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Resumo Teoria Geral do Processo
Conteúdo:
1. Meios de Solução dos Conflitos Sociais;
2. Direito Processual;
3. Fontes, Interpretação e Eficácia da Norma Processual;
4. Princípios Constitucionais do Processo;
5. Princípios Informativos do Procedimento.
1.Meios de Solução dos Conflitos Sociais
Questão: Identificar as formas básicas da autocomposição.
· Desistência
· Submissão
· Transação
AUTOCOMPOSIÇÃO
É uma ferramenta processual que não é jurisdição.
A autocomposição é um método primitivo de resolução de conflitos entre pessoas e consiste em: um dos indivíduos, ou ambos, abrem mão do seu interesse por inteiro ou de parte dele. Portanto pode se afirmar que é um ajuste de vontades entre as partes (pressupondo pacificada e liberdade), onde pelo menos uma delas abre mão de seus interesses ou de parte deles. Podendo haver a participação de terceiros (árbitro ou mediador). 
A autocomposição pode ocorrer de três formas (as quais, de certa maneira, sobrevivem até hoje com referência aos interesses disponíveis):
DESISTÊNCIA - consiste em dar inicio á proteção do Direito lesado ou ameaçado de lesão, e desiste de protegê-lo (renúncia à pretensão).
SUBMISSÃO - consiste na aceitação de resolução de conflito oferecido pela parte contraria. (renúncia à resistência oferecida à pretensão)
TRANSAÇÃO - consiste na troca equilibrada e recíprocas entre as partes. (concessões recíprocas)
Todas essas soluções têm em comum a circunstância de serem parciais – no sentido de que dependem da vontade e da atividade de uma ou de ambas as partes envolvidas.
Questão: Analisar as principais características e a situação atual, no Brasil, dos meios alternativos (extrajudiciais) de solução dos conflitos judiciais.
As principais características dos meios alternativos de solução dos conflitos são:
· Desformalização: Ruptura com o formalismo processual
· Gratuidade: é gratuito, oferecendo mais acesso a todos.
· Delegalização: maior liberdade nas decisões.
Hoje, no Brasil e no mundo, tem-se visto vários métodos extrajudiciais de resolução de conflitos para com a sociedade. Representam um novo tipo de cultura na solução do litígio, postulando negociações harmoniosas e pacíficas, sem precisar retomar o velho combate no Poder Judiciário de autor e réu (GARCEZ, 2003).
É neste sentido que se torna meio de utilidade pública a criação de métodos à resolução de conflitos entre as pessoas, agregando técnicas, ferramentas ou mecanismos para enfrentar o problema social e a grande demanda que a sociedade dispõe.
Bacellar (2012), confiante com os métodos não jurisdicionais para resolução de conflitos, divide-os em duas categorias: métodos adversariais e métodos consensuais. Nos métodos adversariais, um terceiro imparcial colhe informações sobre a lide, viabiliza a produção de provas e como resultado produz um veredicto (solução ganha/perde). O método permite a apresentação de posições, como consequência implica no acolhimento de uma e rejeição da outra. Aqui não tem lugar para cooperação, expressão de sentimentos etc.
Já nos métodos consensuais (ou métodos não adverariais), um terceiro imparcial colhe informações sobre o conflito, investiga as necessidades, os sentimentos de cada um, estimulando-os a encontrar, por eles mesmos, as soluções desejadas (solução ganha/ganha). Tal método permite expressões de emoções, sentimentos, a fim de identificar os verdadeiros interesses.
Dentre os meios extrajudiciais de solução de conflitos os mais conhecidos e usuais são a arbitragem, a conciliação, a negociação e a mediação.
ARBITRAGEM:
A arbitragem é geralmente entendida como um instrumento ou meio alternativo para a solução de conflitos relativos aos direitos patrimoniais e disponíveis, o que ocorre através de um árbitro escolhido em comum acordo pelas partes, via de regra um especialista no tema do conflito ou matéria controvertida, o qual facilitará o processo de mediação e conciliação, emitindo ao fim uma sentença arbitral.
O método da arbitragem é, tal como no método judicial tradicional, considerado um instrumento de heterocomposição, uma vez que “aparece a figura de um terceiro, ou colegiado, com a atribuição de decidir o litígio que a ele foi submetido pela vontade das partes”, conforme CAHALI (2012,38), na qual a vontade do árbitro irá se impor às partes envolvidas na controvérsia.
Já os métodos da negociação, conciliação e mediação são considerados instrumentos de autocomposição, uma vez que embora pressuponha a intervenção de um terceiro, imparcial, este apenas comparece para ajudar as partes a encontrar a melhor solução ao conflito, de modo que a solução é encontrada pelas partes.
Nem todo conflito ou litígio pode ser resolvido pelo método da arbitragem, mas apenas os direitos patrimoniais (que podem ser avaliados monetariamente) e os direitos disponíveis, isto é, aqueles dos quais as partes podem dispor livremente e que podem ser objeto de transação, renúncia ou cessão. Matérias envolvendo direitos indisponíveis, tal como questões de direito penal, direito tributário e pessoal de família, não são tratados no âmbito da arbitragem.
CONCILIAÇÃO:
Na conciliação, diferente da jurisdição estatal e da arbitragem, o método traz a figura do conciliador, que embora sugira uma solução às partes, não pode impor sua sugestão ou vontade, como se lhe permite ao juiz togado e ao árbitro. Naturalmente que o conciliador, em sua tentativa de pacificar o conflito, busca que as partes aceitem suas ponderações e alternativas; cabendo a estas exclusivamente e de modo espontâneo a decisão ou não de aceitação das medidas apontadas.
Notadamente a conciliação é um método que guarda íntima relação com o Judiciário, uma vez que as partes iniciaram um processo judicial, intervindo, então, o próprio magistrado, numa tentativa de minimizar os efeitos e consequências de um longo processo judicial, buscando, então, a conciliação das partes, como meio alternativo de solução extrajudicial das controvérsias. Em sua intervenção, o conciliador busca, de modo imparcial e criando um ambiente apropriado à superação das animosidades, mostrar às partes as vantagens de uma composição e acordo equilibrado. Dentre os exemplos mais comuns de aplicação do instrumento da conciliação estão os acidentes de trânsito, controvérsias nas relações de consumo, etc.
MEDIAÇÃO:
A mediação, por sua vez, através da figura do mediador, figura neutra e imparcial, apenas auxilia as partes a solucionar entre si o conflito, sem sugerir ou impor uma solução ou mesmo interferir nos termos do acordo.
O instrumento da mediação geralmente aplica-se aos conflitos de longa duração, frutos de relações mais estreitas, intensas e prolongadas. Em sua solução, busca-se a restauração da convivência, da harmonia, devendo o mediador, para tal, aprofundar-se no conhecimento das causas e origens do conflito entre as partes, analisando cuidadosamente as questões, os sentimentos, o contexto e buscando-se obter o reestabelecimento de uma convivência harmoniosa entre as partes. Seu foco não é, por fim, o conflito em si mesmo, mas a solução baseada nos princípios da compreensão, do perdão, do amor e da ternura entre as partes. Conforme LEVY (2008, 122-123), “Enquanto a conciliação possui uma linguagem binária ‘procedente ou improcedente’, ‘culpado ou inocente’, ‘ganhador ou perdedor’, ‘isto ou aquilo’, ‘fazer o acordo ou perder ainda mais’, a mediação tem linguagem ternária, busca a terceira dimensão, a vitória de todos, acrescenta e não alterna, representa a conjunção ‘e’ ao invés de ‘ou’.”
2.Direito Processual
Questão: Identificar os ramos do direito processual resultantes da Divisão Dúplice.
Quando se trata dos ramos ou divisões do direito processual, é unanimidade entre os doutrinadores, que o direito processual pode ser dividido em dois ramos: o Direito Processual Penal e o Direito Processual Civil.
Divisão Dúplice: O que é? 
É quando o Direito divide-se em 2 ramos, o Direito Processual Penal e o Direito Processual Civil. 
Nessa divisão dúplice do direito processual conceitua-se: “Processo penal é aquele que apresenta,em um dos seus pólos contrastantes, uma pretensão punitiva do Estado [ou dos particulares, nos casos de ação penal privada]. Processo civil é aquele que se resolvem conflitos regulados não só pelo direito privado, como também pelo direito constitucional, administrativo, tributário, trabalhista etc.”
Questão: Analisar os CONCEITOS, FORMAS e CRITÉRIOS DE DIVISÃO DOS RAMOS DO DIREITO PROCESSUAL com base na divisão LATO SENSU.
CONCEITO: 
a) Conceito stricto sensu, é chamado de stricto sensu, pois ele se restringe ao ambiente jurisdicional. Veja:
Chama-se direito processual o complexo de normas e princípios que regem o exercício conjugado da jurisdição pelo Estado-juiz, da ação pelo demandante e da defesa pelo demandado.
Assim, num primeiro momento, o Direito Processual poderia ser conceituado como o conjunto ou complexo de princípios e normas jurídicas que regem a realização do Processo, regulando o método de trabalho segundo o qual o Estado exercerá a sua atividade de Jurisdição, com vistas à solução dos conflitos de interesses. 
b) Conceito Lato Sensu, chama-se latu sensu pois vai além do Processo Judicial. Veja:
É o conjunto de princípios e normas jurídicas, que disciplinam uma sequência ordenada de atos voltados à produção de um efeito jurídico final, ou, simplesmente, o conjunto de normas disciplinadoras do fenômeno do Processo. Ou seja, um conjunto de princípios e normas jurídicas que determinam um procedimento a ser seguido com a finalidade de gerar uma consequência jurídica, um Processo.
FORMAS e CRITÉRIOS DE DIVISÃO DOS RAMOS DO DIREITO PROCESSUAL:
Unidade do Direito Processual: A jurisdição é una, o poder estatal é igualmente uno, assim como o direito processual é uno, como o sistema de princípios e normas para o exercício da jurisdição. Uno no sentido de todos caminharem num mesmo sentido, de serem indivisíveis. Não se aplica a norma sem o princípio, por exemplo. 
Nesse sentido, ou seja, da afirmação da unidade do direito processual, em alguns países, inclusive, já se verifica unidade de legislação processual civil e penal, a exemplo do Código Processual sueco de 1942 e dos Códigos do Panamá e de Honduras. No Brasil, a Constituição de 1988 (CF/88) refere-se ao direito processual, também, de maneira unitária: 
CF/88: 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) 
XI - procedimentos em matéria processual;” (nossos grifos)
No entanto, os mestres da escola processual paulista advertem que: “Obviamente, a unidade fundamental do direito processual não pode levar à falsa idéia da identidade de seus ramos distintos. Conforme a natureza da pretensão sobre a qual incide, o processo será civil ou penal.”
Divisão Dúplice: Já tratada na questão anterior.
Divisão Tríplice: Há, também e em grande número, doutrinadores e estudiosos do direito processual que extraem, do âmbito do Direito Processual Civil, o Direito Processual do Trabalho, acrescentando-o àquela clássica divisão bipartida e, com isso, dando origem a uma Divisão Tríplice do Direito Processual: Penal, Civil e Trabalhista. 
Poderiam ser apresentadas como argumentos, a justificar esse destaque dado ao Direito Processual Trabalhista a: especificidade dos seus ritos processuais; previsão dessas normas em codificação própria (Consolidação das Leis do Trabalho – CLT); e a existência da Justiça do Trabalho, entre as justiças especializadas do Poder Judiciário brasileiro, para o processamento das causas baseadas no Direito (substancial) Trabalhista. 
Divisão em Sentido Amplo (LATO SENSU): Nas classificações anteriores (Divisões Dúplice e Tríplice), foram considerados, em uma visão mais restrita (stricto sensu), somente os processos jurisdicionais, isto é, aqueles onde se verifica o exercício da atividade jurisdicional do Estado. - Ao tratar da extensão metodologicamente útil da Teoria Geral do Processo, o autor Cândido Rangel Dinamarco apresenta uma classificação das diversas espécies de processo, sob uma visão ampla (lato sensu) e bastante mais didática (ver quadro sinóptico). 
A essa classificação, onde Dinamarco inclui ensinamentos do italiano Élio Fazzalari, foi acrescentada a lição de Moacyr Amaral Santos, resultando no que aqui será chamada de Divisão em Sentido Amplo (ou Lato Sensu; ou Divisão Didática). 
Conforme ensina o mestre Cândido Dinamarco: “Há processos estatais e não-estatais, conforme sirvam ao exercício do poder pelo Estado ou por outra entidade. Os processos estatais são jurisdicionais ou não, conforme se trate do exercício do conjunto de atividades a que se convenciona chamar jurisdição, ou de outra manifestação do poder estatal. Os processos jurisdicionais comportam duas ordens de divisões, a saber: pelo critério do fundamento jurídico-substancial da pretensão deduzida (civil, penal, trabalhista) ou a partir da natureza processual do provimento postulado (cautelar ou principal, subdividido este em cognitivo ou executivo).”
Como dito em nota, os critérios que poderiam justificar a separação do Direito Processual Trabalhista do universo do Processual Civil, abrem caminho para a separação de outros ramos do direito processual, nessa classificação de fundamento jurídico-substancial.
Assim, na busca de critérios mais uniformes para a divisão dos processos, quanto ao fundamento acima, preciosa é a lição do eminente Moacyr Amaral Santos, para quem: “O direito processual civil consiste no sistema de princípios e leis que regulamentam o exercício da jurisdição quanto às lides de natureza civil como tais entendidas todas as lides que não são de natureza penal e as que não entram na órbita das jurisdições especiais.” 
Na definição acima, além da diferença elementar entre os processos de natureza penal e civil (que justifica a Divisão Dúplice), Santos utiliza, como critério de classificação dos ramos do processo, o fato de se debruçarem sobre os assuntos de competência das chamadas Justiças Especiais: do Trabalho, Eleitoral e Penal Militar. A se adotar o critério esposado por Santos, que separa da Divisão Dúplice os ramos do processo relativos aos assuntos das Justiças Especiais, aquela divisão dos ramos do processo segundo o critério do fundamento jurídico-substancial da pretensão deduzida, que Dinamarco identifica com a Divisão Tríplice (Penal, Civil e Trabalhista), passaria a incluir, obrigatoriamente, os ramos do Direito Processual Eleitoral (tanto de natureza civil, quanto penal) e do Direito Processual Penal Militar. Em sua abordagem dos ramos do processo, Dinamarco acrescenta a lição do processualista italiano Élio Fazzalari, para quem: “...são processos estatais os jurisdicionais, os de jurisdição voluntária, os da administração pública e os legislativos...” Desse posicionamento se pode extrair a conclusão de que esses três últimos “tipos” de processo são considerados processos estatais, porém, não-jurisdicionais.Concluindo sua classificação, Dinamarco acrescenta que: “Mais além e fora do âmbito das atividades estatais estão aquelas que são realizadas pelas chamadas entidades intermediárias (partidos políticos, sindicatos, associações de toda ordem, sociedades civis e comerciais), as quais exercem poder sobre as pessoas filiadas, mas obviamente poder distinto do estatal. (...) A fragmentariedade da disciplina dessas atividades torna-a arredia a uma visão unitária, de princípios e regras gerais ou mesmo de semelhanças no procedimento. Além disso, a subordinação dos estatutos não estatais ao estatal, sem soberania nem inevitabilidade, limita consideravelmente o poder dessas entidades sobre as pessoas filiadas, faltando-lhe coercibilidade e definitividade das decisões e naturalmente não sendo legítimas as que contrariem o direito do Estado, ainda que conformes com o estatuto.
Tudo isso concorre para afastar dos modelos clássicos de processo, ainda mais, as atividades das entidades intermediárias.Mas o que elas realizam, através das atividades ordenadas segundo o estatuto e a lei com vistas à tomada de deliberações, é também processo. (...) E existe, na medida objetiva da subordinação ao ordenamento estatal e controle externo pelo Estado, e na medida subjetiva da condição de filiado, autêntico exercício de poder [não-dominante] 30 sobre este. As atividades das entidades intermediárias constituem processo, pois, merecendo inclusão também na sua teoria geral.”
Exclusão dos Negócios Jurídicos - Após finalizar sua abordagem sobre os tipos de processo, Dinamarco assenta que: “No extremo oposto àquele em que se coloca o processo jurisdicional, está a disciplina dos negócios jurídicos, com o seu estatuto formal e o das formas que os antecedem. Ainda que fosse lícito incluir tais atividades no conceito de processo, é tão grande a distância conceitual e funcional entre elas e as que caracterizam o processo jurisdicional, que, ao cultor do processo civil, tamanha amplitude da teoria geral acabaria por minar a sua utilidade metodológica. Nesses processos, a imensa distinção constitui desdobramento da ausência do exercício do poder, pois o que se tem, ali, é a auto-regulação de interesses, a cargo dos próprios sujeitos que serão atingidos diretamente pela eficácia programada do ato e justificada pela autonomia da vontade. (...)A exclusão dos processos ligados aos negócios jurídicos corresponde ao intuito instrumentalista que está à base de todo esse esforço de síntese indutiva, inerente à teoria geral.”
Muito encontradiço na Doutrina, o chamado Direito Processual Constitucional, a rigor, não se trata de um ramo do Direito Processual, mas sim, do seu ponto de origem, sua fonte, seu nascedouro. “Todo o direito processual, como ramo do direito público, tem suas linhas fundamentais traçadas pelo direito constitucional... Mas além de seus pressupostos constitucionais, comuns a todos os ramos do direito, o direito processual é fundamentalmente determinado pela Constituição em muitos de seus aspectos e institutos característicos. Alguns dos princípios gerais que o informam são, ao menos inicialmente, princípios constitucionais ou seus corolários...” 
3.Fontes, interpretação e eficácia da norma processual
Questão: Identificar as fontes formais e as fontes materiais do direito processual jurisdicional (STRICTO SENSU)
Fontes Formais
São aquelas que possuem força vinculante, sendo, portanto, obrigatórias para todos. São as responsáveis pela criação do direito positivo. A FONTE FORMAL DO DIREITO PROCESSUAL É A LEI. Fala-se aqui, porém, em lei lato sensu, a significar norma jurídica. Diversas são as formas de expressão da norma jurídica que podem originar preceitos de Direito Processual: a Constituição Federal, a lei federal ordinária, a lei estadual, os tratados internacionais e os regimentos internos dos Tribunais.
Fontes Materiais
São aquelas que não têm força vinculante, servindo apenas para esclarecer o verdadeiro sentido das fontes formais. Podem ser considerados fontes materiais do Direito Processual os princípios do Direito, o costume, a doutrina e a jurisprudência.
Questão: Identificar os CONCEITOS, os SISTEMAS e os ASPECTOS relativos à eficácia das NORMAS PROCESSUAIS NO TEMPO.
CONCEITO: 
A eficácia da lei processual no TEMPO será determinada pela Vacatio Legis ( é o tempo decorrido entre a publicação e a entrada em vigor de uma lei. Em latim, vacatio significa “isenção”. Nesse período, portanto, a lei fica “isenta” de produzir os seus efeitos, ou, sob outro prisma, os indivíduos ficam isentos (dispensados) de cumprir os seus comandos. Em suma, durante a vacatio legis, a lei existe, mas não tem eficácia, isto é, não produz os efeitos aos quais se destina.
De acordo com o art.6º da LIND:
 “Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.
Ato jurídico perfeito: o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.
Direito adquirido: aqueles cujo seu titular, ou alguém por êle, possa exercer, como aquêles cujo comêço do exercício tenha têrmo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.
Coisa julgada ou caso julgado: a decisão judicial de que já não caiba recurso.
· No caso da aplicação imediata das normas substanciais, a questão é razoavelmente simples: via de regra, elas incidirão somente sobre os fatos ocorridos e os atos praticados após a sua entrada em vigor.
· Porém, quanto à aplicação imediata das normas processuais é necessário lembrar que o processo é um conjunto de atos, que se desenvolve ao longo de um período de tempo. Assim, para se determinar a aplicação da norma processual, quando da sua entrada em vigor, é necessário verificar em que momento de seu curso se encontra o processo.
· Em relação aos processos já encerrados (processos findos, com sentença transitada em julgado, no momento da entrada em vigor da nova norma processual), não haverá problema: esse processo, tendo sido realizado segundo a lei anterior, vigente ao tempo
· Da mesma forma, os processos que ainda não tenham sido iniciados, quando da entrada em vigor da nova lei processual, não constituirão problema: a eles serão aplicados, integralmente, os ditames da nova lei processual.
· A problemática, quanto à aplicação imediata da nova lei processual, na verdade, se resume aos casos dos processos em curso (processos que estiverem em andamento, no instante da entrada em vigor da lei processual nova).
· Buscando equacionar uma solução para o problema da aplicação da lei processual nova aos processos em curso, a doutrina apresenta três sistemas:
· Sistema da Unidade Processual; o processo, apesar de se constituir na soma de diversos atos, é considerado como uma unidade. Desta forma, o processo somente pode ser regulado por uma única lei. Se a lei nova fosse aplicada ao processo em curso, isso implicaria em retroação, pelo fato de que os atos já realizados, apesar de perfeitos, teriam que ser desconsiderados (o que é proibido pelo inc. XXXVI do art. 5º da CF/88), juntamente com os efeitos por eles produzidos. Assim, restaria somente a possibilidade de aplicação da lei anterior, sobre todos os atos que ainda devam ser realizados no processo em curso, até a sua conclusão, apesar da entrada em vigor da lei nova.
· Sistema das Fases Processuais: o processo é visto como um conjunto de fases distintas (postulatória, ordinatória, instrutória, decisória e recursal), podendo, cada uma dessas fases, ser regulada por uma determinada lei. Nesse sistema, a fase processual que se encontrar em andamento deverá ser conduzida e finalizada segundo o disposto na lei anterior, aplicando-se a lei nova à fase subsequente, quando houver.
· Sistema do Isolamento dos Atos Processuais: o processo é visto como o complexo de atos que o compõem, podendo, cada um destes atos, ser regidos por uma lei diferente. Assim, a lei processual nova pode ser aplicada, de imediato, a partir do próximo ato a ser praticado no processo, respeitando-se a validade dos atos já praticados conforme a lei anterior, bem como os efeitos deles decorrentes (exemplo: prazo para recurso da sentença exarada na vigência da lei anterior).
· O sistema do Isolamento dos Atos Processuais é o mais amplamente acolhido pela doutrina, a qual, aliás, identifica a sua aceitação pelo ordenamento jurídico brasileiro no texto do art. 2º do CPP.
CPP: “Art. 2º A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.” 
Concluindo este assunto, veja-se a lição de Alexandre Freitas Câmara:
“Há, porém, uma ressalva a ser feita (e que, de um modo geral, os processualistas não têm feito): tudo isso que aqui se diz [referindo-se à aplicação imediata da lei processual nova, segundo o sistema do Isolamento dos Atos Processuais] pode ser afastado por norma jurídica específica, que determine que certa lei, ao entrar em vigor, não alcançará os processos já em curso no momento do início de sua vigência. Aliás, a história do direitoprocessual civil brasileiro registra pelo menos um precedente importante nesse sentido: a lei que rege as locações de imóveis urbanos (Lei nº 8.245/1991), cujo art. 76 estabeleceu, expressamente, que 'não se aplicam as disposições desta lei aos processos em curso”. Se, por um lado, fugiu-se à tradição do Direito Processual Civil, e se abriu mão da possibilidade de a lei nova trazer seus bons influxos aos processos já instaurados quando de sua entrada em vigor, por outro lado, e isso é inegável, evitou-se o surgimento de qualquer dúvida acerca da lei aplicável a este ou àquele ato processual, já que os processos que versassem sobre locação seriam regidos [até o seu fim] pela lei em vigor no momento de sua instauração."
4.Princípios Constitucionais do Processo
Questão: Explicar os princípios da INAFASTABILIDADE, PRESUNÇÃO DA INOCÊNCIA E LICITUDE DAS PROVAS.
Princípio da inafastabilidade:
“A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”, a Constituição da República adotou o princípio da inafastabilidade da jurisdição, que, em síntese, de um lado, outorga ao Poder Judiciário o monopólio da jurisdição e, de outro, faculta ao indivíduo o direito de ação, ou seja, o direito de provocação daquele, ou seja, o Poder Judiciário, desde que haja plausibilidade de ameaça ao direito, é obrigado a efetivar o pedido de prestação judicial requerido pela parte de forma regular, pois a inafastabilidade da prestação judicial é princípio básico que rege a jurisdição, uma vez que a toda violação de um direito responde uma ação correlativa, independentemente de lei especial que a outorgue. Portanto nenhuma norma jurídica pode estabelecer mecanismos que venham a se constituir como obstáculos ao exercício dos direitos de ação e defesa, sendo assim não pode haver obstáculos na exigência do individuo da prestação jurisdicional do Estado quando houver ameaça ou lesão ao direito do mesmo. . 
Princípio da Presunção da inocência:
Originado na Declaração dos Direitos dos Homens e dos Cidadãos, em 1971, o Princípio da Presunção de Inocência ganhou repercussão universal com a Declaração dos Direitos Humanos, da ONU, em 1948, que afirmou em seu art. 11:
 “Toda pessoa acusada de delito tem direito a que se presuma sua inocência, enquanto não se prova sua culpabilidade, de acordo com a lei e em processo público no qual se assegurem todas as garantias necessárias para sua defesa”.
Atualmente, o Princípio da Presunção de Inocência está previsto na Constituição Federal, e tem como objetivo respeitar o estado de inocência em que todo acusado se encontra até que sua sentença transite em julgado definitivamente, um direito humano e fundamental de liberdade e dignidade, que apesar de insistentemente ameaçado por prisões arbitrárias, vem sendo reafirmado e protegido pelo Supremo Tribunal Federal. Deste princípio decorrem duas regras, a regra probatória ou de juízo, que é o fato do ônus da prova caber à acusação e a regra de tratamento, que é a permanência do estado de inocência até o trânsito em julgado da sentença.
A presunção de inocência é na verdade um estado de inocência, logo, o acusado é inocente durante o processo e seu estado só se modificará com a declaração de culpado por sentença.
Esse princípio é no Brasil um dos princípios basilares do Direito, expresso no art. 5º, LVII da Constituição de 1988, que determina: “Ninguém será considerado culpado até transito em julgado de sentença penal condenatória”.
Princípio da Licitude das Provas:
Também chamado de princípio da inadmissibilidade de provas ilícitas.
As provas obtidas por maios ilícitos constituem as PROVAS VEDADAS, que são aquelas produzidas com violação a uma norma leal especifica, podendo ser classificadas como ilícitas ou ilegítimas, e deverão, portanto serem consideradas como INADMISSÍVEIS e DESCONSIDERADAS DO PROCESSO. As provas ilícitas obtidas a partir de outra igualmente ilícita também não serão aceitas, por serem ilícitas por derivação, conforme a Teoria dos Frutos da Árvore Envenenada.
5. Princípios informativos do procedimento
Questão: Dissertar sobre os princípios informativos do procedimento: ORALIDADE, ECONOMIA, EVENTUALIDADE, destacando os aspectos pontuais solicitados acerca de casa princípio.
Princípio a Oralidade 
As crescentes críticas sobre a prestação jurisdicional tardia associada ao formalismo e ao processo escrito fizeram com que o Código de Processo Civil de 1939, ainda que conservasse a fase postulatória predominantemente escrita, desse à oralidade grande destaque17. A oralidade aqui adquiria um sentido de celeridade 18, ou seja, prestação jurisdicional rápida e com maiores chances de eficácia. Assim, passa a ser a oralidade ponto forte na esfera processual, marcada principalmente pela audiência una, a concentração dos atos, o livre convencimento do juiz, a instrumentalidade das formas, entre outros. Assim, o que se observa é que não há mais procedimentos puros, orais ou escritos, sendo mistos, com predomínio ora do ato oral, ora do ato escrito, devendo-se avaliar a preponderância19 . Muito se fala na existência do binômio oralidade-escritura no âmbito do processual. Faz-se mister, neste ponto, que reste claro que a oralidade, aqui tanto discutida, possuí duas concepções sendo uma ampla, que diz respeito a oralidade no procedimento, e outra restrita, que se trata de um conjunto de regras, ou seja, é o que se tem em mente quando se fala de sistema oral ou, simplesmente, de processo oral. Trata-se de verdadeiro princípio processual, informado por um conjunto de regras destinadas a assegurar os resultados dele esperados.20 Desse ponto, pode-se definir o que, hoje, é entendida como a ideia central do princípio da oralidade no processo civil brasileiro, ou seja, é a “exigência precípua da forma oral no tratamento da causa, sem que com isso se exclua por completo a utilização da escrita”. O princípio da oralidade pressupõe a convivência harmônica da palavra escrita e falada, preconizando a primazia da oralidade como meio de exteriorização dos atos processuais. 
Não é segredo que o Código de Processo Civil vigente adota, em regra, a escrita e o formalismo, no entanto, pontualmente, pode-se encontrar a oralidade, de forma temperada em suas duas acepções, transparecendo à aplicação do principio da oralidade, em todos os procedimentos adotados pelo ordenamento jurídico pátrio, assim como em instancias diversas da jurisdição. 
No tocante ao procedimento ordinário, este, possui suas fases postulatória, saneadora e decisória, necessariamente escritas, notando-se a ocorrência da oralidade no momento das audiências. Duas são as espécies de audiências no procedimento ordinário. 
A primeira delas é a audiência preliminar, na qual as partes comparecem perante o juiz, pessoalmente ou representadas, e passam a debater a fim de realizar a tentativa de conciliação que, caso venha a ocorrer, será reduzida a termo e homologada por sentença. Nota-se a clara presença da oralidade no ato da tentativa de conciliação das partes. Ainda nesta audiência, caso reste infrutífera a tentativa de conciliação, deverá o Juiz, oralmente sanear o processo. Caso seja possível sanar eventuais defeitos processuais, deverá fixar os pontos controvertidos e deferir as provas a serem produzidas e designar a próxima audiência. 
A segunda audiência, de instrução e julgamento, após uma nova tentativa de conciliação que venha a ser frustrada, cabe ao Juiz ouvir as partes, as testemunhas e o perito, caso haja, os quais narrarão de forma oral os fatos que conhecem. Ao final, as respostas obtidas em audiência serão registradas por escrito no termo de audiência. O segundo momento da audiência de instrução e julgamento é caracterizado pelos debates finais orais.
Princípio da Economia
Tal princípio é a busca constante do resultado útil do processo (julgamento de mérito), com o dispêndio de um esforço mínimo processual. Assim, o princípio da economia processual ou da economicidaderepele a prática de atos desnecessários e inúteis, durante a tramitação do processo, a exemplo da realização de provas desnecessárias ou a repetição de atos processuais dispensáveis, apenas em razão de não ter seguido, o ato já praticado, o modelo legal, apesar não ter causado, a realização do ato em desconformidade com a lei, prejuízo algum às partes no processo.
Assim, o atual CPC, ao dispensar a postulação da reconvenção em petição própria; ao permitir que na contestação o réu, em preliminar, também impugne o requerimento de assistência judiciária ou o valor da causa, preocupou, sobremaneira, com uma maior rapidez na tramitação dos feitos e, portanto, com a desnecessidade da prática de vários atos que serviam, no Código anterior, apenas para embaraçar ou dificultar a discussão do assunto principal em debate e que necessitavam  de análise, rápida, de mérito.
Outro princípio é o da preclusão, a determinar que as fases processuais já concluídas não possam ser reediscutidas, num retrocesso que acabaria atrasando o julgamento do pedido, em desprezo, por conseguinte, ao princípio da efetividade e o da economia processual, salvo, evidentemente, se desobedecido o princípio maior, eis que todos os demais em análise, dele advém, que é o do devido processo legal. Portanto, o princípio da preclusão reforça os dois princípios antes mencionados: o da efetividade e o da economia processual.
 
Assim, a preclusão, a proibir retrocesso (idas e vindas) das fases processuais, permite a solução, em um menor espaço de tempo, das demandas judicializadas. Entretanto, a preclusão também veda a rediscussão da causa em outro processo idêntico, ou seja, com as mesmas partes, mesmas causas de pedir e pedido ou até mesmo em outra demanda que se busque, indiretamente, a desfazer resultado de processo anterior. É o que a doutrina rotula de eficácia preclusiva da coisa julgada, prevista no art. 508 do CPC, em se tratando de sentença de mérito.
Exceção à regra da preclusão é com relação aos interesses difusos, a prevalecer a preclusão secundum eventum litis. Assim e nas relações plúrimas, a improcedência do pedido, por insuficiência de prova, não impede a propositura de uma nova ação, com a feitura de outras e novas provas, como ocorre com o Código de Defesa do Consumidor, na ação civil pública e na ação popular.
Princípio da Eventualidade ou Preclusão
Preclusão é a perda da possibilidade de executar determinado ato processual.
O principio da eventualidade ou da concentração de defesa, consiste na preclusão do direito de invocar em fases posteriores do processo matéria de defesa não manifestada na contestação. Então incumbe ao réu formular de uma só vez, na contestação todas as defesas que dispõe, salvo apenas aquelas que se destinam objeto especifico de outras respostas ou incidentes.
Há, porém três hipóteses em que o código abre exceção ao princípio, para permitir que o réu possa deduzir novas alegações no curso do processo, depois da contestação.
Isso é possível quando as novas alegações sejam relativas a direito superveniente, quando a matéria argüida for daquelas que o juiz pode conhecer de ofício, quando por expressa autorização legal, a matéria puder ser formulada em qualquer tempo e juízo, por exemplo, MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO.
Pontos não impugnados pelo réu serão considerados verídicos, logo o réu deve obedecer o ônus da impugnação especifica, é uma faculdade do réu de criar controvérsia em todos os pontos em que foi demandado na inicial. 
No entanto há hipóteses em que tal princípio, terá exceções. O artigo 302 do “CPC” ressalvou quatro hipóteses, em que não se presumem verdadeiro os fatos não impugnados, são eles; 
· Fatos em que não é admitida a confissão; 
· Se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público que a lei determina;
· Se tiver em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto.

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