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Platão e a Filosofia Grega

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Platão 
Platão viveu em um período conturbado, entre 428 e 347 a.C, presenciando a 
queda de Atenas e, consequentemente, a deterioração do modelo democrático, 
tomado por interesses particulares e infestado de oradores hábeis nos 
discursos, mas vazios em seus conteúdos. 
Desolado com a democracia ateniense, ele chega a considerá-la a pior forma 
de governo, em favor da melhor, a seu ver, a monarquia. 
Discípulo de Sócrates, cuja execução reforça a sua aversão pela democracia, 
Platão dedicou-se a disseminar o conhecimento filosófico através de sua 
Academia, primeira instituição a se erguer com o intuito de produzir, preservar 
e gerar mais conhecimento entre um número cada vez maior de cidadãos. 
O processo de conhecimento se desenvolve por meio da passagem 
progressiva do mundo das sombras e aparências para o mundo das ideias e 
essências. Método: dialética. 
Dialética: consiste na contraposição de uma opinião com a crítica que dela 
podemos fazer, ou seja, na afirmação de uma tese qualquer seguida de uma 
discussão e negação desta tese, com objetivo de purificá-la dos erros e 
equívocos. 
Processo de evolução do conhecimento segundo Platão: 
Mundo Sensível: 
• Sombras → ilusão. 
• Objetos sensíveis → crença. 
Mundo das Ideias: 
• Objetos Matemáticos → Conhecimentos Matemáticos. 
• Ideias → Conceitos. 
 A dialética pode ser descrita como a arte do diálogo. Uma discussão na qual 
há contraposição de ideias, onde uma tese é defendida e contradita logo em 
seguida; uma espécie de debate. Sendo ao mesmo tempo, uma discussão 
onde é possível divisar e defender com clareza os conceitos envolvidos. 
A prática da dialética surgiu na Grécia antiga, no entanto, há controvérsias a 
respeito do seu fundador. Aristóteles considerava a Zenôn como tal, já outros 
defendem que Sócrates foi o verdadeiro fundador da dialética por usar de um 
método discursivo para propagar suas ideias. 
Para Platão a dialética é o único caminho que leva ao verdadeiro 
conhecimento. Pois a partir do método dialético de perguntas e respostas é 
possível iniciar o processo de busca da verdade. 
Platão constrói um sistema que define o conhecimento como uma verdadeira 
obra epistemológica. 
Teoria do conhecimento; ramo da filosofia que trata dos problemas filosóficos 
relacionados à crença e ao conhecimento; é o estudo sobre o conhecimento 
científico. 
O Mito da Caverna, também conhecido como “Alegoria da Caverna” é uma 
passagem do livro “A República” do filósofo grego Platão. É mais uma alegoria 
do que propriamente um mito. É considerada uma das mais importantes 
alegorias da história da Filosofia. 
Através desta metáfora é possível conhecer uma importante teoria platônica: 
como, através do conhecimento, é possível captar a existência do mundo 
sensível (conhecido através dos sentidos) e do mundo inteligível (conhecido 
somente através da razão). 
Platão afirmava a necessidade de cultivo, entre os cidadãos, de quatro virtudes 
básicas, a saber: coragem, piedade, sobriedade e justiça. Então desejando dar 
um sentido verdadeiro a tais virtudes, buscou um conceito, uma ideia sobre 
cada uma delas. O Mito da Caverna, também conhecido como “Alegoria da 
Caverna” é uma passagem do livro “A República” do filósofo grego Platão. É 
mais uma alegoria do que propriamente um mito. É considerada uma das mais 
importantes alegorias da história da Filosofia. 
Através desta metáfora é possível conhecer uma importante teoria platônica: 
como, através do conhecimento, é possível captar a existência do mundo 
sensível (conhecido através dos sentidos) e do mundo inteligível (conhecido 
somente através da razão). 
Ele procurava saber qual era o melhor modo de organizar a pólis para que seus 
cidadãos pudessem viver harmoniosamente. Nisso consistia a busca da 
filosofia, entre outros aspectos. 
Platão identifica no ser humano três tipos de alma (racional, irascível e 
concupiscente) e cada uma delas corresponde a uma parte do corpo. As três 
almas são importantes, assim como as três partes do corpo que formam o todo. 
A razão é a mais nobre das três, porque é a única capaz de manter o bom 
funcionamento do todo (imagine se fôssemos guiados apenas por nossos 
sentimentos e desejos). 
Com relação a uma cidade, segundo Platão o funcionamento não pode ser 
diferente: as três almas humanas são a classe dos dirigentes filósofos 
(racional), a classe dos guardiões (irascível) e a classe dos artesãos 
(concupiscente). Essa é a divisão da “cidade ideal” pensada e defendida por 
Platão. 
Para Platão “o governante deve ser um filósofo”.

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