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Penal - Roteiro 04 - Teoria Geral da Norma Penal - Introdução

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Página 1 de 13 
NOME DO ALUNO 
Camila Fragozo Vargas e 
 Radharani Bertazzo da Silva 
26/04/2020 ESTUDO DIRIGIDO 
DIREITO 
PENAL 
1 
 
TEORIA GERAL DA NORMA PENAL: 
 
INTRODUÇÃO 
 
ORIENTAÇÕES: 
1. Preencha os tópicos abaixo, utilizando ao menos TRÊS autores diferentes, fazendo as 
devidas citações dos mesmos em notas de rodapé, e referindo exemplos esclarecedores. 
2. Ao final, CRIE UMA questão objetiva, que abranja todo o conteúdo do presente estudo, e 
UMA questão objetiva sobre um conteúdo específico, destacando-as com a resposta correta. O 
critério para avaliação deste item será a ORIGINALIDADE (o não envolvimento do nome do 
Professor.) 
3. O trabalho deverá ser entregue em formato PDF, com o corpo do texto em fonte Calibri, 
tamanho 12, em parágrafos com o alinhamento justificado, 6 pontos “antes” e 0 pontos “depois”, 
e recuo de 1,25cm na primeira linha. As notas de rodapé em fonte Calibri, tamanho 9, em 
parágrafos com o alinhamento justificado, 6 pontos “antes” e 0 pontos “depois”, e Hanging de 
0,5cm. O documento deverá ter margem direita em 1,5cm e as demais em 2,0cm. 
Bom trabalho!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 CONCEITO E CONTEÚDO DA NORMA PENAL 
Conforme as palavras de Nilo Batista, Zaffaroni, Alagia e Slokar “A norma jurídico-penal tem a 
natureza imperativa e endereça-se a todos os cidadãos genericamente considerados, através de 
mandados (imperativo positivo) ou proibições (imperativo negativo) implícita e previamente 
formulados, visto que a lei penal modernamente não contém ordem direta (v.g., não deixar de; não 
matar; não ofender a integridade corporal), mas sim vedação indireta, na qual se descreve o 
comportamento humano pressuposto da consequência jurídica.”1 
Conforme as palavras de Damásio de Jesus: “A norma penal pode ser entendida em sentido 
amplo e estrito. Em lato sensu, norma penal é tanto a que define um fato punível, impondo, 
abstratamente, a sanção, como a que amplia o sistema penal através de princípios gerais e 
disposições sobre os limites e ampliação de normas incriminadoras. Em sentido estrito, norma penal 
é a que descreve uma conduta ilícita, impondo uma sanção (sanctio juris). A norma penal obedece a 
peculiar técnica legislativa.”2 
Conforme as palavras de Fernando Capez: “A norma penal, portanto, em um Estado 
Democrático de Direito não é somente aquela que formalmente descreve um fato como infração 
penal, pouco importando se ele ofende ou não o sentimento social de justiça; ao contrário, sob pena 
de colidir com a Constituição, o tipo de incriminador deverá obrigatoriamente selecionar dentre 
todos os comportamentos humanos, somente aqueles que realmente possuem real lesividade 
social.”3 
Conforme as palavras de Cezar Roberto Bitencourt: “Pode-se concluir, enfim , que a norma 
penal está contida na lei penal. E é através da lei penal que o legislador enuncia normas 
incriminadoras, definindo a infração penal e cominando a respectiva sanção; e, igualmente, normas 
não incriminadoras, estabelecendo pautas e limites para o exercício do jus puniendi estatal, através 
de normas permissivas, complementares e explicativas.”4 
Deste modo compreendemos que o conceito de norma penal é o de cumprir na finalidade de 
punir determinadas condutas descritas no CP e estão em direção ao que promana a legalidade como 
princípio, além da conduta do agente que a norma proíbe ou manda determinada conduta. É por isso 
que as normas penais incriminam ou não conforme o que está previsto em lei. 
 
 
1 Conforme Nilo Batista, Zaffaroni, Alagia e Slokar, “em sua obra mais importante, Binding desenvolveu com mais amplitude sua 
famosa teoria das normas [...]. Ao definir aquelas como proibições ou mandados de ação, ele afirmava que o delito se choca com tais 
proibições e mandados, mas não com a lei penal. Normas são, por exemplo, as do Decálogo, mas estas não pertencem à lei penal nem 
ali se encontram. Elas são extraídas dos modelos legais, isto é, da lei penal: se se pune o furto, deduzimos que há uma proibição de 
furtar; se se pune a omissão de socorro, deduzimos que há um mandado de socorrer. Porém, nem a proibição nem o mandado (as 
normas) estão na lei. Daí concluir Binding que aquele que furta ou omite socorro não viola a lei, mas sim a cumpre, violando a norma, 
que se acha fora da lei penal, conhecida por nós através dela” (Direito penal brasileiro, v.1, p.584). 
2
 JESUS, Damásio de. Direito Penal: parte geral. 32ª. Ed. vol. 1. São Paulo: Saraiva. 2011. P.56. 
3
 CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal- Parte Geral. Vol 1/ arts. 1° ao 120. 23. Ed – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. 1087p. 
4
 BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal : parte geral. – 17. ed. rev., ampl. e atual. de acordo com a Lei n. 12.550, de 
2011. – São Paulo : Saraiva, 2012. 351p. 
 
 
Exemplo: A norma penal não pode impor a um homem adulto que não nasça barba em seu 
rosto; pode, entretanto, determinar que tal homem faça a barba diariamente. No mesmo 
sentido, não pode a norma impor que a mulher tenha 10 meses de gravidez; pode, contudo, 
determinar que ela faça o pré-natal ou que fique com seu filho nos três meses subsequentes 
ao parto. 
2 FUNÇÃO DA LEI PENAL 
Conforme as palavras de Cezar Roberto Bitencourt: “As funções da norma penal devem ser 
entendidas levando em consideração tanto o sistema de convivência que o Direito Penal fomenta 
como os efeitos de sua incidência sobre os membros de uma determinada sociedade. Com esse 
ponto de partida, concordamos com Muñoz Conde & García Arán quando afirmam que a norma 
penal tem a função de proteger as condições elementares da convivência humana, e motivar aos 
indivíduos a que se abstenham de desrespeitar essas condições mínimas. “Proteção e motivação ou, 
melhor dito, proteção através da motivação, são as funções inseparáveis e interdependentes da 
norma penal”.” 5 
Conforme as palavras de Immanuel Kant :“A lei penal é um imperativo categórico, e ai 
daquele que se arrasta pelos caminhos sinuosos da doutrina da felicidade em busca de algo que, pela 
vantagem prometida, o eximisse da pena ou de uma parte dela […]. Pois, se perece a justiça, então 
não tem mais qualquer valor que os homens vivam sobre a Terra.”6 
Conforme as palavras de Julio Fabbrini Mirabete: “Como já se afirmou anteriormente, a lei é a 
única fonte formal direta do Direito Penal. No Brasil, além do Código Penal, é ela construída pela Lei 
das Contravenções Penais, pelo Código Penal Militar, pela Lei de Segurança Nacional e pelos 
dispositivos referentes à matéria nas leis imprensa, economia popular, tóxicos, falência, alimentos 
etc.”7 
Compreendemos então que a função da lei penal é ser o cerne imediato do direito penal, em 
virtude do princípio da legalidade e da anterioridade, de acordo com os quais uma norma 
incriminadora deve estar precisamente prescrita, para conseguir ser posta pelos representantes do 
povo em um documento, tendo sua validade apenas após entrar em vigor. 
Exemplo: A lei Maria da Penha, só se configura lei, pois esta corresponde a um enunciado 
legislativo que por sua vez este se apresenta na Constituição Federal. 
 
 
5
 BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal : parte geral– 17. ed. rev., ampl. e atual. de acordo com a Lei n. 12.550, de 
2011. – São Paulo : Saraiva, 2012. 351 p . 
6
 KANT, Immanuel. A Metafísica dos Costumes/ tradução e textos adicionais e notas Edson Bini/Bauru- São Paulo: Edipro,2003. 328pág. 
7
 MIRABETE, Julio Fabbrini, Manual de direito penal, volume 1 : parte geral, arts. 1° a 120° do CP -25.ed. rev. E atual. Até 11 de março 
de 2009.-São Paulo :Atlas, 2009. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_penal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_da_legalidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_da_anterioridade
 
3 DISTINÇÃO ENTRE LEI PENAL E NORMA PENAL 
Conforme as palavras de Nascimento: “Toda lei penal que necessitassede complemento, seria 
considerada uma norma penal genérica, pois não conteria todos os seus elementos para que 
produzisse seus efeitos. Para ele, há uma diferença entre norma e lei penal, uma vez que o indivíduo 
pratica uma conduta prevista na lei penal, como por exemplo: matar alguém, Art. 121 do Código 
Penal. Quando o agente mata alguém, ele viola a norma penal, e não a lei, uma vez que a norma, 
segundo Karl Binding, é o que se extrai da lei, que seria uma conduta de não fazer, ou melhor, não 
matar, como exemplificado acima.”8 
Conforme as palavras de Capez: “Norma: é o mandamento de um comportamento normal, 
retirado do senso comum de justiça de cada coletividade. Exemplo: pertence ao senso comum que 
não se deve matar, roubar, furtar ou estuprar, logo, a ordem normal de conduta é não matar, não 
furtar, e assim por diante. A norma, portanto, é uma regra proibitiva não escrita, que se extrai do 
espírito dos membros da sociedade, isto é, do senso de justiça do povo. Lei: é a regra escrita feita 
pelo legislador com a finalidade de tornar expresso o comportamento considerado indesejável e 
perigoso pela coletividade. É o veículo por meio do qual a norma aparece e torna cogente sua 
observância. Na sua elaboração devem ser tomadas algumas cautelas, a fim de se evitarem abusos 
contra a liberdade individual.”9 
Conforme as palavras de Estefam: “Lei e norma são conceitos distintos. A lei corresponde ao 
enunciado legislativo, e a norma refere-se ao comando normativo implícito na lei. Assim, por 
exemplo, no artigo 121 do CP, a lei penal é “Matar alguém. Pena – reclusão, de seis a vinte anos”. A 
norma penal, por outro lado, é “não matarás”.”10 
Em relação à distinção entre lei penal e norma penal, entende-se que as mesmas são 
inconfundíveis, pois a lei é descritiva, já a norma é impositiva de um comportamento e valorativa. 
Contudo a lei penal é fonte da norma, pois é a partir da sua leitura que se interpreta a norma. 
 Exemplo: Lei = Matar alguém (art. 121, CP) 
 Norma = É proibida matar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8
NASCIMENTO,Lucas. A norma penal e sua técnica de elaboração legislativa, disponível em 
<http://www.egov.ufsc.br:8080/portal/sites/default/files/anexos/13558-13559-1-PB.pdf.>. Acessoem:19 abril.2020. 
9
 Capez, Fernando Curso de direito penal, volume 1, parte geral : arts. 1º a 120– 23. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2019. 1087 p. 
10
 ESTEFAM, André; GONÇALVEZ, Victor Eduardo- Rio de Janeiro.2020 p.274 , 275. 
 
4 FONTES DO DIREITO PENAL 
Conforme as palavras de Bitencourt: “Fontes do direito, enfim , são todas as formas ou 
modalidades por meio das quais são criadas, modificadas ou aperfeiçoadas as normas de um 
ordenamento jurídico. Não examinaremos, neste contexto, a classificação dessas fontes, que não 
despertam tanto interesse nos limites da teoria da lei penal. Limitar-nos-emos à classificação mais 
comum , qual seja, entre fontes materiais (fontes de produção) e fontes formais (fontes de 
conhecimento ou cognição): as primeiras relacionam-se à origem do direito, e as outras, às formas de 
manifestação das normas jurídicas.”11 
Conforme as palavras de Capez: “Fonte é o lugar de onde o direito provém. Deriva do latim, 
fonatus, fons, fontis, palavra de origem religiosa significando nascente, manancial. Por conseguinte, 
transposta a ideia a seu sentido jurídico, passou a significar o lugar de nascimento, o manancial de 
onde provêm as normas de direito.”12 
Conforme as palavras de Jesus: “A primeira coisa a fazer ao falar em fonte do Direito Penal é 
conceituar a expressão, uma vez que fonte possui vários significados, suscitando questões diferentes. 
No sentido comum, fonte é o lugar donde provém alguma coisa. No vernáculo, é o local onde nasce 
água. Juridicamente, fonte é o lugar donde provém a norma de direito. Fonte do Direito Penal é, pois, 
aquilo de que ele se origina, no dizer de Magalhães Noronha1. Distinguem-se as fontes do Direito 
Penal em materiais ou de produção e formais ou de cognição ou conhecimento.”13 
Deste modo compreendemos por fontes do Direito Penal o local de onde provém o direito, a 
origem, nascente, motivação, a causa das várias manifestações do direito penal. Diante disso, 
classificam-se em fontes MATERIAIS E FORMAIS. 
Exemplo: 
Fontes Materiais: São as fontes de produção do direito penal, ou seja, delimitam quem pode 
criar normas penais. Nesse sentido, o Estado é a única fonte de produção de regras penais, sendo que 
a União detém a exclusividade de criá-las (art. 22, CF). 
Fontes Formais: São os meios de propagação da norma penal, isto é, ao modo como as regras 
são exteriorizadas ou reveladas. Por assim dizer a forma de exteriorização do Direito Penal, também 
é chamada de fonte de conhecimento ou de cognição. 
 
 
 
 
 
11
 Bitencourt, Cezar Roberto. Tratado de direito penal : parte geral– 17. ed. rev., ampl. e atual. de acordo com a Lei n. 12.550, de 2011. 
– São Paulo : Saraiva, 2012. 351 p . 
12
 Capez, Fernando Curso de direito penal, volume 1, parte geral : arts. 1º a 120– 23. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2019. 1087 p. 
13
 JESUS, Damásio de. Direito Penal: parte geral. 32ª. Ed. vol. 1. São Paulo: Saraiva. 2011. P.56. 
 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10639039/artigo-22-da-constituição-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988
 
5 NORMAS PENAIS INCRIMINADORAS 
Conforme as palavras de Bitencourt, a respeito das normas penais incriminadoras é: 14“As 
normas penais incriminadoras têm a função de definir as infrações penais, proibindo (crimes 
comissivos) ou impondo (crimes omissivos) a prática de condutas, sob a ameaça expressa e específica 
de pena, e, por isso, são consideradas normas penais em sentido estrito5. Essas normas, segundo 
uma concepção universal, compõem-se de dois preceitos: 1) preceito primário, que encerra a norma 
proibitiva ou mandamental, ou, em outros termos, que descreve, com objetividade, clareza e 
precisão, a infração penal, comissiva ou omissiva; 2) preceito secundário, que representa a cominação 
abstrata, mas individualizada, da respectiva sanção penal. O preceito primário do art. 121 do CP é 
representado pela seguinte proibição: “Matar alguém”; o preceito secundário, que completa essa 
norma incriminadora, acrescenta: “Pena — reclusão, de 6 (seis) a 20 (vinte) anos”. Assim, quem 
praticar a conduta descrita no preceito primário (que, segundo Binding, realizava a prescrição legal) 
arcará com sua consequência direta, sofrendo a sanção penal prevista pelo preceito secundário.” 
Conforme as palavras de André Estefam:15 “A primeira compreende todos os dispositivos 
penais que descrevem condutas e lhes cominam uma pena. Compõe-se do preceito ou preceito 
primário – descrição da conduta proibida – e da sanção ou preceito secundário – quantidade e 
qualidade da(s) pena(s) aplicável(eis). Seu comando normativo pode ser proibitivo ou mandamental. 
Nos crimes comissivos, a lei penal descreve e pune uma ação esperando que todos se abstenham de 
praticá-la; trata-se de uma norma proibitiva (ou seja, a ação prevista em lei é proibida, sob ameaça 
de pena). Nos crimes omissivos, a lei penal descreve uma omissão (um não fazer), porque espera de 
todos, naquela determinada situação, um comportamento ativo; trata-se de uma norma 
mandamental (isto é, a lei penal manda agir, sob pena de, omitindo-se, receber uma pena).” 
Conforme as palavras de Fernando Capez:16 “a) Leis incriminadoras: são as que descrevem 
crimes e cominam penas” 
 
Observamos que a norma penal incriminadora é a norma que descreve condutas castigáveis, 
determinando sua respectiva pena. A norma penal incriminadora depende do preceito e da sanção, 
as duas são fundamentais para a configuração da norma. 
Exemplo: 
Conforme o Código Penal, art.121. temos o exemplo de norma penal incriminadora:Artigo 121. Matar alguém (preceito primária) 
Pena – reclusão, de 6 (seis) meses a 20 (vinte) anos (segundário) 
 
 
14 BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal: Parte Geral. 24ª. Ed. Vol. 1. São Paulo: Saraiva.2018. P 261 e 262. 
15 ESTEFAM, André. Direito Penal: Parte Geral. 7ª. Ed. São Paulo: Saraiva. 2018. P 89. 
16 CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: Parte Geral. 15ª. Ed. vol. 1. São Paulo: Saraiva.2011. P 49. 
 
6 NORMAS PENAIS NÃO INCRIMINADORAS 
Conforme as palavras de Bitencourt a respeito das normas penais não incriminadoras: 17“As 
normas penais não incriminadoras são aquelas que estabelecem regras gerais de interpretação e 
aplicação das normas penais em sentido estrito, repercutindo tanto na delimitação da infração penal 
como na determinação da sanção penal correspondente. Representam autênticas garantias dentro 
do procedimento de atribuição de responsabilidade penal, na medida em que pautam a atividade 
jurisdicional no exercício do jus puniendi estatal. As normas penais não incriminadoras podem ser 
permissivas, complementares ou explicativas.” 
Conforme as palavras de André Estefam:18 “A norma penal não incriminadora, por sua vez, 
subdivide-se em explicativa ou complementar, quando fornece parâmetros para a aplicação de 
outras normas (ex.: o conceito de funcionário público para fins penais do art. 327 do CP), e 
permissiva, quando aumenta o âmbito de licitude da conduta (e, a contrario sensu, restringe o direito 
de punir do Estado).” 
Conforme as palavras de Fernando Capez: 19“b) Leis não incriminadoras: não descrevem 
crimes, nem cominam penas (...) d) Leis não incriminadoras finais, complementares ou explica tivas: 
esclarecem o conteúdo de outras normas e delimitam o âmbito de sua aplicação. Exemplo: arts. 1º, 
2º e todos os demais da Parte Geral, à exceção dos que tratam das causas de exclusão da ilicitude 
(legítima defesa, estado de necessidade, exercício regular de direito e estrito cumprimento do dever 
legal).” 
 
Observamos que a norma penal não incriminadora é a norma que não descreve condutas 
castigáveis e nem estabelece punição. E se divide em explicativa e complementar. 
Exemplo: 
Conforme o exemplo de André Estefam:20 “(ex.: o conceito de funcionário público para fins 
penais do art. 327 do CP), e permissiva, quando aumenta o âmbito de licitude da conduta (e, a 
contrário sensu, restringe o direito de punir do Estado).” 
 
 
 
 
 
 
 
17
 BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal: Parte Geral. 24ª. Ed. Vol. 1. São Paulo: Saraiva.2018. P 262. 
18
 ESTEFAM, André. Direito Penal: Parte Geral. 7ª. Ed. São Paulo: Saraiva. 2018. P 89. 
19
 CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: Parte Geral. 15ª. Ed. vol. 1. São Paulo: Saraiva.2011. P 49. 
20
 ESTEFAM, André. Direito Penal: Parte Geral. 7ª. Ed. São Paulo: Saraiva. 2018. P 89. 
 
7 NORMAIS PENAIS EM BRANCO 
Conforme as palavras de Damásio de Jesus: 21“Foi Binding quem pela primeira vez usou a 
expressão “lei em branco” para batizar aquelas leis penais que contêm a sanctio juris determinada, 
porém o preceito a que se liga essa consequência jurídica do crime não é formulado senão como 
proibição genérica, devendo ser completado por outra lei (em sentido amplo). Normas penais em 
branco são disposições cuja sanção é determinada, permanecendo indeterminado o seu conteúdo. 
Ex.: a Lei n. 8.137, de 27- 12-1990, que define crimes contra a ordem econômica e as relações de 
consumo, no inciso I de seu art. 6.º impõe a pena de detenção, de um a quatro anos, ou multa, a 
quem “vender ou oferecer à venda mercadoria” “por preço superior ao oficialmente tabelado”. A 
sanção vem determinada, ao passo que a definição legal do crime é incompleta, uma vez que se 
condiciona à expedição de portarias administrativas com as tabelas de preços. Estas completam a 
norma penal incriminadora. Depende, pois, a exequibilidade da norma penal em branco (ou “cega” 
ou “aberta”) do complemento de outras normas jurídicas ou da futura expedição de certos atos 
administrativos (regulamentos, portarias, editais). A sanção é imposta à transgressão (desobediência, 
inobservância) de uma norma (legal ou administrativa) a emitir-se no futuro.” 
Conforme as palavras de Alexandre Salim e Marcelo André de Azevedo:22 “No entanto, 
algumas leis penais incriminadoras não possuem preceito primário completo, necessitando da 
complementa· ção de seu conteúdo por meio de outra norma (integradora ou } • 1 • • ~\ Cap. li • Lei 
penal 91 complementar). São as chamadas leis penais em branco. Segundo Binding, "a lei penal em 
branco é um corpo errante em busca de sua alma".” 
Conforme o site ambitojuridico.com.br:23 “A norma é um imperativo que deve resultar 
exclusivamente da primeira parte da lei penal, ou seja, sem o acréscimo da segunda parte (sanção), 
caso contrário, a proibição e a sanção seriam concomitantes, e, do mesmo modo, não teria sentido 
falar-se na sanção como conseqüência jurídica. 
 
A norma tem a forma de um mandamento (um imperativo derivado da primeira parte da lei 
penal), enquanto o conteúdo é uma proibição ou comando; a designação de um ato que o indivíduo 
deve praticar ou abster-se. 
As normas penais são todas as disposições jurídicas segundo as quais de um determinado 
delito resulta ou deixa de resultar um direito ou um dever de punir – são regras jurídicas que 
estabelecem a normatividade da formação, do conteúdo e do desaparecimento da obrigação de 
punir do Estado. 
 
 
 
21
 JESUS, Damásio de. Direito Penal: Parte Geral. 32ª. Ed. vol. 1. São Paulo: Saraiva. 2011. P 63 e 64. 
22
 SALIM, Alexandre e AZEVEDO, Marcelo André de. Direito Penal: Parte Geral. 7ª. Ed. Salvador/ BA: Juspodivm. 2017. P 90 e 91. 
 
23
 Disponível em: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-penal/da-norma-penal-em-branco/, acesso em 18/04/2020 às 23:41. 
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-penal/da-norma-penal-em-branco/
Sendo a norma o preceito jurídico que obriga primariamente, o dever de obediência acha-se 
em face do direito à observância desta, enquanto a lei penal, ao contrário, não é uma ordem, mas 
uma disposição que autoriza a punir e que, na verdade, estabelece e regula uma relação jurídica 
entre o criminoso e quem está investido do direito de punir, sendo a sua finalidade (da lei penal) 
estabelecer quais os delitos puníveis e como deverá ser graduada a respectiva pena. 
O que o delinqüente infringe praticando a ação proibida ou deixando de realizar a ação 
exigida não é o artigo da lei penal, mas a norma implicitamente contida no artigo (o preceito 
imperativo ou proibitivo), pois a lei não formula, já neste particular, a norma, mas a declara de modo 
implícito. O criminoso não age em contrariedade à lei, mas à norma. 
As normas penais em branco são lex imperfectas (Binding), pois determinam integralmente 
somente a sanção, sendo que o preceito, descrito de modo impreciso, remete-se a outra disposição 
legal para a sua complementação (a maioria das normas penais são completas e determinam o 
preceito e sua sanção – penas e medidas de segurança, que não podem ser incluídas aqui). No Brasil 
sanção é nomen iuris, nome próprio. 
São normas penais incriminadoras (que podem ser incriminadoras e não incriminadoras). 
São normas que fixam a cominação penal, mas que descrevem o conteúdo da matéria de 
proibição de maneira generalizada, remetendo expressa ou tacitamente a outros dispositivos de lei 
(formal), ou emanados de órgão de categoria inferior. 
A norma penal compreende duas partes, a primeira define a matéria de proibição e a segunda 
estabelece a sanção aplicável. Na norma penal em branco a primeira parte (matéria de proibição) não 
se encontra disposta integralmente com precisão, remetendo-se a outros dispositivos para que se dê 
o preenchimento (norma de preenchimento). 
As normas penais em brancosão muito flexíveis, pois a matéria de proibição modifica-se 
facilmente segundo as vicissitudes que sofrem os acontecimentos a que se referem. 
As normas penais em branco são tipos que necessitam de complementação. 
As normas penais em branco passaram a se constituir em uma solução muito cômoda, pois, 
com a remissão a instâncias legislativas mais ágeis, possibilita-se a modificação da matéria de 
proibição – a cuja infringência vincula-se a pena – mais facilmente, de acordo com as vicissitudes que 
sofrem os acontecimentos a que se referem.” 
Observamos que a norma penal em branco é incompleta, e necessariamente precisa de um 
complemento para poder existir. 
Exemplo esclarecedor: 
Conforme o Código Penal, art. 33 da Lei n. 11.343/06 
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, 
oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a 
consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar: 
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e 
quinhentos) dias-multa. 
 
 
 
Esta lei acima citada, não deixa claro o que é droga. Como o art. 33 da Lei n. 11.343/06 por si 
só não é aplicável, pois necessariamente precisa de um complemento, temos uma lista de 
substâncias proibidas pela portaria 344/98 do Ministério da Saúde. 
7.1 No Sentido Lato 
Conforme as palavras de Fernando Capez:24 “a) Normas penais em branco em sentido lato ou 
homogêneas: quando o complemento provém da mesma fonte formal, ou seja, a lei é completada 
por outra lei. Exemplo: art. 237 do Código Penal (completado pela regra do art. 1.521, I a VII, do novo 
Código Civil).” 
Conforme as palavras de Alexandre Salim e Marcelo André de Azevedo:25 “O complemento do 
preceito primário deve ser formulado pela mesma instância legislativa que formulou a lei penal em 
branco, isto é, pelo Poder Legislativo da União.” 
Conforme as palavras de Damásio de Jesus:26 “Normas penais em branco em sentido lato são 
aquelas em que o complemento é determinado pela mesma fonte formal da norma incriminadora. O 
órgão encarregado de formular o complemento é o mesmo órgão elaborador da norma penal em 
branco. Há, pois, homogeneidade de fontes, não obstante a norma depender de lei extrapenal para 
completar-se.” 
 
Observamos que a norma penal em sentido lato faz parte da norma penal em branco e, a 
norma penal em sentido lato, também é conhecida como norma penal em sentido amplo ou 
homogêneas, e se tem como conceito que a norma penal, provem da mesma fonte formal legislativa, 
ou seja, é integralizada por uma outra norma penal. 
 
Um exemplo esclarecedor, encontramos no livro de Alexandre Salim e Marcelo André de 
Azevedo:27 “Exemplo (sentido lato): no crime de conhecimento prévio de im· pedimento (CP, art. 237 
- Contrair casamento, conhecendo a existência de impedimento que lhe cause a nulidade absoluta: 
Pena - detenção, de três meses a um ano) o preceito primário do tipo penal não elenca os 
impedimentos, mas sim a Lei n° l0.406/02 (Código Civil). Nesse exemplo, o complemento é formulado 
pelo próprio Poder Legislativo. Exemplo (sentido lato): no crime de conhecimento prévio de im· 
pedimento (CP, art. 237 - Contrair casamento, conhecendo a existência de impedimento que lhe 
cause a nulidade absoluta: Pena - detenção, de três meses a um ano) o preceito primário do tipo 
penal não elenca os impedimentos, mas sim a Lei n° l0.406/02 (Código Civil). Nesse exemplo, o 
complemento é formulado pelo próprio Poder Legislativo.” 
 
24
 CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: Parte Geral. 15ª. Ed. vol. 1. São Paulo: Saraiva.2011. P 49. 
25
 SALIM, Alexandre e AZEVEDO, Marcelo André de. Direito Penal: Parte Geral. 7ª. Ed. Salvador/ BA: Juspodivm. 2017. P 91. 
26
 JESUS, Damásio de. Direito Penal: Parte Geral. 32ª. Ed. vol. 1. São Paulo: Saraiva. 2011. P 64. 
27
 SALIM, Alexandre e AZEVEDO, Marcelo André de. Direito Penal: Parte Geral. 7ª. Ed. Salvador/ BA: Juspodivm. 2017. P 91. 
 
7.2 No Sentido Estrito 
Conforme as palavras de Fernando Capez: 28“b) Normas penais em branco em sentido estrito 
ou heterogêneas: o complemento provém de fonte formal diversa; a lei é complementada por ato 
normativo infralegal, como uma portaria ou um decreto. Exemplo: crime definido no art. 2º, VI, da Lei 
n. 1.521/51 e as tabelas oficiais de preços; art. 33 da Lei de Drogas e Portaria do Ministério da Saúde 
elencando o rol de substâncias entorpecentes” 
Conforme as palavras de Alexandre Salim e Marcelo André de Azevedo:29 “O complemento do 
preceito primário é formulado por instância legislativa diversa da que formulou a lei penal em 
branco. Ou seja, por outra norma que não se origina do Poder Legislativo.” 
Conforme as palavras de Damásio de Jesus:30 “Normas penais em branco em sentido estrito 
são aquelas cujo complemento está contido em norma procedente de outra instância legislativa. As 
fontes formais são heterogêneas, havendo diversificação quanto ao órgão de elaboração legislativa.” 
 
Observamos que a norma penal em sentido estrito, é a norma penal que provem de outra 
fonte formal legislativa, diferente daquela que produziu a norma penal em branco. 
 
Encontramos um exemplo esclarecedor no livro de Alexandre Salim e Marcelo André de 
Azevedo:31 “Exemplo: no crime de tráfico ilícito de drogas (art. 33 da Lei no 11.343/06) o preceito 
primário do tipo penal não discrimina as espécies de drogas proibidas, de sorte que será necessária 
outra norma para completar o tipo penal. No caso, se trata de uma norma editada pelo Poder 
Executivo (instância diversa do Poder Legislativo)” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28
 CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: Parte Geral. 15ª. Ed. vol. 1. São Paulo: Saraiva.2011. P 50. 
29
 SALIM, Alexandre e AZEVEDO, Marcelo André de. Direito Penal: Parte Geral. 7ª. Ed. Salvador/ BA: Juspodivm. 
 2017. P 92. 
30
 JESUS, Damásio de. Direito Penal: Parte Geral. 32ª. Ed. vol. 1. São Paulo: Saraiva. 2011. P 64. 
31
 SALIM, Alexandre e AZEVEDO, Marcelo André de. Direito Penal: Parte Geral. 7ª. Ed. Salvador/ BA: Juspodivm. 2017. P 92. 
 
 
8 QUESTÕES 
8.1 Questão sobre TODO o conteúdo 
Sobre a teoria geral da norma, assinale a alternativa que não faz parte da mesma: 
a) Norma Penal em Branco ( ) 
b) A expansão penal nas sociedades atuais (x) 
c) Fontes do Direito Penal ( ) 
d) Norma Penal em sentido amplo e sentido heterogêneo ( ) 
 
8.2 Questão sobre conteúdo ESPECÍFICO 
Sobre a norma penal em branco em sentido lato, é correto afirmar: 
a) A norma penal em sentido lato é, a norma penal que provem de outra fonte 
formal legislativa, diferente daquela que produziu a norma penal em branco. ( ) 
b) A norma penal em branco em sentido lato é a norma penal que não descreve 
condutas castigáveis e nem estabelece punição. E se divide em explicativa e 
complementar. ( ) 
c) A norma penal em branco me sentido lato é a norma que descreve condutas 
castigáveis e estabelece sanção. ( ) 
d) A norma penal em branco é também é conhecida como norma penal em 
sentido amplo ou homogêneas, e se tem como conceito que a norma penal, provem da 
mesma fonte formal legislativa, ou seja, é integralizada por uma outra norma penal. (x) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
KANT, Immanuel. A Metafísica dos Costumes/ tradução e textos adicionais e notas Edson Bini/Bauru- 
São Paulo: Edipro,2003. 328pág. 
MIRABETE, Julio Fabbrini, Manual de direito penal, volume 1 : parte geral, arts. 1° a 120° do CP -
25.ed. rev. E atual. Até 11 de março de 2009.-São Paulo :Atlas, 2009. 
BATISTA, Nilo. Introdução Crítica aoDireito Penal Brasileiro.v.1 - Rio de Janeiro: Revan, 2011. 584p. 
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal Parte Geral. 24ª. Ed. Vol. 1. SãoPaulo: 
Saraiva, 2012. Total de páginas 1659. 
ESTEFAM, André. Direito Penal Parte Geral (art. 1º ao 120). 7ª ed. São Paulo: Saraiva, 2018. Total de 
páginas 667. 
SALIM, Alexandre e AZEVEDO, Marcelo Andre de. Direito Penal: Parte Geral. 7.ed. Vol.1. Salvador: 
Juspodivm, 2017. Total de páginas 619. 
JESUS, Damásio de. Direito Penal: Parte Geral. 32ª ed. Vol 1. São Paulo: Saraiva, 2011. Total de 
páginas 802. 
CAPEZ. Fernando. Curso de Direito Penal: parte Geral. 15ª. Ed. vol. 1. São Paulo: Saraiva. 2011. Total 
de Páginas 646. 
Disponível em: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-penal/da-norma-penal-em-branco/, 
acesso em 18/04/2020 às 23:41. 
Disponível em: <http://www.egov.ufsc.br:8080/portal/sites/default/files/anexos/13558-13559-1-
PB.pdf.>. Acesso em:19 abril.2020. 
 
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-penal/da-norma-penal-em-branco/

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