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PROJETO MONOGRAFIA I - KARIN C T FRANÇA

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UNIASSELVI - CENTRO EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE DIREITO
KARIN CRISTINA TAFERNABERRY FRANÇA
A ARTE COMO FOMENTO DA PERQUIRIÇÃO DO RECONHECIMENTO DOS
DIREITO DOS TRANSEXUAIS
INDAIAL
2020
1 IDENTIFICAÇÃO
1.1 Título:
A arte como fomento da perquirição do reconhecimento dos direitos dos 
transexuais
1.2 Acadêmico:
Karin Cristina Tafernaberry França
1.3 Professor Orientador:
Mestre Clarice Klann
1.4 Curso/Turma:
Direito 
1.5 Área de Concentração do Tema:
Direito Público 
1.6 Linha de Pesquisa:
- Estado, Sociedade, Indivíduos e Instituições;
1.7 Duração:
Abrange a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I, Trabalho de 
Conclusão de Curso II e Trabalho de Conclusão de Curso III. (Inicia-se com a 
Trabalho de Conclusão de Curso I e finaliza no dia da apresentação da monografia 
(TCC) para a banca examinadora). 
2 OBJETO DE PESQUISA
2.1 Tema:
Arte e direitos dos transexuais.
2.2 Delimitação do Tema:
A influência da arte no reconhecimento dos direitos dos transexuais.
2.3 Formulação do Problema:
Como a arte pode contribuir para o reconhecimento de direitos aos transexuais?
3 JUSTIFICATIVA:
Empreende esforços a presente investida acadêmica no sentido de analisar
se a crescente exposição midiática através do simbolismo da arte sobre a
transexualidade e seus correlatos universos de referências encontram implicações
no direito, se tem o condão de instar as instituições públicas e iniciativa privada a
dispenderem esforços para o reconhecimento da realidade social fática que se
apresenta, assim como elucidar, através de pesquisa bibliográfica, buscar a
correspondência prática do acionamento concreto de tais agentes, afetos à
transexualidade, no tocante a seus direitos – uma vez por ela impulsionados.
Ressaltar a importância da arte como provocadora de avanços sociais e da
busca pelo reconhecimento de direitos, visando a deixar claro como a iniciativa
privada e as políticas públicas inerentes ao tema podem utilizar-se de tal ferramenta
coo forma de publicização dos assuntos referidos, bem como, forma de
conscientização coletiva de observação do respeito dos direitos mencionados.
4 OBJETIVOS:
4.1 Objetivo Geral:
Averiguar as contribuições da Arte no reconhecimento dos direitos dos
transexuais 
4.2 Objetivos Específicos:
4.2.1 Pesquisar como a Arte historicamente repercutiu no Direito.
4.2.2 Elencar a evolução dos Direitos dos Transexuais no Brasil.
4.2.3 Estudar como a Arte ajudou/ajuda os Transexuais na identidade e
busca dos seus direitos.
4.3 Objetivo Institucional:
Produzir um trabalho de conclusão de curso nos moldes de um trabalho de
pesquisa monográfica para obtenção do título de Bacharel em Direito.
5 REFERENCIAL TEÓRICO E REVISÃO DE LITERATURA
Apesar da transexualidade já ser estudada e debatida por grandes estudiosos
como Henry Frignet, psicanalista francês (1950), Sigmund Schlomo Freud – início do
século xx- médico neurologista, Harry Benjamin (1953) endocrinologista americano e
Ann Oakley (1972) socióloga, retomou-se a discussão a respeito dos direitos dos
transexuais por tal assunto estar cada vez mais frequente e aparente nas mídias e
artes em geral. O que traz à tona dúvidas, no que diz respeito às garantias sociais
desses indivíduos, que, há muitos anos, já são estudados e mesmo assim tendem a
sofrer com marginalização. 
Ainda é dificultoso encontrar livros, artigos e pesquisas concretas que
desmistifiquem o que é ser um transexual e quais são seus direitos. Por ser um
ramo associado diretamente à medicina e psicologia, e cada vez mais cotidiano,
tem-se a importância de reaver a simbologia da arte expressa, hoje, na legislação. 
De acordo com Marco A. C. Jorge e Natália P. Travassos (2018, p. 57)
A transexualidade tem uma característica bastante peculiar que a leva a ser
considerada um fenômeno social: é marcada pelo autodiagnostico e a
autoprescrição terapêutica, ou seja, o sujeito se autoindentifica numa
determinada descrição – que viu surgir na mídia ou ouviu alguém falar – e
se dirige ao médico pedindo a “correção” que lhe informaram ser cabível.
Chama atenção nos diversos depoimentos que encontramos na clínica e na
mídia a frequência com que as pessoas revelam que, ao ouvirem falar de
transexualidade, entenderam o que sentiam e se identificaram com essa
condição.
Por meados da metade do século XVIII, as diferenças anatômicas e
fisiológicas entre os sexos não eram consideradas, até que se tornou politicamente
importante diferenciar biologicamente homens e mulheres, mediante uso do discurso
político. Tão relevante quanto o exposto é levar em consideração a abordagem
histórica desnaturalizante da diferença sexual, percebendo como nas interações
cotidianas somos instados a continuar reproduzindo a naturalização dos gêneros e
da sexualidade. 
Conforme Berenice Bento (2017, pg. 231) 
O corpo é um texto socialmente construído, um arquivo vivo da história do
processo de (re)produção sexual. Neste processo, certos códigos
naturalizam-se, outros, são ofuscados e/ou sistematicamente eliminados,
posto às margens do humanamente aceitável como acontece com as
pessoas transexuais.
No Brasil, o assunto invadiu o espaço midiático, as revistas culturais e de
entretenimento. É falado de transexualidade de maneira coloquial e corriqueira,
deixando de lado qualquer surpresa ou espécie de indagação a respeito. Até mesmo
a maior emissora de televisão do país, recentemente, em horários nobres, transmitiu
uma novela com personagem transexual como protagonista, e uma série que
apresentava a questão trans vinculada totalmente ao viés científico. A trivialização
dessa condição espanta, na medida em que o processo de transexualização implica
tratamentos com uso de medicamentos, muitas das vezes irreversíveis. Fala-se
cada vez mais de hormonioterapias, ablação das mamas, colocação de próteses,
raspagem de protuberância óssea e cirurgias de transgenitalização. 
Por se tratar de um número crescente em busca dos serviços citados, são
demonstradas mais atenção e especialização a tratamentos aos transexuais e
travestis. Desde 2008, quando foi inserido no SUS (Sistema Único de Saúde), o
processo trasexualizador, foram, conjuntamente, outros cinco serviços habilitados
pelo Ministério da Saúde para atendimento ambulatório e hospitalar - além de outros
quatro para serem realizados apenas em administração ambulatorial. 
Ademais, há dez serviços de referência em funcionamento por iniciativas
locais. Dentre eles um ambulatório de atendimento a crianças e adolescentes com
questões de disforia de gênero. Apesar de este assunto estar em pauta, a
transexualidade ainda hoje é patologizada sob o diagnóstico de “transexualismo”, no
Código Internacional de Doenças (CID-10), ou de “disforia de gênero”, no Diagnostic
and Statistical Manual Of Mental Disorders (DSM-V). A grande discussão sobre o
tema ainda é focada no sujeito transexual, relacionando-a diretamente a problemas
clínicos. Dessa forma neste trabalho de conclusão de curso será introduzida a
possibilidade de abordar a transexualidade pelos fenômenos sociais e culturais,
entendendo que estas produzem os mais variados efeitos intrínsecos. 
Não é surpresa, levando em consideração o acima narrado, que, ao longo da
história, são encontradas referências sobre a transição entre os sexos, como,
exemplificativamente, a partir de Hipócrates e Heródoto (séc. V a.C.), que discorre a
história dos citas, povo nômade que originalmente migrou da Ásia para a Rússia nos
séculos VIII e VII a.C. A “doença dos citas”, também conhecida como “doença
feminina” afetava soldados que marcharam contra Egito e saquearam o templo de
Afrodite, sendo assim castigados pela deusa, que tirou-lhesa potência. Acreditava-
se que tal maldição se estendia através das gerações daqueles que havia pecado
contra a deusa do amor, da beleza e da sexualidade. Por tais circunstâncias,
atribuíam a si a falta de virilidade, e passaram a executar os trabalhos femininos,
vestiam-se e falavam como mulheres. 
Tal extrato torna perceptível a vultosidade do tema para o engrandecimento
do pensar hodierno, precipuamente através do fronte acadêmico – que tem o
condão de impulsionar as discussões públicas de forma melhor direcionadas e mais
assertivamente informadas, fazendo com que o Direito acolhe os fenômenos sociais
sem esmagar a dignidade das pessoas que o formam e para as quais existe.
6 METODOLOGIA
6.1 Técnica de pesquisa:
 Pesquisa bibliográfica e pesquisa documental
6.2 Método de abordagem:
Método indutivo.
6.3 Método de procedimento:
Método analítico-descritivo.
7 CRONOGRAMA
Trabalho de conclusão de curso de graduação, trabalho monográfico:
Mês/ano FEVEREIRO
2020
 MARÇO 2020 ABRIL 
2020
MAIO 
2020
JUNHO 
2020
JULHO 
2020
AGOSTO 
2020
Elaboração do projeto de pesquisa
X
Levantamento bibliográfico
X X
Leituras e fichamento da 
bibliografia X X
Coleta e seleção de dados
X X X
Revisão Bibliográfica
X X X
Elaboração preliminar do texto 
monográfico X X X X
Revisão e redação final da 
monografia. X
Apreciação final do orientador.
X X X X X
Entrega da monografia.
X
Apresentação da monografia para 
banca examinadora. X
8 PLANO DO TRABALHO
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................….........00
2. INTERCORRÊNCIA CONCEITUAL E HISTÓRICA DA TRANSEXUALIDADE...00
2.1 CONCEITUAÇÃO DA TRANSEXUALIDADE………………………………………00
2.2 RECORTE HISTÓRICO EXEMPLIFICATIVO.......................................…...........00
3. DIREITOS TRANSEXUAIS NO BRASIL……………….........................................00
3.1. EVOLUÇÃO LEGISLATIVA…………………………….........................................00
3.2. PANORAMA ATUAL DA LEGISLAÇÃO TRANS................................................00
4. A ARTE NO BRASIL E SUAS INFLUÊNCIAS NO DIREITO TRANS..............….00
4.1. ARTE COMO IMPULSIONADORA………………………………………………….00
5. CONCLUSÃO..................................................................................................…...00
REFERENCIAS..........................................................................................................00
9 REFERÊNCIAS
BENTO, Berenice. O que é transexualidade. Tatuapé/ São Paulo. Brasiliense, 
2017. E-book.
JORGE, Marco A. C. TRAVASSOS, Natália P. Transexualidade: o corpo entre o 
sujeito e a ciência. Rio de Janeiro, Zahar, 2018.
LOURO, Guacira L. UM CORPO ESTRANHO. Belo Horizonte: Autêntica, 2018. E-
book.
SILVA, Jacilene Maria. IDENTIDADE DE GÊNERO: os atos performáticos de gênero
segundo Judith Butler. Recife, 2018. E-book.

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