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PACIENTE TERMINAL Smeltzer SC, Bare BG, Hinkle JL, Cheever KH. Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica. 12a ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. Capítulo 17. 2011 DEFINIÇÃO Doença terminal - não há mais possibilidade de se restabelecer a saúde - insuficiência de órgãos- alvo e iminência de morte Ao sujeito que se encontra nesse estado denominamos paciente terminal, sendo a eles dirigidos cuidados que melhorem a qualidade de vida, como alívio da dor e tratamento da depressão, chamados de paliativos, por não serem curativos. DOENTE TERMINAL E PROFISSIONAIS DE SAÚDE • Frustrações, sensação de derrota e impotência • Medo da própria morte • Esperança para os que precisam de transplantes CUIDADOS PALIATIVOS (CP) E MORTE DIGNA • CP – “cuidado ativo total de pacientes cuja doença não responde mais ao tratamento curative”. Controle de sintomas e problemas de ordem psicológica, social, espiritual. • O objetivo é proporcionar a melhor qualidade de vida para o paciente e seus familiares” • PREVENIR O SOFRIMENTO!!!! Fases da morte – 1o passo para ajudar é compreender • Negação – Quando a vítima e/ou o doente não acreditam quando as suas vidas estão em riscos • Raiva /Fúria – Quando a vítima e/ou o doente constatam quando as suas vidas estão em riscos, a tendência é sentirem raiva e indignação contra o agressor ou a doença • Negociação (Barganha) – Quando o sentido de sobrevivência bate na vítima e/ou no doente, eles buscam barganhar com o agressor ou com Deus as suas vidas • Depressão – Quando eles notam que não haverá barganha e o quadro mortal não pode ser revertido, a vítima e/ou o doente entram em estado de depressão, chorando e analisando as suas fragilidades e os seus problemas pessoais • Aceitação – Quando não há mais nada a fazer ou para sofrer, a vítima e/ou o doente atingem o estado de resignação, aceitando a morte, independente das suas vontades FASES DA MORTE Para lembrar sempre...vídeo COMO AJUDAR A MORRER? • Ajudar a morrer é uma arte, e todos nós deveríamos conhece- la, pois morreremos um dia e tbm nossos parentes e amigos, e muito apreciaremos sermos ajudados. No entanto, temendo a morte evitamos nos aproximar do moribundo. E assim ele torna-se o ser mais sozinho e abandonado, o mais desajudado • Conhecimento, toque, palavras, conversa terapêutica (reconhecer fase da morte), espiritualidade* Capelania e religiões EXERCÍCIO – CRENÇAS RELIGIOSAS E MORTE Leia e apresente para seus colegas CUIDADO TERMINAL E DOMÍNIOS • Estrutura e processo de cuidado (SAE e equipe multiprofissional) • Aspectos físicos (dor) • Aspectos psicológicos e psiquiátricos • Aspectos sociais • Aspectos espirituais, religiosos • Aspectos culturais • Cuidado do paciente iminentemente em morte • Aspectos éticos e legais ATITUDES DOS MÉDICOS - TERMINALIDADE Consciência fechada Conspiração família e médico Paciente n sabe Consciência suspeitada Suspeita, mas n recebe a informação Observa declínio físico Consciência de fingimento mútuo Equipe e paciente finge acreditar na cura Consciência aberta Reconhecem e discutem o fato TERMOS Eutanasia Provocar a morte com ações (ativa) ou abstendo-se de agir (passiva) - crime Distanásia Prolongar o processo de morte com uso de procedimentos (tecnologia) – vida biológica - crime Ortotanásia CP evitando procedimentos invasivos que adiam a morte. Resolução CFM 1805 Suicídio assistido - crime Fornecer meios para findar a vida Sedação paliativa Agentes farmacológicos c sedação p aliviar sintomas AMBIENTES DE CUIDADO TERMINAL Ambiente hospitalar Década de 1980 – transferência para outros ambientes Instituições de cuidado prolongado (Asilo e Home care) A morte deve ser aceita Cuidado integral e equipe interdisciplinar Tratamento da dor Família e paciente como um só Cuidado domiciliar necessário Tratamento do enlutamento Prosseguir com pesquisa e educação Consciência aberta CUIDADOS DE ENFERMAGEM DIMENSÕES Questão Psicossocial Educação mecanismos de adaptação Conhecer a cultura do paciente Documentar desejos do paciente – procuração e testamento Comunicação Terapêutica Presença equipe em caso de notícia ruim – medico, enfa, capelão e assist. social – respeito e tempo Tempo p resposta, n conselhos, n distração, n respostas técnicas, perguntar e avaliar a compreensão CUIDADOS DE ENFERMAGEM Cuidado terminal Morte, pesar e luto – pesquisar valores (oficina) Avaliação (TAREFA EM GRUPO) Favorecer a tomada de decisão do pcte e família CUIDADOS DE ENFERMAGEM Cuidado espiritual (técnica FICA) Fé e crença ØSignificado Importância e influência Comunidade ØPessoas ou grupos de importância Abordagem do cuidado ØComo abordar a espiritualidade Esperança (conforto) Estímulos: amor da família/amigos, fé, metas, independência, humor (figura), empatia, memórias incentivadas Categorias prejudiciais: isolamento, abandono, dor, desconforto, desvalorização CUIDADOS DE ENFERMAGEM Tratamento fisiológico Uso de kits e protocolos manipulados tbm por familiares Dor (gde prevalência) Inconsciência sugere dor Seguir em tratamento Preparar a família, morte próxima ao termino da ação do medicamento Dispnéia (gde desconforto) Medo e ansiedade Exercício p conservar a energia Drogas CUIDADOS DE ENFERMAGEM Nutrição e hidratação Caquexia Consumo muscular, inflamação, aumento metabolismo Anorexia Drogas (dronabinol, dexametasona, megestrol) Nutrição e hidratação artificiais (até onde é útil?) Alimento vo – peq qt, alim frio, suplementos, uso de acessórios, refeições c familiares, gelo e sucos e aceitar a recusa Alterações de imagem CUIDADOS DE ENFERMAGEM Delírio Sonolência (toxemia) Delírio (toxemia) e agitação antecede a morte (melhora da morte) Musicoterapia, massagem, toque terapêutico, tranquilidade, presença da família Depressão Apoio emocional e espiritual (n considerar como esperado) Drogas anti depressivas SEDAÇÃO PALIATIVA Sedação Alivio dos sintomas X eutanasia e suicídio assistido (quadro) Indicação: dor, dispnéia, delírios, convulsão M1, M2, M3, M4 Prestar apoio pcte e familiares – a morte está próxima... SEDAÇÃO PALIATIVA SEDAÇÃO PALIATIVA CE - PRÓXIMO DA MORTE Alterações fisiológicas Avaliar o q realmente é necessário, proceder cuidados Sonolência, dificuldade expectorar, exsudatos, recusa alimento, anuria, confusão, alt sentidos, irregularidade respiratória – apnéias, agitação (diminui O2 cérebro), hiper e hipotermia, perda de controle esfincteriano, alucinações c pessoas mortas... CE - PRÓXIMO DA MORTE Vigília da morte Apnéias, pulso irregular, diminuição nível consciência, hipotensão, lividez Chamar familiares p q permaneçam e interajam Prestar apoio (pcte e familiares) – qdo n da tempo de chegar Cuidados pós-morte Nos EUA – enfas dão hora e atestado de óbito!!! Desligar equipamentos e infusões Lividez cadavérica, eliminação de urina e fezes Estimular privacidade da família LIVIDEZ CADAVÉRICA CE - PRÓXIMO DA MORTE Pesar, luto e enlutamento PESAR – sentimento que antecede a perda LUTO – expressões individuais, familiares e culturais ENLUTAMENTO – tempo para “digerir”, porém nunca mais o indivíduo será o mesmo FASES - reconhecer - reagir a morte e expressar a dor – lembrar e experimentar a presença – abandonar ligações – reajustar-se – reinvestir Grupos de auto-ajuda ENFRENTAMENTO PROFISSIONAL Enfermeiro está intimamente ligado a morte (gdes cargas emocionais) Auto conhecimento e práticas saudáveis Discutir com colegas e expressar sentimentos Hábitos saudáveis (efeitos deletérios do estresse) OGUISSO, TAKA E SCHIMIDT, MARIA JOSÉ EXERCÍCIO Você foi designado pra fazer uma visita domiciliar para um viúvo de 87 anos com DPOC em fase terminal. Ele vive em uma instituição asilar. A equipe faz referência ao CP de paciente internadopq ele n pode mais fazer as AVD`s em seu apartamento sem assistência. O filho, único familiar, vive distante. Durante sua visita ele diz “Não sei pq ainda estou aqui, quero que Deus me leve antes q eu passe a ser um peso completo”. Discuta como vc faria para avaliar mais o paciente. Quais tipos de serviços e cuidados paliativos podem ser valiosos para esse caso? Porque? Elabore SAE
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