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AO JUÍZO DA 15ª VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE FORTALEZA

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AO JUÍZO DA 15ª VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA 
DE FORTALEZA – ESTADO DO CEARÁ. 
 
TÊMIS MARIA DE JESUS COSTA, brasileira ,solteira, desempregada, 
portadora da cédula de identidade -RG Nº: 2.777943 – SSP/CE ,inscrita no 
CPF:202.263.169.70,titular do e-mail:temiscosta@gmail.com, natural, residente e 
domiciliada na Rua Tiradentes Quadra 06 Lote 22 casa 03 -Parque Presidente Vargas –
Fortaleza - Ceará -– CEP: 60765-565,Vem por intermédio do NPJ/UNIDESC que ao 
final subscreve, situado à BR-040 KM-16 s/n - Jardim Flamboyant, Luziânia – GO – 
CEP: 72852-580,Telefone – (61) 3878 3100 ,endereço eletrônico: npj@unidesc.edu.br 
onde recebe intimações e avisos, vem, respeitosamente perante à Presença de Vossa 
Excelência consubstanciada nos Arts.294 ,303, 319,320 do Novo Código de Processo 
Civil, bem como com fulcro na Lei nº11804/08 c/c Lei nº 5478/68 c/c 300 seguintes 
do Novo Código de Processo Civil , c/c Art.1694 e seguintes do Código Civil de 2002, 
em vista das seguintes razões de fato e direito aduzidas a seguir, propor a presente: 
 
AÇÃO DE ALIMENTOS GRAVÍDICOS C/C ALIMENTOS 
PROVISÓRIOS 
 
Em Face de ZEUS ALVES MENDONÇA, brasileiro ,solteiro, Empresário, 
portador da cédula de identidade -RG Nº: 2490943 – SSP/CE ,inscrito no 
CPF:200.666.999.00,titular do e-mail: alvesmendonça@gmail.com, natural, residente 
e domiciliado na Av. Delfim Moreira, 458,Cobertura Duplex no Condomínio do 
Edifício Juan Les Pins - Leblon, Rio de Janeiro - CEP: 22440-020, 
 
1.PRELIMINARMENTE: 
 
1.1- DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA: 
A requerente não possuindo condições financeiras para arcar com às custas 
processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do seu sustento e de sua família. 
Junta declaração de hipossuficiência. (doc. Anexo). 
Por encontrar-se atualmente a Requerente desempregada resta claramente 
comprovado a impossibilidade desta em arcar com as custas e despesas processuais. 
Desta forma, requer que se digne Vossa Excelência de deferir-lhes, os benefícios da 
Justiça Gratuita, em conformidade com o Art.5º, LXXI - CF, bem como nos Artigos. 
98 e 99 NCPC/2015, garantindo-lhe, deste modo, o efetivo acesso à justiça. 
Art. 5º -CF/88 - Todos são iguais perante a lei, sem distinção 
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos 
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à 
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, 
nos termos seguintes: 
mailto:temiscosta@gmail.com
mailto:npj@unidesc.edu.br
mailto:alvesmendonça@gmail.com
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e 
gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos; 
Conforme o Exposto pode se observar tal Posicionamento na 
seguinte Jurisprudência: 
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO - PRETENSÃO RELATIVA À 
GRATUIDADE JUDICIÁRIA - INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 
5º, LXXIV DA CF/88 E DO ARTIGO 99, §2º DO CPC/2015 - 
NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO EFETIVA DE 
INSUFICIÊNCIA DE RECURSOS - HIPOSSUFICIÊNCIA 
EVIDENCIADA - DEFERIMENTO DO BENEFÍCIO - 
RECURSO PROVIDO. 
- A Constituição em seu artigo 5º, LXXIV assegura a assistência 
jurídica gratuita aos que comprovarem insuficiência de 
recursos. Congruente a este entendimento apresenta-se o artigo 
99, §2º do CPC de 2015. 
- Havendo nos autos comprovação da alegada incapacidade 
financeira da parte autora para arcar com as despesas 
processuais sem que haja comprometimento da sua subsistência 
e de sua família, o deferimento do benefício da justiça gratuita é 
medida que se impõe. 
V.V. - A assistência judiciária gratuita deve ser concedida 
àqueles que são comprovadamente necessitados, conforme 
inteligência do art. 5º, LXXIV da Constituição Federal, sendo 
relativa à presunção de veracidade da declaração de 
hipossuficiência da parte. (TJMG - Agravo de Instrumento-C.v. 
1.0000.18.054054-4/001, Relator(a): Des.(a) Vasconcelos Lins, 
18ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/11/2018, publicação da 
súmula em 20/11/2018) 
Bem como nos Artigos. 98 e 99 NCPC/2015, garantindo-lhe, deste modo, o 
efetivo acesso à justiça. 
Art. 98 -NCPC/2015 - A pessoa natural ou jurídica, brasileira 
ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as 
custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios 
têm direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. 
Art. 99- NCPC/2015 - O pedido de gratuidade da justiça pode 
ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição 
para ingresso de terceiro no processo ou em recurso. 
 
AÇÃO DE PARTILHA DE BENS CUMULADA COM 
INDENIZAÇÃO PELO USO EXCLUSIVO DO IMÓVEL E 
EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. PEDIDO DE ASSISTÊNCIA 
JUDICIÁRIA GRATUITA. CABIMENTO. 1. Considerando que 
sobreveio acordo celebrado entre as partes pendente de análise 
e homologação pelo juízo a quo, não conheço do recurso no que 
se refere às questões relativas à exoneração e à redução dos 
alimentos. 2. O benefício da assistência judiciária gratuita visa 
assegurar o acesso à justiça de pessoa natural ou jurídica, 
brasileira ou estrangeira, que enfrenta situação de 
insuficiência de recursos para atender as despesas do 
processo. 3. O pleito de gratuidade somente pode ser indeferido 
se houver nos autos elementos de convicção que evidenciem a 
falta de pressupostos legais para a concessão do benefício, o 
que não ocorre no caso, onde o autor demonstra os seus 
encargos de família e o comprometimento de seus ganhos. 
Incidência dos arts. 98 e 99, §§ 2º e 3º, do NCPC. Recurso 
conhecido em parte e provido. (Agravo de Instrumento Nº 
70079575320, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, 
Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em 
24/04/2019). 
 
 
1.2. DA PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO: 
Conforme art. 1º, da Lei de Alimentos - Lei 5478/68 
Art. 1º. A ação de alimentos é de rito especial, 
independente de prévia distribuição e de anterior concessão do 
benefício de gratuidade. 
Portanto, a presente ação tem prioridade absoluta na 
tramitação de processos e procedimentos, conforme direito 
resguardado. 
Art. 1.048 inciso II, do CPC – Terão prioridade de 
tramitação, em qualquer juízo ou tribunal, os procedimentos 
judiciais: (...); II - regulados pela Lei nº 8.069, de 13 de julho de 
1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). 
Art. 152, da Lei 8.069/90 (ECA) – Aos procedimentos 
regulados nesta Lei aplicam-se subsidiariamente as normas 
gerais previstas na legislação processual pertinente. 
Parágrafo único. É assegurada, sob pena de 
responsabilidade, prioridade absoluta na tramitação dos 
processos e procedimentos previstos nesta Lei, assim como na 
execução dos atos e diligências judiciais a eles referentes. 
Por essa razão, requer que os presentes autos tramitem com prioridade 
processual em todos seus atos e procedimentos. 
1.3. DO CHAMAMENTO DO MINISTÉRIO PÚBLICO AO PROCESSO: 
Com fulcro no Art.178, II -NCPC, e ART 698- Caput, os quais dispõe: 
Art.178, II – NCPC – 
O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 
(trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas 
hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos 
processos que envolvam: 
II - interesse de incapaz; 
ART 698- Caput 
Nas ações de família, o Ministério Público somente 
intervirá quando houver interesse de incapaz e deverá ser 
ouvido previamente à homologação de acordo 
Dito isto, na Forma da Lei, Requer a intimação do douto Representante do 
Ministério Público para que intervenha no presente feito. 
 
1.4. DAS PRERROGATIVAS DA DEFENSORIA PÚBLICA E DA 
CONCEÇÃO DO PRAZO EM DOBRO AO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA 
Por oportuno, é válido esclarecer que, por se tratar de parte representada 
judicialmente pelo, Núcleos de Práticas Jurídicas, possui as prerrogativas do prazo em 
dobro. À luz do art. 186, § 2º e § 3º, do CPC, tem-se que os Núcleos de Práticas 
Jurídicas gozam das mesmas prerrogativas da Defensoria Pública 
Art. 186,- A Defensoria Pública gozará de prazo em 
dobro para todas as suasmanifestações processuais. 
§ 1º O prazo tem início com a intimação pessoal do 
defensor público, nos termos do art. 183, § 1º. 
§ 2º A requerimento da Defensoria Pública, o juiz 
determinará a intimação pessoal da parte patrocinada quando o 
ato processual depender de providência ou informação que 
somente por ela possa ser realizada ou prestada. 
3º O disposto no caput aplica-se aos escritórios de 
prática jurídica das faculdades de Direito reconhecidas na 
forma da lei e às entidades que prestam assistência jurídica 
gratuita em razão de convênios firmados com a Defensoria 
Pública. 
 Desta Forma os requerentes pleiteia a Vossa Excelência que em respeito a 
legislação Pátria seja concedida o prazo em dobro para as Manifestações do CEJUSC. 
 
1.5.DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO: 
 Que seja designada audiência prévia de conciliação de acordo com o art. 
319, VII, C/C art.694 do Código de Processo Civil, visando dar ênfase e celeridade ao 
caso 
Art. 319. A petição inicial indicará: 
VII - a opção do autor pela realização ou não de 
audiência de conciliação ou de mediação. 
ART.694. 
Caput - Nas ações de família, todos os esforços serão 
empreendidos para a solução consensual da controvérsia, 
devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas 
de conhecimento para a mediação e conciliação. 
 
 
 
2. DA REALIDADE FÁTICA 
 A Requerente manteve namoro com o Réu desde o ano de 
2010 constituindo relacionamento público e notório, uma vez que a parte Ré 
apresentava a parte autora como sua namorada e, ainda, frequentavam assídua e 
conjuntamente os mesmos lugares (fotografias e documentos em anexo - documentos 
declarados autênticos, nos termos do art. 425, inc. IV, do CPC/2015). Deste 
relacionamento, resultou a gravidez da Requerente, conforme se faz prova com o Laudo 
Médico em anexo. 
 Ocorre que, ao tomar conhecimento da gravidez, o Réu se recusou a 
reconhecer o filho e a contribuir economicamente para o bom curso da gestação e 
subsistência da criança, rompendo o relacionamento com a Requerente sob a alegação 
de que não queria ser pai naquele momento, o que obrigaria a parte autora a criar a 
criança sozinha. 
 Além disso, cabe ressaltar que, em razão de estar desempregada, a parte 
autora não possui condições de custear seu plano de saúde e nem mesmo as despesas da 
gestação que, nos termos do atestado médico em anexo, trata-se de gravidez de risco. 
Entretanto, a fim de confirmar a procedência desta demanda, a autora traz aos autos 
vasta quantidade de documentos (conversas de WhatsApp, Fotos, e-mails) anexos 
que conferem indícios suficientes da paternidade do Requerido, bem como 
testemunhas, atestados e relatórios médicos que comprovam os riscos da gravidez 
 
 
3. DO DIREITO 
 A Requerente pleiteia seus direitos previstos na Lei nº 11.804/08, que prevê a 
prestação alimentícia a ser paga à mulher gestante, fazendo com que o suposto pai 
exerça a sua obrigação legal, uma vez que a Requerente se encontra em situação 
financeira muito difícil, necessitando do auxílio do Requerido para levar a gravidez a 
termo e assegurar a subsistência da criança 
Senão vejamos o que diz a legislação civil sobre o assunto 
“Art. 2º , da Lei nº 11.804/08 – Os alimentos de que 
trata esta Lei compreenderão os valores suficientes para 
cobrir as despesas adicionais do período de gravidez e que 
sejam dela decorrentes, da concepção ao parto, inclusive as 
referentes a alimentação especial, assistência médica e 
psicológica, exames complementares, internações, parto, 
medicamentos e demais prescrições preventivas e terapêuticas 
indispensáveis, a juízo do médico, além de outras que o juiz 
considere pertinentes 
Parágrafo único. Os alimentos de que trata este artigo 
referem-se à parte das despesas que deverá ser custeada 
pelo futuro pai considerando-se a contribuição que 
também deverá ser dada pela mulher grávida, na 
proporção dos recursos de ambos.” 
Art. 1.694, do Código Civil – Podem os parentes, os 
cônjuges ou companheiros pedir uns dos outros os alimentos de 
que necessitem para viver de modo compatível com a sua 
condição social, inclusive para atender às necessidades de sua 
educação.” 
Art. 1.695, do Código Civil – São devidos os alimentos 
quando que os pretende não tem bens suficientes, nem pode 
prover, pelo seu trabalho, a própria mantença, e aquele, de 
quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do 
necessário ao seu sustento.” 
É sabido que configura direito do ser humano à sobrevivência, e 
constitui meios fundamentais para a sua realização os alimentos, o vestuário, o abrigo e, 
inclusive a assistência médica. 
Ressalte-se que o Requerido tem plenas condições para o cumprimento de seu 
dever alimentar, uma vez que se trata de Empresário Bem Sucedido com Negócios em 
Vários Estados do País, sendo, portanto, capaz de lhe proporcionar a prestação 
alimentícia devida. 
Portanto, diante dos argumentos aduzidos e à luz da ordem jurídica pátria, resta 
evidenciada que a pretensão da Requerente merece integral acolhimento. 
 
 
 
4 - DA CONCESSÃO DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS. 
 
Com fundamento no artigo 4º da Lei nº 5.478/68, em face de a 
necessidade da Requerente ser premente, a parte autora requer se digne Vossa 
Excelência desde logo, a arbitrar alimentos provisórios, em favor da Requerente, na 
base de 30% (Trinta por cento) da remuneração do Requerido. 
A tutela aspirada na presente demanda deverá ser concedida de forma 
antecipada, uma vez que a Requerente preenche todos os requisitos dos artigos 294 e 
300 do 
Código de Processo Civil de 2015, senão vejamos: 
“Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em 
urgência ou evidência. 
Parágrafo único. A tutela provisória de 
urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em 
caráter antecedente ou incidental” 
“Art. 300. A tutela de urgência será concedida 
quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do 
direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do 
processo. 
§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, 
conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para 
ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo 
a caução ser dispensada se a parte economicamente 
hipossuficiente não puder oferecê-la. 
§ 2o A tutela de urgência pode ser concedida 
liminarmente ou após justificação prévia. 
§ 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não 
será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos 
efeitos da decisão”. 
Assim, dois são os requisitos para que seja deferida a antecipação dos efeitos 
pretendidos na decisão final de mérito e satisfaça, ainda que temporariamente, os pleitos 
inicialmente propostos, quais sejam: probabilidade do direito e perigo de dano ou risco 
ao resultado útil do processo. 
A probabilidade do direito devidamente comprovada pelos documentos 
acostados à exordial (documentos declarados autênticos, nos termos do art. 425, inc. IV, 
do CPC/2015), uma vez que eles dão conta do risco da gravidez da Requerente, sendo, 
portanto, muito viável a concessão dos alimentos provisórios, para que a autora possa 
levar a gravidez até o fim, bem como proporcionar subsistência ao nascituro. 
Quanto ao perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, note-se que a 
autora não tem a mínima condição de trabalhar e angariar se sustento próprio e de seu 
filho, estando ela a mercê do Estado e sem nenhum tipo de renda, quando na verdade 
existem direitos que lhe assistem, porém estão sendo negados. 
Tal perspectiva esbarra, portanto, em dano real de difícil reparação, que pode vir 
a se tornar impassível de reparação, caso não seja atendida urgentementea tutela de 
urgência pleiteada. 
Comprovados os dois requisitos legais exigidos pelo artigo 300 do Código 
de Processo Civil de 2015, percebe-se que a Requerente faz jus à concessão da tutela de 
urgência pretendida 
 
5. DOS PEDIDOS 
 
 Ante o exposto, Pelos fatos e fundamentos jurídicos expostos, requer a 
Vossa Excelência, que se digne a julgar procedente a presente ação, determinando: 
1. Seja concedido os benefícios da Assistência Judiciária, nos 
termos do art. 5º, inciso LXXIV, da CRFB/88, arts. 98 e 99, do CPC e Lei 
1.060/50, em razão da hipossuficiência das Requerente. 
2. Seja deferida a prioridade na tramitação Conforme art. 1º, da 
Lei de Alimentos - Lei 5478/68. 
 
3. A citação do Requerido, para que este, querendo, apresente 
resposta no prazo de 5 (cinco) dias, conforme trata o art. 7º da lei 11804/08, 
sob pena de decretação da revelia, para que tome ciência da ação, assim como da 
decisão interlocutória de fixação dos alimentos provisórios, notificando-o, ainda, 
da audiência de conciliação e julgamento que trata o art. 5º da Lei 5.478/68, 
dado seu caráter suplementar à lei supracitada. 
 
 
4. A designação de audiência prévia de conciliação, nos termos do 
art. 319, VII, do CPC/2015. 
 
5. Nos termos do arts. 176, 177 e 178, inciso I, todos do Código de 
Processo Civil de 2015 A intimação do representante do Ministério Público 
para funcionar em todos os atos do processo, sob pena de nulidade do feito. 
 
6. A antecipação dos efeitos da tutela com a concessão dos 
alimentos provisórios, nos termos do artigo 4º da Lei nº 5.478/68, no Art. 
300 do Código de Processo Civil de 2015, para fins de determinar que o 
Requerido exerça sua obrigação legal e promova a prestação alimentícia a ser 
paga à mulher gestante, nos termos dos fundamentos supracitados. 
 
 
7. Procedência total da presente ação de alimentos gravídicos, 
na forma da Lei nº 11.804/08 c/c a Lei nº 5.478/68 c/c o artigo 1.694 e seguintes, 
do Código Civil de 2002, para que seja arbitrada a pensão alimentícia na base de 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893817/artigo-319-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893793/inciso-vii-do-artigo-319-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
30% (Trinta por cento) da remuneração da parte requerida e colocada à 
disposição da parte autora que deverá ser pago até o dia 10 (dez) de cada mês, 
através de depósito em conta bancária, com os seguintes dados, agência: XXX, 
operação: XXX, conta: XXXXXXXX-X, que tem como titular a Sra. 
XXXXXXXX. Após o nascimento com vida, que esses alimentos sejam 
convertidos em pensão alimentícia em favor do menor; 
 
8. A condenação do Requerido nas custas processuais e 
honorários advocatícios, na base de 20% (Vinte por cento) sobre o valor da 
condenação os quais deverão ser revertidos à Defensoria Pública do Estado do 
Goiás, em conformidade com a lei 1.146/87. 
 
9. O deferimento de todas as provas que instruem a exordial. 
 
 
10. Pugna que todas as publicações, intimações e qualquer ato de 
comunicação realizados na presente Ação, sejam feitas exclusivamente em nome 
do Advogado GLÊBSON COSTA DA S.DE SOUZA - OAB/CE sob o Nº 2.021, 
que subscreve a Ação, sob pena de nulidade dos atos que vierem a ser 
praticados, em conformidade com o que dispõe o art. 272, § 2º, do CPC. 
 
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidos em direito, 
especialmente pela oitiva de testemunha que, sendo necessário, serão oportunamente 
arroladas e, a juntada de documentos e, tudo o mais que se fizer indispensável à 
demonstração dos fatos apresentados no presente exordial. 
 
 Dá-se à causa, o valor de R$ 35.000,00 (Trinta e Cinco Mil Reais) 
 Nesses termos, 
 Pede deferimento. 
 
 Ante o exposto, Pelos fatos e fundamentos jurídicos expostos, requer a 
Vossa Excelência, que se digne a julgar procedente a presente ação, determinando: 
11. A antecipação da tutela para que o réu arque com os alimentos provisórios no 
valor de R$ 2500,00 depositados no BANCO: CAIXA ECONÔMICA 
FEDERAL; AGÊNCIA:1503-2; CONTA POPUPANÇA: 2.597-2. 
12. Seja deferida a prioridade na tramitação com fulcro nos arts. 1.048, inciso II, do 
CPC e 152, Parágrafo Único, da Lei nº 8.096/90; 
13. Seja concedido a Requerente, os benefícios da Assistência Judiciária, nos termos 
do art. 5º, inciso LXXIV, da CRFB/88, arts. 98 e 99, do CPC e Lei 1.060/50, em 
razão da hipossuficiência Tendo em Vista a Requerente está sendo representada 
pelo CEJUSC/UNIDESC; 
14. A citação do réu, para, querendo, vir contestar o presente pedido, sob pena de 
revelia e confissão ficta, quanto à matéria de fato; 
15. A designação de audiência prévia de conciliação, nos termos do art.319, VII, do 
CPC/2015; 
16. Nos termos do art. 178, inciso II, do CPC, tendo em vista o interesse dos 
menores impúberes, requer a oitiva do douto Representante do Ministério 
Público; 
17. Ao fim, julgar pela procedência do pedido principal, para que seja decretado o 
divórcio do casal, observando os termos da presente exordial. 
18. Seja concedida a Guarda Compartilhada dos menores, nos termos especificados 
nesta peça exordial; 
19. A fixação de alimentos definitivos no valor de R$ 1750,00 (Hum Mil e 
Setecentos Reais) mensal, a título de pensão alimentícia em favor dos 05 filhos, 
a ser depositado na conta de poupança já declinada no item 1dos pedidos. 
20. Que seja concedido, a fixação de alimentos definitivo no valor de R$ 750,00 
(setecentos e cinquenta reais), a título de pensão alimentícia em favor da 
Requerente, valor que deverá ser ajustado anualmente pelo índice do Salário 
Mínimo, ficando este obrigado a fazer o depósito em conta corrente (Ag. 1503 – 
Conta Poupança. 2.597-2 - Caixa Econômica Federal), da Requerente até o dia 
10 de cada mês 
21. A expedição após o trânsito em julgado, de Mandado de Averbação e de 
inscrição da sentença ao Oficial de Registro Civil das Pessoais Naturais do 
Cartório Civil & Notas – Ofício de Luziânia -Goiás, para que proceda às 
alterações necessárias junto ao assento do casamento das partes, com isenção de 
custas; 
22. Decidir pela condenação do acionado ao pagamento das verbas de sucumbência, 
isto é, custas processuais e honorárias advocatícias, estes na base de 20% (vinte 
por cento) sobre o valor da condenação, os quais deverão ser revertidos 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE GOIÁS. 
23. Pugna que todas as publicações, intimações e qualquer ato de comunicação 
realizados na presente Ação, sejam feitas exclusivamente em nome do 
Advogado LUIZ GUSTAVO VISENTIN - OAB/GO sob o Nº 37537-A, que 
subscreve a Ação, sob pena de nulidade dos atos que vierem a ser praticados, em 
conformidade com o que dispõe o art. 272, § 2º, do CPC. 
 Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidos em 
direito, especialmente pela oitiva de testemunha que, sendo necessário, serão 
oportunamente arroladas e, a juntada de documentos e, tudo o mais que se fizer 
indispensável à demonstração dos fatos apresentados no presente exordial. 
 
 Dá-se à causa, o valor de R$ 35.000,00 (Trinta e Cinco Mil Reais). 
 Nesses termos, 
 Pede deferimento. 
 Luziânia – Goiás, 04 de Maio de 2020. 
 
 
 
 
 
 
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LUIZ GUSTAVO VISENTIN - OAB/GO Nº 37537-A 
NPJ/UNIDESC 
OAB/GO 37537-A 
 
 
 
 
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GLÊBSON COSTA DA S.DE SOUZA 
ESTAGIÁRIO 
OAB/GO Nº2.021 
 
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MARIA DE JESUS COSTA 
REQUERENTE 
CPF: 202.263.169.70 
 
 
 
Luziânia – Goiás, 04 de Maio de 2020

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