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ESTUDO DE ESTABILIDADE PARA PEDIDO DE REGISTRO E PÓS-REGISTRO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS E SIMILARES

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ESTUDO DE ESTABILIDADE PARA PEDIDO DE REGISTRO E PÓS-REGISTRO 
DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS E SIMILARES 
 
 
Polianna Alves de Castro* 
Izabela Chinchilla** 
 
Resumo: O estudo de estabilidade de medicamentos é um parâmetro imprescindível para avaliar o 
comportamento do produto em determinado espaço de tempo, frente a condições ambientais a que possa ser 
submetido, desde a fabricação até o término de validade. 
Este estudo fundamenta-se não só apenas no cumprimento de exigências legais, mas, igualmente na preocupação 
com o bem estar do paciente para o qual o medicamento se destina, uma vez que, a degradação do produto 
instável pode levar a formação de compostos tóxicos, perda de atividade, o que pode conduzir a uma falha 
terapêutica, resultando em morte. 
No Brasil, os estudos de estabilidade devem ser realizados segundo o Guia para Realização de Estudos de 
Estabilidade, publicada na Resolução – RE n°01, de 29 de julho de 2005. O presente trabalho visa avaliar o 
estudo de estabilidade de comprimidos conforme preconizado na legislação brasileira. 
 
Palavras-chave: Estudo de Estabilidade, Medicamentos. 
STABILITY STUDY FOR APPLICATION OF REGISTRATION AND POST-REGISTRATION OF 
GENERIC AND SIMILAR MECIDICINES 
 
Abstract: The stability study of medicines is an essential parameter to evaluate product behavior in a 
given period of time, compared to the environmental conditions to which it may be subjected, from 
manufacturing to the end of validity. This study is based not just to fulfill legal requirements, but also regards to 
patient wellbeing, for whom the product is intended, since, product degradation can lead to a formation of toxic 
compounds, activity loss, which may lead to a therapeutic failure, resulting in death. In Brazil, the stability study 
should be conducted according to Stability Study Guideline, published in resolution – RE nº 01, of July 29, 
2005. This study aims to evaluate the stability study of tablets as recommended by Brazilian Legislation. 
Keywords: Stability Study, Medicines. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
___________________________________________ 
* Farmacêutica e Bioquímica pela Universidade Paulista – 
UNIP 
E-mail: castro.polianna@hotmail.com 
__________________________________________ 
** Orientadora - Especialista em Vigilância Sanitária e 
Epidemiologica – UNAERP Ribeirão Preto 
Professora de pós- graduação no Instituto de Estudos 
Farmacêuticos 
E-mail: fernanda.junges@saude.gov.br 
 
1.0 INTRODUÇÃO 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define estabilidade farmacêutica como a 
capacidade do produto farmacêutico manter suas propriedades químicas, físicas, 
microbiológicas e biofarmacêuticas dentro dos limites especificados durante todo o seu prazo 
de validade (WHO, 1996). 
Segundo a RE nº. 01, de 2005 a estabilidade de produtos farmacêuticos depende de 
fatores ambientais como temperatura, umidade e luz, e de outros relacionados ao próprio 
produto como propriedades físicas e químicas de substâncias ativas e excipientes 
farmacêuticos, forma farmacêutica e sua composição, processo de fabricação, tipo e 
propriedades dos materiais de embalagem. 
O estudo acelerado é projetado para aumentar a velocidade de degradação química 
e/ou alterações físicas no produto farmacêutico pela utilização de condições drásticas de 
armazenamento, com o propósito de monitorar as reações de degradação e estimar o prazo de 
validade nas condições normais de armazenamento (BRASIL, 2005; MERCOSUL, 1996). 
Conforme a definição da RE nº. 01, de 2005 o estudo de estabilidade de longa duração 
é aquele projetado para verificação das características físicas, químicas, biológicas e 
microbiológicas de um produto farmacêutico durante e, opcionalmente, depois do prazo de 
validade esperado. Os resultados são usados para estabelecer ou confirmar o prazo de 
validade e recomendar as condições de armazenamento. 
Em outras palavras, pode-se dizer que os resultados obtidos do estudo acelerado 
somados aos resultados preliminares do estudo de longa duração são usados para avaliação 
dos efeitos físicos e químicos obtidos no produto farmacêutico quando o mesmo é exposto em 
condições fora das estabelecidas no rótulo. Também se pode dizer que o estudo de longa 
duração confirma o prognóstico dado pelo estudo acelerado. 
No Brasil, o estudo de estabilidade de longa duração é realizado à temperatura de 30ºC 
± 2ºC e umidade de 75%UR ± 5%UR e o estudo de estabilidade acelerado à 40ºC ± 2ºC e 
75%UR ± 5%UR. 
O estudo de estabilidade de acompanhamento é aquele realizado para verificar que o 
medicamento mantém suas características físicas, químicas, biológicas e microbiológicas de 
acordo com os dados obtidos nos estudos de estabilidade de longa duração. O estudo de 
acompanhamento só deverá ser realizado após a conclusão do estudo de estabilidade de longa 
duração, não havendo nenhum tipo de alteração do produto, como por exemplo, alteração de 
processo de produção, material de embalagem primária, etc. 
CINÉTICA QUÍMICA 
A determinação da estabilidade e do prazo de validade de fármacos e medicamentos 
baseia-se na cinética de reação, isto é, no estudo da velocidade de degradação e do modo 
como essa velocidade é influenciada pela concentração dos reagentes, excipientes e outras 
substâncias químicas que possam estar presentes e por fatores como pressão, luz, umidade e 
temperatura (NUDELMAN, 1975; PRISTA et al, 1990). 
De acordo com ANSEL e colaboradores (1999) as reações de degradação em produtos 
farmacêuticos ocorrem com velocidade definida e são de natureza química, portanto ao 
considerar a estabilidade química de um produto farmacêutico, é preciso conhecer a ordem e a 
velocidade de reação. A expressão da velocidade da reação é uma descrição da concentração 
do fármaco com relação ao tempo. Em geral, as reações de degradação de produtos 
farmacêuticos são de ordem zero e de primeira ordem e, mais raramente, de segunda ordem. 
As reações de ordem zero ocorrem quando a degradação do fármaco independe da 
concentração de reagentes e é constante em relação ao tempo. Neste caso, diz-se que a 
velocidade é de ordem zero. As reações de primeira ordem ocorrem quando a degradação do 
fármaco é diretamente proporcional à concentração remanescente em relação ao tempo. As 
reações de segunda ordem ocorrem quando a velocidade de reação é proporcional a dois 
reagentes. 
Algumas reações de degradação obedecem a uma cinética de pseudo primeira ordem 
ou de ordem zero aparente. Uma reação de pseudo primeira ordem ocorre quando dois ou 
mais reagentes estão envolvidos na reação, entretanto, a concentração de um dos reagentes é 
muito mais elevada. Uma reação pode ser considerada como de ordem zero aparente quando, 
se de primeira ordem, transcorrer em solução saturada, como pode ser observado em 
suspensões. Neste caso, à medida que o fármaco se decompõe na solução, mais fármaco é 
liberado das partículas suspensas, de modo que a concentração permanece constante. 
Reações de degradação de produtos farmacêuticos que seguem uma cinética superior a 
de segunda ordem são raras e complexas. 
Quando a degradação ocorre com passos intermediários, com reações paralelas ou 
reversíveis, tem-se uma cinética complexa. Neste caso, a degradação de uma substância pode 
ter vários passos intermediários ou seguir mais de um caminho, como a degradação da 
vitamina A, que sofre hidrólise e isomerização. (NUDELMAN, 1975). 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ESTABILIDADE DE FÁRMACOS E 
MEDICAMENTOS 
A estabilidade de um fármaco e de um medicamento (forma farmacêutica) pode ser 
afetada porvários fatores. Alguns fatores que exercem grande influência na estabilidade dos 
produtos farmacêuticos são a temperatura, umidade, luz, gases atmosféricos, embalagem, 
entre outros. 
 
TEMPERATURA 
A temperatura é o mais importante dentre os fatores ambientais envolvidos na 
degradação de produtos farmacêuticos, uma vez que, na maioria dos casos, a velocidade de 
degradação química aumenta com o aumento da temperatura e não existe um 
acondicionamento capaz de protegê-los dos efeitos do calor (KOMMANDABOYANA e 
RHODES, 1999). A influência da temperatura pode ser reduzida pela correta seleção da forma 
de armazenamento: em temperatura ambiente, sob refrigeração ou congelamento. 
 
UMIDADE 
A umidade é outro fator ambiental que exerce grande influência na estabilidade de 
produtos farmacêuticos. Não só os fármacos higroscópicos são sensivelmente degradados pela 
umidade relativa (UR) do ar, mas também fármacos não higroscópicos sofrem fenômenos de 
alteração, principalmente quando a umidade é associada aos efeitos da temperatura. 
A umidade pode promover reações de hidrólise e afetar a cinética de degradação de 
fármacos com ácido ascórbico, aspirina, vitamina A e cloridrato de ranitidina. A umidade 
também exerce influência na estabilidade de medicamentos sólidos ou semi-sólidos. A 
influência deste fator, no entanto, pode ser reduzida pela utilização de embalagens 
impermeáveis ou pela adição de saches com dessecante ao recipiente de acondicionamento. 
 
LUZ 
A luz é outro fator ambiental que em determinados comprimentos de onda pode 
fornecer a energia necessária para desencadear reações de degradação tais como oxidação e 
redução, rearranjo de anéis, polimerização, rupturas de ligações, isomerizações e 
racemizações e promover a instabilidade farmacêutica. A utilização de embalagens âmbar, 
resistentes à luz, pode minimizar os efeitos da luz sobre produtos farmacêuticos. 
Diversas reações ativadas pela luz têm velocidade constante e de ordem zero e no 
processo fotoquímico é essencial que a energia emitida pela luz seja absorvida pela molécula 
em estudo, pois somente podem ser fotoquimicamente eficientes radiações que um 
determinado sistema possa absorver – Lei de Grottuss-Draper (EV, 1997; LACHMAN et al, 
2001; NUDELMAN, 1975). 
 
GASES ATMOSFÉRICOS 
Dentre os gases atmosféricos, o oxigênio é o que tem maior participação nos processos 
de degradação química de fármacos. A degradação química promovida pela oxidação pode ser 
reduzida pela remoção do ar contido no interior do recipiente de acondicionamento, seja por 
seu preenchimento total com o produto ou pela substituição do oxigênio por nitrogênio 
(FIGUEIREDO e LAPORTA, 2003). 
 
MATERIAL DE EMBALAGEM 
Outros fatores que podem influenciar na estabilidade de um medicamento são os 
componentes da embalagem primária do produto. 
Segundo o Lachman, embalagens defeituosas podem comprometer a estabilidade da 
maioria dos medicamentos. Consequentemente é essencial que a escolha dos materiais de 
embalagem, para um determinado produto, possa ser feita exclusivamente após uma avaliação 
adequada da influência desses materiais sobre a estabilidade do produto e sobre a eficácia do 
recipiente em proteger o medicamento durante o armazenamento prolongado sob condições 
ambientais variáveis de temperatura, umidade e luz. Os materiais usados mais frequentemente 
como componentes de recipientes para preparações farmacêuticas são o vidro, o plástico, o 
metal e a borracha. 
 
PRINCÍPIOS E DIRETRÍZES PARA O ESTUDO DE ESTABILIDADE 
Além da comprovação do prazo de validade do produto, o estudo de estabilidade de 
um produto é de fundamental importância para a complementação da documentação exigida 
pelos órgãos reguladores (ANVISA, FDA, etc.) durante a petição de vários processos, como 
por exemplo, pedido de registro de medicamento (genérico, similar ou inovador), alterações 
pós-registro, entre outros. 
No Brasil, a ANVISA publicou a RE nº. 01, de 29 de Julho de 2005, a qual se trata de 
um guia para a realização de estudos de estabilidade. É através deste guia que temos as 
diretrizes para o estudo de estabilidade. 
Vale ressaltar que o estudo de estabilidade faz parte do Desenvolvimento 
Farmacotécnico, uma vez que, tal estabilidade é realizada desde o piloto de bancada para a 
definição da formulação a ser registrada, passando pelo lote-piloto e após o deferimento junto 
à ANVISA, a indústria farmacêutica terá o direito de produzir o medicamento em escala 
industrial para a comercialização. Em outras palavras, o estudo de estabilidade é realizado 
desde o desenvolvimento do medicamento até possíveis confirmações do prazo de validade ou 
durante alguma alteração do produto após o registro do mesmo. 
Segundo a ANVISA o Teste de Estabilidade é o conjunto de testes projetados para 
obter informações sobre a estabilidade de produtos farmacêuticos visando definir seu prazo de 
validade e período de utilização em embalagem e condições de armazenamento especificadas 
(BRASIL, 2005). 
O prazo de validade de um produto a ser comercializado no Brasil é determinado por 
um estudo de estabilidade de longa duração com os parâmetros definidos em tabela abaixo. 
Por ocasião do registro poderá ser concedido um prazo de validade provisório de 24 meses se 
aprovado o relatório de estudo de estabilidade de longa duração de 12 meses ou relatório de 
estudo de estabilidade acelerado de 6 meses acompanhado dos resultados preliminares do 
estudo de longa duração, conforme parâmetros definidos em tabela abaixo (RE nº. 01, de 
29/07/2005). 
 
Forma 
Farmacêutica 
Condição 
de armazenamento 
Embalagem Temperatura e 
umidade 
Acelerado 
Temperatura e 
umidade Longa 
Duração 
Sólido 15°C -30°C Semi-
permeável 
40ºC 2ºC / 75% 
UR 
5% UR 
30ºC 2ºC / 75% 
UR 
5% UR 
Sólido 15°C -30°C Impermeável 40ºC 2ºC 30ºC 2ºC 
Semi-sólido 15°C -30°C Semi-
permeável 
40ºC 2ºC / 75% 
UR 
5% UR 
30ºC 2ºC / 75% 
UR 
5% UR 
Semi-sólido 15°C -30°C Impermeável 40ºC 2ºC 30ºC 2ºC 
Líquidos 15°C -30°C Semi-
permeável 
40ºC 2ºC / 75% 
UR 
5% UR 
30ºC 2ºC / 75% 
UR 
5% UR 
Líquidos 15°C -30°C Impermeável 40ºC 2ºC 30ºC 2ºC 
Gases 15°C -30°C Impermeável 40ºC 2ºC 30ºC 2ºC 
Todas as 
formas 
farmacêuticas 
2°C - 8°C Impermeável 25ºC 2ºC 5ºC 3ºC 
Todas as 
formas 
farmacêuticas 
2°C - 8°C Semi-
permeável 
25ºC 2ºC / 60 % 
UR 
5% UR 
5ºC 3ºC 
Todas as 
formas 
farmacêuticas 
-20 °C Todas -20ºC 5ºC -20ºC 5ºC 
Tabela 3 – Condições para Estudo de Estabilidade (Fonte: ANVISA, JUL/2005) 
Através da tabela acima, pode-se entender que os parâmetros de temperatura e 
umidade a serem utilizados durante o estudo de estabilidade dependem da forma 
farmacêutica, da condição de armazenamento e da embalagem do medicamento. Por exemplo, 
para um medicamento sólido que é armazenado a um temperatura de 15ºC a 30ºC e que tenha 
uma embalagem semi-permeável os parâmetros de temperatura e umidade utilizadas durante o 
estudo de estabilidade de Longa Duração é 30ºC ± 2ºC / 75% UR ± 5% UR. 
Para obter sempre estes parâmetros durante o estudo de estabilidade a indústria 
farmacêutica deverá obter uma câmara climática, a qual deverá ser qualificada. 
O prazo de validade deve ser confirmado mediante a apresentação de um estudo de 
estabilidade de longa duração de 24 meses de duração, protocolado na forma de 
complementação de informações ao processo. A presença da documentação no processo é 
necessária para a renovação do registro (RE nº. 01, de 29/07/2005). 
Após o deferimento do registro do medicamento, o estudo de estabilidade deverá ser 
continuado atéo prazo de validade do produto (24 meses) para a confirmação junto à 
ANVISA como forma de complementação do processo, sendo necessário para o processo de 
renovação do registro. Em outras palavras, o prazo de validade do produto somente será 
comprovado após a conclusão do estudo de estabilidade de longa duração, comprovando 
assim a inalteração química ou física do produto. 
 
Segundo a descrição da RE nº 01, de 29 de Julho de 2005: 
 
“Todo relatório de estudo de estabilidade, independente da forma 
farmacêutica, deve apresentar as seguintes informações ou 
justificativa técnica de ausência: 
 Descrição do produto com respectiva especificação da 
embalagem primária 
 Número do lote para cada lote envolvido no estudo 
 Descrição do fabricante dos princípios ativos utilizados 
 Aparência 
 Plano de estudo: material, métodos (desenho) e cronograma. 
 Data de início do estudo 
 Teor do princípio ativo e método analítico correspondente 
 Quantificação de produtos de degradação e método analítico 
correspondente 
 Limites microbianos 
 
Para toda a forma farmacêutica sólida a empresa deve acrescentar as 
seguintes informações ou justificativa técnica de ausência: 
 Dissolução 
 Dureza 
 
Para as formas farmacêuticas líquidas e semi-sólidas, a empresa deve 
acrescentar as seguintes informações ou justificativa técnica de 
ausência: 
 pH 
 Sedimentação pós agitação em suspensões 
 Claridade em soluções 
 Perda de peso em produtos de base aquosa (BRASIL, 2005)”. 
 
Para qualquer processo junto à ANVISA, a qual exige a apresentação de estudos de 
estabilidade, deverão ser enviados todos os resultados dos parâmetros e informações descritas 
acima ou a justificativa técnica de ausência, dependendo da forma farmacêutica do produto a 
ser protocolizado. 
Para fins de prazo de validade provisório de 24 meses será aprovado o relatório de 
estabilidade acelerado ou de longa duração de 12 meses que apresentar variação menor ou 
igual a 5,0% do valor da análise da liberação do lote, mantidas as demais especificações. Caso 
as variações de doseamento estejam entre 5,1 % e 10,0 % no estudo de estabilidade acelerado, 
o prazo de validade provisório será reduzido à metade, ou seja, será de 12 meses (RE nº. 01, 
de 29/07/2005). 
Em outras palavras, a indústria farmacêutica deverá enviar o relatório de estabilidade 
acelerado ou de longa duração de 12 meses para o prazo de validade provisório. Vale ressaltar 
que o doseamento (teor da substância ativa) não poderá ultrapassar uma variação de 5,0 % em 
relação ao resultado inicial (liberação do lote) do estudo, ou seja, se o resultado de teor de 
liberação de um lote foi de 100,0 %, os resultados de estabilidade não poderão ultrapassar o 
limite de 5,0 %, podendo variar até o resultado de 95,0 %. Caso os resultados de estabilidade 
apresentem uma variação entre 5,1 % e 10,0 % no estudo de estabilidade acelerado, o prazo 
de validade será reduzido pela metade. Abaixo será apresentado um relatório de estudo de 
estabilidade que não apresentou variação do teor maior que 5,0 % em relação ao resultado de 
liberação do lote. 
Para a obtenção do prazo de validade definitivo, os resultados de doseamento dos 
princípios ativos deverão cumprir as especificações durante o período de estudo do produto, 
independentemente se o prazo de validade do produto seja de 24 meses, 36 meses, 48 meses e 
assim sucessivamente. 
Quando se tratar de produtos que requeiram reconstituição ou diluição deverão ser 
apresentadas informações iniciais e finais para a comprovação da estabilidade do produto 
após a reconstituição, devendo ser utilizado o diluente menos estável, caso tenha mais de um 
diluente para o medicamento. 
Para a seleção de lotes para os processos de registro ou pós registro, deverão ser 
utilizados um ou três lotes, conforme a legislação exigida para a petição a ser protocolizada. 
Lembrando que os lotes a serem testados deverão ser representativos do processo de 
fabricação tanto em escala piloto quanto em escala industrial. 
Após a realização do estudo de estabilidade de Longa Duração, caso o medicamento 
apresente-se aprovado para tal estudo, deverá ser realizado o estudo de estabilidade de 
acompanhamento, o qual deverá ser respeitado os seguintes critérios para a amostragem do 
produto, conforme descrito na RE nº. 01, de 29 de Julho de 2005: 
 
“(a) Um lote anual, para produção acima de 15 lotes/ano. 
(b) Um lote a cada 2 anos, produção abaixo ou igual de 15 lotes/ano. 
(“c) Para produtos com diferente concentrações e formulações 
proporcionais, poderá ser utilizado como critério de escolha, aquele 
que apresentar o maior número de lotes produzidos ao ano (BRASIL, 
2005)”. 
 
 
Para a realização do estudo de estabilidade de acompanhamento o produto não poderá 
sofrer nenhuma alteração após a conclusão do estudo de estabilidade de longa duração, sendo 
que se houver alguma alteração deverá ser realizado um novo estudo de estabilidade. 
Para a freqüência dos testes de estabilidade a RE nº.01, de 29 de Julho de 2005, 
apresenta o seguinte: 
“Estudo acelerado: 0, 3 e 6 meses para doseamento, quantificação de 
produtos de degradação, dissolução (quando aplicável) e pH (quando 
aplicável). Para as demais provas apresentar estudo aos 6 meses 
comparativo ao momento zero. 
Estudo de longa duração: 0, 3, 6, 9, 12, 18, 24 meses para 
doseamento, quantificação de produtos de degradação, dissolução 
(quando aplicável) e pH (quando aplicável). Para as demais provas, 
apresentar estudo no prazo de validade requerido comparativo ao 
momento zero. 
Estudo de acompanhamento: a cada 12 meses deverão ser realizados 
todos os testes de um relatório de estudo de estabilidade, relatório 
que deve ser disponibilizado no momento da inspeção (BRASIL, 
2005)”. 
 
Para as demais análises não citadas acima, como os testes de esterilidade e pirogênio, 
dureza, poderão ser realizados no primeiro e no último mês do estudo de longa duração. Caso 
a indústria queira aumentar o prazo de validade do produto, todos os testes deverão também 
ser realizados durante o último mês do prazo de validade de interesse. 
 
OBJETIVO GERAL 
Discutir o estudo de estabilidade, conforme preconizado na Resolução nº 01, de 09 de 
julho de 2005. (ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária). 
 
OBJETIVO ESPECÍFICO 
 
 Mostrar todos os caminhos a serem seguidos durante o estudo de estabilidade de 
comprimidos para que o mesmo tenha um prazo de validade que comprove sua qualidade, 
desde a produção até a ingestão concomitante do paciente. 
 Apresentar etapas cruciais como técnica de fabricação, fabricante de matéria-prima e 
as análises durante as frequências do estudo são apresentadas para que se avaliem as 
interferências de fatores intrínsecos e extrínsecos durante a estabilidade do produto. 
 Avaliar também a forma em que o produto é analisado, bem como todos os métodos 
analíticos adotados para o produto não deixando de ter reprodutibilidade, exatidão, 
especificidade/seletividade, linearidade e robustez das análises realizadas durante o estudo. 
 O conteúdo estudado no produto para a detecção de possíveis falhas ou desvios 
durante o processo de produção, escolha do fabricante de matéria-prima, formulação e 
métodos analíticos adotados para o produto. 
 
 
 
 
MATERIAIS E MÉTODOS 
Para realização do estudo estabilidade, as amostras de Gabapentina 40 mg 
comprimido, Dipirona sódica 500 mg comprimido e Loratadina 10 mg comprimido foram 
armazenadas em câmaras climáticas, devidamente qualificadas, sob as seguintes condições de 
temperatura e umidade: estudo acelerado (40ºC ± 2ºC / 75% ± 5% UR) e estudo de longa 
duração eacompanhamento (30ºC ± 2º C/75% ± 5% UR). 
 Em cada tempo de análise, preconizado pela RE nº 01/2005, foram realizados os 
testes de dureza, dissolução, teor e aspecto. Para a determinação de teor dos apontados 
produtos, aplicaram-se métodos farmacopêicos e, na sua ausência, metodologias devidamente 
validadas de acordo com RE 899/2003. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Através dos princípios e diretrizes descritos anteriormente, pode-se ter como exemplos 
as seguintes situações durante o estudo de estabilidade de medicamentos. 
Resultado 1: 
Relatório de Estabilidade Longa Duração
Lote:
Produto: 24 meses
Emb.Primária: 24 meses
Fabricante: 01/2007
Aparência:
Frequência Inicial 3 meses 6 meses 9 meses 12 meses 18 meses 24 meses
Ensaio Especificação 25/01/2007 25/04/2007 25/07/2007 25/10/2007 25/01/2008 25/07/2008 25/01/2009
Aspecto Vide aparência De acordo De acordo De acordo De acordo De acordo De acordo De acordo
Dureza Mínimo 3.0 Kp 6.10 Kp * * * * * 5.08 Kp
Dissolução Q ≥ 75% em 45 minutos 98.57% 99.65% 97.48% 96.25% 95.41% 96.39% 96.16%
Teor 95.0% a 105.0% 101.26% 100.89% 99.87% 99.51% 100.89% 98.49% 98.32%
Data 26/01/2007 25/04/2007 28/07/2007 26/10/2007 25/01/2008 25/07/2008 26/01/2009
* Não se aplica
Relatório de Estabilidade Acelerado
Lote:
Produto: 24 meses
Emb.Primária: 24 meses
Fabricante: 01/2007
Aparência:
Frequência Inicial 3 Meses 6 Meses
Ensaio Ativo/Espec. 25/01/2007 25/04/2007 25/07/2007
Aspecto Vide aparência De acordo De acordo De acordo
Dureza Mínimo 3.0 Kp 6.10 Kp * 4.99 Kp
Dissolução Q ≥ 75% em 45 minutos 98.57% 96.24% 95.16%
Teor 95.0% a 105.0% 101.26% 99.48% 97.89%
Data 26/01/2007 25/04/2007 28/07/2007
* Não se aplica
Umidade: 75% UR ± 5%
Lt Ativo: 125489635 Data de Fabricação:
Comprimido circular de cor branca Tamanho do lote: 150.000 comprimidos
Condição: Temperatura 40°C ± 2° C
Data de Fabricação:
Comprimido circular de cor branca
Bayer Química Lt Ativo: 125489635
Tamanho do lote: 150.000 comprimidos
PVDC Cristal e Alumínio 0.025mm Validade Efetiva:
Bayer Química
Condição: Temperatura 30°C ± 2° C
Dipirona Sódica 500mg comprimido
049871
Tempo de Estudo:
PVDC Cristal e Alumínio 0.025mm Validade Efetiva:
Equipamento: Planetária
Umidade: 75% UR ± 5%
Equipamento: Planetária
Tempo de Estudo:
049871
Dipirona Sódica 500mg comprimido
 
Este estudo de estabilidade trata-se de um medicamento da forma farmacêutica 
comprimido simples, onde todos os resultados apresentam-se de acordo com as 
especificações. Não houve nenhuma alteração ou variação nos resultados de teor 
(doseamento) acima de 5% quando comparados ao resultado de liberação (inicial) tanto no 
estudo Acelerado (6 meses) quanto no estudo de Longa Duração (24 meses), conforme 
preconizado na RE nº.01, de 29/07/2005. 
 
Resultado 2: 
 
Relatório de Estabilidade Longa Duração
Lote:
Produto: 24 meses
Emb.Primária: 24 meses
Fabricante: 05/2007
Aparência:
Frequência Inicial 3 meses 6 meses 9 meses 12 meses 18 meses 24 meses
Ensaio Especificação 15/05/2007 15/08/2007 15/11/2007 15/02/2008 15/05/2008 15/11/2008 15/05/2009
Aspecto Vide aparência De acordo De acordo De acordo De acordo De acordo De acordo De acordo
Dureza Mínimo 3.0 Kp 5.70 Kp * * * * * 4.86 Kp
Dissolução Q ≥ 80% em 60 minutos 100.58% 101.48% 100.69% 100.25% 98.65% 100.49% 99.31%
Teor 90.0% a 110.0% 102.44% 102.21% 102.78% 101.32% 100.89% 99.24% 98.76%
Substâncias 
Relacionadas
Absorbância < 0.20 0.0938 0.1147 0.1055 0.1609 0.1497 0.0843 0.1279
Data 15/05/2007 17/08/2007 18/11/2007 15/02/2008 15/05/2008 16/11/2008 16/05/2009
* Não se aplica
Relatório de Estabilidade Acelerado
Lote:
Produto: 24 meses
Emb.Primária: 24 meses
Fabricante: 05/2007
Aparência:
Frequência Inicial 3 Meses 6 Meses
Ensaio Ativo/Espec. 15/05/2007 15/08/2007 15/11/2007
Aspecto Vide aparência De acordo De acordo De acordo
Dureza Mínimo 3.0 Kp 5.70 Kp * 4.92 Kp
Dissolução Q ≥ 80% em 60 minutos 100.58% 98.65% 94.24%
Teor 90.0% a 110.0% 102.44% 99.12% 96.24%
Substâncias 
Relacionadas
Absorbância < 0.20 0.0938 0.1561 0.1803
Data 15/05/2007 17/08/2007 18/11/2007
* Não se aplica
Condição: Temperatura 30°C ± 2° C Umidade: 75% UR ± 5%
Equipamento: Leito Fluidizado
Condição: Temperatura 40°C ± 2° C Umidade: 75% UR ± 5%
PVC Branco e Alumínio 0.025mm
Lt Ativo: 147858510 Data de Fabricação:
Comprimido circular de cor branca com vinco Tamanho do lote: 200.000 comprimidos
Data de Fabricação:
Comprimido circular de cor branca com vinco
Globe Química Lt Ativo: 147858510
Tamanho do lote: 200.000 comprimidos
Gabapentina 40mg comprimido
03254
Tempo de Estudo:
PVC Branco e Alumínio 0.025mm Validade Efetiva:
Equipamento: Leito Fluidizado
Validade Efetiva:
Globe Química
Tempo de Estudo:
03254
Gabapentina 40mg comprimido
 
O estudo de estabilidade acima mostra que o resultado de teor (doseamento) durante a 
análise de seis meses do estudo acelerado apresentou uma variação maior que 5% quando 
comparado ao resultado inicial, ou seja, neste caso, se o estudo de longa duração não estivesse 
concluído, o prazo de validade provisório do produto seria reduzido pela metade (12 meses). 
Sendo assim, optou-se pela avaliação do produto durante os 24 meses e observou-se que o 
teor permaneceu dentro da faixa especificada (90,0% a 110%) com variações menores que 
5%, logo, o prazo de validade de 24 meses foi comprovado. 
 
Resultado 3: 
 
Relatório de Estabilidade de Acompanhamento 
 
 
O estudo apresentado acima aborda um estudo de acompanhamento, onde os testes 
foram realizados anualmente à fabricação do medicamento. Os resultados apresentaram-se 
satisfatórios, ou seja, não exibiram grandes variações quando comparados ao resultado inicial 
(liberação do lote), confirmando assim a boa estabilidade do produto. 
 
3.0 CONCLUSÃO 
Com o vasto crescimento do mercado farmacêutico mundial, as indústrias 
farmacêuticas visam grandes lucros e retornos à cerca de seus investimentos. Quando se fala 
em investimentos, logo se pensa em aumento do capital disponível para o desenvolvimento de 
medicamentos novos, genéricos e similares, ou seja, há um aumento do portfólio da empresa 
para que haja uma maior competitividade no mercado. 
Através dos investimentos disponibilizados para o desenvolvimento de medicamentos 
há sempre uma preocupação em torno da eficácia, segurança e toxicidade a serem lançados no 
mercado. 
O lançamento dos medicamentos no mercado depende de vários testes exigidos pelos 
órgãos regulamentadores, como ANVISA, FDA, entre outros. Um dos itens exigidos por tais 
órgãos é o estudo de estabilidade de medicamentos, o qual deverá ser realizado com o 
objetivo de comprovar o prazo de validade do produto farmacêutico. 
Durante o estudo de estabilidade de medicamentos genéricos e similares há uma série 
de evidências durante a etapa de desenvolvimento do produto, as quais devem ser avaliadas 
para que o medicamento seja eficaz e seguro. 
Existem várias avaliações em torno do estudo de estabilidade, entre elas, pode-se dizer 
que os parâmetros utilizados para os testes de estabilidade, o fabricante utilizado para o 
produto (Se é qualificado ou não), o processo de produção adotado para o medicamento, bem 
como todos os equipamentos a serem utilizados durante esta etapa do produto, o material de 
embalagem a ser utilizado, entre outros são de fundamental importância para a conclusão de 
um estudo de estabilidade. 
Através das diversas legislações preconizadas para os processos de registro e pós-
registro, pode-se conduzir um estudo de estabilidade e fotoestabilidade de maneira correta, 
evitando exigências e questionamentosdo órgão regulamentador. 
Para uma boa avaliação da estabilidade de um medicamento devem-se cumprir todos 
os itens preconizados nas legislações, ou seja, seguir todos os parâmetros exigidos e 
publicados para o produto pretendido, procurando sempre respeitar as datas, frequências dos 
testes, metodologia adotada e também seguir todo o protocolo de qualificação de 
fornecedores/fabricantes, de equipamentos para a estabilidade, validação de processo, entre 
outros. 
O estudo de estabilidade mostra como o produto reage às condições de temperatura e 
umidade que é exposto. Em outras palavras, qualquer alteração nos parâmetros analisados 
durante o estudo, como o aspecto, teor, dissolução, substâncias relacionadas, produtos de 
degradação, dureza, contagem microbiológica, esterilidade, pirogênios, etc. pode evidenciar 
que o produto é estável ou não-estável durante o prazo de validade proposto. 
Através deste trabalho, conclui-se que durante o pedido de registro ou pós-registro de 
um medicamento o estudo de estabilidade é de fundamental importância para a avaliação do 
produto às condições estabelecidas nas legislações publicadas no país que se tem interesse de 
comercializar. 
Portanto para a correta execução do estudo de estabilidade de um medicamento é 
necessário seguir todos os itens preconizados na legislação pertinente ao processo que se 
pretende protocolizar junto aos órgãos regulamentadores (ANVISA, FDA, etc.) e através da 
comprovação da estabilidade do medicamento (novo, genérico ou similar) será comprovado à 
eficácia e segurança do mesmo quando administrado pelo paciente. 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. ANVISA. Resolução RDC nº 899 de 29 
de maio de 2003. Guia para validação de métodos analíticos e bionalíticos. Diário Oficial da 
União, Brasília, DOU 02/06/2003. 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. ANVISA. Resolução RDC nº 16 de 
02/03/2007. Definições utilizadas para registro de medicamento genérico. Diário Oficial da 
União, Brasília, DOU 05/03/07. 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.ANVISA. Resolução RDC nº 17 de 
02/03/2007. Dispõe sobre o registro de Medicamento Similar e dá outras providências. Diário 
Oficial da União, Brasília, DOU 05/03/07. 
BRASIL. Lei n.º 9.782, de 26 de Janeiro de 1999. Define o Sistema Nacional de Vigilância 
Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências. Brasília: 
Diário Oficial da União, 1999. 
BRASIL. Lei n.º 5.991, de 17 de Dezembro de 1973. Dispõe sobre o controle sanitário do 
comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras 
providências. Brasília: Diário Oficial da União, 1973. 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária.ANVISA. Resolução RDC nº 17, de 16 de abril de 
2010. Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos. Diário Oficial da 
União, Brasília, DOU 16/04/10. 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. ANVISA Lei 9787/99 de 10/02/1999 Medicamento 
Genérico. Diário Oficial da União, Brasília, DOU de 11/02/1999. 
ANSEL, H. C.; Loyd V. A. e POPOVICH, N. G. Pharmaceutical Dosage Forms and Drug 
Delivery Sistems. 7. ed. Philadelphia: Lippincott Williams e Wilkins, 1999. 595 p. 
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Farmacêuticas Sólidas. Monografia – Curso de Formação Especializada em Análise de 
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SHARGEL, Leon; KANFER, Isadore. Generic Drugs Product Development. Solid Oral 
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BARROS, André. Laboratório Brasileiro Investe Mais em Pesquisa e Produtos. 
http://www.febrafarma.org.br/index.php?area=co&secao=&modulo=clipping&id=7769. 
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CHOUCAIR, Geórgea, 2009. Preço de Genérico Supera o de Marca. Uai. Disponível em: 
http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_4/2009/04/01/em_noticia_interna,id_sessao=4&id_n
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LACHMAN, L.; LIEBERMEN, H. A. e KANIG, J. L. Teoria e Prática na Indústria 
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MERCOSUL. Resolução GMC 53, 1996. Aprova o regulamento técnico denominado 
“Estabilidade de Produtos Farmacêuticos” para aplicação da resolução GMC 23/95. 
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