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O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica
O Guia dos Especialistas para Ser Sargento da Aeronáutica © 2018
É proibida qualquer cópia ou reprodução de forma não autorizada.
www.preparatorio-interacao.com.br
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Sobre o conteúdo disponibilizado
Olá caro(a) leitor(a),
É com enorme satisfação que disponibilizamos para você este material. Nele você
encontrará uma compilação de ideias valiosas, provenientes de vivências profissionais e
pessoais de diversos professores experientes em concursos militares, que ajudarão você a
conquistar o tão sonhado objetivo de se tornar SARGENTO ESPECIALISTA DA
AERONÁUTICA.
O Guia dos Especialistas para ser Sargento da Aeronáutica foi pensado e concebido
para que você tenha um norte em seus estudos, para que crie em sua mente uma sequência
lógica e essencial, a fim de que possa focar, desde o início da sua preparação, seus esforços nos
conteúdos mais cobrados do concurso e, assim, possa garantir de uma vez por toda a tão
sonhada aprovação!
No presente e-book você encontrará na INTRODUÇÃO uma explicação sobre a Escola
de Formação, além de conhecer melhor sobre cada uma das especialidades que poderá
escolher, bem como a localização da Escola de Especialistas da Aeronáutica, o local que em
breve você estará estudando. Dessa forma suas dúvidas serão sanadas e, também, você se
motivará sabendo onde estará se seguir as dicas presentes neste material.
Em CRIANDO O AMBIENTE DA APROVAÇÃO você encontrará um material
indispensável para a sua aprovação. Você já se perguntou: “por que muitos não conseguem
ser aprovados no concurso?” ou, ainda, “como as pessoas aprovadas pensam e o que elas
fizeram para serem aprovadas?”. Assim, neste capítulo você aprenderá a criar este
AMBIENTE DA APROVAÇÃO, fazendo com que, desde o início da sua jornada de estudos,
você já pense e aja como um dos aprovados.
Em “O INTERAÇÃO COMO RECURSO PARA APROVAÇÃO” você entenderá qual a
nossa qualificação para te direcionarmos dessa forma. Neste capítulo você conhecerá um
pouco sobre a nossa metodologia e verá os nossos CASOS DE SUCESSO, a fim de que possa
comprovar que não estamos falando algo que não funciona, mas sim entregando a você uma
METODOLOGIA REVOLUCIONÁRIA que vai te possibilitar realizar o seu sonho sem precisar
sair de dentro da sua casa.
Em “O QUE É O PROJETO CHIVUNK?” você terá a oportunidade de conhecer esse
projeto de resolução de questões revolucionário e terá acesso à seleção dos assuntos mais
cobrados, aliado aos materiais disponibilizados logo a seguir, servirão de base para que você
possa dar o GÁS FINAL na sua preparação e conseguir a tão sonhada aprovação!
Desejamos-lhe bons estudos e, o mais importante de tudo, que você consiga a tão
sonhada aprovação!
Em caso de dúvidas ou maiores esclarecimentos, entre em contato com nosso setor de
relacionamento através do nosso WhatsApp: (21) 97979-6202 ou, ainda, por meio de nossa
Fanpage: fb.com/interacaopreparatorio/
https://fb.com/interacaopreparatorio/
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 4
1.1. Um breve resumo sobre o concurso .......................................................................................................................... 4
1.2. O Curso de Formação de Sargentos (CFS) .............................................................................................................. 4
1.3. Especialidades do CFS ..................................................................................................................................................... 4
1.4. A Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAr) ................................................................................................ 8
2. CRIANDO O AMBIENTE DA APROVAÇÃO ........................................................................................ 9
3. O INTERAÇÃO COMO RECURSO PARA A APROVAÇÃO ............................................................ 14
3.1. Sobre o curso..................................................................................................................................................................... 14
3.2. Metodologia revolucionária ....................................................................................................................................... 14
3.3. Os casos de sucesso ....................................................................................................................................................... 14
4. PLANO DE ESTUDOS ........................................................................................................................... 17
4.1. Seleção dos Assuntos mais cobrados na EEAr ................................................................................................... 18
5. MATEMÁTICA ....................................................................................................................................... 19
5.1. AULA 01 – Cone .............................................................................................................................................................. 19
5.2. AULA 02 – Círculo Trigonométrico ......................................................................................................................... 21
5.3. AULA 03 – Análise combinatória ............................................................................................................................. 24
6. FÍSICA ...................................................................................................................................................... 29
6.1. AULA 01 - M.R.U e M.R.U.V / Queda Livre e Lançamentos Oblíquos ........................................................ 29
6.2. AULA 02 - M.C.U e M.C.U.V .......................................................................................................................................... 40
6.3. AULA 03 – Óptica – Refração e Reflexão............................................................................................................... 45
7. PORTUGUÊS ........................................................................................................................................... 50
7.1. AULA 01 - Fonética e Fonologia ............................................................................................................................... 50
7.2. AULA 02 - Morfologia – Estrutura das Palavras ................................................................................................ 58
7.3. AULA 03 - Morfologia – Formação das Palavras ............................................................................................... 66
8. INGLÊS ..................................................................................................................................................... 74
8.1. AULA 01 – Passive Voice ............................................................................................................................................. 74
8.2. AULA 02 – Direct and Indirect Speech .................................................................................................................. 78
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Criando o ambiente daaprovação
1. INTRODUÇÃO
1.1. Um breve resumo sobre o concurso
O concurso da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) ocorre anualmente e
sempre garante um bom número de inscritos. As condições para a inscrição no concurso são:
ser brasileiro, não ter menos de 17 (dezessete) anos e nem completar 25 (vinte e cinco) anos
de idade até 31 de dezembro do ano da matrícula e ter concluído, com aproveitamento, o
Ensino Médio do Sistema Nacional de Ensino.
O concurso de admissão consiste de um exame intelectual com questões de Língua
Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Física. Além do exame intelectual, há também na
sequência, a inspeção de saúde, o exame de aptidão psicológica, o teste de avaliação de
condicionamento físico e a análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação
prevista para a matrícula no Curso.
Todos os anos, a EEAR abre oportunidades nas mais diversas áreas, como
administração, apoio logístico, proteção ao voo, música, guarda e segurança, saúde, entre
outras, para atender as necessidades crescentes do Comando da Aeronáutica. Ao todo, são 28
especialidades, disputadas por candidatos de todas as regiões do Brasil. Em 2013, no Curso de
Formação de Sargentos (CFS), a concorrência chegou a 45 candidatos por vaga.
1.2. O Curso de Formação de Sargentos (CFS)
O CFS é ministrado em regime de internato e tem a duração de quatro semestres
letivos, tendo como finalidade formar Sargentos Especialistas para o Comando da
Aeronáutica, abrangendo instruções nos Campos Geral, Militar e Técnico-Especializado.
A Instrução ministrada no Campo Geral, comum a todas as especialidades, reúne os
conhecimentos básicos necessários à habilitação dos alunos nos seus diferentes níveis,
objetivando nivelar os conhecimentos de alunos de diferentes origens e formações.
A instrução ministrada no Campo Militar visa, primordialmente, incorporar nos alunos
uma mentalidade que os leve a aceitar, com determinação, os postulados básicos da vida
militar, pautando, assim, os seus procedimentos e satisfazendo, ainda, a um interesse especial
do Comando da Aeronáutica: que os alunos possuam um elevado grau de vibração, devoção e
entusiasmo pela Força Aérea.
A instrução ministrada no Campo Técnico-Especializado constitui-se na fase da
formação do futuro Sargento em que ele é preparado para obter um desempenho profissional
dentro dos padrões estabelecidos pelo Comando da Aeronáutica, para exercer as atribuições
de sua especialidade.
1.3. Especialidades do CFS
- Especialista em Controle de Tráfego Aéreo (GBCT)
Controla o voo das aeronaves civis e militares no
espaço aéreo brasileiro, atuando em torres de controle
de aeródromos, nos centros de controle de áreas,
terminais e nos centros integrados de defesa aérea e
controle de trafego aéreo.
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Criando o ambiente da aprovação
- Especialista em Estrutura e Pintura (GBEP)
Executa a construção e reparos de estruturas
metálicas, serviços de pintura e manipulação de plástico
em aeronaves. Trabalha em Parques de Material
Aeronáutico e nos Esquadrões de Manutenção de
Unidades Aéreas.
- Especialista em Equipamento de Voo (GBEV)
Responsável pela inspeção, manutenção e reparos
em para quedas, botes salva-vidas, capacetes de voo,
quites de sobrevivências e outros. Trabalha em Parques
de Material Aeronáutico, Esquadrões de Suprimento e
Manutenção e Unidades Aéreas.
- Especialista em Eletricidade e Instrumentos
(GBEI)
Responsável pelo funcionamento e manutenção
de instrumentos de precisão dos aviões relacionados
com motores, combustível, pressão atmosférica, etc.
Executa serviços de manutenção dos sistemas
eletroeletrônicos e de instrumentos das aeronaves.
Trabalha em laboratórios ou em setores de manutenção.
- Especialista em Comunicações (GBCO)
Integra o sistema de controle do espaço aéreo
brasileiro nas comunicações aeronáuticas, militares e
administrativas operando e implantando sistemas, redes
de comunicação e na segurança da informação.
- Especialista em Fotointeligência (GBFT)
Instala e opera equipamentos fotográficos para
execução de atividades de reconhecimento, inteligência,
cobertura fotográfica e outras. Trabalha em unidades
aéreas e comandos operacionais nas atividades de
fotointerpretação.
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- Especialista em Mecânica de Aeronaves (GBMA)
Responsável pela manutenção e reparos dos
aviões e pelo assessoramento ao piloto em voo,
inspeciona o funcionamento dos equipamentos, motores,
hélices e sistemas pneumáticos e hidráulicos das
aeronaves. Como tripulante desloca-se constantemente
no cumprimento de sua missão.
- Especialista em Material Bélico (GBMB)
Especialista em Armamento, munições terrestres
e aéreas, exerce as funções de artilheiro de bordo em
aeronaves, inspetor de armas e munições, instrutor de
tiro e mecânico de armamento, trabalha em Órgãos do
Sistema de Material Bélico.
- Especialista em Meteorologia (GBMT)
Observa os fenômenos meteorológicos fazendo
previsões para os pilotos de aeronaves nacionais ou
internacionais, as condições meteorológicas das rotas e
dos aeródromos. Trabalha em órgãos de proteção ao voo
nos diversos aeródromos do país.
- Especialista em Suprimento (GBSP)
Zela pelo controle e distribuição do material
aeronáutico e de apoio logístico destinado a manutenção
de aeronaves e equipamentos. Trabalha em unidades de
suprimento de aviação, intendência, eletrônica e material
bélico.
- Especialista em Cartografia (GSCF)
Analisa, interpreta e confecciona mapas e cartas
aeronáuticas, utilizando-se de informações e imagens
obtidas através de equipamentos computadorizados,
fotografias aéreas, radar e satélites.
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- Especialista em Desenho (GSDE)
É o encarregado das atividades de projetos,
construção e instalações de arquitetura que compõe o
serviço de infraestrutura e de engenharia nas diversas
unidades da FAB.
- Especialista em Eletromecânica (GSEM)
Responsável pela manutenção e reparos de
viaturas, motores, grupos geradores, equipamentos,
empilhadeiras e carros limpa pistas.
- Especialista em Guarda e Segurança (GSGS)
Executa as atividades de segurança e defesa das
instalações, de pessoas e dignitários, serviços de contra
incêndio e de operações especiais, é o responsável pelo
adestramento físico e instrução militar inicial dos que
ingressam na aeronáutica.
- Especialista em Informações Aeronáuticas (GSAI)
O especialista é responsável por todas as tarefas
de prestação de serviço de informações aeronáuticas, de
acordo com normas e métodos recomendados pela
Organização de Aviação Civil Internacional (OACI).
- Especialista em Metalurgia (GSML)
Responsável por tarefas técnicas ligadas as
estruturas das aeronaves, exerce a função de torneiro
mecânico, fresador, retificador e soldador,
inspecionando a resistência dos materiais e a espessura
dos tratamentos superficiais.
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1.4. A Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAr)
A Escola de Especialistas de
Aeronáutica é o maior complexo de
Ensino Técnico - Militar da
Américado Sul, sendo uma
Organização do Comando da
Aeronáutica, diretamente
subordinada ao diretor-geral do
Departamento de Ensino da
Aeronáutica (DEPENS), que tem
por finalidade a formação e o
aperfeiçoamento de Graduados da
Aeronáutica.
Está localizada na cidade de
Guaratinguetá, entre as escarpas
da Serra da Mantiqueira e das bordas da Serra da Quebra-Cangalha e Serra do Mar. É o maior
complexo de ensino técnico da América Latina.
Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAr)
Guaratinguetá - SP
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Criando o ambiente da aprovação
2. CRIANDO O AMBIENTE DA APROVAÇÃO
Olá galera, quem vos fala é o Prof.º Daniel Queiroz, quero falar com vocês, nesta seção,
acerca de algo indispensável em seu caminho rumo à aprovação.
Você sabia que NOSSOS COMPORTAMENTOS, PENSAMENTOS e EMOÇÕES
INTERFEREM EM NOSSA APRENDIZAGEM?
Então...
Farei uma breve explicação desse fenômeno, para assim, aprendermos a desenvolver o
AMBIENTE DA APROVAÇÃO.
Já foi comprovado, através de estudos científicos, através da neurociência, que o nosso
cérebro responde a estímulos decorrentes de nossos pensamentos, emoções os quais
originam o comportamento. Isso permite tornarmo-nos criadores da nossa realidade.
Enquanto que a neurociência destina-se ao estudo do funcionamento do cérebro e
como ele influi o comportamento humano, a neurociência cognitiva, ramo da neurociência,
encarrega-se dos estudos inerentes aos processos cognitivos, a saber: por cognição entendem-
se os processos mentais tais como concentração, aprendizagem, memória, atenção, entre
outros.
Portanto, pensem comigo!
Ora, segundo a neurociência, se meu comportamento determina minhas ações, e é um
produto das minhas emoções e pensamentos, além de me instituir como autor da minha
realidade, então, tenho as ferramentas nas mãos para criar um AMBIENTE FAVORÁVEL a fim
de alcançar o sucesso: minha APROVAÇÃO.
A APROVAÇÃO, por sua vez, depende de fatores INTERNOS (que dependem da minha
ESCOLHA e AÇÃO) e fatores EXTERNOS (que dependem de terceiros - Ex: materiais oferecidos
por cursinhos ou professores particulares).
Então, professor: você que dizer que não basta só eu estudar para ser aprovado?
SIMMMMMM! É ISSO MESMO CARO(A) ALUNO(A)!
Agora, explicarei coloquialmente.
Ao longo de alguns anos, pesquisando e estudando, acerca da preparação para provas
de concursos públicos, eu cheguei a um produto que denomino AMBIENTE DA APROVAÇÃO,
algo criado com experiências prévias e estudos científicos oriundos da neurociência e da
Neurociência Cognitiva.
O que denomino de “AMBIENTE DA APROVAÇÃO” é a adiç~o dos estudos dessas |reas
aliadas a FATORES EXTERNOS.
O AMBIENTE DA APROVAÇÃO objetiva reunir fatores INTERNOS (aspectos da
neurociência e neurociência cognitiva) e EXTERNOS, de modo a subsidiar sua preparação em
busca do seu maior objetivo aqui: sua APROVAÇÃO.
Inicialmente, abordarei os fatores EXTERNOS, para a aprovação. São eles, MÉTODO,
TÉCNICA e CONTEÚDO DE QUALIDADE. Esses são contemplados pela nossa modalidade e
sistema de ensino do INTERAÇÃO PREPARATÓRIO.
Os fatores INTERNOS consistem em faculdades COGNITIVAS e FISIOLÓGICAS. Em
palavrinhas simples, a fim de criar o AMBIENTE favorável para minha APROVAÇÃO, preciso
aprender a lidar com minhas EMOÇÕES e PENSAMENTOS, que geram meu
COMPORTAMENTO. E, além disso, saber usar meus processos mentais, tais como ATENÇÃO,
APRENDIZAGEM, MEMÓRIA, CONCENTRAÇÃO.
Já que descobrimos que nosso comportamento e nossas ações são produtos de nossos
pensamentos e emoções, então, é importante envolvermo-nos de EMOÇÕES e PENSAMENTOS
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POSITIVOS. Isso resultará em boas energias e proporcionará um melhor ambiente para
estudarmos.
Também constatamos que possuímos faculdades mentais que são responsáveis pela
nossa aprendizagem, logo, é necessário manipulá-las da maneira mais correta possível, para
absorvermos o máximo do conhecimento passado nos conteúdos que usamos como fontes de
estudos.
Quero destacar uma junção desses conhecimentos em palavras-chaves, que nortearão
você a criar o AMBIENTE DA APROVAÇÃO. São elas: FOCO, RESILIÊNCIA, MOTIVAÇÃO,
PERSEVERANÇA, NÃO PROCRASTINAÇÃO e CONTEÚDO DE QUALIDADE.
Isso é o que denomino HEXÁGONO DO SUCESSO.
CONCEITO: no dicion|rio, o voc|bulo “FOCO” é concebido como “ponto para o qual
converge alguma coisa”.
INTERPRETAÇÃO: Em outras palavras, descubra seu objetivo (ser aprovado), então
direcione todas as suas forças e energias para chegar ao objetivo que você predeterminou.
OK?!
SACADA: tudo que você fizer, pergunte a si mesmo(a): “isso me ajudar| a chegar ao
meu objetivo”. FOCO é tudo, Tony Robbins j| afirmou isso, “onde h| foco a energia flui”.
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CONCEITO: o dicionário define resiliência como: capacidade de se recobrar facilmente
ou se adaptar à má sorte ou às mudanças; ou ainda, propriedade que alguns corpos
apresentam de retornar à forma original após terem sido submetidos a uma deformação
elástica.
INTERPRETAÇÃO: lembrem-se de que nem tudo são flores, portanto, é preciso você
ter em mente que durante sua jornada rumo ao seu FOCO, encontrarás dificuldades,
obstáculos, desilusões, pode ser magoado por alguém, etc. Logo, recorde-se de que isso não
pode atrapalhar a rota que você predeterminou, então, tenha a CAPACIDADE, ELASTICIDADE,
de voltar ao estado anterior, isso mudará a sua realidade.
SACADA: tudo que ocorrer, que venha a te levar a um estado de ânimo inferior ao que
você deve cultivar para manter-se FOCADO e NENÉRGICO em seus estudos, pergunte a si
mesmo(a):
“Se eu permanecer assim, para baixo, conseguirei alcançar meu objetivo, estudar
assim, triste, magoado, vai me ajudar a fixar o conteúdo?”
Se estiver muito mal, recorra a uma atividade física que tem costume de fazer, correr,
malhar, etc. Atividades físicas interferem nosso metabolismo e o ajudam a produzir em nosso
curso, com maior intensidade, uma substância chamada dopamina, um neurotransmissor que
relaciona, entre outros aspectos fisiológicos com a aprendizagem, humor, emoções, memória,
etc. Em outras palavras, depois de uma atividade física, com certeza você se sentirá melhor.
CONCEITO: vocábulo do latim “movere”, no dicionário, consiste em “conjunto de
processos que dão ao comportamento uma intensidade, uma direção determinada e uma
forma de desenvolvimento próprias da atividade individual”. Nas ciências, é considerada
como “uma condiç~o do organismo que influencia diretamente o comportamento de um
indivíduo”.
INTERPRETAÇÃO: tá aqui um dos principais segmentos responsáveis pelo SUCESSO e
INSUCESSO de pessoas no mundo inteiro – MOTIVAÇÃO. Ela é a responsável pelas suas
ESCOLHAS, AÇÕES e PERMANÊNCIA DE AÇÕES, ou seja, influi diretamente em seu
COMPORTAMENTO e, consequentemente, em seus objetivos. Assim, é de extrema relevância
que durante tua jornada de estudos, e até durante uma vida, estejas sempre MOTIVADO, pois
isso determinará suas escolhas, ações e permanência de ações, em uma palavrinha bem
simples, seu: COMPORTAMENTO.
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SACADA: quando sentir-se desMOTIVADO lembre-se do bizu aqui do Tio Queiroz! O
prefixo “-des” é bem menor do que o voc|bulo “motivado” para te colocar em um estado de
ânimo para baixoou, ainda, para limitar ou negativar tuas escolhas e ações. Veja vídeos de
como é a escola de formação, como são as atividades que você desempenhará quando for
aprovado, quanto você ganhará R$, pratique esportes, atividades físicas, tudo isso motiva a
seguir em frente, com FOCO, RESILIÊNCIA e MOTIVAÇÃO, rumo a sua APROVAÇÃO.
CONCEITO: no dicion|rio é concebida como “qualidade de quem persevera; pertinácia,
const}ncia”; continuar de alguma forma ou maneira, persistir, permanecer.
INTERPRETAÇÃO: a PERSEVERANÇA é um outro fator que julgo imprescindível para
alcançar o sucesso. Estudei por quatro anos, até conseguir alcançar meu objetivo.
PERSEVERAR é tentar, tentar, tentar, tentar, [...] e tentar, sem perder o FOCO, mantendo-se
RESILIENTE e MOTIVADO, até conseguir. Tudo que fiz ou conquistei em minha vida envolveu
a PERSEVERANÇA que também está intimamente ligada ao ESFORÇO. Falei isso no Azimute,
quem não viu, é só acessar o link abaixo:
AZIMUTE – PROF° DANIEL QUEIROZ:
https://www.youtube.com/watch?v=IZOoGriA4gU
SACADA: se de alguma maneira perder o FOCO, não saber como VOLTAR, e estiver
desmotivado, pergunte a si mesmo(a):
“Estou dando o meu melhor para alcançar meu objetivo?”
“Se abandonar meu sonho como será no futuro?”
Projete em sua mente um futuro arruinado, e que você só chegou àquela situação,
porque desistiu. Aí volte a realidade e institua que você pode fazer melhor e não vai viver com
o remorso de que não tentou.
CONCEITO: é “n~o transferir para outro dia ou deixar para depois; não adiar, não
delongar, não postergar”.
INTERPRETAÇÃO: em uma simples palavra, NÃO PROCRASTINAR é AGIR. Então, AJA!
Um dos maiores instrumentos de PROCRASTINAÇÃO, hoje, são as REDES SOCIAIS. Se você
gosta muito de estar nas redes sociais, separe um tempo no dia (esse tempo tem que ser bem
https://www.youtube.com/watch?v=IZOoGriA4gU
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menor que o tempo determinado para o estudo) e use as redes sociais nesse tempo que
separar para isso.
SACADA: todas as vezes que começar a procrastinar, lembre-se do seu objetivo, que
você tem um FOCO! Reflita em sua mente: enquanto estou PROCRASTINANDO, tem gente
estudando. Como dizemos, você não perde para os seus concorrentes, perde para você
mesmo.
CONCEITO: Conjunto de informações e materiais desenvolvidos para o SEU concurso.
INTERPRETAÇÃO: Isso mesmo, caros(as) candidatos(as), CUIDADO com materiais
genéricos, oferecidos por aí. O melhor material, curso, etc. que existe é aquele TOTALMENTE
DIRECIONADO para o seu concurso. Portanto, saibam que o material de qualidade tem um
índice muito elevado de influência na sua preparação.
SACADA: comparem a grade oferecida com o edital, perguntem, tirem dúvidas com o
setor de relacionamento, sigam indicações de pessoas que alcançaram que foram aprovadas
(essa é a melhor sacada, pois não existe nada melhor do que você se basear em resultados
comprovados).
Assim, criamos o nosso AMBIENTE DA APROVAÇÃO. Se você aliar esses fatores à sua
DEDICAÇÃO, DISCIPLINA e ROTINA, certamente, você conquistará a sua tão sonhada
APROVAÇÃO.
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O Interação como recurso para a aprovação
3. O INTERAÇÃO COMO RECURSO PARA A APROVAÇÃO
3.1. Sobre o curso
Somos um preparatório totalmente ONLINE que tem como MISSÃO: Preparar,
aprovar e classificar jovens, principalmente aqueles que não possuem recursos financeiros
para estarem num cursinho presencial, para os concursos militares. Nossa equipe é
constituída por profissionais jovens, competentes, qualificados e eficientes que trabalham sob
os valores da generosidade, flexibilidade e compromisso. Sendo boa parte militares, ex-
militares, ou com passagens nas escolas de formação militar.
3.2. Metodologia revolucionária
Nossas aulas seguem um CALENDÁRIO ACADÊMICO a fim de dar mais organização e
controle nos estudos. As aulas são liberadas diariamente, mas após serem liberadas o
acesso é ilimitado! Todo o conteúdo programático exigido no edital é contemplado no
“calend|rio acadêmico” por meio de videoaulas que abordam o conteúdo, material de apoio,
com teoria e exercícios, e a resolução de todos os exercícios, sejam em videoaula ou em
gabarito comentado. Como meio de avaliação, disponibilizamos simulados online, nos quais o
discente tem a oportunidade de se adaptar ao regime de prova do seu concurso
proporcionando, desta forma, sua autoavaliação. Como acompanhamento, dividimos cada
pelotão (turma) em GCs (pequenos grupos) no qual um professor é responsável para oferecer
o serviço de orientador acadêmico, além de todos os envolvidos, professores e alunos,
participarem de um grupo a fim de as dúvidas serem retiradas. Por fim, utilizamos recursos
didáticos e ferramentas que favorecem a impressão de um curso presencial em sua casa.
3.3. Os casos de sucesso
Esta seção é destinada aos depoimentos de alguns dos nossos casos de sucesso, para
que você possa: primeiro, receber uma motivação, segundo, constatar que nossa metodologia
é eficiente e, terceiro, ver que você pode chegar ao êxito, assim como os que aqui se
encontram.
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Plano de Estudos
4. PLANO DE ESTUDOS
Como vimos no AMBIENTE DA APROVAÇÃO, muitos não são aprovados porque lhes
faltam FOCO e DETERMINAÇÃO. Contudo, como vimos, mesmo sendo esses dois aspectos
muito importantes, não são os únicos responsáveis pela a aprovação do candidato.
Quando alguém é convocado para uma guerra, por mais forte que ele seja, é impossível
que ele se consagre vencedor enfrentando um exército muito bem armado e equipado
utilizando, apenas, a força dos seus braços. Para participar de uma guerra é necessário que
haja um planejamento e, também, armamento e munição suficientes, tanto para o
treinamento, quanto para se consagrar vitorioso no combate propriamente dito.
Para que você alcance a tão sonhada aprovação, funciona de maneira semelhante. É
praticamente impossível que você alcance seu objetivo contando apenas com os seus
conhecimentos prévios, ou seja, com o que aprendeu ao longo do seu tempo na escola. Para
que você seja aprovado, é necessário planejamento e, também, conteúdo para que tenha base
necessária para realizar o concurso.
Esse é o pensamento que norteia cada planejamento de estudos para os nossos alunos
e alunas e foi exatamente a partir deste pensamento que desenvolvemos este e-book!
O nosso Curso Preparatório para EEAr possui um preço muito acessível porque
acreditamos que a nossa contribuição pode mudar histórias! Muitas histórias já foram
transformadas, e este é um fato que pode ser comprovado através dos depoimentos dos(as)
nossos(as) alunos(as) em nossas redes sociais e, também, em alguns dos citados nos Casos
de Sucesso presente neste e-book. Nosso material completo é composto por:
185 videoaulas de conteúdo baseado no edital do concurso;
142 apostilas em PDF com conteúdo do edital e exercícios sobre a aula;
103 videoaulas de resolução dos exercícios da apostila;
130 gabaritos comentados dos exercícios propostos; Plano de estudos organizado em forma de um Calendário Acadêmico;
Grupo do whatsapp para retirada de dúvidas; e
Simulados mensais no modelo da prova da EEAr.
Contudo, existe uma frase muito conhecida dentro do meio militar, utilizada até mesmo
em canções militares, que diz que “existem aqueles que querem, mas n~o podem”. Pensando
nisso e baseado no conceito de GENEROSIDADE, um dos pilares do CURSO PREPARATÓRIO
INTERAÇÃO, entendemos que mesmo diante do preço extremamente acessível do nosso
Curso Preparatório para EEAr, existem aqueles que não têm condições para adquiri-lo. Por
isso, é com imenso prazer que o CURSO PREPARATÓRIO INTERAÇÃO disponibiliza, de
maneira GRATUITA, um levantamento minucioso dos assuntos que mais são cobrados no
concurso da EEAr, feito pelos nossos mestres para que você saia na frente de todos os seus
concorrentes, juntamente com materiais sobre alguns dos assuntos citados.
Essa seleção dos assuntos mais cobrados, aliado aos materiais disponibilizados logo a
seguir, servirão de base para que você se prepare da maneira certa e alcance a sua tão
sonhada aprovação!
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Plano de Estudos
4.1. Seleção dos Assuntos mais cobrados na EEAr
MATEMÁTICA FÍSICA
Triângulos e quadriláteros Cinemática
Volume do cone, cilindro e paralelepípedo Óptica
Equação da reta Força e Energia
Média, moda e mediana Hidrostática
Inequação do 1º grau, 2º grau e exponencial Termologia
Trigonometria e números complexos Magnetismo
Polinômios Circuitos elétricas
Análise combinatória e probabilidade Eletrostática
Circunferências Som
Logaritmos Ondas
PORTUGUÊS
Fonética e fonologia
Ortografia; Divisão Silábica; Tonicidade
Silábica; Encontro Vocálico, Consonantal e
Dígrafo; e Acentuação Gráfica
Apêndice Pontuação e crase
Morfologia
Processos de formação de palavras;
Adjetivos; Pronomes; Conjunções; Verbos;
Advérbios
Sintaxe
Termos Essenciais da Oração (Sujeito e
Predicado); Termos Acessórios x Termos
Integrantes (Adjunto Adnominal; Vocativo;
Aposto; Adjunto Adverbial, Complemento
Nominal; Objeto Direto; Objeto Indireto;
Agente da Passiva); Orações (Coordenadas;
Subordinadas (Desenvolvidas e Reduzidas)
Substantivas, Adjetivas e Adverbiais);
INGLÊS
Interpretação de textos
Verbos
Artigos
Pronomes
Voz Passiva
Discurso indireto
Verbos modais
Determinantes
Linking words
Pharsal verbs
Condicionais
Preposições
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Matemática
5. MATEMÁTICA
5.1. AULA 01 – Cone
Consideremos um círculo de centro O e raio r, situado num plano , e um ponto P fora
de . Chama-se cone circular, ou cone, a reunião dos segmentos com uma extremidade em P
e a outra num ponto do círculo.
Um cone circular reto também é chamado cone de revolução. Ele é gerado pela rotação
de um triângulo retângulo em torno de um de seus catetos.
Elementos do cone
g: geratriz do cone
h: altura do cone
r: raio da base
v: vértice
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Matemática
Área lateral e total do cone
𝑨𝑳 = 𝝅𝒓𝒈
𝑨𝒕 = 𝝅𝒓𝒈 + 𝝅𝒓
𝟐
𝝅𝒓(𝒈+ 𝒓)
𝑽 =
𝝅𝒓𝟐.𝒉
𝟑
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Matemática
5.2. AULA 02 – Círculo Trigonométrico
É aquele no qual seu centro também é centro de eixos coordenados e cujo raio é
unitário (R=1)
RELAÇÕES FUNDAMENTAIS
Do triângulo OBM, temos = /OB, mas como OB = R = 1, temos que
=
= , mas OB = R = 1; logo
=
Como OBM é retângulo, vale o teorema de Pitágoras. Logo temos = + ,
ou seja:
+ =
Assim como =
, ou seja :
Definimos secante de um ângulo ( sec ) como o inverso do cosseno, ou seja:
Definimos cossecante de um ângulo ( cossec ) como o inverso do seno, ou seja:
Definimos cotangente de um ângulo ( cotg ) como o inverso da tangente, ou seja:
𝑆𝑒𝑐 𝛼 =
𝐶𝑜𝑠 𝛼
𝐶𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐 𝛼 =
𝑠𝑒𝑛 𝛼
𝐶𝑜𝑡𝑔 𝛼 =
𝑡𝑔 𝛼
𝒕𝒈 𝜶 =
𝒔𝒆𝒏 𝜶
𝒄𝒐𝒔 𝜶
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Matemática
QUADRANTE
Intervalo de variação
Por causa do raio unitário do círculo trigonométrico, tanto os valores de sen quanto
cos são limitados entre -1 e 1 , ou seja;
Obs: Vale a pena relembrar que 2 rad é igual a 360 logo rad é igual a 180
FÓRMULAS DA ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE ARCOS TRIGONOMÉTRICOS
Considerados dois arcos quaisquer de medidas a e b, as operações da soma e da
diferença entre esses arcos serão dadas pelas seguintes identidades:
( + ) = . + .
( ) = . .
( + ) = . .
( ) = . + .
= . .
=
=
.
( + ) =
.
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Matemática
Obs: + terá solução se, e somente se:
I)
+ ( )
II) +
+ ( )
III) .
( ) =
.
Obs: ( ) terá solução se, e somente se:
I)
+ ( )
II)
+ ( )
III) + .
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Matemática
5.3. AULA 03 – Análise combinatória
A Análise combinatória visa desenvolve ver métodos que permitam contar o número
de elementos de um conjunto, sendo esses elementos agrupamentos formados sobe certas
condições.
A primeira vista pode parecer desnecessário a existência desses métodos. Isto de fato é
verdade, se um número de elementos for pequeno. Entretanto, se um número de elementos a
serem contados for grande, esse trabalho se torna quase impossível sem o uso de métodos
especiais.
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM
Consideremos os conjuntos = * + e = * +. Podemos
formar m.n pares ordenados ( ) em que .
O princípio fundamental da contagem nos diz que sempre devemos multiplicar os
números de opções entre as escolhas que podemos fazer. Por exemplo, para montar um
computador, temos 3 diferentes tipos de monitores, 4 tipos de teclados, 2 tipos de impressora
e 3 tipos de "CPU". Para saber o numero de diferentes possibilidades de computadores que
podem ser montados com essas peças, somente multiplicamos as opções:
3 x 4 x 2 x 3 = 72
Então, têm-se 72 possibilidades de configurações diferentes.
Consequência do princípio fundamental da contagem
O princípio fundamental da contagem nos fornece um instrumento básico para análise
combinatória; entretanto, sua aplicação direta na resolução de problemas pode às vezes
torna-se trabalhosa. Iremos então definir os vários modos de formar agrupamentos e, usando
símbolos simplificativos, deduzir fórmulas que permitam a contagem dos mesmos,em cada
caso particular a ser estudado.
FATORIAL
A fim de simplificar as fórmulas do número de arranjos e do número de permutações,
bem como outras que iremos estudar, vamos definir o símbolo fatorial.
Seja m um número inteiro não negativo ( ). Definimos fatorial de m ( e indicamos
por m!) por meio da relação:
= ( )( )( ) . .
=
=
Exemplos:
3! = 3.2.1 = 6
5! = 5.4.3.2.1 = 120
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Matemática
ARRANJOS SIMPLES
Suponha que tenhamos n objetos com os quais queremos preencher p lugares. O
primeiro lugar pode ser preenchido de n maneiras diferentes. Tendo preenchido o primeiro
lugar, restam ( ) objetos para preencher ( ) lugares e, portanto, o segundo lugar
pode ser preenchido de ( ) maneiras diferentes. E assim sucessivamente, vamos
preenchendo as posições de forma que a p – ésima posição teremos ( ( ))
maneiras diferentes de preenchê-la. Pelo princípio fundamental da contagem, podemos dizer
que as p posições podem ser preenchidas de ( )( )( ) ( ( ))
maneiras diferentes.
Denotando por
o número de arranjos simples de n elementos tomados p a p, ou seja,
todas as escolhas ordenadas de p desses n elementos, temos
= ( )( )(
) ( ( )). Se multiplicarmos e dividirmos
por ( ) , segue que
=
( )( )( ) ( ( ))( )
( )
, ou de maneira mais simples:
Exemplos:
De um baralho de 52 cartas, 3 cartas são retiradas sucessivamente e sem reposição.
Quantas sequências de cartas são possíveis obter?
=
( )
= =
=
( )
=
=
. . .
= . .
Respostas: São possíveis 132600 maneiras.
ATENÇÃO: Vamos resolver agora esta mesma questão sem utilizar fórmulas, mas pelo
princípio fundamental da contagem:
1ª retirada – 52 cartas
2ª retirada – 51 cartas
3ª retirada – 50 cartas
Pelo princípio fundamental da contagem é só multiplicarmos as possibilidades para
cada caso: 52.51.50 = 132600.
O que convido você, caro estudante, a fazer é não memorizar fórmulas. Mas buscar
resolver estas questões utilizando o PFC (princípio fundamental da contagem). Estamos
juntos?
ARRANJOS COM REPETIÇÃO
Caso sejam permitidas repetições de elementos, podemos em escolher n elementos,
na posição também n elementos, e assim sucessivamente até a posição . Logo, o número
de arranjos com repetição de n elementos tomados p a p , denotado por :
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Matemática
Exemplo:
Quantos são os gabaritos possíveis de um teste de 10 questões de múltipla escolha,
com 5 opções por questão?
= , onde n = 5 e p= 10, logo =
ATENÇÃO: Vamos resolver agora esta mesma questão sem utilizar fórmulas, mas pelo
princípio fundamental da contagem:
1ª Questão – 5 opções
2ª Questão – 5 opções
3ª Questão – 5 opções
.
.
.
10ª Questão – 5 opções
PFC : 5 . 5. 5 ... 5 =
O que convido você, caro estudante, a fazer é não memorizar fórmulas. Mas buscar
resolver estas questões utilizando o PFC (princípio fundamental da contagem). Estamos
juntos?
PERMUTAÇÕES SIMPLES
Uma permutação simples de n objetos é qualquer agrupamento ordenado desses
objetos. Assim, uma permutação de n objetos é um arranjo de n objetos tomados n a n .
Denotando o número de permutações de n objetos por
Exemplo:
Quantas são as maneiras de 6 carros serem estacionadas em 6 vagas?
Temos um arranjo de 6 carros tomados 6 a 6 , ou seja, uma permutação de 6 carros.
Assim, o número de maneiras é P6 = 6! = 720
ATENÇÃO: Vamos resolver agora esta mesma questão sem utilizar fórmulas, mas pelo
princípio fundamental da contagem:
Observe:
Carros = ( )
Vagas = ( )
Para temos 6 carros
Para temos 5 carros
Para temos 4 carros
Para temos 3 carros
Para temos 2 carros
Para temos 1 carro
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Matemática
PFC : 6.5.4.3.2.1= 6! = 720
Mais uma vez venho convidar-te a resolver as questões pelo PFC sem memorizar
fórmulas.
PERMUTAÇÕES COM REPETIÇÃO
Para demonstrar a maneira que chegamos a fórmula de permutação com repetição
precisaríamos de conceitos mais abrangentes que não é cobrado em nosso concurso, logo
para otimizar o tempo iremos expor a maneira como devemos proceder em problemas que
envolva tal assunto.
Se em um dado conjunto de n elementos um elemento é repetido p vezes, outro
elemento é repetido q vezes e assim sucessivamente, o número total de permutações que
podemos obter é dada por:
( ) =
Exemplo:
Se um time de futebol jogou 13 partidas em um campeonato, tendo perdido 5 jogos,
empatado 2 e vencido 6 jogos, de quantos modos isto pode ter ocorrido?
Temos 13 elementos para ser permutados mas com
repetição( ). Assim, isso pode ocorrer de
( ) =
= .
PERMUTAÇÕES CIRCULAR
Considere o conjunto = * +. Desejamos permutar esses n elementos em
torno de um círculo. As permutações circulares
( ) ( ) ( )
São todos iguais por que uma pode ser obtida da outra a partir de uma rotação. Então,
para cada permutação circular de n elementos, existem n permutações simples desses n
elementos. Se denotarmos por o número de permutações circulares com n elementos,
segue que = . , e portanto:
Exemplo:
De quantas maneiras 8 crianças podem dar as mãos para brincar de roda?
= ( ) = =
COMBINAÇÃO SIMPLES
Denominamos combinações simples de n elementos distintos tomados p a p
aos subconjuntos formados por p elementos distintos escolhidos entre os n elementos
dados.
É importante observar que duas combinações são diferentes quando possuem
elementos distintos, não importando a ordem em que os elementos são colocados.
Representando por o número total de combinações de n elementos tomados p a p ,
temos a seguinte fórmula:
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Matemática
“Combinaç~o simples de n elementos tomados p a p ( ) são subconjuntos com
exatamente p elementos que se podem formar com os n elementos dados”.
Vamos relembrar alguns conceitos de arranjos.
Vamos passear um pouco por arranjos, e depois vamos seguir no mesmo exemplo
trabalhando com combinação.
=
( )
, temos:
=
( )
=
. .
= . =
Observe que trabalhamos com 2 elementos tomados p a p, do conjunto com o total de
n=5 elementos. Ou seja, fizemos arranjos de 2 a 2 com os 5 números do conjunto A.
Mas, e se quisermos saber, quantos subconjuntos de 2 elementos, podem ser formados
por estes arranjos. Como proceder? Agora a conversa muda um pouco! Vamos ver como fica.
Os subconjuntos de 2 elementos que podemos formar são:
{1,2}, {1,3}, {1,4} ,{1,5} ,{2,3} ,{2,4} ,{2,5} ,{3,4}, {3,5}, {4,5}
Desta forma temos:
=
( )
=
= , porque {1,2}={2,1}; {1,3} = {3,1} , etc.
Note que usamos {} para denotar combinações, pois são subconjuntos, e a ordem dos
elementos num subconjunto não se altera.
E com 3 elementos como fica? O número de arranjos será:
=
( )
=
. . .
= . . =
Temos:
=
( )
==
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Física
6. FÍSICA
6.1. AULA 01 - M.R.U e M.R.U.V / Queda Livre e Lançamentos Oblíquos
Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U)
Vamos agora para o nosso estudo da cinemática que é o estudo dos movimentos dos
corpos. Não há lugar melhor para se começar cinemática se não com o movimento mais
básico, o movimento retilíneo uniforme.
Vamos definir as grandezas utilizadas no M.R.U, são elas:
Tempo – A unidade S.I do tempo é o segundo, e utilizaremos a letra t para representar
o tempo.
Posição – Vetor que representa a posição de uma partícula ou corpo no espaço. Para
representar a posição utiliza-se a letra S e a unidade do S.I é o metro.
A posição pode ser um vetor com uma, duas, ou três dimensões. Como o exemplo
abaixo, que está em três dimensões (x,y e z):
Trajetória – Conjunto de pontos ocupados pelo corpo ou partícula ao longo de um
intervalo de tempo (caminho). Pode ser pensado como pegadas na areia, ou marcas de pneu
como um exemplo de trajetória. Abaixo são representadas três trajetórias distintas.
Deslocamento – É a subtração dos vetores posição final menos posição inicial. Sendo
assim também um vetor.
O deslocamento não depende da trajetória, apenas das posições iniciais e finais!
Distância percorrida – Comprimento da trajetória realizada pela partícula. Como se
trata da grandeza comprimento esta grandeza é de natureza escalar.
Para ver a diferença entre deslocamento e distância percorrida podemos imaginar uma
corrida onde a linha de largada e de chegada são no mesmo lugar. Ao realizar a prova um
corredor, no fim, tem deslocamento igual a zero já que o vetor posição inicial e final são
iguais. Porém obviamente a distância percorrida pelo corredor é diferente de zero.
Movimento retrógrado – Movimento que se dá no sentido negativo (contrário ao
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Física
referencial positivo)
No movimento retilíneo uniforme, ou M.R.U, o deslocamento se dá apenas em uma
direção e sentido, é o que chamamos de movimento unidirecional. O fato de o movimento ser
uniforme nos diz que sua velocidade não varia.
Com os conceitos de Deslocamento, trajetória e posição, podemos introduzir outra
grandeza muito comum em nossas físicas, a velocidade.
Velocidade é uma grandeza vetorial e é definida como a taxa de variação da posição de
um móvel pelo tempo, em outras palavras a velocidade é o deslocamento dividido pelo tempo.
Onde temos:
=
Equação 2.1
Onde: Vm – Velocidade média [m/s]
ΔS – Deslocamento (variação da posição) [m]
Δt – Variação do tempo [s]
Tendo em vista que a variação Δ (lê-se Delta) é expressa como valor final menos inicial,
temos:
=
Onde: S – Posição no instante que queremos
S0 – Posição inicial
t – Tempo no instante que queremos
t0 – Tempo no instante inicial (normalmente vale zero)
Exemplo: Um veículo trafega numa estrada com velocidade constante. Este veículo
parte do quilômetro 10 e em duas horas chega em seu destino no quilômetro 130. Qual a
velocidade deste veículo?
Solução: Para obtermos a velocidade do veículo basta utilizar a equação número 2
onde:
– Sfinal = 130 km
– Sinicial = 10 km.
– tfinal = 2 horas.
– tinicial = 0 hora. Observe que tempo inicial não foi dado e na maior parte dos casos
será igualado a zero. Temos, portanto.
Conversão m/s para km/h
Se um carro se move com 72 km/h a quantos metros por segundo ele se move?
Solução:
Logo para converter km/h para m/s temos que dividir por 3,6. Enquanto de m/s para
km/h temos que multiplicar por 3,6.
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Física
Com isso temos,
V = 72 / 3,6 = 20 m/s.
Equação horária da posição
Quando consideramos o tempo inicial igual a zero podemos achar uma nova equação
muito recorrente no Movimento Retilíneo Uniforme:
Vm . t = S - Sinicial
Para simplificar a equação não utilizaremos índice para as grandezas finais e o índice 0
para inicial.
= + . Equação horária da posição
Onde: S - Posição do móvel no instante t [m]
S0 – Posição inicial do móvel [m]
V0 – Velocidade inicial do móvel [m/s]
t - valor do tempo no instante que queremos. [s]
É importante ressaltar que num M.R.U a velocidade em qualquer momento do
deslocamento é sempre a mesma e igual à velocidade média.
Gráficos do M.R.U
Velocidade (V) x tempo (t)
Gráfico posição (S) x tempo (t)
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Física
Observe na imagem que tg(Θ) = ΔS/Δt
Isso vale sempre que vemos um gráfico Sxt
Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V)
No movimento uniformemente variado há variação da velocidade. Lembre-se que esta
variação ocorre de forma linear (constante). Assim como definimos Velocidade sendo a taxa
de variação da posição de um móvel pelo tempo. Podemos definir aceleração como a taxa de
variação da velocidade pelo tempo.
Logo encontramos nossa primeira equação:
Equação 2.3
Onde: a – aceleração do móvel [m/s²]
ΔV – Variação da velocidade [m/s]
Δt - Variação do tempo [s]
Ainda podemos escrevê-la da forma expandida:
Se considerarmos ainda que t0 = 0, encontramos:
Reorganizando
Equação 2.4
Equação horária da velocidade
Com: V – Velocidade instantânea no instante t [m/s]
V0 – Velocidade inicial do móvel [m/s]
a – Aceleração do móvel [m/s²]
t – Valor do tempo no instante que estamos analisando. [s]
Perceba que as equações da aceleração e equação horária da velocidade são, na
verdade, a mesma, porém escritas de forma diferente e considerando t0 = 0. Dizemos equação
horária, pois é uma equação que depende do tempo (tem o tempo como variável principal)
Vimos também como num M.R.U.V a velocidade é uma função linear do tempo!
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Física
Num gráfico v x t se calcularmos a área debaixo do gráfico achamos o deslocamento
total da partícula, já que S = V.t
Velocidade instantânea
Agora que a velocidade de um móvel varia com o tempo vamos ver o conceito de
velocidade instantânea, que de forma prática pode-se entender como a velocidade registrada
no velocímetro de um carro. Podemos ver a velocidade instantânea como sendo a velocidade
média entre dois momentos muito próximos.
Matematicamente:
=
Com Δt muito pequeno, quase zero. Porém este método é pouco utilizado nos
programas que estamos estudando, por isso utilizamos a equação horária da velocidade, ou
podemos ver também pelo gráfico V x t. Basta olhar a abcissa (eixo vertical). Por exemplo, na
figura anterior a velocidade instantânea do corpo no início do movimento é V0 enquanto no
final é zero.
Velocidade média
Apesar de a velocidade estar variando ainda podemos ter o conceito de velocidade
média. Ainda é calculado da mesma forma:
=
Observe que podemos escolher qualquer intervalo de tempo referente ao
deslocamento, ou seja, podemos obter diferentes valores da velocidade média para diferentes
trajetos. Para achar a velocidade média de todo o percurso utilizamos t inicial e t final.
A velocidade média de todo o percurso vale:
=
+
Isso acontece porque a aceleração é uma função linear!
Equação horária da posição
Define-se equação horáriada posição, a equação que descreve a posição de um móvel
(corpo, ou partícula) em função do tempo. No M.R.U esta equação era dada por:
Equação 2.2
Esta equação ainda pode ser aplicada, porém veja que se utiliza a velocidade média, e
queremos uma função em termos da velocidade instantânea.
Vamos utilizar a equação 2.5 para retirar a velocidade média da equação 2.2
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Física
= + . +
.
Onde: S – Posição final da partícula [m].
S0 – Posição inicial da partícula [m].
V0 – Velocidade inicial da partícula [m/s].
t – Tempo no instante que queremos estudar [s].
a – Aceleração da partícula [m/s²].
É importante saber que, num movimento com aceleração constante, a velocidade varia
linearmente com o tempo e o deslocamento varia quadraticamente com o tempo (parábola).
Quando a concavidade esta voltada para cima temos uma aceleração positiva enquanto
quando a concavidade está para baixo temos uma aceleração negativa.
Equação de Torricelli
No M.R.U.V as três equações mais utilizadas são: Equação horária da posição, equação
horária da velocidade e a equação de Torricelli que é a combinação entre as duas primeiras.
Para chegar na equação de Torricelli primeiro isolamos o tempo na equação horária da
velocidade, equação 2.2
=
Agora substituímos na equação horária da posição equação 2.5
. = . +
Reorganizando
Equação 2.6
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Física
Sendo: V – Velocidade do móvel no ponto que estamos analisando [m/s]
V0 – Velocidade inicial do móvel [m/s}
a – Aceleração do móvel [m/s²]
Lembrando que ΔS = S - S0
Exemplo: Um carro freia com uma aceleração constante de 0,5 m/s² e ainda percorre
100 metros. Calcule sua velocidade inicial e quanto tempo durou essa frenagem.
Solução:
A primeira parte do problema não pede o tempo e nos fornece a aceleração e o
deslocamento logo basta usar Torricelli. É muito importante perceber que a aceleração é
contra o movimento por isso negativa. Logo:
Para achar o tempo utilizamos a equação horária da velocidade (equação 2.4) já que
temos as velocidades inicias e finais, caso tivéssemos as posições utilizaríamos a equação
horária da posição (equação 2.6).
Queda livre
O movimento de queda livre sem resistência do ar é um M.R.U.V. porém a gravidade é a
aceleração presente, e o deslocamento é feito na vertical. Se a aceleração é a da gravidade que
vale g = 10 m/s² podemos afirmar que a cada segundo o corpo ganha ou perde 10 m/s de
velocidade, como mostrado no desenho a seguir.
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Física
Na imagem é importante ressaltar que a bolinha não se move para a direita, foi apenas
representada assim para que o desenho fique mais claro. Pelo fato da queda livre ser um
M.R.U.V utilizaremos as mesmas equações do capítulo anterior, porém com algumas notações
diferentes. São elas:
1. Como o deslocamento é dado na vertical, utilizamos muitas vezes as letras y e h em
vez de S.
2. A aceleração é igual à aceleração da gravidade
⃗ = ⃗
3. Quando dizemos que algo foi abandonado do repouso quer dizer que a velocidade
inicial da partícula é zero.
=
Lançamento horizontal
Dizemos lançamento horizontal todo movimento em que a velocidade inicial é
somente na direção horizontal e o corpo também está sujeito a aceleração gravitacional. Ou
seja, é uma associação de um M.R.U (na direção horizontal x) e uma Queda livre (na direção
vertical y). A trajetória do lançamento horizontal quando vista do solo é uma parábola. E
quando vista do local de lançamento (Avião, helicóptero) é uma reta para baixo.
Vale ressaltar que os movimentos em x e y são independentes. Vamos calcular o
alcance de um projétil lançado horizontalmente.
Exemplo: Um avião viaja com velocidade 100m/s. No instante t = 0 é deixada cair uma
caixa, sabendo que esse avião viajava a uma altura de 1 km, qual foi o alcance horizontal da
caixa?
Solução: Primeiro temos que saber quanto tempo demora para a caixa atingir o chão.
Logo utilizamos a equação horária da posição.
= + . +
.
– Como a caixa foi abandonada v 0 = 0
– Considerando o deslocamento vertical igual { altura do avi~o ΔS= S - S0 = h.
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Física
– Aceleração da gravidade 10 m/s²
– Temos:
=
.
Esta equação é um caso particular da equação horária da posição do M.R.U.V, onde v 0
= 0 e ΔS = h.
Com isso,
= √
= √
.
= √
=
Agora que sabemos quanto tempo levou o movimento, podemos utilizar o valor achado
na equação da posição para x, achando assim o alcance horizontal. Logo:
=
=
= .
Lançamento oblíquo
É o tipo de lançamento onde a velocidade inicial tem componentes tanto na horizontal
como na vertical. Assim como o lançamento horizontal o lançamento oblíquo acontece em
duas direções (os eixos x e y) do plano cartesiano, onde na direção vertical o movimento é um
M.R.U.V e na horizontal M.R.U. A trajetória do lançamento oblíquo também é uma parábola.
Onde seu ponto mais elevado a partícula possui, apenas, velocidade em x.
Observe abaixo a trajetória de um tiro de canhão:
Lembra-se que a velocidade é uma grandeza vetorial? A velocidade de lançamento do
movimento oblíquo é a soma vetorial das velocidades em x e y.
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Física
Observe que o vetor Vy + Vx é a hipotenusa, e vx vy são os catetos. Assim podemos
utilizar as relações trigonométricas para relacionar as velocidades horizontais e verticais com
a velocidade de lançamento V.
Com isso podemos calcular o tempo de subida e descida a altura máxima e o alcance
horizontal do projétil, se separarmos os movimentos em x e y. Primeiro calculamos o tempo
de subida do projétil.
Calculando tempo de subida
Para achar o tempo de subida é necessário analisar apenas o movimento em y (pois é
nele que se dá o deslocamento vertical, subida ou descida). Sabemos que no ponto de altura
máxima o valor da velocidade vertical (Vy) é nulo. Portanto podemos utilizar a equação
horária da velocidade equação 2.2
= + .
Onde Vy final é zero, devido a inversão de sentido do movimento. Logo obtém-se:
= . ( ) .
=
. ( )
Este é o tempo que o projétil leva para subir até o ponto de altura máxima. Observe que
pela simetria do problema, ao chegar na mesma altura de lançamento o projétil leva o mesmo
tempo e tem o mesmo módulo de velocidade.
Altura máxima
Podemos achar a altura máxima por meio da equação de torricelli, equação 2.5
= + . .
Onde podemos visualizá-la como:
= + . .
Como a velocidade em y na altura máxima é zero
= ( . ( )) . .
=
( . ( ))
.
Alcance
Para achar o alcance basta fazer a relação da distância horizontal pelo tempo total de
trajetória. Lembrando-se que é um movimento uniforme. Temos inicialmente:
| ⃗⃗⃗⃗⃗| = | ⃗|. ( )
e
= .
. ( )
Ao aplicar a equação da velocidade média:
=
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=
.
( )
Como a velocidade média é igual a Vx temos:
=
.
( )
. ( ) =
.
( )
=
. ( ). ( )
Da relação trigonométrica – ( ) = . ( ). ( )
Temos:
=
. ( )
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Física
6.2. AULA 02 - M.C.U e M.C.U.V
No movimento circular uniforme a trajeto ria do corpo e igual a uma circunfere ncia. E
por ser um movimento uniforme o mo dulo da velocidade na o varia, pore m sua direça o muda
constantemente.
Quando se estuda o movimento circular e muito mais conveniente utilizar as
coordenadas polares ao inve s do eixo x e y.
Coordenadas polares
Para representar um ponto, ou vetor no plano cartesiano devemos dar duas
coordenadas, uma na direça o horizontal e outra na vertical. Ja ao se utilizar o sistema polar
uma das coordenadas e igual ao mo dulo do vetor e a outra e o a ngulo deste vetor.
Acima podemos ver a representaça o usual, e abaixo a representaça o utilizando
coordenadas polares.
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Física
Repare neste exemplo que o ponto P pode ser representado de duas formas:
1. P = (x,y)
2. P = (R.cos(θ),R.sen(θ))
Posição angular
A posiç~o angular é dada pela coordenada θ do deslocamento angular. Assim podemos
definir também o deslocamento angular.
= equação 5.1
Onde Δθ – Variação da posição angular [rad]
θ – Posição angular do móvel no instante t [rad]
θ0 – Posição angular inicial do móvel [rad]
Velocidade angular
Velocidade angular é definida como a taxa de deslocamento angular num tempo
definido.
⃗⃗⃗ =
Equação 5.2
Com: w - Velocidade angular do móvel [rad/s]
Δθ – Deslocamento Angular [rad]
Δt – Intervalo de tempo do movimento entre as posições inicial e final [s]
Exemplo: Calcule a velocidade angular do ponteiro dos minutos.
Solução: Vamos pegar o intervalo de tempo igual a 60 segundos. Como o ponteiro faz
uma revolução completa em 60 segundos. Logo:
=
Ou
=
Como =
=
=
=
w = 6º/s
ou em radianos
w = π/30 rad/s
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Física
Relações entre grandezas lineares e angulares
Num movimento circular temos, portanto, dois tipos de grandezas. As grandezas
lineares: S, v. E as grandezas angulares que s~o: θ, w. Porém ao analisar essas grandezas
percebesse que existem relações entre elas.
A imagem a cima mostra uma barra rígida com 5 pontos demarcados. Todos os 5
pontos possuem a mesma velocidade angular w porém devido a alguns pontos terem que
percorrer uma distância maior, devido ao maior raio de curvatura, suas velocidades lineares
são diferentes. Sabemos que o comprimento de arco pode ser representado como:
= .
Com isso podemos saber agora o deslocamento linear (ΔS). Sabendo que o
comprimento do arco é igual ao deslocamento linear, temos que:
∆S = R. ∆θ
E a velocidade linear
⃗ =
=
.
= ⃗⃗⃗ ⃗
⃗ = ⃗⃗⃗ ⃗ Equação 5.3
Onde: v – Velocidade linear da partícula [m/s]
w – Velocidade angular da partícula [rad/s]
r – Raio da trajetória [m]
Aceleração centrípeta
O papel da aceleração centrípeta é de mudar a direção do vetor velocidade. É
importante lembrar que a aceleração centrípeta não interfere no módulo do vetor, apenas na
sua direção! O módulo da aceleração centrípeta vale:
=
Equação 5.4
Com acp – aceleração centrípeta da partícula [m/s²]
v – Velocidade linear da partícula [m/s]
R – Raio da trajetória da partícula [m]
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Física
A direção desta aceleração é sempre para o centro da circunferência. Por isso seu
nome. A aceleração centrípeta é o efeito da força resultante aplicada no corpo. Ou seja, no caso
do movimento circular chamamos a força resultante de força centrípeta. Sendo uma força
resultante podemos achar seu valor por meio da segunda lei de Newton:
⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ = . ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗⃗ =
.
Equação 5.5
Onde Fcp – Força centrípeta atuante na partícula [N]
m – Massa da partícula [kg]
acp – aceleração centrípeta da partícula [m/s²]
v - Velocidade linear da partícula [m/s]
R - Raio da trajetória da partícula [m]
Frequência e Período
Os movimentos circulares tem uma natureza oscilato ria, por isso muitas vezes
utiliza-se a noça o de freque ncia e perí odo, ambos sa o medidas do tempo. Período e
medido em segundos e e a grandeza que mede quanto tempo leva para um evento se
repetir e e representado pela letra T.
Exemplo: Qual perí odo de rotaça o da Terra?
Resposta: T = 24 horas
Frequência e o inverso do perí odo, por definiça o e e representada pela letra f. A
freque ncia por sua vez mede quantas vezes o evento se repete em um segundo, sua unidade
no S.I e o Hertz simbolizado pelas letras Hz.
Define-se
=
Equação 5.6
Onde: f – frequência do movimento [Hz]
T – período do movimento [s]
Exemplo: Qual a frequência de rotação da Terra?
Solução: f = 1/24 horas
Movimento Circular Uniformemente Variado
O movimento circular uniformemente variado (M.C.U.V) ainda se dá numa trajetória
circular porém além de sua direção estar em constante mudança seu módulo também varia,
de modo linear, assim como no M.R.U.V. Assim como exploramos o conceito de deslocamento
e velocidade angular podemos fazer o mesmo com a aceleração angular (α) definida como:
=
Equação 5.7
Sendo: α – Aceleração angular da partícula [rad/s²]
Δw – Variação da velocidade angular [rad/s]
Δt – Variação do tempo até alcançar a nova velocidade angular [s]
Aceleração centrípeta e tangencial
Como visto anteriormente, em movimentos circulares sempre existe uma aceleração
centrípeta que faz com que a direção da velocidade mude, porém por atuar
perpendicularmente ao deslocamento não causa variação no módulo do vetor velocidade.
No movimento circular uniformemente variado irá existir, além da aceleração
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Física
centrípeta, a aceleração tangencial que por atuar na mesma direção do deslocamento
promove alteração do módulo do vetor velocidade, sem afetar sua direção. Abaixo estão
representadas as duas acelerações atuando num corpo e a aceleração resultante representada
apenas por ⃗.
No movimento circular uniformemente variado irá existir, além da aceleração
centrípeta, a aceleração tangencial que, por atuar na mesma direção do deslocamento,
promove alteração do módulo do vetor velocidade sem alterar sua direção. Lembrando que ao
utilizar o termo “aceleraç~o” apenas, refere-se a soma vetorial das acelerações centrípeta e
tangencial, ou seja.
⃗ = ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ + ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗⃗
Como as duas acelerações fazem um ângulo de 90º temos que essa soma vetorial pode
ser expressa, em módulo, como
=
+
Enquanto a aceleração tangencial é definida, assim como no M.RU.V, como:
⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ =
⃗⃗ ⃗⃗ ⃗
Lembrando que
⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ = ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ . ⃗⃗ Equação 5.3
Logo
⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ =
⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ . ⃗⃗
Portanto
⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ = ⃗ ⃗⃗
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6.3. AULA 03 – Óptica – Refração e Reflexão
Reflexão é o fenômeno que consiste no fato de a luz voltar a se propagar no meio de
origem, após incidir sobre uma superfície de separação entre dois meios.
Refração é o fenômeno que consiste no fato de a luz passar de um meio para outro
diferente.
Durante uma reflexão são conservadas a frequência e a velocidade de propagação,
enquanto durante a refração, apenas a frequência é mantida constante.
Reflexão e refração regular
Acontece quando, por exemplo, um feixe cilíndrico de luz atinge uma superfície
totalmente lisa, ou tranquila, desta forma, os feixes refletidos e refratados também serão
cilíndricos, logo os raios de luz serão paralelos entre si.
Reflexão e refração difusa
Acontece quando, por exemplo, um feixe cilíndrico de luz atinge uma superfície rugosa,
ou agitada, fazendo com que os raios de luz refletidos e refratados tenham direção aleatória
por todo o espaço.
Reflexão e refração seletiva
A luz branca que recebemos do sol, ou de lâmpadas fluorescentes, por exemplo, é
policromática, ou seja, é formada por mais de uma luz monocromática, no caso do sol, as sete
do arco-íris: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
Sendo assim, um objeto ao ser iluminado por luz branca "seleciona" no espectro solar
as cores que vemos, e as refletem de forma difusa, sendo assim, vistas por nós. Se um corpo é
visto branco, é porque ele reflete todas as cores do espectro solar.
Se um corpo é visto vermelho, por exemplo, ele absorve todas as outras cores do
espectro, refletindo apenas o vermelho.
Se um corpo é "visto" negro, é por que ele absorve todas as cores do espectro solar.
Chama-se filtro de luz a peça, normalmente acrílica, que deixa passar apenas um das
cores do espectro solar, ou seja, um filtro vermelho, faz com que a única cor refratada de
forma seletiva seja a vermelha.
Reflexão da Luz - Fundamentos
Reflexão é o fenômeno que consiste no fato de a luz voltar a se propagar no meio de
origem, após incidir sobre um objeto ou superfície.
É possível esquematizar a reflexão de um raio de luz, ao atingir uma superfície polida,
da seguinte forma:
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Física
AB = raio de luz incidente
BC = raio de luz refletido
N = reta normal à superfície no ponto B
T = reta tangente à superfície no ponto B
i = ângulo de incidência, formado entre o raio incidente e a reta normal.
r = ângulo refletido, formado entre o raio refletido e a reta normal.
Leis da reflexão
Os fenômenos em que acontece reflexão, tanto regular quanto difusa e seletiva,
obedecem a duas leis fundamentais que são:
1ª lei da reflexão
O raio de luz refletido e o raio de luz incidente, assim como a reta normal à superfície,
pertencem ao mesmo plano, ou seja, são coplanares.
2ª Lei da reflexão
O ângulo de reflexão (r) é sempre igual ao ângulo de incidência (i).
i = r
Espelho plano
Um espelho plano é aquele em que a superfície de reflexão é totalmente plana.
Os espelhos planos têm utilidades bastante diversificadas, desde as domésticas até
como componentes de sofisticados instrumentos ópticos.
Representa-se um espelho plano por:
Imagem em que a maior parte da reflexão que acontece é regular.
Construção das imagens em um espelho plano
Para se determinar a imagem em um espelho plano basta imaginarmos que o
observador vê um objeto que parece estar atrás do espelho, isto ocorre, pois o prolongamento
do raio refletido passa por um ponto imagem virtual (PIV), "atrás" do espelho.
Nos espelhos planos, o objeto e a respectiva imagem têm sempre naturezas opostas, ou
seja, quando um é real o outro deve ser virtual, portanto, para se obter geometricamente a
imagem de um objeto pontual, basta traçar por ele, através do espelho, uma reta e marcar
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Física
simetricamente o ponto imagem.
Translação de um espelho plano
Considerando a figura:
A parte superior do desenho mostra uma pessoa a uma distância do espelho, logo a
imagem aparece a uma distância em relação ao espelho. Na parte inferior da figura, o espelho
é transladado para a direita, fazendo com que o observador esteja a uma distância do espelho,
fazendo com que a imagem seja deslocada x para a direita.
Pelo desenho podemos ver que:
Que pode ser reescrito como:
Mas pela figura, podemos ver que:
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Física
Logo:
Assim pode-se concluir que sempre que um espelho é transladado paralelamente a si
mesmo, a imagem de um objeto fixo sofre translação no mesmo sentido do espelho, mas com
comprimento equivalente ao dobro do comprimento da translação do espelho. Se utilizarmos
esta equação e medirmos a sua taxa de variação em um intervalo de tempo, podemos escrever
a velocidade de translação do espelho e da imagem da seguinte forma:
Ou seja, a velocidade de deslocamento da imagem é igual ao dobro da velocidade de
deslocamento do espelho.
Quando o observador também se desloca, a velocidade ao ser considerada é a a
velocidade relativa entre o observador e o espelho, ao invés da velocidade de translação do
espelho, ou seja:
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Física
Associação de dois espelhos planos
Dois espelhos planos podem ser associados, com as superfícies refletoras se
defrontando e formando um ângulo entre si, com valores entre 0° e 180°.
Por razões de simetria, o ponto objeto e os pontos imagem ficam situados sobre uma
circunferência.
Para se calcular o número de imagens que serão vistas na associação usa-se a fórmula:
n = (360 ÷ α) -1
Sendo α o ângulo formado entre os espelhos.
Sendo α o ângulo formado entre os espelhos.
Por exemplo, quando os espelhos encontra-se perpendicularmente, ou seja
α =90°:
n = (360 ÷ 90) -1
n = 4 – 1
n = 3
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Português
7. PORTUGUÊS
7.1. AULA 01 - Fonética e Fonologia
Olá, bem-vindo à nossa aula, hoje, estudaremos FONÉTICA e FONOLOGIA.
Mas, antes de iniciarmos nossos estudos eu gostaria de fazer alguns comentários com
você.
Esse assunto é RECORRENTE em provas. Trata-se de um conteúdo curto com algumas
particularidades e, para você lograr êxito no que tange ao domínio do assunto deverá prestar
ATENÇÃO AO LER esta apostila e assistir às videoaulas (caso seja assinante do curso).
O “PULO DO GATO” nesse assunto é saber como ele é cobrado pela banca que organiza
o concurso que você irá fazer. Atente-se às explicações e na resolução comentada das
questões em videoaula (caso seja assinante do curso) direcionarei o que é mais importante
você focar para o seu concurso, além de trazer, ao fim da apostila, um quadro com um resumo
daquilo que é mais cobrado em sua prova e como essas questões são estruturadas.
Nossa reflexão motivacional de hoje é:
“COMECE DE ONDE VOCÊ ESTÁ. USE O QUE VOCÊ TIVER. FAÇA O QUE VOCÊ PUDER".
(ARTHUR ASHE)
VAMOS AO QUE INTERESSA
“TAMU JUNTU I INTERAGINDU!!!”
1. CONCEITUAÇÕES GERAIS
A FONÉTICA e a FONOLOGIA encarregam-se dos estudos físico-fisiológicos de uma
língua. Os conceitos aqui elencados, dificilmente cairão em sua prova, contudo, compreendê-
los, facilitará o processo de aprendizagem acerca do assunto.
À FONÉTICAcabe o estudo dos aspectos FISIOLÓGICOS e ACÚSTICOS dos SONS da
língua, isto é, fatores concorrentes para a PRODUÇÃO, ARTICULAÇÃO E VARIAÇÃO sonora.
Para a FONÉTICA o que interessa é o aspecto FÔNICO, ou seja, o estudo dos FONES (MENOR
UNIDADE LINGUÍSTICA DESPROVIDAS DE SENTIDO).
À FONOLOGIA cabe o estudo dos FONEMAS (MENOR UNIDADE LINGUÍSTICA
DISTINTIVA DE SIGNIFICADO). Vistas essas considerações conceituais respaldadas por
Bechara (2009), pode-se iniciar os estudos propriamente ditos.
Cunha e Cintra (2013) descrevem a conceituação de FONEMA e, a seguir, a distinção
entre FONÉTICA e a FONOLOGIA da seguinte forma:
“Essa unidade de que o som é representaç~o (ou realizaç~o) física recebe o
nome de FONEMA. Correspondem, pois, a FONEMAS, diversos sons vocálicos e
consonânticos diferenciadores das palavras [...]. A disciplina que estuda
minuciosamente os sons da fala, as múltiplas realidades dos FONEMAS,
chama-se FONÉTICA. A parte da gramática que estuda o comportamento dos
FONEMAS numa língua denomina-se FONOLOGIA, FONEMÁTICA ou
FONÊMICA”. (CUNHA E CINTRA, 2013, p. 41).
Em síntese ao que foi descrito acima chegamos ao seguinte esquema.
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Português
VOGAIS
SONS LINGUÍSTICOS SEMIVOGAIS
CONSOANTE
1.1 VOGAIS
Classificam-se sob dois aspectos: quanto ao ponto de vista ARTICULATÓRIO e quanto
à FUNÇÃO SILÁBICA
PONTO DE VISTA ARTICULATÓRIO (função NÃO DISTINTIVA, enquanto
FONE) – formadas pela VIBRAÇÃO das cordas vocais.
FUNÇÃO SILÁBICA (função DISTINTIVA, enquanto FONEMA) – são o centro da
sílaba, isto é, sem elas as SÍLABAS INEXISTEM.
VOGAL ORAL – corrente de ar expelida somente pela boca (/a/, /ê/ /é/, /i/,
/ô/, /ó/ e /u/ ).
VOGAL NASAL – corrente de ar expelida pela boca e pelo nariz (/ã/, /~e/, /~i/,
/õ/, /~u/ ).
INTENSIDADE – trata-se de um reforço EXPIRATÓRIO que caracteriza a sílaba1
de um vocábulo como mais FORTE, sonoramente, das demais.
#OBS# => as SÍLABAS com maior INTENSIDADE são denominadas TÔNICAS, as quais
são marcadas pelo ACENTO TÔNICO, bem como as VOGAIS que as formam.
VOGAL TÔNICA ORAL – são aquelas cuja corrente de ar expelida passa somente
pela cavidade BUCAL e encontram-se nas sílabas pronunciadas com maior intensidade.
VOGAL TÔNICA NASAL – são aquelas cuja corrente de ar expelida passa
somente pela cavidade BUCAL e NASAL e, além disso, encontram-se nas sílabas pronunciadas
com MAIOR intensidade.
#ATENÇÃO# => SOB UMA PERSPECTIVA FONOLÓGICA, TEM-SE ATRIBUÍDO A
NASALIDADE DAS VOGAIS NASAIS À UNIÃO DE FONEMAS ORAIS CORRESPONDENTES COM
FONEMAS CONSONÂNTICOS NASAIS. (CUNHA E CINTRA, 2013, p. 50).
1 Estudaremos os conceitos inerentes às sílabas mais a frente.
FONÉTICA
SONS DA FALA
Unidade Mínima Linguística
desprovida de Significado
FONOLOGIA
FONEMAS
Unidade Mínima Linguística
Distintiva de Significado
FONEMAS - sons VOCÁLICOS e CONSONÂNTICOS diferenciadores das PALAVRAS
SOM ≠ FONEMA
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Português
VOGAL ÁTONA ORAL – são aquelas encontradas nas sílabas cujo ACENTO
TÔNICO, não recai, ou seja, constituem as sílabas pronunciadas com MENOR intensidade.
Podem ser elas:
o Em posição final não absoluta, especificamente PRETÔNICAS.
EX: LIGAR, FALAR, BEBER
o Em posição final absoluta, POSTÔNICA FINAL ABSOLUTA.
EX: POVO [u], REDE [i]
1.2 SEMIVOGAIS
As SEMIVOGAIS situam-se entre as VOGAIS e as CONSOANTES. As SEMIVOGAIS
podem juntar-se às VOGAIS e, então, formarem SÍLABAS. São elas: /i/ e /u/.
1.3 CONSOANTES
Podem ou não, serem produzidas através da VIBRAÇÃO das CORDAS VOCAIS. As
CONSOANTES podem ser ORAIS ou NASAIS.
CONSOANTES ORAIS – corrente de ar é expelida somente pela cavidade BUCAL.
Todas, exceto /m/ e /n/.
EX: PATO, BOLA
CONSOANTES NASAIS – corrente de ar é expelida pela cavidade BUCAL e
NASAL. São elas: /m/, /n/ e o dígrafo /nh/
EX: AMAMOS, ANO, BANHO
2. ENCONTROS VOCÁLICOS
O ENCONTRO VOCÁLICO é a sucessão de VOGAIS e SEMIVOGAIS em uma MESMA
SÍLABA ou de duas VOGAIS em SÍLABA DIFERENTE. Dessa forma, dividi-se em: DITONGO,
TRITONGO e HIATO.
DITONGO – encontro de (vogal + semivogal ou semivogal + vogal) na mesma
sílaba. Os DITONGOS podem ser CRESCENTE ou DECRESCENTE e ORAIS ou NASAIS.
o DITONGO CRESCENTE = semivogal + vogal (fraco > Forte)
EX: QUA-SE
o DITONGO DECRESCENTE = vogal + semivogal (Forte > fraco)
ORAL => BOCA
EX: CAI-XA
NASAL => BOCA + NARIZ
EX: CÃO
PRINCIPAIS CASOS DE DITONGOS DECRESCENTES
DITONGO
ORAL DECRESCENTE NASAL DECRESCENTE
-ai - ui (= uin)
- au - õe (= oin)
- ei - em (= ein) fim de palavras ou no
meio de palavras derivadas
-eu - ão/am (= aum)
- eu - ãe/ãi
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Português
- iu ---
- oi ---
- oi ---
- ui ---
REGRA GERAL: semivogais (SV) dos
DITONGOS ORAIS são /i/ e /u/
EXCEÇÃO:
1ª, 2ª e 3ª Pes. Sing. Pres.
Subjuntivo; e 3ª Pes. Sing.
Imperativo [verbos
terminados em “-oar”]
emprega-se o DITONGO
ORAL DESCRESCENTE “-oe”.
1ª, 2ª e 3ª Pes. Sing.
Subjuntivo e 3ª Pes. Sing.
Imperativo [verbos
terminados em “-uar”]
emprega-se o DITONGO
ORAL DECRESCENTE “- ue”.
---
TRITONGO – encontro de (semivogal + vogal + semivogal ou semivogal + vogal)
na mesma sílaba. Os TRITONGOS podem ser ORAIS ou NASAIS.
o TRITONGO ORAL - cavidade BUCAL = -uai, -uei, -uiu
EX: PARAGUAI
o TRITONGO NASAL - cavidade BUCAL e NAS= -uão/uam, -uem, -uõe
EX: SAGUÕES
HIATO – encontro de (vogal + vogal) em sílabas DIFERENTES.
EX: CAATINGA
3. ENCONTROS CONSONANTAIS
O ENCONTRO CONSONANTAL é a sucessão de consoantes em uma MESMA sílaba ou
em sílaba DIFERENTE.
EX: BRA-SIL / AF-TA
VEJAMOS ALGUMAS PARTICULARIDADES DE ALGUNS ENCONTROS
CONSONANTAIS!
Quando
FINAIS
ÁTONOS os
encontros
- IA
- IE
- IO
- OA
- UA
- UE
- UO
SERÃO:
DITONGO CRESCENTE
ou
HIATO
Item XI, do Pequeno
Vocabulário
Ortográfico da Língua
Portuguesa.
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Português
Ao fim do tópico 3, faz-se necessário, pois nunca é demais relembrar, destacar a
DIFERENÇA entre LETRAS, CONSOANTES E VOGAIS.
4. DÍGRAFOS
Os DÍGRAFOS são uma combinação de letras que representam apenas UM SOM, isto é,
um FONEMA. Os DÍGRAFOS desdobram-se em dois grupos, a saber: os DÍGRAFOS
CONSONANTAIS e os DÍGRAFOS VOCÁLICOS.
ASSIM, CHEGAMOS À SEGUINTE CONCLUSÃO!
LETRA = SINAL GRÁFICO => REPRESENTA OS SONS (FONEMAS)
CONSOANTES E VOGAIS = FONEMAS
DÍGRAFO = 2 LETRAS = 1 FONEMA (SOM)
DÍGRAFOS CONSONANTAIS DÍGRAFOS VOCÁLICOS
CH RR SÇ AM AN EM
LH SS XC EN IM IN
NH SC QU OM ON UM
GU UN
ENCONTROS
CONSONANTAIS
-gn
-mn
-pn
-ps
-pt
-tm
Etc
(...)
QUANDO
INICIAIS
INSEPARÁVEIS PNEU-MÁ-TI.CO
MNE-MÔ-NI-CO
ENCONTROS
CONSONANTAIS
-gn
-mn
-pn
-ps
-pt
-tm
Etc
(...)
Quando
mediais, em
pronúncia
tensa
INSEPARÁVEIS
OU
EM SÍLABAS
DISTINTAS
RI-TMO
RIT-MO
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Português
CUIDADO! LETRA DIACRÍTICA => É A SEGUNDA LETRA DE UM DÍGRAFO ELA
ALTERA O SOM DA PRIMEIRA LETRA.
5. SÍLABAS
“As SÍLABAS são o pronunciamento de uma VOGAL ou GRUPO DE SONS que são
pronunciados em uma únicaexpiraç~o”. (CUNHA E CINTRA, 2013, p. 66).
Como estudamos em VOGAIS, elas são o CENTRO da sílaba, ou seja, sem VOGAL não há
SÍLABA. De posse do conhecimento conceitual de SÍLABA, pode-se chegar a um outro
conceito, denominado DIVISÃO SILÁBICA, o qual consiste na divisão de um vocábulo em
pequenos GRUPOS FÔNICOS.
É OPORTUNO SABERMOS A DIFERENÇA ENTRE SÍLABAS ABERTAS E SÍLABAS
FECHADAS.
SÍLABAS ABERTAS – são aquelas terminadas por uma VOGAL.
EX: A-LE-GRE
SÍLABAS FECHADAS – são aquelas terminadas por uma CONSOANTE.
EX: FAL-TAR
5.1 CLASSIFICAÇÃO DAS PALAVRAS QUANTO AO NÚMERO DE SÍLABAS
As PALAVRAS classificam-se quanto ao NÚMERO DE SÍLABAS que as compõem como:
MONOSSÍLABAS = 1 SÍLABA
EX: SEU, É, MÃO, PÉ, MAR
DISSÍLABAS = DUAS SÍLABAS
EX: RU-A, Á-GUA, PA-PEL
TRISSÍLABAS = TRÊS SÍLABAS
EX: POR-TU-GUÊS, A-LU-NO, BI-SO-NHO,
POLISSÍLABAS = MAIS DE 4 SÍLABAS
EX: IN-TE-RA-ÇÃO, PA-RA-LE-LE-PÍ-PE-DO, PA-RA-LE-LO-GRA-MO
5.2 CLASSIFICAÇÃO DAS PALAVRAS QUANTO AO ACENTO TÔNICO
O ACENTO TÔNICO relaciona-se com alguns elementos que contribuem para o seu
estabelecimento. Cunha e Cintra (2013) denominam tais elementos como QUALIDADES
FÍSICAS. São eles: o TOM, a INTENSIDADE, o TIMBRE e a QUANTIDADE.
A NGB (NOMENCLATURA GRAMATICAL BRASILEIRA) categoriza as SÍLABAS quando à
INTENSIDADE em:
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Português
TÔNICAS
SUBTÔNICAS
ÁTONAS (PRETÔNICAS e POSTÔNICA)
Para nós, interessará as TÔNICAS e ÁTONAS.
O ACENTO TÔNICO, esforço expiratório, é o responsável por marcar, em uma palavra,
a SÍLABA MAIS FORTE. As PALAVRAS, por sua vez, classificam-se quanto ao ACENTO
TÔNICO em três categorias, dependendo de onde, EM QUAL SÍLABA, recairá o ACENTO
TÔNICO.
OXÍTONA => ACENTO TÔNICO na última SÍLABA
EX: CAFÉ, SOFÁ
PAROXÍTONA => ACENTO TÔNICO na penúltima SÍLABA
EX: ALUNO, BISONHO
PROPAROXÍTONA => ACENTO TÔNICO na antepenúltima SÍLABA
EX: LÂMPADA, ÊNFASE
ATENÇÃO!
CUIDADO!
OS MONOSSÍLABOS PODEM SER ÁTONOS ou TÔNICOS ÁTONOS
MONOSSÍLABOS ÁTONOS => PRONUNCIADO DE MANEIRA MUITO FRACA, DE
MODO QUE DEPENDEM DO AUXÍLIO DO ACENTO TÔNICO DE UM VOCÁBULO VIZINHO. ASSIM,
FORMAM UMA SÍLABA DO VOCÁBULO NO QUAL SE APOIAM. NÃO POSSUEM ACENTO
PRÓPRIO.
MONOSSÍLABOS TÔNICOS => SÃO PRONUNCIADOS DE MODO FORTE,
INDEPENDEM DE APOIO EM OUTRO VOCÁBULO, JÁ QUE POSSUEM ACENTO PRÓPRIO.
MONOSSÍLABOS ÁTONOS
ARTIGO DEFINIDO O, A, OS, AS
ARTIGO INDEFINIDO UM, UNS
PRONOMES PESSOAIS OBLÍQUOS ME, TE, SE, O(S), A(S), LHE(S), NOS, VOS, E
COMBINAÇÕES, MO, LHO, TO
PRONOME RELATIVO QUE
PREPOSIÇÒES A, COM, DE, EM, POR, SEM, SOB, PARA
CONTRAÇÃO PREP. + ARTIGO À, AO, DA, DO, NA, NO, NUM
CONJUNÇÕES E, MAS, NEM, OU, QUE, SE
FORMAS DE TRATAMENTO DOM, FREI, SÃO, SEU=SENHOR
MONOSSÍLABOS TÔNICOS
MAU
FÉ
MIM
PÔR
MAR
ACENTO TÔNICO ≠ ACENTO GRÁFICO
DETERMINA A
SÍLABA TÔNICA
MARCA A
SÍLABA TÔNICA
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Português
HÁ VOCÁBULOS QUE SÃO CONFUNDIDOS QUANTO AO ACENTO TÔNICO NA HORA DA
PRONÚNCIA.
VEJAMOS ALGUNS DESSES VOCÁBULOS
PRONÚNCIA CULTA
OXÍTONAS
NOBEL, NOVEL, SUTIL, URETER,
GIBRALTAR, ALOÉS, ETC.
PAROXÍTONAS
AVARO, ERUDITO, DECANO, EDITO
(LEI), FILANTROPO, HUNGRIA, IBERO,
RUBRICA, PUDICO, INAUDITO, ETC.
PROPAROXÍTONAS
AERÓLITO, ÂMAGO, ÉDITO (ORDEM
JUDICIAL), ÍNTERIM, ÍMPROBO,
PROTÓTIPO, VÉGETO, PRÓFUGO, ETC.
VOCÁBULOS COM OSCILAÇÃO NA
PRONÚNCIA CULTA
AMBROSIA / AMBRÓSIA
HIEROGLIFO / HIERÓGLIFO
OCEANIA / OCEÂNIA
PROJETIL / PROJÉTIL
ORTOEPIA / ORTOÉPIA
REPTIL / RÉPTIL
Assim, encerramos nossa aula sobre FONÉTICA e FONOLOGIA. Espero ter contribuído
com a evolução do seu conhecimento, de modo a facilitar a sua aprendizagem através do
conteúdo ministrado. Ficamos por aqui e até o nosso próximo encontro.
HASTA LA VISTA!
SEM SANGUE NÃO HÁ VITÓRIA!
FÉ NA MISSÃO!
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Português
7.2. AULA 02 - Morfologia – Estrutura das Palavras
ATENÇÃO, ATENÇÃO! Esse é outro assunto RECORRENTE em provas!
O “PULO DO GATO” nesse assunto é saber como ele é cobrado pela banca que organiza
o concurso que você irá fazer. Atente-se às explicações em videoaula (caso seja assinante do
curso) direcionarei o que é mais importante você focar para o seu concurso, além de trazer, ao
fim da apostila, um mapa mental para melhor assimilação do conteúdo.
Nossa reflexão motivacional de hoje é:
“H| três métodos para ganhar sabedoria: primeiro, por reflex~o, que é o mais nobre;
segundo, por imitaç~o, que é o mais f|cil; e terceiro, por experiência, que é o mais amargo”.
(Confúcio)
VAMOS AO QUE INTERESSA
“TAMU JUNTU I INTERAGINDU!!!”
A morfologia encarrega-se do estudo dos vocábulos quanto à ESTRUTURA E
FORMAÇÃO e quanto à CLASSIFICAÇÃO E FLEXÕES.
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS - INTRODUÇÃO
Para compreendermos o desencadeamento do conteúdo proposto não há alternativa
senão, utilizar as palavras de Cunha e Cintra (2013), autores que subsidiam a bibliografia do
concurso.
Cunha e Cintra (2013, p. 89) inferem que “Uma língua é constituída de um conjunto
infinito de frases. Cada uma delas possui uma face sonora, ou seja, cadeia falada, e uma face
significativa, que corresponde ao seu conteúdo. Uma frase, por sua vez, pode ser dividida em
unidade menores de som e significado – as palavras – e em unidades ainda menores, que
apresentam apenas a face significante – os fonemas. As palavras são, pois, unidades menores
que a frase e maiores que o fonema. [...]. Existem, no entanto, unidades de som e conteúdo
menores que as palavras. [...]. A essas unidades significativas mínimas dá-se o nome de
MORFEMAS”.
A fim de facilitar a sua vida, caro candidato e futuro militar das forças armadas, iremos
desenvolver cada nomenclatura acerca da estrutura e formação das palavras de modo que, ao
fim deste curso, você absorva o conhecimento do conteúdo e não perca nenhuma questão
sobre o assunto.
O diferencial deste curso é que nós faremos você APRENDER.
A DECOREBA deve ser uma função SUBSIDIÁRIA, isto é, SECUNDÁRIA. AQUI, VOCÊ
adquire o conhecimento, muda de COMPORTAMENTO e, isso ocorre quando aprendemos.
Bom, vamos continuar nossa aula.
Compreendidos os aspectos teóricos acerca do morfema chegamos a algumas
conclusões.
VOCÁBULO = grupo de morfemas
MORFEMA = unidade mínima de significação
MORFEMAS ÁTONOS E TÔNICOS
Para compreendermos a concepção de morfemas átonos e tônicos é preciso sabermos
a conceituação de TONICIDADE. A tonicidade em uma concepção generalizada e, utilizando-
se do conceito de Bechara (2009) é um som que dentro de um vocábulo distingue-se dos
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Português
demais por conter um “relevo maior no esforço expiratório. Em uma linguagem mais simples,
é um som mais forte.
Entendida a conceituação de tonicidade torna-se fácil diferenciar os morfemas tônicos
e átonos.
Os MORFEMAS TÔNICOS são possuidores de AUTONOMIA FONÉTICA, isto é,
independem de outros vocábulos para transparecerem valor fonético, ou seja, são tônicos por
si só.
Os MORFEMAS ÁTONOS não contêm AUTONOMIA FONÉTICA, uma vez que
necessitam de sustento na sílaba do vocábulo seguinte, o que de fato destaca mais o som do
vocábulo posterior e, menos o do morfema átono.
1. ESTRUTURA DAS PALAVRAS
Neste tópico analisaremos a estrutura das palavras, vejamos o exemplo abaixo,
destrinchadopelos morfemas que o compõe. Observe as figuras e veja que obtendo o
conhecimento das conceituações vistas acima se torna muito mais simples identificar cada
morfema, bem como classificá-los.
MENIN I NH A S
MENIN = RADICAL
INH = SUFIXO DIMINUTIVO
A = DESINÊNCIA DE GÊN.
S = DESINÊNCIA DE NÚMERO
MORFEMAS
ÁTONOS
[Geralmente]
CONJUNÇÃO
ARTIGO
PREPOSIÇÃO
PRONOMES
OBLÍQUOS
•MENIN
RADICAL
SIGNIFICAÇÃO
EXTERNA
•INH
SUFIXO
DIMINUTIVO
SIGNIFICAÇÃO
INTERNA
• A
DESINÊNCIA DE
GÊNERO
SIGNIFICAÇÃO
INTERNA
•S
DESINÊNCIA DE
NÚMERO
SIGNIFICAÇÃO
INTERNA
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Português
1.1. RADICAL
O RADICAL é um MORFEMA LEXICAL dotado de significação externa. Ao radical
acrescentam-se os AFIXOS e DESINÊNCIAS ou, ainda, uma VOGAL TEMÁTICA.
Ex: CANT AREMOS / SALA
CANT = RADICAL
SAL = RADICAL
ATENÇÃO!!!
É do radical que surgem os vocábulos da mesma família. Nas palavras de Cunha e
Cintra (2013) “o radical irmana as palavras da mesma família e lhes transmite uma base
comum de significaç~o”, isto é, PALAVRAS COGNATAS.
1.2. VOGAL TEMÁTICA
Acrescenta-se ao radical, preparando-o para a recepção de DESINÊNCIAS ou AFIXOS. É
o elemento caracterizador da conjugação dos verbos.
EX: CANT A R / BEB E R / CONSTRU I R
A = 1ª CONJUGAÇÃO
E = 2ª CONJUGAÇÃO
I = 3ª CONJUGAÇÃO
ATENÇÃO!!!
Cunha e Cintra (2013) destacam um aspecto que gera certas divergências entre os
linguistas tradicionais e modernos, no que tange a inclusão ou não das Vogais Temáticas entre
os morfemas.
1.3. TEMA
O radical UNIDO à vogal temática resulta no TEMA.
Há, ainda, as formas atemáticas, desprovidas de Vogal Temática.
• RADICAL
• FERR FERRO
• RADICAL
• FERR FERREIRO
• RADICAL
• FERR
ENFERRUJA
R
RADICAL
VOGAL
TEMÁTICA TEMA
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Português
2. AFIXOS E DESINÊNCIAS
Os MORFEMAS GRAMATICAIS são possuidores de significação INTERNA. Há, porém,
uma subclassificação para eles.
Os morfemas gramaticais subdividem-se em: MORFEMAS DERIVACIONAIS (AFIXOS) e
MORFEMAS FLEXIONAIS (DESINÊNCIAS).
Os MORFEMAS FLEXIONAIS são indicadores das flexões dos NOMES e VERBOS.
Os morfemas flexionais subdividem-se em: Desinências NOMINAIS e VERBAIS.
As DESINÊNCIAS NOMINAIS caracterizam o GÊNERO e NÚMERO dos SUBSTANTIVOS,
ADJETIVOS e de alguns PRONOMES.
EXEMPLOS
DESINÊNCIA
NOMINAL
CLASSE
GRAMATICAL
GÊNERO NÚMERO
ALUNO O SUBSTANTIVO MASCULINO ---
ALUNOS S SUBSTANTIVO --- PLURAL
AQUELA A PRONOME FEMININO ---
AQUELAS S PRONOME --- PLURAL
BONITA A ADJETIVO FEMININA ---
BONITA ø S ADJETIVO --- SINGULAR
As DESINÊNCIAS VERBAIS indicam o NÚMERO E PESSOA dos VERBOS.
Para Cunha e Cintra (2013) as DESINÊNCIAS VERBAIS são as responsáveis pela flexão
dos verbos em NÚMERO e PESSOA. Essas desinências são subdivididas em 3 grupos:
desinências do PRESENTE DO INDICATIVO; do PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO; e
do INFINITIVO PESSOAL/FUTURO DO SUBJUNTIVO.
FORMAS
ATEMÁTICAS
FALO
O = Des. n°-
Pessoal
MAR ø
Vogal
Temática =
ø
DESINÊNCIAS NOMINAIS
GÊNERO PESSOA
DESINÊNCIAS VERBAIS
NÚMERO PESSOA
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Português
Cunha e Cintra (2013) complementam, ainda, que “nas outras formas finitas, as
desinências são as mesmas do presente do indicativo, salvo na 1ª Pes. Sing., que, como a 3ª, se
caracteriza pela falta de qualquer desinência”.
PRESENTE PRET. PERFEITO
INFINITIVO PES. /
FUT. SUBJUNTIVO
PESSOA Singular Plural Singular Plural Singular Plural
1ª -o -mos -i -mos - -mos
2ª -s -is (-des) -ste -stes -es -des
3ª - -m -u -ram - -em
Vistos e compreendidos os morfemas flexionais (desinências), partiremos para os
morfemas derivacionais (afixos). Caro candidato, se por acaso você se encontra com
dificuldade, lembre-se que o cargo que almeja é algo nobre, uma função que exige dedicação e
superação de limites. Então, desde já, supere seus limites, caso tenha dúvidas e dificuldades
mesmo assistindo às videoaulas e lendo a apostila. Entre em contato via e-mail, dentro das
possibilidades responderei o mais breve possível.
É importante, que além do conteúdo do curso você busque meios que auxiliem seus
estudos e, principalmente, FAÇA EXERCÍCIOS!!! Os exercícios são o melhor instrumento para
aumentar o seu rendimento e o termômetro para medir o seu desempenho.
Vamos dar prosseguimento aos estudos. Os MORFEMAS DERIVACIONAIS (AFIXOS)
conforme Cunha e Cintra (2013), “s~o elementos que modificam geralmente de maneira
precisa o sentido do radical a que se agregam”. Subdividem-se em PREFIXOS e SUFIXOS.
3. VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO
As VOGAIS e CONSOANTES DE LIGAÇÃO são desprovidas de significação. São
utilizadas como ELEMENTOS EUFÔNICOS.
DESINÊNCIA
S VERBAIS
NÚMERO e
PESSOA
FALASTES
PRETÉRITO
PERFEITO
2a PESSOA do
PLURAL
SUFIXOS
POSPOSTOS
AOS
RADICAIS
BOIADA
PREFIXOS
ANTEPOSTOS
AOS
RADICAIS
DESLEAL
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Português
As vogais e consoantes de ligação são classificadas, segundo a linguística tradicional, de
forma isolada, nas análises mórficas. Entretanto, conforme a linguística moderna, Cunha e
Cintra (2013) destacam que as vogais e consoantes de ligaç~o s~o consideradas “parte do
radical ou dos afixos”.
CANDIDATO! É importante que saiba e domine todo o conteúdo da apostila, muito dele
não será cobrado, mas algo será. É melhor saber e não ser cobrado, que ser cobrado e você
não saber.
Assim, encerramos nosso estudo sobre a estrutura das palavras. No próximo capítulo
iremos estudar a FORMAÇÃO DAS PALAVRAS. Faz-se necessário que domines o conteúdo
estudado acima, pois ele é indispensável para entender e aprender o conteúdo seguinte.
FOCO, FORÇA E FÉ. SEM SANGUE NÃO HÁ VITÓRIA!!!
BRASIL ACIMA DE TUDO!!!
GASÔMETRO O = VOGAL DE LIGAÇÃO
S/ VALOR
SIGNIFICATIVO
Une os radicais
GÁS e METRO
CAFEZINHO Z = CONSOANTE DE LIGAÇÃO
S/ VALOR
SIGNIFICATIVO
Une o radical
CAFÉ ao Sufixo
INHO
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Português
4. MAPA MENTAL
ESTRUTURA
DO VOCÁBULO
RADICAL SIGNIFICAÇÃO
EXTERNA
CANTAR
VOGAL
TEMÁTICA (V.T)
PREPARA O RADICAL P/
RECEPÇÃO DE
DESINÊNCIAS E SUFIXOS
CANTAR
TEMA RADICAL + V.T CANTAR
AFIXOS
PREFIXO DESLEAL
SUFIXO BOIADA
DESINÊNCIAS
NOMINAIS
DE GÊNERO ALUNAS
DE NÚMERO ALUNAS
VERBAIS
MODO-
TEMPORAIS
FALAVAS
NÚMERO-
PESSOAIS FALAVAS
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Português
ATENÇÃO !!!
ELEMENTOS
EUFÔNICOS
Ñ SÃO
MORFEMAS
GASÔMETRO -
/ô/ - Vogal de
Ligação (V.L)
CAFEZINHO -
/z./ -
Consoante de
Ligação (C.L)
PALAVRAS
COGNATAS
DETENTORAS DE
SIGNIFICADO COMUM
E PERTENCENTES A
DETERMINADA
FAMÍLIA DE RADICAIS
FERRO;
ENFERRUJAR;
FERREIRO
FORMAS
ATEMÁTICAS
SOMENTE UM
ELEMENTO MÓRFICO
(COMPOSTAS SÓ PELO
RADICAL)
MAR; SOL;
AR
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Português
7.3. AULA 03 -Morfologia – Formação das Palavras
Bom dia, boa tarde, boa noite e boa madrugada. Hoje nós estudaremos a Formação das
Palavras. É importante que faça uma revisão do assunto anterior, pois ele é imprescindível
para a compreensão da aula de hoje. Ok pessoal?
Nossa reflexão motivacional de hoje é:
“O futuro tem muitos nomes. para os fracos o inalcançável. para os temerosos o
desconhecido. para os valentes é a oportunidade”.
(Victor Hugo)
VAMOS AO QUE INTERESSA
“TAMU JUNTU I INTERAGINDU!!!”
1. FORMAÇÃO DAS PALAVRAS: NOÇÕES GERAIS
O processo de formação de palavras subdivide-se em dois métodos, a saber: a
DERIVAÇÃO e a COMPOSIÇÃO.
2
A fim de sintetizar as conceituações descritas na figura acima, veremos como se
classifica cada um dos pontos referentes aos processos de DERIVAÇÃO e COMPOSIÇÃO.
Através dos procedimentos de DERIVAÇÃO com acréscimo de AFIXOS, obtêm-se novas
palavras com fundamento no radical por meio da DERIVAÇÃO PREFIXAL, SUFIXAL e
PARASSINTÉTICA. Com a supressão de elementos finais, caracteriza-se a DERIVAÇÃO
REGRESSIVA e, por fim, a partir da DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA ou CONVERSÃO, ocorre a
mudança de classes gramaticais.
Já por intermédio dos processos de COMPOSIÇÃO, obtemos novas palavras pela união
de elementos de mais de um radical, método desencadeado pela JUSTAPOSIÇÃO e
AGLUTINAÇÃO. Além desses, que são mais cobrados em provas, algumas vezes as bancas
cobram outros processos formadores de palavras, e cabe a nós fazê-los conhecer. São o
HIBRIDISMO, a ONOMATOPEIA, a ABREVIAÇÃO e as SIGLAS.
Vejamos um a um, com suas peculiaridades. Meu ALUNO, DE IGUAL MANEIRA AO
CAPÍTULO ANTERIOR, adotaremos algumas nomenclaturas e conceituações que talvez não
2 Imagem Disponível em:
<https://www.google.com.br/search?qforma%C3%A7%C3%A3odepalavras&rlz1C1AVNAenBR602BR602&sourcelnms&tb
misch&saX&ved0ahUKEwijgI->. Acesso em: 25 dez. 2015.
https://www.google.com.br/search?qforma%C3%A7%C3%A3odepalavras&rlz1C1AVNAenBR602BR602&sourcelnms&tbmisch&saX&ved0ahUKEwijgI-
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Português
tenhas muita familiaridade. O objetivo é, mais uma vez, facilitar seu aprendizado
proporcionando o conhecimento, e não a famosa decoreba.
Então, vamos INTERAGIR!!!
2. DERIVAÇÃO
1.1 DERIVAÇÃO PREFIXAL OU PREFIXAÇÃO
A derivação PREFIXAL consiste no acréscimo de PREFIXOS aos radicais a fim de
formar novas palavras com significados relacionados ao radical.
Os prefixos são, geralmente, de origem LATINA e GREGA.
Cunha e Cintra (2013) pontuam que “os sufixos e prefixos formam novas palavras que
conservam de regra uma relaç~o de sentido com o radical derivante”.
EX: DESLEAL – RELER - ADJUNTO
OBS: Por curiosidade, os prefixos, conforme Cunha e Cintra (2013) “s~o mais
independentes que os sufixos, pois se originam, em geral, de ADVÉRBIOS ou de
PREPOSIÇÕES que têm ou tiveram vida autônoma na língua”.
ATENÇÃO!!! PEGUE SUA GRAMÁTICA E LEIA OS PREFIXOS DE ORIGEM GREGA E
LATINA, NÃO TENTE DECORAR, MAS VEJA A RELAÇÃO DE SIGNIFICADOS QUE ELES
POSSUEM QUANDO AGREGADOS AO RADICAL. MUITAS VEZES, O PRÓPRIO CONTEXTO EM
QUE A PALAVRA É EMPREGADA, EXPÕE SEU SIGNIFICADO.
DICA: MUITA LEITURA, DE DIVERSOS GÊNEROS, AGREGA VOCABULÁRIO, LOGO, VOCÊ
ACABA ADQUIRINDO SEM QUE PERCEBA, O CONHECIMENTO DE MUITOS SIGNIFICADOS
REFERENTES A ESSES PREFIXOS.
1.2 DERIVAÇÃO SUFIXAL
A derivação SUFIXAL caracteriza-se pelo acréscimo de SUFIXOS ao radical das
palavras.
Cunha e Cintra (2013) conceituam a derivação SUFIXAL como formadora de muitos,
SUBSTANTIVOS, ADJETIVOS, VERBOS e ADVÉRBIOS.
Nesse viés, denomina-se que os sufixos subdividem-se em NOMINAIS, VERBAIS e
ADVERBIAIS.
Os sufixos NOMINAIS são aqueles responsáveis pela formação, quando agregados ao
radical, dos SUBSTANTIVOS e ADJETIVOS.
Os VERBAIS são os que acrescidos ao radical originam um VERBO.
E, por fim, o ADVERBIAL (-mente) que é o produtor de ADVÉRBIOS, quando ligado a
um radical de ADJETIVO FEMININO.
AGORA, entraremos nas classificações dos três tipos de sufixos descritos acima.
Aconselho que a tentativa de gravá-los é um total desperdício de tempo, eles são inúmeros e o
candidato tem uma infinidade de conteúdos para estudar e aprender. Mas, a decisão é SUA.
Para facilitar a sua vida, caro candidato, colocarei na tabela a seguir, algumas
ocorrências para exemplificar cada classificação, pois, é importante entender como se formam
novas palavras através do acréscimo dos sufixos.
Esse é o PULO DO GATO. Pois, se a banca quiser complicar a sua vida, será assim. Por
exemplo, a palavra casebre é formada pelo processo de derivação sufixal, através do acréscimo
de um sufixo diminutivo. Dessa forma, VOCÊ se defenderá com uma VOADORA MORTAL,
afastando qualquer chance de erro e garantindo mais uma questão para a sua aprovação.
Veja a tabela e observe os exemplos.
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Português
TIPO SUFIXO EXEMPLO
N
O
M
I
N
A
I
S
Aumentativos -anzil, etc corpanzil
Diminutivos -ebre, etc casebre
Forma Subst. de Subst. -ada, etc boiada
Forma Subst. de Adj. -or, etc amargor
Forma Subst. de Subst. e de
Adj.
-ismo, etc federalismo
Forma Subst. e Adj. de
outros Subst. e Adj.
-ista, etc fascista
Forma Subst. de Verbo -ante, etc estudante
Formam Adj. de Subst. -aico, etc judaico
Forma Adj. de Verbos -ável, etc louvável
V
E
R
B
A
I
S
Formação de novos verbos
na Língua Portuguesa pela
agregação do sufixo –ar em
SUBSTANTIVOS e
ADJETIVOS
-ar
telefonar
francesar
esquiar
nivelar
dedilhar
clarificar
A
D
V
E
R
B
I
A
I
S
Acréscimo do sufixo –mente
aos ADJETIVOS FEMININOS
-mente
bondosamente
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Português
1.3 DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA/PARASSÍNTESE
Cunha e Cintra (2013) demarcam a PARASSÍNTESE como o acréscimo concomitante
de prefixo e sufixo a um dado radical.
1.4 DERIVAÇÃO REGRESSIVA
A DERIVAÇÃO REGRESSIVA consiste na SUBTRAÇÃO de um elemento da palavra
derivante.
Cunha e Cintra (2013) afirmam que “A DERIVAÇÃO REGRESSIVA tem import}ncia
maior na criação dos SUBSTANTIVOS DEVERBAIS ou PÓS-VERBAIS, formados pela junção de
uma das vogais –o, -a ou –e ao radical do verbo”.
Geralmente as questões referentes à formação de palavras não são muito complexas,
no entanto, obtive contato com algumas questões muito maliciosas dentro desse tema. Uma
das possíveis cobranças pode DELINEAR a seguinte diferenciação: como distinguir se o
SUBSTANTIVO se originou do VERBO ou se o VERBO se originou do SUBSTANTIVO?
LEMBRE-SE, isso pode ocorrer em uma prova mais complexa e, eu quero prepará-lo para
fechar a prova de Língua Portuguesa do seu concurso.
Vamos à DICA MESTRA!
PARASSÍNTESE
AMANHECER
Cortando o prefixo -a não Existe
MANHECER
Cortando o sufixo -ecer não existe
AMANH
VERBO
abalar
perder
SUBSTANTIVO
DEVERBAL
abalo
perda
VERBO
custar
gritar
DEVERBAL
MASCULINO E
FEMININO
custo/custa
grito/grita
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Português
3.
Se a banca quiser complicar a sua vida, ela pode TENTAR. Entretanto, não sabe ela, que
VOCÊ está estudando INSANAMENTE, e que a equipe que você escolheu para instruí-lo é
qualificada e possui vasta experiência em concursos militarese, além disso, já ensinou como
fazer a separação quanto à classificação dos substantivos derivados de verbos e dos verbos
derivados de substantivos.
1.5 DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA/CONVERSÃO
A DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA caracteriza-se por ocasionar a mudança de CLASSE
GRAMATICAL das palavras. Cunha e Cintra (2013) definem esse processo derivacional como
um “processo de enriquecimento vocabular, pela mudança de classe gramatical [oriunda da
anteposição do artigo definido a dado vocábulo – grifo meu] sem sofrer modificação em
sua estrutura”.
Cabe salientar que a DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA também é concebida como CONVERSÃO
ou HABILITAÇÃO.
3. COMPOSIÇÃO POR JUSTAPOSIÇÃO E ALGUTINAÇÃO
Para Cunha e Cintra (2013) a COMPOSIÇÃO consiste em formar nova palavra pela
união de dois ou mais radicais. Esses teóricos ainda classificam a composição quanto à
FORMA, o SENTIDO e à CLASSE GRAMATICAL dos seus elementos compostos.
Quanto à forma:
A COMPOSIÇÃO POR JUSTAPOSIÇÃO – mantém a manutenção da integridade.
A COMPOSIÇÃO POR AGLUTINAÇÃO - perda de integridade.
Quanto ao sentido:
Segundo Cunha e Cintra (2013) “o elemento DETERMINADO contém a ideia geral e o
DETERMINANTE a noç~o particular”. Segundo estes estudiosos, ainda, os compostos
portugueses via de regra formam-se com o DETERMINADO anteposto ao DETERMINANTE,
todavia, os formados conforme evolução erudita, seguem o padrão latino, DETERMINANTE
anteposto ao DETERMINADO.
Quanto à classe gramatical:
Composição de novas palavras por uma ou mais classes de palavras.
3 Critério adotado pelo Filólogo Mário Barreto.
DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA
NÃO - ADVÉRBIO O NÃO - SUBSTANTIVO
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Português
C
O
M
P
O
S
I
Ç
Ã
O
FORMA Justaposição beija-flor
Aglutinação Embora
SENTIDO Regra geral escola-modelo
Compostos Eruditos Agricultura
CLASSE
GRAMATICAL
SUBST + SUBST navio-escola
SUBST + PREP + SUBST cor-de-rosa
SUBST + ADJ
amor-perfeito/
aguardente
ADJ anteposto ao SUBST alto-forno
ADJ + ADJ luso-brasileiro
NUM + SUBST terça-feira
PRON + SUBST meu-bem
VERBO + SUBST arranha-céu
VERBO + VERBO perde-ganha
ADV + ADJ mal-educado
ADV (ADJ em Função
Adverbial) + VERBO
maldizer4
Não tente gravar os tipos de COMPOSIÇÃO (QUANTO À FORMA, SENTIDO OU CLASSE
GRAMATICAL). Isso, provavelmente, não será cobrado em sua prova. O importante é
você utilizar essa informação para subsidiar seu conhecimento, isto é, utilizá-las como
ferramentas para identificar de diversas formas uma palavra formada por composição.
Mas, como nosso objetivo é fazer você GABARITAR a prova de “PORTUGA”, ent~o, é bom
conhecer esse conceito.
4. HIBRIDISMO
O HIBRIDISMO consiste na união de elementos de línguas diferentes. Não há muitas
observações quanto a esse fenômeno. Não há uma fórmula que facilite o aprendizado dos
hibridismos, nem um BIZU para gravar. Se o camarada conseguir gravar todos os hibridismos
ele é um HERÓI. Enfim, os hibridismos são identificados, com a vivência com a língua, isto é,
muita leitura de gêneros distintos.
Não é uma questão que costuma cair em provas, mas não deixe de ler um pouco sobre os
hibridismos, e de saber observar quando eles ocorrem [união de elementos de línguas
diferentes].
4 Abro um parêntese aqui a fim de implementar o seu aprendizado. Cunha e Cintra (2013) destacam, quanto aos compostos
de bem e mal + substantivo/adjetivo, que regra geral, eles são em sua grande maioria, derivados de verbos. [Ex: maldizente,
bem-vido, bem-aventurado, etc.].
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Português
5. ONOMATOPEIA
Também conhecida como REDUPLICAÇÃO, a ONOMATOPEIA consiste na repetição de
sons iguais ou semelhantes. Cunha e Cintra (2013) preferem defini-la como “palavras
imitativas que procuram reproduzir aproximadamente certos sons ou ruídos”.
ATENÇÃO!!!
Cunha e Cintra (2013) atribuem a VERBOS e SUBSTANTIVOS que reproduzem as vozes
dos animais, origem reduplicativa (onomatopeica).
6. ABREVIAÇÃO
A ABREVIAÇÃO é o uso da parte em lugar do todo. Cunha e Cintra (2013) conceituam a
ABREVIAÇÃO como a redução de frases e palavras, de modo que essas reduções não
prejudiquem a compreensão veiculada por elas formas plenas.
7. SIGLAS
As SIGLAS são definidas com o uso das iniciais. Cunha e Cintra (2013) definem as
SIGLAS como “o processo de criaç~o vocabular que consiste em reproduzir longos títulos a
meras siglas, constituídas das letras iniciais das palavras que os compõem”.
ONOMATOPEIA
RECO-RECO PINGUE-PONGUE
ABREVIAÇÃO
CINEMA
CINE
FOTOGRAFIA
FOTO
AUTOMÓVEL
AUTO
SIGLAS
COMLURB ONU RJ
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Português
8. MAPA MENTAL
FORMAÇÃO
DE
PALAVRAS
COMPOSIÇÃO
POR
JUSTAPOSIÇÃO
COUVE-FLOR
POR
AGLUTINAÇÃO EMBORA
DERIVAÇÃO
PREFIXAL RELER
SUFIXAL BOIADA
PARASSINTÉTICA AMANHECER
REGRESSIVA COMBATE (R)
IMPRÓPRIA O PORQUÊ
HIBRIDISMO
SOCIOLOGIA (LATIM E
GREGO)
ABREVIAÇÃO
CINE
(CINEMA)
SIGLA
COMLURB;
RJ
REDUPLICAÇÃO
RECO-RECO;
PEGA-PEGA
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Inglês
8. INGLÊS
8.1. AULA 01 – Passive Voice
As vozes de um verbo estabelecem a relação entre o sujeito e a ação expressa por este
verbo. O sujeito pratica ou sofre a ação, isto é, o sujeito é agente ou paciente. Quando o sujeito
é o agente, temos a voz ativa (active voice) e, quando o sujeito é o paciente, temos a voz
passiva (passive voice).
EX:
Mary uses the computer everyday. (Mary usa o computador todo dia)
Active voice (Voz ativa)
The computer is used every day by Mary.( O computador é usado todos os dias por
Mary.)
Passive voice( Voz passiva)
Formação:
Verbo to be + particípio passado do verbo principal
O verbo to be na voz passiva é conjugado sempre no mesmo tempo verbal do verbo
principal da voz ativa.
Genes transmit character. (active voice)
Character is transmitted by genes. (passive voice)
Shakespeare wrote Hamlet. (active voice)
Hamlet was written by Shakespeare. (passive voice)
Formação da voz passiva em cada tempo verbal:
VERB TENSE ACTIVE VOICE PASSIVE VOICE
Simple Present
Paul paints the house every
year.
am/is/are + particípio ¹
The house is painted by Paul every
year.
The house isn't painted by Paul
every year.
Is the house painted by Paul every
year?
Present
Progressive
Paul is painting the house.
am/is/are being + particípio
The house is being painted by Paul.
The house isn't being painted by
Paul.
Is the house being painted by Paul?
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Inglês
Simple Past Paul painted the house.
was/were + particípio
The house was painted by Paul.
The house wasn't painted by Paul.
Was the house painted by Paul?
Past Progressive
Paul was painting the
house.
was/were being + particípio
The house was being painted by
Paul.
The house wasn't being painted by
Paul.
Was the house being painted by
Paul?
Simple Future Paul will paint the house.
will be + particípio
The house will be painted by Paul.
The house won't be painted byPaul.
Will the house be painted by Paul?
Future with "Be
going to"
Paul is going to paint the
house.
am/is/are going to be +
particípio
The house is going to be painted by
Paul.
The house isn't going to be painted
by Paul.
Is the house going to be painted by
Paul?
Present Perfect Paul has painted the house.
has/have been + particípio
The house has been painted by
Paul.
The house hasn't been painted by
Paul.
Has the house been painted by
Paul?
Past Perfect Paul had painted the house.
had been + particípio
The house had been painted by
Paul.
The house hadn't been painted by
Paul.
Had the house been painted by
Paul?
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Inglês
Future Perfect
By next week, Paul will have
painted the house.
will have been + particípio
By next week, the house will have
been painted by Paul.
By next week, the house won't
have been painted by Paul.
Will the house have been painted
by next week by Paul?
Alguns casos:
Quando o verbo na voz ativa tiver dois objetos (direto e indireto), qualquer um
deles pode ser o sujeito da voz passiva:
George teaches biology to Cecilia. (active voice)
(sujeito) (obj. dir.) (obj. ind.)
Biology is taught to Cecilia by George. (passive voice)
(sujeito) (obj. ind.) (ag. da passiva)
Cecilia is taught biology by George. (passive voice)
(sujeito) (obj. dir.) (ag. da passiva)
John told me a story. (active voice)
(suj.) (o. i.) (o. d.)
I was told a story by John. (passive voice)
(suj.) (o. d.) (ag. da pas.)
A story was told me by John. (passive voice)
(suj.) (o. i.) (ag. da pas.)
Os verbos explain e suggest só constroem a voz passiva com o objeto direto da
voz ativa transformando-se em sujeito da voz passiva:
They explained the problem to the children. (active voice)
(suj.) (obj. dir.) (obj. ind.)
The problem was explained to the children. (passive voice)
(sujeito)
(NOT The children were explained the problem.)
They suggested a meeting place to us. (active voice)
(suj.) (obj. dir.) (o. i.)
A meeting place was suggested to us. (passive voice)
(sujeito)
(NOT We were suggested a meeting place.)
Omissão do agente da voz passiva:
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Inglês
1. Quando o sujeito da voz ativa não for importante ou for desconhecido ou
indeterminado:
Somebody planted peas yesterday. (active voice)
(suj. ind.) (obj. dir.)
Peas were planted yesterday. (passive voice)
(suj.)
2. Quando for óbvio:
Japanese is spoken in Japan.
Já sabemos que o japonês é falado no Japão pelos japoneses. (É obvio e não
precisamos mencionar isso)
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Inglês
8.2. AULA 02 – Direct and Indirect Speech
ATENÇÃO FUTURO ESPECIALISTA!
Esse assunto é extremamente importante para a prova de BCT!
DIRECT SPEECH – Discurso direto
O discurso direto é uma representação das palavras reais que alguém disse. Um
relatório de fala direta geralmente tem um verbo de relato no passado simples. O verbo de
relatório mais comum é “said”.
Ex:
Jimmy said, ‘Let me have a look.’ (Jimmy disse: "Deixe-me dar uma olhada".)
‘Hand it over at once!’ he demanded. (Entregue de uma vez! ele demandou.)
“No,” she said, “I’ve never seen it before.”( "Não", ela disse, "nunca vi antes".)
INDIRECT SPEECH – Discurso indireto
O discurso indireto foca mais no conteúdo que alguém disse do que em suas palavras
exatas. No discurso indireto, a estrutura da cláusula relatada depende se o falante está
relatando uma declaração, uma pergunta ou um comando.
EX:
Discurso direto Discurso indireto Clausula relatada
Declaração
‘I’m tired,’ I said.
"Estou cansada",
eu disse.
I said (that) I was
tired.
Eu disse que eu
estava cansado.
that-clause
Pergunta
‘Are you ready?’
the nurse asked
Joel.
Você está pronta?
Perguntou a
enfermeira a Joel.
The nurse asked
Joel if/whether he
was ready.
A enfermeira
perguntou a Joel
se ele estava
pronto.
if-clause/whether-
clause
Comandos, ordens
e pedidos
*Leave at once!’
they ordered.
Saia
imediatamente! ”,
Eles pediram.
*They ordered us
to leave at once.
Eles nos
mandaram sair
imediatamente.
to-infinitive clause
https://dictionary.cambridge.org/pt/
No discurso indireto, o tempo verbal normalmente precisa ser mudado.
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Inglês
direct speech reported speech
Present simple
He said "I work in Argentina"
( Ele disse “ Eu trabalho na
Argentina)
Past simple
He said that he worked in Argentina
( Ele disse que trabalhava na Argentina)
Present continuous
She said, “I am going out now.”
(Ela disse “eu estou saindo
agora.”)
Past continuous
She said that she was going out then.
(Ela disse que estava saindo em seguida.)
Present perfect
She said, “I have studied here.”
(Ela disse “eu tenho estudado
aqui.”)
Past perfect
She said that she had studied there.
(Ela disse que tinha estudado lá.)
Present perfect continuous
They complained, "We have been
waiting for hours".
(Eles reclamaram: "Estamos
esperando há horas".)
Past perfect continuous
They complained that they had been waiting
for hours.
(Eles reclamaram que estavam esperando há
horas.)
Past simple
He said "We saw a good film on
TV"
(Nós vimos um bom filme na Tv)
Past perfect or past simple
He said that they had seen a good film on TV.
(Ele disse que eles viram um bom filme na
TV.)
Future
"I will be in Geneva on Monday",
he said.
(Estarei em Genebra na segunda-
feira", disse ele.)
Conditional
He said that he would be in Geneva on
Monday.
Ele disse que estaria em Genebra na
segunda-feira.
OBS: Nem sempre é necessário alterar o verbo no discurso indireto. Se a situação ainda é a
mesma, você não precisa mudar o verbo para o passado.
Ex:
DISCURSO DIRETO
Paul said ‘My new job is boring.' (Paul disse "Meu novo trabalho é chato".)
DISCURSO INDIRETO
Paul said that his new job is boring.( Paul disse que seu novo trabalho é chato.)
(A situação ainda é a mesma. Seu trabalho ainda é chato agora.)
Os pronomes e os determinantes possessivos também precisam ser mudados no
discurso indireto por causa da mudança do falante.
Ex:
She Said ‘I believe you.’( Ela disse ‘Eu acredito em vocês’)
She said that she believed us. ( Ela disse que acredita em nós)
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Inglês
Bob said ‘I’m here’
Bod said that he was there.
Pay attention!
Se você disser com quem alguém está falando, use “tell”:
Ex:
Sonia told me that you were in hospital, (not Sonia said me)
(Sonia me disse que você estava no hospital)
Caso contrário, use “say”.
Ex:
Sonia said that you were in hospital, (not Sonia told that ...)
(Sonia disse que você estava no hospital)
Mas você pode "dizer algo para alguém"(say something to somebody):
Ex: Ann said goodbye to me and left, (not Ann said me goodbye)
(Ann disse adeus para mim e saiu)
Tell/ask somebody to do something(Dizer / Pedir alguém para fazer algo)
Também usamoso infinitivo (to do / to be etc) no discurso indireto,
especialmente com tell e ask (para pedidos e ordens):
Affirmative form;
Ex:
DISCURSO DIRETO
‘Drink plenty of water,' the doctor said to me.( "Beba muita água", o médico me disse.)
DISCURSO INDIRETO
The doctor told me to drink plenty of water. (O médico me disse para beber muita
água.)
Negative form;
Ex:
DISCURSO DIRETO
’Don't be late,' I said to Joe. (Não se atrase - eu disse a Joe.)
DISCURSO INDIRETO
I told Joe not to be late. (Eu disse a Joe para não se atrasar.)
OBS: Também podemos dizer ‘Somebody said (not) to do something'( Alguém disse
para não fazer alguma coisa)
EX:
Paul said not to worry about him. (but not Paul said me)
(Paul disse para não se preocupar com ele.)
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