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PAGE 29 1. INTRODUÇÃO · 1º IMPACTO AMB. HUMANO → DOMÍNIO DO FOGO · NOVAS + ↑ DOMÍNIO DOS AUMENTO DOS TECNOLOGIAS ELEMENTOS E DA NATUREZA IMPACTOS AMBIENTAIS · HOMEM NÔMADE → DEPENDÊNCIA DIRETA DA NATUREZA (cond. favoráveis) · DOMÍNIO DO FOGO → FIXAÇÃO → AGRICULTURA E PECUÁRIA · ESPÉCIE HUMANA: única que conseguiu se libertar da dependência direta das condições ambientais para se fixar numa região. PROCESSOS DE ENERGIA · REVOLUÇÃO INDUSTRIAL PRODUÇÃO DE BENS DE CONSUMO CRESCIMENTO DAS POPULAÇÕES · A CIVILIZAÇÃO MODERNA AINDA NÃO PERCEBEU QUE NUNCA SE LIVRARÁ TOTALMENTE DA NATUREZA. · CONSUMISMO → CONSUMO DE ENERGIA E MATÉRIAS-PRIMAS · ACIDENTES AMBIENTAIS Contaminação com Hg da Baia de Minamata (Japão) Explosão da usina nuclear de Chernobyl Derramamento de petróleo do navio Exxon Valdez (Alaska) Contaminação com DDT nas lavouras americanas · LEGISLAÇÃO AMBIENTAL RÍGIDA, SEVERA E EXIGENTE · 1990 – EUROPA E EUA desenvolvimento de sistemas de gestão que atendesse a todas as organizações. · 1996 – ISO 14000 (Certificação ambiental Internacional) · CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL MERCADOS INTERNACIONAIS · ACODENTES AMBIENTAIS IMAGEM DA EMPRESA 2. ACONTECIMENTOS AMBIENTAIS Desenvolvimento Sustentável “É o desenvolvimento que atende às necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das futuras gerações atenderem às suas próprias necessidades.” Comissão Mundial Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (1987) Pressão sobre os negócios · Aquecimento global - Clientes e competição · Poluição atmosférica - Legislação ambiental · Poluição hídrica - Opinião pública · Disposição de resíduos - Saúde e Segurança · Saúde - Mudanças tecnológicas · Ruído - Mudanças sociais · Redução dos recursos naturais - Fornecedores · Crescimento populacional - Mudanças Políticas e econômicas · Redução da camada de ozônio · Perda de habitat · Biodiversidade · Solos contaminados Evolução do comportamento gerencial frente ao fator ambiental NEGAÇÃO AMBIVALÊNCIA COMPROMETIMENTO FUGA REATIVO PRÓATIVO Evolução da Gestão Ambiental 1960 2000 3. SOBRE AS NORMAS ISO 14000 No inicio da década de 90 na Inglaterra, o BSI (British Standards Institute) desenvolveu a norma BS 7750 – Sistemas de Gestão Ambiental. Semelhante à BS 5750 – Gestão da Qualidade, considerada precursora da ISO série 9000, assim como a BS 5750 serviu de base para a ISO 14000. A ISO (International Organization for Standadization) é um organismo internacional, fundado em 1947, para promover o desenvolvimento de normas internacionais destinadas à indústria, comércio e comunicações, possui sede em Genebra, Suíça e é composta por mais de 100 países, inclusive o Brasil. Em agosto de 1991, a ISO e o IEC (International Electrical Code) constituíram o Grupo Estratégico de Aconselhamento (SAGE – Satrategy Advisory Group), para elaborar recomendações relativas a normas ambientais internacionais. O SAGE foi encarregado de: elaborar uma abordagem simples para a gestão ambiental, semelhante à utilizada para a gestão da qualidade (ISO 9000); desenvolver a habilidade para o atingimento e a medida de melhorias no desempenho ambiental e, estudar normas internacionais para facilitar o comércio e remover as barreiras comerciais. Com o objetivo da padronização de normas nacionais, em 1993, ocorreu a adoção, pela União Européia, do Sistema de Gerenciamento e Auditoria Ambiental (EMAS – Eco-Management and Audit Scheme). Essa norma, deferentemente da BS 7750 e da ISO 14000, foi elaborada especificamente para a industria e ficou disponível para ser implantada voluntariamente. Em janeiro de 1993, a ISO criou o Comitê Técnico 207 (TC 207), encarregado de desenvolver uma norma internacional para sistemas de gestão ambiental e outros documentos para serem usados como ferramentas de gestão ambiental. Durante os dois anos seguintes, os grupos de trabalho reuniram-se quatro vezes ao ano e, em 1995, em OSLO, Noruega, seis documentos alcançaram nível de projeto de norma internacional. Em junho de 1996, foi homologada a primeira norma, a ISO 14000, e, no Brasil, a homologação da norma ABNT-ISO 14000 “Sistema de Gestão Ambiental; Especificações e Diretrizes para uso” deu-se em outubro. Com essa norma pode-se definir: · Os elementos e a auditoria de um SGA; · A avaliação de desempenho ambiental de uma organização; · A rotulagem ambiental, e · A análise de ciclo de vida de produtos. Embora a NBR ISO 14000 compartilhe princípios comuns de sistema de gestão com a série de Normas NBR ISO 9000 para sistemas de qualidade, convém esclarecer que a aplicação dos vários elementos do sistema de gestão pode variar em função dos diferentes propósitos e das diversas partes interessadas. Enquanto os sistemas de gestão da qualidade tratam das necessidades dos clientes, os sistemas de gestão ambiental atendem às necessidades de um vasto conjunto de partes interessadas e às crescentes necessidades da sociedade sobre proteção ambiental. 4. A FAMÍLIA ISO 14000 NÚMERO DA NORMA SITUAÇÃO DA NORMA TÍTULO 14.001 Publicada Sistemas de Gestão Ambiental – Especificações e Diretrizes para uso 14.004 Publicada Sistemas de Gestão Ambiental – Diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio 14.010, 14.011 e 14.012 Canceladas Diretrizes para Auditoria Ambiental – Princípios Gerais Diretrizes para Auditoria Ambiental – Procedimentos da Auditoria – Auditoria de Sistemas de Gestão Ambiental Diretrizes para Auditoria Ambiental – Critérios para Qualificação de Auditores 19.011 Publicada Diretrizes para auditorias de sistema de gestão da qualidade e/ou ambiental 14.015 Anteprojeto Avaliação Ambiental de Locais e Organizações 14.020 Final de Projeto; Norma Internacional Rótulos e Atestados Ambientais – Princípios Gerais 14.021 Projeto; Norma Internacional Rótulos e Atestados Ambientais – Termos e Definições (14.021) Símbolos (14.022) Teste e Verificação (14.023) 14.024 Projeto; Norma Internacional Rótulos e Atestados Ambientais – Rotulagem Ambiental Tipo I 14.025 Documento de Trabalho Rótulos e Atestados Ambientais - Rotulagem Ambiental Tipo II 14.031 Projeto; Norma Internacional Avaliação de Desempenho Ambiental 14.032 Documento de Estudo Avaliação de Desempenho Ambiental – Estudo de Caso 14.040 Publicada Análise de Ciclo de Vida – Princípios e Diretrizes 14.041 Final de Projeto; Norma Internacional Análise de Ciclo de Vida – Definição de Escopo e Análise do Inventário 14.042 Anteprojeto Análise de Ciclo de Vida – Avaliação de Impacto 14.043 Anteprojeto Análise de Ciclo de Vida – Interpretação 14.050 Final de Projeto; Norma Internacional Vocabulário de Gestão Ambiental Guia 64 Publicada Guia para inclusão de Aspectos Ambientais em Normas de Projetos 14.061 Publicada Guia para orientar Organizações Florestais no uso das Normas ISO 14001 e 14004 5. NBR ISO 14001 A NBR ISO 14000 tem como objetivo definir um Sistema de Gestão Ambiental como um conjunto de procedimentos, atividades, estruturas organizacionais e controles utilizados por uma organização de forma a gerenciar e controlar as atividades, produtos e serviços que possam interagir com o meio ambiente. É aplicável a qualquer organização que tenha como objetivos: Tal norma é aplicável a qualquer organização que tenha como objetivos: 1) Implementar, manter e aprimorar um Sistema de Gestão Ambiental; 2) Assegurar-se da plena conformidade com a sua Política Ambiental; 3) Demonstrar essas conformidades a terceiros; 4) Buscar certificação/registrode seu Sistema de Gestão Ambiental em uma Organização de Certificação; 5) Realizar uma auto-avaliação e emitir uma declaração com base na norma. Seu fundamento principal é o comprometimento de todos os níveis e funções hierárquicas da organização, especialmente a alta administração, e tem como finalidade equilibrar a proteção ambiental e a preservação da poluição das organizações com as necessidades socioeconômicas de uma comunidade. O contexto desta norma possui uma sistemática fundamentada no principio do ciclo PDCA (demonstrado na figura 1) ou da Melhoria Contínua, que se inicia na consistência de uma Política Ambiental declarada, seguida de um planejamento e da implantação de um SGA, para, após possuir uma avaliação do sistema e se encerrar na Análise Crítica da alta administração, e esse ciclo se repetir indefinidamente. Periodicamente esta sistemática deve ser verificada por auditorias externas com apresentação dos resultados a terceiros. Tem também como objetivo principal colaborar com o atingimento dos objetivos econômicos da organização. Figura 1. Ciclo de melhoria contínua segundo ISO 14000:04. Para melhor compreensão, a Norma apresenta as seguintes definições: Melhoria Contínua – processo de aprimoramento do sistema de gestão ambiental, visando atingir melhorias no desempenho ambiental global de acordo com a política ambiental da organização. NOTA: não é necessário que o processo seja aplicado simultaneamente a todas as áreas de atividade. Meio Ambiente – circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo ar, água, solo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações. Aspecto Ambiental – elemento das atividades, produtos e servi’vos de uma organização que pode interagir com o meio ambiente. NOTA: um aspecto ambiental significativo é aquele que tem ou pode ter um impacto ambiental significativo. Impacto Ambiental – qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, das atividades, produtos ou serviços de uma organização. Sistema de Gestão Ambiental – a parte do sistema de gestão global que inclui estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política ambiental. Auditoria do Sistema de Gestão Ambiental – processo sistemático e documentado de verificação, executado para obter e avaliar, de forma objetiva, evidências que determinem se o sistema de gestão ambiental de uma organização está em conformidade com os critérios de auditoria do sistema de gestão ambiental estabelecido pela organização, e para comunicar os resultados deste processo à administração. Objetivo Ambiental – propósito ambiental global, decorrente da política ambiental, que uma organização se propõe a atingir, sendo quantificado sempre que exeqüível. Desempenho Ambiental – resultados mensuráveis do sistema de gestão ambiental, relativos ao controle sobre seus aspectos, tais como na sua política, seus objetivos e metas ambientais. Política Ambiental – declaração da organização, expondo suas intenções e princípios em relação ao seu desempenho ambiental global, que prevê uma estrutura para ação e definição de seus objetivos e metas ambientais. Meta Ambiental – requisito de desempenho detalhado, quantificado sempre que exeqüível, aplicável à organização ou partes dela, resultante dos objetivos ambientais e que necessita ser estabelecido e atendido para que tais objetivos sejam atingidos. Parte Interessada – individuo ou grupo interessado ou afetado pelo desempenho ambiental de uma organização. Organização – companhia, corporação, firma, empresa ou instituição, ou parte ou combinação destas, publica ou privada, sociedade anônima, limitada ou com outra forma estatutária, que tem funções e estruturas administrativas próprias. NOTA: para organizações com mais de uma unidade operacional, cada unidade isolada pode ser definida como uma organização. Prevenção da Poluição – uso de processos, práticas, materiais ou produtos que evitem, reduzam ou controlem a poluição, como: reciclagem, tratamento, mudanças no processo, mecanismos de controle e uso eficiente de recursos e substituição de materiais. NOTA: os benefícios potenciais da prevenção de poluição incluem a redução de impactos ambientais adversos, a melhoria da eficiência e a redução de custos. 6. VANTAGENS DA CERTIFICAÇÃO · Acesso a novos mercados e melhoria da competitividade; · Melhoria na performance do desempenho ambiental e atendimento a legislações; · Facilidade de identificação de causas de problemas e soluções; · Evitar desperdícios e redução; · Redução de custos; · Redução e eliminação de riscos; · Responsabilidades ambientais; · Melhoria na imagem da empresa; · Melhoria na relação com os colaboradores, clientes, fornecedores, vizinhos, fiscalização ambiental e outras partes interessadas; · Tempo de funcionamento do SGA. 7. REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL A NBR ISO 14001 está estruturada da seguinte forma: 1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS 3. DEFINIÇÕES 4. REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL 4.1 REQUISITOS GERAIS 4.2 POLÍTICA AMBIENTAL 4.3 PLANEJAMENTO 4.3.1 ASPECTOS AMBIENTAIS 4.3.2 REQUISITOS LEGAIS E OUTROS 4.3.3 OBJETIVOS, METAS E PROGRAMAS 4.4 IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO 4.4.1 RECURSOS, FUNÇÕES, RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES 4.4.2 TREINAMENTO, CONSCIENTIZAÇÃO E COMPETÊNCIA 4.4.3 COMUNICAÇÃO 4.4.4 DOCUMENTAÇÃO 4.4.5 CONTROLE DE DOCUMENTOS 4.4.6 CONTROLE OPERACIONAL 4.4.7 PREPARAÇÃO E RESPOSTA À EMERGÊNCIAS 4.5 VERIFICAÇÃO E AÇÃO CORRETIVA 4.5.1 MONITORAMENTO E MEDIÇÃO 4.5.2 AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO A REQUISITOS LEGAIS E OUTROS 4.5.3 NÃO-CONFORMIDADES, AÇÕES CORRETIVAS E PREVENTIVAS 4.5.4 CONTROLE DE REGISTROS 4.5.5 AUDITORIA DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL 4.6 ANÁLISE CRÍTICA * Requisito Transversal: aquele que se aplica a qualquer setor da empresa. 4.1 REQUISITOS GERAIS Este requisito estabelece que um único requisito obriga o atendimento dos demais, assegurando o atendimento a todos os demais elementos da norma. 4.2 POLÍTICA AMBIENTAL A Política Ambiental é a declaração da organização sobre suas intenções e princípios relacionados ao ser desempenho ambiental global, que prevê estrutura para ação e definição de seus objetivos e metas. Deve ser definida pela alta administração e incluir: · Apropriação às suas operações; · Comprometimento com a melhoria continua; · Comprometimento com o cumprimento dos requisitos legais e outros; · Comprometimento com a prevenção da poluição; · Comprometimento com seus objetivos e metas. Além disso, a Política Ambiental irá servir como base no início auditoria, pois reflitirá a forma de gerenciamento do SGA. Para tal deve ser simples e clara para que todos os funcionários da organização possam entende-la e responder sobre ela quando de uma auditoria. Deve-se planejar a forma de divulgação da mesma para que seu entendimento seja eficaz e duradouro e que fique disponível ao público. Tais formas podem ser: Internamente: Comunicado pessoal do diretor geral Cursos de treinamento básico Correspondência, periódicos Quadro de avisos e reuniões Externamente: Brochura, Folder, Relatório anual, Propaganda e reuniões. 4.3 PLANEJAMENTO 4.3.1 ASPECTOS AMBIENTAIS A identificação dos aspectos e a avaliação dos impactos ambientais é um processo efetivado em quatro etapas: 1. Seleção da atividade ou processo; 2. Identificação dos aspectos ambientais; 3. Identificação dos impactos ambientais; 4. Avaliação da significância do impacto. ASPECTO AMBIENTAL – refere-se a um elemento das atividades, produtos e serviços, que pode ter um impacto positivo ou negativo ao meio ambiente. ⇩ ⇛ ⇩ CAUSA EFEITO ATIVIDADE ENTRADA SAÍDA TAREFAS ASPECTO AMBIENTAL Lavagem de veículos Água Prod. químicos Desengraxantes Sujeira Efluente líquidocontaminado Resíduos sólidos Lavar carros Água, desengraxante e sujeira Efluente líquido contaminado Resíduo sólido Lavar carros Estocagem de materias Inflamáveis (gasolina, diesel, óleos lubrificantes e outros) Inflamáveis (gasolina, diesel, óleos lubrificantes e outros) Receber inflamáveis Fornecer e abastecer inflamáveis e outros Conferir estoque Inflamáveis (gasolina, diesel, óleos lubrificantes e outros) Receber inflamáveis Fornecer e abastecer inflamáveis e outros Conferir estoque Os impactos ambientais serão sempre as respostas das questões: O que entra? O que sai? O que as pessoas fazem? Depois de identificados os aspectos ambientais, deve-se correlacioná-los com os impactos ambientais que deles se possam originar, entendendo-se que entre ambos, aspecto e impacto, haja uma relação de causa e efeito. O propósito dessa fase é identificar o maior número possível de impactos ambientais e potenciais, positivos e negativos, que possam ser associados a cada aspecto identificado. SIGNIFICÂNCIA DO IMPACTO AMBIENTAL A Norma não define significância, que é melhor aplicada de forma relativa, contrastando com a forma absoluta. Isso assegura que a organização entende claramente seus impactos ambientais e também possibilita que a mesma enfoque as primeiras coisas primeiro. Duas organizações produzindo o mesmo produto podem apresentar diferentes aspectos significativos. Como isso é possível? · Ambiente geográfico (ex. aspectos naturais, humanos e vida natural, etc) · Escassez de recursos · Alternativas de entrada · Eficiência dos controles atuais de gerenciamento ambiental (procedimentos, equipamentos, etc) Há vários métodos para determinação de significância, mas a regra mais importante é que ele seja consistente e simples. Na identificação dos impactos, devem ser considerados aqueles na função tempo (atuais, passados e futuros) e os que podem ter a influencia direta ou indireta da organização, os que são normais, anormais ou emergenciais. Deve-se montar uma tabela relacionando o aspecto, o impacto e outros indicadores conforme os seguintes detalhes: TEMPORARIEDADE – determina “quando” o aspecto ambiental é gerado. · Passado (P): o aspecto foi gerado em função de atividades passadas da empresa ou de outras atividades realizadas anteriormente naquele local (passivo Ambiental) · Atual (A): o aspecto é gerado no presente · Futuro (F): O aspecto ocorrerá em função de mudanças planejadas pela empresa REGIME – serve para identificar os aspectos que podem necessitar inclusão no Plano de Emergência e aqueles que necessitarão mais atenção e cuidados. · Normal (N): impacto proveniente de uma condição normal (geração de resíduos) · Anormal (A): impacto proveniente de uma condição anormal (vazamentos) · Emergencial (E): impacto que necessita de ações emergenciais (vazamento grande) INCIDÊNCIA – indica a relação de domínio sobre o aspecto por parte da organização. Serve para verificar se o aspecto está associado a uma atividade executada por controle: · Direto (D): atividade da empresa · Indireto (I): atividade de terceiro ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL TEMPORARIEDADE REGIME INCIDÊNCIA Receber inflamáveis Derramamentos P, A, F A D Incêndios P, A, F E D Álcool. Diesel e Gasolina Derramamentos P, A, F A D Incêndios P, A, F E D Lavar Veículos Contaminação Ambiental P, A, F N D AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CRITICIDADE DE CADA ASPECTO AMBIENTAL IDENTIFICADO: SEVERIDADE – Potencialidade do nível de dano que o aspecto ambiental pode produzir no meio ambiente. 1 – Impacto localizado com alguma perturbação, sem comprometimento legal e a alguma referencia normativa. 2 – Impacto localizado com perturbação mais pronunciada sem comprometimento legal e nenhuma referencia normativa. 3 – Impacto ambiental localizado com perturbação com comprometimento legal ou alguma referencia normativa. 4 - Impacto ambiental localizado com perturbação com comprometimento legal ou alguma referencia normativa ou estabelecida. 5 – Impacto localizado ou generalizado com perturbação pronunciada com comprometimento legal ou alguma referencia normativa e afetando a imagem da empresa. PROBABILIDADE - é a possibilidade de ocorrência de um dano. 1 – Baixíssima probabilidade de ocorrer o dano (uma ocorrência da existência da empresa) 2 - Baixa probabilidade de ocorrer o dano (uma ocorrência a cada 5 anos) 3 - Moderada probabilidade de ocorrer o dano (uma ocorrência por ano) 4 - Elevada probabilidade de ocorrer o dano (uma ocorrência por semestre) 5 – Elevadíssima probabilidade de ocorrer o dano (uma ocorrência por mês) DETECÇÃO – é a possibilidade de detecção de uma ocorrência em seu inicio. 1 – O inicio do problema é facilmente detectável (visual imediato) e as ações corretivas são simples e imediatas. 2 - O inicio do problema é facilmente detectável (visual imediato) e as ações corretivas são simples, mas demoradas. 3 – O inicio do problema é facilmente detectável (não visual e identificado via monitoramento rotineiro) e as ações corretivas são trabalhosas e demoradas. 4 – Detectável somente com o dano e através de análises de monitoramento ou visual em longo prazo (mais de 6 meses) e as ações corretivas são trabalhosas e demoradas. 5 – Detectável somente com o dano (não visual) e as ações corretivas são complexas, demoradas e custosas. ASPECTO AMBIENTAL SEVERIDADE PROBABILIDADE DETECÇÃO CRITICIDADE Lavar veículos 4 5 4 80 Estocar inflamáveis 4 3 5 60 Receber inflamáveis 5 3 1 15 SEVERIDADE X PROBABILIDADE X DETECÇÃO * CONVENÇÃO: Resultado > 27 – Aspecto Significativo 4.3.2 REQUISITOS LEGAIS E OUTROS São eles: Leis, Normas Técnicas e outras definições (Normas internas da empresa, acordo com autoridades públicas, etc). O foco deste requisito consiste em identificação e acesso. É comum ocorrer um mau entendimento ao se pensar que este elemento do SGA está relacionado com a conformidade legal. No Brasil, todos os três níveis de governo fixam requisitos legais relacionados ao meio ambiente: · Legislações Federais e Regulamentações · Legislações Estaduais e Regulamentações · Legislações Municipais Outros requisitos referem-se a todos os outros requisitos com os quais a organização voluntariamente se compromete (políticas, códigos, práticas, etc que são produzidas por órgãos governamentais, associações de industrias ou outros grupos e corporações). Meios de Identificação: Empresas Especializadas – emitem atualizações regulares sobre as mudanças ocorridas nas leis ambientais. Raramente a legislação municipal está disponível através de tais serviços. Especialistas em legislação de empresa jurídica – assegure-se de que eles tenham conhecimento de sua jurisdição. Consultor Profissional – pessoa qualificada para executar auditoria de conformidade legal. Inspeção por um agente normativo. 4.3.3 OBJETIVOS E METAS Os objetivos devem: · focalizar a redução dos riscos e processos legais (áreas prioritárias) · ser exigentes · demonstrar compromisso com a melhoria continua · ser quantificados sempre que possível · ter prazos especificados para o seu atendimento Quanto às metas: · devem ser especificas e mesuráveis · podem existir várias metas para cada objetivo · é preferível expressar as metas de maneira que todos possam entender · estudos podem ser atividades legitimadas como metas ambientais, sendo necessário estabelecer claramente o propósito do estudo, o resultado esperado e o cronograma de execução. EXEMPLOS DE OBJETIVOS E METAS Igualmente importante também é definir os indicadores de controle, através dos quais os processos em relação às metas serão medidos. Esse detalhe torna-se de elevada importância, pois, através dele, pode-se definir as devidas e oportunas correções de rumos. Tal como os objetivos e metas ambientais, nas eventuais ou planejadas ocorrências de novos projetos, modificações de processo, adoção ou substituição de produtos ou matérias-primas, os programas ambientaisdevem ser revisados e, se necessário, modificados. 4.4 IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO 4.4.1 RECURSOS, FUNÇÕES, RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES Organogramas são efetivos porque ilustram as posições de comando, do topo à base, na estrutura de uma empresa. Porém, um organograma não oferece nenhuma percepção quanto às autoridades laterais ou horizontais que geralmente existem dentro de uma organização. As descrições de função são outra maneira de documentar funções, responsabilidade e autoridades. Procedimentos são também efetivos e algumas organizações os consideram mais fáceis de manter atualizados. 4.4.2 TREINAMENTO, CONSCIENTIZAÇÃO E COMPETÊNCIA ASPECTO AMBIENTAL PESSOAL ENVOLVIDO TREINAMENTO RECICLAGEM Produtos Químicos Perigosos Tratamento de efluentes Cuidados e riscos quando do manuseio dos produtos envolvidos na ETEI Semestral Central de estocagem de resíduos industriais Cuidados e riscos quando do manuseio de resíduos sólidos semestral Treinamentos tornam-se necessários nas seguintes condições: · admissão de novos funcionários · funcionários transferidos em uma nova função · funcionários que cometem erros de procedimento conforme instrução estabelecida · alterações nos procedimentos · introdução de novos processos, materiais, produtos químicos ou equipamentos · alterações nos objetivos ou nas metas ambientais · alterações nas legislações ou nos outros requisitos estabelecidos · não atendimento do gerenciamento do SGA por alguma atividade TREINAMENTO PARTICIPANTE PROPÓSITO Aumento da conscientização sobre a importância da gestão Alta Gerência Conseguir comprometimento e alinhamento com a Política Ambiental. Aumento da conscientização ambiental global Todos os funcionários Conseguir comprometimento com a Política Ambiental, Objetivos e Metas e despertar o senso de responsabilidade. Conformidade Funcionários cujas atividades podem comprometer a conformidade Assegurar que os regulamentos e padrões internos sejam cumpridos. 4.4.3 COMUNICAÇÃO COMUNICAÇÕES INTERNAS: podem ser efetuadas através de e-mails, intranet da organização, memorandos, reuniões gerenciais, com funcionários, boletins, SIPAT, CIPA, jornais, quadros de avisos, etc. A maioria das organizações estabelece mecanismos para transitar a informação em diferentes direções. As normas exigem comunicação, que deve ser um fluxo de informação em dois sentidos, entre os vários níveis e funções da organização. Seu procedimento de comunicação interna deve ser efetivo, não uma pilha inerte de papéis. Pode se basear no uso de e-mails, reuniões regulares entre os membros do grupo, reuniões de analise critica, formulários específicos, etc. COMUNICAÇÕES EXTERNAS: site da internet (registro de reclamações e contatos), manual de gestão ambiental disponível para distribuição, participação em palestras técnicas, seminários, Programa Portas Abertas, etc A exigência é mais detalhada. Devem existir procedimentos para: PARTES INTERESSADAS: · Clientes · Fornecedores · Órgãos governamentais · Público · Mídia · Grupos de interesse · Instituições financeiras · Companhias de seguro, etc CONTATO COM A MÍDIA · Não especular. · Não discutir deliberações ou negociações. · Não dar opiniões pessoais. · Não repetir as palavras do repórter. · Não “comprar” a pergunta. · Falar o mínimo possível. 4.4.4 DOCUMENTAÇÃO DO SGA A documentação poderá incluir: informação sobre o processo, fluxogramas, padrões internos e procedimentos operacionais, planos locais de emergência. Para entender a Documentação, algumas regras são básicas: 1. A documentação deve ser o mais simples possível; 2. Deve ser de fácil entendimento – servindo como base de treinamento; 3. Deve ser fácil de manter; 4. Deve seguir a estrutura definida no elemento 4.4.4 Documentação do SGA; 5. A estrutura de cada seção deve ser semelhante. ESTRUTURA DA DOCUMENTAÇÃO 1. Propósito (ou objetivo) 2. Área de aplicação 3. Escopo 4. Responsabilidade 5. Definições 6. Procedimento (metodologia) 7. Referencias (listas) 8. Anexos/Apresentações Instruções de Trabalho – aplica-se a qualquer das alternativas 1. Propósito 2. Instruções (passo a passo) 4.4.5 CONTROLE DE DOCUMENTOS O QUE CONTROLAR? · Manual do SGA; · Procedimentos Ambientais; · Desenhos, especificações e instruções de trabalho; · Formulários em branco; · Documentos Externos; · Especificações de cliente; · Plano de Resposta em Situação de Emergência; · Outros. POR QUE CONTROLAR? · Para assegurar que os Documentos Chave são mantidos atualizados; · Para formas a base do SGA; · Para identificar quem precisa da informação; · Para “escrever apenas uma vez” e para que todos possam usar; · Para ter uma base para verificar a conformidade; · Para assegurar que apenas documentos atuais e válidos são usados. * Documentação é a “parte mais importante” do SGA, assegurando métodos de trabalho acordados, fornecendo materiais valiosos para treinamento e criando base para auditoria. 4.4.6 CONTROLE OPERACIONAL Controlar: tomar ações para manter as operações e atividades de acordo com o padrão estabelecido e ajustar quando necessário, a partir da comparação com o padrão. APLICAÇÃO DO CONTROLE OPERACIONAL Os compromissos de sua política integrada vão alem de aspectos e riscos significativos, conformidade legal e prevenção da poluição. Os requisitos de controle operacional deveriam fazer com que uma organização considere todas as suas operações e atividades. Aspectos e riscos significativos devem indicar a importância da existência de controles. Os procedimentos documentados são exigidos em qualquer situação onde a inexistência poderia levar a desvios da política integrada e dos objetivos e metas. O controle de processo é realizado quando: · Os operadores sabem o que se pretende; · Sabem o que está realmente acontecendo; e · Tem a habilidade necessária para fazer correções que levem ao resultado desejado. Não é muito eficaz para um operador ter que referir-se à múltiplos documentos para uma única tarefa. Devendo-se, portanto, a documentação ser integrada quando possível. Exemplos de controles ambientais Aquisição · avaliação periódica dos contratados (licença ambiental) · procedimentos para manuseio de maquinas ou materiais no momento de aquisição (para evitar derrames) Tarefas que geram impactos ambientais · identificação de tarefas e analise preliminar dos aspectos e impactos · projetos de remodelação de processos Manutenção · fornecimento, controle e manutenção de maquinas equipamentos Critérios de operação A melhor prática de gerenciamento é estabelecer dispositivos de monitoramento e aviso que disparem dentro de níveis permitidos ou aceitáveis. Isto dá tempo para se agir e evitar que se ultrapassem os critérios de operação. Atividades que necessitam de controle: · risco ambiental inerente à atividade; · complexidade dos métodos ou dos procedimentos; · experiência e grau de maturidade profissional dos trabalhadores envolvidos com a atividade. Exemplos: · Gerenciamento dos resíduos industriais (definição de envase, local de estocagem, forma de destinação final, tipo de transporte, etc.) · Gerenciamento de produtos químicos (definição dos procedimentos para aprovação de novos produtos, estocagem, manuseio, etc) · Gerenciamento de águas residuárias (definição do tipo de tratamento a ser adotado, supervisão da operação, controles monitoramentos, amostragens, analises químicas, etc) A contratação ou compra de serviços e materiais não elimina a necessidade de assegurar uma conduta apropriada. Em muitas jurisdições, tribunais vêm transmitindo regras que fazem deste requisito uma lei e não apenas um requisito para um bom gerenciamento ambiental. Exemplo de Controle Operacional ASPECTO AMBIENTAL ATIVIDADE ENVOLVIDA PROCEDIMENTO DE TRABALHO Produtos Químicos Perigosos Manuseio de produtos químicos na estação de tratamento de efluentes domiciliares PT 0025 Manuseio de produtos químicos no processo de galvanoplastia PT 0032 4.4.7PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS * Os planos de preparação e atendimento a emergências têm a intenção de assegurar que a empresa responderá de forma rápida, apropriada e efetiva aos acidentes ou imprevistos. Componentes: · Identificação · Prevenção e mitigação dos impactos · Atendimento · Análise e revisão dos planos e procedimentos; · Teste A norma se refere a “situações de emergência” O meio ambiente é mencionado em relação aos danos (impactos ambientais) das situações de emergência e da necessidade de prevenir e mitigar tais danos. A prevenção dos danos pode ser o resultado de diferentes técnicas e materiais, ou da total eliminação da situação potencial. PREVENÇÃO A prevenção acontece tipicamente depois que uma situação potencial é identificada. A prevenção deve ser incorporada aos estágios de planejamento de novos processos, equipamentos e produtos. MITIGAÇÃO A mitigação reconhece na proteção da vida e da propriedade o meio ambiente pode ser adversamente impactado (contaminação de águas subterrâneas, emissões atmosféricas, etc). As medidas de mitigação devem ser incorporadas diretamente aos procedimentos e planos de atendimento para reduzir o risco o máximo possível. Exemplo de conteúdo de um Plano de Emergência 1. Identificação da instalação 2. Cenários acidentais 3. Informações e procedimentos para resposta 3.1 Sistemas de alerta (procedimentos e equipamentos utilizados para alerta) 3.2 Comunicação do incidente (planos de comunicação interna e externa) 3.3 Estrutura organizacional de resposta (funções e responsabilidades frente a emergências; lista de pessoas chave) 3.4 Equipamentos e materiais de resposta (equipamentos e coordenação de recursos) 3.5 Procedimentos organizacionais de resposta (procedimentos de atendimento; detalhes sobre serviços de emergência como corpo de bombeiros, primeiros socorros, serviços de limpeza de derramamentos; detalhes sobre a coes a serem adotadas para diferentes tipos de emergência como rota de fuga para funcionário e visitante). 4. Encerramento das operações (critérios para decisão quanto ao encerramento das operações; procedimentos para desmobilização do pessoal) 5. Mapas, plantas, desenhos e fotografias 6. Anexos (informações sobre materiais perigosos; informações sobre serviços médicos de emergência) 7. Testes (planos de treinamento e simulações para verificar eficácia de medidas) TIPOS DE TESTES Os testes de procedimentos de atendimento a emergências podem ter varias formas: · Mesa redonda (discussão das ações, responsabilidades, tempos, etc) · Exercícios e treinos (aplicações parciais ou totais. Ex. evacuação) · Simulação: Incluindo recursos internos, todos os estágios de emergência Incluindo serviços externos e demais envolvidos 4.5 VERIFICAÇÃO E AÇÃO CORRETIVA 4.5.1 MONITORAÇÃO E MEDIÇÃO “Você não pode gerenciar se não puder medir!” 1. ATIVIDADES DE MONITORAMENTO E MEDIÇÃO As atividades de monitoramento são geralmente continuas. Podem ser quantitativas e qualitativas. A atividades de medição geralmente se referem a um único ponto onde algum tipo de dado foi registrado. São quase sempre, por natureza, quantitativas. Crie procedimentos de medição e monitoramento no mesmo formato de outros procedimentos. Incorpore procedimentos de medição e monitoramento em outros já existentes, sempre que possível. Os procedimentos relacionados com objetivos e metas podem ser citados neste elemento se não forem complexos ou se não estiverem em andamento. Procedimentos simples e/ou curtos podem ser descritos no próprio documento do Programa de Gestão Ambiental. 2. EQUIPAMENTOS DE MONITORAMENTO E MEDIÇÃO Qualquer equipamento usado em Atividades de Monitoramento e Medição deve ser calibrado para assegurar sua precisão. O padrão para calibração não é estipulado pela norma. Seria prudente aplicar um padrão mais rigoroso se o aspecto ambiental for mais significativo. A manutenção do equipamento também é exigida. A condução e registro dos serviços de manutenção podem ser incorporados aos procedimentos de manutenção exigidos no Controle Operacional. 3. AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO AOS REQUISITPOS LEGAIS E OUTROS A conformidade com a lei pode ser avaliada de muitas maneiras, não apenas através da auditoria de conformidade feita por terceiros. A descrição da norma sugere uma avaliação única, porem o comprometimento para atender a lei pede um numero maior de avaliação de rotina. Os métodos para avaliação podem ser incorporados em procedimentos operacionais ou constituir atividades separadas. Ferramentas de avaliação: · observação · checklist · monitoramento · inspeções · amostragens · testes · auditorias (internas e externas) 4.5.2 AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO A REQUISITOS LEGAIS E OUTROS A organização deve criar procedimentos para avaliar periodicamente o atendimento a requisitos legais aplicáveis, assim como manter registros desses resultados. Avaliar o atendimento a outros requisitos por ela subscritos e manter registros desses. 4.5.3 NÃO-CONFORMIDADE E AÇÕES CORRETIVA E PREVENTIVA NÃO-CONFORMIDADE: não atendimento a um requisito especificado. A identificação e o controle de “problemas” é o objetivo dos procedimentos de não-conformidade. O problema pode ser uma deficiência do SGA. Os tipos de problemas podem incluir: · pessoas lidando com atividades com impactos ambientais potenciais ou situações para os quais elas não estão qualificadas; · a Política Ambiental não apresenta os comprometimentos exigidos; · os programas para atingir metas ambientais não foram estabelecidos; · os procedimentos de atendimento a emergência estão incompletos; · os procedimentos do sistema não estão sendo seguidos; · critérios de operação excedidos, etc Causas de não-conformidades (6M) · Procedimento incorreto ou não existente (MÉTODO) · Mau funcionamento de equipamentos (MÁQUINA) · Resultados imprecisos (MEIO DE MEDIÇÃO) · Execução incorreta de trabalho (MÃO DE OBRA) · Interferências climáticas (MEIO AMBIENTE) · Produto inadequado, incompleto (MATERIAL) Análise da causa raiz Uma análise de causa raiz é usada para determinar a causa principal ou a fonte subjacente de um problema. Existem muitos métodos e técnicas disponíveis para conduzir uma análise de causa raiz: · Brainstorming · Diagramas de Causa & Efeito ou Espinha de Peixe Avaliação da não-conformidade É necessário avaliar não-conformidades para estabelecer se o “problema” foi: · adequadamente tratado e mitigado, evitando-se uma nova ocorrência; · parte de uma serie de “problemas” relacionados; · bem tratado mas de causa incerta; · a causa de uma não-conformidade legal, etc Uma avaliação pode levar a uma ação corretiva adicional ou a uma recomendação para ação corretiva. Tratamento da não-conformidade Envolve a identificação e a ação para isolar e/ou conter o problema. Situações em que existem relatórios incompletos, por exemplo, podem não exigir ações imediatas; no entanto, um derramamento ou acidente pode exigir uma pronta ação. As responsabilidades no tratamento de não-conformidades podem ser diferentes dependendo da situação. É importante que o procedimento deixe claro que é responsável pela identificação, avaliação, notificação, determinação da ação, tomada de atitude e documentação. AÇÃO CORRETIVA: ação implementada para eliminar as causas de uma não-conformidade, de um defeito ou de outra situação indesejável existente, a fim de prevenir sua repetição. Arma diz que qualquer ação corretiva tomada deve ser apropriada para o problema e, comensurável com o impacto ou risco encontrado. Isto significa que sua organização deve aplicar tempo e esforços para tratar a fonte do problema que faça sentido, dado o tipo de problemas e os resultados. AÇÃO PREVENTIVA: ação implementada para eliminar as causas de uma possível não-conformidade, defeito ou outra situação indesejável, a fim de prevenir sua ocorrência. É o reconhecimento do “problema” em potencial e a identificação e eliminação da causa antes que ele possa acontecer. Ações preventivasoferecem a oportunidade de fazer melhorias sem antes existir contratempos ou erros. Atitudes de prevenção A inspiração para ações preventivas vem de membros de sua organização, coletivamente e/ou individualmente. Se as ações de gerenciamento mostram indiferença às sugestões de funcionários, então os funcionários se tornarão indiferentes quanto a fazer tais sugestões. Para dar apoio à atitude organizacional que gera ações preventivas você de[vê oferecer oportunidades para receber sugestões de ações. Fontes para ação corretiva e preventiva · Processo de identificação de Aspectos e Impactos e Perigos e Riscos; · Relatórios de não-conformidade; · Operador/Empregado – identificação de não-conformidades reais e potenciais; · Reuniões de Análise Crítica; · Comunicações externas; · Treinamentos e simulações de Atendimento a Emergências; · Auditorias Interna e Externa; · Requisitos Legais. MITIGAÇÃO: a palavra “mitigar” significa diminuir ou tornar menos severo. A norma requer que além do tratamento da não-conformidade, sua organização diminua qualquer impacto ao meio ambiente ou diminua as conseqüências dos riscos aos funcionários. Ações como contenção geral ou de materiais potencialmente perigosos, são medidas típicas de mitigação. 4.5.4 CONTROLE DE REGISTROS REGISTRO: documento que fornece evidencia objetiva de atividades realizadas ou resultados obtidos. EVIDÊNCIA OBJETIVA: informação cuja veracidade pode ser comprovada com base em fatos obtidos de observação, medição, ensaio ou outros meios. A razão da criação de um registro é documentar um resultado ou ocorrência de algum evento ou atividade. Registros ambientais típicos incluem: · Listagem de aspectos e impactos; · Não-conformidades; · Licenças e permissões; · Objetivos, metas e programas; · Registros de treinamento; · Comunicações · Dados de monitoramento e medições; · Resultados de auditorias; · Atas de reuniões de análise critica pela administração Registros como evidência Um auditor procura evidencias objetivas de que um SGA está em conformidade com a ISO 14001. Os registros são uma das fontes de evidencias objetivas. No caso de sua organização ser investigada e/ou processada os registros serão de grande importância. Exemplos de registros que demonstram progresso na empresa: · Programa de manutenção estabelecido · Desempenho anterior · Treinamentos realizados · Ação corretiva, etc A norma refere-se aos seguintes procedimentos ou controles para registros ambientais: · legibilidade · identificação · manutenção · descarte · pronta recuperação e rastreabilidade · arquivamento, incluindo proteção · períodos de retenção Documentos em papel devem ser guardados em “arquivo morto”, e os que estejam em sistema eletrônico, geralmente os discos são guardados em cofres. Os documentos devem ser guardados em local seguro e à prova das possíveis condições que possam avaria-los, como, por exemplo, umidade e incêndio. Deve-se prever os cuidados desses documentos nas ocorrências de incêndios ou outras catástrofes para evitar perda deles. EXEMPLO DE CONTROLE DE REGISTROS Registros Ambientais Identificação Forma de Arquivamento Localização Tempo de Retenção Responsável(eis) Registro de calibração FQI - 5 Número de identificação do equipamento Engenharia Ilimitado Engenharia Relatórios de Acidentes RA Data Saúde e Segurança 7 anos Gerente de Saúde e Segurança Relatórios de Auditoria 4.5.4 Número seqüencial Jurídico 7 anos Gerente Jurídico Registros de Treinamento 4.4.2 Nome Recursos Humanos Ilimitado Gerente de RH 4.5.5 AUDITORIA DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL AUDITORIA é..... ... um processo sistemático, documentado e independente para obter evidências de auditoria e avaliá-las objetivamente para determinar a extensão na qual os critérios da auditoria são atendidos. A auditoria deve ser um processo sistemático e documentado de verificação, executado para obter e avaliar, de forma objetiva evidências que determinem se o sistema de gestão ambiental de uma organização está em conformidade com os critérios de auditoria do sistema de gestão ambiental estabelecidos pela organização e para comunicar os resultados deste à administração. CLASSIFICAÇÃO DAS AUDITORIAS Auditorias de Primeira Parte: ou Auditorias Internas, são conduzidas pela própria organização, ou em seu nome, para análise critica pela administração e outros propósitos internos e podem formar a base para uma auto-declaração de conformidade da organização. Visam avaliar a conformidade das regulamentações internas ou externas da empresa em relação a: · exigências legais; · normas e diretrizes de um setor industrial; · boas práticas, etc Auditorias de Segunda Parte: são realizadas por partes que tem um interesse na organização, tais como: clientes, ou por outras pessoas em seu nome. Visam identificar: · exigências legais; · pendências de responsabilidade civil; · atendimento de licenças. Auditorias de Terceira Parte: são realizadas por organizações externas de auditoria independente, tais como organizações que provêem certificados ou registros de conformidade com requisitos da NBR ISO 9001 ou 14001. Visa avaliar se as atividades do sistema de gestão estão em conformidade com os procedimentos e com as normas. Exemplo ISO 9001 e 14001. Auditoria Combinada: quando sistemas de gestão da qualidade e ambiental são auditados juntos. Auditoria Conjunta: quando duas ou mais organizações de auditoria cooperam para auditar um único auditado. TERMOS E DEFINIÇÕES Critério de Auditoria: conjunto de políticas, procedimentos ou requisitos contra as quais a evidência de auditoria será comparada. Evidência de Auditoria: registros, apresentações de fatos ou outras informações, pertinentes aos critérios de auditoria e verificáveis. Constatações de Auditoria: resultados da avaliação da evidência de auditoria coletada, comparada com os critérios de auditoria; podem indicar tanto conformidades como não-conformidades com os critérios de auditoria ou oportunidades de melhorias. Conclusão de Auditoria: resultado de uma auditoria, apresentado pela equipe auditora após levar em consideração os objetivos da auditoria e todas as constatações. Auditado: organização que está sendo auditada. Auditor: pessoas(s) com a competência para realizar auditoria. Escopo da Auditoria: abrangência e limites de uma auditoria. Pode abranger localizações físicas, unidades organizacionais, atividades, processos, período de tempo, etc. PROGRAMA DE AUDITORIA (5) Um Programa de Auditoria é um conjunto de um ou mais auditorias planejado para um período de tempo específico e direcionado a um propósito específico. Um Programa de Auditoria inclui todas as atividades necessárias para planejar, organizar e realizar as auditorias. Objetivos (5.2.1 ) · despertar no auditado a motivação a implantação de melhorias contínuas; · reportar com veracidade, exatidão, clareza e objetividade para o cliente os detalhes verificados no sistema de gestão ambiental durante da auditoria; · documentar tais fatos e acompanhar evoluções ocorridas; indicar “oportunidades” de melhorias. Procedimentos (5.3.3) · planejar e programar auditorias; · assegurar a competência de auditores e lideres de equipe da auditoria; · selecionar equipes de auditoria apropriadas e designar suas funções e responsabilidades; · realizar auditorias; · realizar ações de acompanhamento de auditoria, se aplicável; · manter registros do programa; · monitorar o desempenho e eficácia do programa; · informar para a Alta Administração as realizações globais do programa. Implementação (5.4) · elaboração do Plano de Auditoria; · análise critica preliminar da documentação fornecida; · reunião prévia · execução das auditorias · reunião de consenso; · reunião de encerramento e divulgação; · elaboração do relatório de Auditoria; · entrega e distribuição dos relatórios Seleção da Equipe de Auditoria Atributos pessoais: Conduta Ética – confiança, integridade, confidencialidade e discrição. ApresentaçãoJusta – constatação de auditoria, conclusões de auditoria e relatórios de auditoria que reflitam verdadeiramente e com precisão as atividades da auditoria. Devido Cuidado Profissional – importância dada à tarefa e à confiança nele colocada, bom como ter a competência necessária. Independência – em relação à atividade a ser auditada, estando livre de tendência e conflito de interesse, de maneira a assegurar que as constatações e conclusões de auditoria sejam baseadas somente nas evidências de auditoria. Abordagem Baseada em Evidência – uso apropriado de amostragem, onde a evidência de auditoria é verificável e as conclusões são confiáveis. Definição do Plano de Auditoria O líder da equipe deve preparar um Plano de Auditoria que forneça a base para um acordo entre o Cliente, a equipe e o auditado, deve ser baseado em objetivos, critérios de auditoria, escopo e outros detalhes conforme segue: · objetivos da auditoria; · critério da auditoria; · escopo da auditoria (data, locais onde a auditoria será realizada, tempo necessário e duração das atividades realizadas); · função e responsabilidade dos membros da equipe; · alocação de recursos necessários; · arranjos logísticos; · detalhes importantes do plano de auditoria; · que seja analisado criticamente pelo cliente ou pela Alta administração; · que seja apresentado ao auditado antes do início da auditoria; · alguma objeção por parte do auditado deve ser acordada entre as partes; · que a auditoria deve ser planejada em duas etapas: uma documental (verificação de documentos) e outra de campo (confirmação do que foi verificado na documentação). Foco da Auditoria: observe as atividades, entreviste pessoas, revise registros para verificar a manutenção do SGA (coleta de evidências) Se o auditor quiser saber como o “sistema está funcionando”, deve falar com as pessoas que fazem o trabalho. REUNIÃO DE ABERTURA OU REUNIÃO PRÉVIA Pode ser formal ou informal. Deve ser com os auditados. Deve ter os seguintes propósitos: · Confirmar o plano de auditoria; · Fornecer um pequeno resumo de como as atividades serão empreendidas; · Confirmar canais de comunicação; · Fornecer oportunidade para o auditado fazer perguntas. · Solicitar documentações relativas aos objetivos e escopo da auditoria; Solicitar representantes para acompanhamento. Vantagens dos Programas de Auditoria · Motivacional – faz com que as pessoas desenvolvam comprometimento com os aspectos ambientais; · Promove a melhoria continua do SGA; · Caracteriza o nível de evolução do SGA As auditorias devem ser periódicas, e sua execução deve ser baseada nos relatórios de auditorias anteriores e nos elementos da norma. Podem ser auditorias do sistema como um todo, mas para o SGA em implantação deve-se proceder às auditorias levando em conta elementos da norma. Sugere-se que sua freqüência no Maximo seja anual. Para melhor definir a freqüência, pode-se valer das seguintes variáveis: · Natureza da operação a ser auditada, com respeito aos aspectos ambientais a ela relacionados; · Os resultados do Programa de Monitoramento; · Resultados das auditorias anteriores. Todos os detalhes das auditorias a serem executadas devem estar definidos em um procedimento documentado. 4.6 ANÁLISE CRÍTICA PELA ADMINISTRAÇÃO “Assegurar que o SGA esteja trazendo benefícios para a sua organização.” O propósito é o de revisar o SGA e assegurar sua contínua adequação, propriedade e eficácia. A alta administração decidiu implementar um SGA por um ou mais razoes. É apropriado que seja determinada a adequação, propriedade e eficácia quanto a estas razoes. TIPOS DE REVISÕES Análise Crítica Anual – focando num “grande cenário” – efetividade geral do sistema, estabelecimento de objetivos e metas, previsão de exigências e oportunidades futuras. Análise Crítica Intermediária – feita semanalmente, mensalmente ou trimestralmente para abordar assuntos atuais tais como o progresso no atingir metas, ações corretivas em andamento e outros assuntos mais específicos. Todo processo de revisão deve ser documentado. EXERCÍCIO 1 – REQUESITOS DA NORMA Em relação a NBR-ISO 14001/04 indique verdadeiro V ou falso F para as afirmações abaixo. ITEM AFIRMAÇÃO V F 1 A Norma NBR ISO 14001 estabelece requisitos absolutos para o desempenho ambiental. 2 A Política Ambiental deve ser restrita somente ao ambiente da empresa, não precisando estar disponível para o publico externo. 3 Um SGA somente pode ser certificado se atender todas as legislações e regulamentações ambientais. 4 Não é necessário considerar, no SGA, as questões de uso de energia. 5 Os objetivos e metas ambientais devem incluir cada nível e função pertinente da organização. 6 Uma organização que busca a certificação deve divulgar publicamente os seus aspectos ambientais significativos. 7 A norma NBR ISO 14001 aborda requisitos relativos a aspectos de gestão ocupacional e segurança no trabalho. 8 Os impactos ambientais significativos devem ser considerados na definição dos objetivos e metas da organização. 9 Considerando as normas da série ISO 14000, somente a ISO 14001 contem requisitos que podem ser objetivamente auditados para fim de certificação. 10 Assim como a NBR ISSO 9001, o manual de gestão ambiental é obrigatório. 11 Uma empresa ao implementar o SGA, segundo a NBR ISO 14001, deve calibrar todos os equipamentos de medição em relação a padrões rastreáveis nacional ou internacionalmente. 12 A comunicação da organização com o mundo exterior somente deve ser feita no caso de acidentes de grandes proporções. EXERCÍCIO 2 – REQUESITOS DA NORMA Oriente os diferentes requisitos de acordo com o ciclo PDCA da NBR ISO 14001:04. ESTRUTURA E RESPONSABILIDADE REGISTROS POLÍTICA AMBIENTAL DOCUMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL OBJETIVOS E METAS VERIFICAÇÃO E AÇÃO CORRETIVA REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO NÃO-CONFORMIDADE E EAÇÃO CORRETIVA E PREVENTIVA ASPECTOS AMBIENTAIS CONTROLE OPERACIONAL TREINAMENTO, CONSCIENTIZAÇÃO E COMPETÊNCIA AUDITORIA DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL COMUNICAÇÃO MONITORAMENTO E MEDIÇÃO PLANEJAMENTO ANÁLISE CRÍTICA PELA ADMINISTRAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL POLIVALENTE CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE SISTEMAS DE GESTÃO DE QUALIDADE E MEIO AMBIENTE PRISCILA SIRIGATE APLEWICZ 2006 4.2 POLÍTICA AMBIENTAL ACTION (agir) PLAN (planejar) CHECK (avaliar) DO (executar) 4.6 Análise crítica pela Administração 4.5 Verificação e Ação Corretiva 4.5.1 Monitoramento e Medição 4.5.2 Avaliação do atendimento a Req. Legais e outros 4.5.3 Não-conformidade e ação corretiva e preventiva 4.5.4 Controle de Registros 4.5.5 Auditoria do Sistema de Gestão Ambiental 4.3 Planejamento 4.3.1 Aspectos Ambientais 4.3.2 Requisitos Legais e outros requisitos 4.3.3 Objetivos e Metas e Programas 4.4 Implementação e Operação 4.4.1 Recursos, funções, responsabilidades e autoridades 4.4.2 Treinamento, Conscientização e Competência 4.4.3 Comunicação 4.4.4 Documentação do SGA 4.4.5 Controle de Documentos 4.4.6 Controle Operacional 4.4.7 Preparação e resposta à emergência ASPECTO IMPACTO 1 5 MAIS GRAVE 1 5 1 5 POLÍTICA AMBIENTAL: Eliminação das substancias perigosas AVALIAÇÃO AMBIENTAL INICIAL: Número de tintas em uso com base em solventes que serão banidos em futuro próximo. OBJETIVOS E METAS: Substituir por tintas à base de água no (nome do processo) até (data) OBJETIVO: Redução de energia requerida ao processo produtivo. META: atingir 10% de redução durante 2006. INDICADORES: quantidade de combustíveis e eletricidade por unidade de produção. DIRETOR GERENTE A GERENTE C GERENTE B COMUNICAÇÃO = INFORMAÇÃO EM DUAS VIAS RECEBIMENTO DOCUMENTAÇÃO RESPOSTASPARA COMUNICAÇÃO DE PARTES EXTERNAS INTERESSADAS Se você não pode prever situações em potencial com precisão, assegure-se de determinar as responsabilidades das ações necessárias. MÃO DE OBRA MÉTODO MATERIAL MEIO AMBIENTE MÁQUINA MEDIDA EMISSÃO DE POLUENTES O que importa é produzir Poluição é um fato e os custos são da sociedade Não cabe a nós resolver problemas ambientais Faremos o que a legislação ambiental solicitar Todos devem se esforçar para melhorar o ambiente Devemos nos antecipar ao que deve ser feito CONTROLE DA POLUIÇÃO POLUIDOR PAGADOR ATUAÇÃO RESPONSÁVEL PRECAUÇÕES DESENV. SUSTENTÁVEL Adequação das emissões aos padrões exigidos Quem produz deve pagar por qualquer dano ambiental causado Sistema gerencial que visa a melhoria contínua Maiores cuidados com a gestão da produção - Prevenção Atender às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras atenderem suas próprias necessidades
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