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Instalações prediais – Hidráulica Aula 9: Instalações de proteção contra incêndio – subsistemas e legislação (uma rápida visão) Apresentação Quando se fala em proteção contra incêndio, a primeira coisa que vem à cabeça é o extintor de incêndio, não é mesmo? Mas não é só através de extintores que é feita a proteção contra incêndio nas edificações. São vários subsistemas que compõem a proteção total dependendo da classificação da edificação e do risco. Nesta aula, faremos uma abordagem geral sobre esse assunto, haja vista que um profissional de engenharia civil deve ter uma noção sobre o tema para sua vida profissional. Objetivos · Relacionar as legislações pertinentes aos sistemas e subsistemas de combate a incêndio; · Mostrar os sistemas e subsistemas que compõem um projeto de combate a incêndio e suas aplicações para que o futuro profissional tenha uma orientação macro sobre as interfaces desses sistemas com uma edificação. Legislação Temos a norma brasileira para pautar esse assunto, mas cada Estado possui uma legislação específica, ficando então a ABNT como orientação principal. Se o Estado não possuir legislação, ela deve ser seguida. A seguir, apresentamos os subsistemas que compõem um sistema de combate a incêndio e suas respectivas numerações com relação às normas da ABNT. Sistema de canalização preventiva (hidrantes) – NBR 13.714 -2000; Sistema de chuveiros automáticos (sprinklers) – NBR 10.897 – 2014; Sistema de proteção contra descargas atmosféricas – NBR 5.419 – 2015; Sistema de proteção por de extintores de incêndio – NBR 12.693 – 2013; Sistema de sinalização de segurança contra incêndio e pânico – NBR 13.434 -2015; Sistema de detecção e alarme de incêndio – NBR 17.240 – 2010; Sistema de Iluminação de emergência – NBR 10.898 – 2013. As normas da ABNT estão sempre em revisão, portanto sempre consulte o site e verifique se houve atualização da norma. Podemos fazer essa consulta através do site ABNT Catálogo. Um exemplo de legislação específica é aquela do Estado do Rio de Janeiro que trata do código de segurança contra incêndio e pânico. Ela está disponível na página do Corpo de Bombeiros Militares do Rio de Janeiro. Nesse endereço, encontram-se as principais leis, decretos, resoluções, portarias e pareceres técnicos. CBMERJ O COSCIP é uma lei que contempla não somente os sistemas de proteção contra incêndio, mas também fornece diretrizes com relação aos cuidados com a arquitetura, a classificação dos diversos tipos de edificação e os dispositivos obrigatórios conforme o tipo, a área e a altura. Vejamos alguns itens importantes referentes a essa legislação nas ocupações residenciais: Artigo 11 - As edificações residenciais privativas unifamiliares e multifamiliares, exceto as transitórias, deverão atender às exigências dos incisos deste artigo: 1A edificação com o máximo de 3 (três) pavimentos e área total construída até 900 m² (novecentos metros quadrados) é isenta de Dispositivos Fixos Contra Incêndio. 2Para edificação com o máximo de 3 (três) pavimentos e área total construída superior a 900 m² (novecentos metros quadrados), será exigida a Canalização Preventiva Contra Incêndio prevista no capítulo VI. 3Para edificação com 4 (quatro) ou mais pavimentos serão exigidas a Canalização Preventiva Contra Incêndio prevista no capítulo VI e portas corta-fogo leves e metálicas e escadas previstas no Capítulo XIX. 4Para edificação cuja altura exceda a 30 m (trinta metros) do nível do logradouro público ou da via interior, serão exigidas a Canalização Preventiva Contra Incêndio prevista no capítulo VI e portas corta-fogo leves e metálicas e escadas previstas no Capítulo XIX, e rede de chuveiros automáticos do tipo “sprinkler” prevista no capítulo X. Para outros tipos de ocupação, consulte o COSCIP. Outro item que vale destacar no COSCIP é o cálculo do número de hidrantes. Artigo 25 – São exigidos um reservatório d’água superior e outro subterrâneo ou baixo, ambos com capacidade determinada, de acordo com o Regulamento de Construções e edificações de cada Município, acrescido o primeiro de uma reserva técnica para incêndio (RTI), assim calculada: 1Para edificações com até 4 (quatro) hidrantes: 6.000 litros (seis mil litros). 2Para edificações com mais de 4 (quatro) hidrantes: 6.000 litros (seis mil litros) acrescidos de 500 l (quinhentos litros) por hidrante excedente a 4 (quatro). 3Quando não houver caixa d’água superior, em face de outro sistema aceito pelo Corpo de Bombeiros, o reservatório do sistema terá, no mínimo, a capacidade determinada pelo Regulamento de Construções e edificações do Município, acrescida da reserva técnica estabelecida nos incisos anteriores. Artigo 39 – A capacidade mínima da instalação deve ser tal que permita o funcionamento simultâneo de 2 (dois) hidrantes com uma vazão total de 1000 l (um mil litros) por minuto durante 30 (trinta) minutos, a pressão de 4 kg/cm² (quatro quilos por centímetro quadrado). Parágrafo único: A capacidade da instalação será aumentada se o risco de incêndio a proteger assim o exigir. Quanto aos sprinklers, o COSCIP determina que se deve seguir a NBR 10.897 em locais onde seu uso é obrigatório (artigo 11, item IV). Atividade 1. Quando há a exigência de sprinklers em uma edificação segundo o COSCIP? Parte superior do formulário Sistemas Um sistema de combate a incêndio é interdisciplinar, isto é, envolve várias disciplinas ou subsistemas. A primeira disciplina que deve estar de acordo com as legislações vigentes é a arquitetura. Veremos a seguir cada um desses sistemas separadamente. Sistema de canalização preventiva (hidrantes) O sistema de canalização preventiva (hidrantes) compõe-se basicamente de uma tubulação proveniente do reservatório da edificação que alimenta os hidrantes nos pavimentos e o hidrante de passeio (ou recalque). Normalmente utiliza-se o reservatório superior, mas, na impossibilidade disso, ele pode ser suprido pelo reservatório inferior. Haverá sempre um conjunto de bombas de pressurização para garantir o perfeito funcionamento do sistema. Veja o esquema vertical na figura a seguir. Os abrigos para os hidrantes de parede para residencias são sempre do tipo simples e têm as medidas de 50 x 70 x 25 cm. Para outras aplicações, há variações de medida conforme a classificação do risco da edificação. O hidrante de passeio fica localizado no passeio junto à linha de alinhamento da edificação. Esse hidrante tem duas funções: fornecer água para um prédio vizinho no caso de um incêndio (operado pelos bombeiros) ou ser suprido pelo carro-pipa dos bombeiros com água para o sistema de hidrantes da própria edificação. Esquema vertical do sistema de canalização preventiva (hidrantes) | Fonte: Jato Sistemam vemos um detalhe da colocação do hidrante de parede onde a altura no eixo da caixa é de 1,20 m. Detalhe e foto do hidrante de parede tipo simples |Fonte: Autoria própria Veja os detalhes do hidrante de passeio. Fonte: NBR 10897 Alternativa ao hidrante de passeio é a adoção de uma tomada de recalque na fachada da edificação. A tomada de recalque deve estar localizada na fachada principal ou muro da divisa com a rua a uma altura mínima de 60 cm e máxima de 1 m em relação ao piso conforme figura acima. Exemplo de tomada de recalque na fachada da edificação |Fonte: NBR 10897 Sistema de chuveiros automáticos (sprinklers) Os sistemas de chuveiros automáticos podem ser de dois tipos: Sistema de tubo molhado: a tubulação fica com água pressurizada por todo o tempo; o combate ao incêndio é efetuado pelos sprinklers ativados pelo calor do incêndio. Nenhum trecho da tubulação poderá estar sujeito a congelamentos. É o tipo mais comum em condomínios residenciais, salas comerciais, shoppings etc.; Sistema de tubo seco: os tubos são preenchidos por ar comprimido. Quando o sprinkler for acionado, o ar será liberado. A queda de pressão na válvula abre a válvula de entrada de água. Utilizado em locais onde a tubulação possa sofrer congelamento. Os sprinklers são classificados por temperatura conforme o riscoa proteger e cada faixa de temperatura. A cor do líquido dentro do bulbo de vidro é diferente. A tabela 2 da NBR 10.897 faz essa classificação. Veja abaixo: TABELA 2 – Limite de temperatura, classificação e código de cores dos chuveiros automáticos Máxima temperatura no teto Limites de temperatura Classificação da temperatura Código de cores Cor do líquido do bulbo de vidro 38 55-77 Ordinário Incolor ou preta Vermelha ou laranja 66 79-107 Intermediário Branca Amarelo ou verde 107 121-149 Alto Azul Azul 149 163-191 Extra-alto Vermelha Roxa 191 204-246 Extra-extra-alto Verde Preta 246 260-302 Ultra-alto Laranja Preta 329 343 Ultra-alto Laranja Preta Fonte: NBR 10.897 Os sprinklers podem ser montados de forma pendente, ascendente e de parede (sidewall). Os bicos podem ser do tipo aparente, oculto ou embutido. Os do tipo de parede são muito utilizados em locais onde não há rebaixamento de teto, sendo muito comuns nos quartos de hotéis. Sprinklers – tipo de montagem e tabela de temperaturas| Fonte: Site Bombeiro Oswaldo A utilização do sistema de sprinklers depende da classificação do risco da edificação. Encontramos essa classificação na NBR 10.897. Apresentamos a seguir uma parte do quadro da norma em referência na qual se tem exemplos de classificação de ocupação dos riscos leve e ordinário do grupo 1, que são os mais comuns em residências e na parte comercial. Classificação Exemplos Risco leve Igrejas Clubes Escolas públicas e privadas (1º, 2º e 3º graus) Hospitais com laboratórios, cirurgia e centros de saúde Hotéis Bibliotecas e sala de leituras, exceto salas com prateleiras altas Museus Asilos e casas de repouso Prédios de escritórios, incluindo processamento de dados Áreas de refeição em restaurantes, exceto área de serviço Teatros e auditórios, exceto palco e proscênios Prédios da administração pública Risco ordinário – grupo 1 Estacionamentos de veículos e showrooms Padarias Fabricação de bebidas (refrigerantes, sucos) Fábrica de conservas Processamento e fabricação de produtos lácteos Fábricas de produtos eletrônicos Fabricação de vidro e produtos de vidro Lavanderias Áreas de serviço e restaurantes Tabela A.1 – exemplos de classificação de edificações | Fonte: NBR 10897 Atenção Atenção a outros tipos de ocupação, consulte o NBR 10.897. Outros componentes do sistema de sprinklers: Válvula de governo e alarme ou conjunto de governo e alarme; Conjunto de bombas. Válvula de governo e alarme (VGA) Função da VGA: é projetada para funcionar como dispositivo de alarme do fluxo de água em sistemas de sprinklers. Em funcionamento, quando a água passar pelo sistema de sprinkler, a válvula de alarme se abre e ocorre um fluxo contínuo de água, ocorrendo a transmissão de um alarme, seja elétrico ou mecânico. VGA – Válvula de governo e alarme | Fonte: Soluções Industriais VGA – Válvula de governo e alarme | Fonte: SIPEC Conjunto de governo e alarme com chave de fluxo Uma alternativa mais simplificada e compacta é a utilização de um conjunto de governo e alarme muito utilizado em edifícios comerciais. Podemos observar na figura abaixo o desenho com os detalhes de um conjunto de governo e alarme. 1 - Válvula de gaveta de bloqueio, haste ascendente; 2 - Manômetro de 0 a 20 m.c.a.; 3 - Chave de alarme de fluxo com retardo pneumático ligada ao painel de alarmes; 4 - Válvula globo (T) teste – (D) dreno; 5 - Visor de fluxo; 6 - União de aço galvanizado com assento plano, com placa de orifício, resistente a corrosão e orifício igual ao do menor chuveiro utilizado na instalação. Conjunto de governo e alarme | Fonte: NBR 10897 Na imagem, temos um desenho do posicionamento do conjunto de governo e alarme e um hidrante. A seguir, fotos de um conjunto de governo e alarme sobre caixa de hidrante. Detalhe das medidas de conjunto de governo, alarme e hidrante. Fonte: Arquivo pessoal. Compartimento para conjunto de governo e alarme | Fonte: Arquivo pessoal Compartimento para conjunto de governo e alarme | Fonte: Arquivo pessoal Abaixo, relacionamos as áreas protegidas por uma VGA conforme o risco. Área máxima a ser protegida por uma VGA Risco Leve Tabela/cálculo 4800 m² Ordinário Tabela/cálculo 4800 m² Extraordinário Tabela 2300 m² Extraordinário Cálculo 3700 m² Pesado Cálculo 3700 m² Continuando, uma relação das áreas máximas de cobertura por chuveiro conforme o risco. Área máxima a ser protegida por uma VGA Risco Leve Tabela 18,60 m² Leve Cálculo 21,00 m² Ordinário Tabela/cálculo 12,00 m² Extraordinário Tabela 8,4 m² Extraordinário Cálculo 9,3 m² Pesado Cálculo 9,3 m² Transcreveremos abaixo um trecho da tabela 8 (dividida em duas partes) da norma em que temos a área de cobertura máxima por chuveiros automáticos e a distância máxima entre eles. Para outros casos, consulte a tabela completa da norma. Tipo de teto Método de cálculo Área de cobertura m² Leve Ord. Extra Não combustível e não obstruído; combustível não obstruído Cálculo por tabela 18,6 12,1 8,4 Cálculo hidráulico 20,9 9,3/12,1* Cálculo hidráulico 9,3/12,1* Cálculo hidráulico 9,3/12,1* Área máxima de cobertura por chuveiro – parte 1 | Fonte: NBR 10897 Tipo de teto Método de cálculo Distância máxima entre chuveiros automáticos Leve Ord. Extra Não combustível e não obstruído; combustível não obstruído Cálculo por tabela 4,9 3,7 Cálculo hidráulico 3,7/4,6** Cálculo hidráulico 3,7/4,6** Cálculo hidráulico 3,7/4,6** Área máxima de cobertura por chuveiro – parte 2 | Fonte: NBR 10897 A tabela 11 estabelece as distâncias mínimas entre chuveiros automáticos e entre o chuveiro e a parede. Distâncias mínimas: Entre chuveiros – 1,80 m; Entre o chuveiro e a parede – 100 mm. Bombas de incêndio Um sistema que faz parte geralmente em conjunto dos sistemas de hidrantes e sprinklers é o de bombas para pressurização da rede. Geralmente é composto por duas bombas de maior capacidade; em casos de grandes sistemas, é adicionada uma bomba jóquei de menor capacidade que tem a função de manter a pressão da rede. Fonte: Ramfej Veja a seguir os materiais mais utilizados nas tubulações de incêndio (hidrantes e sprinklers) Clique nos botões para ver as demais informações. Aço preto DIN 2440 soldável e roscável. 1. 2. Sistema de proteção contra descargas atmosféricas A NBR 5.419 de 2015 estabelece os requisitos para a utilização de sistema de proteção contra descargas atmosféricas (para-raios). A norma foi revisada em 2015 e ficou mais abrangente, considerando todos os efeitos das descargas atmosféricas. Além de considerar os efeitos da descarga para as estruturas, passou a fazê-lo também para as pessoas e para os equipamentos. Foi introduzida a análise de risco para a decisão sobre a adoção de cada parte do PDA (Proteção contra Descargas Atmosféricas). Essa edição de 2015 é dividida em quatro partes e foi alinhada com a norma internacional IEC 62.305. Classificação dos danos segundo a NBR 5.419 De acordo com a NBR 5419, os danos podem ser caracterizados como: Danos físicos: danos causados à estrutura (ou ao seu conteúdo); Danos aos seres vivos; Falhas nos sistemas eletrônicos (queima de equipamentos). Quando houver necessidade de SPDA, o projeto deverá ser feito por profissional especializado e ser entregue junto com o projeto de incêndio para aprovação no Corpo de Bombeiros do Estado. A análise de risco definirá se a edificação terá ou não sistema de SPDA. Torna-se muito importante o conhecimento do SPDA pelo engenheiro civil devido às várias interfaces com a estrutura da edificação, incluindo as fundações que podem fazer parte do sistema de aterramento. Na figura ao lado, vemos à esquerda um esquema de um SPDA de um edifício típico. No topo, há para-raios do tipo Franklin; no entorno, captores interligados com cordoalha formando uma “gaiola de Faraday”.No parapeito do pavimento de cobertura, a proteção é feita através de fita metálica, interligada aos sistemas anteriores, e interligando com a descida no corpo do prédio feita pelo sistema estrutural através dos ferros adicionais nos pilares que também interligam a malha das hastes de terra no térreo. Sistema de proteção contra descargas atmosféricas – SPDA | Fonte: Apostila Termotécnica Fonte: Brasdistribuidora Na figura, o sistema de SPDA utiliza toda a estrutura, incluindo as fundações. Sistema de proteção por extintores de incêndio As classes de fogo mais comuns são: Classe A: Materiais sólidos, tais como: madeira, papel, tecido etc. Classe B: Combustíveis sólidos, líquidos e gases inflamáveis. Por exemplo: gasolina, óleo, vernizes etc. Classe C: Equipamentos e instalações elétricas energizadas. No quadro a seguir, temos as classes de fogo mais comuns e a relação dos extintores com a indicação para cada caso. Os extintores portáteis devem ser distribuídos de tal forma que o operador não percorra mais que uma determinada distância para alcançá-lo, conforme o risco: Risco baixo - 25 m; Risco médio – 20 m; Risco alto – 15 m. Os extintores têm uma altura padronizada para serem instalados e sua respectiva sinalização. Sistema de sinalização de segurança contra incêndio e pânico A implantação da sinalização de segurança contra incêndios e pânico possui o objetivo de reduzir os riscos de ocorrências, emitindo alertas a respeito das ameaças existentes no ambiente. A partir daí, são adotadas as medidas de segurança que ajudam a adequar as atividades e a encontrar rotas de saída para um abandono seguro, bem como encontrar os equipamentos. O sistema de sinalização de segurança contra incêndio e pânico também faz parte do projeto de incêndio que deve ser dado à entrada no Corpo de Bombeiros. Deve ser feito por profissional especializado. A sinalização de segurança contra incêndios e pânico deve obedecer a algumas regras básicas que são definidas pela NBR 13.434. A ideia é criar um ambiente e condições de trabalho mais seguras para os profissionais, além de fornecer meios de contornar as situações em que os riscos se concretizam. Fonte: Technical Fire Sistema de detecção e alarme de incêndio Os sistemas de detecção e alarme de incêndio são compostos de alguns elementos básicos: Central de alarme e detecção; Detectores; Acionadores manuais; Sinalizadores; Módulos de entrada e saída. A central de alarme é responsável por coletar a informação de estado dos detectores e, em caso de verificar uma situação de alarme, ativar os sinalizadores. Fonte: Campoy Blog Sistema de detecção e alarme de incêndio | Fonte: Hidrante A obrigação da utilização do sistema de detecção e alarme de incêndio vai depender do risco e da legislação de cada Estado. Porém várias empresas decidem utilizá-lo para obter desconto quando da contratação do seguro para a edificação, mesmo não sendo obrigatório pela legislação. Sistema de Iluminação de emergência O sistema de iluminação de emergência deve clarear os ambientes de passagem horizontal e vertical com iluminação suficiente para evitar acidentes e garantir a evacuação das áreas de risco, cumprindo o objetivo de proteger a vida das pessoas e facilitar a ação dos bombeiros. Outra função desse sistema é permitir o controle visual das áreas abandonadas para localização e remoção de feridos; iluminar o ambiente visando à segurança patrimonial; e sinalizar inconfundivelmente as rotas de fuga utilizáveis para abandono do local. A iluminação de emergência deve ser aprovada pelo Corpo de Bombeiros, após vistoria, e estar presente em toda edificação. Os parâmetros necessários para o desenvolvimento do projeto, assim como as diretrizes básicas para instalação dos equipamentos especificados, estão detalhados na NBR 10.898 de 2013. Sistema de iluminação de emergência| Fonte: Autoria própria O profissional deve estar atento às legislações locais. Às vezes, há diferentes considerações entre a legislação local e a ABNT. Como já dissemos anteriormente, a ABNT é uma diretriz, prevalecendo então a legislação. Na figura a seguir, temos a representação em planta baixa da antecâmara e escada pressurizada com a locação das luminárias de emergência. Logo abaixo, uma foto do interior dessa mesma escada onde aparece a iluminação de emergência. Saiba mais Assista aos vídeos a seguir para aprofundar seus conhecimentos a respeito do que foi visto até aqui. • Sistema de pressurização para combate a incêndio e irrigação; • Como funciona uma VGA; • Sistema de combate a incêndio;
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