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Estratégia e Gestão Ambiental

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Questões para revisão 
1. Você vive num lugar onde a quantidade de água existente excede muito a demanda de água pelos seus habitantes. Assim, não se prevê nenhum problema de escassez por muitos anos. Nessas circunstâncias, que argumentos você usaria para sustentar uma campanha contra o desperdício de água? 
R: Para sustentar uma campanha contra o desperdício mencionaríamos a importância do pensamento a longo prazo, bem como a ética e a sustentabilidade. E que é necessário entender que a utilização de recursos naturais, sem respeitar os ciclos e balancear a exploração, vai contra todos os meios sustentáveis. Que não devemos utilizar os recursos naturais disponíveis atualmente, de modo que possa comprometer as gerações futuras. Possibilitando uma conscientização de todos para que haja um consumo consciente da água.
2. No capítulo 1 (Barbieri, 2004) foram apresentadas duas concepções diametralmente opostas sobre a capacidade da Terra de prover recursos necessários para a subsistência da humanidade. Discuta cada uma delas e apresente as possíveis práticas de gestão ambiental que podem ser a elas associadas.
R: A primeira concepção: Malthusianos e Neomalthusianos
A teoria diz que a população, quando não controlada, cresce numa progressão aritmética. E que deveria ser controlado por meio de aumento das taxas de mortalidade (MALTHUSIANA). Mais tarde, defendeu-se a relação direta entre subdesenvolvimento e o crescimento populacional, ou seja, a superpopulação era o fator determinante da pobreza dos países (NEOMALTHUSIANO).
· Possíveis práticas de gestão ambiental que podem ser a elas associadas: práticas de controle de natalidade; elevação dos valores de taxas sobre o uso de recursos naturais; limitação da produção de resíduos poluentes per capita, sob pena de multa; dentre outros.
A segunda concepção: os Cornucopianos
Eles demonstram um otimismo exagerado em relação aos recursos necessários a vida humana. Possuem a crença de que qualquer problema de escassez no presente ou no futuro próximo será solucionado mais adiante. Que sempre haverá possibilidade de substituição de insumos e processos produtivos.
· Possíveis práticas de gestão ambiental que podem ser a elas associada: incentivo fiscal para exploração de recursos naturais; o apoio a pesquisas tecnológicas sobre exploração de recursos naturais não renováveis; a disseminação da produção de alimentos transgênicos; dentre outras.
3. Por que a distinção entre recursos renováveis e não renováveis deve ser vista com reservas? Apresente exemplos. 
R: A classificação dos recursos naturais em renováveis e não renováveis deve ser vista com reservas porque ela depende de uma escala temporal humana. Na realidade, todos os recursos se renovam através dos ciclos biogeoquímicos, porém alguns podem levar milhões de anos, como por exemplo o petróleo, gás natural, minério, madeira, entre outros.
4. Explicite as diferenças entre as abordagens ambientais empresariais: controle da poluição, prevenção da poluição e abordagem estratégica.
R: CONTROLE DA POLUIÇÃO: Cumprimento da legislação e respostas às pressões da comunidade.
PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO: Uso eficiente dos insumos, poupadora de materiais e energia -> Modificar equipamentos, substituir materiais, conservar energia, reusar e reciclar resíduos internamente, ter planos de manutenção preventiva, rever a gestão de estoques, etc. 
ESTRATÉGICA: Tratar sistematicamente as questões ambientais com foco na competitividade
5. Quais são as prioridades da abordagem de prevenção da poluição. 
R: As prioridades são: conservação e substituição de insumos na fonte. Uso de tecnologias limpas, reuso, reciclagem e recuperação energética. Redução de custo e aumento da produtividade.
6. Quais são os instrumentos típicos (4 R’s) para o uso sustentável de recursos nas organizações? 
R: Repensar, Reduzir, Reusar e Reciclar. 
Redução de poluição na fonte, Reuso, Reciclagem, Recuperação Energética
Repensar: corresponde à atitude que tomamos e que tem consequência direta em nossas vidas e ao meio ambiente. Assim, deve-se sempre reavaliar e mudar a postura. Nesse sentido, cabem indagações, como: os gastos com a energia são compatíveis com as suas necessidades, ou há exageros? Você consome só o que precisa? Ou também compra por impulso? Você abre mão de usar o carro por alguns dias? Na verdade, não se trata de deixar de fazer as coisas, mas sim de fazer de uma maneira que melhore a qualidade de vida e respeite o meio ambiente. -> REDUZIR NA FONTE 
Reduzir: refere-se ao ato de diminuir o lixo e também a emissão de poluentes, a partir de um consumo mais consciente e poupador de recursos naturais. Se atentarmos para as compras que realizamos no cotidiano e nos serviços que contratamos, poderemos perceber que muitas vezes adquirimos coisas que não precisamos ou que usamos poucas vezes.
Reutilizar: descartamos muitas coisas que poderiam ser reutilizadas para outros fins. Reutilizar contribui não só para a economia doméstica, mas também para o desenvolvimento sustentável do planeta. Sabe-se que tudo que é fabricado necessita do uso de energia e matéria-prima, assim, ao jogarmos algo no lixo, estamos desperdiçando também a energia que foi usada na fabricação (combustível usado no transporte e matéria prima empregada). Deve-se considerar, ainda, que objetos descartados de forma incorreta, poderá poluir o meio ambiente. A doação também pode ser boa alternativa, tanto a quem precisa quanto à proteção ambiental.
Reciclar: esta ação transforma um objeto usado em um novo produto, que pode ser igual ou diferente. Esta prática resulta em economia de matéria-prima, que é retirada da natureza, isto é, procedimento poupador de recursos naturais. O primeiro passo é proceder a coleta seletiva em sua casa, separando o lixo orgânico do reciclável (plástico, metais, vidro, papel), além de resíduos perigosos (pilhas, lâmpadas, medicamentos, material de limpeza, tinta de cabelos e outros produtos químicos, igualmente danosos ao meio ambiente e à saúde humana).
7. Quais as características da “Sociedade de Risco” para Medeiros et al. ?
Uso desenfreado dos recursos
Perigo nuclear
R: As características são: i) interrelação entre dois conflitos, duas lógicas de distribuição: a distribuição de bens e males – enquanto que na sociedade industrial os embates se travavam em torno da distribuição das riquezas advindas da produção de bens, na sociedade global do risco, procura-se equacionar os efeitos globais, dentre os quais os impingidos ao meio ambiente, da radicalização da produção industrial, baseada na globalização do capital; ii) debilitação dos fundamentos do cálculo do risco, haja vista a impossibilidade de serem compensados financeiramente danos decorrentes do agravamento do nível de desemprego, do subemprego e da pobreza; iii) debilitação das burocracias e do domínio da economia clássica e redefinição das fronteiras e frentes de batalha da política contemporânea em face do desencadeamento de uma dinâmica de mudanças culturais e políticas em função da explosividade social dos riscos financeiros globais; iv) colapso da instituição Estado-nação; v) emergência do conceito de globalização responsável como tema público e político de alcance mundial em virtude da reflexibilidade causada pelo risco; e vi) surgimento de novas opções: protecionismo nacional e regional, instituições transnacionais e democratização
8. Para Beck (2006) quais os principais riscos globais inerentes à sociedade de risco? 
R: Os principais riscos globais para Beck (2006) são distinguidos em três grupos: 
PRIMEIRO: estão incluídas a destruição ecológica e os perigos tecnológicos-industriais motivados pela riqueza, ou seja, os perigos a que a humanidade e o planeta encontram-se expostos pelo acúmulo de externalidades negativas ocasionadas em função da necessidade de serem mantidos os padrões de vida alcançados até a presente época. 
SEGUNDO: os riscos relacionados com a modernização incompleta (nem todos tem acesso aos recursos tecnológico), com a pobreza, como, por exemplo, as taxas de desmatamentosem florestas tropicais e os resíduos tóxicos muitas vezes importados de outros países e os oriundos da aplicação de tecnologias obsoletas em processos fabris. 
TERCEIRO: é formado pelas ameaças procedentes das armas de destruição maciça (armas nucleares, biológicas e químicas), as quais – não obstante o término do conflito leste oeste – continuam presentes e são agravadas em função do fundamentalismo religioso e do terrorismo privado, que vêm somar-se à possibilidade de conflitos militares entre Nações. Nesse cenário, a responsabilidade se apresenta como marco ético que possibilitaria o equacionamento dos problemas, dado se encontrar pautada em premissas prospectivas voltadas para as atuais e futuras gerações.
9. Quais as principais diferenças entre os conceitos de “Ética da Convicção “ e “Ética da Responsabilidade “? 
R: A ética clássica ou da convicção se pauta em critérios de certeza para o estabelecimento de padrões de conduta direcionados para questões presentes, já a ética da responsabilidade visa o futuro, o bem-estar dos que não podem, ainda, se fazerem ouvir. 
10. Descreva a evolução do conceito de desenvolvimento, segundo Andion (2003). 
O conceito de desenvolvimento sofreu evolução ao longo da história. Em geral o termo desenvolvimento é interpretado como sinônimo de promoção de crescimento, progresso e aumento de riqueza, caracterizando o estágio econômico, social e político de uma dada comunidade com altos índices de rendimento dos fatores de produção (capital, trabalho e recursos naturais).
R: 1983 - Sua concepção pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU que o define como: “O desenvolvimento sustentável é um desenvolvimento que responde às necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de responderem às suas necessidades”. 
1992 - Baroni destaca que para essa comissão os objetivos críticos que derivam do desenvolvimento sustentável são: o crescimento renovável; a mudança na qualidade do crescimento; a satisfação das necessidades essenciais por comida, emprego, energia, água e saneamento básico; a garantia de um nível sustentável de população; a conservação e proteção das bases de recursos; a reorientação da tecnologia e gerenciamento do risco; e a reorientação das relações econômicas internacionais. 
1990 - Conceito definido definitivamente, graças à realização da Eco 92 no Rio de Janeiro e serve de referência, tanto no campo científico, como na prática das corporações internacionais, nacionais e locais.
11. Para Andion (2003) quais os conceitos-chave que caracterizam a noção de desenvolvimento na atualidade? 
R: Os conceitos-chave que caracterizam a noção de desenvolvimento na atualidade são: sustentabilidade, que dá origem ao termo desenvolvimento durável ou sustentável; o território, que é a base da noção de desenvolvimento local; a participação cidadã, que favorece a inclusão da sociedade civil como protagonista do processo de desenvolvimento; e o desenvolvimento com base em valores, que implica atrelar os fins econômicos do desenvolvimento à proteção de bens e valores sociais, políticos, culturais e ambientais.
12. Quais os critérios de sustentabilidade propostos por Sachs (2000)? 
R: Os critérios de sustentabilidade propostos por Sachs (2000) são: social, cultural, ecológica/ambiental, territorial, econômica e política (nacional e internacional).
13. Qual o papel do território e da comunidade local no processo de desenvolvimento, segundo Andion (2003)? 
R: O papel do território e da comunidade local no processo de desenvolvimento, segundo Andion é de interação com o local dá origem a modelos de condução do desenvolvimento relativamente autônomos, onde a ênfase é colocada mais na dinâmica local do que nas reestruturações vindas de cima. Assim, o local não é percebido como um instrumento de gestão estatal do social, mas como resultado da ação dos cidadãos sobre seus espaços de vida.
14. Quais são os fatores que geram competitividade, segundo Stamer et al.? 
R: Os fatores que geram competitividade segundo Stamer são: a competitividade no nível da empresa, que envolve sua flexibilidade, sua agilidade, sua qualidade e sua produtividade; o entrelaçamento entre as empresas; o entrelaçamento entre as empresas e as instituições de suporte; e a ação conjunta do Estado, do empresariado e de outros atores para aperfeiçoar o tecido institucional.
15. Qual a relação entre competitividade e “Capital Social” discutida por Andion (2003)? 
É mais amplo do que falar de competitividade empresarial, é sobre a nação.
R: A relação é que o capital social está relacionado à capacidade de uma determinada região de construir redes de reciprocidade e solidariedade cívica organizadas. Tais redes não se baseiam na riqueza monetária da região, mas, ao contrário, muitas vezes a riqueza provém do desenvolvimento cívico. Dessa forma, o capital social é visto como um ingrediente vital para o desenvolvimento das regiões pois com ele podem ser concebidas novas estratégias de desenvolvimento focadas não na competição, mas na cooperação entre indivíduos, grupos e instituições das diferentes esferas da sociedade.
16. Apresente o conceito de “Rede” segundo Andion (2003). 
R: O o conceito de “Rede” segundo Andion é a estratégia de ação coletiva, visando uma transformação social em um determinado local. Ainda nesta visão, as redes são vistas como formas de organização e de ação dos atores sociais, visando promover uma mudança, podendo ser ela de cunho econômico ou não.
17. Quais as principais funções das redes na promoção do desenvolvimento, na ótica de Vachon (2001)? 
R: As principais funções das redes na promoção do desenvolvimento, na ótica de Vachon é de que permitem aproveitar mais racionalmente os recursos disponíveis; geram economias de tempo que resultam da partilha da reflexão e favorecem a implantação de um número maior de projetos permitindo acelerar o processo de desenvolvimento; possibilitam ir além das ações pontuais, fazendo com que os atores se engajem em objetivos de transformação de longo prazo e construam estratégias integradas de ação; e permitem uma reflexão e a busca de soluções comuns aos problemas econômicos e sociais da coletividade, promovendo uma maior participação.
18. Descreva as dimensões e variáveis propostas por Andion (2003) para a análise de redes.
R: Tipos de redes- variaveis: Identificação dos atores locais que participam das redes s Caracterização das redes (institucional, informal, produtiva etc.) s Identificação das funções presentes das redes (trocas mercantis, de informações, conhecimentos, relacionamentos etc.)
Densidades das redes - variáveis: territorialidade/coesão social; temporalidade histórica; valores éticos/políticos; capacidade de inovação/adaptação e regulação;
Funcionamento e gestão das redes - variáveis: tomada de decisão; mecanismos de controle; resolução de conflitos; hierarquia/normas e comunicação; 
Efetividade da ação das redes na promoção do desenvolvimento local sustentável - variáveis: promoção econômica/tecnológica; promoção social; promoção ambiental/ecológica; promoção política;
 Abertura para o exterior – variáveis: conexão com outras redes e atores em âmbito local, nacional e global; Interface com diferentes esferas sociais através de parcerias.

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