar a esterilização:
- O material deve possuir o menor número 
de microrganismos possíveis;
- Todas as partes componentes devem estar 
dispostas de forma a serem acessíveis ao 
agente esterilizante;
- O empacotamento deve ser realizado de tal 
maneira que a esterilização seja mantida 
até o uso dos instrumentos.
Esterilização do material 
cirúrgico
Aspectos técnicos em cirurgia, N. F. 
Margarido, ano V, volume II.
Higienização das mãos em serviço de 
saúde, ANVISA, 2007.
Técnica cirúrgica: Bases 
Anatômicas,Fisiopatológicas e Técnicas da 
Cirurgia, Goffi, 4ª edição, 2006. 
Referências Bibliográficas:
Mapa de Risco:
➢ “ É a expressão gráfica de distribuição 
dos riscos envolvidos em um processo 
de trabalho realizado em um ponto 
específico.”
Mapa de risco
Planta baixa representando os riscos encontrados;
Proporcionar processo educativo à sua elaboração;
Conscientizar os trabalhadores em relação aos 
perigos expostos;
Buscar soluções aos problemas encontrados;
Prevenção de acidentes: visão coletiva.
MAPA DE RISCO
OBJETIVOS
Mapa de risco
Confecção da representação gráfica 
segundo a NR-5:
- Grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor;
- No de trabalhadores expostos ao risco;
- Especialização do risco;
- Identidade do risco de acordo com a gravidade.
Mapa de risco
NR-5. Classifica os Riscos ambientais em 5 grupos:
GRUPO 1: RISCOS FÍSICOS (verde)
GRUPO 2: RISCOS QUÍMICOS (vermelho)
GRUPO 3: RISCOS BIOLÓGICOS (marrom)
GRUPO 4: RISCOS ERGONÔMICOS (amarelo)
Grupos de risco
GRUPO 5: RISCOS DE ACIDENTES (azul)
• Grupo 1- Riscos Físicos, identificados pela cor 
verde. Ex. ruído, calor, frio, pressões, umidade, 
radiações ionizantes e não-ionizantes, 
vibração, etc.
• Grupo 2- Riscos Químicos , identificados pela 
cor vermelha. Ex: poeiras, fumos, névoas , 
neblinas, etc. 
• Grupo 3- Riscos Biológicos, identificadospela 
cor marrom. Ex: fungos, vírus, parasitas, 
bactérias, protozoários, insetos, etc.
• Grupo 4- Riscos Ergonômicos identificados 
pela cor amarela. Ex: levantamento e 
transporte manual de peso, monotonia, 
repetitividade, responsabilidade, ritmo 
excessivo, posturas inadequadas de trabalho, 
trabalho em turnos, etc.
• Grupo 5 - Riscos de Acidentes, indicados peia 
cor azul. Ex: arranjo físico inadequado, 
iluminação inadequada, incêndio e explosão, 
eletricidade, máquinas e equipamentos sem 
proteção, quedas e animais peçonhentos.
Mapa de risco
Definição dos riscos: círculos
Grau de gravidade
maiormenor
Mapa de risco
Representação gráfica do MR
Mapa de risco
Sala 3
Sala 4
Sala 5
Sala 6
Sala 2
Sala 1
Instituto de Geriatria e Gerontologia - PUCRS
Mapa Físico - Laboratório de Bioquímica e Genética Molecular
1 mEscala : 50 x
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Interna 2
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Planta baixa
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Mesa 3
Equipamentos
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Disposição dos 
equipamentos
Instituto de Geriatria e Gerontologia - PUCRS
Mapa Físico - Laboratório de Bioquímica e Genética Molecular
1 mEscala : 50 x
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Sala 5
Instituto de Geriatria e Gerontologia - PUCRS
Mapa Físico - Laboratório de Bioquímica e Genética Molecular
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Posição em
10/julho/1998
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Centrífuga 2
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Sala 4
Sala de pesagem
Sala 3
Sala Prof. Ricardo
Cromatografia Gasosa
Sala 6
Estoque produtos químicos,
 congelados
Sala 2
Laboratório Geral
1 mEscala : 50 x
M
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Interna 1
Interna 3
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Interna 6
Interna 2
Sala 1
Escritório Pesquisadores
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Armário
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Lava
Louça
Espectro
fotômetro
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RADIAÇÃO RISCO 
BIOLÓGICO
ARMA 
QUÍMICA
SIMBOLOGIA
IRRITANTE
INFLAMÁVEL
PERIGO AO 
MEIO AMBIENTE
TÓXICO
CORROSIVO
C
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RISCO
BIOLÓGICO
RADIAÇÃO 
IONIZANTE
RADIAÇÃO 
NÃO 
IONIZANTE
RADIAÇÃO A 
LASER
GÁS 
COMPRIMID
O
SUPERFÍCIE 
AQUECIDA
BAIXA 
TEMPERATUR
A
CAMPO 
MAGNÉTICO
RAIVA
DENGUE
MICRO
SALA DOS
FREEZERES
W.C
W.C
MATERIAL
 ALMOXARIFADO ESCRITÓRIO
SOROLOGIA
MICRO
C.S.B
CULTURA 
CELULAR
CIRCULAÇÃO
Mapa de Risco Ambiental LACEN - PR
Seção: Virologia Data Elaboração: 04.09.02
E la b o r a d o p e la C o m is s ã o I n t e rn a d e B io s s e g u ra n ç a
R e s p o n s á v e is : Ir e n e S k ra b a e M a r ia E m i l ia A r a c e m a P e l l is s a r i
Intensidade do Risco
Grande
Médio
Pequeno
Tipo de Risco
Físico
Químico
Biológico
Ergonômico
Acidentes
Recomendações
- Uso de EPÍ s e EPC´s
- Manutenção de Equipamentos
- Conhecimento dos POP´s
- Treinamento em Biossegurança

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