prova direito internaconal matutino-convertido

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ALUNO( A) BÁRBARA ALVES DA SILVA ANDRADE
CURSO: BACHARELADO EM DIREITO	PERÍODO: 9º TURMA: DIM16.1A
SEMESTRE: 2020.1
DISCIPLINA: DIREITO INTERNACIONAL PROF: DIOGO MARTINS JÁCOME
DATA DE APLICAÇÃO: 20/05/2020
 ORIENTAÇÕES GERAIS:
1 – A avaliação deverá ser respondida individualmente, sob pena de anulação. 2 –O valor total da prova é 6,0 (seis) pontos e a duração é de 24h.
AVALIAÇÃO DO 1º BIMESTRE
1- No dia 25 de janeiro de 2020, Peter, diplomata americano, estava a bordo de uma embarcação mexicana de natureza privada com destino ao Brasil. No interior desta embarcação e já em mar territorial brasileiro, Peter comete o crime de homicídio contra João, brasileiro, devido a um desentendimento religioso. De acordo com o exposto, responda se o Brasil tem competência para julgar esse crime justificando sua reposta.
Conforme dita o art. 5º, § 2º do CP, aplica-se a lei penal brasileira aos crimes cometidos nas embarcações estrangeiras de propriedade privada que se encontrem em porto ou mar territorial do Brasil. No entanto, como Peter é diplomata, ele possui imunidade diplomática, que está positivada do art. 31 da Convenção de Viena que dipões:  agente diplomático gozará de imunidade de jurisdição penal no Estado acreditado”. Portanto, o Brasil não possui competência para julgar o crime.
2- Ao fazer uma viagem ao Paraguai, o presidente do Brasil, por motivos políticos, foi assassinado por um cidadão Americano. O Brasil tem competência para julgar esse crime com base em qual princípio? A aplicação é condicionada? Caso tenha sido julgado e condenado no Paraguai poderá ainda responder ao crime no Brasil (bis in idem) ? Justifique a sua resposta
De acordo com o principio da extraterritorialidade autoriza aplicação de nossa legislação às infrações penais cometidas além de nossas fronteiras. A extraterritorialidade pode ser incondicionada ou condicionada, de acordo com o artigo 7º do Código Penal .
As hipóteses do inciso I do artigo 7º do Código Penal são de tamanha relevância que, com fundamento nos princípios da defesa e da universalidade, aplica-se a lei brasileira sem qualquer condicionante, porquanto os interesses maiores da nação impõem que a legislação pátria incida em determinados fatos ocorridos fora do Brasil.
Caso o réu tenha sido condenado e julgado no Paraguai, ele ainda poderá responder pelo crime no Brasil, mas se ele tiver cumprido parte da Pena no Paraguai, a pena no Brasil será atenuada de acordo com o art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. 
3- Analisando a evolução do Direito Internacional; as relações do entre Direitos interno e internacional e ainda sobre a teoria geral, julgue os itens abaixo, justificando sua reposta em cada item.
I são tendências evolutivas do direito internacional, a Universalização, Regionalização, Fundacionalização, Humanização, entre outras.
Errada, pois não é fundacionalização e sim funcionalização. São 8 tendências evolutivas do Direito Internacional: universalização, regionalização, institucionalização, funcionalização, humanização, objetivação, codificação e jurisdicionalização.
II o Direito Internacional surgiu como ciência própria após a guerra dos trinta anos, que resultou na recuperação do poder da igreja sobre o Estado.
Errada, pois o marco inicial do Direito internacional público ocorreu na Idade Média, com o Tratado de Vestfália em 1648, pois este tratado foi o primeiro congresso internacional que colocou fim a Guerra dos Trinta anos, surgindo assim uma sociedade internacional em que os Estados aceitam regras e instituições que limitam suas ações, sendo isto de interesse comum. No entanto, a igreja perdeu poder, e não, recuperou após a guerra
III para os dualistas moderados, basta um ato de execução do congresso nacional, para aplicação do Direito Internacional no Direito Interno.
Errada, pois essa vertente defende que o tratado precisa ser publicado e promulgado pelo presidente 
IV Apesar de alguns textos internacionais usarem o termo Comunidade internacional, o termo correto é Sociedade Internacional.
Certo, pois COMUNIDADE : é um segmento da sociedade internacional com fins específicos. 
SOCIEDADE: São todos os atores que participam das relações internacionais. 
A SOCIEDADE INTERNACIONAL pode ser compreendida como um “grupo de comunidades 
políticas independentes” que, longe de formarem um sistema de comportamento único, 
buscam por meio do “[...] diálogo e do consenso de regras e instituições”, organizar “[...] suas 
relações, tendo em vista o interesse que os ligam em torno de certos acordos, pactos e 
princípios” na busca de seus interesses comuns
COMUNIDADE : é um segmento da sociedade internacional com fins específicos. 
SOCIEDADE: São todos os atores que participam das relações internacionais. 
A SOCIEDADE INTERNACIONAL pode ser compreendida como um “grupo de comunidades 
políticas independentes” que, longe de formarem um sistema de comportamento único, 
buscam por meio do “[...] diálogo e do consenso de regras e instituições”, organizar “[...] suas 
relações, tendo em vista o interesse que os ligam em torno de certos acordos, pactos e 
princípios” na busca de seus interesses comuns
COMUNIDADE : é um segmento da sociedade internacional com fins específicos. 
SOCIEDADE: São todos os atores que participam das relações internacionais. 
A SOCIEDADE INTERNACIONAL pode ser compreendida como um “grupo de comunidades 
políticas independentes” que, longe de formarem um sistema de comportamento único, 
buscam por meio do “[...] diálogo e do consenso de regras e instituições”, organizar “[...] suas 
relações, tendo em vista o interesse que os ligam em torno de certos acordos, pactos e 
princípios” na busca de seus interesses comuns
COMUNIDADE : é um segmento da sociedade internacional com fins específicos. 
SOCIEDADE: São todos os atores que participam das relações internacionais. 
A SOCIEDADE INTERNACIONAL pode ser compreendida como um “grupo de comunidades 
políticas independentes” que, longe de formarem um sistema de comportamento único, 
buscam por meio do “[...] diálogo e do consenso de regras e instituições”, organizar “[...] suas 
relações, tendo em vista o interesse que os ligam em torno de certos acordos, pactos e 
princípios” na busca de seus interesses comuns
COMUNIDADE : é um segmento da sociedade internacional com fins específicos. 
SOCIEDADE: São todos os atores que participam das relações internacionais. 
A SOCIEDADE INTERNACIONAL pode ser compreendida como um “grupo de comunidades 
políticas independentes” que, longe de formarem um sistema de comportamento único, 
buscam por meio do “[...] diálogo e do consenso de regras e instituições”, organizar “[...] suas 
relações, tendo em vista o interesse que os ligam em torno de certos acordos, pactos e 
princípios” na busca de seus interesses comuns
Correta
V As fontes do art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça é exemplificativo, e existe hierarquia entre elas.
Errada, pois o é exemplificativo sim, porém não existe hierarquia entre elas
VI Atos Unilaterais dos Estados são aqueles praticados com o Jus Imperi. 
Correta
VII Existe hierarquia entre as normas Jus Cogens e os tratados internacionais.
Correta
VIII Jurisprudência e Doutrina são meios auxiliares ou fontes primárias do Direito Internacional.
Correta
4- Após uma conferência internacional, o Brasil assinou um tratado internacional que versa sobre direito ambiental. Após três anos da assinatura ratificou esse tratado, mas ainda não foi promulgado e publicado. Sabendo que o tratado conflita com a norma interna, analise a possibilidade de aplicação no brasil levando em consideração as teorias dualista radical e moderada e a e monista internacionalista e nacionalista.
A teoria monista admite a existência de apenas uma ordem jurídica coordenada no contexto de uma unidade normativa, logo, o Direito Internacional aplica-se diretamente na ordem jurídica dos Estados, independentemente de qualquer transformação.
De acordocom essa teoria, as normas internacionais podem ter eficácia condicionada a harmonia de seu teor com o direito interno. Da mesma forma, a aplicação das normas nacionais não pode contrariar os preceitos do Direito Internacional aos quais o Estado encontra-se vinculado.
O monismo nacionalista provém da doutrina constitucionalista nacionalista baseada em Hegel, defensor da soberania absoluta do Estado, que é irrestrita e absoluta. De acordo com essa teoria, havendo um conflito, deverá prevalecer a ordem jurídica nacional de cada Estado.
Já o monismo internacionalista teve como maior precursor Hans Kelsen, formulando a conhecida imagem da pirâmide das normas, sendo que no vértice deveria encontrar-se a norma fundamental, que vem a ser o direito internacional.
Para essa teoria, o direito interno e o direito internacional, embora tratem de assuntos diferentes, fazem parte de um todo harmônico e, portanto, devem conviver desta maneira, porém, em caso de conflitos de normas internacionais e as do ordenamento jurídico interno de cada Estado, aquelas se sobrepõem a estas, surgindo então a superioridade hierárquica do direito internacional em face do direito interno. 
Já na teoria dualista De acordo com essa teoria, para que uma norma internacional seja aplicada na ordem interna de um Estado, este deve primeiramente transformá-la em norma de direito interno, incorporando-a ao seu ordenamento jurídico. Essa concepção traduz a chamada ``Teoria da Incorporação``.
Devido a Teoria da incorporação, surgiram duas subdivisões ao dualismo, quais sejam: dualismo moderado e dualismo radical.
De acordo com o dualismo radical, para que uma norma internacional tenha aplicabilidade e eficácia no âmbito interno, é necessário que seja transformada por uma lei interna, que a incorpore ao ordenamento jurídico nacional do Estado.
Já o dualismo moderado defende que não é necessário que conteúdo das normas internacionais seja inserido em um projeto de lei interna, bastaria um ato formal de internalização, no caso do Brasil, um decreto de promulgação do presidente da republica, que inclui o ato internacional na ordem jurídica nacional.