Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Sobre o conteúdo disponibilizado Olá caro(a) leitor(a), É com enorme satisfação que disponibilizamos para você este material. Nele você encontrará uma compilação de ideias valiosas, provenientes de vivências profissionais e pessoais de diversos professores experientes em concursos militares, que ajudarão você a conquistar o tão sonhado objetivo de se tornar SARGENTO ESPECIALISTA DA AERONÁUTICA. O Guia dos Especialistas para ser Sargento da Aeronáutica foi pensado e concebido para que você tenha um norte em seus estudos, para que crie em sua mente uma sequência lógica e essencial, a fim de que possa focar, desde o início da sua preparação, seus esforços nos conteúdos mais cobrados do concurso e, assim, possa garantir de uma vez por toda a tão sonhada aprovação! No presente e-book você encontrará na INTRODUÇÃO uma explicação sobre a Escola de Formação, além de conhecer melhor sobre cada uma das especialidades que poderá escolher, bem como a localização da Escola de Especialistas da Aeronáutica, o local que em breve você estará estudando. Dessa forma suas dúvidas serão sanadas e, também, você se motivará sabendo onde estará se seguir as dicas presentes neste material. Em CRIANDO O AMBIENTE DA APROVAÇÃO você encontrará um material indispensável para a sua aprovação. Você já se perguntou: “por que muitos não conseguem ser aprovados no concurso?” ou, ainda, “como as pessoas aprovadas pensam e o que elas fizeram para serem aprovadas?”. Assim, neste capítulo você aprenderá a criar este AMBIENTE DA APROVAÇÃO, fazendo com que, desde o início da sua jornada de estudos, você já pense e aja como um dos aprovados. Em “O INTERAÇÃO COMO RECURSO PARA APROVAÇÃO” você entenderá qual a nossa qualificação para te direcionarmos dessa forma. Neste capítulo você conhecerá um pouco sobre a nossa metodologia e verá os nossos CASOS DE SUCESSO, a fim de que possa comprovar que não estamos falando algo que não funciona, mas sim entregando a você uma METODOLOGIA REVOLUCIONÁRIA que vai te possibilitar realizar o seu sonho sem precisar sair de dentro da sua casa. Em “O QUE É O PROJETO CHIVUNK?” você terá a oportunidade de conhecer esse projeto de resolução de questões revolucionário e terá acesso à seleção dos assuntos mais cobrados, aliado aos materiais disponibilizados logo a seguir, servirão de base para que você possa dar o GÁS FINAL na sua preparação e conseguir a tão sonhada aprovação! Desejamos-lhe bons estudos e, o mais importante de tudo, que você consiga a tão sonhada aprovação! Em caso de dúvidas ou maiores esclarecimentos, entre em contato com nosso setor de relacionamento através do nosso WhatsApp: (21) 97979-6202 ou, ainda, por meio de nossa Fanpage: fb.com/interacaopreparatorio/ https://fb.com/interacaopreparatorio/ O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 4 1.1. Um breve resumo sobre o concurso .......................................................................................................................... 4 1.2. O Curso de Formação de Sargentos (CFS) .............................................................................................................. 4 1.3. Especialidades do CFS ..................................................................................................................................................... 4 1.4. A Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAr) ................................................................................................ 8 2. CRIANDO O AMBIENTE DA APROVAÇÃO ........................................................................................ 9 3. O INTERAÇÃO COMO RECURSO PARA A APROVAÇÃO ............................................................ 14 3.1. Sobre o curso..................................................................................................................................................................... 14 3.2. Metodologia revolucionária ....................................................................................................................................... 14 3.3. Os casos de sucesso ....................................................................................................................................................... 14 4. PLANO DE ESTUDOS ........................................................................................................................... 17 4.1. Seleção dos Assuntos mais cobrados na EEAr ................................................................................................... 18 5. MATEMÁTICA ....................................................................................................................................... 19 5.1. AULA 01 – Cone .............................................................................................................................................................. 19 5.2. AULA 02 – Círculo Trigonométrico ......................................................................................................................... 21 5.3. AULA 03 – Análise combinatória ............................................................................................................................. 24 6. FÍSICA ...................................................................................................................................................... 29 6.1. AULA 01 - M.R.U e M.R.U.V / Queda Livre e Lançamentos Oblíquos ........................................................ 29 6.2. AULA 02 - M.C.U e M.C.U.V .......................................................................................................................................... 40 6.3. AULA 03 – Óptica – Refração e Reflexão............................................................................................................... 45 7. PORTUGUÊS ........................................................................................................................................... 50 7.1. AULA 01 - Fonética e Fonologia ............................................................................................................................... 50 7.2. AULA 02 - Morfologia – Estrutura das Palavras ................................................................................................ 58 7.3. AULA 03 - Morfologia – Formação das Palavras ............................................................................................... 66 8. INGLÊS ..................................................................................................................................................... 74 8.1. AULA 01 – Passive Voice ............................................................................................................................................. 74 8.2. AULA 02 – Direct and Indirect Speech .................................................................................................................. 78 O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Criando o ambiente daaprovação 1. INTRODUÇÃO 1.1. Um breve resumo sobre o concurso O concurso da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) ocorre anualmente e sempre garante um bom número de inscritos. As condições para a inscrição no concurso são: ser brasileiro, não ter menos de 17 (dezessete) anos e nem completar 25 (vinte e cinco) anos de idade até 31 de dezembro do ano da matrícula e ter concluído, com aproveitamento, o Ensino Médio do Sistema Nacional de Ensino. O concurso de admissão consiste de um exame intelectual com questões de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Física. Além do exame intelectual, há também na sequência, a inspeção de saúde, o exame de aptidão psicológica, o teste de avaliação de condicionamento físico e a análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula no Curso. Todos os anos, a EEAR abre oportunidades nas mais diversas áreas, como administração, apoio logístico, proteção ao voo, música, guarda e segurança, saúde, entre outras, para atender as necessidades crescentes do Comando da Aeronáutica. Ao todo, são 28 especialidades, disputadas por candidatos de todas as regiões do Brasil. Em 2013, no Curso de Formação de Sargentos (CFS), a concorrência chegou a 45 candidatos por vaga. 1.2. O Curso de Formação de Sargentos (CFS) O CFS é ministrado em regime de internato e tem a duração de quatro semestres letivos, tendo como finalidade formar Sargentos Especialistas para o Comando da Aeronáutica, abrangendo instruções nos Campos Geral, Militar e Técnico-Especializado. A Instrução ministrada no Campo Geral, comum a todas as especialidades, reúne os conhecimentos básicos necessários à habilitação dos alunos nos seus diferentes níveis, objetivando nivelar os conhecimentos de alunos de diferentes origens e formações. A instrução ministrada no Campo Militar visa, primordialmente, incorporar nos alunos uma mentalidade que os leve a aceitar, com determinação, os postulados básicos da vida militar, pautando, assim, os seus procedimentos e satisfazendo, ainda, a um interesse especial do Comando da Aeronáutica: que os alunos possuam um elevado grau de vibração, devoção e entusiasmo pela Força Aérea. A instrução ministrada no Campo Técnico-Especializado constitui-se na fase da formação do futuro Sargento em que ele é preparado para obter um desempenho profissional dentro dos padrões estabelecidos pelo Comando da Aeronáutica, para exercer as atribuições de sua especialidade. 1.3. Especialidades do CFS - Especialista em Controle de Tráfego Aéreo (GBCT) Controla o voo das aeronaves civis e militares no espaço aéreo brasileiro, atuando em torres de controle de aeródromos, nos centros de controle de áreas, terminais e nos centros integrados de defesa aérea e controle de trafego aéreo. O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Criando o ambiente da aprovação - Especialista em Estrutura e Pintura (GBEP) Executa a construção e reparos de estruturas metálicas, serviços de pintura e manipulação de plástico em aeronaves. Trabalha em Parques de Material Aeronáutico e nos Esquadrões de Manutenção de Unidades Aéreas. - Especialista em Equipamento de Voo (GBEV) Responsável pela inspeção, manutenção e reparos em para quedas, botes salva-vidas, capacetes de voo, quites de sobrevivências e outros. Trabalha em Parques de Material Aeronáutico, Esquadrões de Suprimento e Manutenção e Unidades Aéreas. - Especialista em Eletricidade e Instrumentos (GBEI) Responsável pelo funcionamento e manutenção de instrumentos de precisão dos aviões relacionados com motores, combustível, pressão atmosférica, etc. Executa serviços de manutenção dos sistemas eletroeletrônicos e de instrumentos das aeronaves. Trabalha em laboratórios ou em setores de manutenção. - Especialista em Comunicações (GBCO) Integra o sistema de controle do espaço aéreo brasileiro nas comunicações aeronáuticas, militares e administrativas operando e implantando sistemas, redes de comunicação e na segurança da informação. - Especialista em Fotointeligência (GBFT) Instala e opera equipamentos fotográficos para execução de atividades de reconhecimento, inteligência, cobertura fotográfica e outras. Trabalha em unidades aéreas e comandos operacionais nas atividades de fotointerpretação. O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Criando o ambiente da aprovação - Especialista em Mecânica de Aeronaves (GBMA) Responsável pela manutenção e reparos dos aviões e pelo assessoramento ao piloto em voo, inspeciona o funcionamento dos equipamentos, motores, hélices e sistemas pneumáticos e hidráulicos das aeronaves. Como tripulante desloca-se constantemente no cumprimento de sua missão. - Especialista em Material Bélico (GBMB) Especialista em Armamento, munições terrestres e aéreas, exerce as funções de artilheiro de bordo em aeronaves, inspetor de armas e munições, instrutor de tiro e mecânico de armamento, trabalha em Órgãos do Sistema de Material Bélico. - Especialista em Meteorologia (GBMT) Observa os fenômenos meteorológicos fazendo previsões para os pilotos de aeronaves nacionais ou internacionais, as condições meteorológicas das rotas e dos aeródromos. Trabalha em órgãos de proteção ao voo nos diversos aeródromos do país. - Especialista em Suprimento (GBSP) Zela pelo controle e distribuição do material aeronáutico e de apoio logístico destinado a manutenção de aeronaves e equipamentos. Trabalha em unidades de suprimento de aviação, intendência, eletrônica e material bélico. - Especialista em Cartografia (GSCF) Analisa, interpreta e confecciona mapas e cartas aeronáuticas, utilizando-se de informações e imagens obtidas através de equipamentos computadorizados, fotografias aéreas, radar e satélites. O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Criando o ambiente da aprovação - Especialista em Desenho (GSDE) É o encarregado das atividades de projetos, construção e instalações de arquitetura que compõe o serviço de infraestrutura e de engenharia nas diversas unidades da FAB. - Especialista em Eletromecânica (GSEM) Responsável pela manutenção e reparos de viaturas, motores, grupos geradores, equipamentos, empilhadeiras e carros limpa pistas. - Especialista em Guarda e Segurança (GSGS) Executa as atividades de segurança e defesa das instalações, de pessoas e dignitários, serviços de contra incêndio e de operações especiais, é o responsável pelo adestramento físico e instrução militar inicial dos que ingressam na aeronáutica. - Especialista em Informações Aeronáuticas (GSAI) O especialista é responsável por todas as tarefas de prestação de serviço de informações aeronáuticas, de acordo com normas e métodos recomendados pela Organização de Aviação Civil Internacional (OACI). - Especialista em Metalurgia (GSML) Responsável por tarefas técnicas ligadas as estruturas das aeronaves, exerce a função de torneiro mecânico, fresador, retificador e soldador, inspecionando a resistência dos materiais e a espessura dos tratamentos superficiais. O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Criando o ambiente da aprovação 1.4. A Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAr) A Escola de Especialistas de Aeronáutica é o maior complexo de Ensino Técnico - Militar da Américado Sul, sendo uma Organização do Comando da Aeronáutica, diretamente subordinada ao diretor-geral do Departamento de Ensino da Aeronáutica (DEPENS), que tem por finalidade a formação e o aperfeiçoamento de Graduados da Aeronáutica. Está localizada na cidade de Guaratinguetá, entre as escarpas da Serra da Mantiqueira e das bordas da Serra da Quebra-Cangalha e Serra do Mar. É o maior complexo de ensino técnico da América Latina. Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAr) Guaratinguetá - SP O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Criando o ambiente da aprovação 2. CRIANDO O AMBIENTE DA APROVAÇÃO Olá galera, quem vos fala é o Prof.º Daniel Queiroz, quero falar com vocês, nesta seção, acerca de algo indispensável em seu caminho rumo à aprovação. Você sabia que NOSSOS COMPORTAMENTOS, PENSAMENTOS e EMOÇÕES INTERFEREM EM NOSSA APRENDIZAGEM? Então... Farei uma breve explicação desse fenômeno, para assim, aprendermos a desenvolver o AMBIENTE DA APROVAÇÃO. Já foi comprovado, através de estudos científicos, através da neurociência, que o nosso cérebro responde a estímulos decorrentes de nossos pensamentos, emoções os quais originam o comportamento. Isso permite tornarmo-nos criadores da nossa realidade. Enquanto que a neurociência destina-se ao estudo do funcionamento do cérebro e como ele influi o comportamento humano, a neurociência cognitiva, ramo da neurociência, encarrega-se dos estudos inerentes aos processos cognitivos, a saber: por cognição entendem- se os processos mentais tais como concentração, aprendizagem, memória, atenção, entre outros. Portanto, pensem comigo! Ora, segundo a neurociência, se meu comportamento determina minhas ações, e é um produto das minhas emoções e pensamentos, além de me instituir como autor da minha realidade, então, tenho as ferramentas nas mãos para criar um AMBIENTE FAVORÁVEL a fim de alcançar o sucesso: minha APROVAÇÃO. A APROVAÇÃO, por sua vez, depende de fatores INTERNOS (que dependem da minha ESCOLHA e AÇÃO) e fatores EXTERNOS (que dependem de terceiros - Ex: materiais oferecidos por cursinhos ou professores particulares). Então, professor: você que dizer que não basta só eu estudar para ser aprovado? SIMMMMMM! É ISSO MESMO CARO(A) ALUNO(A)! Agora, explicarei coloquialmente. Ao longo de alguns anos, pesquisando e estudando, acerca da preparação para provas de concursos públicos, eu cheguei a um produto que denomino AMBIENTE DA APROVAÇÃO, algo criado com experiências prévias e estudos científicos oriundos da neurociência e da Neurociência Cognitiva. O que denomino de “AMBIENTE DA APROVAÇÃO” é a adiç~o dos estudos dessas |reas aliadas a FATORES EXTERNOS. O AMBIENTE DA APROVAÇÃO objetiva reunir fatores INTERNOS (aspectos da neurociência e neurociência cognitiva) e EXTERNOS, de modo a subsidiar sua preparação em busca do seu maior objetivo aqui: sua APROVAÇÃO. Inicialmente, abordarei os fatores EXTERNOS, para a aprovação. São eles, MÉTODO, TÉCNICA e CONTEÚDO DE QUALIDADE. Esses são contemplados pela nossa modalidade e sistema de ensino do INTERAÇÃO PREPARATÓRIO. Os fatores INTERNOS consistem em faculdades COGNITIVAS e FISIOLÓGICAS. Em palavrinhas simples, a fim de criar o AMBIENTE favorável para minha APROVAÇÃO, preciso aprender a lidar com minhas EMOÇÕES e PENSAMENTOS, que geram meu COMPORTAMENTO. E, além disso, saber usar meus processos mentais, tais como ATENÇÃO, APRENDIZAGEM, MEMÓRIA, CONCENTRAÇÃO. Já que descobrimos que nosso comportamento e nossas ações são produtos de nossos pensamentos e emoções, então, é importante envolvermo-nos de EMOÇÕES e PENSAMENTOS O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Criando o ambiente da aprovação POSITIVOS. Isso resultará em boas energias e proporcionará um melhor ambiente para estudarmos. Também constatamos que possuímos faculdades mentais que são responsáveis pela nossa aprendizagem, logo, é necessário manipulá-las da maneira mais correta possível, para absorvermos o máximo do conhecimento passado nos conteúdos que usamos como fontes de estudos. Quero destacar uma junção desses conhecimentos em palavras-chaves, que nortearão você a criar o AMBIENTE DA APROVAÇÃO. São elas: FOCO, RESILIÊNCIA, MOTIVAÇÃO, PERSEVERANÇA, NÃO PROCRASTINAÇÃO e CONTEÚDO DE QUALIDADE. Isso é o que denomino HEXÁGONO DO SUCESSO. CONCEITO: no dicion|rio, o voc|bulo “FOCO” é concebido como “ponto para o qual converge alguma coisa”. INTERPRETAÇÃO: Em outras palavras, descubra seu objetivo (ser aprovado), então direcione todas as suas forças e energias para chegar ao objetivo que você predeterminou. OK?! SACADA: tudo que você fizer, pergunte a si mesmo(a): “isso me ajudar| a chegar ao meu objetivo”. FOCO é tudo, Tony Robbins j| afirmou isso, “onde h| foco a energia flui”. O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Criando o ambiente da aprovação CONCEITO: o dicionário define resiliência como: capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar à má sorte ou às mudanças; ou ainda, propriedade que alguns corpos apresentam de retornar à forma original após terem sido submetidos a uma deformação elástica. INTERPRETAÇÃO: lembrem-se de que nem tudo são flores, portanto, é preciso você ter em mente que durante sua jornada rumo ao seu FOCO, encontrarás dificuldades, obstáculos, desilusões, pode ser magoado por alguém, etc. Logo, recorde-se de que isso não pode atrapalhar a rota que você predeterminou, então, tenha a CAPACIDADE, ELASTICIDADE, de voltar ao estado anterior, isso mudará a sua realidade. SACADA: tudo que ocorrer, que venha a te levar a um estado de ânimo inferior ao que você deve cultivar para manter-se FOCADO e NENÉRGICO em seus estudos, pergunte a si mesmo(a): “Se eu permanecer assim, para baixo, conseguirei alcançar meu objetivo, estudar assim, triste, magoado, vai me ajudar a fixar o conteúdo?” Se estiver muito mal, recorra a uma atividade física que tem costume de fazer, correr, malhar, etc. Atividades físicas interferem nosso metabolismo e o ajudam a produzir em nosso curso, com maior intensidade, uma substância chamada dopamina, um neurotransmissor que relaciona, entre outros aspectos fisiológicos com a aprendizagem, humor, emoções, memória, etc. Em outras palavras, depois de uma atividade física, com certeza você se sentirá melhor. CONCEITO: vocábulo do latim “movere”, no dicionário, consiste em “conjunto de processos que dão ao comportamento uma intensidade, uma direção determinada e uma forma de desenvolvimento próprias da atividade individual”. Nas ciências, é considerada como “uma condiç~o do organismo que influencia diretamente o comportamento de um indivíduo”. INTERPRETAÇÃO: tá aqui um dos principais segmentos responsáveis pelo SUCESSO e INSUCESSO de pessoas no mundo inteiro – MOTIVAÇÃO. Ela é a responsável pelas suas ESCOLHAS, AÇÕES e PERMANÊNCIA DE AÇÕES, ou seja, influi diretamente em seu COMPORTAMENTO e, consequentemente, em seus objetivos. Assim, é de extrema relevância que durante tua jornada de estudos, e até durante uma vida, estejas sempre MOTIVADO, pois isso determinará suas escolhas, ações e permanência de ações, em uma palavrinha bem simples, seu: COMPORTAMENTO. O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Criando o ambiente da aprovação SACADA: quando sentir-se desMOTIVADO lembre-se do bizu aqui do Tio Queiroz! O prefixo “-des” é bem menor do que o voc|bulo “motivado” para te colocar em um estado de ânimo para baixoou, ainda, para limitar ou negativar tuas escolhas e ações. Veja vídeos de como é a escola de formação, como são as atividades que você desempenhará quando for aprovado, quanto você ganhará R$, pratique esportes, atividades físicas, tudo isso motiva a seguir em frente, com FOCO, RESILIÊNCIA e MOTIVAÇÃO, rumo a sua APROVAÇÃO. CONCEITO: no dicion|rio é concebida como “qualidade de quem persevera; pertinácia, const}ncia”; continuar de alguma forma ou maneira, persistir, permanecer. INTERPRETAÇÃO: a PERSEVERANÇA é um outro fator que julgo imprescindível para alcançar o sucesso. Estudei por quatro anos, até conseguir alcançar meu objetivo. PERSEVERAR é tentar, tentar, tentar, tentar, [...] e tentar, sem perder o FOCO, mantendo-se RESILIENTE e MOTIVADO, até conseguir. Tudo que fiz ou conquistei em minha vida envolveu a PERSEVERANÇA que também está intimamente ligada ao ESFORÇO. Falei isso no Azimute, quem não viu, é só acessar o link abaixo: AZIMUTE – PROF° DANIEL QUEIROZ: https://www.youtube.com/watch?v=IZOoGriA4gU SACADA: se de alguma maneira perder o FOCO, não saber como VOLTAR, e estiver desmotivado, pergunte a si mesmo(a): “Estou dando o meu melhor para alcançar meu objetivo?” “Se abandonar meu sonho como será no futuro?” Projete em sua mente um futuro arruinado, e que você só chegou àquela situação, porque desistiu. Aí volte a realidade e institua que você pode fazer melhor e não vai viver com o remorso de que não tentou. CONCEITO: é “n~o transferir para outro dia ou deixar para depois; não adiar, não delongar, não postergar”. INTERPRETAÇÃO: em uma simples palavra, NÃO PROCRASTINAR é AGIR. Então, AJA! Um dos maiores instrumentos de PROCRASTINAÇÃO, hoje, são as REDES SOCIAIS. Se você gosta muito de estar nas redes sociais, separe um tempo no dia (esse tempo tem que ser bem https://www.youtube.com/watch?v=IZOoGriA4gU O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Criando o ambiente da aprovação menor que o tempo determinado para o estudo) e use as redes sociais nesse tempo que separar para isso. SACADA: todas as vezes que começar a procrastinar, lembre-se do seu objetivo, que você tem um FOCO! Reflita em sua mente: enquanto estou PROCRASTINANDO, tem gente estudando. Como dizemos, você não perde para os seus concorrentes, perde para você mesmo. CONCEITO: Conjunto de informações e materiais desenvolvidos para o SEU concurso. INTERPRETAÇÃO: Isso mesmo, caros(as) candidatos(as), CUIDADO com materiais genéricos, oferecidos por aí. O melhor material, curso, etc. que existe é aquele TOTALMENTE DIRECIONADO para o seu concurso. Portanto, saibam que o material de qualidade tem um índice muito elevado de influência na sua preparação. SACADA: comparem a grade oferecida com o edital, perguntem, tirem dúvidas com o setor de relacionamento, sigam indicações de pessoas que alcançaram que foram aprovadas (essa é a melhor sacada, pois não existe nada melhor do que você se basear em resultados comprovados). Assim, criamos o nosso AMBIENTE DA APROVAÇÃO. Se você aliar esses fatores à sua DEDICAÇÃO, DISCIPLINA e ROTINA, certamente, você conquistará a sua tão sonhada APROVAÇÃO. O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br O Interação como recurso para a aprovação 3. O INTERAÇÃO COMO RECURSO PARA A APROVAÇÃO 3.1. Sobre o curso Somos um preparatório totalmente ONLINE que tem como MISSÃO: Preparar, aprovar e classificar jovens, principalmente aqueles que não possuem recursos financeiros para estarem num cursinho presencial, para os concursos militares. Nossa equipe é constituída por profissionais jovens, competentes, qualificados e eficientes que trabalham sob os valores da generosidade, flexibilidade e compromisso. Sendo boa parte militares, ex- militares, ou com passagens nas escolas de formação militar. 3.2. Metodologia revolucionária Nossas aulas seguem um CALENDÁRIO ACADÊMICO a fim de dar mais organização e controle nos estudos. As aulas são liberadas diariamente, mas após serem liberadas o acesso é ilimitado! Todo o conteúdo programático exigido no edital é contemplado no “calend|rio acadêmico” por meio de videoaulas que abordam o conteúdo, material de apoio, com teoria e exercícios, e a resolução de todos os exercícios, sejam em videoaula ou em gabarito comentado. Como meio de avaliação, disponibilizamos simulados online, nos quais o discente tem a oportunidade de se adaptar ao regime de prova do seu concurso proporcionando, desta forma, sua autoavaliação. Como acompanhamento, dividimos cada pelotão (turma) em GCs (pequenos grupos) no qual um professor é responsável para oferecer o serviço de orientador acadêmico, além de todos os envolvidos, professores e alunos, participarem de um grupo a fim de as dúvidas serem retiradas. Por fim, utilizamos recursos didáticos e ferramentas que favorecem a impressão de um curso presencial em sua casa. 3.3. Os casos de sucesso Esta seção é destinada aos depoimentos de alguns dos nossos casos de sucesso, para que você possa: primeiro, receber uma motivação, segundo, constatar que nossa metodologia é eficiente e, terceiro, ver que você pode chegar ao êxito, assim como os que aqui se encontram. O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br O Interação como recurso para a aprovação O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br O Interação como recurso para a aprovação O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Plano de Estudos 4. PLANO DE ESTUDOS Como vimos no AMBIENTE DA APROVAÇÃO, muitos não são aprovados porque lhes faltam FOCO e DETERMINAÇÃO. Contudo, como vimos, mesmo sendo esses dois aspectos muito importantes, não são os únicos responsáveis pela a aprovação do candidato. Quando alguém é convocado para uma guerra, por mais forte que ele seja, é impossível que ele se consagre vencedor enfrentando um exército muito bem armado e equipado utilizando, apenas, a força dos seus braços. Para participar de uma guerra é necessário que haja um planejamento e, também, armamento e munição suficientes, tanto para o treinamento, quanto para se consagrar vitorioso no combate propriamente dito. Para que você alcance a tão sonhada aprovação, funciona de maneira semelhante. É praticamente impossível que você alcance seu objetivo contando apenas com os seus conhecimentos prévios, ou seja, com o que aprendeu ao longo do seu tempo na escola. Para que você seja aprovado, é necessário planejamento e, também, conteúdo para que tenha base necessária para realizar o concurso. Esse é o pensamento que norteia cada planejamento de estudos para os nossos alunos e alunas e foi exatamente a partir deste pensamento que desenvolvemos este e-book! O nosso Curso Preparatório para EEAr possui um preço muito acessível porque acreditamos que a nossa contribuição pode mudar histórias! Muitas histórias já foram transformadas, e este é um fato que pode ser comprovado através dos depoimentos dos(as) nossos(as) alunos(as) em nossas redes sociais e, também, em alguns dos citados nos Casos de Sucesso presente neste e-book. Nosso material completo é composto por: 185 videoaulas de conteúdo baseado no edital do concurso; 142 apostilas em PDF com conteúdo do edital e exercícios sobre a aula; 103 videoaulas de resolução dos exercícios da apostila; 130 gabaritos comentados dos exercícios propostos; Plano de estudos organizado em forma de um Calendário Acadêmico; Grupo do whatsapp para retirada de dúvidas; e Simulados mensais no modelo da prova da EEAr. Contudo, existe uma frase muito conhecida dentro do meio militar, utilizada até mesmo em canções militares, que diz que “existem aqueles que querem, mas n~o podem”. Pensando nisso e baseado no conceito de GENEROSIDADE, um dos pilares do CURSO PREPARATÓRIO INTERAÇÃO, entendemos que mesmo diante do preço extremamente acessível do nosso Curso Preparatório para EEAr, existem aqueles que não têm condições para adquiri-lo. Por isso, é com imenso prazer que o CURSO PREPARATÓRIO INTERAÇÃO disponibiliza, de maneira GRATUITA, um levantamento minucioso dos assuntos que mais são cobrados no concurso da EEAr, feito pelos nossos mestres para que você saia na frente de todos os seus concorrentes, juntamente com materiais sobre alguns dos assuntos citados. Essa seleção dos assuntos mais cobrados, aliado aos materiais disponibilizados logo a seguir, servirão de base para que você se prepare da maneira certa e alcance a sua tão sonhada aprovação! O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Plano de Estudos 4.1. Seleção dos Assuntos mais cobrados na EEAr MATEMÁTICA FÍSICA Triângulos e quadriláteros Cinemática Volume do cone, cilindro e paralelepípedo Óptica Equação da reta Força e Energia Média, moda e mediana Hidrostática Inequação do 1º grau, 2º grau e exponencial Termologia Trigonometria e números complexos Magnetismo Polinômios Circuitos elétricas Análise combinatória e probabilidade Eletrostática Circunferências Som Logaritmos Ondas PORTUGUÊS Fonética e fonologia Ortografia; Divisão Silábica; Tonicidade Silábica; Encontro Vocálico, Consonantal e Dígrafo; e Acentuação Gráfica Apêndice Pontuação e crase Morfologia Processos de formação de palavras; Adjetivos; Pronomes; Conjunções; Verbos; Advérbios Sintaxe Termos Essenciais da Oração (Sujeito e Predicado); Termos Acessórios x Termos Integrantes (Adjunto Adnominal; Vocativo; Aposto; Adjunto Adverbial, Complemento Nominal; Objeto Direto; Objeto Indireto; Agente da Passiva); Orações (Coordenadas; Subordinadas (Desenvolvidas e Reduzidas) Substantivas, Adjetivas e Adverbiais); INGLÊS Interpretação de textos Verbos Artigos Pronomes Voz Passiva Discurso indireto Verbos modais Determinantes Linking words Pharsal verbs Condicionais Preposições O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Matemática 5. MATEMÁTICA 5.1. AULA 01 – Cone Consideremos um círculo de centro O e raio r, situado num plano , e um ponto P fora de . Chama-se cone circular, ou cone, a reunião dos segmentos com uma extremidade em P e a outra num ponto do círculo. Um cone circular reto também é chamado cone de revolução. Ele é gerado pela rotação de um triângulo retângulo em torno de um de seus catetos. Elementos do cone g: geratriz do cone h: altura do cone r: raio da base v: vértice O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Matemática Área lateral e total do cone 𝑨𝑳 = 𝝅𝒓𝒈 𝑨𝒕 = 𝝅𝒓𝒈 + 𝝅𝒓 𝟐 𝝅𝒓(𝒈+ 𝒓) 𝑽 = 𝝅𝒓𝟐.𝒉 𝟑 O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Matemática 5.2. AULA 02 – Círculo Trigonométrico É aquele no qual seu centro também é centro de eixos coordenados e cujo raio é unitário (R=1) RELAÇÕES FUNDAMENTAIS Do triângulo OBM, temos = /OB, mas como OB = R = 1, temos que = = , mas OB = R = 1; logo = Como OBM é retângulo, vale o teorema de Pitágoras. Logo temos = + , ou seja: + = Assim como = , ou seja : Definimos secante de um ângulo ( sec ) como o inverso do cosseno, ou seja: Definimos cossecante de um ângulo ( cossec ) como o inverso do seno, ou seja: Definimos cotangente de um ângulo ( cotg ) como o inverso da tangente, ou seja: 𝑆𝑒𝑐 𝛼 = 𝐶𝑜𝑠 𝛼 𝐶𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐 𝛼 = 𝑠𝑒𝑛 𝛼 𝐶𝑜𝑡𝑔 𝛼 = 𝑡𝑔 𝛼 𝒕𝒈 𝜶 = 𝒔𝒆𝒏 𝜶 𝒄𝒐𝒔 𝜶 O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Matemática QUADRANTE Intervalo de variação Por causa do raio unitário do círculo trigonométrico, tanto os valores de sen quanto cos são limitados entre -1 e 1 , ou seja; Obs: Vale a pena relembrar que 2 rad é igual a 360 logo rad é igual a 180 FÓRMULAS DA ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE ARCOS TRIGONOMÉTRICOS Considerados dois arcos quaisquer de medidas a e b, as operações da soma e da diferença entre esses arcos serão dadas pelas seguintes identidades: ( + ) = . + . ( ) = . . ( + ) = . . ( ) = . + . = . . = = . ( + ) = . O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Matemática Obs: + terá solução se, e somente se: I) + ( ) II) + + ( ) III) . ( ) = . Obs: ( ) terá solução se, e somente se: I) + ( ) II) + ( ) III) + . O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Matemática 5.3. AULA 03 – Análise combinatória A Análise combinatória visa desenvolve ver métodos que permitam contar o número de elementos de um conjunto, sendo esses elementos agrupamentos formados sobe certas condições. A primeira vista pode parecer desnecessário a existência desses métodos. Isto de fato é verdade, se um número de elementos for pequeno. Entretanto, se um número de elementos a serem contados for grande, esse trabalho se torna quase impossível sem o uso de métodos especiais. PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM Consideremos os conjuntos = * + e = * +. Podemos formar m.n pares ordenados ( ) em que . O princípio fundamental da contagem nos diz que sempre devemos multiplicar os números de opções entre as escolhas que podemos fazer. Por exemplo, para montar um computador, temos 3 diferentes tipos de monitores, 4 tipos de teclados, 2 tipos de impressora e 3 tipos de "CPU". Para saber o numero de diferentes possibilidades de computadores que podem ser montados com essas peças, somente multiplicamos as opções: 3 x 4 x 2 x 3 = 72 Então, têm-se 72 possibilidades de configurações diferentes. Consequência do princípio fundamental da contagem O princípio fundamental da contagem nos fornece um instrumento básico para análise combinatória; entretanto, sua aplicação direta na resolução de problemas pode às vezes torna-se trabalhosa. Iremos então definir os vários modos de formar agrupamentos e, usando símbolos simplificativos, deduzir fórmulas que permitam a contagem dos mesmos,em cada caso particular a ser estudado. FATORIAL A fim de simplificar as fórmulas do número de arranjos e do número de permutações, bem como outras que iremos estudar, vamos definir o símbolo fatorial. Seja m um número inteiro não negativo ( ). Definimos fatorial de m ( e indicamos por m!) por meio da relação: = ( )( )( ) . . = = Exemplos: 3! = 3.2.1 = 6 5! = 5.4.3.2.1 = 120 O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Matemática ARRANJOS SIMPLES Suponha que tenhamos n objetos com os quais queremos preencher p lugares. O primeiro lugar pode ser preenchido de n maneiras diferentes. Tendo preenchido o primeiro lugar, restam ( ) objetos para preencher ( ) lugares e, portanto, o segundo lugar pode ser preenchido de ( ) maneiras diferentes. E assim sucessivamente, vamos preenchendo as posições de forma que a p – ésima posição teremos ( ( )) maneiras diferentes de preenchê-la. Pelo princípio fundamental da contagem, podemos dizer que as p posições podem ser preenchidas de ( )( )( ) ( ( )) maneiras diferentes. Denotando por o número de arranjos simples de n elementos tomados p a p, ou seja, todas as escolhas ordenadas de p desses n elementos, temos = ( )( )( ) ( ( )). Se multiplicarmos e dividirmos por ( ) , segue que = ( )( )( ) ( ( ))( ) ( ) , ou de maneira mais simples: Exemplos: De um baralho de 52 cartas, 3 cartas são retiradas sucessivamente e sem reposição. Quantas sequências de cartas são possíveis obter? = ( ) = = = ( ) = = . . . = . . Respostas: São possíveis 132600 maneiras. ATENÇÃO: Vamos resolver agora esta mesma questão sem utilizar fórmulas, mas pelo princípio fundamental da contagem: 1ª retirada – 52 cartas 2ª retirada – 51 cartas 3ª retirada – 50 cartas Pelo princípio fundamental da contagem é só multiplicarmos as possibilidades para cada caso: 52.51.50 = 132600. O que convido você, caro estudante, a fazer é não memorizar fórmulas. Mas buscar resolver estas questões utilizando o PFC (princípio fundamental da contagem). Estamos juntos? ARRANJOS COM REPETIÇÃO Caso sejam permitidas repetições de elementos, podemos em escolher n elementos, na posição também n elementos, e assim sucessivamente até a posição . Logo, o número de arranjos com repetição de n elementos tomados p a p , denotado por : O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Matemática Exemplo: Quantos são os gabaritos possíveis de um teste de 10 questões de múltipla escolha, com 5 opções por questão? = , onde n = 5 e p= 10, logo = ATENÇÃO: Vamos resolver agora esta mesma questão sem utilizar fórmulas, mas pelo princípio fundamental da contagem: 1ª Questão – 5 opções 2ª Questão – 5 opções 3ª Questão – 5 opções . . . 10ª Questão – 5 opções PFC : 5 . 5. 5 ... 5 = O que convido você, caro estudante, a fazer é não memorizar fórmulas. Mas buscar resolver estas questões utilizando o PFC (princípio fundamental da contagem). Estamos juntos? PERMUTAÇÕES SIMPLES Uma permutação simples de n objetos é qualquer agrupamento ordenado desses objetos. Assim, uma permutação de n objetos é um arranjo de n objetos tomados n a n . Denotando o número de permutações de n objetos por Exemplo: Quantas são as maneiras de 6 carros serem estacionadas em 6 vagas? Temos um arranjo de 6 carros tomados 6 a 6 , ou seja, uma permutação de 6 carros. Assim, o número de maneiras é P6 = 6! = 720 ATENÇÃO: Vamos resolver agora esta mesma questão sem utilizar fórmulas, mas pelo princípio fundamental da contagem: Observe: Carros = ( ) Vagas = ( ) Para temos 6 carros Para temos 5 carros Para temos 4 carros Para temos 3 carros Para temos 2 carros Para temos 1 carro O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Matemática PFC : 6.5.4.3.2.1= 6! = 720 Mais uma vez venho convidar-te a resolver as questões pelo PFC sem memorizar fórmulas. PERMUTAÇÕES COM REPETIÇÃO Para demonstrar a maneira que chegamos a fórmula de permutação com repetição precisaríamos de conceitos mais abrangentes que não é cobrado em nosso concurso, logo para otimizar o tempo iremos expor a maneira como devemos proceder em problemas que envolva tal assunto. Se em um dado conjunto de n elementos um elemento é repetido p vezes, outro elemento é repetido q vezes e assim sucessivamente, o número total de permutações que podemos obter é dada por: ( ) = Exemplo: Se um time de futebol jogou 13 partidas em um campeonato, tendo perdido 5 jogos, empatado 2 e vencido 6 jogos, de quantos modos isto pode ter ocorrido? Temos 13 elementos para ser permutados mas com repetição( ). Assim, isso pode ocorrer de ( ) = = . PERMUTAÇÕES CIRCULAR Considere o conjunto = * +. Desejamos permutar esses n elementos em torno de um círculo. As permutações circulares ( ) ( ) ( ) São todos iguais por que uma pode ser obtida da outra a partir de uma rotação. Então, para cada permutação circular de n elementos, existem n permutações simples desses n elementos. Se denotarmos por o número de permutações circulares com n elementos, segue que = . , e portanto: Exemplo: De quantas maneiras 8 crianças podem dar as mãos para brincar de roda? = ( ) = = COMBINAÇÃO SIMPLES Denominamos combinações simples de n elementos distintos tomados p a p aos subconjuntos formados por p elementos distintos escolhidos entre os n elementos dados. É importante observar que duas combinações são diferentes quando possuem elementos distintos, não importando a ordem em que os elementos são colocados. Representando por o número total de combinações de n elementos tomados p a p , temos a seguinte fórmula: O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Matemática “Combinaç~o simples de n elementos tomados p a p ( ) são subconjuntos com exatamente p elementos que se podem formar com os n elementos dados”. Vamos relembrar alguns conceitos de arranjos. Vamos passear um pouco por arranjos, e depois vamos seguir no mesmo exemplo trabalhando com combinação. = ( ) , temos: = ( ) = . . = . = Observe que trabalhamos com 2 elementos tomados p a p, do conjunto com o total de n=5 elementos. Ou seja, fizemos arranjos de 2 a 2 com os 5 números do conjunto A. Mas, e se quisermos saber, quantos subconjuntos de 2 elementos, podem ser formados por estes arranjos. Como proceder? Agora a conversa muda um pouco! Vamos ver como fica. Os subconjuntos de 2 elementos que podemos formar são: {1,2}, {1,3}, {1,4} ,{1,5} ,{2,3} ,{2,4} ,{2,5} ,{3,4}, {3,5}, {4,5} Desta forma temos: = ( ) = = , porque {1,2}={2,1}; {1,3} = {3,1} , etc. Note que usamos {} para denotar combinações, pois são subconjuntos, e a ordem dos elementos num subconjunto não se altera. E com 3 elementos como fica? O número de arranjos será: = ( ) = . . . = . . = Temos: = ( ) == O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Física 6. FÍSICA 6.1. AULA 01 - M.R.U e M.R.U.V / Queda Livre e Lançamentos Oblíquos Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U) Vamos agora para o nosso estudo da cinemática que é o estudo dos movimentos dos corpos. Não há lugar melhor para se começar cinemática se não com o movimento mais básico, o movimento retilíneo uniforme. Vamos definir as grandezas utilizadas no M.R.U, são elas: Tempo – A unidade S.I do tempo é o segundo, e utilizaremos a letra t para representar o tempo. Posição – Vetor que representa a posição de uma partícula ou corpo no espaço. Para representar a posição utiliza-se a letra S e a unidade do S.I é o metro. A posição pode ser um vetor com uma, duas, ou três dimensões. Como o exemplo abaixo, que está em três dimensões (x,y e z): Trajetória – Conjunto de pontos ocupados pelo corpo ou partícula ao longo de um intervalo de tempo (caminho). Pode ser pensado como pegadas na areia, ou marcas de pneu como um exemplo de trajetória. Abaixo são representadas três trajetórias distintas. Deslocamento – É a subtração dos vetores posição final menos posição inicial. Sendo assim também um vetor. O deslocamento não depende da trajetória, apenas das posições iniciais e finais! Distância percorrida – Comprimento da trajetória realizada pela partícula. Como se trata da grandeza comprimento esta grandeza é de natureza escalar. Para ver a diferença entre deslocamento e distância percorrida podemos imaginar uma corrida onde a linha de largada e de chegada são no mesmo lugar. Ao realizar a prova um corredor, no fim, tem deslocamento igual a zero já que o vetor posição inicial e final são iguais. Porém obviamente a distância percorrida pelo corredor é diferente de zero. Movimento retrógrado – Movimento que se dá no sentido negativo (contrário ao O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Física referencial positivo) No movimento retilíneo uniforme, ou M.R.U, o deslocamento se dá apenas em uma direção e sentido, é o que chamamos de movimento unidirecional. O fato de o movimento ser uniforme nos diz que sua velocidade não varia. Com os conceitos de Deslocamento, trajetória e posição, podemos introduzir outra grandeza muito comum em nossas físicas, a velocidade. Velocidade é uma grandeza vetorial e é definida como a taxa de variação da posição de um móvel pelo tempo, em outras palavras a velocidade é o deslocamento dividido pelo tempo. Onde temos: = Equação 2.1 Onde: Vm – Velocidade média [m/s] ΔS – Deslocamento (variação da posição) [m] Δt – Variação do tempo [s] Tendo em vista que a variação Δ (lê-se Delta) é expressa como valor final menos inicial, temos: = Onde: S – Posição no instante que queremos S0 – Posição inicial t – Tempo no instante que queremos t0 – Tempo no instante inicial (normalmente vale zero) Exemplo: Um veículo trafega numa estrada com velocidade constante. Este veículo parte do quilômetro 10 e em duas horas chega em seu destino no quilômetro 130. Qual a velocidade deste veículo? Solução: Para obtermos a velocidade do veículo basta utilizar a equação número 2 onde: – Sfinal = 130 km – Sinicial = 10 km. – tfinal = 2 horas. – tinicial = 0 hora. Observe que tempo inicial não foi dado e na maior parte dos casos será igualado a zero. Temos, portanto. Conversão m/s para km/h Se um carro se move com 72 km/h a quantos metros por segundo ele se move? Solução: Logo para converter km/h para m/s temos que dividir por 3,6. Enquanto de m/s para km/h temos que multiplicar por 3,6. O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Física Com isso temos, V = 72 / 3,6 = 20 m/s. Equação horária da posição Quando consideramos o tempo inicial igual a zero podemos achar uma nova equação muito recorrente no Movimento Retilíneo Uniforme: Vm . t = S - Sinicial Para simplificar a equação não utilizaremos índice para as grandezas finais e o índice 0 para inicial. = + . Equação horária da posição Onde: S - Posição do móvel no instante t [m] S0 – Posição inicial do móvel [m] V0 – Velocidade inicial do móvel [m/s] t - valor do tempo no instante que queremos. [s] É importante ressaltar que num M.R.U a velocidade em qualquer momento do deslocamento é sempre a mesma e igual à velocidade média. Gráficos do M.R.U Velocidade (V) x tempo (t) Gráfico posição (S) x tempo (t) O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Física Observe na imagem que tg(Θ) = ΔS/Δt Isso vale sempre que vemos um gráfico Sxt Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V) No movimento uniformemente variado há variação da velocidade. Lembre-se que esta variação ocorre de forma linear (constante). Assim como definimos Velocidade sendo a taxa de variação da posição de um móvel pelo tempo. Podemos definir aceleração como a taxa de variação da velocidade pelo tempo. Logo encontramos nossa primeira equação: Equação 2.3 Onde: a – aceleração do móvel [m/s²] ΔV – Variação da velocidade [m/s] Δt - Variação do tempo [s] Ainda podemos escrevê-la da forma expandida: Se considerarmos ainda que t0 = 0, encontramos: Reorganizando Equação 2.4 Equação horária da velocidade Com: V – Velocidade instantânea no instante t [m/s] V0 – Velocidade inicial do móvel [m/s] a – Aceleração do móvel [m/s²] t – Valor do tempo no instante que estamos analisando. [s] Perceba que as equações da aceleração e equação horária da velocidade são, na verdade, a mesma, porém escritas de forma diferente e considerando t0 = 0. Dizemos equação horária, pois é uma equação que depende do tempo (tem o tempo como variável principal) Vimos também como num M.R.U.V a velocidade é uma função linear do tempo! O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Física Num gráfico v x t se calcularmos a área debaixo do gráfico achamos o deslocamento total da partícula, já que S = V.t Velocidade instantânea Agora que a velocidade de um móvel varia com o tempo vamos ver o conceito de velocidade instantânea, que de forma prática pode-se entender como a velocidade registrada no velocímetro de um carro. Podemos ver a velocidade instantânea como sendo a velocidade média entre dois momentos muito próximos. Matematicamente: = Com Δt muito pequeno, quase zero. Porém este método é pouco utilizado nos programas que estamos estudando, por isso utilizamos a equação horária da velocidade, ou podemos ver também pelo gráfico V x t. Basta olhar a abcissa (eixo vertical). Por exemplo, na figura anterior a velocidade instantânea do corpo no início do movimento é V0 enquanto no final é zero. Velocidade média Apesar de a velocidade estar variando ainda podemos ter o conceito de velocidade média. Ainda é calculado da mesma forma: = Observe que podemos escolher qualquer intervalo de tempo referente ao deslocamento, ou seja, podemos obter diferentes valores da velocidade média para diferentes trajetos. Para achar a velocidade média de todo o percurso utilizamos t inicial e t final. A velocidade média de todo o percurso vale: = + Isso acontece porque a aceleração é uma função linear! Equação horária da posição Define-se equação horáriada posição, a equação que descreve a posição de um móvel (corpo, ou partícula) em função do tempo. No M.R.U esta equação era dada por: Equação 2.2 Esta equação ainda pode ser aplicada, porém veja que se utiliza a velocidade média, e queremos uma função em termos da velocidade instantânea. Vamos utilizar a equação 2.5 para retirar a velocidade média da equação 2.2 O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Física = + . + . Onde: S – Posição final da partícula [m]. S0 – Posição inicial da partícula [m]. V0 – Velocidade inicial da partícula [m/s]. t – Tempo no instante que queremos estudar [s]. a – Aceleração da partícula [m/s²]. É importante saber que, num movimento com aceleração constante, a velocidade varia linearmente com o tempo e o deslocamento varia quadraticamente com o tempo (parábola). Quando a concavidade esta voltada para cima temos uma aceleração positiva enquanto quando a concavidade está para baixo temos uma aceleração negativa. Equação de Torricelli No M.R.U.V as três equações mais utilizadas são: Equação horária da posição, equação horária da velocidade e a equação de Torricelli que é a combinação entre as duas primeiras. Para chegar na equação de Torricelli primeiro isolamos o tempo na equação horária da velocidade, equação 2.2 = Agora substituímos na equação horária da posição equação 2.5 . = . + Reorganizando Equação 2.6 O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Física Sendo: V – Velocidade do móvel no ponto que estamos analisando [m/s] V0 – Velocidade inicial do móvel [m/s} a – Aceleração do móvel [m/s²] Lembrando que ΔS = S - S0 Exemplo: Um carro freia com uma aceleração constante de 0,5 m/s² e ainda percorre 100 metros. Calcule sua velocidade inicial e quanto tempo durou essa frenagem. Solução: A primeira parte do problema não pede o tempo e nos fornece a aceleração e o deslocamento logo basta usar Torricelli. É muito importante perceber que a aceleração é contra o movimento por isso negativa. Logo: Para achar o tempo utilizamos a equação horária da velocidade (equação 2.4) já que temos as velocidades inicias e finais, caso tivéssemos as posições utilizaríamos a equação horária da posição (equação 2.6). Queda livre O movimento de queda livre sem resistência do ar é um M.R.U.V. porém a gravidade é a aceleração presente, e o deslocamento é feito na vertical. Se a aceleração é a da gravidade que vale g = 10 m/s² podemos afirmar que a cada segundo o corpo ganha ou perde 10 m/s de velocidade, como mostrado no desenho a seguir. O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Física Na imagem é importante ressaltar que a bolinha não se move para a direita, foi apenas representada assim para que o desenho fique mais claro. Pelo fato da queda livre ser um M.R.U.V utilizaremos as mesmas equações do capítulo anterior, porém com algumas notações diferentes. São elas: 1. Como o deslocamento é dado na vertical, utilizamos muitas vezes as letras y e h em vez de S. 2. A aceleração é igual à aceleração da gravidade ⃗ = ⃗ 3. Quando dizemos que algo foi abandonado do repouso quer dizer que a velocidade inicial da partícula é zero. = Lançamento horizontal Dizemos lançamento horizontal todo movimento em que a velocidade inicial é somente na direção horizontal e o corpo também está sujeito a aceleração gravitacional. Ou seja, é uma associação de um M.R.U (na direção horizontal x) e uma Queda livre (na direção vertical y). A trajetória do lançamento horizontal quando vista do solo é uma parábola. E quando vista do local de lançamento (Avião, helicóptero) é uma reta para baixo. Vale ressaltar que os movimentos em x e y são independentes. Vamos calcular o alcance de um projétil lançado horizontalmente. Exemplo: Um avião viaja com velocidade 100m/s. No instante t = 0 é deixada cair uma caixa, sabendo que esse avião viajava a uma altura de 1 km, qual foi o alcance horizontal da caixa? Solução: Primeiro temos que saber quanto tempo demora para a caixa atingir o chão. Logo utilizamos a equação horária da posição. = + . + . – Como a caixa foi abandonada v 0 = 0 – Considerando o deslocamento vertical igual { altura do avi~o ΔS= S - S0 = h. O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Física – Aceleração da gravidade 10 m/s² – Temos: = . Esta equação é um caso particular da equação horária da posição do M.R.U.V, onde v 0 = 0 e ΔS = h. Com isso, = √ = √ . = √ = Agora que sabemos quanto tempo levou o movimento, podemos utilizar o valor achado na equação da posição para x, achando assim o alcance horizontal. Logo: = = = . Lançamento oblíquo É o tipo de lançamento onde a velocidade inicial tem componentes tanto na horizontal como na vertical. Assim como o lançamento horizontal o lançamento oblíquo acontece em duas direções (os eixos x e y) do plano cartesiano, onde na direção vertical o movimento é um M.R.U.V e na horizontal M.R.U. A trajetória do lançamento oblíquo também é uma parábola. Onde seu ponto mais elevado a partícula possui, apenas, velocidade em x. Observe abaixo a trajetória de um tiro de canhão: Lembra-se que a velocidade é uma grandeza vetorial? A velocidade de lançamento do movimento oblíquo é a soma vetorial das velocidades em x e y. O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Física Observe que o vetor Vy + Vx é a hipotenusa, e vx vy são os catetos. Assim podemos utilizar as relações trigonométricas para relacionar as velocidades horizontais e verticais com a velocidade de lançamento V. Com isso podemos calcular o tempo de subida e descida a altura máxima e o alcance horizontal do projétil, se separarmos os movimentos em x e y. Primeiro calculamos o tempo de subida do projétil. Calculando tempo de subida Para achar o tempo de subida é necessário analisar apenas o movimento em y (pois é nele que se dá o deslocamento vertical, subida ou descida). Sabemos que no ponto de altura máxima o valor da velocidade vertical (Vy) é nulo. Portanto podemos utilizar a equação horária da velocidade equação 2.2 = + . Onde Vy final é zero, devido a inversão de sentido do movimento. Logo obtém-se: = . ( ) . = . ( ) Este é o tempo que o projétil leva para subir até o ponto de altura máxima. Observe que pela simetria do problema, ao chegar na mesma altura de lançamento o projétil leva o mesmo tempo e tem o mesmo módulo de velocidade. Altura máxima Podemos achar a altura máxima por meio da equação de torricelli, equação 2.5 = + . . Onde podemos visualizá-la como: = + . . Como a velocidade em y na altura máxima é zero = ( . ( )) . . = ( . ( )) . Alcance Para achar o alcance basta fazer a relação da distância horizontal pelo tempo total de trajetória. Lembrando-se que é um movimento uniforme. Temos inicialmente: | ⃗⃗⃗⃗⃗| = | ⃗|. ( ) e = . . ( ) Ao aplicar a equação da velocidade média: = O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.brFísica = . ( ) Como a velocidade média é igual a Vx temos: = . ( ) . ( ) = . ( ) = . ( ). ( ) Da relação trigonométrica – ( ) = . ( ). ( ) Temos: = . ( ) O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Física 6.2. AULA 02 - M.C.U e M.C.U.V No movimento circular uniforme a trajeto ria do corpo e igual a uma circunfere ncia. E por ser um movimento uniforme o mo dulo da velocidade na o varia, pore m sua direça o muda constantemente. Quando se estuda o movimento circular e muito mais conveniente utilizar as coordenadas polares ao inve s do eixo x e y. Coordenadas polares Para representar um ponto, ou vetor no plano cartesiano devemos dar duas coordenadas, uma na direça o horizontal e outra na vertical. Ja ao se utilizar o sistema polar uma das coordenadas e igual ao mo dulo do vetor e a outra e o a ngulo deste vetor. Acima podemos ver a representaça o usual, e abaixo a representaça o utilizando coordenadas polares. O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Física Repare neste exemplo que o ponto P pode ser representado de duas formas: 1. P = (x,y) 2. P = (R.cos(θ),R.sen(θ)) Posição angular A posiç~o angular é dada pela coordenada θ do deslocamento angular. Assim podemos definir também o deslocamento angular. = equação 5.1 Onde Δθ – Variação da posição angular [rad] θ – Posição angular do móvel no instante t [rad] θ0 – Posição angular inicial do móvel [rad] Velocidade angular Velocidade angular é definida como a taxa de deslocamento angular num tempo definido. ⃗⃗⃗ = Equação 5.2 Com: w - Velocidade angular do móvel [rad/s] Δθ – Deslocamento Angular [rad] Δt – Intervalo de tempo do movimento entre as posições inicial e final [s] Exemplo: Calcule a velocidade angular do ponteiro dos minutos. Solução: Vamos pegar o intervalo de tempo igual a 60 segundos. Como o ponteiro faz uma revolução completa em 60 segundos. Logo: = Ou = Como = = = = w = 6º/s ou em radianos w = π/30 rad/s O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Física Relações entre grandezas lineares e angulares Num movimento circular temos, portanto, dois tipos de grandezas. As grandezas lineares: S, v. E as grandezas angulares que s~o: θ, w. Porém ao analisar essas grandezas percebesse que existem relações entre elas. A imagem a cima mostra uma barra rígida com 5 pontos demarcados. Todos os 5 pontos possuem a mesma velocidade angular w porém devido a alguns pontos terem que percorrer uma distância maior, devido ao maior raio de curvatura, suas velocidades lineares são diferentes. Sabemos que o comprimento de arco pode ser representado como: = . Com isso podemos saber agora o deslocamento linear (ΔS). Sabendo que o comprimento do arco é igual ao deslocamento linear, temos que: ∆S = R. ∆θ E a velocidade linear ⃗ = = . = ⃗⃗⃗ ⃗ ⃗ = ⃗⃗⃗ ⃗ Equação 5.3 Onde: v – Velocidade linear da partícula [m/s] w – Velocidade angular da partícula [rad/s] r – Raio da trajetória [m] Aceleração centrípeta O papel da aceleração centrípeta é de mudar a direção do vetor velocidade. É importante lembrar que a aceleração centrípeta não interfere no módulo do vetor, apenas na sua direção! O módulo da aceleração centrípeta vale: = Equação 5.4 Com acp – aceleração centrípeta da partícula [m/s²] v – Velocidade linear da partícula [m/s] R – Raio da trajetória da partícula [m] O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Física A direção desta aceleração é sempre para o centro da circunferência. Por isso seu nome. A aceleração centrípeta é o efeito da força resultante aplicada no corpo. Ou seja, no caso do movimento circular chamamos a força resultante de força centrípeta. Sendo uma força resultante podemos achar seu valor por meio da segunda lei de Newton: ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ = . ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗⃗ = . Equação 5.5 Onde Fcp – Força centrípeta atuante na partícula [N] m – Massa da partícula [kg] acp – aceleração centrípeta da partícula [m/s²] v - Velocidade linear da partícula [m/s] R - Raio da trajetória da partícula [m] Frequência e Período Os movimentos circulares tem uma natureza oscilato ria, por isso muitas vezes utiliza-se a noça o de freque ncia e perí odo, ambos sa o medidas do tempo. Período e medido em segundos e e a grandeza que mede quanto tempo leva para um evento se repetir e e representado pela letra T. Exemplo: Qual perí odo de rotaça o da Terra? Resposta: T = 24 horas Frequência e o inverso do perí odo, por definiça o e e representada pela letra f. A freque ncia por sua vez mede quantas vezes o evento se repete em um segundo, sua unidade no S.I e o Hertz simbolizado pelas letras Hz. Define-se = Equação 5.6 Onde: f – frequência do movimento [Hz] T – período do movimento [s] Exemplo: Qual a frequência de rotação da Terra? Solução: f = 1/24 horas Movimento Circular Uniformemente Variado O movimento circular uniformemente variado (M.C.U.V) ainda se dá numa trajetória circular porém além de sua direção estar em constante mudança seu módulo também varia, de modo linear, assim como no M.R.U.V. Assim como exploramos o conceito de deslocamento e velocidade angular podemos fazer o mesmo com a aceleração angular (α) definida como: = Equação 5.7 Sendo: α – Aceleração angular da partícula [rad/s²] Δw – Variação da velocidade angular [rad/s] Δt – Variação do tempo até alcançar a nova velocidade angular [s] Aceleração centrípeta e tangencial Como visto anteriormente, em movimentos circulares sempre existe uma aceleração centrípeta que faz com que a direção da velocidade mude, porém por atuar perpendicularmente ao deslocamento não causa variação no módulo do vetor velocidade. No movimento circular uniformemente variado irá existir, além da aceleração O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Física centrípeta, a aceleração tangencial que por atuar na mesma direção do deslocamento promove alteração do módulo do vetor velocidade, sem afetar sua direção. Abaixo estão representadas as duas acelerações atuando num corpo e a aceleração resultante representada apenas por ⃗. No movimento circular uniformemente variado irá existir, além da aceleração centrípeta, a aceleração tangencial que, por atuar na mesma direção do deslocamento, promove alteração do módulo do vetor velocidade sem alterar sua direção. Lembrando que ao utilizar o termo “aceleraç~o” apenas, refere-se a soma vetorial das acelerações centrípeta e tangencial, ou seja. ⃗ = ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ + ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗⃗ Como as duas acelerações fazem um ângulo de 90º temos que essa soma vetorial pode ser expressa, em módulo, como = + Enquanto a aceleração tangencial é definida, assim como no M.RU.V, como: ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ = ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ Lembrando que ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ = ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ . ⃗⃗ Equação 5.3 Logo ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ = ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ . ⃗⃗ Portanto ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ = ⃗ ⃗⃗ O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.brFísica 6.3. AULA 03 – Óptica – Refração e Reflexão Reflexão é o fenômeno que consiste no fato de a luz voltar a se propagar no meio de origem, após incidir sobre uma superfície de separação entre dois meios. Refração é o fenômeno que consiste no fato de a luz passar de um meio para outro diferente. Durante uma reflexão são conservadas a frequência e a velocidade de propagação, enquanto durante a refração, apenas a frequência é mantida constante. Reflexão e refração regular Acontece quando, por exemplo, um feixe cilíndrico de luz atinge uma superfície totalmente lisa, ou tranquila, desta forma, os feixes refletidos e refratados também serão cilíndricos, logo os raios de luz serão paralelos entre si. Reflexão e refração difusa Acontece quando, por exemplo, um feixe cilíndrico de luz atinge uma superfície rugosa, ou agitada, fazendo com que os raios de luz refletidos e refratados tenham direção aleatória por todo o espaço. Reflexão e refração seletiva A luz branca que recebemos do sol, ou de lâmpadas fluorescentes, por exemplo, é policromática, ou seja, é formada por mais de uma luz monocromática, no caso do sol, as sete do arco-íris: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Sendo assim, um objeto ao ser iluminado por luz branca "seleciona" no espectro solar as cores que vemos, e as refletem de forma difusa, sendo assim, vistas por nós. Se um corpo é visto branco, é porque ele reflete todas as cores do espectro solar. Se um corpo é visto vermelho, por exemplo, ele absorve todas as outras cores do espectro, refletindo apenas o vermelho. Se um corpo é "visto" negro, é por que ele absorve todas as cores do espectro solar. Chama-se filtro de luz a peça, normalmente acrílica, que deixa passar apenas um das cores do espectro solar, ou seja, um filtro vermelho, faz com que a única cor refratada de forma seletiva seja a vermelha. Reflexão da Luz - Fundamentos Reflexão é o fenômeno que consiste no fato de a luz voltar a se propagar no meio de origem, após incidir sobre um objeto ou superfície. É possível esquematizar a reflexão de um raio de luz, ao atingir uma superfície polida, da seguinte forma: O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Física AB = raio de luz incidente BC = raio de luz refletido N = reta normal à superfície no ponto B T = reta tangente à superfície no ponto B i = ângulo de incidência, formado entre o raio incidente e a reta normal. r = ângulo refletido, formado entre o raio refletido e a reta normal. Leis da reflexão Os fenômenos em que acontece reflexão, tanto regular quanto difusa e seletiva, obedecem a duas leis fundamentais que são: 1ª lei da reflexão O raio de luz refletido e o raio de luz incidente, assim como a reta normal à superfície, pertencem ao mesmo plano, ou seja, são coplanares. 2ª Lei da reflexão O ângulo de reflexão (r) é sempre igual ao ângulo de incidência (i). i = r Espelho plano Um espelho plano é aquele em que a superfície de reflexão é totalmente plana. Os espelhos planos têm utilidades bastante diversificadas, desde as domésticas até como componentes de sofisticados instrumentos ópticos. Representa-se um espelho plano por: Imagem em que a maior parte da reflexão que acontece é regular. Construção das imagens em um espelho plano Para se determinar a imagem em um espelho plano basta imaginarmos que o observador vê um objeto que parece estar atrás do espelho, isto ocorre, pois o prolongamento do raio refletido passa por um ponto imagem virtual (PIV), "atrás" do espelho. Nos espelhos planos, o objeto e a respectiva imagem têm sempre naturezas opostas, ou seja, quando um é real o outro deve ser virtual, portanto, para se obter geometricamente a imagem de um objeto pontual, basta traçar por ele, através do espelho, uma reta e marcar O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Física simetricamente o ponto imagem. Translação de um espelho plano Considerando a figura: A parte superior do desenho mostra uma pessoa a uma distância do espelho, logo a imagem aparece a uma distância em relação ao espelho. Na parte inferior da figura, o espelho é transladado para a direita, fazendo com que o observador esteja a uma distância do espelho, fazendo com que a imagem seja deslocada x para a direita. Pelo desenho podemos ver que: Que pode ser reescrito como: Mas pela figura, podemos ver que: O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Física Logo: Assim pode-se concluir que sempre que um espelho é transladado paralelamente a si mesmo, a imagem de um objeto fixo sofre translação no mesmo sentido do espelho, mas com comprimento equivalente ao dobro do comprimento da translação do espelho. Se utilizarmos esta equação e medirmos a sua taxa de variação em um intervalo de tempo, podemos escrever a velocidade de translação do espelho e da imagem da seguinte forma: Ou seja, a velocidade de deslocamento da imagem é igual ao dobro da velocidade de deslocamento do espelho. Quando o observador também se desloca, a velocidade ao ser considerada é a a velocidade relativa entre o observador e o espelho, ao invés da velocidade de translação do espelho, ou seja: O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Física Associação de dois espelhos planos Dois espelhos planos podem ser associados, com as superfícies refletoras se defrontando e formando um ângulo entre si, com valores entre 0° e 180°. Por razões de simetria, o ponto objeto e os pontos imagem ficam situados sobre uma circunferência. Para se calcular o número de imagens que serão vistas na associação usa-se a fórmula: n = (360 ÷ α) -1 Sendo α o ângulo formado entre os espelhos. Sendo α o ângulo formado entre os espelhos. Por exemplo, quando os espelhos encontra-se perpendicularmente, ou seja α =90°: n = (360 ÷ 90) -1 n = 4 – 1 n = 3 O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018 É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada. www.preparatorio-interacao.com.br Português 7. PORTUGUÊS 7.1. AULA 01 - Fonética e Fonologia Olá, bem-vindo à nossa aula, hoje, estudaremos FONÉTICA e FONOLOGIA. Mas, antes de iniciarmos nossos estudos eu gostaria de fazer alguns comentários com você. Esse assunto é RECORRENTE em provas. Trata-se de um conteúdo curto com algumas particularidades e, para você lograr êxito no que tange ao domínio do assunto deverá prestar ATENÇÃO AO LER esta apostila e assistir às videoaulas (caso seja assinante do curso). O “PULO DO GATO” nesse assunto é saber como ele é cobrado pela banca que organiza o concurso que você irá fazer. Atente-se às explicações e na resolução comentada das questões em videoaula (caso seja assinante do curso) direcionarei o que é mais importante você focar para o seu concurso, além de trazer, ao fim da apostila, um quadro com um resumo daquilo que é mais cobrado em sua prova e como essas questões são estruturadas. Nossa reflexão motivacional de hoje é: “COMECE DE ONDE VOCÊ ESTÁ. USE O QUE VOCÊ TIVER. FAÇA O QUE VOCÊ PUDER". (ARTHUR ASHE) VAMOS AO QUE INTERESSA “TAMU JUNTU I INTERAGINDU!!!” 1. CONCEITUAÇÕES GERAIS A FONÉTICA e a FONOLOGIA encarregam-se dos estudos físico-fisiológicos de uma língua. Os conceitos aqui elencados, dificilmente cairão em sua prova, contudo, compreendê- los, facilitará o processo de aprendizagem acerca do assunto. À FONÉTICA
Compartilhar