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Prof. Dra Brunna França Robles brusni@hotmail.com TOXICOLOGIA TOXICOLOGIA *Cronograma de aulas – Toxicologia Docente: Prof.ª Brunna França Robles DATA CONTEÚDO 20/02 Apresentação da disciplina. Fundamentos básicos em toxicologia 27/02 Toxicocinética e toxicodinâmica/ Avaliação do risco e da toxicidade/ Efeitos tóxicos AVALIAÇÃO PARCIAL 1 - DOBRAR 05/03 Medicamentos sintéticos e fitoterápicos/ Drogas de abuso - DOBRAR 12/03 19/03 26/03 02/04 AVALIAÇÃO PARCIAL 1 - SEMINÁRIO - DOBRAR 09/04 Doping no esporte/ Toxicovigilância e farmacovigilância/ AULA PRÁTICA (jaleco) 16/04 AVALIAÇÃO OFICIAL 1 *Este cronograma ainda pode sofrer alterações ao longo do semestre. *Cronograma de aulas – Toxicologia Docente: Prof.ª Brunna França Robles 23/04 Contaminantes ambientais e domissanitários/ Vista de provas 30/04 Contaminantes dos alimentos/ Plantas ornamentais e animais peçonhentos 07/05 Monitoramento ambiental e biológico 14/05 Prevenção de intoxicações toxicologia clínica/ Tratamento paciente intoxicado AVALIAÇÃO PARCIAL 3 21/05 Análise toxicológica de emergência 28/05 Serviços de toxicovigilância e análises toxicológicas 04/06 AULA PRÁTICA (jaleco) 11/06 FERIADO 18/06 AVALIAÇÃO OFICIAL 2 22/06 e 23/06 2 CHAMADA 26/06 e 29/06 EXAMES *Este cronograma ainda pode sofrer alterações ao longo do semestre. -socrates foi envenenado por ciuta que que causa paralisia interferindo no sistema respiratório -investigação médica ou legal de morte, envenenamento, gás inflamavel e uso de drogas Uso de drogas ilícitas e licitas Intoxicação por medicamentos, produtos de limpeza por crianças ou adulto de forma provocada Dopping: ganho aumento da força e capacidade do organismo - Você sabe dizer exatamente qual é o limite entre a intenção curativa terapêutica e o abuso como método proibido (para melhora artificial do desempenho de atletas a toxina botulínica provoca botulismo, uma doença fatal se nao tratada imediatamente. esta toxina causa paralisia muscular, o que leva a paralisia do sistema respiratório e consequentemente morte. a bactéria entra no organismo através de feridas abertas ou pela ingestão de alimentos contaminados, como conservas não industrializados. proteína produzida pela bactéria Clostridium botulinum Inalação de monóxido de carbono, cianeto ou sulfeto de hidrogênio pode causar isquemia dos órgãos ou parada cardíaca ou respiratória. O contato dos olhos com as toxinas (sólidas, líquidas ou vapores) pode danificar córnea, esclera e cristalino, causando dor nos olhos, rubor e perda de visão. 4 Chile - Intoxicada por monóxido de carbono Curitiba – Impermeabilização Gás inflamável A explosão teria acontecido justamente porque o tipo de impermeabilização realizado usava um componente altamente inflamável. Gases (inflamáveis) Gases inflamáveis são substâncias que misturadas ao oxigênio, e na presença de uma fonte de ignição, entram em combustão Família morta no Chile foi intoxicada por monóxido de carbono A intoxicação por monóxido de carbono, principal hipótese para a morte, pode matar em poucas horas. O gás, que não tem cheiro, impede o oxigênio de chegar às células, “asfixiando” a vítima aos poucos. A combustão incompleta do carbono produz o CO, que se une rapidamente à hemoglobina, comprometendo o transporte de oxigênio dentro do organismo. Isso resulta em morte por hipóxia causada pela intoxicação aguda por monóxido de carbono. 5 monóxido de carbono A pessoa inala o monóxido de carbono em uma concentração maior do que a suportada pelo corpo em poucas horas, as partículas de monóxido de carbono grudam na hemoglobina no sangue e ocupam o lugar do oxigênio. O tecido e órgãos deixam de receber a oxigenação suficiente asfixiada 6 Introdução à toxicologia Originou-se do grego toxicon = veneno para flecha É a ciência que estuda os efeitos nocivos decorrentes das interações das substâncias químicas com o organismo Curare é um nome comum a vários compostos orgânicos venenosos conhecidos como venenos de flecha, extraídos de plantas da América do Sul. Possuem intensa e letal ação paralisante,[1] embora sejam utilizados medicinalmente como relaxante muscular . A palavra “toxico” vem do grego toxikon, que era o produto utilizado nas pontas das flechas com a intencao de matar o inimigo ou de cacar algum animal. ramo da medicina que estuda a composição química e os efeitos das substâncias tóxicas e dos venenos, bem como o diagnóstico e o tratamento das intoxicações e dos envenenamentos. A toxicologia é a ciência que estuda os efeitos nocivos (adversos) decorrentes das interações das substâncias químicas com o organismo, com a finalidade de prevenir, diagnosticar e tratar a intoxicação possui vários ramos, sendo os principais a toxicologia clínica, que trata dos pacientes intoxicados, diagnosticando-os e instituindo uma terapêutica mais adequada; a toxicologia experimental, que utiliza animais para elucidar o mecanismo de ação, espectro de efeitos tóxicos e órgão alvos para cada agente tóxico, além de estipular a DL50 e doses tidas como não tóxicas para o homem através da extrapolação dos dados obtidos com os modelos experimentais; e a toxicologia analítica, que tem como objetivo identificar/quantificar toxicantes em diversas matrizes, sendo estas biológicas (sangue, urina, cabelo, saliva, vísceras, etc.) ou não (água, ar, solo). No entanto existem outras áreas da toxicologia como a ambiental, forense, de medicamentos e cosméticos, ocupacional, ecotoxicologia, entomotoxicologia, veterinária, etc. A toxicologia é uma ciência multidisciplinar que tem como objeto de estudo as alterações das funções fisiológicas, isto é, os efeitos nocivos causados por substâncias químicas sobre organismos vivos. toxicologia é estabelecer o uso seguro das substâncias químicas, uma vez que nem todos irão responder às substâncias exatamente da mesma maneira. Muitos fatores, incluindo a quantidade e a duração da exposição, a suscetibilidade de um indivíduo e a idade, podem ser diferentes. 7 Agente tóxico Organismo vivo Efeito nocivo Objetivo da toxicologia 8 Prevenir Diagnosticar Tratamento de intoxicação Determinar níveis toleráveis Avaliar as lesões causadas Investigar os mecanismos envolvidos Identificar e quantificar substâncias tóxicas em fluídos biológicos e no ambiente Avaliação de risco Estabelecer condições seguras para uso de substâncias História da toxicologia “Papiro de Ebers” (1.500 a.C) Cicuta, ópio, chumbo e antimônio... Mitridates (120-63 a.C) Teste de antídotos Dioscorides (40-90) Classificação dos venenos Avicena (980-1037) Mecanismo de ação dos venenos e antídotos Paracelsus (1493 – 1541) Toxicologia moderna “Todas as substâncias são venenos, não existe nada que não seja veneno. Somente a dose correta diferencia o veneno do remédio.” o conhecimento dos venenos animais e extratos vegetais para caça, guerra e assasinatos vem antes da historia escrita. um dos doumentos mais antigos conhecidos é o papiro de ber cerca de 1500 ac que contem informações relativas a muitos venenos conhecidos incluindo cicuta, acônito, ópio e metais como chumbo, cobre e antim^]onio. o livro de jó fala de flechar nevenenadas 1400 ac ela não se limita a apenas estudar os efeitos tóxicos, mas também os mecanismos de ação das substancias toxicas, assim como o reconhecimento, a identificação e a quantificação dos riscos com a finalidade de prevenção. em determinado estagio da evolução raca humana, o homem reconheceu que havia consequencia danosas ou beneficas associadas ao uso de detrminads substancias ao manipular ou ingerir sunstancias de origem animal vegetal e mineral o ser humano foi aprendendo que algumas susbtancias produxiam doenças O rei Mithridates VI (132–63 AC) teria experimentado vários venenos e antídotos em prisioneiros de guerra e, misturando diversos produtos, buscavaum antídoto universal que neutralizaria qualquer veneno “Todas as substâncias são venenos, não existe nada que não seja veneno. Somente a dose correta diferencia o veneno do remédio.” (Paracelso - Médico e físico do século XVI) Os efeitos de qualquer substância psicoativa, lícita ou ilícita, ou tolerância, vão depender de características relacionadas ao usuário. Características de ordem genética, familiar, contextual e social, nutricional e de saúde. De saúde, destacamos, as doenças hepáticas e renais, que alteram a biotransformação e excreção de substâncias, respectivamente. Ou, de ordem genética, como deficiência na produção ou absorção de algumas enzimas e cofatores, orgânicos (coenzima) e/ou inorgânicos, importantes para garantir o efeito terapêutico desejado e o término deste. Para exemplificar, deficiência ou ausência do complexo enzimático citocromo P450 (CYP), o principal responsável pela biotransformação de fármacos no organismo humano. 9 Conceitos básicos AGENTE TÓXICO OU TOXICANTE: Substância química capaz de produzir um efeito nocivo através de sua interação com um organismo vivo. TOXICIDADE: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo INTOXICAÇÃO: Conjunto de sinais e sintomas que evidenciam o efeito nocivo produzido pela interação entre agente químico e organismo. EFEITO ADVERSO OU TÓXICO: Reação indesejada a uma substância com potencial tóxico. Efeitos adversos de medicamentos nem sempre são tóxicos, apenas indesejáveis e toleráveis. Efeitos tóxicos são de maior gravidade, com chances de levar a morte. TOXICIDADE: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo A toxicidade das substâncias e determinada através de testes pré-clínicos, com o uso de animais em laboratório. Com base nesses experimentos, torna-se possível extrapolar os efeitos tóxicos para o homem. Agente toxico, toxicante e xenobiotico: qualquer substancia que provoque danos a um sistema biológico, alterando uma função ou levando-o à morte. Antagonista Um caso clássico consiste na mistura de contraceptivos orais com antibióticos: os antibióticos aceleram o metabolismo hepático dos anticoncepcionais, aumentando consequentemente o risco da gravidez; os antibióticos também reduzem a flora bacteriana gastrointestinal residente, responsável pela degradação das cápsulas dos contraceptivos orais, reduzindo a absorção do fármaco.[9] Outro exemplo de interação medicamentosa com efeito antagonístico surge quando se toma um antiácido simultaneamente com um anti-inflamatório - o pH do estômago precisa ser ácido para absorver o anti-inflamatório, diminuindo assim a absorção do medicamento.[4][9] Os antagonistas são muito usados intencionalmente para diminuir o efeito de compostos químicos prejudiciais. Se um paciente tem excesso de serotonina existem vários medicamentos (como a alossetrona, cetanserina e a ondansetrona) que vão se ligar a um dos tipos de receptores da serotonina sem ativá-los, impedindo que a própria serotonina de se ligar e os ativar, diminuindo o efeito desse tipo de receptor no organismo. 10 Conceitos básicos ALVO: Local especifico do organismo onde a droga ou o fármaco tenha ação e apresente uma resposta biológica. ANTÍDOTO E ANTAGONISTA: Qualquer agente que consiga neutralizar ou diminuir os efeitos tóxicos das substâncias. Antídoto neutraliza a substância tóxica. Antagonista impede que o agente toxico se ligue ao seu receptor. DROGA: Substância modificadora do sistema fisiológico sem propriedade terapêutica. TOXINA: Qualquer substância tóxica proveniente de um organismo vivo (animal, vegetal ou micro-organismo). VENENO: Substância tóxica de origem animal ou vegetal com finalidade de defesa, como os venenos ofídicos (de cobras). Antagonista Um caso clássico consiste na mistura de contraceptivos orais com antibióticos: os antibióticos aceleram o metabolismo hepático dos anticoncepcionais, aumentando consequentemente o risco da gravidez; os antibióticos também reduzem a flora bacteriana gastrointestinal residente, responsável pela degradação das cápsulas dos contraceptivos orais, reduzindo a absorção do fármaco.[9] Outro exemplo de interação medicamentosa com efeito antagonístico surge quando se toma um antiácido simultaneamente com um anti-inflamatório - o pH do estômago precisa ser ácido para absorver o anti-inflamatório, diminuindo assim a absorção do medicamento.[4][9] Os antagonistas são muito usados intencionalmente para diminuir o efeito de compostos químicos prejudiciais. Se um paciente tem excesso de serotonina existem vários medicamentos (como a alossetrona, cetanserina e a ondansetrona) que vão se ligar a um dos tipos de receptores da serotonina sem ativá-los, impedindo que a própria serotonina de se ligar e os ativar, diminuindo o efeito desse tipo de receptor no organismo. O soro antiofídico é utilizado como antídoto quando uma pessoa é picada por uma serpente. Esse produto é formado por anticorpos e o seu principal objetivo é neutralizar o veneno que se encontra no sangue e nos tecidos da pessoa que sofreu a picada. Os soros antiofídicos são produzidos a partir do veneno retirado da própria serpente e da hiperimunização de animais. Primeiramente, obtém-se o veneno da serpente da qual se deseja produzir o soro. Posteriormente, esse veneno é inoculado em um animal, normalmente o cavalo, que produz anticorpos contra esse antígeno. Após a produção dos anticorpos, é realizada uma sangria, em que se retira cerca de 3% do peso total do animal em sangue. Após a retirada do sangue, este é enviado para laboratórios, que separam a parte ativa e verificam a qualidade do produto produzido. 11 FÁRMACO: Substância com estrutura e função bem definida, com propriedades terapêuticas. RISCO: Risco inerente de uma substância e a probabilidade de esta causar efeitos tóxicos, dependendo das condições de exposição. AVALIAÇÃO DO RISCO: Caracterização dos efeitos adversos resultantes da exposição aos agentes químicos: Identificação do perigo Avaliação dose-resposta Avaliação da exposição Caracterização do risco SEGURANÇA: Garantia de que uma substância toxica não causara danos ao indivíduo em quantidade e forma recomendadas de uso. Conceitos básicos Avaliação de Toxicidade 12 “Todo efeito tóxico e indesejável e nocivo, mas nem todos os efeitos indesejáveis são tóxicos”. Voce consegue pensar em alguma situacao do seu dia a dia que possa se encaixar nessa frase? Toxico = Formol Indesejavel = uso de medicamentos isotretinoína, alergia a produtos químicos maquiagem 13 Toxicologia analítica Toxicologia clínica Toxicologia experimental Forense Doping Medicamentos Diagnóstico Terapêutica Estudos em animais Divisão da Toxicologia 14 Toxicologia analítica Forense Medicina Legal Doping Esporte Medicamentos Novas drogas e monitoramento de remédios usados no tratamento, prevenção de doenças e consequências para o organismo Diagnóstico Identificar substâncias tóxicas nos líquidos biológicos e em áreas do meio ambiente (água, ar, solo). Diagnosticar ou prevenir as intoxicações. Divisão da Toxicologia Substância Química Busca de novas drogas 15 Toxicologia clínica Terapêutica análises laboratoriais e clínicas Realiza o diagnostico, indicando o melhor tratamento para a intoxicação detectada. Divisão da Toxicologia Efeito organismo A Toxicologia Clinica trabalha juntamente com a Toxicologia Analítica a fim de identificar os agentes toxicantes através de analises laboratoriais e clinicas. 16 Toxicologia experimental Estudos em animais Estudos das agressões ecológicas causadas por herbicidas Ecotoxicologia. Estudo dos mecanismos de ação das substâncias tóxicas. Divisão da Toxicologia Efeito tóxico Mediante rigorosos testes com animais, os efeitos tóxicos das substancias sao elucidados 17 Áreas de atuação 18 Toxicologia Social Medicamentos Forense Alimentos Ambiental Ocupacional Toxicologia social Estuda os efeitos nocivos decorrentes do usode drogas ou fármacos, causando prejuízo ao próprio individuo e a sociedade. Drogas de abuso licitas e ilícitas álcool, cocaína, maconha, cigarro, anabolizantes e LSD... 19 Toxicologia de medicamentos e cosméticos Estuda as reações adversas de cosméticos e medicamentos em doses terapêuticas e as intoxicações acidentais ou intencionais. Atua na pesquisa e busca de novas drogas e fármacos usados no tratamento e prevenção de doenças 20 Toxicologia ambiental Estuda os efeitos tóxicos de agentes químicos presentes no ambiente (água, solo e alimentos) com o organismo. Incide sobre os impactos dos poluentes químicos no ambiente de organismos biológicos. Ecotoxicologia Impacto das substâncias tóxicas na população de um ecossistema. Toxicologia de alimentos Estuda efeitos adversos produzidos por agentes químicos presentes em alimentos de origem natural ou artificial. Os alimentos podem ser naturalmente tóxicos ou contaminados de forma intencional ou acidental, e podem ainda ser adulterados. Segurança alimentar indústria, agências governamentais e consumidores. Toxicologia forense Envolve a aplicação da toxicologia com finalidade legal. Objetivo principal a busca de evidências que irá permitir a identificação da presença de uma substância química (agente tóxico) na investigação criminal, seja para causa de morte, dano à saúde ou ao patrimônio. Introdução à toxicologia (aspectos gerais das análises toxicológicas, análises toxicológica de emergência e forense) Introdução à toxicologia forense Matrizes biológicas tradicionais X Matrizes alternativas Toxicologia X fenômenos póst mortem Agentes tóxicos sociais e seus efeitos na saúde humana (drogas lícitas e ilícitas) A legislação sobre drogas no Brasil (Lei nº 11.343/2006) Novas substâncias psicoativas Drogas facilitadoras de crimes (drogas de estupro) Preparação de amostras e métodos de extração Análise e detecção do uso de substâncias psicoativas (Cromatografia em camada delgada (TLC), cromatografia gasosa (GC), cromatografia líquida de ultra-alta eficiência (UHPLC), espectrometria de massas (MS), espectrometria de massas de alta resolução (HRMS) e ultra-alta resolução (OrbitrapMS) e suas aplicações em toxicologia analítica). O laudo pericial toxicológico 23 Toxicologia ocupacional Estuda as substâncias envolvidas no ambiente de trabalho e avalia a exposição do trabalhador, considerando os limites seguros e observando sinais e sintomas que possa apresentar. Monitorar o ambiente e o trabalhador A identificação precoce da exposição pode permitir a proteção do indivíduo antes que se manifestem efeitos tóxicos graves e, por vezes, irreversíveis. exemplo, nos cenários industriais e agrícolas com trabalhadores expostos a agrotóxicos e metais. 24 No âmbito da toxicologia, existem conceitos que devem ser conhecidos para estudo do tema. Dentre os conceitos de toxicologia, analise as afirmativas abaixo: I. Agente tóxico é a entidade química capaz de causar dano a um sistema biológico, alterando seriamente uma função ou levando-o à morte, sob certas condições de exposição. II. Droga é toda substância capaz de modificar ou explorar o sistema fisiológico ou estado patológico, utilizada com ou sem intenção de benefício do organismo receptor. III. Ação tóxica é a maneira pela qual um agente tóxico exerce sua atividade sobre as estruturas teciduais. Assinale a alternativa correta. A.Estão corretas todas as afirmativas B.Estão corretas apenas as afirmativas I e II C.Estão corretas apenas as afirmativas II e III D.Estão corretas apenas as afirmativas I e III E.Está correta apenas a afirmativa III A história da toxicologia acompanha a própria história da civilização, pois, desde o início da humanidade, já se conheciam os efeitos tóxicos dos venenos dos animais e de várias plantas. Na Idade Média, Paracelso postulou que toda substância tem potencial tóxico, porém o que diferencia um veneno de um remédio é a dose administrada. A respeito dos principais conceitos dessa ciência tão antiga, assinale a opção correta. A.Toxicidade é a probabilidade de uma substância produzir um efeito adverso, em determinadas condições de uso. B.Risco tóxico é a capacidade de um agente químico de produzir efeitos nocivos, em diferentes graus, sobre os organismos vivos em determinadas condições de uso. C.Intoxicação é o conjunto de efeitos adversos produzidos por um agente químico em decorrência de sua interação com o sistema biológico, levando à morte desse sistema. D.Xenobiótico é o termo utilizado para indicar toda substância estranha ao organismo, que possua efeitos tóxicos. E.Agente tóxico é a substância química capaz de causar danos a um sistema biológico, alterando sua função ou levando-o à morte.
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