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6º Modelo V1

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“Ao se retirar da sala de aula, favor não permanecer nos corredores.” BOA PROVA !! A 
Turma: N2 
Data: 24/09/19 
Página: 1/3 
Nota: 
Visto: 
Universidade Salgado de Oliveira - Campus Goiânia 
Disciplina: Tópicos Especiais de Direito de Empresa - V1 
Professor: Carlos Rubens Ferreira Código: 1951 
 
Aluno(a):__________________________________________ 
Orientações ao aluno - Leia antes de iniciar. 
1. As respostas: devem ser em tinta azul ou preta, e sem consulta. Se a resposta for a lápis, ou com canetas apagáveis, estas não serão conside-
radas, e nem passíveis de revisão; As respostas objetivas do gabarito não podem ficar em branco, rasuradas e/ou borradas. Caso assim apresen-
te, estas não serão consideradas, e nem passíveis de revisão; As questões subjetivas deverão ser respondidas no verso ou em espaço indicado. 
Não poderão ser rasuradas e/ou borradas, sob pena de não serem revisadas. 
2. Durante a prova não é permitido o uso de telefones celulares, smartwatch, smartband ou qualquer equipamento eletrônico, bem como o 
empréstimo de materiais. Nesses casos, será atribuída nota zero imediatamente. 
3. Recurso acadêmico de revisão de prova: prazo de 5 (cinco) dias, a contar da entrega coletiva, dia 01/10/19.(art. 85, item 1 do MIA). Retifi-
cações de lançamento de nota: durante o semestre correspondente. Em ambos os casos exige-se o anexo da prova original. 
4. Essa prova vale 10,0 (dez) pontos. As questões têm seus respectivos valores indicados ao lado dos enunciados. 
 
MARQUE A RESPOSTA NO GABARITO 
1 2 3 4 5 6 7 8 
A A A A A A A A 
B B B B B B B B 
C C C C C C C C 
D D D D D D D D 
 
1) (0,75) De acordo com o plano de validade, para que 
um negócio jurídico seja considerado válido, exige-se 
a) agente capaz; b) objeto lícito, possível, determinado 
ou determinável; c) forma prescrita ou não defesa em 
lei; d) vontade exteriorizada conscientemente, de for-
ma livre e desembaraçada. Portanto, considerando que 
o negócio jurídico foi convolado por um agente abso-
lutamente incapaz, teremos o seguinte: 
 
A) Negócio jurídico nulo 
B) Negócio jurídico anulável 
C) Negócio jurídico ineficaz 
D) Negócio jurídico inexistente 
 
2) (0,75) Para a teoria dos planos dos negócios jurídi-
cos, a eficácia é o terceiro plano, após analisar a pre-
sença dos requisitos para a existência e para a valida-
de. Nesse sentido, quanto à Fraude Contra Credores, 
instituto de direito civil, pode ser considerado o se-
guinte: 
 
A) Está no plano da eficácia, bastando a declaração do 
juiz para que não produza efeitos. 
B) Está no plano da validade, sendo necessária a ação 
paulina para desconstituir o negócio jurídico fraudu-
lento. 
C) Está no plano da existência, não existindo no plano 
fático em razão de ausência de elemento essencial. 
D) É negócio jurídico nulo de pleno direito, dispen-
sando quaisquer manifestações de natureza judicial. 
 
3) (0,75) De acordo com a teoria dos planos dos negó-
cios jurídicos, de origem alemã, e introduzida no nos-
so ordenamento pele jurista Pontes de Miranda, os 
negócios jurídicos anuláveis: 
 
A) Somente pode ser arguida, pela via judicial, em 
prazos decadenciais de 4 (regra geral) ou 2 (regra 
supletiva) anos, salvo norma específica em sentido 
contrário. 
B) O ato nulo atinge interesse público, portanto, pode 
ser declarado ex-officio. 
C) Opera-se de pleno direito. 
D) Não admite confirmação, pois, não pode se aper-
feiçoar por manifestação das partes. 
 
4) (0,75) Lesão é a obtenção por uma 
parte, em detrimento da outra, de 
vantagem exagerada incompatível com 
a boa fé ou a equidade. “Ocorre a lesão 
quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por 
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente 
desproporcional ao valor da prestação oposta.” Neste 
caso, o negócio jurídico é: 
 
A) Inexistente 
B) Anulável 
C) Nulo de pleno direito 
D) Ineficaz 
 
5) (0,75) Em ralação as regras civis quanto à resolu-
ção do negócio jurídico, mais especificamente sobre a 
cláusula resolutiva, entendida como aquela disposição 
(expressa ou tácita) que prevê o término do contrato 
pela inexecução, por parte de um dos contratantes, 
colocando fim às obrigações contraídas, é CORRETO 
afirmar que: 
 
A) Na ausência de disposição expressa, entende-se 
tácita a cláusula resolutiva, exigindo-se a interpelação 
judicial. 
B) Mesmo na presença da cláusula expressa, exige-se 
sempre interpelação judicial ou mesmo extrajudicial 
para comprovação da mora. 
 
“Ao se retirar da sala de aula, favor não permanecer nos corredores.” BOA PROVA !! A 
Turma: N2 
Data: 24/09/19 
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Nota: 
Visto: 
Universidade Salgado de Oliveira - Campus Goiânia 
Disciplina: Tópicos Especiais de Direito de Empresa - V1 
Professor: Carlos Rubens Ferreira Código: 1951 
 
Aluno(a):__________________________________________ 
C) A comprovação da mora no contrato de alienação 
fiduciária em garantia dispensa a interpelação ou noti-
ficação do devedor. 
D) A comprovação da mora no contrato de arrenda-
mento mercantil dispensa a interpelação ou notifica-
ção do devedor. 
 
6) (0,75) No contrato de Alienação Fiduciária em 
Garantia, o credor fiduciário que açodadamente 
aliena o bem, sem aguardar o desfecho da lide, 
efetiva providência por sua conta e risco, má-
xime quando advém sentença que comine pela 
improcedência do pedido ou extinção do feito 
pela purgação da mora. Assim, em casos como 
tais, na impossibilidade de se devolver o veículo: 
 
A) Deve o credor fiduciário responder por perdas e 
danos, e multa cominatória de 50% sobre o valor do 
financiamento. 
B) Deve o credor fiduciário ser condenação a entregar 
bem similar ao mutuário-fiduciante. 
C) Converte-se a obrigação em perdas e danos nos 
mesmos autos, apenas. 
D) Não há previsão legal de quaisquer consequências 
para o devedor fiduciário. 
 
7) (0,75) Sobre contrato de compra e venda mer-
cantil e de consumo leia as assertivas abaixo e 
marque a correta: 
 
A) a aquisição de energia elétrica por uma empresa é 
contrato de consumo, pois a aquisição se dá como 
consumidora final; 
B) os contratos de compra e venda entabulados entre 
empresas serão sempre contratos de natureza mercan-
til, pois a natureza do contrato é determinada pela 
qualidade dos sujeitos da relação jurídica; 
C) negócio jurídico entabulado por empresa para a-
quisição de souvenires, tais como canetas, bonés, ca-
misetas etc., com o objetivo de presentear seus clien-
tes, configura contrato de consumo, em razão da sua 
não incorporação ao processo produtivo; 
D) dentre os contratos entabulados entre empresas, 
somente a aquisição de serviços tem natureza de con-
tratos de consumo. 
 
8) (0,75) QUESTÃO MODELO ENADE 
 
“No chamado leasing financeiro, o arrendador adquire 
o bem indicado pelo contratante sem nenhum interes-
se em mantê-lo em seu patrimônio após o término do 
contrato, de modo que a devolução do bem ao final da 
contratação levaria o produto à venda. Nessa modali-
dade, prepondera o caráter de financiamento na opera-
ção, colocado à disposição do particular, à semelhança 
da alienação fiduciária, como mais uma opção para a 
aquisição financiada de bem pretendido para uso, com 
custos financeiro-tributários mais atraentes a depender 
da pessoa arrendatária. Além disso, o Conselho Mone-
tário Nacional, ao regulamentar o leasing financeiro, 
considera-o como a modalidade de arredamento mer-
cantil em que “as contraprestações e demais pagamen-
tos previstos no contrato, devidos pela arrendatária, 
sejam normalmente suficientes para que a arrendadora 
recupere o custo do bem arrendado durante o prazo 
contratual da operação e, adicionalmente, obtenha um 
retorno sobre os recursos investidos” (art. 1º, I, da 
Res. n. 2.309/1996 do CMN). Nesse contexto, deve-se 
observar que a integraldevolução ao arrendatário do 
pagamento prévio (antecipado ou diluído com as pres-
tações) do chamado valor residual garantido (VRG) 
pode fazer com que a arrendadora fique muito longe 
de recuperar ao menos o custo (mesmo em termos 
nominais) pela aquisição do produto, o que atentaria 
flagrantemente contra a função econômico-social do 
contrato e terminaria por incentivar, de forma deleté-
ria, especialmente nos casos de elevada depreciação 
do bem, a inadimplência, na medida em que, com a 
entrega do bem, teria o arrendatário muito mais a ga-
nhar do que com o fiel cumprimento do contrato, e-
ximindo-se quase completamente do custo da depreci-
ação, que é, de fato, seu. É, portanto, inerente à racio-
nalidade econômica do leasing financeiro a preserva-
ção de um valor mínimo em favor do arrendador pelo 
produto financiado, a servir-lhe de garantia (daí o 
nome: “valor residual garantido”), a depender, no caso 
de não exercida a opção de compra pelo arrendatário, 
do valor recebido com a venda do produto.” (REsp n° 
373.674/PR, Terceira Turma, DJ 16/11/2004. REsp 
1.099.212-RJ, Rel. originário Min. Massami Uyeda, 
Rel. para acórdão Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, 
julgado em 27/2/2013). 
 
No sentido do julgado do STJ, no caso de inadimplên-
cia do devedor no contrato de Alienação Fiduciária 
em Garantia, o destino do Valor Residual Garantido 
será o seguinte: 
 
A) Todas as parcelas antecipadas pelo arrendatário 
com natureza de VRG deverão ser devolvidas, sob 
pena de enriquecimento indevido da instituição finan-
ceira. 
B) As parcelas deverão ser devolvidas ao arrendatário, 
observando-se apenas a proporcionalidade da depreci-
http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp+1099212
http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp+1099212
 
“Ao se retirar da sala de aula, favor não permanecer nos corredores.” BOA PROVA !! A 
Turma: N2 
Data: 24/09/19 
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Universidade Salgado de Oliveira - Campus Goiânia 
Disciplina: Tópicos Especiais de Direito de Empresa - V1 
Professor: Carlos Rubens Ferreira Código: 1951 
 
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ação do bem, descontando o necessário a título de 
compensação. 
C) Devolução ao arrendatário da diferença verificada 
no caso em que o resultado da soma do VRG quitado 
com o valor da venda do bem tenha sido maior que o 
total pactuado como VRG na contratação, cabendo, 
ainda, o desconto prévio de outras despesas ou encar-
gos contratuais eventualmente estipulados pelo con-
trato. 
D) Resolução do Banco Central prevê a conversão do 
VRG em indenização em caso de inadimplência do 
arrendatário. 
 
 
QUESTÕES DISSERTATIVAS 
 
9) (2,0) Da acordo com a teoria geral dos contratos, o 
princípio da solidariedade (função social) se relaciona 
com a proteção da parte mais fraca na relação contra-
tual. Seja nos casos da ocorrência de Lesão, Estado de 
Perigo, condição de vulnerabilidade da empresa ou no 
caso da aplicação da teoria do adimplemento substan-
cial. Desenvolva um texto sobre essa temática. 
 
10) (2,0) Conforme Pablo Ztolze (2008: p. 55) “O 
contrato que tem o modelo liberal como seu paradig-
ma, cujo princípio máximo é a autonomia da vontade, 
reflete, na verdade, um momento histórico que não 
corresponde mais à realidade atual. Essa concepção 
tradicional do contrato, que tem na vontade a única 
fonte criadora de direitos e obrigações, formando lei 
entre as partes, sobrepondo-se à própria lei, bem como 
a visão do Estado ausente, apenas garantidor das re-
gras do jogo, estipuladas pela vontade dos contratan-
tes, já há muito vem tendo seus pilares contestados e 
secundados pela nova realidade social que se impõe. 
Dessa forma o contrato se transforma para se adequar 
às exigências da nova realidade...”. Já o Código Civil 
procura positivar a teoria da função social dos contra-
tos, rumo à construção de uma sociedade livre, justa e 
solidária. 
Dissertar sobre esse assunto.

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