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Tópicos de Computação e Informática Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Dr. João Luiz Souza Lima Revisão Textual: Profa. Ms. Fátima Furlan Ações Empreendedoras e os Sistemas de Informações • Introdução • Ações de Empreendedorismo • Perspectivas das Organizações do Século XXI • Capacidade Inovadora e de Competição • Organização e Administração • Sistemas de Informações • Considerações Finais · Esta unidade apresenta as ações empreendedoras e os Sistemas de Informações, contendo as suas características, componentes, ambientes e ferramentais envolvidos. Além disso, são discorridas com detalhes as perspectivas das organizações do século XXI, a capacidade inovadora e de competição das organizações e os conceitos fundamentais de organização e administração. OBJETIVO DE APRENDIZADO Nesta unidade, abordaremos cinco assuntos que envolvem as ações de empreendedorismo, as perspectivas das organizações do século XXI, a capacidade inovadora e de competição das organizações, os conceitos fundamentais de organização e administração e os conceitos de sistemas de informações. Assim a unidade está estruturada em cinco tópicos que vão nos guiar em nossa disciplina. São eles: · Ações de Empreendedorismo; · Perspectivas das Organizações do século XXI; · Capacidade Inovadora e de Competição; · Organização e Administração; · Sistemas de Informações. A atividade reflexiva irá explorar o nível de teorização de todos vocês para introduzir os conceitos acima identificados. Também serão disponibilizadas outras indicações de leituras no espaço “material complementar” e em “documentos da disciplina” e as referências bibliográficas utilizadas para elaboração desta unidade. ORIENTAÇÕES Ações Empreendedoras e os Sistemas de Informações UNIDADE Ações Empreendedoras e os Sistemas de Informações Contextualização Prezado (a) Aluno (a), Nesta unidade, abordaremos cinco assuntos que muito tem se falado e discutido no mundo empresarial. São eles: ações de empreendedorismo; perspectivas das organizações do século XXI; capacidade inovadora e de competição das organizações; conceitos fundamentais de organização e administração; e os conceitos dos sistemas de informações. Além disso, o gestor contemporâneo deve se utilizar da moderna Tecnologia da Informação (TI), visando à busca da vantagem competitiva. Bons estudos! 6 7 Introdução O economista norte-americano Lester Thurow (1996) afirmou recentemente que a ferramenta competitiva dominante no século XXI será a educação e a qualificação da força de trabalho. Para ele, existem cinco forças ou placas tectônicas (que flutuam no núcleo liquefeito da Terra) que contribuem para o aumento do desemprego e, consequentemente, para a queda dos salários. Ações de Empreendedorismo Lester Thurow se referiu ao movimento das cinco placas tectônicas econômicas que estão impulsionando todas essas mudanças e remodelando fundamentalmente a superfície econômica da Terra. A primeira placa refere-se ao fim do comunismo. Em 1989, um terço da humanidade vivia no mundo comunista e atualmente estas pessoas estão se juntando ao mundo capitalista. A segunda placa refere-se à alteração no mercado, no qual as indústrias baseadas em recursos estão sendo substituídas pelas indústrias que valorizam o conhecimento e aquilo que é produzido pelo próprio homem. A terceira placa refere-se à demografia. A população mundial está crescendo, está se modificando e está ficando mais velha. Por volta de 2015, segundo Thurow, em todas as democracias industriais do mundo, haverá uma maioria de eleitores com mais de 65 anos de idade. Para ele, essa nova condição irá mudar a sociologia, a psicologia, os negócios, os orçamentos dos governos etc., portanto, haverá uma possibilidade inédita na história da sociedade ser dominada pela terceira idade. A quarta placa refere-se à globalização da economia em que as indústrias poderão produzir e vender qualquer coisa em qualquer lugar da face da Terra. A quinta e última placa refere-se à possibilidade de o mundo não ser unipolar com apenas uma potência econômica, política ou militar dominante, como foi o Império Britânico no século XIX ou os Estados Unidos no século XX. Num jogo econômico global, em que nenhuma nação desempenhará essa liderança, o panorama ficará bastante diferente. Portanto, a nova fase da competição global envolverá um jogo entre três superpotências econômicas: Estados Unidos, Europa e Japão. Esse jogo determinará quem dominará o século XXI. 7 UNIDADE Ações Empreendedoras e os Sistemas de Informações Em geologia, as placas continentais movimentam-se porque flutuam no magma liquefeito (matéria espessa e viscosa) do núcleo interior da Terra. Em economia, as placas são impulsionadas por correntes poderosas de tecnologia e ideologia. São essas correntes que estão abalando os alicerces do capitalismo do século XXI, porque a tecnologia e a ideologia estão na verdade se separando. Um exemplo de ilustrar essa situação pode ser retratado a seguir: a tecnologia está fazendo da habilidade e do conhecimento do ser humano as únicas fontes de vantagem competitiva sustentável. Portanto, a empresa deve se preocupar com o modo como irá conectar essas habilidades humanas à sua organização. Mas, ao mesmo tempo, as empresas estão reduzindo e reestruturando essas atividades. Ex pl or Uma mudança importante na indústria está ocorrendo em relação aos produtos decorrentes do processo de fabricação. A nova lista de indústrias-chave inclui: a microeletrônica, a biotecnologia, as novas indústrias de materiais-ciência, as telecomunicações, a aviação civil, a robótica e as máquinas-ferramenta (software e hardware para computadores). Essas são as indústrias-chave da primeira parte do século XXI. O Japão, a União Europeia e os Estados Unidos são no momento concorrentes equivalentes. E todos os três estão competindo pelo mesmo Grupo de indústrias, para assegurar que seus cidadãos tenham um padrão de vida de classe mundial na primeira metade do século XXI. Para Michael Porter (1999), a competição e a estratégia das empresas estão inextricavelmente interligadas. Porter acredita que a chave para a rentabilidade e para o crescimento – na realidade para a sobrevivência – consiste na demarcação e no constante aprimoramento de uma posição competitiva diferenciada; a prosperidade decorre da habilidade de aumentar continuamente a produtividade; e uma parcela substancial do progresso social deriva principalmente das inovações no setor privado. Esses temas, segundo ele, têm demonstrado a sua consistência e durabilidade, não obstante as drásticas mudanças na paisagem competitiva. A competição continuará no século XXI a proporcionar os pilares intelectuais abrangentes para as estratégias das empresas e dos países. Para Porter, o estado da competição num setor depende de cinco forças básicas, que estão diagramadas na figura 1. A potência coletiva dessas forças determina, em última instância, as perspectivas de lucro do setor. Essa potência varia de intensa, em setores como pneus, latas de metal e siderurgia, em que nenhuma empresa aufere retornos espetaculares sobre o investimento, a moderada, em setores como serviços e equipamentos para a exploração de petróleo, bebidas não alcoólicas e artigos de toalete, onde há espaço para retornos muito elevados. A figura 1 apresenta o Modelo de Michael Porter, onde a as forças que governam a competição numa determinada indústria, tais como: o setor, os fornecedores, os clientes, os novos entrantes no setor e a ameaça de produtos ou serviços substitutos. 8 9 O megainvestidor George Soros (1999) teceu algumas considerações críticas acerca da atual crise do capitalismo. Soros disseca a atual crise e a teoria econômica em geral, revelando como as premissas teóricas se combinaram com o comportamento humano para induzir à atual situação tumultuosa. Soros acredita que a fé obsessiva nas forças de mercado obscurece a percepçãode instabilidades cruciais e como elas deflagraram uma reação em cadeia que eclodiu na atual crise – uma crise com o potencial de se tornar muito grave. Porém, ele revela uma saída, e essa saída exige a adesão irrestrita ao conceito de sociedade aberta como um ideal permanente. Figura 1 – Modelo de Michael Porter Soros afirma também, que as Organizações do Terceiro Setor ao lado do papel da opinião pública e da sociedade civil revestem-se de importância vital, pois, numa democracia, os políticos e os governantes são sensíveis às demandas populares. Nas verdadeiras democracias, os estadistas talvez assumam a liderança na mobilização da opinião pública. Essa liderança é imprescindível à formação de uma coalizão de países que compartilhem da mesma visão de comprometimento com o advento da sociedade aberta global. (SOROS, 1999. p. 295 – 310). O desafio supremo do século XXI consiste em estabelecer um conjunto de valores fundamentais que se apliquem a uma sociedade global fortemente baseada nos negócios. Apenas assim a sociedade será capaz de salvar não somente o sistema financeiro, mas também a nossa civilização. (SOROS, 1999. p. 131 – 132) 9 UNIDADE Ações Empreendedoras e os Sistemas de Informações Perspectivas das Organizações do Século XXI A indústria responde por aproximadamente 22% da riqueza gerada no mundo – algo em torno de doze trilhões de dólares, segundo o Banco Mundial. Mas o setor é fortemente castigado pela retração da economia internacional em 2008. Com vendas mais fracas, muitas fábricas reduzem a produção e cortam postos de trabalho. O cenário destoa da notável performance alcançada durante a década de 1990, quando a produção industrial mundial cresce a uma taxa de 2,8% ao ano, de acordo com a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) – dados obtidos pelo site: www.unido.org. As nações em desenvolvimento, cujos investimentos estrangeiros diretos no setor produtivo e avanço tecnológico nas fábricas fazem com que, na década de 2000, a taxa de expansão do PIB industrial cresça quase três vezes mais nas nações em desenvolvimento que nas desenvolvidas. A fatia do PIB correspondente ao setor industrial é de 34% nos países em desenvolvimento, contra 24% nos países desenvolvidos, onde há queda da participação na produção mundial – de 85,5% em 1980 para 76,0% em 2010. Ainda assim, não existe alteração significativa na posição de liderança dos EUA, Japão e Alemanha. Essa novidade é um dos efeitos da globalização, que, entre outras implicações, transfere fábricas de nações ricas para países em desenvolvimento. Isso ocorre principalmente na indústria pesada, que demanda muita matéria-prima, energia e mão-de-obra. Como oferecem boa infraestrutura, trabalhadores qualificados e mal remunerados, e telecomunicações e transportes baratos, esses países se vêm transformando em novos polos industriais. Em contrapartida, as nações ricas voltam-se cada vez mais para os segmentos industriais de alta tecnologia (informática, biotecnologia, telecomunicações, aeroespacial etc.), cuja lucratividade é incomparavelmente maior. A indústria vem criando formas alternativas e mais eficientes de atuação. O modelo de fabricação em série e venda baseada em estoques, difundido a partir de 1913, cede espaço à chamada customização. Nesta, as fábricas produzem sob encomenda, atendendo a especificações do consumidor final. Isso só ocorre porque, apesar de o produto ser padronizado, é possível modificar algumas de suas características, graças a adaptações nas linhas de montagem. De acordo com estudos recentes, cerca de 20% dos automóveis vendidos no continente americano são feitos sob encomenda. Na Alemanha, o índice é ainda mais alto: 60%. A medida visa a acabar com o encalhe de veículos nos pátios das montadoras. A informática também vem aderindo cada vez mais à customização. Em 2010, a empresa norte-americana Dell consolida um sistema de vendas de equipamentos por telefone e internet em que o cliente define as especificações do computador que deseja adquirir. 10 11 Outra tendência é a adoção de padrões comuns nas linhas de montagem dos vários países, permitindo que um mesmo produto seja fabricado em várias partes do mundo – de preferência onde os custos são mais baixos. Esse processo põe fim à identidade nacional dos produtos, o famoso “made in”. E é marcante no setor automotivo, tanto na produção de veículos quanto na fabricação de peças e acessórios. As alterações na estrutura produtiva da indústria são tão grandes que alguns estudiosos já apontam o surgimento de uma nova categoria industrial: a das fábricas de inteligência intensiva, que exigem grandes investimentos em tecnologia. Cerca de 85% do preço de um chip (componente fundamental das indústrias de computadores) corresponde a gastos com pesquisa, engenharia e design. Listada como uma corporação industrial que produz computadores, a IBM ocupa menos da metade de seus funcionários na fabricação de máquinas. A maior parte trabalha na criação de softwares, marketing, projetos e integração de sistemas de computadores. Tabela 1 – Pesquisa Industrial UNIDO Líderes por Setor em 2000 País Produção Mundial (em %) Alimentos EUA 22,6 Japão 13,4 Alemanha 08,7 França 05,4 Reino Unido 04,7 Itália 04,7 Metalúrgica EUA 23,8 Japão 17,2 Alemanha 16,2 França 06,6 Itália 04,6 Têxtil EUA 18,9 Itália 12,3 Japão 09,4 Índia 08,1 Alemanha 05,2 Siderúrgica Japão 19,4 EUA 16,9 Alemanha 09,1 Itália 06,7 Índia 04,3 Fonte: www.unido.org 11 UNIDADE Ações Empreendedoras e os Sistemas de Informações A Pesquisa Industrial Anual de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra as principais mudanças da distribuição regional do setor nos últimos 15 anos. Na década de 1970, a indústria concentra-se nas regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Entretanto, esse desenho muda consideravelmente. Em 1970, São Paulo e Rio de Janeiro concentram 61,3% do emprego e 71,9% da produção industrial nacional; a Grande São Paulo responde, sozinha, por 42,2% do valor da transformação industrial. Em 1985, a participação relativa desses dois estados cai para 56,6% no emprego e 61,2% na produção. Segundo o estudo do IBGE, esse movimento reside nos impactos do II Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), implementado a partir de 1975, que reorienta parte dos investimentos produtivos para outras regiões. Também contribuem volumosos investimentos em infraestrutura (transporte, energia e telecomunicações), que alargam o mercado brasileiro e facilitam a instalação de unidades industriais em novas áreas; as elevadas taxas de crescimento do PIB nacional (média anual de 6,1% entre 1970 e 1985); a expansão do sistema de incentivos fiscais, associados às Superintendências para o Desenvolvimento da Amazônia e do Nordeste (Sudam e Sudene) e à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa); e, por último, as novas fronteiras agrícola e mineral. Entre 1985 e 2010, a taxa de crescimento econômico (média anual de 2,4%) e os investimentos diminuem, mas mudanças no ambiente nacional e internacional engendram importantes mudanças estruturais na indústria brasileira. As inovações tecnológicas e organizacionais, a abertura comercial, a criação do Mercosul, a estabilidade monetária, as privatizações, a redução do peso do Estado nos investimentos produtivos e a guerra de incentivos fiscais entre municípios e estados promovem importante reestruturação produtiva das indústrias. Como efeito global dessas mudanças, mantém-se a trajetória de desconcentração regional, mas a um ritmo menos intenso que o observado no período anterior. Paralelamente, observam- se alterações inter-regionais relevantes, com o crescimento da importância relativa das aglomerações industriais no interior dos estados, particularmente em cidades de porte médio do eixo Sul – Sudeste. A cada ano, a produção industrial assume maior importância nas exportações. Segundoa Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), em 1964 os produtos manufaturados representam apenas 6,2% das vendas externas do país, contra 85,4% das mercadorias básicas, como minérios e produtos agrícolas em estado bruto. No quinquênio 1997/2001, a participação dos manufaturados nas exportações é de 57%, e a dos básicos reduz-se a 25,3%. Ao ampliar a parcela de produtos de maior valor na pauta de exportações, a indústria contribui para a busca do equilíbrio na balança comercial. A indústria experimenta grande transformação com a abertura comercial iniciada em 1990. Após longo período de reserva de mercado, os produtos nacionais passam a disputar com os importados a preferência do consumidor. A competição mostra que é possível oferecer produtos melhores a preços menores. A perspectiva de perder espaço no mercado interno leva a indústria 12 13 brasileira a um esforço para tornar-se mais moderna e competitiva. O IBGE, em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), do Ministério da Ciência e Tecnologia, realiza levantamento inédito sobre inovação tecnológica na indústria brasileira. A Pesquisa Industrial – Inovação Tecnológica (PINTEC) acompanha, no triênio 2008/2010, um universo de 72 mil empresas, utilizando metodologia aceita internacionalmente, o que permite comparações com países como Canadá, Austrália e os da União Europeia. O estudo indica que em 2000 as indústrias brasileiras investem 3,8% do faturamento em inovações tecnológicas, o que equivale a 22 bilhões de reais. Entre 1998 e 2000, 22,7 mil empresas (ou 31,5% das pesquisadas) implementam produtos e processos. De 72 mil indústrias, 6,3% inovaram nos produtos, 13,9% nos processos de produção e 11,3% nos produtos e processos. A taxa de inovação é maior segundo o porte da empresa, variando de 26,6% para as menores (de dez a 49 empregados) a 75,6% para as maiores (500 ou mais funcionários). A indústria brasileira apresenta taxa de inovação semelhante à da Espanha, onde 34,8% das empresas que inovam gastam 1,86% da receita para esse fim. A compra de máquinas e equipamentos absorve mais de 50% dos gastos com inovação. O item pesquisa e desenvolvimento (P&D) ocupa a segunda posição, com mais de 3,7 bilhões de reais, 0,64% da receita em 2010. Quanto maior é a empresa, maiores o investimento e a continuidade das atividades de P&D. Em 2010, 90% do total gasto advém de empresas que o fazem de forma contínua. Os maiores porcentuais de gastos em P&D sobre a receita são da indústria de bens de capital e das indústrias intensivas em tecnologia (fabricantes de equipamentos eletrônicos, de informática e comunicações). As empresas inovam para manter ou ampliar a participação no mercado ou para melhorar a qualidade de seus produtos. As 46 mil empresas que não investem não o fazem pelas condições do mercado, que não exige ou não permite inovações, e por dificuldades como custo e risco. Capacidade Inovadora e de Competição As alterações nos processos produtivos e nas novas formas de utilização do trabalho não têm condições de conviver com as velhas práticas da relação capital – trabalho. Dentre os novos padrões balizando as novas estratégias trabalhistas e as novas práticas de emprego, Lima (2003) enumera as seguintes: a) Aumento da Flexibilidade. Inúmeros regulamentos, normas governamentais e legislativas têm sido relaxadas como forma de permitir a reorganização do trabalho. A descentralização e a desregulamentação têm sido adotadas como elementos essenciais na consolidação de um novo modelo de relação capital – trabalho. Essas modificações no âmbito externo têm sido acompanhadas por práticas dentro das empresas. As decisões passam a depender das esferas diretamente ligadas à identificação do problema, estimulando o potencial criativo dos trabalhadores em todos os níveis da organização. Associado a 13 UNIDADE Ações Empreendedoras e os Sistemas de Informações isto, bem como ao novo papel da firma, têm sido observadas substanciais mudanças nas regras do trabalho e no grau de participação dos trabalhadores nas decisões das empresas, que tem aumentado. b) A Empresa como Elemento Chave. Do lado patronal a empresa atuando individualmente tem emergido como o principal agente das estratégias e decisões relativas às relações trabalhistas. Isso tem implicado um fortalecimento dos administradores na introdução de modificações de qualquer espécie nas relações de emprego. c) Crescente Importância do Desenvolvimento dos Recursos Humanos. Em face da valorização que o mercado passou a atribuir à qualidade do trabalho e do papel desta no aumento da competitividade, via maior produtividade, tanto as empresas como os governos têm se voltado para investimentos no desenvolvimento e formação de recursos humanos. Isso, por sua vez, tem levado a novas formas de remuneração compatíveis com as novas relações trabalhistas que se estabelecem, em particular a flexibilidade de remuneração, com prêmios associados a desempenho, flexibilidade, inclusive para baixo, e maneiras específicas de remunerar o trabalho terceirizado ou por tarefas. d) Enfraquecimento dos Sindicatos. Com as reformulações na produção e nos empregos, as mudanças nas formas de ocupação, o aumento da participação dos trabalhadores na gestão das empresas e a diminuição do seu tamanho, tem havido uma diminuição do espaço do sindicato como representante coletivo dos trabalhadores. Além de se adaptar às novas práticas, eles redobram seus esforços para recrutar novos filiados, agora mais reticentes em ter o sindicato como seu interlocutor. Com isso crescem, também, suas dificuldades de obter recursos para financiar suas atividades. Tudo isso levou nesse mercado ao menor crescimento das oportunidades de emprego e até mesmo, setorialmente, à sua própria redução. Essa redução manifestou-se de forma particular onde a ocupação se dava sob a forma tradicional de carreiras e empregos fixos por um grande período de tempo, que, às vezes, se estendia por toda a vida ocupacional das pessoas. O mercado de trabalho passou a ser comandado pelo lado da demanda de mão- de-obra – ou da oferta de empregos – tendo em vista o excesso de oferta – ou de demanda de empregos – relativamente às oportunidades oferecidas, reduziu o poder de barganha dos já empregados e dos novos ingressantes no mercado, diminuindo suas expectativas de ganhos, ou exigindo deles mais qualificações e mais empenho na procura de oportunidades e na manutenção das já encontradas. As grandes empresas, anteriormente conhecidas por oferecerem uma carreira que se estendia por toda a vida profissional do indivíduo, abandonou essa estratégia, passando a adotar não só a redução dos empregos como também recorrendo à maior rotatividade. Daí as novas oportunidades passaram a surgir mais frequentemente nas pequenas empresas e, no caso, das grandes, só aquelas que ficaram na ponta dos desenvolvimentos tecnológicos, ou que conseguiram gerar ou se diferenciar 14 15 no mercado de modo a permitir sua ampliação. A mudança de emprego por parte dos empregados, anteriormente vista de forma pejorativa, encaradas como sinal de instabilidade, passaram a ser consideradas uma coisa normal, e o empregado passivo, executando uma única tarefa e obedecendo a comando, passou a ser desprezado em função daqueles mais dinâmicos e ambiciosos, flexíveis na realização de várias tarefas e capazes de oferecer novas ideias. Macedo afirma que, “Pressionadas por seu mercado e pela crescente competitividade, as empresas responderam aprimorando seus processos produtivos e de administração, com vistas ao alcance de maior eficiência. Isso, por sua vez, exigia um novo relacionamento empresa – empregado e um novo perfil deste último. Assim, surge um novo jogo que, inegavelmente, oferece maiores riscos tanto para a empresa como para o empregado”. (MACEDO, 1998. p. 143). Os departamentos de recursos humanos das empresas estão evoluindo na direção das transformações apontadas até aqui.No passado, eles se chamavam de “departamento pessoal” e/ou “relações industriais” e eram voltados basicamente para uma função meramente operacional de contratar mão-de-obra, cadastrar empregados, administrar salários e benefícios e dar treinamento aos funcionários. Atualmente, eles assumiram nas empresas mais modernas uma função estratégica e a figura do antigo Chefe de Pessoal passou a ser de um Consultor em Recursos Humanos – área conhecida como R. H. –, com funções bem mais sofisticadas, como a de participar no desenvolvimento das estratégias das empresas como recrutar e selecionar pessoal, implantar e difundir a cultura da empresa e acompanhar a tendência internacional na gestão destes recursos. Os arquivos de dados viraram bancos de dados, os salários são tratados como pacotes de compensação e, ao lado do custo dos empregados, examina-se também o valor que eles adicionam à empresa e qual o retorno que ela vai ter com a contratação e treinamento deles. O empregado é tratado como “colaborador”, deve ter uma “visão holística da empresa” (visão global) e o seu treinamento passa a ser individualizado. (MACEDO, 1998). Na verdade, o que está acontecendo é que o aumento da competitividade das empresas impõe um aumento de competitividade das pessoas, seja como colaboradores na atuação dessas empresas, seja na disputa pelos postos de trabalho que elas oferecem. O que é necessário é que as pessoas passem a se colocar quase como empresários dos serviços que oferecem, adotando métodos de aprimoramento equivalentes ou próximos daqueles que as empresas utilizam na gestão de seus negócios. Em síntese, é preciso garantir que o empregado agregue valor para a empresa, ou seja, é preciso garantir que o empregado funcione. Por exemplo, um engenheiro pode ser muito eficiente em desenhar uma planta ou em planejar um novo método de construção. Mas é preciso que aquilo que concebeu também funcione. Para as empresas isso significa criar valor adicionado, ou seja, é preciso que essa planta e esse novo método gerem algum resultado tangível. Há quem chame de “efetividade” essa combinação de eficiência com eficácia. 15 UNIDADE Ações Empreendedoras e os Sistemas de Informações Importante! O paradigma anterior era conhecido como Fordismo – Taylorismo, associado a dois grandes nomes, Henry Ford e Frederick Winslow Taylor. Você Sabia? As empresas inovaram para manter ou ampliar a participação no mercado ou para melhorar a qualidade de seus produtos. As 46 mil empresas que não investiram não o fazem pelas condições do mercado, que não exige ou não permite inovações, e por dificuldades como custo e risco. A pesquisa realizada pelo IBGE demonstrou que a indústria nacional está procurando a equivalência com as indústrias dos países mais evoluídos do mundo, o que quer dizer que o empresário nacional está consciente da importância da equiparação da indústria brasileira frente à indústria mundial. Por sua vez, o uso de máquinas e equipamentos que facilitam e potencializam o trabalho humano existe desde o início da Revolução Industrial, no século XVIII. Essa etapa do desenvolvimento produtivo foi chamada de mecanização. O que surge no século XX são equipamentos de operação automática, capazes de auto- regulamentação, nos quais a interferência humana é bem menor que na simples mecanização. Os robôs, por exemplo, atuam na indústria automobilística de ponta (EUA, Alemanha, Itália e Japão), em etapas que exigem alta precisão, trabalhos repetitivos ou atividades de risco para as pessoas. A tendência é a redução ao mínimo da ocupação humana, com a diminuição drástica dos empregos. No entanto, a indústria continua sendo o segmento de maior importância na formação do Produto Interno Bruto (PIB) de qualquer país, desenvolvido ou em desenvolvimento. A figura 2, a seguir, apresenta uma empresa que tem uma situação ideal, dentro do sistema capitalista que conhecemos, ou seja, parte do lucro gerado retorna à empresa na forma de investimentos na produção. Por sua vez, o incremento dos investimentos na produção tende a manter a geração de novos empregos. 16 17 Figura 2 – Empresa Capitalista Ideal A análise da capacidade inovadora e de competição permite a moldagem do futuro e nada é mais satisfatório do que se poder preparar o próprio futuro, planejando-o e administrando-o de maneira adequada e eficiente. Segundo Landes (1998), nos últimos 600 anos, as mais ricas nações do mundo têm sido predominantemente europeias. No final do século XX, a balança começou a pender para a Ásia, onde países como o Japão cresceram a taxas assombrosas. Landes estuda a história econômica das nações como um processo, tentando compreender como as culturas do mundo atingiram ou retardaram o sucesso econômico e a realização material. Os países do Ocidente, afirma Landes, prosperaram cedo devido à interação de uma sociedade aberta, vital, concentrada no trabalho e no saber, o que redundou em aumento de produtividade, criação de novas tecnologias e esforço no sentido da concretização de mudanças. A vantagem essencial da Europa reside em invenção e “Know-How”, tal como se aplicam na guerra, no transporte, na geração de energia e na perícia em metalurgia. Mesmo assim, invenções hoje tão banais quanto os óculos e o relógio foram, em seu dia, poderosas alavancas que modificaram o equilíbrio de forças entre potências econômicas mundiais. 17 UNIDADE Ações Empreendedoras e os Sistemas de Informações As novas nações que irão vencer no aspecto econômico estão percorrendo os mesmos caminhos para o poder, enquanto as nações retardatárias irão fracassar, de algum modo, na tentativa de duplicar essa fórmula crucial para o sucesso. Portanto, a chave para aliviar boa parte da pobreza do mundo está em entender as lições que a história guarda para nos ensinar. A implementação de mudanças no mercado de trabalho afeta diretamente as pessoas envolvidas no tocante a compreensão da nova situação. É muito importante que os partidários de um novo cenário entendam o quanto é difícil e traumático para a as pessoas, principalmente as mais humildes: a transição da fase pré-mudança para a fase pós-mudança não é simples e nem tampouco fácil. Aspectos que julgamos absolutamente normais deverão ser repensados e talvez abandonados, o que pode causar estranhamento e resistências. Entretanto, todos sabemos que o capitalismo é muito dinâmico nesse sentido e as análises aqui apresentadas conseguem causar certa empolgação em virtude de promover a mudança mantendo o estado das coisas. Organização e Administração O homem é um animal social com tendência à organização e administração dos seus assuntos. O homem é um animal que se organiza. O termo “social” implica que os seres humanos tendem a estabelecer relações cooperativas e interdependentes. O comportamento humano se orienta para uma meta e, segundo a concepção da história, foi classificado dualisticamente da seguinte forma: a) O homem é agressivo e competidor. Portanto, o homem é mau; b) O homem tem boa natureza e é cooperador. Portanto, o homem é bom. As organizações, por sua vez, são classificadas em: a) Famílias; b) Clãs; c) Grupos não formais (Ad Hoc); d) Organizações formais; e) Atividades militares e religiosas. A organização, em termos conceituais, pode ser definida das seguintes formas: 1. “.... Uma organização existe quando as pessoas interagem entre si para realizar funções essenciais que auxiliem a alcançar uma meta...” (Richard Daft)1. 2. As organizações são: (a) orientadas para uma meta, ou seja, gente com uma finalidade; (b) sistemas psicossociais, gente trabalhando em grupos; (c) sistemas tecnológicos, gente usando conhecimentos e técnicas; e (d) uma unificação de atividades estruturadas, gente trabalhando junto. 1. Professor de Administração e Economia da Vanderbilt University (EUA). 18 19 3. A organização consiste na capacidade que a empresa tem de criar organismos, estruturas e sistemas integrados. A figura 3, aseguir, apresenta a organização e os seus elementos constitutivos. Figura 3 – Elementos Constitutivos da Organização A organização, conforme apresentado na figura 4, a seguir, tem as seguintes variáveis básicas: a) Pessoas; b) Tarefas; c) Estrutura; d) Tecnologia; e) Ambiente. Figura 4 – Variáveis Básicas da Organização 19 UNIDADE Ações Empreendedoras e os Sistemas de Informações A Administração é o processo pelo qual os recursos (humanos, financeiros, tecnológicos, materiais etc.), não relacionados entre si, são unificados em um sistema total para alcançar determinado objetivo. Em outras palavras, a Administração visa à união dos diversos elementos, cooperadores e/ou conflitantes. A Administração inclui a coordenação de recursos humanos e outros recursos (materiais, tecnológicos, financeiros, equipamentos etc.), visando a atingir o objetivo. Com frequência se fala de pessoas que dirigem seus negócios, mas habitualmente a conotação é de esforço em grupo. A Administração envolve quatro elementos básicos que podem ser assim identificados: (1) voltados para objetivos, (2) através de pessoas, (3) por meio de técnicas, e (4) em uma organização. As definições características indicam que a administração constitui um processo de planejamento, organização, direção e controle. Portanto, a Administração consiste num conjunto de técnicas que contribuem para a empresa trazendo melhoria nos processos e métodos de trabalho. Sistemas de Informações Para Oliveira (2002, p. 31), “sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam uma determinada função”. Ambiente, níveis, características e componentes de um sistema e como a empresa é vista como um sistema. A figura 5 a seguir, mostra alguns exemplos de elementos que compõe o ambiente da empresa, se o sistema for considerado. Figura 5 – Ambiente Empresa 20 21 Outro aspecto a ser abordado é o ambiente do sistema, principalmente quando o sistema considerado é a própria empresa tratada como um todo. Ambiente é o conjunto de todos os fatores que, dentro de um limite específico, que possui alguma influência sobre a operação do sistema. O Sistema de Informações é um conjunto de elementos interdependentes (como o procedimento), logicamente associados para atender à finalidade de gerar informações. É uma rede de subsistemas do sistema empresarial maior (BALLESTERO-ALVAREZ, 1990, p. 82). Segundo Oliveira (2002), os Sistemas de Informação abrangem uma série de elementos inter-relacionados que coletam (entrada), disseminam (saída) os dados e as informações e fornecem um feedback. Ou seja, é o processo de transformação de dados em informações que são utilizadas no processo decisório da empresa, bem como proporcionar a sustentação administrativa para aperfeiçoar os resultados esperados. Entendendo melhor estes componentes de um sistema de informação, é possível exemplificar da seguinte forma: · Entrada: atividade de captar e agrupar os dados primários; · Processamento: conversão dos dados em saídas úteis; · Saída: envolve a produção de informações úteis, na forma de documentos, relatórios e dados de transações; · Feedback: consiste numa saída utilizada para ajustes ou modificações nas atividades de entrada ou processamento. As atividades de entrada (registro, codificação, classificação e edição) asseguram que os dados estão corretos e completos. No processamento, os dados são organizados, analisados e manipulados, objetivando uma forma de disposição mais útil e significativa. Os sistemas de informação armazenam a informação de diversas formas até que seja necessário efetuar uma saída. Portanto, as atividades de saída transmitem os resultados do processamento aos locais e usuários onde serão utilizados para a tomada de decisões, projeto, inovação, coordenação e controle. Os Sistemas de Informação auxiliam os executivos das empresas a consolidar o tripé básico de sustentação da empresa: qualidade, produtividade e participação. (OLIVEIRA, 2002). A qualidade não deve estar associada apenas ao produto ou serviço final, envolve, também, o nível de satisfação das pessoas no trabalho e a qualidade de vida, estendendo- se à sua estrutura pessoal, familiar e social. A produtividade deve ir além de tempos, métodos, ergonomia, linhas de produção, sendo abordada até o nível da produtividade global, consolidando a filosofia de comprometimento de todos para com os resultados parciais e globais da empresa. A participação dos funcionários seria um resultado direto das melhorias proporcionadas pela qualidade e produtividade. 21 UNIDADE Ações Empreendedoras e os Sistemas de Informações Considerações Finais Com o advento da globalização ficou praticamente inadmissível ficar desinformado. O mundo no geral ficou mais competitivo, as empresas e clientes ficaram muito ágeis e exigentes, por isso, a importância do tratamento e do sincronismo das informações para apoio as decisões e para manter as empresas competitivas. As empresas fazem parte do mundo dos negócios que visam lucro e o retorno dos capitais investidos no menor tempo possível. Numa esfera altamente competitiva como esta, as informações assumem um papel fundamental no sucesso dessa empreitada. Em face da enorme quantidade de informações que são despejadas sobre nós diariamente, necessitamos de critérios para selecionarmos e organizarmos os dados que nos interessam 22 23 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Sites SAP Brasil Site Institucional da SAP Brasil (uma das maiores empresas do mundo em sistemas de gestão. www.sap.com.br Totvs Site Institucional da Totvs (a maior empresa de sistemas empresariais do Brasil). www.totvs.com.br Livros A Agenda HAMMER, Michael. A Agenda. São Paulo: Campus Elsevier, 2007. 23 UNIDADE Ações Empreendedoras e os Sistemas de Informações Referências BALLESTERO-ALVAREZ, Maria Esmeralda. Manual de Organização, Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2007. CRUZ, T. Reengenharia na Prática. São Paulo: Atlas, 1995. GIBSON, R. (Organizador). Repensando o Futuro – Negócios, Estratégia, Concorrência, Controle, Liderança, Mercados e Globalização. São Paulo: Makron Books, 1998. HAMMER, M. & STANTON, S. 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OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas de informação gerencial. São Paulo: Atlas, 2002. PRAHALAD, C. K. & HAMEL, G. Competindo Pelo Futuro. Rio de Janeiro: Campus, 1995. PORTER, M. E. Competição – On Competition – Estratégias Competitivas Essenciais. 5.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. SOROS, G. A Crise do Capitalismo – As Ameaças aos Valores Democráticos – As Soluções Para o Capitalismo Global. 2.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. TAYLOR, F. W. Princípios de Administração Científica. 7.ed. São Paulo: Atlas, 1970. WOMACK, J. P. & Outros. A Máquina que Mudou o Mundo. 3.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1994. 24
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