Buscar

atividade contextualizada módulo B

Prévia do material em texto

É justificável que a temática Bullyng tenha-se tornado um questionamento inevitável quando tratamos acerca do ambiente estudantil, levando em conta que a frequência e a seriedade de tais agressões são comumente evidenciadas em tais ambientes. Não obstante, artigos científicos tem associado tal problemática a incidentes como violência e uso de drogas na fase infantojuvenil, demonstrando a periculosidade do Bullyng.
	Desta forma, este trabalho acadêmico se propõe a demonstrar dez práticas que podem ser utilizadas pelas escolas no combate dessas agressões.
1.	Primeiramente, a escola deve fazer uma autoavaliação, observando em si mesma um cenário passível de violência sendo capaz de de avaliar se os seus alunos são agressores ou vítimas de agressão (Machado, 2011). Desta maneira um plano psicopedagógico afim de fazer intervenções objetivas.
2.	 Deve-se encorajar os alunos a participarem ativamente da supervisão e intervenção dos atos de bullying, pois o enfrentamento da situação pelas testemunhas demonstra aos autores que eles não terão o apoio do grupo. (Lopes Neto, 2005).
3.	A escola deve tratar os agressores de maneira apropriada, habilitando-o a controlar sua irritabilidade com ajuda terapêutica evidenciando a necessidade de tratar tanto a vítima como o autor. 
4.	A participação familiar, tanto dos agressores como das vitimas é de extrema importância, devendo existir uma parceria entre escola e família com o objetivo de identificar causas e efeitos da problemática.
5.	O educandário deve trabalhar em parceria com psicólogos e terapeutas e incentivar que os alunos a irem de encontro com esse profissionais. A área da psicologia é de extrema importância não só na prevenção do Bullyng como também no tratamento dos alunos afetados. É importante também que a participação seja continua levando em conta que tal problemática pode ter implicações sérias na auto estima dos efebos levando até a casos de depressão (Bandeira, 2010).
6.	O envolvimento de professores, funcionários, pais e alunos é fundamental para a implementação de projetos de redução do bullying. A participação de todos visa estabelecer normas, diretrizes e ações coerentes. As ações devem priorizar a conscientização geral; o apoio às vítimas de bullying, fazendo com que se sintam protegidas; a conscientização dos agressores sobre a incorreção de seus atos e a garantia de um ambiente escolar sadio e seguro.(Lopes Neto, 2005). 
7.	A escola deve Buscar a cooperação de outras instituições sociais como conselhos tutelares, centros de saúde e redes de apoio.
8.	Estudos tem comprovado que o Bullyng é um ciclo “vítima-autor “onde os autores em sua maioria também são,ou já foram, vítimas de agressões· Sendo assim, é papel da escola agir na quebra desse ciclo vicioso. Isso pode ocorrer por meio do estabelecimento de grupos de apoio com a participação de um psicólogo, pedagogo ou mediador, incentivando os alunos a se expressarem e participar ativamente do processo.
9.	Utilização da técnica de inversão de papeis por meio da dramatização. Para Moreno (2003), a inversão de papéis permite libertar o que está armazenado ou reprimido no inconsciente ao longo dos tempos e permite que o indivíduo capte a percepção que outra pessoa tem sobre ele e sobre si mesmo.
10. 	a escola pode ainda elaborar uma campanha de conscientização por meio de palestras com autoridades e especialistas com a participação direta dos alunos na organização e leaboração.
Referências:
1. ANDRADE, Silvania Suely Caribé de Araújo et al. Relação entre violência física, consumo de álcool e outras drogas e bullying entre adolescentes escolares brasileiros. Cadernos de Saúde Pública, v. 28, p. 1725-1736, 2012.
2.MACHADO, Mónica. Bullying em contexto escolar: Uma proposta de intervenção. O Portal dos Psicólogos, 2011.
 
3. LOPES NETO, Aramis A. Bullying: comportamento agressivo entre estudantes. J. Pediatr. (Rio J.), Porto Alegre , v. 81, n. 5, supl. p. s164-s172, Nov. 2005 .
4. KALTIALA-HEINO, Riittakerttu et al. Bullying, depression, and suicidal ideation in Finnish adolescents: school survey. Bmj, v. 319, n. 7206, p. 348-351, 1999.
5. Lopes Neto, A. A., & Saavedra, L. H. (2003). Diga não para o bullying: programa redução do comportamento agressivo entre estudantes. (pp. 128-128).
6.Freire, A. N., & Aires, J. S. (2012). A contribuição da psicologia escolar na prevenção e no enfrentamento do Bullying. Psicologia Escolar e Educacional, 16(1), 55-60.
 
7. BANDEIRA, Cláudia de Moraes; HUTZ, Claudio Simon. Las consecuencias del bullying en la auto-estima de adolescentes. Psicol. Esc. Educ. (Impr.), Campinas , v. 14, n. 1, p. 131-138, June 2010 . 
8. Fekkes M, Pijpers FI, Verloove-Vanhorick SP. Bullying: who does what, when and where? Involvement of children, teachers and parents in bullying behavior. Health Educ Res. 2005;20:81-91.
9. NUNES, Roseli Coutinho dos Santos et al. A INVERSÃO DE PAPÉIS COMO POSSIBILIDADE DE PREVENÇÃO AO BULLYING NO CONTEXTO ESCOLAR–ESTUDO INTRODUTÓRIO.

Continue navegando