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UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA 
GESTÃO DO AGRONEGÓCIO 
 
 
 
 
 
 
 
 Leandro AP. Thomazeli 
RA:1899302 
 
 
 
 
 
 
 
 Projeto Integrado Multidisciplinar IX 
PIM-IX 
 
 
 
 
 
 
 
OLIMPÍA – SP 
2020 
 
 
Leandro Ap. Thomazeli 
RA:1899302 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCILPLINAR IX 
PIM-IX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 OLIMPÍA – SP 
2020 
 
 
RESUMO 
Este trabalho tem por objetivo apresentar uma análise da utilização prática dos 
conhecimentos obtidos nas matérias de Centro de distribuição Estratégias e 
Localização; Linhas de financiamentos e Créditos; e Energia na Agricultura. 
 Em um mercado em que a competitividade se faz cada vez mais necessária, será de 
fundamental importância aprender a observar as oportunidades e os novos desafios 
em que nossa logística enfrenta. Observando os centros de distribuição e o modo 
como tratamos as estratégias nas empresas e em nosso cotidiano. 
A importância das operações de crédito para o desenvolvimento de uma economia 
fundamentada nos livres-mercados, como é o caso da brasileira, com foco no 
desenvolvimento da agropecuária. Os riscos das operações agrícolas e as 
perspectivas de inadimplência, tornam complexas as atividades de crédito ao setor. 
Além dos subsídios governamentais, do apoio de entidades nacionais e do exterior, 
das operações junto às instituições financeiras dos mercados monetários e de crédito, 
cada vez mais o agricultor, pecuarista ou qualquer outro agente que participa do 
Agronegócio têm recorrido às transações nas Bolsas de Valores e de Mercadorias, 
comprando e vendendo contratos futuros de compra e venda de commodities, 
principalmente. 
O destino final de grande parte da produção agropecuária brasileira é alimentar nossa 
população e, sempre que possível, através das exportações, alimentar populações de 
outros países. No entanto, a produção de qualquer que seja o produto requer algo 
essencial: a energia. O leitor terá a oportunidade de aumentar seus conhecimentos 
sobre a energia e o Agronegócio, o que demandará certo empenho para estudar, 
porém, sem nenhuma dúvida, o resultado compensará o esforço empreendido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-Chave: Distribuição; Estratégias; Localização; Energia na Agricultura; 
Financiamentos e Créditos. 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
1.INTRODUÇÃO..........................................................................................................6 
2. CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO: ESTRATÉGIAS E LOCALIZAÇÃO.......................6 
2.1. Centro de distribuição..............................................................................7 
2.1.1. Missão da logística........................................................................7 
2.1.2. Globalização .................................................................................7 
2.2. Tipos de centros de distribuição ............................................................7 
2.3. Plataforma multimodal .............................................................................8 
2.3.1. Vantagens e Desvantagens...........................................................8 
2.4. Projetando um CD. (Centro de Distribuição) .........................................9 
2.4.1. Escritório .......................................................................................9 
2.4.2. Tereos inaugura unidade para centralizar serviços 
corporativos no Brasil.........................................................................................9 
2.5. Dificuldades em distribuição e logística no Brasil................................10 
2.5.1. Quais os desafios em distribuição e logística no Brasil?..............11 
3. LINHAS DE FINANCIAMENTOS E CRÉDITOS.....................................................12 
3.1. Agronegócio brasileiro...........................................................................12 
3.2. A importância e as especificidades do agronegócio...........................12 
3.3. O crédito e sua importância...................................................................13 
3.3.1. A pouca disponibilidade de crédito para os agentes 
econômicos......................................................................................................13 
3.3.2. O problema da inadimplência......................................................13 
3.4. Programas de concessão de crédito para o Agronegócio..................14 
3.4.1. Crédito Rural................................................................................14 
3.4.2. Exigências para concessão de Crédito Rural..............................14 
3.5. PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura 
Familiar......................................................................................................................15 
3.6. Tereos faz empréstimo ao BNDS...........................................................15 
3.6.1. Necessidade de melhorias...........................................................15 
3.7. Linhas de financiamento de crédito no Brasil, possíveis problemas e 
soluções....................................................................................................................16 
4. ENERGIA NA AGRICULTURA..............................................................................17 
4.1. Principais geradores de energia............................................................17 
4.2. Uso de energia pela agricultura.............................................................17 
 
 
4.3. Agricultura de precisão..........................................................................18 
4.4. Tereos e a Energia...................................................................................18 
4.4.1. Objetivos..........................................................................18 
4.5. Possíveis Soluções.....................................................................19 
5. CONCLUSÃO............................................................... .............................20 
6. BIBLIOGRAFIA........................................................... ..............................21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Além de investir em tecnologias, faz-se necessário que haja mudanças na 
forma de como lidar com as novas exigências dos consumidores, os novos modelos 
de compra e entrega, em que os consumidores necessitam cada vez mais agilidade 
nesses processos. Como a compra em um click, o consumidor, agora mais exigente 
que nunca, espera que sua mercadoria também seja disponibilizada de maneira muito 
ágil, tornando-se um diferencial àquele que conseguir atender essa crescente 
demanda. 
O Brasil é um importante produtor agropecuário que fornece alimentos e 
insumos para diversos setores de atividade econômica, tanto no mercado interno, 
como no externo. Nos últimos anos o Agronegócio brasileiro vem apresentando uma 
constante evolução, gerando riquezas, aumentando a produtividade, se 
modernizando e fazendo o Brasil passar por uma transformação e se tornar um pais 
exportador, por isso é muito importante as linhas de financiamento de créditos um 
incentivo do governo para apoiar tanto pequenos como grandes agricultores. 
 Com o crescimento do agronegócio, além de transformar o processo de 
trabalho e produção, aumentou significativamente o consumo e a dependência de 
diversas fontes energéticas. Hoje as principais fontes energéticas utilizadas no 
mundo, são oriundas de combustíveis fosseis, como o gás natural, o petróleo e o 
carvão mineral. Em primeiro lugar, é preciso ter consciência que se trata de fontes 
energéticas finitas, outro fator importante é que essas fontes produzem gases de 
efeito estufa, como o CO2, o que agrava as condiçõesclimáticas do mundo e gera 
consequências futuras. É preciso agir de maneira sustentável, gerando renda e 
qualidade de vida, sem comprometer as gerações futuras. 
A empresa em analise nesse projeto é a Tereos Açúcar & Energia Brasil que é 
uma das empresas líderes do setor sucroenergético brasileiro. 
2. CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO: ESTRATÉGIAS E LOCALIZAÇÃO 
Um dos maiores objetivos da logística é ser competitivo e buscar a redução de 
seus custos em atividades que às vezes nos parece simples. São tarefas que 
necessitam de mudanças e aprimoramento na busca da redução de seus custos. No 
mundo globalizado, existem países que utilizam ferramentas e estudos na busca do 
7 
 
aprimoramento de suas atividades logísticas, a fim de tornarem-se mais competitivos 
e crescerem no mercado cada vez mais exigente. 
2.1. Centro de distribuição 
Os centros de distribuição têm como objetivo o recebimento, armazenamento, 
o controle de estoques e a distribuição de mercadorias para o cliente final. É 
responsável pela documentação, por contratação e despacho dessas mercadorias. 
Fazem o transporte e gestão desses produtos para atender de forma eficiente ao 
consumidor final. 
2.1.1. Missão da logística 
 A logística de uma empresa é um esforço integrado para ajudar a criar valor 
para o cliente pelo menor custo total possível. “A logística existe para satisfazer às 
necessidades do cliente, facilitando as operações relevantes de produção e 
marketing” (BWERSOX, 2001, p. 23). Do ponto de vista estratégico, os executivos de 
logística procuram atingir uma qualidade predefinida de serviço ao cliente por meio de 
uma competência operacional que represente o estado da arte. 
2.1.2. Globalização 
Em síntese, a globalização, ou, em alguns casos, a mundialização, é o crescimento 
da interdependência de países e povos dentro da superfície da terra. Parece-me que 
a cada dia o mundo fica menor em termos de conhecimento e informações, não existe 
mais distância entre povos, sociedade, principalmente com relação aos 
acontecimentos no mundo. Vários são os exemplos que podemos sinalizar sobre esse 
aspecto global. Um deles é a indústria de automóvel, pois um mesmo modelo de 
veículo é fabricado em países diferentes, com o mesmo padrão e é comercializado 
em outros países, ou seja, não existe restrição ou barreiras para produzir e 
comercializar meus produtos. 
 O processo de globalização mundial quebra barreiras, incentiva a economia, 
cria novos valores sociais e mercadológicos entre os países. Hoje as empresas 
conseguem comprar seus produtos sem sair do lugar. A tecnologia está associada a 
essa evolução e, como tal, devemos acompanhar esse processo para sermos 
competitivos nas empresas e em nossas atividades profissionais. 
2.2. TIPOS DE CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO 
Os centros de distribuição avançados (CDAs) são unidades de armazenagens 
próprias do sistema de distribuição, em que o estoque é posicionado em vários elos 
8 
 
de uma cadeia de suprimentos. Um de seus objetivos é atender de forma eficiente os 
clientes, nos mais diversos pontos do mercado. Trabalham para manter o controle 
desses estoques, impedindo que os produtos ultrapassem o prazo de validade, 
evitando trocas de mercadorias. Os CDAs atentam-se principalmente à área de 
alimentos, que são comercializados em pontos de vendas específicos. 
2.3. PLATAFORMA MULTIMODAL 
Para ser competitivo, um país, um estado, uma cidade ou uma empresa deve 
lançar mão de todas as ferramentas disponíveis capazes de dinamizar o processo 
produtivo. Agregar condições naturais, como clima, solo e água à disponibilidade de 
mão de obra e de tecnologia são fatores importantes. Sabe-se que qualidade, serviço 
adequado, distribuição, inovação e custo são peças determinantes, uma espécie de 
commodity, para o sucesso de qualquer produto ou empreendimento. 
A primeira dessas centrais de inteligência logística a ser implantada no Brasil é 
a Plataforma Logística Multimodal de Goiás, iniciativa do governo goiano, que será 
instalada em Anápolis, a 52 quilômetros de Goiânia, centro geográfico do país. Ela 
estará localizada no entroncamento de importantes vetores logísticos nacionais, 
rodoviários e ferroviários, rota principal do agronegócio do Brasil e no centro 
estratégico do continente sul-americano. Um dos objetivos de utilizar uma plataforma 
logística é buscar atingir os objetivos do cliente produtor ou industrial, criando um 
grupo de clientes para minimizar a armazenagem de suas mercadorias e cuidar do 
transporte. A plataforma logística deverá atuar com multimodalidade, a fim de atender 
às seguintes necessidades de transportes: transportes rodoviários; transportes 
ferroviários; transportes marítimos; transportes aéreos. 
2.3.1. Vantagens e Desvantagens 
Agrupamento de pedidos das empresas atuantes, em que os pedidos são 
realizados diretamente aos fornecedores. Dessa forma, elas podem conseguir uma 
condição mais vantajosa, além de descontos sobre os volumes de compras das 
mercadorias. Em uma plataforma logística é possível um melhor acondicionamento 
de parte dos estoques das empresas. Com isso, a organização diminui os espaços 
necessários para armazenagem, e ainda pode utilizá-lo em outras atividades da 
empresa. Os pedidos passam a ser realizados na plataforma logística junto aos 
fornecedores, o que melhora o desempenho da cadeia de distribuição, uma vez que 
essas atividades serão realizadas em conjunto, e não mais individualmente. Como 
qualquer atividade em seu processo inicial, os custos de operação, manutenção e 
9 
 
consumo de energia ainda são altos, mesmo que divididos entre as empresas 
envolvidas nesse processo. 
2.4. Projetando um CD. (Centro de Distribuição) 
Definir o local ideal para projetar um CD é uma decisão importante se 
pensarmos em termos de custos e vantagens na redução de impostos e facilidade de 
locomoção para as estradas. É preciso analisar alguns pontos importantes como: 
Localização da minha fábrica; Áreas de risco; Nível salarial e sindicatos; 
Disponibilidade de transporte; Suprimento de eletricidade, gás, telefones, água, 
esgoto etc. Incentivos fiscais devem ser vistos com muita atenção; Proximidade dos 
mercados; Tendências de crescimento populacional na região; Fornecedores e 
serviços de apoio; Restrições ambientais; Disponibilidade e custos dos terrenos; Lei 
de Zoneamento; Proximidade de universidades; Hospitais; Nível de vida; Preferências 
da gerência (A gerência tem um papel estratégico e fundamental na escolha do local. 
Ela será a responsável por ditar regras, normas e procedimentos para os futuros 
colaboradores da nova empreitada da empresa). 
2.4.1. Escritório 
 O escritório de um CD normalmente é diferente do que conhecemos como 
tradicional, ou seja, aquela divisão da empresa em que recebemos os visitantes e 
criamos um clima de cordialidade entre as pessoas. As instalações e a localização de 
um escritório em um CD devem ser estratégicas. A gerência, a supervisão e o 
estrategista da empresa devem ter acesso a uma visão ampla de todas as operações 
e colaboradores dentro da empresa. 
2.4.2. Tereos inaugura unidade para centralizar serviços corporativos no Brasil 
A Tereos, segunda maior produtora mundial de açúcar, inaugurou um centro 
de serviços para gerenciar os processos corporativos de todas as unidades da 
companhia no Brasil. O Business Service Center (BSC) ocupa uma área de cerca de 
1.700 metros quadrados em São José do Rio Preto (SP). O mesmo modelo está sendo 
implantado na França, país sede da corporação, na cidade de Lille. O BSC Europa vai 
atender os negócios do grupo naquele continente. Segundo a Tereos, a unidade 
permitirá maior sinergia entre as áreas da empresa, a partir de um novo modelo de 
gestão de processos. “O modelo do BSC muda o conceito de como a companhia 
gerencia seus processos corporativos, antes isolados em departamentos e agora 
integrados, com mais troca de informação,mais agilidade e eficiência”, informou o 
gerente-executivo da unidade, Edmar Barros. Para Jacyr Costa Filho, diretor da 
10 
 
Região Brasil do Grupo Tereos, a escolha da cidade paulista para implantação do 
Business Service Center no País levou em conta a infraestrutura oferecida pela cidade 
e a posição geográfica estratégica em relação às unidades industriais da empresa. 
O BSC concentrará as operações de sete usinas da Tereos Açúcar & Energia 
Brasil na região noroeste de São Paulo, da unidade industrial da Tereos Amido & 
Adoçantes Brasil, em Palmital, sudoeste do Estado, do centro de distribuição, no Rio 
de Janeiro, e do escritório de São Paulo, que inclui equipes corporativas, comerciais 
e o braço de trading da empresa, a Tereos Commodities. 
Como vemos no exemplo acima, vivido na realidade, a Tereos escolheu seu 
escritório em uma localização estratégica para viabilizar sua relação com as demais 
unidades do grupo nessa região agindo assim com agilidade e eficiência. 
2.5. Dificuldades em distribuição e logística no Brasil 
O setor enfrenta problemas como a falta de segurança no transporte de cargas, 
rodovias com má conservação, combustíveis com preços elevados ou cobrança em 
praças de pedágio com preços altíssimos, visto por alguns membros, como falta de 
incentivo por parte dos governantes 
Uma forma de se minimizar os custos, e consequentemente conseguir atingir o 
objetivo, é com o emprego da logística reversa, onde todo sistema interage desde o 
início da cadeia produtiva até o descarte dos materiais, contribuindo assim com o meio 
ambiente. Mas o emprego desta implementação, ainda não é possível a todas as 
empresas, devido à dificuldade que as mesmas encontram em atender as resoluções 
ambientais no Brasil. Inicialmente, a distribuição física de materiais era compreendida 
somente por seu papel operacional e de pouca repercussão na atividade empresarial. 
Porém, os empreendedores modernos já admitem que os desafios da logística são 
complexos e impactam diretamente toda a operação. 
Para auxiliá-lo nessa demanda, dedicamos este espaço para abordar os 
maiores desafios trazidos pela logística e estratégias para superá-los. Continue 
acompanhando! É papel do gestor, portanto, identificar e desenvolver formas de 
minimizar os riscos e obter melhores resultados para a empresa. Garantir que o 
processo de entrega seja concluído de maneira segura é primordial para o setor de 
transportes. Um dos principais problemas causados por acidentes e roubo de carga é 
o elevado prejuízo econômico, que afeta toda a cadeia de suprimentos. Portanto, a 
conscientização e a prevenção minimizam os riscos desse tipo de empreendimento. 
É preciso se certificar de que os motoristas obedeçam à legislação de trânsito, evitem 
11 
 
excesso de velocidade e não consumam bebidas alcoólicas. Além disso, seguir 
viagem em condições desgastantes, como durante a chuva e no período da noite 
estão entre as principais causas de acidentes. A transportadora também pode 
desempenhar seu papel e assegurar que o veículo esteja em boas condições de 
trafegar e que não seja carregado com excesso de peso. Em último caso, é possível 
optar por adquirir apólices de seguro tanto para a carga quanto para o veículo e 
garantir o seu ressarcimento em caso de sinistro. 
2.5.1. Quais os desafios em distribuição e logística no Brasil? 
 A extensão continental do Brasil, não deixa de ser um empecilho para o 
desenvolvimento do setor; Além disso, podemos listar uma série de fatores que 
influenciam diretamente na logística, sendo desafios que precisam ser superados, tais 
como: Falta de Investimento (Estatísticas mostram que em 20 anos o governo 
brasileiro investiu 2% do PIB em obras, por outro lado países emergentes, investiram 
5%); Precariedade na Infraestrutura (Conforme dados do Anuário do Transporte, o 
Brasil possui uma malha rodoviária de mais de 1.700.000 km, sendo pavimentado 
apenas algo em torno de 12% desse total); Dependência do Transporte Rodoviário (O 
modal rodoviário é o mais utilizado no país, mesmo apresentando péssimas condições 
de conservação, pois nunca houve um grande investimento em ferrovias e hidrovias 
no pais); Variação constante no preço dos combustíveis (Os reajustes impactam nos 
custos, dessa forma os profissionais da área precisam estar atentos, evitando 
desperdícios, planejando os estoques, calculando os fretes); Falta de qualidade dos 
portos (Os custos são altos tanto para quem exporta, como para quem importe itens); 
Alto Custo do transporte aéreo (Hoje essa opção é usada apenas para produtos com 
alto valor agregado ou altamente perecíveis); Logística Reversa (Em agosto de 2010 
foi criada uma lei que institui responsabilidade compartilhada pelo ciclo de produtos, 
dessa forma as empresas são obrigadas a criar procedimentos viabilizando a coleta 
de resíduos, proporcionando reaproveitamento ou descarte adequado dos itens); 
Falha na gestão de informações (É necessário que as empresas invistam em 
tecnologia, pois ainda hoje existem várias companhias que usam planilhas e 
documentos impressos para fazer a gestão logística). 
As empresas brasileiras responsáveis pela movimentação de cargas enfrentam 
algumas barreiras nos mais diferentes modais como: Condições de infraestrutura 
precárias; processos administrativos e burocráticos demorados; falta de mão de obra 
especializada e alta tributação. Os obstáculos não se resumem apenas ao transporte 
12 
 
da carga, mas toda à cadeia de suprimentos é afetada, inclusive nos seus processos 
internos, que incluem planejamento de armazenagem, circulação e distribuição de 
produto. 
3. LINHAS DE FINANCIAMENTOS E CRÉDITOS 
3.1. Agronegócio brasileiro 
O termo “agronegócio” abrange todas as funções relacionadas com a 
agropecuária e não somente aquelas executadas da porteira da fazenda ou da 
estância para dentro, mas, também, as que lhe antecedem e que garantem seu 
suprimento e matéria-prima para produção e criação, conforme o caso. O mundo rural 
se alterou de tal forma que a agricultura e a pecuária, antes vistas como atividades 
isoladas e locais, com exceção dos grandes latifúndios geradores de produtos 
destinados à exportação, hoje deve ser vista sob a forma de um complexo que envolve 
também atividades de pesquisa, fabricação, armazenamento e distribuição de bens. 
Dadas as frequentes mudanças determinadas por decisões e políticas 
econômicas, é sempre importante que o leitor se mantenha atualizado com relação a 
limites, preços e taxas (de juros, normalmente subsidiadas) das diferentes opções de 
linhas, programas e financiamentos. As variáveis que determinam as características 
de cada programa guardam intensa relação com as políticas macroeconômicas do 
governo, como fiscal, tributária, monetária etc. As taxas de juros são, quase sempre, 
favorecidas nessas operações, pelo interesse social e econômico da geração e 
manutenção de emprego, renda e desenvolvimento sustentável almejado para os 
integrantes da agropecuária. 
3.2. A importância e as especificidades do agronegócio 
De início, devemos considerar que estamos tratando de um setor de atividades 
que, acima de tudo, é responsável pelo fornecimento de alimentos e de energia para 
todos os agentes econômicos e sociais. Portanto, é difícil imaginar maior prioridade 
para a sociedade do que o atendimento dessas necessidades, agora e no futuro e, 
acima de tudo, de forma sustentável. Desenvolvimento sustentável significa obter 
crescimento econômico, sem, contudo, prejudicar a preservação do meio ambiente e 
o desenvolvimento social para o presente e as futuras gerações. Para que ocorra o 
desenvolvimento sustentável, é preciso que haja uma harmonização entre: 
desenvolvimento econômico; preservação do meio ambiente; justiça social 
(garantindo o acesso a serviços públicos de qualidade); qualidade de vida; e uso 
racional dos recursos da natureza. 
13 
 
3.3. O crédito esua importância 
Os mercados não podem sobreviver apenas com o suporte dos recursos 
poupados pelos próprios agentes para abastecer suas demandas de investimento e 
custeio. Essa dificuldade é ainda maior quando se trata do agronegócio, cuja atividade 
é sujeita a grandes flutuações e riscos internos e externos. O crédito é o canal que 
propicia o atendimento a essas necessidades, à medida que transfere, de forma 
indireta, recursos para quem necessita, a partir das sobras dos que têm em excesso. 
Assim, o crédito somente pode ocorrer dado o fato de que existem diferentes agentes 
na economia: os que poupam mais do que gastam; aqueles que estão em situação 
oposta. 
São chamados de agentes superavitários os que possuem mais recursos do 
que necessitam para o seu consumo e investimento. Os deficitários, por outro lado, 
são os que atuam na ponta contrária, ou seja, procuram mais recursos do que têm à 
sua disposição. O crédito é crucial para o desenvolvimento da economia: por seu 
intermédio são gerados recursos financeiros e, portanto, é aumentado (ou diminuído) 
o volume de dinheiro à disposição de entidades e indivíduos pelas instituições 
financeiras que transferem recursos entre os agentes deficitários e os superavitários 
na economia. 
3.3.1. A pouca disponibilidade de crédito para os agentes econômicos 
Os empréstimos e os financiamentos, de forma geral especificamente, e, para 
os negócios, estão se tornando cada vez mais difíceis de serem obtidos qualquer que 
seja a indústria que os requeira, e isso ocorre de forma contundente com os elementos 
das diversas cadeias dos produtos gerados pelo agronegócio. Os bancos e as demais 
instituições que atuam nos mercados financeiros têm se mostrado cada vez mais 
cautelosos na disponibilização de créditos para os agentes. Aprimoram cada vez mais 
suas análises para a aprovação de empréstimos e financiamentos conforme o grau 
de risco oferecido pelas atividades dos favorecidos por essas operações. Essas 
instituições têm sido instadas a “endurecer” as regras para o fornecimento de créditos, 
como é revelado, por exemplo, no caso dos bancos, pelas recomendações do Comitê 
de Basileia, que determina regras prudenciais conforme as práticas da boa 
governança corporativa. 
3.3.2. O problema da inadimplência 
Os números relacionados à inadimplência dos favorecidos pelas operações de 
créditos e financiamentos representam um componente de muita importância no 
14 
 
estudo do crescimento da economia. Diferentes empresas, como Serasa Experian, 
entre outras, controlam os indicadores de inadimplência tanto de empresas quanto de 
pessoas físicas no País. Os níveis de inadimplência são fatores de muita relevância 
na disponibilização dos volumes de crédito e também no custo do dinheiro, expresso 
por uma maior ou menor taxa de juros. O agronegócio, por suas especificidades e 
diversidade, é um segmento cujo crédito é muito sensível aos indicadores de 
inadimplência. O crédito agropecuário, muitas vezes de forma injusta, usualmente tem 
sido considerado como uma operação sujeita a altos riscos de inadimplência. Vale 
salientar, também no que tange à inadimplência, que ela é um fator com um peso bem 
significativo na formação do spread das instituições financeiras. 
3.4. Programas de concessão de crédito para o Agronegócio 
As principais modalidades utilizadas para o financiamento da agropecuária que 
serão consideradas as alternativas de crédito regulamentadas no Manual do Crédito 
Rural (MCR). Os financiamentos podem ser obtidos via linhas do BNDES – Banco 
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, outros bancos públicos como BB 
– Banco do Brasil – e CEF – Caixa Econômica Federal – e instituições privadas que 
compõem o SFN – Sistema Financeiro Nacional. Há também a possibilidade de 
levantar financiamentos com recursos dos produtores e/ou suas cooperativas. 
3.4.1. Crédito Rural 
O Manual de Crédito Rural é publicado pelo BB (Banco do Brasil), com os 
objetivos de: criar um ambiente favorável aos investimentos no setor rural; gerar 
empregos no setor; agregar renda no meio rural; aumentar a competitividade dos 
produtos brasileiros; aumentar e diversificar a pauta de exportações brasileiras. 
De forma geral, entre o grupo de atividades possíveis de serem financiadas, 
podemos relacionar: custeio das despesas e custos (agrícola, pecuário, de 
beneficiamento ou industrialização) de cada ciclo produtivo; investimento em bens ou 
serviços cujo aproveitamento se estenda por vários ciclos produtivos; comercialização 
da produção. 
3.4.2. Exigências para concessão de Crédito Rural 
Idoneidade do tomador. Apresentação de orçamento, plano ou projeto, exceto 
em operações de desconto de NPR – Nota Promissória Rural – ou Duplicata Rural. 
Oportunidade, suficiência e adequação de recursos. Observância do cronograma de 
utilização e reembolso. Fiscalização a cada 60 dias para: correta aplicação dos 
recursos; desenvolvimento das atividades financiadas; situação das garantias 
15 
 
fornecidas na operação (penhor agrícola, pecuário, mercantil ou cedular; alienação 
fiduciária; hipoteca comum ou cedular; aval ou fiança; outros bens ou direitos aceitos 
pelo CMN – Conselho Monetário Nacional). 
3.5. PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar 
O governo percebeu a necessidade de estabelecer uma política voltada para o 
fortalecimento da agricultura familiar, de forma a agregar mecanismos com o objetivo 
de promover o desenvolvimento sustentável do segmento, a partir de ações que 
possibilitem o aumento da capacidade produtiva e a elevação da renda, visando à 
melhoria da qualidade de vida dos produtores familiares. 
É visto também como forte gerador de estímulos para o desenvolvimento de 
políticas públicas para o meio rural com: assistência técnica; pesquisa, educação e 
formação profissional; infraestrutura: rodovias, comunicação e armazenamento; 
acesso à terra aos agricultores que não a possuem; possibilidade de financiamento a 
atividades viáveis economicamente e ecologicamente sustentáveis. 
3.6. Tereos faz empréstimo ao BNDS 
O Grupo Tereos é o 2º maior produtor mundial de açúcar, o 1ª na Europa, e o 3ª maior 
produtor de amido no mercado europeu, com 12 mil produtores cooperados. Além 
disso, possui 49 unidades industriais distribuídas em 16 países, com 23 mil 
colaboradores no mundo, sendo que mais de 9 mil atuam no Brasil. 
No Brasil, é detentora da marca Açúcar Guarani, voltada para o varejo, e 
produtora de etanol e energia elétrica, a partir da cogeração do bagaço de cana-de-
açúcar. Como vemos, a Tereos é uma multinacional, mas também passa por 
dificuldades, assim como o pequeno agricultor que muitas vezes recorre as linhas de 
financiamento de crédito como o PRONAF, assim as grandes empresas, como nosso 
exemplo, a Tereos, precisa recorrer também a créditos concedidos pelo governo para 
ajudar as empresas em suas eventuais necessidades, a seguir vamos dar um exemplo 
a qual a Tereos se submeteu. 
3.6.1. Necessidade de melhorias 
A Tereos Açúcar e Energia Brasil S.A. investiu R$ 776 milhões na operação da 
companhia no país. Os recursos foram captados por meio de um empréstimo junto ao 
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e destinados à 
renovação da frota agrícola, à ampliação da cogeração de energia elétrica, além do 
aumento capacidade das usinas para produzir ou mais etanol ou mais açúcar nas sete 
usinas que possui no Brasil. "Assim como outras empresas, a Tereos Açúcar e 
16 
 
Energia Brasil S.A. ampliou o destino da cana para a produção do etanol entre a safra 
passada e a atual de 38% para até 46% e reduzirá de 62% para até 54% o destino da 
matéria-prima para a produção de açúcar. 
Vemos assim que as linhas de financiamentos e créditos utilizadas de forma 
consciente como no caso da empresa em estudo que utilizou este recurso para 
ampliar sua produção trazendo beneficiamentopara toda a cadeia produtiva criando 
um ambiente favorável aos investimentos no setor rural; gerando empregos no setor; 
e agregando renda no meio rural; aumentando a competitividade dos produtos 
brasileiros; aumentando e diversificando a pauta de exportações brasileiras. 
3.7. Linhas de financiamento de crédito no Brasil, possíveis problemas e 
soluções 
O Brasil é um importante produtor agropecuário que fornece alimentos e 
insumos para diversos setores de atividade econômica, tanto no mercado interno, 
como no externo. Nos últimos anos o Agronegócio brasileiro vem apresentando uma 
constante evolução, gerando riquezas, aumentando a produtividade, se 
modernizando e fazendo o Brasil passar por uma transformação e se tornar um pais 
exportador. No entanto, paralelamente a esses fatos, observou-se uma maior 
concentração de renda e desigualdade estrutural, dessa forma o pequeno produtor, 
que tem papel importante na geração de renda e emprego na economia, bem como 
proporciona um volume maior de oferta de produtos no mercado interno, teve sua 
atividade comprometida. 
Com objetivo de atender o anseio dos pequenos produtores, em 1996 o 
governo brasileiro cria o PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da 
Agricultura Familiar). O Programa fortaleceu o pequeno produtor, permitindo o 
aumento de produção, o que fez o Brasil se tornar um dos maiores produtores de 
alimentos do mundo, graças ao Pronaf. Atendendo os requisitos para adesão, o 
produtor conta com uma série de linhas de créditos específicas e com taxas 
competitivas, fazendo do Pronaf o parceiro ideal para o pequeno produtor. 
O Programa ainda conta com subprogramas destinados aos produtores rurais, 
seus recursos podem ser usados não só por produtores, mas por pescadores 
artesanais, aquicultores, extrativistas, sulvicultores e membros de comunidades 
quilombolas. O Pronaf é importante para o agronegócio brasileiro, pois tem como 
objetivo o fortalecimento das atividades desenvolvidas pelo produtor familiar, de forma 
a integrá-lo à cadeia de agronegócios, proporcionando-lhe aumento de renda e 
17 
 
agregando valor ao produto e à propriedade, mediante a modernização do sistema 
produtivo, valorização do produtor rural e a profissionalização dos produtores 
familiares. As vantagens para o pais é a maior oferta de alimentos, principalmente dos 
que compõem a cesta básica: arroz, feijão, mandioca milho, trigo e leite, e 
também estimula a permanência do agricultor no campo com mais dignidade e 
qualidade de vida. 
4. ENERGIA NA AGRICULTURA 
Vivemos um tempo em que é fundamental repensar a agricultura, 
transformando-a de atividade destruidora do meio ambiente em atividade promotora 
do desenvolvimento sustentável. Para isso, é preciso desconstruir uma série de 
conceitos e noções que subsidiam hoje as políticas públicas para a agricultura 
mundial, incrementada pelo modelo de crescimento econômico sustentado pelas 
desigualdades regionais, que acabou por instalar, em grande parte do planeta, uma 
crise social. O caminho que o mundo está tomando atualmente não é sustentável, pois 
há um grande custo associado ao uso intensivo de energia, já que a grande 
dependência de combustíveis fósseis está levando à degradação dos meios 
ambientes locais, regionais e globais e, por consequência, comprometendo a 
sobrevivência humana. Os principais insumos energéticos usados pela indústria no 
mundo são o petróleo, o gás natural e o carvão. O crescimento acelerado da demanda, 
principalmente nos anos 1990 e princípio dos anos 2000, aliado à instabilidade política 
nas regiões produtoras de petróleo e gás natural, como Venezuela, Rússia e Oriente 
Médio, e às pressões pela redução das emissões dos gases causadores do “efeito 
estufa”, traz preocupações sobre o equacionamento da oferta de energia e seu 
impacto nos preços. A gasolina e o óleo diesel são responsáveis por quase toda a 
energia consumida no setor de transportes, que, por sua vez, contribui com 25% das 
emissões dos gases de efeito estufa dos países industrializados. 
4.1. Principais geradores de energia. 
Energia termelétrica; Gás natural; Energia geotérmica; Biogás; Energia nuclear; 
Energia solar; Energia marítima; Energia eólica; Energia hidrelétrica; Petróleo e 
Carvão mineral. 
4.2. Uso de energia pela agricultura 
 O homem sempre utilizou energia, mesmo sem saber, mas pode-se dizer que 
a utilização consciente da energia pelo homem ocorreu pela primeira vez quando ele 
aprendeu a dominar o fogo, há aproximadamente 1 milhão de anos. Desde então o 
18 
 
consumo de energia pelo homem só tem aumentado. Um dos maiores consumidores 
de energia na agricultura são as máquinas agrícolas. A utilização de tratores, 
colheitadeiras e ceifadeiras, geralmente movidos a óleo diesel, é o que traz maior 
impacto à matriz energética da atividade agropecuária, muito embora a agropecuária 
não consuma mais do que 4% de toda energia consumida no país. 
4.3. Agricultura de precisão 
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ao instituir a Comissão 
Brasileira de Agricultura de Precisão – CBAP –, definiu a agricultura de precisão como: 
“[...] um sistema de gerenciamento agrícola baseado na variação espacial e temporal 
da unidade produtiva e visa ao aumento de retorno econômico, à sustentabilidade e à 
minimização do efeito ao ambiente”. 
4.4. Tereos e a Energia 
A recuperação de resíduos agrícolas e industriais é essencial para 
substituir sustentavelmente e economicamente algumas das matérias-primas de 
origem fóssil. Ao maximizar a recuperação de produtos agrícolas, garantimos 
que os produtos e ingredientes sejam competitivos para os clientes da Tereos e 
para os consumidores. 
4.4.1. Objetivos 
Promover a energia verde derivada de nossas matérias-primas como um 
substituto para as energias fósseis (gás, petróleo, etc). Melhorar o valor da produção 
agrícola, criando valor a partir de subprodutos e resíduos. Aumentar nossa eficiência 
energética e reduzir nossa pegada de carbono. Integrar as nossas biorrefinarias em 
suas regiões, 50% da energia utilizada pelas instalações da Tereos vem de fontes 
renováveis, usando vários processos. A vinhaça é um subproduto da produção 
de álcool a partir da beterraba-açucareira. Ao transformá-la em biogás usando 
digestores, podemos reduzir nosso consumo de energia fóssil e nossas 
emissões de CO2. Nas instalações em Artenay, na França, e Dobrovice, na 
República Checa, as duas unidades de produção de gás metano permitem cobrir 
mais de 50% das necessidades de energia durante a safra. Esta é uma novidade 
mundial para a pesquisa da Tereos. No Brasil, em Moçambique e na I lha da 
Reunião, onde se processa cana-de-açúcar, as usinas são autossuficientes em 
energia graças à eletricidade verde produzida a partir do bagaço, o resíduo 
fibroso da cana-de-açúcar triturada. Ele é queimado em caldeiras de alto 
rendimento e fornece eletricidade para as instalações. O excedente de energia 
19 
 
pode alimentar a rede pública. Do consumo anual de eletricidade da Ilha da 
Reunião, 12% é produzido por este processo, que também fornece energia para 
as duas instalações da Tereos. No Brasil, a Tereos fornece à rede pública o 
equivalente ao consumo anual de energia de uma cidade de aproximadamente 
1,3 milhão de habitantes. 
4.5. Possíveis Soluções 
A Revolução Industrial, além de transformar o processo de trabalho e produção, 
aumentou significativamente o consumo e a dependência de diversas fontes 
energéticas. Primeiro, o carvão – tanto vegetal quanto mineral – era a principal fonte 
energética utilizada no mundo. Depois vieram outras fontes, que passaram a compor 
a matriz energética mundial, como o petróleo, a eletricidade e a biomassa. 
Com intenso aumento do consumo de energia no planeta, fez os combustíveis fósseis 
se destacarem. Hoje as principais fontes energéticas utilizadas no mundo, são 
oriundas de combustíveis fosseis, como ogás natural, o petróleo e o carvão mineral. 
A dependência mundial dos combustíveis fósseis traz diversos desafios para o futuro. 
Em primeiro lugar, é preciso ter consciência que se trata de fontes energéticas finitas, 
outro fator importante é que essas fontes produzem gases de efeito estufa, como o 
CO2, o que agrava as condições climáticas do mundo e gera consequências futuras. 
Esses desafios fazem com que países desenvolvidos, como Suécia, Alemanha 
e até mesmo o Reino Unido passa a investir e procurar fontes energéticas mais limpas. 
Já países como China e Estados Unidos que são reconhecidos pelos altos índices de 
emissão de poluentes, tem investido pesado em busca de soluções. Atualmente o 
Brasil é um dos países que mais utilizam fontes renováveis em sua matriz energética, 
isso devido à grande participação das hidrelétricas na geração de eletricidade, no 
consumo de etanol em automóveis e também pela expansão da energia eólica que 
ultimamente tornou-se uma das principais fontes geradoras de eletricidade no 
nordeste brasileiro. Mesmo assim a expectativa é de que os investimentos em 
energias renováveis se ampliem no pais, embora exista a necessidade de avanço em 
relação à eficiência energética. Isso requer o desenvolvimento de novas tecnologias 
que utilizam uma quantidade menor de energia, como em automóveis, aparelhos 
eletrônicos e processos de produção em indústrias e no campo. De toda forma, a 
expectativa de que o Brasil tornará sua matriz energética menos dependente de 
combustíveis fósseis gera um cenário positivo ao futuro da energia mundial. 
 
20 
 
5. CONCLUSÃO 
Em um mercado em que a competitividade se faz cada vez mais necessária, 
será de fundamental importância aprender a observar as oportunidades e os novos 
desafios em que nossa logística enfrenta. Destacamos que muitos fatores devem ser 
considerados na definição de localização de um CD, pois há vários pormenores que 
envolvem essa decisão. A empresa pensa nos negócios e busca atingir por melhores 
resultados, mesmo que as vezes seja preciso recorrer a uma linha de financiamento 
de créditos para que possíveis dificuldades sejam sanadas e as programações de 
necessidades de uma empresa, que têm como único objetivo obter condições de lutar 
nesse mercado tão competitivo. Cabe a nós que estamos inseridos nesse contexto 
fazer a diferença no cotidiano desse rico cenário chamado empresa, buscando usar 
os recursos naturais de maneira consciente e sustentável sem prejudicar as gerações 
futuras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. BIBLIOGRAFIA 
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Sol. 2013. 
 
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GORNI NETO, Fernando. Energia na Agricultura. São Paulo, Universidade Paulista-
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março de 2020. 
 
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<https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Empresas-e-
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Tereos. Operador de Produção Açúcar II. 2019. Disponível em: 
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