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Apostila de Teoria Musical

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Teoria Musical 
A música é uma arte de expressão que utiliza o som. O som, através de suas 
propriedades, traduz e evoca sentimentos e impressões. 
O som possui quatro propriedades. 
 
1 - PROPRIEDADES DO SOM. 
Duração; 
Intensidade; 
Altura (Grau); 
Timbre. 
 
1.1 - Definindo As Propriedades Do Som. 
Duração - É o tempo de produção do som. 
Intensidade - É o que determina se o som é mais fraco ou mais forte. 
Altura (Grau) - É o que determina ser um som mais grave ou mais agudo. 
Timbre - É o que nos permite determinar o que deu origem ao som e é por ele que 
distinguimos o som do violino, do piano, da flauta, da voz humana ou de qualquer outro 
instrumento, por mais pitoresco que esse possa vir a ser. 
 
Para que uma música seja executada com fidelidade de expressão essas propriedades 
tem de ser representadas na escrita musical. 
 
1.2 - Representação Das Propriedades Do Som Na Escrita Musical. 
Duração - Pelas figuras utilizadas na música escrita e definições passadas pelo autor; 
Intensidade - Pelas indicações de dinâmica, inseridas na música escrita; 
Altura - Pela posição da nota na música escrita. 
Timbre - Pela indicação da voz ou instrumento que deve executar a música. 
 
2 – ELEMENTOS DA MÚSICA 
As principais partes que constituem a música são: 
 
Melodia – É a combinação dos SONS SUCESSIVOS (dados uns após outros). É a 
concepção horizontal da Música. 
Harmonia – É a combinação dos SONS SIMULTÂNEOS (dados de uma só vez). É a 
concepção vertical da Música. 
Contraponto – É o conjunto de melodias dispostas em ordem simultânea. É a 
concepção ao mesmo tempo horizontal e vertical da Música. 
Ritmo – É a combinação dos valores tempo. 
 
 
 
 
 
3 - FIGURAS MUSICAIS E VALORES 
Vamos apresentar as figuras musicais, positivas e negativas e seus respectivos nomes e 
valores. 
 
 
 
 
 
 
3.1 - EXPLICANDO A FIGURA MUSICAL 
As figuras musicais são divididas em três partes que são: cabeça, haste e bandeirola. 
Para exemplificarmos melhor o que estamos dizendo, tomamos emprestada a figura 
musical colcheia. 
 
 
 
As figuras musicais aparecem escritas de duas formas: Com a haste e a bandeirola (ou 
colchete) voltadas para cima ou com a haste e a bandeirola (ou colchete) voltadas para 
baixo, assim: 
 
 
4 - PENTAGRAMA 
O Pentagrama é um conjunto formado por cinco linhas paralelas que possuem a mesma 
distância entre si, ou seja, equidistantes. 
Numa mesma página, podem haver quantos pentagramas forem necessários, todos 
separados por um espaço em branco maior que a altura do pentagrama utilizado. 
A maneira de se referir à essas linhas é numerando-as e isso é feito de baixo para cima. 
 
 
 
Além das cinco linhas e dos quatro espaços da pauta natural, existem ainda linhas e 
espaços situados acima ou abaixo da pauta natural para auxiliá-la em sua extensão. 
Formam, respectivamente, as pautas suplementares superior e inferior. 
Nesta pauta musical podem ser adicionados mais linhas e espaços através do que é 
conhecido como linhas suplementares inferior e superior. Às vezes, as notas além do 
âmbito pessoal, é por isso que é necessário utilizar estas linhas adicionais. 
 
 
 
OBS.: Os sons musicais são representados graficamente por sinais chamados notas. À 
escrita da música dá-se o nome de notação musical. 
 
5 – NOTAS MUSICAIS 
As sete notas musicai: DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI. 
Essas sete notas ouvidas sucessivamente formam uma série de sons aos quais dá-se o 
nome de escala. 
 
 
 
 
 
6 - CLAVES 
As figuras musicais são inseridas nas linhas e nos espaços do pentagrama, inclusive nas 
linhas e espaços suplementares superiores e inferiores, como já vimos. 
Para que essas figuras musicais possam representar os sons, precisamos escrever no 
início de cada pentagrama um outro símbolo denominado clave. 
Existem três claves: de SOL, de FÁ e de DÓ 
 
 
 
É a clave, escrita no início de cada pentagrama, que atribui os nomes dos sons às figuras 
musicais, e é somente a partir de sua inserção que saberemos que as figuras musicais, 
que estiverem ou forem escritas no pentagrama, representam uma música. Sem a clave, 
as figuras musicais não passam de um amontoado de desenhos. 
Por exemplo: A clave de Sol dá nome à toda figura musical que estiver posicionada na 
linha correspondente à sua posição. O mesmo acontece com as claves de Fá e de Dó. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 – COMPASSOS 
 
Generalidades – As figuras que representam os valores das notas têm duração 
indeterminada, isto é, não têm valor fixo. Quem os determinará será uma fração 
ordinária escrita após a clave e os acidentes fixos que é chamada de FÓRMULA DE 
COMPASSO. 
 
 
Os compassos de dois tempos são chamados de.............BINÁRIOS 
Os compassos de três tempos são chamados de..............TERNÁRIOS 
Os compassos de quatro tempos são chamados de..........QUATERNÁRIOS 
Cada compasso é separado do seguinte por uma linha divisória vertical (travessão). 
 
Na terminação de um trecho musical usa-se colocar dois travessões denominados de 
Travessão Duplo. Se a terminação for absoluta, isto é, na finalização da música, 
chamar-seá de pausa final. 
 
 
 
Em qualquer compasso, a figura que preenche um tempo chama-se unidade de tempo; a 
figura que preenche um compasso chama-se unidade de compasso. 
 
Os compassos dividem-se em: simples e compostos e são representados por uma fração 
ordinária colocada no princípio da pauta, depois da clave. 
 
 
Compassos simples são aqueles cuja unidade de tempo é representada por uma figura 
divisível por dois. 
 
 
Vejamos, por exemplo, um compasso simples BINÁRIO, TERNÁRIO OU 
QUATERNÁRIO no qual a unidade de tempo seja a semínima ou a colcheia. A 
semínima vale duas colcheias e a colcheia vale duas semicolcheias. Logo, ambas são 
divisíveis por dois. Por conseguinte, os compassos que tiverem sua unidade de tempo 
divisível por 2(dois) serão chamados de compassos simples. 
 
Analisemos os termos das frações que representam os COMPASSOS SIMPLES. 
O NUMERADOR determina o número de tempos do compasso. Os algarismos que 
servem para numerador dos compassos simples são: 2 para o BINÁRIO, 3 para o 
TERNÁRIO e 4 para QUATERNÁRIO 
O DENOMINADOR Indica a figura que representa a unidade de tempo. 
 
Vejamos um compasso representado pela fórmula 2/4 Deduz-se o seguinte: Nesta fração 
2/4 o numerador 2 indica o número de tempos. Trata-se de um compasso de dois 
tempos, isto é, BINÁRIO. O denominador 4 determina para unidade de tempo a figura 
que representa a 4ª parte da semibreve, ou seja, a semínima. 
Os compassos 4/4, 3/4 e 2/2 também podem ser assim representados: 
 
 
Marcar um compasso é indicar a divisão dos tempos por meio de movimentos 
executados, geralmente com as mãos. 
 
Compasso simples: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Compasso composto: 
 
 
 
O Compasso Composto, tem então sua Unidade de Tempo formada por um Valor 
Composto, ou seja, por uma nota que possua uma pontuação para aumento do seu valor 
original. 
 
Do simples para o composto 
Tendo-se um compasso simples, encontra-se o correspondente composto multiplicando 
o número superior da fórmula por 3 e o inferior por 2, como se mostra no exemplo 
abaixo: 
 
Do composto para o simples 
Tendo-se um compasso composto, encontra-se o correspondente simples dividindo o 
número superior da fórmula por 3 e o inferior por 2, como se mostra no exemplo 
abaixo: 
 
 
7.1 - Fórmulas mais usadas 
 
 
 
 
 
 
8 – LIGADURA 
O som das notas com ligadura inicia-se com a primeira nota ligada, ou seja, aquela de 
onde começa a ligadura, prolongando-se até a última nota ligada, sem interrupção na 
emissão do som, somando-se o tempo de todas as notas envolvidas na execução. 
 
8.1 - Ligadura de prolongamento é uma linha curva que colocamos sobre ou sob duas 
ou mais notas de mesmo nome e altura para somar-lhes os valores. 
 
 
8.2 - Ligadura de expressão ou legato é uma linhacurva colocada acima ou abaixo de 
um grupo de notas de nomes ou alturas diferentes que serão pronunciadas sem 
interrupção na pronuncia dos sons. 
 
 
9 – PONTO DE AUMENTO 
É um ponto inserido à direita da nota musical e que aumenta o valor dessa nota em 
metade do seu valor. As figuras abaixo exemplificam. 
 
 
 
O ponto de aumento também é usado nas pausas, com o mesmo efeito. 
 
 
9.1 - Duplo ponto de aumento: dois pontos podem ser colocados à direita da NOTA ou 
PAUSA. O primeiro ponto acrescenta a metade do valor da FIGURA; o segundo a 
metade do valor do primeiro ponto. 
 
10 – FERMATA 
É um sinal que é posto sobre a nota musical ou a pausa, indicando que deve ser mantida 
em execução por um tempo que corresponde à aproximadamente o dobro do seu valor. 
Essa prolongação também depende da velocidade de execução da música e do critério 
do intéprete ou do regente. Portanto não tem um valor específico definido e não pode 
ser substituído por outra figura de maior valor. 
 
 
11 – PONTO DE DIMINUIÇÃO 
É utilizado para diminuir metade do tempo de execução do som, contudo deve-se 
manter o tempo total da nota adicionando-se uma pausa para complementar o valor da 
nota musical original, que foi reduzido 
 
 
O ponto de diminuição indica também uma maneira especial de emitir o som, chamado 
"staccato", onde o som executado é abrupto, curto, seco. O ponto de diminuição não é 
usado nas pausas. 
 
12 - TONS E SEMITONS NATURAIS 
ESCALA DIATÔNICA DE DÓ – SUA FORMAÇÃO E SEUS GRAUS 
 
SEMITOM – É o menor intervalo existente entre dois sons que o ouvido humano 
ocidental pode perceber e classificar. 
TOM – É o intervalo existente entre dois sons, formado por dois semitons. 
ESCALA DIATÔNICA – é a sucessão de 8 sons por graus conjuntos guardando, entre 
si, intervalos de tom ou de semitom. 
 
 
 
Os tons e semitons contidos na escala diatônica são chamados de NATURAIS. 
A cada uma das notas da escala, de acordo com a sua função na própria escala, dá-se o 
nome de GRAU. 
A escala diatônica possui 8 graus, sendo o VIII a repetição do primeiro. 
 
 
O primeiro grau da escala é o mais importante. Todos os demais graus têm com ele 
afinidade absoluta. 
É o grau quem dá seu nome à escala e quem a termina de um modo completo, sem nada 
deixar a desejar. 
Temos, por exemplo, a nota DÓ em função de Tônica. Esta escala é, portanto, chamada 
de ESCALA de DÓ ou escala em tom de DÓ. 
 
 
Depois da tônica, as notas de maior importância são a DOMINANTE (V grau) e a 
SUBDOMINANTE (IV grau). 
 
12.1 - Os graus podem ser CONJUNTOS e DISJUNTOS. 
 
São CONJUNTOS quando sucessivos, de acordo com sua relação de altura. 
 
São DISJUNTOS quando entre ambos vem intercalado um ou mais graus. 
 
 
13 – ACIDENTES 
São alterações indicadas por sinais que antecedem as notas escritas nas partituras. 
São cinco os acidentes no total. São eles: o sustenido, o dobrado sustenido, o bemol, o 
dobrado bemol e o bequadro. 
SUSTENIDO: Eleva um semitom: 
 
BEMOL: Abaixa um semitom: 
 
DOBRADO SUSTENIDO: Eleva dois semitons: 
 
DOBRADO BEMOL: Abaixa dois semitons: 
 
BEQUADRO: 
 
 
13.1 - Os acidentes podem ser FIXOS, OCORRENTES ou de PRECAUÇÃO. 
FIXOS: são aqueles que fazem parte da armação da clave. Seu efeito vale por todo o 
trecho musical 
OCORRENTES: são aqueles que aparecem no decorrer de um trecho musical 
predominando, somente, no compasso em que são escritos. 
DE PRECAUÇÃO: são aqueles que aparecem a fim de evitarem erros na leitura rápida. 
Normalmente são grafados entre parêntesis. 
 
 
 
14 - SEMITOM CROMÁTICO E SEMITOM DIATÔNICO 
Há duas espécies de semitons. 
Semitom CROMÁTICO – Quando formado por duas notas do mesmo nome (entoação 
diferente). 
Semitom DIATÔNICO – Quando formado por duas notas diferentes (sons sucessivos). 
 
 
 
15 - ENHARMÔNIA E NOTAS ENHARMÔNICAS 
ENHARMÔNIA é a faculdade que tem a escrita musical de representar com diferentes 
grafias um mesmo som. 
NOTAS ENHARMÔNICAS são aquelas que possuem grafias diferentes e igual efeito 
sonoro. 
 
 
 
16 – ARMADURAS DE CLAVES 
A armadura de clave é exatamente o conjunto de acidentes fixos que são escritos ao seu 
lado. 
 
 
 
17 – ACENTUAÇÃO 
De acordo com sua maior ou menor acentuação na execução musical, os tempos são 
chamados de Fortes ou fracos. 
O primeiro tempo do compasso é considerado Forte; os demais são fracos. 
 
 
O mesmo acontece com as subdivisões de tempo. 
 
 
18 - SÍNCOPE 
Se uma nota executada em tempo fraco ou parte fraca de tempo for prolongada ao 
tempo forte ou parte forte do tempo seguinte, teremos o que se chama de SÍNCOPE. 
A SÍNCOPE produz efeito de deslocamento da acentuação natural. 
A SÍNCOPE pode ser REGULAR ou IRREGULAR. 
SÍNCOPE REGULAR – Quando as notas que a formam têm a mesma duração. 
SÍNCOPE IRREGULAR – Quando as notas que a compõem não têm a mesma duração. 
 
 
19 – CONTRATEMPO 
Dá-se o nome de CONTRATEMPO às notas executadas em tempo fraco ou parte fraca 
de tempo, ficando os tempos fortes ou partes fortes de tempos preenchidos por pausas. 
 
20 – CONTRAPONTO 
Quando ocorre o fato de duas ou mais melodias ou partes delas serem tocadas 
simultaneamente elas recebem a denominação de CONTRAPONTO 
 
21 - QUIÁLTERAS 
Quando as unidades de tempo e de compasso são subdivididas em grupos de notas e 
esses grupos de notas têm seus valores alterados. Usa-se colocar sobre o grupo de 
QUIÁLTERAS o número de figuras que compõem a divisão alterada. Sobre esse 
número é comum colocar-se uma chave abrangendo todo o grupo de notas ou uma 
pequena ligadura não sendo, entretanto, imprescindível esse por menor. 
 
As quiálteras podem ser constituídas por figuras de diferentes valores, ou ainda por 
valores de som e pausas entremeadas. 
21.1 - Quiálteras aumentativas 
São aquelas que alteram para mais a quantidade estabelecida pelo signo do compasso. 
 
As quiálteras aumentativas se subdividem em dois grupos: 
Quiálteras Aumentativas REGULARES e IRREGULARES. 
 
OBS.: - A palavra tercina já representa o plural, ou seja, o grupo é chamado de 
"três quiálteras" ou "uma tercina" e não três tercinas. 
 
21.1.1 – REGULARES 
As que contêm no grupo o número normal de figuras mais a metade. Será sempre um 
grupo de número PAR, com exceção de grupo de 3 quiálteras, que é ÍMPAR 
REGULAR. 
 
21.1.2 – Irregulares 
São os grupos de número ÍMPAR e os de números PAR que não preencham a divisão 
estabelecida. 
 
 
21.2 - Quiálteras diminutivas 
São aquelas que alteram para menos a divisão normal. 
As quiálteras diminutivas são usadas nas unidades Ternárias (figuras pontuadas). 
 
22 - LEGATTO E STACCATTO 
O LEGATTO e o ESTACCATTO são sinais que determinam a articulação dos sons. 
ARTICULAÇÃO é o modo de atacar os sons. 
O legato, palavra italiana cuja significação é LIGADO, determina que se passe de uma 
nota para outra (tocando ou cantando) sem interrupção do som. 
O Staccato, palavra italiana, que significa DESTACADO, indica que os sons devem ser 
articulados de modo seco. 
 
 
 
23 - SINAIS DE INTENSIDADE 
A INTENSIDADE do som, isto é, a variação dos sons FORTES e FRACOS, constitui o 
colorido da MÚSICA. 
Indica-se a intensidade dos sons, quase sempre, por palavras italianas (muitas vezes 
abreviadas) e também por sinais gráficos convencionados. 
Eis as palavras mais usadas com as respectivas abreviaturas: 
 
PIANO – ( p ) suave 
PIANÍSSIMO – ( pp ) suavíssimo 
FORTE – ( f ) 
MEZZO-FORTE ( mf ) meio forte 
MEZZO-PIANO ( mp ) meio suave 
MORRENDO – desaparecendo o som 
DIMINUINDO - ( DIM ) 
SMORZANDO – (SMORZ ) Extinguindo o som 
RINFORZANDO – (RINF) reforçando o som 
CRESCENDO – (CRESC) etc... 
 
O crescendo também é indicado pelo sinal e o diminuindo pelo sinal 
Para acentuar o som de uma determinada nota coloca-se sobre a mesma o sinal ^, > ou -
Para sustentar o som de uma nota coloca-se sobre ela a abreviatura: Ten. ou - De tenuta.24 - SINAIS DE REPETIÇÃO – SINAIS DE ABREVIATURA 
Os principais sinais para determinar a repetição de um trecho de música são: 
“Da capo”, “ritornelo”, e as expressões “1ª e 2ª vez”. 
DA CAPO – É uma expressão italiana cuja significação é DO PRINCÍPIO. Indica que 
se deve voltar ao início do trecho ou ao lugar em que se coloca D.C. 
 
O “DA CAPO” só é usado para repetir um trecho mais ou menos longo. Também é 
usado DA CAPO com as seguintes variantes: “Da Capo al ” (Da Capo ao segno) - 
Indica que se deve voltar ao lugar onde se encontra o sinal , terminando onde estiver 
a palavra Fim. Temos ainda o sinal “chamado de sinal de salto”, quase sempre 
usado em combinação com o Da Capo. 
 
25 - RITORNELLO 
Quando um trecho musical tiver de ser executado duas vezes usa-se o sinal chamado 
RITORNELLO, palavra italiana que significa retorno. 
Expressões 1ª e 2ª vez – Quando um trecho a se repetir não deve terminar perfeitamente 
igual na 2ª vez, usa-se colocar sobre os compassos que deverão ser modificados as 
expressões 1ª vez e 2ªvez. 
 
 
26 - SINAIS DE ABREVIATURAS 
Há vários sinais usados para representar a repetição de notas ou de desenhos melódicos. 
Esses sinais são chamados ABREVIATURAS. As principais abreviaturas usadas são: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 – RITMO 
O conceito de ritmo é a maneira como se sucedem os valores na música. 
 
 
28 - MELODIA 
A melodia é toda sucessão de notas sejam elas de alturas e durações diferentes ou não, 
mas apenas uma e somente uma única nota é escrita e tocada, de cada vez, formando um 
sentido lógico musical. 
Todos os exemplos que temos visto até aqui, são, de uma forma ou outra, uma melodia, 
mesmo que seja apenas uma escala, pois ela por si só já nos dá um sentido musical. 
 
 
29 - ACORDES 
O acorde, ao contrário da melodia, é a combinação simultânea de três ou mais sons 
diferentes, emitidos por um mesmo instrumento ou por um grupo de instrumentos. 
 
30 - TONALIDADE OU TOM 
A tonalidade ou simplesmente tom, é o nome recebido pela escala que compõe a 
melodia e a harmonia. 
Por exemplo: Se a escala utilizada para compor uma música é a de si bemol menor 
então dizemos que a música "está" em si bemol menor. 
 
 
 
31 - MODULAÇÃO 
Qualquer música iniciada em um tom pode sofrer alteração e passar a ser interpretada 
em outro. A essa alteração de tom, que pode acontecer no decorrer de uma música, 
damos o nome de modulação. 
 
32 - ESCALA DE DÓ MAIOR 
A escala de DÓ Maior é modelo para as demais escalas de MODO MAIOR. Convém 
lembrar que nesta escala os intervalos de semitom são encontrados do III grau para o IV 
e do VII para o VIII. 
E assim, pelo mesmo sistema, encontraremos as demais escalas maiores. 
Para se formar escalas com SUSTENIDOS, conta-se uma 5ª justa ascendente, a partir da 
escala de Dó Maior. 
 
DO MAIOR - - - - - Escala modelo 
SOL MAIOR - - - - (Com 1 # - Fá) 
RÉ MAIOR - - - - - (Com 2 # - Fá - Dó) 
LA MAIOR - - - - - (Com 3 # - Fá - Dó - Sol) 
MI MAIOR - - - - - (Com 4 # - Fá - Dó - Sol - Ré) 
SI MAIOR - - - - - (Com 5 # - Fá - Dó - Sol - Ré - Lá) 
FA # MAIOR - - - (Com 6 # - Fá - Dó - Sol - Ré - Lá - Mi) 
DO # MAIOR - - - (Com 7 # - Fá - Dó - Sol - Ré - Lá - Mi - Si). 
 
Armaduras de Clave das escalas Maiores com SUSTENIDOS: 
 
 
Seguindo o mesmo sistema, encontraremos as demais escalas maiores formadas com 
Bemóis. Essas escalas são encontradas por 5ªs justas descendentes. 
 
DÓ MAIOR - - - - - Escala Modelo 
FÁ MAIOR - - - - - (Com 1b - SI) 
SIb MAIOR - - - - - (Com 2 b - Si - Mi ) 
MIb MAIOR - - - - - (Com 3 b - Si - Mi - Lá) 
LÁb MAIOR - - - - - (Com 4 b - Si - Mi - Lá - Ré) 
RÉb MAIOR - - - - - (Com 5 b - Si - Mi - Lá - Ré - Sol) 
SOLb MAIOR - - - - (Com 6 b - Si - Mi - Lá - Ré - Sol - Dó) 
DÓ b MAIOR - - - - (Com 7 b – Si -Mi - Lá - Ré - Sol - Dó - Fá). 
 
Armaduras de Clave das escalas MAIORES com BEMOL: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 – NOTAS MUSICAIS EM CIFRAS 
 Originalmente as sete notas são C, D, E, F, G, A, B; utilizadas pelos povos de língua 
anglo- saxônica provenientes da tradição greco-romana. 
 A designação latina para essas sete notas de Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si; retirados das 
sílabas inicias do hino a São João Batistas composto pelo monge Guido d' Arezzo (990-
1050), com exceção do Dó, inicialmente denominado Ut e do Si. 
C D E F G A B 
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si 
 
34 - SEMITOM E TOM 
São unidades que medem a distância entre a altura de dois sons. 
 
Semitom ou meio-tom: Menor distância entre duas notas. Ex: Mi - Fá 
Tom ou tom inteiro: É a soma de dois semitons. Ex: Dó - Ré 
Semitom cromático: Semitom entre duas notas de mesmo nome. Ex: Lá – Lá#. 
Semitom diatônico: Semitom entre duas notas de nomes diferentes. Ex: Dó – Réb. 
 
35 - NOTAS ENHARMÔNICAS 
Quando duas notas têm sons de mesma altura mas nomes diferentes são chamadas de 
notas enarmônicas 
 
Ex: A# e Bb / Eb e D# 
 
36 – ESCALA 
É toda série de notas sucessivas, sejam elas separadas por tons ou por semitons, 
chamamos de escala. As escalas podem ser ascendentes ou descendentes. 
 
36.1- Escala Ascendente 
Quando as notas que formam a escala aumentam a altura em relação à nota antecessora, 
ou seja, quando as notas consecutivas de uma escala seguem do grave para o agudo é 
denominada de escala ascendente. 
 
 
 
36.2 - Escala Descendente 
Quando as notas que formam a escala diminuem a altura em relação à nota antecessora, 
ou seja, quando as notas consecutivas de uma escala seguem do agudo para o grave é 
denominada de descendente. 
 
 
37 – ESCALA CROMÁTICA 
É formada por doze semitons consecutivos em ordem ascendente ou descendente no 
âmbito de uma oitava, ou seja, da nota inicial – tônica – até a sua repetição. 
 C# D# F# G# A# 
C Db D Eb E F Gb G Ab A Bb C 
 
38 – ESCALA DIATÔNICA 
É formada por tons e semitons, no qual fazem parte as notas naturais e as notas com 
acidentes. Na ordem ascendente ou descendente. 
Ex: Escala de Dó: C D E F G A B C 
Ex: Escala de Sol: G A B C D E F# G 
Ex: Escala de Fá: F G A Bb C D E F 
 
39 – GRAUS 
Cada uma das sete notas de uma escala são chamadas de GRAU, e cada grau tem uma 
denominação diferente, que indica sua importância na escala. 
C D E F G A B C 
 I II III IV V VI VII VIII 
 
 
TÔNICA: É a nota mais importante da escala. É o primeiro grau e que dá nome à 
escala. 
SUPERTÔNICA: Significa "acima de", no caso, acima da tônica. É o segundo grau da 
escala. 
MEDIANTE: Recebe este nome por se situar exatamente no meio entre o primeiro e o 
quinto graus. É o terceiro grau da escala. 
SUBDOMINANTE: Significa "abaixo de", no caso, abaixo da dominante. É o quarto 
grau da escala. 
DOMINANTE: É o grau de maior importância, depois da tônica. É o quinto grau da 
escala. 
SUPERDOMINANTE: A exemplo da supertônica, significa "acima de", no caso, acima 
da dominante. É o sexto grau da escala. 
SENSÍVEL ou SUBTÔNICA: É o sétimo grau da escala. A sensível, ou nota atrativa da 
escala, recebe este nome quando fica um semiton da próxima tônica. Quando, na escala 
onde o sétimo grau fica a um tom da próxima tônica, recebe o nome de SUBTÔNICA. 
 
40 – INTERVALOS 
É a diferença de altura entre sons. Na pauta musical é a diferença de altura entre notas 
musicais. 
 
Escala Maior Escala Menor Natural 
 
I II III IV V VI VII VIII I II III IV V VI VII VIII 
C – D – E – F – G – A – B – C A – B – C – D – E – F – G – A 
 T T ST T T T ST T ST T T ST T T 
 
1ª, 3ª, 5ª = Principais 
 
1ª, 4ª, 5ª e 8ª = Justa, Aumentadas e Diminutas 
 
 
 
 
 
2ª, 3ª,6ª 3 7ª = Maior e Menor 
 
 
40.1 - Intervalo Uníssono 
Quando duas notas têem a mesma altura e são simultâneas, recebem a denominação de 
notas uníssonas ou intervalo uníssono e representam o que chamamos de sons 
uníssonos. Isso ocorre quando dois instrumentos ou pessoas entoam o mesmo som ao 
mesmo tempo. 
 
40.2 - Intervalo Harmônico 
Quando dois instrumentos ou pessoas entoam sons simultaneamente, tanto esses sons 
quanto suas representações gráficas em uma pauta musical recebem a denominação de 
intervalo harmônico ou sons harmônicos. Alguns instrumentos podem emitir sons 
diferentes simultaneamente como o piano, por exemplo. 
 
 
 
40.3 - Intervalo Melódico 
Neste tipo de intervalo as notas são sucessivas. Além disso os intervalos são utilizados 
na forma ascendentes ou descendentes. Isso só é encontrado quando um intervalo for 
melódico, pois no intervalo harmônico não faria sentido. 
 
Obs: Intervalo melódico ascendente: neste tipo de intervalo, além das notas (graus) 
serem sucessivos, estão na forma ascendente, ou seja, a nota cuja altura for menor (mais 
grave) é a primeira nota do intervalo. 
Intervalo melódico descendente: neste tipo de intervalo, além das notas (graus) serem 
sucessivos, estão na forma descendente, ou seja, a nota cuja altura for maior (mais 
aguda) é a primeira nota do intervalo. 
 
40.4 - Intervalos Simples 
Sempre que a contagem de um intervalo for igual ou maior do que 1 e menor ou igual a 
8, o intervalo recebe a denominação de intervalo simples. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40.5 - Intervalo Natural 
A qualquer intervalo em que ambas as notas não possuam acidente dá-se a denominação 
de intervalo natural. Na identificação desses intervalos, desempenham importante papel 
os dois únicos intervalos formados por semitons naturais, que são: mi-fá e si-dó. 
 
40.5.1 - Intervalos De Segundas 
São todos os intervalos de segunda com exceção dos intervalos mi-fá e si-dó, que são 
menores. 
 
40.5.2 – Intervalos de Terças 
Maiores: São todos os que não abrangerem os semitons mi-fá e si-dó. 
Menores: São todos os que abrangerem os semitons mi-fá e si-dó. 
 
 
40.5.3 – Intervalos de Quartas 
Todos os intervalos de quarta são justos, exceto o intervalo fá-si, que é um intervalo de 
quarta aumentado. 
 
 
40.5.4 – Intervalos de Quintas 
Todos os intervalos de quinta também são justos, exceto o intervalo si-fá, que é um 
intervalo de quinta diminuto. 
 
 
40.5.5 – Intervalos de Sextas e Sétimas 
Maiores: são todos os que abrangerem apenas um dos dois semitons mi-fá ou si-dó. 
Menores: são todos os que abrangerem os dois semitons mi-fá e si-dó. 
 
 
40.5.6 – Intervalos de Oitavas 
Todos os intervalos são justos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41– CICLOS QUINTAS E QUARTAS 
 
 Ciclo das Quintas 
Escala Maior Escala Menor Natural 
 
I II III IV V VI VII VIII I II III IV V VI VII VIII 
C – D – E – F – G – A – B – C A – B – C – D – E – F – G – A 
G – A – B – C – D – E – F# - G E – F# - G – A – B – C – D – E 
D – E – F# - G – A – B – C# - D B – C# - D – E – F# - G – A - B 
A – B – C# - D – E – F# - G# - A F# - G# - A – B – C# - D – E – F# 
E – F# - G#- A – B – C# - D# - E C# - D# - E – F# - G# - A – B – C# 
B – C# - D# - E – F# - G# - A – B G# - A# - B – C# - D# - E – F# - G# 
F# - G#- A – B – C# - D# - E – F# 
C# - D# - E – F# - G# - A# - B- C# 
 
 Ciclo das Quartas 
Escala Maior Escala Menor Natural 
 
I II III IV V VI VII VIII I II III IV V VI VII VIII 
F – G – A – Bb – C – D – E – F D – E – F – G – A – Bb – C – D 
Bb – C – D – Eb – F – G – A – Bb G – A – Bb – C – D – Eb – F - G 
Eb – F – G – Ab – Bb – C – D – Eb C – D – Eb – F – G – Ab – Bb - C 
Ab – Bb –C – Db – Eb – F – G – Ab F – G – Ab – Bb – C – Dd – Eb - F 
Dd – Eb – F – Gb – Ab – Bb – C – Db Bb – C – Dd – Eb – F – Gb – Ab – Bb 
 
 
42 – FORMAÇÃO DE ACORDES 
Os Acordes são formados pelo primeiro, terceiro e quinto graus de suas respectivas 
escalas, e normalmente tem a nota da tônica duplicada, sendo que em alguns casos essa 
nota pode aparecer até mesmo triplicada. 
A duplicação pode acontecer também no terceiro e quinto graus, os acordes de MI e FÀ, 
são exemplos dessa situação, pois eles não somente levam a triplicação da nota da 
tônica, como também levam a duplicação do quinto grau. 
A formação do acorde deverá incluir a sua nota mais grava. 
 
Formação do Acorde de Dó maior (TRIADE) 
 
EX: I II III IV V VI VII VIII ou seja: C,E,G = C 
 C – D – E – F – G – A – B – C 
 
Formação do Acorde de Dó maior (TETRADE) 
 
 EX: I II III IV V VI VII VIII ou seja: C,E,G,B = C7 
 C – D – E – F – G – A – B – C 
 
Formação do Acorde de Dó maior (TETRADE) 
 
 EX: I II III IV V VI VII VIII ou seja: C,E,G,B# = C7M 
 C – D – E – F – G – A – B# – C 
 
Formação do Acorde de Dó menor (TRIADE) 
 
EX: I II III IV V VI VII VIII ou seja: C,Eb,G = Cm 
 C – D – Eb – F – G – A – B – C 
 
Formação do Acorde de Dó menor (TETRADE) 
 
 EX: I II III IV V VI VII VIII ou seja: C,Eb,G,B = Cm7 
 C – D – Eb – F – G – A – B – C 
 
Formação do Acorde de Dó maior (TETRADE) 
 
 EX: I II III IV V VI VII VIII ou seja: C,Eb,G,B# = Cm7M 
 C – D – Eb – F – G – A – B# – C 
 
 
43 – CAMPO HARMÔNICO 
O campo harmônico serve para guiar a música, através dele podemos compor uma 
música. 
 
Campo Harmônico Maior (Tríades) 
I - II - III - IV - V - VI - VII I - II - III - IV - V - VI - VII 
C Dm Em F G Am Bº F Gm Am Bb C Dm Eº 
G Am Bm C D Em F#º Bb Cm Dm Eb F Gm Aº 
D Em F#m G A Bm C#º Eb Fm Gm Ab Bb Cm Dº 
A Bm C#m D E F#m G#º Ab Bbm Cm Db Eb Fm Gº 
E F#m G#m A B C#m D#º Db Ebm Fm Gb Ab Bbm Cº 
B C#m D#m E F# G#m A#º Gb Abm Bbm Cb Db Ebm Fº 
F# G#m A#m B C# D#m E#º Cb Dbm Ebm Fb Gb Abm Bbº 
C# D#m E#m F# G# A#m B#º 
 
Campo Harmônico Menor (Tríades) 
I - II - III - IV - V - VI - VII I - II - III - IV - V - VI - VII 
Am Bº C Dm Em F G Dm Eº F Gm Am Bb C 
Em F#º G Am Bm C D Gm Aº Bb Cm Dm Eb F 
Bm C#º D Em F#m G A Cm Dº Eb Fm Gm Ab Bb 
F#m G#º A Bm C#m D E Fm Gº Ab Bbm Cm Db Eb 
C#m D#º E F#m G#m A B Bbm Cº Db Ebm Fm Gb Ab 
G#m A#º B C#m D#m E F# Ebm Fº Gb Abm Bbm Cb Db 
D#m E#º F# G#m A#m B C# Abm Bbº Cb Dbm Ebm Fb Gb 
A#m B#º C# D#m E#m F# G# Dbm Ebº Fb Gbm Abm Bb Cb 
 
Campo Harmônico Maior (Tétrade) 
I - II - III - IV - V - VI - VII I - II - III - IV - V - VI - VII 
C7M Dm7 Em7 F7M G7 Am7 Bm7(b5) F7M Gm7 Am7 Bb7M C7 Dm7 Em7(b5) 
G7M Am7 Bm7 C7M D7 Em7 Fm7(b5) Bb7M Cm7 Dm7 Eb7M F7 Gm7 Am7(b5) 
D7M Em7 F#m7 G7M A7 Bm7 Cm7(b5)Eb7M Fm7 Gm7 Ab7M Bb7 Cm7 Dm7(b5) 
A7M Bm7 C#m7 D7M E7 F#m7 G#m7(b5) Ab7M Bbm7 Cm7 Db7M Eb7 Fm7 Gm7(b5) 
E7M F#m7 G#m7 A7M B7 C#m7 D#m7(b5) Db7M Ebm7 Fm7 Gb7M Ab7 Bbm7 Cm7(b5) 
B7M C#m7 D#m7 E7M F#7 G#m7 A#m7(b5) Gb7M Abm7 Bbm7 Cb7M Db7 Ebm7 Fm7(b5) 
F#7M G#m7 A#m7 B7M C#7 D#m7 E#m7(b5) Cb7M Dbm7 Ebm7 Fb7M Gb7 Abm7 Bbm(b5) 
C#7M D#m7 E#m7 F#7M G#7 A#m7 B#m7(b5) 
 
Campo Harmônico Menor (Tétrade) 
I - II - III - IV - V - VI - VII I - II - III - IV - V - VI - VII 
Am7 Bm7(b5) C7M Dm7 Em7 F7M G7 Dm7 Em7(b5) F7M Gm7 Am7 Bb7M C7 
Em7 F#m7(b5) G7M Am7 Bm7 C7M D7 Gm7 Am7(b5) Bb7M Cm7 Dm7 Eb7M F7 
Bm7 C#m7(b5) D7M Em7 F#m7 G7M A7 Cm7 Dm7(b5) Eb7M Fm7 Gm7 Ab7M Bb7 
F#m7 G#m7(b5) A7M Bm7 C#m7 D7M E7 Fm7 Gm7(b5) Ab7M Bbm7 Cm7 Db7M Eb7 
C#m7 D#m7(b5) E7M F#m7 G#m7 A7M B7 Bbm7 Cm7(b5) Db7M Ebm7 Fm7 Gb7M Ab7 
G#m7 A#m7(b5) B7M C#m7 D#m7 E7M F#7 Ebm7 Fm7(b5) Gb7M Abm7 Bbm7 Cb7M Db7 
D#m7 E#m7(b5) F#7M G#m7 A#m7 B7M C#7 Abm7 Bbm7(b5) Cb7M Dbm7 Ebm7 Fb7M Gb7 
A#m7 B#m7(b5) C#7M D#m7 E#m7 F#7M G#7 Dbm7 Ebm7(b5) Fb7M Gbm7 Abm7 Bb7M Cb7 
 
Obs: Acorde meio diminutos aparecem no campo harmônico maior e menor 
(tétrades), acordes diminutos aparecem no campo harmônico maior e menor 
(tríades) 
 
44 – MODOS 
À forma como os tons e semitons se distribuem entre os graus de uma escala damos o 
nome de modo. 
Quando tomamos cada uma das sete notas naturais e as fazemos tônica de uma escala, 
construímos sete escalas, cada uma pertencente a um modo diferente. Tomemos então a 
sequência de ré a ré, ou seja, ré, mi, fá, sol, lá, si e dó. 
 
 
 
 
 
 
42.1 - MODO PLAGAL 
A forma plagal de um modo inicia quatro graus abaixo da tônica de cada modo 
autêntico, mas sua tônica é a mesma da forma autêntica. 
 
A forma plagal de um modo tem o mesmo nome da correspondente autêntica, precedido 
do prefixo "hipo" (abaixo). 
Abaixo, a tabela completa das escalas dos seis modos mais utilizados, nas formas 
autênticas e plagais. 
 
 
 
 
 
 
43 - ESCALAS PENTATÔNICAS OU PENTAFÔNICAS 
Essas escalas são assim denominadas por possuírem em sua construção, apenas cinco 
notas. Mandelssohn utilizou-se dessa escala no Scherzo de sua "Sinfonia Escocesa", 
mas é também muito utilizada em diversos folclores, dentre eles o chinês, japonês, inca, 
brasileiro etc. São também conhecidas como "escalas de blues" (do folclore norte-
americano). 
 
44 - ESCALAS HEXATÔNICAS OU HEXAFÔNICAS 
As escalas hexafônicas, são uma maneira de organização melódica formada por seis 
notas musicais e não possui um formato absoluto de distribuição dos intervalos entre 
seus graus. Sua forma mais comum é a escala de tons inteiros. 
 
45 - ESCALAS MICROTONAIS 
É a música que usa microtons — intervalos de menos do que um semitom. Hoje, mais 
comuns no oriente. 
Charles Ives, nascido em Danbury, no estado Norte Americano de Connecticut, no dia 
20 de outubro de 1874 e falecido na cidade de Nova Iorque em 19 de maio de 1954, foi 
um compositor americano de origem britânica. Considerado um dos pioneiros da 
moderna linguagem musical, compôs diversas obras sinfônicas, instrumentais e vocais, 
disse que a música escrita utilizando escalas microtonais , tem as "notas entre as 
rachaduras" do piano. 
 
46 - ESCALAS CIGANAS 
A escala cigana, é uma maneira de organização melódica que ficou conhecida por esse 
nome devido ao fato de ser muito utilizada pelos ciganos. Ainda é muito usada na 
música erudita. Alguns dos mais famosos que abordaram seus formatos, são Brahms e 
Liszt. 
 
47 - ESCALAS NORDESTINAS 
Escala nordestina é uma denominação popular para alguns tipos de escalas musicais 
comuns nos estilos musicais da Região Nordeste do Brasil. Visto que não se conhecem 
outras referências ao termo. Na prática, esse estilo musical pode representar três escalas 
distintas, sendo duas modais em seu formato moderno e uma exótica. 
 
 
ANEXOS:

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