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HIPERGLICEMIA NA GESTAÇÃO Profª Dra. Sandra Luzinete Felix de Freitas mailto:sandra.freitas@ufms.br Objetivos da aula: • Definir diabetes mellitus • Apresentar os diferentes tipos de diabetes mellitus e os fatores de risco para desenvolvimento de hiperglicemia na gravidez • Descrever os mecanismos fisiológicos que caracterizam a fase diabetogênica da gravidez • Comparar as necessidades de insulina durante a gravidez, pós-parto e com lactação. • Elencar os riscos materno e fetal ou as complicações associadas à hiperglicemia na gravidez • Possibilitar a identificação dos diagnósticos de enfermagem e o desenvolvimento de um plano de cuidado para a mulher grávida com diabetes pré-gestacional e DMG INTRODUÇÃO (FIOCRUZ, 2022; RODACKI et al., 2023) Uma síndrome metabólica de origem múltipla ou DM não é uma única doença, mas... um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia, decorrente da deficiência de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. Essa deficiência pode ser consequente à: ❖ produção pancreática reduzida, ❖ inadequada liberação e/ou ❖ resistência periférica ao hormônio Segundo dados do Vigitel de 2023: ❖ o DM atinge 10,2% da população brasileira, ❖ diagnóstico é mais frequente entre as mulheres (11,1%), do que entre os homens (9,1%) (AGENCIA BRASIL, 2023) Sociedade Brasileira de Diabetes estima que mais de 46% da população são diabéticos e não sabem! Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico Brasil é o 5º em incidência de DM no mundo, com 16,8 milhões de doentes adultos (20 a 79 anos), ficando atrás apenas da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão CLASSIFICAÇÃO DO DM Segundo a Associação Americana de Diabetes o diabetes é classificado nos seguintes tipos: 1. Diabetes tipo 1 – condição autoimune; 2. Diabetes tipo 2 - consequente a diminuição progressiva da secreção de insulina pelas células β; 3. Diabetes mellitus gestacional (DMG) - diabetes diagnosticado no segundo ou terceiro trimestre da gravidez ; 4. Outros tipos específicos de diabetes (doenças do pâncreas e endocrinopatias) (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2018) HIPERGLICEMIAS NA GESTAÇÃO HIPERGLICEMIAS NA GESTAÇÃO (BRASIL, 2022; MARTINS et al., 2020; ZAJDENVERG et al., 2023) se manifestam por sintomas como: ❖ poliúria ❖ polidipsia ❖ perda de peso ❖ polifagia ❖ cetoacidose diabética e ❖ síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica. ou por complicações agudas que podem levar a risco de vida: A hiperglicemia (disglicemia) materna é uma das condições mais comuns na gravidez. aumenta o risco de morbidade materna e perinatal, com repercussões em médio e longo prazo para mãe-filho Cerca de 18% das gestantes assistidas no SUS, atinjam os critérios diagnósticos atuais de DMG. Apesar da elevada frequência, não pode ser considerado um agravo sem importância pois, (BRASIL, 2022) necessidade de discriminar de forma objetiva os casos de diabetes preexistente daqueles relacionados às modificações gravídicas FRANCISCO, 2019) crescente prevalência de diabetes tipo 2 não diagnosticado em mulheres não grávidas em idade fértil INTRODUÇÃO as diagnosticadas durante a gravidez com diabetes diagnosticado antes da gravidez O DM é a complicação médica mais comum da gravidez. Nas 2 últimas décadas: aumento progressivo do número de mulheres com diagnóstico de diabetes em idade fértil e, consequentemente, durante o ciclo gravídico-puerperal. Gestantes podem ser separadas em: DM diagnosticado na gestação (overt diabetes) DM gestacional ZAJDENVERG et al., 2023 Tipos de hiperglicemia que podem ser identificados na gestação: diabete mellitus gestacional (DMG diabete mellitus diagnosticado na gestação (DMDG) Ambos são diferenciados pelo nível de HIPERGLICEMIA (BRASIL, 2022; MARTINS et al., 2020) DIAGNÓSTICO DE HIPERGLICEMIAS NA GESTAÇÃO A hiperglicemia na gestação deve ser investigada no início e na metade dela. O diagnóstico na gravidez, e o consequente controle dos níveis glicêmicos, reduz as complicações para a mãe e seu filho. (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2018; BRASIL, 2022; ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE et al., 2016; SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2016) Classificação e critérios diagnósticos da hiperglicemia na gestação Zajdenverg et al., 2023 DMDG Zajdenverg et al., 2022 Jejum: ≥ 126 mg/d Após 2 h TOTG 75g (após 24ª sem) ≥ 200 mg/dL ou ou hBA1c: ≥ 6,5% Glicemia ao acaso: ≥ 200 mg/dL ou DIAGNÓSTICO DO DMG 1) Glicemia de jejum: 92 a 125 mg / dL ou 2) TOTG após a 24ª sem: se gestante apresenta sintomas clássicos de hiperglicemia ou crise hiperglicêmica e uma glicose plasmática aleatória ≥200 mg / dL. Glicemia após 60 minutos ≥ 180 mg/dL ou Glicemia após 120 minutos: ≥ 153 mg/dL ou hemoglobina glicada ≥6,5% ou ou Zajdenverg et al., 2023 RECOMENDAÇÕES DA SBD Na 1ª consulta pré-natal de gestantes, sem conhecimento do diagnóstico prévio de DM É RECOMENDADO solicitar uma glicemia plasmática de jejum, com o principal objetivo de detectar DM (overt diabetes) e DMG precoce. PODE SER CONSIDERADA a solicitação adicional da HbA1c com o objetivo de diagnosticar DM (overt diabetes) ou detectar risco de desenvolver DMG. Gestantes com glicemia plasmática em jejum de 92 a 125 mg/dL em qualquer momento da gestação DEVE SER CONSIDERADO o diagnóstico de DMG Zajdenverg et al., 2023 RECOMENDAÇÕES DA SBD todas as gestantes sem diagnóstico prévio de DM, independentemente da presença de fatores de risco É RECOMENDADO diagnóstica do DMG a 24ª e 28ª semana de gestação, através do TOTG, com medida da glicose plasmática em jejum, 1 e 2 horas após a ingestão Se o TOTG 75g (24ª a 28ª IG) apontar pelo menos 1 dos valores: jejum ≥92 e < 126 mg/dL; 1 hora ≥ 180 mg/dl; 2 horas ≥153 e <200 mg/dL É RECOMENDADO que o diagnóstico de DMG seja estabelecido Zajdenverg et al., 2023 RECOMENDAÇÕES DA SBD Após a 24a semana, quando o valor da glicemia de 2h no TOTG com 75 g estiver ≥ 200 mg/dL DEVE SER CONSIDERADO a presença de DM diagnosticado na gestação (overt diabetes) e não DMG. Em mulheres com disglicemia na gestação É RECOMENDADO a pronta implementação da terapêutica para controle glicêmico adequado. Zajdenverg et al., 2023 DIABETE MELLITUS DIAGNOSTICADO NA GESTAÇÃO (DMDG) DMDG • doença metabólica, crônica, de caráter complexo e evolutivo • caracterizada por hiperglicemia consequente à deficiência insulínica que pode ser decorrente de: ❖ produção reduzida de insulina pelas células β pancreáticas, ❖ liberação inadequada e/ou ❖ resistência periférica anormalmente aumentada ao hormônio. É a condição em que a mulher sem diagnóstico prévio de DM, apresenta hiperglicemia detectada na gravidez e com níveis glicêmicos sanguíneos que atingem os critérios da OMS para o DM em não gestantes e, ZAJDENVERG et al., 2023 DIABETE MELLITUS GESTACIONAL (DMG) Surge na segunda metade da gestação – fase diabetogênica (ou hiperglicêmica) Diabetes mellitus gestacional condição em que a mulher tem a hiperglicemia detectada pela primeira vez durante a gravidez, com níveis glicêmicos sanguíneos que não atingem os critérios diagnósticos para DM (FRANCISCO, 2019) ZAJDENVERG et al., 2023 MECANISMOS FISIOLÓGICOS QUE CARACTERIZAM A FASE DIABETOGÊNICA DA GRAVIDEZ Adaptações do organismo materno à gestação para um ambiente que possibilite o crescimento e desenvolvimento fetal, diversas adaptações no organismo materno são necessárias. Dentre as inúmeras adaptações - produção hormonal A placenta secreta diversos hormônios: estrógenos, Progesterona, lactogênio placentário humano (hPL) (somatomamotropina coriônica) (REIS; VIVAN; GUALTIERI, 2019) SEGUNDA METADE DA GESTAÇÃO (por volta da 26ª semana) Começa a fase hiperglicêmica (diabetogênica) do metabolismo materno Diminuem a sensibilidade periférica à insulinaAumento progressivo de alguns hormônios, tais como: • Lactogênio placentário (HPL), • Prolactina e • Cortisol demandando maior produção de insulina nas gestantes fisiológicas. (REIS; VIVAN; GUALTIERI, 2019) em algumas mulheres o pâncreas se mostra incapaz de aumentar a produção de insulina e podem desenvolver ZAJDENVERG et al., 2023 para fornecer ao feto o aporte calórico necessário ao feto nesta fase da gestação. Neste caso, o pâncreas materno aumenta em 200 a 250% a produção de insulina para compensar a RI. Assim sendo, a gestação normal nesta fase se caracteriza por hiperglicemia pós-prandial e hiperinsulinemia. é correto afirmar que a gestação é um fator de risco para o desenvolvimento de hiperglicemia ou para exacerbação de estado hiperglicêmico prévio? Por que acontece o desenvolvimento de resistência à insulina (RI)? Sendo assim, (REIS; VIVAN; GUALTIERI, 2019) PREVALÊNCIA DO DMG A prevalência de DMG • varia de 1 a 37,7%, • média mundial de 16,2% Nas últimas décadas a média tem aumentado, possivelmente devido ao aumento da prevalência de obesidade em mulheres em idade reprodutiva. prevalência de hiperglicemia na gravidez: variável, de acordo com: ⇨ população estudada e ⇨ critérios utilizados para o diagnóstico. (CARL SILVA et al., 2014; CIDADE; MARGOTTO; PERAÇOLI, 2011; RESENDE, RANNA SAMARA FERNANDES DE et al., 2022; RESENDE, ISABELA et al., 2021) (BAQUE; CHANCAY; AVILA, 2023; BRASIL, 2022; OLIVEIRA et al., 2021; PEREIRA et al., 2019; ZAJDENVERG et al., 2023) ETIOLOGIA Fatores de risco para DMG • Idade materna avançada (aumento progressivo com o avançar da idade) • Sobrepeso/obesidade [índice de massa corporal (IMC) ≥ 25 kg/m2 ] • Sedentarismo • Antecedentes familiares de diabetes mellitus – DM (primeiro grau) • Antecedentes pessoais de alterações metabólicas (próximo slide) • Antecedentes obstétricos (ver adiante) • Hemoglobina glicada (HbA1c) ≥ 5,7% • ovários policísticos • Hipertrigliceridemia • HAS • Doença cardiovascular aterosclerótica • Uso de hiperglicemiantes • Acantose nigricans Antecedentes pessoais de alterações metabólicas (BAQUE; CHANCAY; AVILA, 2023) HbA1c – entre 5,7% e 6,4% no 1º trimestre - importante fator de risco para o diagnóstico de DMG • 2 ou mais perdas gestacionais prévias • DMG prévio • Polidrâmnio • Antecedentes de macrossomia (RN anterior com ≥ 4.000 g) • História de óbito fetal sem causa determinada • Malformação fetal Antecedentes obstétricos (BAQUE; CHANCAY; AVILA, 2023) Obesidade - diretamente relacionada a diversos distúrbios na mãe (como o desenvolvimento do DMG) e no feto, podendo aumentar a morbidade e mortalidade intraútero e neonatal (RESENDE, RANNA SAMARA FERNANDES DE et al., 2022) obesidade no período gestacional: aumenta significativamente o risco de complicações para a gestante e para o RN, podendo comprometer-lhes a vida a longo prazo (FONSECA DE QUEIROZ et al., 2023) Maternas Candidíase vaginal Infecção urinária Polidrâmnio Cesárea Desordens hipertensivas da gestação Progressão ou início de complicações próprias do diabetes mellitus Surgimento ou agravamento das complicações crônicas do DM Repercussões maternas das hiperglicemias na gestação FIOCRUZ, 2022; ZAJDENVERG et al., 2023 Repercussões das hiperglicemias na gestação sobre o concepto (BAQUE; CHANCAY; AVILA, 2023; BRASIL, 2022; FIOCRUZ, 2022; OLIVEIRA et al., 2021; PEREIRA et al., 2019) Macrossomia ou baixo peso ao nascer Tocotraumatismo (distocia de ombro) Abortamento Óbito intrauterino Morte perinatal Prematuridade Desconforto respiratório e asfixia perinatal Hipóxia intrauterina e neonatal, Policitemia Hipocalcemia Hiperbilirrubinemia Malformações (associadas à hiperglicemia na fase embrionária) Hiperinsulinemia fetal risco elevado para hipoglicemia neonatal e suas consequências Mortalidade perinatal é maior A macrossomia fetal pode acarretar complicações maternas, como: • trabalho de parto prolongado, • aumento do risco de lacerações perineais e • complicações no parto (parto distócico), • cesariana. Repercussões do DMG sobre a mulher Complicações crônicas do DM pré-gestacional Retinopatia Doença renal diabética Neuropatia diabética Doença cardiovascular ateroscleróticaFIOCRUZ, 2022 TRATAMENTO DO DMG Consiste em: • orientação alimentar que permita ganho de peso adequado, • controle glicêmico, • mudança nos hábitos alimentares, • atividade física com supervisão médica, • controle com insulina, - insulinoterapia pode ser necessária em alguns casos (BRASIL, 2022) Tratamento não farmacológico Terapia Nutricional avaliação do IMC da gestante, seus hábitos alimentares, acessibilidade aos alimentos, características alimentares regionais, suas condições clínicas, sócio econômicas e culturais Atividade Física Estudos apontam benefícios do exercício físico durante a gestação complicada pela DMG Monitorização da Glicemia realizada a partir do diagnóstico e até o pós parto, com glicosímetro FIOCRUZ, 2022 Tratamento Farmacológico do Diabetes Mellitus Gestacional Insulina droga de 1ª escolha Insulina Regular deve ser aplicada entre 30 e 40 minutos antes da refeição, enquanto que os análogos Lispro e Aspart devem ser aplicados na hora de início da refeição ou1 5 minutos antes FIOCRUZ, 2022 Apesar de não serem a droga de 1ª escolha, metformina e glibenclamida podem ter seu uso considerado como monoterapia nos casos de inviabilidade de adesão ou acesso à insulina Para o bom controle do DMG é indispensável: ▪ Adesão da gestante à terapêutica ▪ Mudança de estilo de vida ▪ Gestantes precisam ser orientadas sobre as possíveis repercussões perinatais decorrentes dos níveis elevados de glicemia materna e que o controle da hiperglicemia pode evitá-las ▪ Importância do auto monitoramento da glicemia capilar, das mudanças na dieta, dos exercícios físicos diários e, quando necessário, das injeções de insulina. ▪ Gestante deve participar ativamente do controle da vitalidade fetal pela contagem de movimentos fetais diariamente ▪ Ter a certeza da IG, com diagnóstico clínico confirmado pela USG precoce, e avaliação do crescimento e vitalidade fetal e do volume de líquido amniótico ▪ Equipe multiprofissional (FIOCRUZ, 2022) PROGNÓSTICO Embora o diabetes gestacional seja considerado uma situação de gravidez de alto risco, se a gestante receber assistência da equipe multiprofissional e interdisciplinar e se envolver de forma comprometida, é possível que a gestação transcorra tranquilamente e que seus filhos nasçam de uma gravidez à termo e em boas condições. 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