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RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS0802

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RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
Prof. Eduardo Bastos
SINDICATOS
Acordado superará o legislado na forma do Art.611­A da CLT, os Sindicatos
continuam com ação importante como negociador.
Prazo de vigência da norma coletiva – Teoria da Ultratividade.
Contribuição Sindical
Art. 545. Os empregadores ficam obrigados a descontar da folha de
pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente
autorizados, as contribuições devidas ao sindicato, quando por esse
notificado.
Os itens abaixo serão objeto de negociação coletiva:
REMUNERAÇÃO POR PRODUTIVIDADE – 611­A, IX, da CLT.
PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS – ART. 611­A, V, da CLT
REGISTRO DE PONTO – ART. 611­A, inciso X, da CLT
TERMO DE QUITAÇÃO ANUAL DE PARCELAS TRABALHISTAS
JORNADA DE TRABALHO 12 X 36.
.
NEGOCIADO PREVALECE SOBRE O LEGISLADO
 A negociação individual (acordo individual) vale em algum caso sobre o legislado?
Acordo Individual escrito de Banco de Horas, desde que a compensação ocorra no período máximo de
6 meses;
 Acordo Individual tácito ou escrito de Banco de Horas, desde que a compensação seja no mesmo mês;
 Acordo Individual escrito de jornada de 12 x 36, para empresas da área de saúde;
Acordo Individual com empregado portador de diploma de nível superior e que perceba salário mensal
igual ou superior a 2 vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social
(parágrafo único incluído no artigo 444 da CLT).
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
A palavra trabalho vem do latim Tripliare, que significa martirizar
com um chicote conhecido por possuir três pontas. Assim, temos que,
a palavra trabalho, foi conceituada em um primeiro momento, como
um castigo.
Na Antiguidade Clássica, predominava o regime de escravidão,
onde os escravos realizavam seus trabalhos de uma forma
árdua, como um verdadeiro castigo.
A HISTÓRIA DO
SINDICALISMO:
A ESCRAVIDÃO
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
A HISTÓRIA DO SINDICALISMO:
Os serviços manuais exaustivos eram dados aos escravos, pois,
era considerado impróprio a até desonroso para os homens
livres. Assim, na época da escravidão não há que se falar em
direito do trabalho.
Nesta época, os escravos eram vistos como objetos
de trabalho, e não como sujeitos de direitos, não
havendo quaisquer direitos trabalhistas aos mesmos.
Prof. Fábio
Soares
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
Após a escravidão, veio a Idade Média, e junto com ela, o regime de
servidão. Porém, em se tratando de direito do trabalho, pouco se
evoluiu quanto ao regime de escravidão.
Apesar do servo, nesta época, ter sido reconhecido como
sujeito e não como um objeto, a relação de trabalho do servo
ainda era muito parecida com a de escravo.
A HISTÓRIA DO
SINDICALISMO:
SERVIDÃO
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
Eram escravos alforriados ou homens livres que tiveram que recor‐
rer aos senhores feudais em busca de proteção. Em contrapartida, os
servos es‐ tavam obrigados a pesadas cargas de trabalho e poderiam
ser maltratados ou encarcerados pelo senhor
A HISTÓRIA DO
SINDICALISMO:
SERVIDÃO
Tratava‐se de tipo generalizado de trabalho, em que o
indivíduo, sem ter a condição jurídica de escravo, na realidade
não dispunha de sua liberdade. Estavam os servos sujeitos às
mais severas restrições, inclusive de deslocamento.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
O homem, que até então trabalhava em benefício exclusivo do
senhor da terra, tirando como proveito próprio a alimentação, os
vestuários e a habitação, passava a exercer sua atividade, sua
profissão, em forma organizada, se bem que ainda não gozando da
inteira liberdade.
A HISTÓRIA DO
SINDICALISMO:
GRUPOS PROFISSIONAIS, CORPORAÇÕES DE OFÍCIO
OU ASSOCIAÇÕES DE ARTES E MISTERES
Após a servidão, começaram a aparecer os grupos profissionais,
corporações de ofício ou Associações de Artes e Misteres
(origem: França, Alemanha, Espanha e Inglaterra).
Surgia a figura do “mestre” que tinha sob suas ordens, aprendizes e
outros trabalhadores, mediante rigorosos que se submetiam às
determinações do “mestre”.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
As corporações estabeleciam suas próprias leis profissionais e
recebiam privilégios concedidos pelos reis
A HISTÓRIA DO
SINDICALISMO:
GRUPOS PROFISSIONAIS, CORPORAÇÕES DE OFÍCIO
OU ASSOCIAÇÕES DE ARTES E MISTERES
Havia nessa fase da História um pouco mais de liberdade ao
trabalhador; os objetivos, porém, eram os interesses das
corporações.
Ainda não havia normas que regulamentassem esta relação de trabalho
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
Com a Revolução Industrial, houve a descoberta do vapor como
fonte de energia, culminando com a sua aplicação nas Indústrias.
A HISTÓRIA DO
SINDICALISMO:
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O DIREITO DO TRABALHO
Após o fim das Corporações de Ofício, a partir do século XVIII,
iniciou‐se a chamada Revolução Industrial, e com ela, surgiu a
classe operária, transformando as relações sociais e
culminando com o nascimento do Direito do Trabalho.
Diante do crescimento das indústrias e do comércio, houve a substituição
das outras formas de trabalho, como escravidão, servidão e as corporações,
pelo trabalho assalariado em grande escala.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
O contrato de trabalho tinha força de lei entre as partes.
Estado como mero expectador.
Trabalhos extremamente exaustivos e prejudiciais ao empregado, onde os mesmos
se sujeitavam a altas e pesadas cargas de trabalho, mediante o pagamento de baixos
salários.
A HISTÓRIA DO
SINDICALISMO:
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O DIREITO DO TRABALHO
Direito do Trabalho ainda não era revestido de normas de
proteção ao trabalho. Isso porque, predominava no século XVIII,
o chamado Estado Liberal (ou Sistema Liberal), onde o Estado
não se opunha na relação de trabalho, tendo o empregador
total liberdade para estipular as condições de trabalho.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
A lei de bronze considerava o trabalho uma mercadoria no
custo a um nível próximo ao mínimo de subsistência.
A HISTÓRIA DO
SINDICALISMO:
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O DIREITO DO TRABALHO
O emprego generalizado de mulheres e menores suplantou o
trabalho dos homens, pois a máquina reduziu o esforço físico
Marx desenvolve o polêmico princípio da depauperação progressiva do
proletariado que apareceu ligada à acumulação do capital e contribuiu
para que despertasse no trabalhador a consciência coletiva e sua
extraordinária força.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
Passaram a reivindicar, perante o Estado, a criação de
normas de proteção ao trabalho, bem como, sua oposição
frente às injustiças sociais.
A HISTÓRIA DO
SINDICALISMO:
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O DIREITO DO TRABALHO
Trabalhadores passaram a se unir e protestar em busca de
melhores condições de trabalho, culminando assim, com o
surgimento dos sindicatos.
Criadas leis de proteção ao trabalho, bem como, normas constitucionais
e de proteção ao direito coletivo do trabalho, em especial de proteção
aos movimentos sindicais.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
Existiam sindicatos, que se denominavam ligas operárias
com a influência de trabalhadores estrangeiros que vieram a
prestar serviços em nosso país.
A HISTÓRIA DO
SINDICALISMO:
O DIREITO DO TRABALHO NO BRASIL
No Brasil, a regulamentação das relações de trabalho somente
ocorreu a partir do Século XIX.
O movimento sindical alcança dimensão nacional com o 1º Congresso
Operário Brasileiro, realizado no Rio de Janeiro, em 1906, quando é
fundada a Confederação Sindical Brasileira.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
De 1893 até 1930, Getúlio Vargas criou o Ministério do
Trabalho e foram formuladas várias legislações esparsas
referentes às categorias específicas.
A HISTÓRIA DO
SINDICALISMO:
O SURGIMENTO DA OIT
As transformações que vinham ocorrendo na Europa em decorrência da
Primeira Guerra Mundial e o aparecimento da ORGANIZAÇÃO
INTERNACIONAL DO TRABALHO ‐ OIT, em 1919, incentivaram a criação de
normas trabalhistas em nosso país
Criada a Justiça do Trabalho em1934 e instalada em 1941 em todo o
território nacional.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
Instituído o sindicato único para cada profissão numa mesma
região sem exercer qualquer atividade política
A HISTÓRIA DO
SINDICALISMO:
SINDICATO E O DIREITO DO TRABALHO
O Decreto n. 19.770, de 19‐3‐31 estabeleceu a distinção entre
sindicato de empregados e de empregadores, exigindo, contudo,
seu reconhecimento pelo Ministério do Trabalho
Desde 1934 as Constituições Federais passaram a incluir normas sobre
direito sindical.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
Instituído o sindicato único para cada profissão numa mesma região sem
exercer qualquer atividade política
A HISTÓRIA DO
SINDICALISMO:
SINDICATO E O DIREITO DO TRABALHO
1934 ‐Convenções coletivas de trabalho foram reconhecidas e
assim permaneceram, desde o início da sua constitucionalização
até hoje.
GREVE: omissão na Constituição de 1934
              proibição em 1937
              autorização como direito em 1946
              proibição nos serviços públicos e atividades essenciais em 1967
              ampliação em 1988
Criação em 1942, da Consolidação das Leis do Trabalho ‐ CLT
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
A HISTÓRIA DO
SINDICALISMO:
CLT
Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT) pode ser conceituada como um
compilado de leis, em um único
documento, onde constam as
principais normas, referentes às
relações individuais e coletivas, entre
empregado e empregador
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
com a de 1988, que trouxe nos artigos 7º ao 12º, normas específicas
referentes aos direitos trabalhistas:
A HISTÓRIA DO
SINDICALISMO:
NORMAS REFERENTES AOS DIREITOS TRABALHISTAS
As Constituições Brasileiras, desde a de 1934, também trouxeram
normas referentes ao direito do trabalho.
a) o direito da organização sindical e a liberdade sindical;
b) a manutenção do sistema confederativo com os sindicatos, federações e confederações,
sem menção às centrais sindicais;
c) a unicidade sindical;
d) a livre criação de sindicatos, sem autorização prévia do Estado;
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
A HISTÓRIA DO
SINDICALISMO:NORMAS REFERENTES AOS DIREITOS TRABALHISTAS
e) a livre administração dos sindicatos, vedada interferência ou intervenção do Estado;
f) a livre estipulação, pelas assembléias sindicais, da contribuição devida pela categoria, a ser
descontada em folha de pagamento e recolhida pela empresa aos sindicatos, mantida, no
entanto, sem prejuízo da contribuição fixada em lei;
g) a liberdade individual de filiação e desfiliação;
h) a unificação do modelo urbano, rural e de colônias de pescadores;
i) o direito dos aposentados, filiados ao sindicato, de votar nas eleições e de serem votados;
j) a adoção de garantias aos dirigentes sindicais, vedada a dispensa imotivada desde o
registro da candidatura até um ano após o término do mandato;
l) o direito de negociação coletiva;
m) o direito de greve, com maior flexibilidade;
n) o direito de representação dos trabalhadores nas empresas a partir de certo número de
empregador
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
O DIREITO DO TRABALHO
CONCEITOS:
Ramo da ciência do direito que tem por objeto as
normas, as instituições jurídicas e os princípios
que disciplinam as relações de trabalho
determinam os seus sujeitos e as organizações
destinadas à proteção desse trabalho em sua
estrutura e atividade.
OU, conjunto de normas que regem e
ordenam as relações individuais e coletivas
entre empregado e empregador.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
O DIREITO DO TRABALHO
Ressalta‐se que, o Direito do Trabalho regulamenta somente as
relações de emprego, entre trabalhadores e empresários do setor
privado, não ordenando as outras relações de trabalho, que serão
objeto de estudo posteriormente
Divide‐se em:
Direito individual do trabalho = conjunto de normas referentes à relação
entre empregado e empregador
Direito coletivo do trabalho = conjunto de normas referentes às
categorias de empregado e empregadores.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
O DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
Nascido com o reconhecimento do direito de associação
dos trabalhadores, é um segmento do direito do
trabalho encarregado de tratar da organização sindical,
da negociação coletiva, dos contratos coletivos, da
representação dos trabalhadores e da greve.
Divisões ou ramos do Direito Coletivo:
O estudo da sua natureza jurídica
A proteção à sindicalização e seus órgãos
Eleições sindicais
Receitas dos sindicatos
Acordos e as Convenções Coletivas de Trabalho
A greve
O  lockout e outras formas de solução dos conflitos coletivos
CONCEITOS:
TÍTULO V
CLT
Arts. 511 à 610
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
O DIREITO SINDICAL
A OIT, com a Convenção n. 87, de 1948, passou a determinar as linhas
mestras sobre o direito de livre sindicalização, sem qualquer ingerência
por parte do Estado
O termo sindicato deriva do latim sindicus,
que é proveniente do grego syndikayos,
correspondente àquele que representa uma
pluralidade.
SINDICATO: é a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que
detém a prerrogativa legal de representar determinada categoria,
profissional (de trabalhadores) ou econômica (de empregadores), nos
termos do artigo 513 da CLT e do artigo 8º, inciso III, da CF, em uma certa
base territorial de atuação, que não pode ser inferior à área de um
município.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
O DIREITO SINDICAL
Sindicato é, assim, a associação de pessoas físicas ou jurídicas que
têm atividades econômicas ou profissionais, visando à defesa dos
interesses coletivos e individuais de seus membros ou da
categoria (MARTINS, 2010).
O Brasil não ratificou a Convenção n. 87 OIT em sua
integralidade, pois adota a unicidade sindical vedando a
criação de mais de uma organização sindical em uma mesma
base territorial, nunca inferior a um município.
A legislação brasileira trouxe a liberdade sindical ao dispor que, não há
necessidade de autorização do Estado para a criação bastando o seu registro
junto ao Ministério do Trabalho mas, não em sua totalidade, pois exige o respeito
à chamada unicidade sindical.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
A ORGANIZAÇÃO SINDICAL
Vigora no nosso país, a chamada autonomia sindical que significa
o direito dos sindicatos de autodeterminação, de governar‐se.
PRERROGATIVAS: Representar os interesses dos associados e membros da
categoria, de celebrar convenções coletivas, manter serviços sociais e impor
contribuições sindicais
Aos sindicatos compete organizar sua estrutura administrativa,
instituindo órgãos, atribuições e número de componentes,
permitindo‐lhes traçar programas de ação
Confederações
____________
Federações
_____________
Sindicatos
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
A ORGANIZAÇÃO SINDICAL
 I.[...];
II.[...];
III. ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em
questões judiciais ou administrativas;
IV. a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada
em folha, para custeio do sistema  confederativo da representação sindical respectiva, independentemente
da contribuição prevista em lei;
V. ninguém será obrigado a filiar‐se ou a manter‐se filiado a sindicato;
VI. é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;
VII. o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;
VIII. é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção
ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se
cometer falta grave nos termos da lei.
 
Artigo 8º da Constituição Federal:
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
A ORGANIZAÇÃO SINDICAL
‐ Reunião de um terço, no mínimo, de empresas , tratando‐se de associação de
empregadores.
‐ Ou reunião de um terço dos que integrem a mesma categoria ou exerçam a mesma
profissão liberal se tratandode associação de empregados ou de trabalhadores ou agentes
autônomos ou de profissão liberal.
‐ Duração de 3 (três) anos para o mandato da diretoria.
‐ Exercício do cargo de presidente por brasileiro nato, e dos demais cargos de administração
e representação por brasileiros.
‐ Poderão ser distritais, municipais, intermunicipais, estaduais  e interestaduais.
‐ Excepcionalmente, e atendendo às peculiaridades de determina‐ das categorias ou
profissões poderá ser nacional.
‐ Pedido de reconhecimento dirigido ao ministro do Trabalho.
Da criação de um sindicato segundo 515 da CLT :
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
A ORGANIZAÇÃO SINDICAL
‐Proibição de qualquer propaganda de doutrinas incompatíveis com as instituições e
os interesses da Nação, bem como de candidaturas a cargos eletivos estranhos ao
sindicato.
‐ Proibição de exercício de cargo eletivo cumulativamente com o de emprego
remunerado pelo sindicato ou por entidade sindical de grau superior;
‐Gratuidade do exercício dos cargos eletivos.
‐ Proibição de quaisquer atividades não compreendidas nas finalidades mencionadas
no art. 511, inclusive as de caráter político‐partidário;
‐ Proibição de cessão gratuita ou remunerada da respectiva sede a entidade de índole
político‐partidária.
Condições para o funcionamento segundo 521 da CLT :
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
A ORGANIZAÇÃO SINDICAL
Segundo o artigo 533 da CLT, constituem associações sindicais de
grau superior as federações e confederações organizadas
FEDERAÇÕES E CONFEDERAÇÕES:
QUANTO A FEDERAÇÃO: É facultado aos sindicatos, quando em
número não inferior a 5 (cinco), desde que representem a maioria
absoluta de um grupo de atividades ou profissões idênticas,
similares ou conexas, organizarem‐se em federação. É UMA
ORGANIZAÇÃO QUE REÚNE VÁRIOS SINDICATOS.
Constituídas por Estados, podendo ser interestaduais
ou nacionais a critério do Ministro do Trabalho.
* Pedido de reconhecimento das Federações feito ao
Ministro do Trabalho.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
A ORGANIZAÇÃO SINDICAL
Segundo o artigo 535 da CLT, com relação às Confederações, as
mesmas serão organizadas com o mínimo de 3 (três) federações e
terão sede na Capital da República
CONFEDERAÇÕES:
Confederações formadas por federações de Sindicatos de empregadores:
‐Confederação Nacional da Indústria
‐Confederação Nacional do Comércio
‐Confederação Nacional de Transportes Marítimos, Fluviais e Aéreos
‐Confederação Nacional de Transportes Terrestres
‐Confederação Nacional de Comunicações e Publicidade
‐Confederação Nacional das Empresas de Crédito
‐Confederação Nacional de Educação e Cultura (art. 535, § 1º, CLT).
* Reconhecimento das Confederações é
feito por Decreto do Presidente da República
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
A ORGANIZAÇÃO SINDICAL
CONFEDERAÇÕES:
Confederações formadas por federações de Sindicatos de Empregados:
‐Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria
‐Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio
‐Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Marítimos, Fluviais e Aéreos
‐Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres
‐Confederação Nacional dos Trabalhadores em Comunicações e Publicidade
‐Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito
‐Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura
(art. 535, § 2º, CLT).
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
A ORGANIZAÇÃO SINDICAL
CONFEDERAÇÕES:
Órgãos das Confederações (art. 538 CLT):
Diretoria : 3 membros
Conselho de Representantes : Formado pelas delegações dos Sindicatos ou das
  Federações filiadas com mandatos de 3 anos.
Conselho Fiscal : 3 membros eleitos pelo Conselho de Representantes
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
A ORGANIZAÇÃO SINDICAL
CONFEDERAÇÕES:
Órgãos das Confederações (art. 538 CLT):
Diretoria : 3 membros
Conselho de Representantes : Formado pelas delegações dos Sindicatos ou das
  Federações filiadas com mandatos de 3 anos.
Conselho Fiscal : 3 membros eleitos pelo Conselho de Representantes
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
A ORGANIZAÇÃO SINDICAL
CENTRAIS SINDICAIS:
É o nome que se dá a uma associação de sindicato de trabalhadores.
Possui personalidade jurídica própria e estrutura independente dos sindicatos
que a formam. É uma entidade mais forte que um sindicato individual e luta
por interesses de várias categorias, participando ativamente da política do país
Entidades de representação geral dos trabalhadores, constituídas em
âmbito nacional, tendo as seguintes atribuições e prerrogativas:
‐Coordenar a representação dos trabalhadores por meio das organizações
sindicais a ela filiadas.
‐Participar de negociações em fóruns, colegiados de órgãos públicos e
demais espaços de diálogo social que possuam composição tripartite, nos
quais estejam em discussão assuntos de interesse geral dos trabalhadores.
LEI Nº 11.648, DE 31 MARÇO DE 2008.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
A ORGANIZAÇÃO SINDICAL
Categoria profissional e econômica:
CATEGORIA ECONÔMICA é constituída de empregadores
que, em razão da solidariedade de interesses
econômicos, desenvolvem atividades idênticas, similares
ou conexas.
CATEGORIA PROFISSIONAL compreende como tal a união
de trabalhadores que tem similitude de condições de vida
em razão da profissão ou trabalho que exercem em
comum.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
A ORGANIZAÇÃO SINDICAL
Categoria profissional diferenciada:
É a que se forma dos empregados que exerçam
profissões ou funções diferenciadas por força de
estatuto profissional especial ou em conseqüência de
condições de vida singulares.
Exemplos:
Publicitários
Professores
Aeronautas
Cabineiros de elevadores
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
A ORGANIZAÇÃO SINDICAL
Prerrogativas e deveres dos sindicatos  (art. 521 da CLT )
SÃO PRERROGATIVAS DOS SINDICATOS:
‐Representar, perante as autoridades administrativas e judiciárias os interesses
gerais da respectiva categoria ou profissão.
‐Celebrar contratos coletivos de trabalho.
‐Eleger ou designar os representantes da respectiva categoria ou profissão liberal.
‐Colaborar com o Estado, como órgãos técnicos e consultivos, no estudo e solução
dos problemas que se relacionam com a respectiva categoria.
‐Impor contribuições a todos aqueles que participam das categorias econômicas ou
profissionais ou das profissões liberais representadas.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
A ORGANIZAÇÃO SINDICAL
Prerrogativas e deveres dos sindicatos  (art. 514 da CLT )
SÃO DEVERES DOS SINDICATOS:
‐Colaborar com os poderes públicos no desenvolvimento da solidariedade social.
‐Manter serviços de assistência judiciária para os associados.
‐Promover a conciliação nos dissídios de trabalho.
‐Sempre que possível, manter no seu quadro de pessoal, em convênio com
entidades assistenciais ou por conta própria, um assistente social com as atribuições
específicas de promover a cooperação operacional na empresa e a integração
profissional na Classe.
‐Promover a fundação de cooperativas de consumo e de crédito.
‐Fundar e manter escolas de alfabetização e pré‐vocacionais.
 
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
A REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES NA EMPRESA
É assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de
promover‐lhes o entendimento direto com os empregadores.  (art. 11 da CF)
‐Eleito para discutir os interesses dos operários da empresa não se confunde com o
dirigente sindical.
‐Pessoa que não precisa necessariamente ser sindicalizada eleita pelos empregados
para representá‐los.
‐Representante por estabelecimento com mais de 200 empregados
‐A Constituição não conferiu estabilidade no emprego ao representante nem fixou a
forma de eleição e a duração do seu mandato
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
A REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES NA EMPRESA
Representação dos trabalhadores nas empresas (art. 11 da CF)
‐É assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de
promover‐lheso entendimento direto com os empregadores.
‐Eleito para discutir os interesses dos operários da empresa não se confunde com o
dirigente sindical.
‐Pessoa que não precisa necessariamente ser sindicalizada eleita pelos empregados
para representá‐los.
‐Representante por estabelecimento com mais de 200 empregados
‐A Constituição não conferiu estabilidade no emprego ao representante nem fixou a
forma de eleição e a duração do seu mandato
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
A REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES NA EMPRESA
Representante sindical  (540 da CLT )
‐A toda empresa, ou indivíduo que exerçam respectivamente atividade ou profissão,
desde que satisfaçam as exigências da lei, assiste o direito de ser admitido no
sindicato da respectiva categoria.
‐O empregado eleito não poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem
transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho
das suas atribuições sindicais.
‐Se o sindicalizado deixar o exercício da atividade ou da profissão, perderá os
direitos de associado.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
A REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES NA EMPRESA
Representante sindical  (540 da CLT )
‐Para assegurar um mandato imparcial do representante sindical, a CLT, em seu
artigo 543, parágrafo 3º, traz a estabilidade a partir do momento do registro de sua
candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de
associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato
‐Estabilidade anulada quando o registro da candidatura ou o fato gerador da
estabilidade ocorrer no curso do aviso prévio.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
A REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES NA EMPRESA
Representante sindical  (540 da CLT )
‐Para assegurar um mandato imparcial do representante sindical, a CLT, em seu
artigo 543, parágrafo 3º, traz a estabilidade a partir do momento do registro de sua
candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de
associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato
‐Estabilidade anulada quando o registro da candidatura ou o fato gerador da
estabilidade ocorrer no curso do aviso prévio.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
ADMINISTRAÇÃO DO SINDICATO
Órgãos:
O sindicato tem como órgãos a diretoria, a assembléia e o conselho fiscal, os quais
possuem as seguintes funções:
Diretoria: é o órgão colegiado, administrativo, constituída de um presidente e
outros membros, cabendo‐lhe a representação e a defesa dos interesses da
entidade perante o Poder Público e as empresas. Podem ser instituídas delegacias
sindicais em determinadas localidades;
Assembléia é a fonte de decisões, e será geral ou extraordinária, dela participando
os associados do sindicato nas suas votações, para deliberações vitais, como a
deflagração de greve, a autorização à diretoria para fazer negociações coletivas, a
escolha de listas de representantes sindicais nos órgãos do Estado, as eleições
sindicais de diretoria, etc.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
ADMINISTRAÇÃO DO SINDICATO
Órgãos:
Cabem ao Conselho Fiscal a aprovação das contas da diretoria e os demais atos de
controle da gestão financeira do sindicato.
A administração do sindicato será exercida por uma diretoria constituída no máximo
de sete e no mínimo de três membros e de um Conselho Fiscal composto de três
membros, eleitos esses órgãos pela Assembléia Geral.
A diretoria elegerá, dentre os seus membros, o presidente do sindicato
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
ADMINISTRAÇÃO DO SINDICATO
Serão sempre tomadas por escrutínio secreto, na forma
estatutária, as deliberações da Assembléia Geral
concernentes aos seguintes assuntos (art. 524, CLT):
a) eleição de associado para representação da respectiva
categoria prevista em lei;
b) tomada e aprovação de contas da diretoria;
c) aplicação do patrimônio;
d) julgamento dos atos da Diretoria, relativos a penalidades
impostas a associados;
e) pronunciamento sobre relações ou dissídio de trabalho.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
ADMINISTRAÇÃO DO SINDICATO
A principal fonte de arrecadação e custeio dos sindicatos são as contribuições
pagas pelos seus representados (empregados ou empregadores).
Custeio da atividade sindical
Contribuição sindical ‐ devida por todos aqueles que participarem de uma
determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal,
em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão (art. 579
da CLT).
Recolhida, de uma só vez, anualmente, e consistirá:
‐Remuneração de um dia de trabalho, para os empregados
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
ADMINISTRAÇÃO DO SINDICATO
Custeio da atividade sindical
Contribuição sindical
‐Para os agentes ou trabalhadores autônomos e para os profissionais liberais,
numa importância correspondente a 30% (trinta por cento) do maior valor de
referência fixado pelo Poder Executivo.
‐Para os empregadores, uma importância proporcional ao capital social da firma ou
empresa, registrado nas respectivas Juntas Comerciais, ou órgãos equivalentes.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
ADMINISTRAÇÃO DO SINDICATO
Custeio da atividade sindical
Contribuição confederativa‐  Instituída pela Constituição Federal de 1988
Segundo o artigo 8º, inciso IV da Constituição Federal, a assembléia geral fixará a
contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em
folha, para o custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva,
independentemente da contribuição prevista em lei.
É também descontada em folha, nesse ponto identificando‐se as duas
contribuições. Diferem num ponto fundamental: a contribuição sindical é
disciplinada por lei e a contribuição confederativa não; suas regras são deliberadas
pela assembléia sindical
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
ADMINISTRAÇÃO DO SINDICATO
Custeio da atividade sindical
Contribuição confederativa‐  Instituída pela Constituição Federal de 1988
Diferentemente da contribuição sindical, não é obrigatória aos empregados não
sindicalizados. Cabe a estes empregados não filiados ao sindicato, manifestar por
escrito à empresa, a sua discordância ou opção pelo desconto da referida
contribuição.
‐Sendo nulas as estipulações que inobservem tal restrição, tornam‐se passíveis de
devolução os valores irregularmente descontados
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
ADMINISTRAÇÃO DO SINDICATO
Custeio da atividade sindical
Contribuição assistencial e mensalidade sindical
A taxa assistencial, também denominada contribuição assistencial, é facultativa, e
deste modo somente os sócios do sindicato é que devem pagar. Da mesma forma, a
mensalidade sindical é uma obrigação atribuída somente aos associados do sindicato,
desde que prevista no estatuto ou pelas assembléias gerais.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
ADMINISTRAÇÃO DO SINDICATO
Custeio da atividade sindical
EXEMPLO DE CLÁUSULAS EM CCT QUE TRATAM OS DESCONTOS
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
ADMINISTRAÇÃO DO SINDICATO
Custeio da atividade sindical
EXEMPLO DE CLÁUSULAS EM CCT QUE TRATAM OS DESCONTOS
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
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ADMINISTRAÇÃO DO SINDICATO
Custeio da atividade sindical
EXEMPLO DE CLÁUSULAS EM CCT QUE TRATAM OS DESCONTOS
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
ADMINISTRAÇÃO DO SINDICATO
Custeio da atividade sindical
EXEMPLO DE CLÁUSULAS EM CCT QUE TRATAM OS DESCONTOS
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CONFLITOS E NEGOCIAÇÃO COLETIVA
Formas de Composição dos Conflitos Trabalhistas
LIDE ‐ Conceito
Significa conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida. Assim,
quando há um conflito de interesses entre duas pessoas, em termos jurídicos,
estamos diante de uma LIDE.
Para pacificar uma LIDE, podemos identificar 04 (quatro) principais formas:
 
autotutela
autocomposição
arbitramento
jurisdição
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
CONFLITOS E NEGOCIAÇÃO COLETIVA
Formas de Composição dos Conflitos Trabalhistas
AUTOCOMPOSIÇÃONA ORDEM TRABALHISTA
Na ordem trabalhista, a forma autocompositiva clássica é a convenção coletiva de
trabalho, decorrente de negociações coletivas, das quais resultam, mediante o
acerto dos interesses, as normas que, instituídas de comum acordo pelos
sindicatos e empresas vigorarão por certo prazo,  disciplinando as suas relações e
os contratos individuais de trabalho.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
CONFLITOS E NEGOCIAÇÃO COLETIVA
Formas de Composição dos Conflitos Trabalhistas
AUTOTUTELA
‐Consiste na solução do conflito de interesses, sem a intervenção do Estado, onde
o próprio indivíduo, da sua maneira, põe fim ao conflito.
‐Ocorre quando uma das partes em conflito, ou ambas, abrem mão do interesse ou
de parte dele.
São três as formas  de  autocomposição :
a) desistência (renúncia a pretensão);
b) submissão (renúncia à  resistência oferecida à pretensão);
c) transação (concessões recíprocas).
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
CONFLITOS E NEGOCIAÇÃO COLETIVA
Formas de Composição dos Conflitos Trabalhistas
ARBITRAMENTO E A JURISDIÇÃO
Formam uma composição de conflito coletivo chamada de heterocomposição
(técnica pela qual as partes elegem um terceiro para “julgar”).
‐Arbitramento consiste na solução do conflito, por uma terceira pessoa, que  não é
o Juiz, e que não está envolvido com o problema.
‐Jurisdição consiste na busca do Estado, para a solução do conflito. Trata‐se       da
solução do conflito, através do Poder Judiciário.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
CONFLITOS E NEGOCIAÇÃO COLETIVA
Composição dos conflitos coletivos no Brasil
‐Por arbitragem facultativa
Resolvido por laudo arbitral
‐Por dissídio coletivo econômico por mútuo consentimento das partes
Por sentença normativa proferida pelos Tribunais do Trabalho
Nos dois casos vale o laudo arbitral ou a sentença normativa como substitutivos do
contrato coletivo que não foi feito.
Havendo greve em atividade essencial com ameaça de grave lesão ao interesse
público, a Procuradoria do Trabalho pode ingressar com dissídio coletivo.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
CONFLITOS E NEGOCIAÇÃO COLETIVA
Composição dos conflitos coletivos no Brasil
‐Os sindicatos trabalhistas comunicam aos sindicatos patronais ou às empresas as
reivindicações iniciando‐se um procedimento de negociações sem interferência do
Estado. A lei obriga os empregadores as manter o diálogo (art.  616);
‐Havendo recusa à negociação, a Delegacia Regional do Trabalho pode convocar
mesa‐redonda,  iniciando a mediação do Delegado Regional do Trabalho, que não
terá poderes decisórios e apenas apresentará propostas, que as partes aceitarão
ou   não;
‐O conflito poderá ser resolvido por arbitragem facultativa ou por dissídio coletivo
econômico por mútuo consentimento das partes
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
CONFLITOS E NEGOCIAÇÃO COLETIVA
Formas de Composição dos Conflitos Trabalhistas
MEDIAÇÃO
Exercida pelo Ministério do Trabalho e Emprego por intermédio dos delegados ou
inspetores do trabalho, que, atuando como mediadores na mesa– redonda, tentam
acordos entre as partes conflitantes.
Chegando as partes a um acordo, será formalizado o acordo coletivo de convenção
coletiva, findando‐se a controvérsia. Em caso contrário, o Ministério do Trabalho
enviará os autos para o Tribunal Regional do Trabalho, perante o qual será
processado dissídio coletivo .
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
CONFLITOS E NEGOCIAÇÃO COLETIVA
Formas de Composição dos Conflitos Trabalhistas – CF art. 114
ARBITRAGEM
A Constituição Federal de 1988 prevê que, frustrada
a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.
‐Recusando‐se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é
facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo.
‐Pode ser árbitro qualquer pessoa capaz e que tenha a confiança das partes (art.
13, lei n. 9.307/96)
‐ A sentença arbitral será proferida no prazo estipulado pelas partes.
RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS
AULA
CONFLITOS E NEGOCIAÇÃO COLETIVA
Formas de Composição dos Conflitos Trabalhistas
JURISDIÇÃO
‐Principal forma de pacificação dos conflitos de vida em sociedade
É a busca do Poder Judiciário para a solução do conflito.
A principal característica é o conflito de interesse não resolvido.
É uma das expressões do poder estatal, caracterizando‐se este como a capacidade,
que o Estado tem, de decidir imperativamente e impor decisões.
É inerte no sentido de que, depende de motivação de uma das partes, sendo que,
uma vez motivada, inegável será a solução do conflito.

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