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PERDÃO JUDICIAL

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AESPI - ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DO PIAUÍ
DISCIPLINA: EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
PROFESSOR: ULISSES JUNIOR
ALUNO: WARLEY BRAYTNER SALES DA CUNHA
Matricula: 60010002950
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE - PERDÃO JUDICIAL
Quais as teorias explicam a natureza jurídica do Perdão Judicial?
PERDÃO JUDICIAL
É uma renúncia do Estado à pretensão punitiva, manifestada através do Juiz. A renúncia à aplicação da pena acarreta como consequência automática a extinção da punibilidade.
NATUREZA JURIDICA DO PERDÃO JUDICIAL
A primeira posição vê o instituto como causa de exclusão do crime e foi inspirada pelo direito italiano. Segundo seus defensores, a providência seria um meio de tornar nulo o caráter delituoso que reveste o fato típico.
Outra corrente trata do perdão judicial como causa de escusa absolutória. Segundo esse entendimento, o perdão judicial levaria a uma absolvição do acusado.
O perdão não é meio de absolvição do acusado pelo julgador, visto que é reconhecida a existência de fato típico, ilícito e culpável, bem como a certeza da autoria do fato, sendo por fim não aplicada a pena ao acusado. Compreende- se assim que são institutos diversos e não se confundem.
A corrente mais plausível e acatada em nosso ordenamento. Segundo ela, o perdão judicial tem natureza jurídica de extinção da punibilidade.
É na quarta posição que se concentra a força amplamente majoritária da doutrina. 
Certamente, esta é a corrente que se põe ao lado da vera natureza jurídica do perdão judicial, que nada mais é senão uma causa extintita da punibilidade, ocorrente no momento em que o juiz observa a existência das circunstancias preordenadas pela lei e autorizadas da concessão.

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