Buscar

Resenha- Texto 2

Prévia do material em texto

Karolliny Abreu de Queiroz
 
Resenha- “3.4 O Desenho Urbano no Renascimento e no Barroco” 
O texto a ser resenhado tem o nome de ”3.4 O Desenho Urbano no Renascimento e no Barroco”, ele possui 14 paginas, e oito tópicos que esclarecem elementos importantes da estrutura do urbanismo. 
O renascimento se estende pela Itália desde o século XV até o final do século XVIII. É normal haver varias fases na arquitetura: o primeiro renascimento, 1420 ate 1500(na tália); o renascimento tardio, 1500 ate 1600; o barroco, de 1600 ate 1765, e, o período Rococó e Neoclássico de 1750 a 1900. 
Renascimento significa “voltar a nascer”, voltar as formas de arte antiga Roma e grega, como inspiração. O renascimento assumiu um novo estilo na pintura, na escultura, na arquitetura e no urbanismo. Seu surgimento ocorreu em Florença, e se propagou no resto da Itália, e atinge mais tarde toda a Europa.
Depois fatos importantes: a descoberta e a publicação, dos escritos em Vitruvio-De Architectura e a grande quantidade de artistas gregos na Itália. Numa época em que já imitavam e interpretavam os monumentos antigos. Os escritos de Vitruvio adquiriram um significado maior que seu valor real. Numa primeira fase, os esquemas arquitetônicos urbanísticos são desenvolvidos através da pintura. Os pintores que constroem o espaço urbano. Descobre-se a ciência da perspectiva.
 Com o surgimento da imprensa facilita-se o compartilhamento dos desenhos imaginados, alcançando os centros europeus.
 Dos séculos XV em diante, os desenhos e as teorias estéticas seguem idéias semelhantes, obedecendo ao desejo de ordem e disciplina geométrica.
 Arquitetura e urbanismos integrados existirão desde o inicio do renascimento do século XIX. A arquitetura se desenvolve nas realizações enquanto o urbanismo na teoria.
 A urbanística renascentista vai se manifestar em, construções de sistemas de fortificação; modificação de zona da cidade; construção de cidade pelo rasgamento de nova rede viária; construção de bairros e expansões urbanas.
 No final do século XVII, as realizações irão se basear o renascimento entre arquitetura e urbanismo do primeiro renascimento, barroco e o clássico do século XVIII e XIX existem grandes diferenças.
 Wolffin sintetizou a diferença entre renascimento e barroco, suas observações também chegam ao campo urbanístico.
 As fortificações
 Seria restrito apenas as muralhas, as técnicas militares as tornavam obsoletas. As estratégias de defesas se apoiarão nas muralhas.
 A importância das fortificações vai ate XIX, embora com o sistema diferente. As guerras aconteceriam agora no campo de batalha fazendo com que as muralhas não fossem tão necessárias.
 
 A rua
 A rua se torna um elemento de grande importância, deixa de ser um percurso funcional para se tornar também um percurso visual.
 As ruas renascentistas são retilíneas por questão de estética e de perspectiva, e também para resolver problemas viários.
 A burguesia e a nobreza encontram na rua um suporte para um sistema social que se serve da arquitetura como um meio de ostentação.
 O grande traçado barroco une pontos da cidade, é delimitado pelas fachadas dos edifícios e integra arborização, sendo pontuado pelos monumentos.
 O traçado reticular - a quadrícula
 O uso da quadrícula constitui outro elemento da forma urbana. Os elementos principais da estrutura urbana serão os traçados e a praça, não tanto a quadrícula.
 A praça
 Alguns autores distinguem a praça dos recintos espaciais. Morris distingue 3 categorias de recinto: espaço destinado ao trafego; espaços de residências; espaços pedonais.
 A praça é entendida como recinto ou lugar especial, e não apenas um vazio na estrutura urbana.
 A fachada
 A necessidade de ordem visual no espaço urbano teria nascido na Itália com um das primeiras manifestações do renascimento. A fachada dos edifícios vai se autonomiza como elemento do espaço urbano.
 Os princípios arquitetônicos renascentistas são aplicados as fachadas como obras pictóricas, na busca o equilíbrio, através da simetria, proporção e ritmo.
 Os edifícios singulares
 Os edifícios de valores e significados sociais, política ou religiosa vão adquirir grande individualidade e expressão no seu posicionamento urbano.
 O edifício singular torna-se peça de sistema urbano e automatiza-se ate ser ele o próprio gerador da forma urbana.
 O monumento
 Peça individual arquitetônica e escultórica, com o posicionamento destacado e gerador de forma urbana, o monumento é, de certo modo, uma invenção renascentista.
 A escultura, o obelisco, a fonte, o arco do triunfo, serão utilizados como meio de embelezamento urbano.
 O monumento desempenhará um papel de maior importância como elemento autônomo e com importância na forma urbana. 
 Quarteirão 
 A partir do barroco o quarteirão atinge um maior refinamento. É delimitado por vias que se dividem em lotes e edificações. O quarteirão assume formas, dimensões e volumes diferentes, consoante a seu posicionamento na estrutura urbana, em duas situações: a primeira, como resultado intersticial ou resíduo dos traçados, assumindo formas irregulares; a segunda corresponde a utilização do quarteirão como elemento morfológico-base. O quarteirão torna-se um elemento de composição da cidade.

Continue navegando