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Segurança e conforto do cliente/paciente Profa Dra Patricia Bover Draganov Conceito Estar livre de danos físicos e psicológicos Enfermeira (o) - pensamento crítico • Processo de enfermagem • Planejar assistência segura e confortável • Avaliação e prevenção de riscos Influi ativamente no processo de saúde-doença O Ambiente e a segurança • NHB • Riscos físicos Iluminação Obstáculos Riscos no banheiroSegurança Infecção Riscos e idade Adulto e idosos • Alt mobilidade • Alt SNC • Alt Sensitiva • Alt genitourinárias Fatores de risco individual Alteração sensitivo/ comunicaçã o Mobilidade alterada Falta de consciência de segurança Estilo de vida Riscos da Instituição Quedas Acidentes e equipamentos Acidentes e procedimentos Acidentes e cliente Ações para o ambiente seguro Iluminado Práticas assépticas Livre obstáculos Equipamentos, procedimentos seguros Ambiente seguro Medidas hospitalares QUEDA • Piso anti-derrapante • Barras segurança • Iluminação (direta e indireta) • Livre obstáculos (tapetes) • Cama baixa, travada e grades elevadas • Mobilidade reduzida Dispositivos – mobilidade reduzida Leito – grades elevadas, cama baixa e travada Medidas hospitalares CONTENÇÃO Dispositivo ou ação que interfere na habilidade do cliente em tomar decisões ou que restringe sua capacidade de movimentar-se, alterando sua capacidade de raciocínio, a liberdade de movimentos, a atividade física ou o acesso normal ao seu corpo O uso de restrição ou contenção somente deve ocorrer quando o risco de seu emprego é superado pelo risco de não utilizá-lo A decisão de uso deve ser baseada no julgamento clínico em colaboração com a equipe multidisciplinar, com o cliente e família Tipos de contenção • Contenção Física (manual) • Contenção Química (medicamento) • Contenção Mecânica (faixas, camisa de força) • Escolta • Isolamento Objetivos da contenção • Limitar a atividade dos clientes confusos e agressivos • Evitar ou diminuir os riscos de queda • Evitar interrupção da terapia (ex. sondas) • Evitar danos ao ambiente • Proteger o cliente e outras pessoas • Atender a solicitação do cliente que não consegue controlar-se • Prevenir fugas RESOLUÇÃO COFEN Nº 427/2012 • Art. 1º Os profissionais da Enfermagem, excetuando-se as situações de urgência e emergência, somente poderão empregar a contenção mecânica do paciente sob supervisão direta do enfermeiro e, preferencialmente, em conformidade com protocolos estabelecidos pelas instituições de saúde • Art. 2º A contenção mecânica de paciente será empregada quando for o único meio disponível para prevenir danos ao paciente ou aos demais • Art. 3º É vedado o emprego de contenção mecânica de pacientes com o propósito de disciplina, punição e coerção, ou por conveniência da instituição ou da equipe de saúde RESOLUÇÃO COFEN Nº 427/2012 • Art. 4º Todo paciente em contenção mecânica deve ser monitorado atentamente pela equipe de Enfermagem, para prevenir a ocorrência de eventos adversos ou para identificá-los precocemente. • § 1º monitoramento clínico do nível de consciência, de dados vitais e de condições de pele e circulação nos locais e membros contidos do paciente, verificados com regularidade nunca superior a 1 (uma) hora. • § 2º Maior rigor em pacientes sob sedação, sonolentos ou com algum problema clínico, e em idosos, crianças e adolescentes. • Art. 5º Todos os casos de contenção mecânica de pacientes, as razões para o emprego e sua duração, a ocorrência de eventos adversos, assim como os detalhes relativos ao monitoramento clínico, devem ser registrados no prontuário. ATENÇÃO!! • Informar ao cliente de forma clara e objetiva, o motivo da contenção bem como o tempo de permanência • Cumprir critérios terapêuticos para contenção de clientes, jamais utilizando como mecanismo de ameaça ou castigo • Respeitar e assegurar a posição funcional dos membros superiores e inferiores • Conter os membros superiores ao longo do corpo, mantendo as mãos sobre o leito • Conter os membros inferiores separadamente, mantendo um ângulo de aproximadamente 30 graus entre eles ATENÇÃO!! • Garantir a proteção da região cervical, durante a contenção manual ou mecânica, devido ao risco de traumas e/ou asfixia • Observar os clientes com condições clínicas especiais (doenças respiratórias, pós operatórios, problemas vasculares, etc) • Retirar calçados, anéis, pulseiras ou outros adornos • Conter os clientes em leitos próximos ao posto de enfermagem • Realizar a contenção de forma que possa ser desfeita rapidamente em caso de necessidade • Liberar o cliente da contenção a cada 2 (duas) horas e oferecer condições para atender suas necessidades fisiológicas ATENÇÃO!! • Intercalar a contenção que ultrapassar o limite de 2 (duas) horas, com 20 (vinte) minutos de deambulação assistida, entre uma contenção e outra. Nos casos em que não for possível a deambulação, liberar um membro de cada vez, por aproximadamente 5 minutos • não usar ataduras com menos de 10 cm de largura • Observar sinais de lesão no membro, cianose no membro, incontinência fecal e urinária, úlcera por pressão • Preservar a privacidade do paciente durante todo o procedimento de contenção física Algorítimo de decisão Como realizar Contenção de tórax • Dobrar o lençol em diagonal e redobrá-lo até formar uma faixa • Colocar a faixa sob as costas do paciente passando-a pelas axilas • Cruzar as pontas sob o travesseiro e amarrá-las no estrado da cabeceira da cama Contenção do abdome • Dobrar dois lençóis em diagonal, redobrando-os até formar duas faixas; • Colocar um dos lençóis sobre o abdome e o outro sob a região lombar; • Unir as pontas dos lençóis e torcê-las • Amarrar as pontas dos lençóis no estrado da cama Como realizar • Passar a ponta do lençol do lado direito sobre o joelho direito e por baixo do esquerdo • Passar a ponta do lado esquerdo sobre o joelho esquerdo e por baixo do joelho direito • Amarrar as pontas nos estrados, nas laterais da cama Contenção dos joelhos • Utilizar faixa própria para conter pacientes, confeccionada no Hospital • Pegar as pontas pelos dois centros • Formar com as mesmas um laço com nó • Fixar as pontas da faixa no estrado da cama Contenção de punhos e tornozelos - MMSS E MMII Como realizar • Contenção das mãos - Luva ou Mitene • Colocar o algodão na parte interna das mãos • Fechar a mão do paciente; • Proceder ao enfaixamento com crepom • Deixar o cliente confortável e o ambiente em ordem Cadeira e leito - tórax Punhos Na vida real… Conforto Para exames e conforto Decúbito Horizontal, Dorsal ou Supina Paciente de costas, com as extremidades inferiores em extensão ou ligeiramente flexionadas para permitir o relaxamento dos músculos abdominais Posição de Fowler Paciente fica semi sentado, com apoio nos joelhos e nos pés – indicado para descanso e conforto, em pacientes cardíacos e pulmonares Decúbito Ventral ou Prona É a posição em que o paciente fica deitado sobre o abdome, com a cabeça voltada para o lado. Indicada para exames da coluna vertebral e da região cervical Posição de Sims Paciente dica deitado em dec. Lateral esquerdo com travesseiro sob a cabeça, perna direita que está em cima fica ligeiramente fletida e apoiada na cama, braço esquerdo apoiado na cama como se estivesse segurando o travesseiro, enquanto o direito fica fletido e apoiado na cintura Posição de Trendelemburg O corpo fica inclinado, com a cabeça em plano mais baixo que o restante do corpo, com um declive de 30 a 45° Posição Ginecológica Paciente deitada de costas, com as pernas flexionadas sobre as coxas, a planta dos pés sobre o colchão e os joelhos bem afastados um do outro. Ginecológica Posição de Litotomia Paciente em Dec. Dorsal, com os ombros e a cabeça ligeiramente elevados, coxas bem afastadas uma da outra, flexionadas sobre o abdome;nádegas um pouco fora da mesa Posição Genupeitoral • Paciente mantem-se ajoelhado e com o peito apoiado na cama, colocar um travesseiro sobre o tórax e a cabeça; braços flexionados nos cotovelos sobre a cama, auxiliando a amparar o doente. Posição Ortostática, Ereta ou em Pé TREINAR!!!!! • Contenção • Posicionamento • Transferências • LEMBRE-SE! • PARA SE TORNAR EXPERT VC DEVE CRIAR O HÁBITO DE FAZER…
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