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ufrrj_Adubos e adubação

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Disciplina:
Adubos e Adubação
Conteúdo programático:
• Parte teórica:
• Conceitos básicos de fertilizantes e corretivos;
• Caracterização de fertilizantes e corretivos;
• Métodos de obtenção dos fertilizantes e dos 
corretivos;
• Matérias-primas usadas na indústria;
• Adubos e adubação nitrogenada, fosfatada, potássica 
e com micronutrientes;
• Adubos e corretivos calco-magnesianos;
• Gessagem.
• Parte prática:
• Cálculos de formulações de fertilizantes;
• Cálculo da calagem e gessagem para vários tipos de 
solos e culturas;
• Adubação das principais culturas.
Aulas:
1. Conteúdo programático e Importância da 
adubação na produção de alimentos
2. Características de qualidade
3. Adubos e adubação nitrogenada
4. Adubos e adubação fosfatada
5. Adubos e adubação potássica
6. Calagem
7. Gessagem
8. Adubos e Adubação com micronutrientes
9. Adubação na cultura do milho
10. Adubação da videira
Aulas:
11. Adubação de pastagens
12. Adubação verde
13. Adubação de florestas
14. Adubação de gramados
15. Adubação da cana-de-açúcar 
16. Adubação da soja
17. Adubação foliar
18. Adubação orgânica
19. Fertirrigação/Fertilizantes fluidos
20. Hidroponia.
Critérios de avaliação
MF = (Prova 1) x 2 + (Prova 2) x 2 + (Trabalho)/5 
1ª. Prova: 02/06/2016.
2ª. Prova: penúltima aula.
Sub: última aula.
Trabalho a ser entregue em 07/07/2016.
Bibliografia básica
ALCARDE, J.C. A calagem e a eficiência dos fertilizantes
e produtos utilizados para a correção da acidez dos
solos. Rio Claro, Asprocal, 49p. Boletim Técnico.
ALCARDE, J.C., GUIDOLIN, J.A. e LOPES, A.S. Os
adubos e a eficiência das adubações . São Paulo, ANDA,
1989, 35p. (Boletim Técnico, 3).
BOARETTO, E. A., CRUZ, A. de P. e LUZ, P.H. de C.
Adubo Líquido: produção e uso no Brasil. Campinas,
Fundação Cargill, 19991, 100p.
EMBRAPA- Embrapa Brasileira de pesquisa agropecuária.
Cerrado: uso e manejo. Simpósio sobre o Cerrado. Ed.
Editerra, Brasília, 1980, 760p.
FERNANDES, M. S. Nutrição Mineral de Plantas.
Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. Viçosa-MG,
2006, 432p.
IPT – Instituto de Pesquisa Tecnológica, Tecnologia de
produção de fertilizantes. Efraim Cebinski (Coord.)
IPT/SCTDE, São Paulo, 1990, 237p.
KIEHL, E. J. Fertilizantes orgânicos. Ed. Agronômica
Ceres Ltda, Piracicaba, 1985, 492p.
LOPES, A.S. e GUILHERME, L.R.G. Uso eficiente de
fertilizantes: aspectos agronômicos. São Paulo ANDA,
1990, 60p.
MALAVOLTA, E. Manual de química agrícola: adubos e
adubação. 3ª Ed. São Paulo, Ed. Agronômica Ceres,
1981, 595p.
MALAVOLTA, E. Manual de nutrição mineral de plantas.
Ed. Agronômica Ceres, 2006, 638p.
NOVAIS, R. F. et al. Fertilidade do Solo. Sociedade
Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa-MG, 2007, 1017p.
RAIJ, B van et al. Recomendações de adubação e calagem
para o Estado de São Paulo. Campinas, Instituto
Agronômico, 1985, 109p (Boletim Técnico, 100)
SÁ, M.E., BUZETTI, S. Importância da adubação na
qualidade dos produtos agrícolas. Editora Ícone, São
Paulo, 1994, 433p.
TISDALE, S.L., NELSON, W.L., BEATON, J. D. e
HAVLIN, J. L. Soil fertility and fertilizers. 5th. edition.
New York, MacMillan Publishing, Inc, 1993, 634p.
ÁREA CULTIVADA E NÃO 
CULTIVADA NO BRASIL
Área onde o 
Brasil não pode 
produzir: 
463 milhões de 
ha
*Amazônia 
legal
*Reservas legais
*Centros 
Urbanos
*Rios, estradas
Área onde o 
Brasil produz:
282 milhões de 
ha
Área onde o 
Brasil ainda pode 
produzir: 106 
milhóes de ha
Área total do Brasil : 851 milhões de hectares
Fonte: http://www.beefpoint.com.br/cadeia-produtiva/sustentabilidade/icone-construindo-a-economia-verde-brasileira/
210 milhões de animais 0,8 a 1 UA/ha
USO DA TERRA NO BRASIL EM 2011
31
17
9,0
4,3
3,2 2,4 2,3
0,9 0,8
S
o
ja
M
il
h
o
C
a
n
a
F
e
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ã
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A
rr
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z
C
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T
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g
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A
lg
o
d
ã
o
L
a
ra
n
ja
Principais lavouras em milhões de ha
Adubos - Conceitos
MALAVOLTA
Adubo é um material incorporado ao solo, altera as
propriedades físicas, químicas e biológicas desse solo,
concorrendo para o aumento das colheitas.
BRASIL SOBRINHO
Adubo ou fertilizante é todo matéria que incorporado ao
solo ou aplicado diretamente nas plantas, concorre para
aumentar as colheitas ou melhorar a qualidade dos
produtos, seja por sua ação benéfica sobre as
propriedades físicas , químicas ou biológicas do solo,
seja por sua ação direta sobre as plantas alimentando-se
ou aumentando a sua resistência a pragas e doenças.
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
Fertilizante é toda substancia mineral ou
orgânica, natural ou sintética, fornecedora de um
ou mais nutrientes das plantas.
Fertilizante simples – todo o fertilizante formado
de um composto químico contendo um ou mais
nutrientes primários.
Fertilizante misto ou mistura de fertilizante: o
fertilizante resultante da mistura de dois ou mais
fertilizantes simples.
Fertilizante complexo – fertilizante contendo dois
ou mais nutrientes, resultante de processo
tecnológico, em que se formam dois ou mais
compostos químicos.
Mistura de grânulos: é o fertilizante misto, produzido pela
mistura de dois ou mais elementos simples granulados.
Mistura granulada ou complexa: é o fertilizante misto mais ou
menos homogêneo, apresentando no mesmo grânulo, todos
os nutrientes citados na sua fórmula.
Fertilizantes pó: são fertilizantes simples ou misto, finamente
moído.
Corretivo: todo material capaz de quando aplicado ao solo,
corrigir-lhe uma ou mais características desfavoráveis às
plantas.
Fertilizantes orgânicos: são os fertilizantes de origem animal
ou vegetal contendo um ou mais nutriente de plantas.
Fórmula: serve para expressar em porcentagem a quantidade de
nutrientes contidas no fertilizante.
Cada nutriente tem a sua representação:
• N –P2O5- K2O para adubo e
• CaO e MgO para os corretivos. 
• Os outros elementos são expressos na forma 
elementar.
A IMPORTÂNCIA DA 
ADUBAÇÃO NA PRODUÇÃO 
DE ALIMENTOS
How can we increase food production in the future? 
Fonte: ANDA, 2012
How can agriculture help protect habitats 
and biodiversity? 
Fonte: ANDA, 2012
• A adubação é o meio mais fácil, mais rápido
e mais barato de se aumentar a
produtividade das culturas: > 40%.
• A área mundial cultivada por grãos por
habitantes tem decrescido, passando de 0,24
em 1950 para 0,12 ha/hab em 2014.
• A produção mundial de grãos passou de 600
milhões de toneladas em 1950 para 2,8
bilhões de toneladas em 2014.
• A produtividade passou de 1,1 t/ha em 1950 e 
ultrapassa 3 t/ha nos dias atuais. 
• O consumo mundial de fertilizantes, que era de 15 
milhões de toneladas em 1950, chega a 140 milhões 
de toneladas de N + P2O5 + K2O em 2012: 
85.106 t N + 33. 106 t P2O5 + 22. 10
6 t K2O.
• Produção mundial de grãos – 250 kg/hab. em 1950 e 
hoje está em 380 kg/hab./ano.
• A população aumentou 3,6 vezes (1,5 em 1950 para 
+7,2 bilhões de habitantes em 2014) e a área e a 
produtividade juntas aumentaram 4 vezes.
Hoje (2014/2015):
• 15% da população mundial passa fome.
• 30% tem problema de obesidade.
POR QUE HOUVE AUMENTO 
DE PRODUTIVIDADE?
A contribuição dos adubos no aumento da produtividade das
culturas é da ordem de 30% a 50%, enquanto os demais
fatores de produção (variedades melhoradas, sementes
selecionadas, práticas culturais, controle de pragas e doenças,
etc.) conjuntamente, contribuem com os 50% a 70% restante.
Nas adubações, não se deve esquecer a “lei dos acréscimos
decrescentes”, isto é, as respostas de produtividade às doses
de adubo não são lineares, conforme mostra a Figura a seguir.
Lei de Mitscherlich ou dos 
Incrementos Decrescentes 
Mitscherlich (1930): “no princípio, a adição de um
adubo proporciona grande aumento de produção, o
qual vai diminuindo, até atingir a estabilidade,
quando a adição de adubo pode produzir toxicidade
e assim diminuir a produção”.
Curva de resposta do algodão a nitrogênio (média de 15 ensaios), mostrando os
incrementos deprodução para aumentos sucessivos de 10 kg/ha na dose
aplicada do nutriente (construída a partir de dados de Silva, 1971)
Custos Fixos
Custo 
do 
Adubo
Custo Total
Maior Receita Líquida = 
Maior Lucro
Produtividade 
ou
Renda Bruta
PME PM
Doses de adubo
Y = 1300 + 11,5 F – 0,05 F2
PRAGAS
DOENÇAS
PLANTAS DANINHAS
VARIEDADES
SOLO – Física, química e biológica
CLIMA – Temperatura e água
Componentes do ambiente de produção
Equação para calcular as fórmulas de 
fertilizantes
W = (A . B)/C, onde:
W = quantidade do fertilizante simples (ureia, sulfato de
amônio, superfosfato simples, superfosfato triplo,
monoamônio fosfato, diamônio fosfato, cloreto de potássio,
sulfato de potássio ...) a ser utilizado na fórmula,
A = quantidade da fórmula a ser produzida,
B = porcentagem do elemento (N, P2O5 , K2O) na fórmula,
C = porcentagem do elemento (N, P2O5 , K2O) no fertilizante
simples.
QUESTÕES
1. Calcular as quantidades de fertilizantes necessárias para
se preparar 1t da fórmula 08-18-10, dispondo-se de:
S.A. (20%), S.T. (45%) e K2SO4 (50%).
2. Preparar 1t da fórmula 08-06-18, sendo ¼ do N como
NO3 e o restante como NH4, dispondo-se de NaNO3
(16%), S.A. (20%), S.S. (20%) e KCl (60%).
3. Preparar 1t da mistura 15-15-06 utilizando-se de sulfato
de amônio (20%), fosfato de amônio (10-50-00) e KCl
(60%). Iniciar os cálculos pelo fertilizante simples que
tem mais de 1 nutriente da fórmula e pelo elemento que
aparece em pelo menos uma fonte.
4. Quais as quantidades de fertilizantes necessárias para se 
preparar 1 t da 02-16-08, usando-se 400 kg de torta de 
algodão (05-03-02), sulfato de amônio (20%), 
superfosfato triplo (45%) e KCl (60%)?
5. Qual a fórmula para se adubar a cultura da soja, 
seguindo a recomendação: 12-90-60, utilizando-se 300 
kg/ha e S.A. + S.T. + KCl?
6. Qual a quantidade de fertilizante necessária para se 
preparar 1 t da mistura 04-14-10, empregando-se a 
maior quantidade possível da mistura 10-10-10, além de 
S.A. (20%), S.S. (20%) e KCl (60%)? 10/4, 10/14, 10/10
7. Quantos kg de S.A. (20%), S.T. (45%) e KCl (60%) 
existem em 1 t da fórmula 06-09-12?
8. Qual é a fórmula que se encontra misturando-se 90 kg de 
uréia (45%), 270 kg de S.T. , 200 kg de K2SO4 (50%) e 
440 kg de enchimento?
9. Qual a fórmula obtida com a mistura de 200 kg de uréia, 
200 kg de MAP (10-50-00) e 200 kg de KCl (60%)?
10. A recomendação por pé de laranja é :
150 g de N – 50g de P2O5 – 60g de K2O / caixa de 
laranja produzida. Calcular a fórmula e a quantidade 
necessária para se adubar um pomar de 200 pés, 
produzindo 5 caixas /pé, utilizando-se sulfato de amônio 
(20%), MAP (10-50-00) e KCl (60%).
11. Preparar, sem enchimento, 1 t da fórmula 04-10-20, 
usando S.A. (20%), S.S. (20%), S.T. (45%) e K2SO4 
(50%).
DINÂMICA DOS FERTILIZANTES NO SISTEMA SOLO X PLANTA
M adubo
M sólido M solução M raiz
M lixiviação
M volatilizado
M.O.
+
Argila
NH4
+
H
Al
K
Ca
Mg
NH4
+
Ca
++
Mg
++
H
+
Al
+++
OH
- H
+
ADUBO
ABSORÇÃO
SOLO
CHUVA
VOLATILIZAÇÃO
URÉIA(NH3)
EROSÃO
N-P-K
FIXAÇÃO
H2PO4
-
LIXIVIAÇÃO
NO3
->K
FATORES DE PERDAS
N - P2O5 - K2O - APROVEITAMENTO x FATOR DE EFICIÊNCIA
Nutriente Aproveitamento
(%)
Fator (f)
N 50 a 60 2,0
P2O5 20 a 30 3,0 a 5,0
K2O 70 1,5
ADUBAÇÃO = (PLANTA – SOLO) xX f
f : Uso eficiente dos fertilizantes:
Sistema de plantio PD (aumenta M.O.)
CM
PC
 Práticas conservacionistas;
 Fonte e parcelamento dos nutrientes;
 Uso da agricultura de precisão (GPS);
 Práticas corretivas: Calagem
Gessagem
Fosfatagem
LEI DO MÍNIMO
“A produção agrícola não pode ser maior do 
que o possibilitado pelo nutriente que se 
encontra em estado de mínimo em relação 
às exigências do vegetal”.
 A produção é limitada pelo nutriente que se encontra
em menor quantidade
Fonte: Lepch (1976)
PRAGAS
DOENÇAS
PLANTAS DANINHAS
VARIEDADES
SOLO – Física, química e biológica
CLIMA – Temperatura e água
Componentes do ambiente de produção
CO2
Mn
N P K Ca Mg S
Fe Zn Cu B Mn ClMo
Um programa de adubação começa com a 
amostragem do solo, continua com a análise, 
seguindo com a recomendação de calagem, 
gessagem e adubação.
Resultado da Análise de Solo
M.O. pH P resina K Ca Mg H Al S T V
CaCl 2 mg/dm
3
mmolc /dm
3
%
15 4,5 10 1 9 6 30 8 16 54 30
12 4,0 6 1 6 2 31 10 9 50 18
g/dm
3
Obs. A primeira linha se refere à camada de 0 a 20 cm e a segunda de 20 a 40 cm.
RECOMENDAÇÃO DE 
ADUBAÇÃO PARA A CULTURA 
DO MILHO
• a) no sulco
Espaçamento: para a produção de grãos:
0,80 a 0,90 m entre linhas com 5 plantas por
metro de linha; para silagem: 0,90 a 1,00 m entre
linhas, com 5 plantas por metro de linha.
• Calagem: aplicar calcário para elevar a
saturação por bases a 70% e o Mg a um teor
mínimo de 5 mmolc/dm
3.
• Adubação mineral de plantio: Aplicar de
acordo com a análise do solo e a produtividade
esperada, conforme a seguinte tabela:
(1) Improvável obter altas produtividades em solos com teores muito
baixos de P.
Produti 
vidade 
esperada 
Nitro- 
gênio 
P resina, mg/dm
3
 K+ trocável, mmolc/dm
3
 
0-6 7-15 16-40 >40 0-0,7 0,8-1,5 1,6-3 >3 
t/ha N, kg/ha ---------P2O5, kg/ha--------- -------------K2O, kg/ha--------- 
2-4 
4-6 
6-8 
8-10 
10-12 
10 
20 
20 
30 
30 
60 
80 
90 
(1) 
(1) 
40 
60 
70 
90 
100 
30 
40 
50 
60 
70 
20 
30 
30 
40 
40 
50 
50 
50 
50 
50 
40 
50 
50 
50 
50 
30 
40 
50 
50 
50 
0 
20 
30 
40 
50 
 
a) Adubação de semeadura
• Aplicar 20 kg/ha de S para metas de
produtividade até 6 t/ha de grãos e 40 kg/ha
de S para produtividades maiores.
• Utilizar 4 kg/ha de Zn em solos com teores
de Zn (DTPA) inferiores a 0,6 mg/dm3 e 2
kg/ha de Zn quando os teores estiverem
entre 0,6 e 1,2 mg/dm3.
• Os adubos devem ser aplicados no sulco de
plantio, 5 cm ao lado e abaixo das sementes.
b) Adubação de cobertura
Deve ser aplicada levando em conta a classe de resposta 
esperada a nitrogênio, o teor de potássio no solo e a produtividade 
esperada, de acordo com a seguinte tabela.
Classe de resposta a nitrogênio K
+ 
trocável, mmolc/dm
3
Produtividade
esperada 1. alta 2.Média 3.Baixa 0-0,7 0,8-1,5 1,6-3,0 
t/ha N, kg/ha K2O, kg/ha
2-4
4-6
6-8
8-10
10-12
40 
60 
100 
120 
140 
20 
40 
70 
90 
110 
10 
20 
40 
50 
70 
0 
20 
60 
90 
110 
0 
0 
20 
60 
80 
0 
0 
0 
20 
40 
As classes de resposta esperadas a nitrogênio têm o seguinte
significado:
1. Alta resposta esperada: solos corrigidos, com muitos anos
de plantio contínuo de milho ou outras culturas não
leguminosa; primeiros anos de plantio direto; solos arenosos
sujeitos a altas perdas por lixiviação.
2. Média resposta esperada: solos muito ácidos, que serão
corrigidos; ou com plantio anterior esporádico de
leguminosas; solo em pousio com um ano; ou uso de
quantidades moderadas de adubos orgânicos.
3. Baixa resposta esperada: solo em pousio por dois ou mais
anos, ou cultivo de milho após pastagem (exceto em solos
arenosos), cultivo intensivo de leguminosas ou plantio de
adubos verdes antes do milho, uso constante de quantidades
elevadas de adubos orgânicos.
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.cnpsa.embrapa.br/setorial/imagens/milho.gif&imgrefurl=http://www.cnpsa.embrapa.br/setorial/inicial.html&h=1024&w=768&sz=798&hl=pt-BR&start=3&tbnid=XybqcyiFW-TFNM:&tbnh=150&tbnw=113&prev=/images%3Fq%3Dmilho%2
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.cnpsa.embrapa.br/setorial/imagens/milho.gif&imgrefurl=http://www.cnpsa.embrapa.br/setorial/inicial.html&h=1024&w=768&sz=798&hl=pt-BR&start=3&tbnid=XybqcyiFW-TFNM:&tbnh=150&tbnw=113&prev=/images%3Fq%3Dmilho%2
• Aplicar o nitrogênio ao lado das plantas, com 6-8 folhas
totalmente desdobradas, em quantidades até 80 kg/ha e o
restante cerca de 15-20 dias depois. Aplicar o K
juntamente com a primeira cobertura de nitrogênio.
Aplicações tardias desse elemento são pouco eficientes.
• Em áreas irrigadas, o N pode ser parceladoem três ou
mais vezes, até o florescimento, e aplicado com água de
irrigação.
• As doses de N podem ser reduzidas em condições
climáticas desfavoráveis, baixo estande ou em lavouras
com grande crescimento vegetativo.
4.1 ADUBAÇÃO NITROGENADA
Cana planta
Adubação de Plantio: 
 Baseada histórico da área;
 Recomenda-se aplicar cerca 40 a 60 kg de N ha-1
Fonte: Ripoli et al. (2007)
 40 a 90 kg ha-1de N
Fonte: Espironelo et al. (1996); Penatti et al. (1997)
 30 kg ha-1 no sulco plantio e 30 a 60 kg ha-1 em 
cobertura
Fonte: Raij et al. (1997)
Cultivo com leguminosa adubação pode ser dispensada; 
decomposição rápida atender demanda N cana-planta
Fonte: Ripoli et al. (2007)
4.1 ADUBAÇÃO NITROGENADA
Cana soca
Tabela 4. Recomendação de adubação nitrogenada para cana-soca.
Fonte: Rossetto e Dias (2005).
1,0 a 1,2 kg N por t colmo produzidaPrática
4.2 ADUBAÇÃO FOSFATADA
Produtividade
esperada
(t/ha)
Recomendação de P2O5 (kg/ha)
P-resina do solo (mg/dm3)
0 - 6 7 - 15 16 - 40 > 40
< 100 180 100 60 40
100-150 180 120 80 60
> 150 - 140 100 80
Tabela 5. Recomendação de adubação fosfatada para cana-planta
no Estado de São Paulo, com base na produtividade esperada e no
teor de fósforo do solo extraído com resina.
Fonte: Raij et al. (1996).
CANA 
PLANTA
4.2 ADUBAÇÃO FOSFATADA
Produtividade esperada
(t/ha)
Recomendação de P2O5 (kg/ha)
P-resina do solo (mg/dm3)
0 - 15 > 15
< 60 30 0
60-80 30 0
80-100 30 0
> 100 30 0
Tabela 6. Recomendação de adubação fosfatada para cana-soca no Estado
de São Paulo, com base na produtividade esperada e no teor de fósforo do
solo extraído com resina.
Fonte: Raij et al. (1996).
CANA 
SOCA
4.3 ADUBAÇÃO POTÁSSICA
Tabela 7. Recomendação de adubação potássica para cana-
planta no Estado de São Paulo, com base na produtividade
esperada e no teor de potássio no solo.
Raij et al. (1997).
máximo 120 kg/ha de K2O no sulco de plantio, e o restante
em cobertura, antes do fechamento do canavial.
4.3 ADUBAÇÃO POTÁSSICA
Tabela 8. Recomendação de adubação potássica para
cana-soca no Estado de São Paulo, com base na
produtividade esperada e no teor de potássio no solo.
Raij et al. (1997).
máximo 120 kg/ha de K2O no sulco de plantio, e o
restante em cobertura, antes do fechamento do
canavial.
4.3 ADUBAÇÃO POTÁSSICA
 1,3 a 1,5 kg K2O/ ton. de 
colmo
 0,8 a 1,0 kg K2O/ ton. de 
colmo
 Diminuir resposta ao fertiliz. potássico
 Liberação do K pela palhada = 93 % elemento presente
inicialmente na palhada é liberado
Tabela 1- Quantidade de adubo em função do espaçamento em gramas por 
10 metros de sulco.
Tabela 2- Tabela para calcular quilos de adubo necessários para fazer uma 
tonelada de mistura.
Adubos orgânicos
C Nitrato de Sódio C COMPATÍVEIS( Podem ser misturados)
C C Nitrato de Potássio L COMPATIBILIDADE LIMITADA ( Devem ser 
C C C Nitrocálcio misturados pouco antes da aplicação)
C C C C Nitrato de Amônio I INCOMPATÍVEIS (Não podem ser misturados)
C C C C C Sulfato de Amônio
C C C I I C Uréia Obs.:
C C C C C C C Farinha de Ossos
C C C C C C C C Fosfatos Naturais
C C C C C C L C C Superfosfato Simples 
C C C C C C L C C C Superfosfato Triplo 
C C C C C C C C C C C MAP
C C C C C C C C C L L C DAP
I C L I I I I I I I I I I Escórias
I C L I I I I I I I I I I C Termofosfato
C C C C C C C C C C C C C L L Cloreto de Potássio
C C C C C C C C C C C C C L L C Sulfato de Potássio
C C C C C C C C C C C C C I I C C Sulfato de Potássio e Magnésiio
I C L I I I I I I I I I I C C L L I Cal virgem Hidratada e Calcários Calcinados
I C L I I I I I I I I I I C C L L C C Calcários
Dependendo de certas caracterís- 
ticas da Uréia , do Nitrato de Amô- 
nio e do teor de cloreto de Sódio 
ou Cloreto dePotássio, as mistu- 
ras desses produtos podem apre- 
sentar certo grau de incompati- 
bilidade.

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