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APS Hidrossanitária

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Instalação Hidrossanitária
Engenharia Civil
Atividade Pratica Supervisionada (APS)
 Bruno Aureliano da Silva 20243835
 
 
 
Professor: Paulo Sergio Lanzarotto
Maio/2020
DISTRIBUICAO DA AGUA NO PLANETA
A água é um recurso natural renovável abundante, que ocupa aproximadamente 70% da superfície do nosso planeta. No entanto, 97% desta água é salgada e, portanto, imprópria para o consumo. Menos de 3% da água do planeta é doce, das quais 2.5% está presa em geleiras. Dos 0.5% de água restantes no mundo, a maior parte está presa em aquíferos subterrâneos, dificultando o acesso humano.
Somente 0,04% da água do planeta disponível na superfície, em rios, lagos, mangues, etc. como mostra a figura abaixo.
Engenheiro Saturnino de Brito 
Um dos maiores engenheiros da história do nosso país, Saturnino de Brito, teve uma grande contribuição para a cidade de São Paulo e sua formação como a conhecemos hoje. Nascido no ano de 1864, na cidade de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, ele era neto de Saturnino Braga, fazendeiro e empresário da região. 
Saturnino começou a estudar na própria cidade e, em 1886, formou-se em Engenharia Civil pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Ele acabou se especializando, anos depois, em Engenharia Sanitária, vindo a ser, mais tarde, um dos maiores especialistas, em âmbito nacional, nessa área. Contudo, a caminhada para chegar a esse patamar, foi intensa.
Com o passar do tempo e do aumento de sua paixão pela área, ele se tornou uma das maiores autoridades brasileiras no assunto, organizando grandes projetos de saneamento em cidades como:  Santos (SP), Recife (PE), Vitória (ES), Petrópolis (RJ), Paraíba e Aracaju (SE), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS), entre outras. Em São Paulo, especificamente, ele foi o responsável por propor e coordenar as obras para regularização do Rio Tietê, durante o mandato do prefeito José Pires do Rio.
OBRA DE SANEAMENTO DE SANTOS
De fato, desde a primeira metade do século XIX eram registrados na cidade surtos epidêmicos, de diversas moléstias veiculadas por vetores como ratos e mosquitos, em decorrência das péssimas condições sanitárias do sitio urbano, então limitado à atual área central.
Em 1905, Saturnino de Brito assumiu a chefia da Comissão, a convite do novo presidente do estado, Jorge Tibiriçá, ele já havia se ocupado dos estudos do saneamento de Santos no final do século XIX e pode iniciar de imediato a implantação do ambicioso conjunto de intervenções que marcou definitivamente a história de Santos.
Ao serem concluídas as primeiras etapas do plano, em 1907, começava a mudar a paisagem da planície situada entre o antigo centro urbano e a orla marítima, na atual Zona Leste da cidade. Como apontou Bernardini (2003), no início das intervenções a cargo de Brito, as condições sanitárias do antigo centro de Santos já eram substancialmente melhores, em função das obras realizadas pela Companhia Docas de Santos, no Porto; pela ação da Comissão Sanitária, chefiada pelo médico Guilherme Álvaro; e pelo conjunto de intervenções pontuais realizadas pelo próprio município nos anos anteriores
Assim, a importância do trabalho de Brito é muito maior para a viabilização da expansão da cidade em direção ao sul, até a orla marítima, do que propriamente para a melhoria das condições sanitárias na área central. E foi neste espaço, em que ao longo do século XX foi construída a Santos moderna, estruturada pelas vias principais de ligação entre a área central e a orla, construídas na segunda metade do século XIX e pelo sistema de macrodrenagem, composto pelos 8 canais e avenidas lindeiras, componentes do Plano de Saneamento de Brito, construídos nas primeiras décadas do século passado.
ENG BILLINGS E A PLANTA DE FORCA DA CIDADE DE SAO PAULO
Asa White Kenney Billings foi um engenheiro americano, nascido em Omaha, no dia 8 de fevereiro de 1876. Billings chegou ao Brasil em fevereiro de 1922, como engenheiro da Light, empresa canadense que era a responsável por fornecer energia elétrica à cidade de São Paulo. Ele tinha uma ideia de criar uma grande quantidade de energia elétrica de uma maneira simples e eficiente para a cidade. Foi quando teve uma ideia genial: Por que não usar a queda de mais de 700 metros do planalto paulista para gerar energia elétrica?
Contudo, havia um problema bastante grande a ser considerado: graças à formação natural da geografia de São Paulo, os rios que nasciam próximos à Serra do Mar, como o Tietê e o Pinheiros, corriam para o centro do Estado e não para o litoral, então Billings idealizou o seguinte cenário: se os rios não correm para a Serra do Mar, como ele queria, por que não reverter o seu curso natural, através de estações elevatórias, formando um reservatório que permita a geração de energia? Diversos estudos foram feitos na época e mostraram que, reverter o curso de toda a bacia do Tietê não seria possível, mas colocar o plano em prática entre os Rios Pinheiros e Tietê seria viável.
Com isso o Rio Pinheiros seria transformado em um grande canal, desde sua foz até a estação de bombeamento, que elevaria as águas em 5 metros, conduzindo-as até a base de uma represa que seria concebida em Santo Amaro, de onde a água seria bombeada até o Reservatório do Rio Grande, onde seria construída a barragem. As águas seriam conduzidas às turbinas através de tubulações que desceriam a Serra. O grande penhasco da Serra do Mar, que sempre havia criado problemas à colonização do planalto, seria, finalmente, utilizado a favor do povo de São Paulo. O plano do engenheiro ainda teria outra tarefa: aumentar a eficiência do canal que levaria as águas para o reservatório, arrumando o curso do Rio Pinheiros, palco de diversas inundações que aterrorizavam a população de São Paulo. No ano de 1927 começaram as obras da Usina Hidrelétrica de Cubatão, a barragem do Rio Grande (que anos mais tarde seria aumentada e chamada de Represa Billings) e o deslocamento da antiguíssima Estrada Rio-São Paulo, que passava pela área que seria submersa. Depois de diversos problemas com atrasos das obras, principalmente durante a Revolução de 32, a retificação do Rio e as estações elevatórias foram concluídas em 1944, acabando, na época, com as inundações que ocorriam em suas margens.
Com o sistema funcionando, a Usina de Cubatão acabou sendo um sucesso acima do esperado, já que sua queda de 720 metros e o uso das turbinas Pelton, otimizadas para o uso com pouco volume de água, tornaram o projeto um dos mais eficientes do mundo. Todo esse reconhecimento foi dado em 1936, quando a “Institution of Civil Engineers”, de Londres, convidou o engenheiro a apresentar um relatório sobre o seu trabalho feito no Brasil. O documento Water-Power in Brazil  se tornou um clássico sobre o assunto, com leitura recomendada em universidades de engenharia em todo o mundo. Seu nome, inclusive, é uma constante na lista dos maiores engenheiros do séc.  XXI. Durante o período em que Billings esteve no Brasil, entre 1922 e 1949, a geração de energia em São Paulo aumentou de 90 mil quilowatts para mais de 500 mil quilowatts. Após a aposentadoria de Billings, outra grande obra foi concebida inspirada em suas ideias: uma segunda usina subterrânea ao lado da Usina de Cubatão. O projeto previa a usina toda escavada na rocha e com os mesmos 720 metros de queda e turbinas Pelton, aumentando a capacidade de geração de energia para 800 quilowatts. Além da geração de energia, a Represa Billings tornou-se um dos principais mananciais da região metropolitana de São Paulo.
TABELA DE CONSUMO DE AGUA PER CATA POR TIPO DE EDIFICACAO
ESPACOS CONFINADOS NA CONSTRUCAO CIVIL
As atividades em espaços confinados no setor de edificações da construção Civil representam uma pequena parcela das atividades realizadas neste setor, porém requerem atenção redobrada, pois os riscos envolvidos podem ser fatais. Torna-se necessário o monitoramento contínuo,além da intensa capacitação e alerta dos envolvidos quanto aos perigos existentes dentro e fora destes ambientes. Por exemplo: Poços, valas, trincheiras, esgotos, escavações, caixas, caixões, shafts (passa-dutos), forros, espaços limitados ou reduzidos e dutos.
Em locais confinados, a legislação determina medidas especiais de proteção para atividades que exponham os trabalhadores a riscos, como a realização de inspeção prévia e ordem de serviço, capacitação dos trabalhadores através de treinamentos, sinalização do local, ventilação, monitoramento permanente, além da determinação de procedimentos para resgate 
No entanto, por serem regidos por uma legislação recente, ainda há dificuldades tanto por parte dos empregadores de cumprir todas as especificações desta norma, quanto dos trabalhadores de incorporar às suas atividades novos procedimentos de segurança.
Total de Água	
Água Salgada	Água Doce	0.97499999999999998	2.5000000000000001E-2	
Água Doce	
Água Atmosférica e de superfície	Camada de Subsolo na tundra Congelada	Geleiras	Subterrânea	4.0000000000000001E-3	8.0000000000000002E-3	0.68700000000000006	0.30099999999999999	
Água Atmosférica e de Superfície	
Lagos de água doce	Umidade do Solo	Biota	Rios	Pântanos e áreas alagadas	Atmosfera	0.67400000000000004	0.122	8.0000000000000002E-3	1.6E-2	8.5000000000000006E-2	9.5000000000000001E-2	
ANAIS DO 60º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2018 – 60CBC2018 	1 
ANAIS DO 60º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2018 – 60CBC2018 	1

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