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Assistente Social e o Terceiro Setor

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Conceito: Terceiro Setor
As Organizações do Terceiro Setor podem ser divididas em Organizações Sociais (OS), Organizações da Sociedade Civil Interesse público (OSCIP), Organização da Sociedade Civil (OSC), Associações, Fundações e Instituições Religiosas. Especificamente no caso das Organizações Não Governamentais do Terceiro Setor, a sua sustentabilidade no cenário é assegurada por meio de doações, apoios e parcerias. Mesmo tratando-se de uma Organização Sem Fins Lucrativos, também são necessários recursos financeiros para a manutenção de suas atividades (PRANDO,2006). Este é um fato que destoa das organizações privadas, pois não visam o lucro como produto final.
A partir de uma iniciativa privada da Sociedade Civil, uma ONG atribui a causas sociais que contemplam grupos que, de certa forma, não possuem amparo necessário do governo. Aliás, é a partir de um problema que surge ideias destes grupos para combater ou amenizar a situação
Um dos maiores objetivos de uma Organização do Terceiro Setor (OTS) é promover a integração social e, para a sua permanência, depende de apoios e parcerias de organizações públicas e privadas. As Organizações do Terceiro Setor englobam associações, fundações, instituições religiosas e Organizações Sociais (OS), Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e as Organizações Não Governamentais (ONG’s), sendo o último conceituado anteriormente. É dever das OTS cumprirem os cinco critérios de serem: “privadas, sem fins lucrativos, institucionalizadas, auto-administradas e voluntária7, ou seja, ter iniciativa privada com seus lucros voltados para as atividades tendo como base o trabalho voluntário.
No Brasil, segundo Falconer (apud ALBUQUERQUE, 2006, p. 34), as OTS podem ser divididas em:
● Igrejas e instituições Religiosas: Foram as precursoras, segundo registros históricos, das atividades voluntárias e possuem reconhecimento juridicamente de suas práticas;
● Organizações não governamentais e movimentos sociais: “Direitos do cidadão” é a base da causa para o bem coletivo destas instituições.
● Empreendimentos sem fins lucrativos: As atividades praticadas por estas instituições requerem doações para a prática de um projeto.
● Fundações Empresariais: Ocorre quando as instituições privadas provenientes do Segundo Setor adotam uma política de responsabilidade social.
As Organizações Não Governamentais Sem Fins Lucrativos (ONGSFL), apesar de não governamental, realiza trabalho social que caberia ao Estado o dever de contemplar a sociedade como um todo, porém não é distribuída de forma igualitária na política democrática. Segundo Prando e Filho (2006, p. 19), essas organizações “têm personalidade jurídica de direito privado e podem ser: associações, fundações, organizações religiosas e partidos políticos.”
Já Szazi (2000) identifica essas organizações, de acordo com a legislação brasileira, com base nas naturezas jurídicas em:
· Associação: Proveniente da união de pessoas para um objetivo social e não lucrativo. Criada a partir de uma iniciativa de um ator social jurídico, conta com a contribuição de seus membros e seus fins podem ser voltados para atividades de cultura, de educação, de esporte, entre outros. Os lucros obtidos são para aumentar o patrimônio, e não enriquecer seus membros associativos. Os institutos, embora não muito distinta das Associações, podem ser utilizados por entidades privadas e/ou públicas e usualmente estão ligados à pesquisa e educação, como o Instituto Ayrton Senna.
SZAZI exemplifica as diferenças dos cunhos Social para o Associativo (2000, p28). Em ambos, nota-se a natureza sem fins lucrativos tendo como iniciativa um grupo de atores sociais. A diferença está na finalidade do bem público (exógena) para o bem de seus associados (endógena). Szazi (2000) cita exemplos como as associações que possuem restrições e as quais somente os sócios podem usufruir as atividades, como os clubes esportivos. Este tipo de Organização do Terceiro Setor pode ser inscrito em cartório e registrado mediante criação de um CNPJ e acompanhamento do órgão responsável, dependendo da natureza objetiva da associação.
· Fundação: De natureza jurídica (Previstos nos artigos 24 a 30 do Código Civil e de 1.119 a 1.204 do Código de Processo Civil), sua atividade é semelhante à associação. Szazi explica que a fundação “é um tipo especial de pessoa jurídica, pois pode ser constituída a partir da decisão de um só indivíduo.” (idem, p. 36). A Fundação pertence ao bem comum e não aos seus membros dirigentes. Já para Albuquerque, fundações tem “o patrimônio destinado a servir, sem intuito de lucro, a uma causa de interesse público determinada, que adquire personificação jurídica por iniciativa de seu instrutor” (2006, p. 42).
· Organizações Religiosas: Consideradas pela história as primeiras instituições a serem reconhecidas como filantrópicas e praticantes de atividades voluntárias. Atualmente, este tipo de instituição é reconhecido e regulamentado pela Lei Federal N° 10.825/03.
Um ponto em comum entre estas Organizações que integram o Terceiro Setor é que uma agenda neoliberal fez com que as organizações fossem pressionadas a adotar posturas de transparência em relação às atividades. Isso ocorreu graças à facilidade do acesso à informação e à globalização que facilitou o processo de participação popular, ou seja, dando voz e espaço para a comunidade pudesse ser ouvidas e, sobretudo, agora são capazes de interferir na decisão de uma organização (ALBUQUERQUE, 2006, p.35).
O impacto do projeto social, sejam de ordens religiosas, sociais, ambientalistas, dentre outros, varia de acordo com o projeto social que as ONG’s estejam voltadas. Este fenômeno deve-se aos movimentos sociais abragerem uma diversidade de assuntos voltados para a cidadania. Sendo assim, cabe à organização determinar o segmento de atuação de acordo com um foco de uma necessidade social e que esteja enquadrada dentro dos parâmetros exigidos em lei.

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