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INCOTERMS

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TERMOS INTERNACIONAIS DE COMÉRCIO - INCOTERMS
TERMOS INTERNACIONAIS DE COMÉRCIO - INCOTERMS
	
TERMOS INTERNACIONAIS DE COMÉRCIO - INCOTERMS
Lylian Chystina Santana Martins
Nilson Alexandre 
Uniasselvi
LOGÍSTICA E GESTÃO DE CADEIA DE SUPRIMENTOS
22/04/2020
RESUMO: Os incoterms definem na estrutura de um contrato de compra e venda internacionais, os direitos e obrigações recíprocos do exportador e do importador, com base em um conjunto de conceitos-padrão de regras e práticas neutras acordadas.Atualmente existem 11 termos principais e outros secundários que ajudam compradores e vendedores a comunicar as disposições de um contrato de forma mais clara. 
PALAVRAS-CHAVE: Incoterms. Logística. Importação. Exportação.
1. INTRODUÇÃO
Os incoterms surgiram em 1936, pela Câmara Internacional do Comércio – CCI, e são normas que determinam o responsável pelo frete da mercadoria, seguro, gestão logística, riscos, entre outras responsabilidades. Além de ser um dos fatores que determionantes para o cálculo dos custos da importação e exportação. Os incoterms foram inicialmente empregados nos transportes marítimos e terrestres e a partir de 1976, nos transportes aéreos.
A utilização dos incoterms reduz os riscos com erros decorrentes de interpretações erradas, uma vez que as tarefas, custos e riscos envolvidos na carga dos bens do vendedor para comprador, são todos clarificados, determinando o momento da transferência de obrigações, ou seja, do momento que o exportador é considerado isento das responsabilidades legais sobre o produto exportado.
As regras incoterms são reconhecidas pela UNCITRAL o principal orgão jurídico da ONU no campo do direito comercial internacional. Os incoterms definem regras apenas para exportadores e importadores, não produzindo efeitos com relação às demais partes, como transportadoras, seguradoras, despachantes e etc.
Atualmente, existem 11 termos principais e outros termos secundários que ajudam compradores e vendedores a comunicar as disposições de um contrato de forma mais clara. A maior vantagem da utilização dos Incoterms, é reduzir o risco de má interpretação por alguma das partes envolvidas. Os incoterms são bastante abrangentes, desde custos de transporte, seguros e até passivos, entre outras questões que facilitam o entendimento das responsabilidades de cada parte envolvida na negociação.
2. SISTEMAS DE EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO
Para importar ou exportar, as empresas devem estar cadastradas no REI – Registro de Exportadores e Importadores da Secretaria de Comércio Exterior.
SISCOMEX – Significa Sistema Integrado de Comércio Exterior. É o sistema onde todas as operações de comércio exterior são registradas. É composto de alguns módulos que pouco a pouco serão substituidos pelo Portal Único de Comércio Exterior. No entanto, ainda é o mais utilizado em todas as operações. É composto pelos módulos:
· Siscomex Exportação – Permite a inclusão de Registros de Exportação e Registro de Crédito.
· Siscomex Exportação Web – Sistema para elaboração, retificação, consulta e impressão das Declarações de Exportação.
· Siscomex Importação – Sistema que permite a solicitação das Licenças de Importação e o registro da Declaração de Importação.
· Siscomex Carga – Sistema de controle e movimentação de embarcações, catgas e contêineres em portos brasileiros.
· Drawback Isenção, Suspensão e Integrado – Sistemas de registro de Ato Concessório de acordo com a modalidade de drowback utilizada pela empresa.
· Siscomex Trânsito – Permite aos usuários executar atividades relacionadas ao regime de trânsito aduaneiro de entrada.
· Despacho Aduaneiro – É o processo fiscal pelo qual a mercadoria passa para ser enviada ao exterior ou admitida em território nacional. Nestes são preenchidas as declarações necessárias, a documentação é conferida e a carga é parametrizada.
· Desembaraço Aduaneiro – É o ato final do despacho aduaneiro, onde a mercadoria é liberada para seguir viagem (exportação) ou adentrar em territótio nacional (importação).
3. CRONOLOGIA DOS INCOTERMS
A Câmara de Comércio Internacional (CCI) criou regras para administrar conflitos oriundos da interpretação de contratos internacionais firmados entre exportadores e importadores e concernentes à transferência de mercadorias, às despesas decorrentes das transações; e a responsabilidade dobre perdas e danos, com a seguinte cronologia:
· 1936: Os incoterms surgiram em 1936, quando a Câmara Internacional do Comércio, com sede em Paris, interpretou e consolidou as diversas formas contratuais até então utilizadas no comércio internacional.
· 1976: Os Termos Internacionais de Comércio, inicialmente, foram empregados nos transportes marítimos e terrestres entre países e a partir de 1976, nos transportes aéreos.
· 1980: Mais dois termos foram criados em 1980 para compatibilizar com o aparecimento de distemas intermodais de transporte que utilizam o processo de unitização da carga.
· 2000: Está em vigor desde 1º de janeiro de 2000, os incoterms 2000, que leva em consideraçãoo recente crescimento das zonas de livre comércio, o aumento de cominicações eletrônicas em trasações comerciais e mudanças nas práticas relativas ao transportede mercadorias. Além disso, o incoterms 2000 oferece uma visão mais simples e clara dos treze incoterms.
· 2011: A partir de 1º de janeiro de 2011, entrou em vigor a versão incoterms 2010, que não excluiu quatro termos da versão 2000 e incluiu dois novos termos, reduzindo de treze para onze o número de incoterms. Dessa forma, ao se estabelecer a regra de referência, deve-se sempre explicitar seu ano base, ou seja, os incoterms 2010.
4. REPRESENTAÇÃO E DEFINIÇÃO DOS INCOTERMS
Os Termos Internacionais de Comércio são representados por siglas de três letras e simplificam os contraros de compra e venda internacional ao definirem de forma clara e acordada os direitos er obrigações mínimas do vendedor e do comprador quanto às tarefas adicionais ao processo de entraga dos produtos. 
As regras são estabelecidas internacionalmente e são uniformes e imparciais, servindo de base para negociação de compercio entre países. Os incoterms são classificados por grupos ou famílias de conceitos na ordem crescente das obrigações do vendedor. As vendas referidas nos grupos compreendem as que são efetuadas na partida e na chegada da mercadoria, como segue:
· As vendas na partida, caso dos grupos E, F e C, deixam os riscos do transporte a cargo do comprador.
· No caso de vendas na chegada, os riscos serão de responsabilidade do vendedor, e expressos conforme os termos do grupo D, exceto o DAF. No caso do DAF – entregue na fronteira, o vendedor assume os riscos até a fronteira citada no contrato e o comprador, a partir dela.
· Os termos do grupo C precisam de atenção para que não ocorra confusões. Por exemplo, se o contrato de transporte internacional ou o seguro for contratado pelo vendedor, isso não implica que os riscos totais do transporte principal caibam a ele. 
· A CCI seleciona como próprios ao transporte marítimo, fluvial ou lacustre os termos FAS, FOB, CFR, CIF, DES e DEQ.
· Destinam – se a todos os meios de transporte, inclusive multimodal: EXW, FCA, CPT, CIP, DAF, DDU e DDP. O DAF é o mais utilizado no transporte terrestre. 
Os incoterms são divididos em quatro categorias: E, F, C e D, conforme veremos abaixo.
· Grupo E
EXW – Ex Works - A mercadoria é entregue no estabelecimento do vendedor, em local designado. O comprador recebe a mercadoria no local de produção (fábrica, plantação, mina e etc.), na data combinada; todas as despesas e riscos cabem ao comprador, desde a retirada no local designado até o destino final e são mínimas as obrigações e responsabilidades do vendedor.
· Grupo F
FCA – Free Carrier (Livre no Transportador) - A obrigação do vendedor termina ao entregar a mercadoria, desembaraçada para a exportação, à custódia do transportador nomeado pelo comprador, no local designado e o desembaraço aduaneiro é encargo do vendedor.
FAS – Free Alongside Ship (Livre no Costado do Navio) - A obrigação do vendedor é colocar a mercadoriaao lado do costado do navio no cais do porto de embarque designado ou em embarcações de transbordo. Com o advento do Incoterms 2000 o desembaraço da mercadoria passa a ser de responsabilidade do vendedor.
FOB – Free On Board ( Livre a Bordo do Navio) - O vendedor, sob sua conta e risco, deve colocar a mercadoria a bordo do navio indicado pelo comprador, no ponto de embarque designado. É de responsabilidade do vendedor atender as formalidades de exportação; está formula é a mais usada nas exportações brasileiras por via marítima ou aquaviário doméstico. A utilização da cláusula FCA será empregada, no caso de utilizar o transporte rodoviário, ferroviário ou aéreo. 
· Grupo C
CFR – Cost and Freight (Custo e Frete) - As despesas decorrentes da colocação da mercadoria a bordo do navio, o frete até o porto de destino designado e as formalidades de exportação correm por conta do vendedor, os riscos e danos da mercadoria, a partir do momento em que é colocada a bordo do navio, no porto de embarque, são de responsabilidade do comprado, que deverá contratar e pagar o seguro e os gastos com o desembarque. Este termo pode ser utilizado somente para transporte marítimo ou transporte fluvial doméstico. Será utilizado o termo CPT quando o meio de transporte for rodoviário, ferroviário ou aéreo. 
CIF – Cost, Insurance and Freight (Custo, Seguro e Frete) - Cláusula universalmente utilizada em que todas as despesas, unclusive seguro marítimo e frete, até a chegada da mercadoria no porto de destino designado correm por conta do vendedor, todos os riscos, desde o momento que transpõe a amurado do navio, no ponto de embarque, são de responsabilidade do comprador, o comproador recebe a mercadoria no porto de destino e arca com todas as despesas, tais como, desembarque, imposto, taxas e direitos aduaneiros. Esta modalidade somente pode ser itulizada para transporte maritimo. Deverá ser utilizado o CIP para os casos de transporte rodoviário, ferroviário ou aéreo. 
CPT – Carriage Paid To (Trasporte Pago Até) - O vendedor paga o frete até o local de destino indicado, o com prador assume o ônus dos riscos por perdas e danos, a partir do momento em que a transportadora assume a custódia das mercadorias. Este termo pode ser utilizado independentemente da forma de transporte.
CIP – Carriage and Insurance Paid to (Transporte e Seguro Pagos Até) - O frete é pago pelo vendedor até o destino convencionado, as responsabilidades são as mesmas indicadas na CPT, acrescidas de pagamento do seguro até o destino, os riscos e danos passam para a responsabilidade do comprador no momento em que o transportador assume a custódia das mercadorias. Este termo pode ser utilizado independentemente da forma de transporte.
· Grupo D
DAF – Delivered At Frontier (Entregue na Fronteira) - A entrega da mercadoria é feita em um ponto antes da fronteira alfandegária com o país mimifronte desembaraçada para exportação, porém não desembaraçada para importação, a parttir deste ponto a responsabilidade por despesas, perdas e danos é do comprador. 
DES – Delivered Ex-Ship (Entregue no Navio) - O vendedor coloca a mercadoria não desembaraçada, a bordo do navio, no porto de destino deignado, à disposição do comprador, até chegar ao destino, a responsabilidade por perdas e danos é do vendedor. Este termo somente pode ser utilizado quando tratar-se de transporte maritimo.
DEQ – Delivered Ex-Quay (Entregue no Cais) - O vendedor entrega a mercadoria não desembaraçada ao comprador, no porto de destino designado; a responsabilidade pelas despesas de entrega das mercadorias ao porto de destino e desembarque no cais é do comprador, o desembaraço das mercadorias para importação e o pagamento de todas as formalidades, impostos, taxas e outras despesas relativas à importação.
DDU – Delivered Duty Unpaid (Entregues Encargos-Impostos Não Pagos) - Consiste na entrega de mercadorias dentro do país comprador, descarregadas; os riscos e despesas até a entrega da mercadoria correm por conta do vendedor exceto as decorrentes do pagamento de direitos, impostos e outros encargos decorrentes da importação.
DDP – Delivered Duty Paid (Entregue Encargos-Impostos Pagos) - O vendedor cumpre os termos de negociação ao tomar a mercadoria disponivel no país do importador no local combinado desembaraçada para importação, mas sem o compromisso de efetuar desembarque; o vendedor assume os riscos e custos referentes a impostos e outros encargos até a entrega da mercadoria.
5. UTILIZAÇÃO DOS INCOTERMS
Para utilizar as regras estabelecidas pelos incoterms é necessário explicitar isto no contrato de venda da seguinte forma: o incoterm utilizado, o local designado, seguido da expressão incoterm 2010.
É necessário descrever o local de entrega com maior precisão possível. A depender do incoterm escolhido, o local designado é onde ocorre a entrega da mercadoria e o risco é transferido do vendedor para o comprador. É importante considerar que para os incoterms CPT, CIP, CFR e CIF o local designado não é o local de entrega, mas sim o local até onde o transporte foi pago.
A escolha do incoterm mais adequedo depende de uma série de fatores como as características da mercadoria, o prazo de entrega negociado, o meio de transporte a ser utilizado, seguros, os serviços envolvidos no processo de transporte e entrega, entre outros fatores que, talvez, precessem ser considerados como, por exemplo, os procedimentos da concorrência, aspráticas e hábitos do porto e do mercadodestino, entre outros.
As regras dos incoterms, podem ser alteradas se necessário, entretanto, as partes devem estipular estas alterações de modo inequívoco e preciso no contrato.
É importante ressaltar que no contrato de venda, além das regras estabelecidas pelo incoterm escolhido, podem ser necessárias cláusulas como, por exemplo, preço e forma de pagamento, consequências do rompimento do contrato entre outras que, inclusive, podem ser decorrentes de legislação local. É indispensável negociar bem e explicitar de forma correta e enequívoca os termos de contrato.
6. ASPECTOS JURÍDICOS DOS INCOTERMS
Explicitados nos contratos de compra e venda, os incoterms passam a ter forma legal, com seu significado jurídico preciso e efetivamente determinado, simplificando a elaboração das cláusulas desses contratos. Na aplicação das versões dos incoterms, todas as versões continuam valendo e podem ser aplicadas desde que haja vontade manifesta das partes envolvidas e a versão utilizada explicitada nos contratos. 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os incoterms acabaram por facilitar tanto o dia a dia comercial, que passaram a ser amplamente utilizados, não só para transações internacionais, mas também para transações dentro do mesmo país, ou seja, a importância dos incoterms é muito maior do que definir com clareza quais as responsabilidades financeiras de cada uma das partes envolvidadas na transação: quem paga o que, é muito mais que isso, é definir de forma eficiente modalidades de entrega e seuro que evitam possiveis conflitos nas relações comerciais.
REFERÊNCIAS
ROUBLES, Léo. Logística Internacional. 1 edição. 
http://www.4plogistics.com.br/2018/04/23/incoterms/
https://blog.egestor.com.br/o-que-e-incoterms/
https://www.passeidireto.com/arquivo/69536374/logistica-internacional-aula-5
https://www.passeidireto.com/arquivo/70957737/livro-texto-unidade-iii-sistematica-de-importacao-e-exportacao
https://blog.conexos.com.br/sistemas-de-comercio-exterior/
http://www.aprendendoaexportar.gov.br/index.php/43-como-exportar/negociando-com-o-importador/incoterms/591-sobre-a-utilizacao-dos-incoterms-2010
https://rcalixtologisticaintegrada.wordpress.com/2014/11/04/incoterms/
https://www.samericatrade.com/importacao-e-exportacao-o-que-voce-precisa-saber-para-comecar-atuar-em-comercio-exterior-parte-1/
http://www.dirad.fiocruz.br/?q=node/143#docs

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