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AO 04 Cronica argumentativa

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A criança do passado para a criança do futuro. 
por Kalua Dias Souza Gomes 
 
 
 
 
 
Ao analisar o vídeo e os textos propostos, nada fica tão perto do 
assombroso tratamento que eram dados as crianças e como eram tratados na antiga 
sociedade, especificamente no século XVI e inicio do século XVII, a forma como as 
brincadeiras eram grosseiras e com misto de indecência nos gestos, até mesmo com 
brincadeiras de cunho sexual. O que diríamos atualmente o tratamento dado a Luis 
XIII? Brincadeiras explicitamente sexuais, o que era muito normal e corriqueiro, ou 
era o fato dele ser um nobre? que tudo se aceitava, o normal era uma criança de 
04(quatro) anos ser tocado nas partes intimas e tudo não passar de uma brincadeira 
não intencional, onde todos davam risadas e se divertiam. Tipo:- venha aqui fulano, 
que irei pegar nas suas partes intimas; tudo muito certo e normal. Não para uma 
sociedade onde a ‘moralidade’ e os ‘bons costumes’ até dado momento se faziam 
presentes, mais na cama, nos aposentos dos nobres a depravação, era 
notavelmente aceitável. 
Segundo Ariès denota que as crianças não eram respeitadas e nem mesmo 
vistas, eram tratadas como adultos e por isso tudo era tão normal, tudo era 
permitido, tudo era falado e visto pelos infantes, sem o menor pudor. A impressão 
que se tem é que a criança era um intruso, mais com utilidade, para a vida adulta e 
para o trabalho. 
A infância era algo tratado com desprezo e sem importância, que somente a 
partir da segunda metade do século XVIII, mais especificamente no ano de 1.761, é 
que surge o manual de instrução, para que se aprenda a ler, pronunciar e escrever 
corretamente, assim passa-se a enxergar a criança como um ser sentimental, mais 
continuava não obstante a diferença de idades. 
A partir daí então é que observamos que com o mundo cada vez mais 
tecnológico, e com um simples clique as crianças podem acessar a internet e ter um 
universo de informações, ora de utilidade e ora sem a menor utilidade, verdadeiros 
 
 
 
 
abitolados diante da realidade tecnológica, muitas vezes passando despercebidos 
até mesmo pelos genitores ou responsáveis, por passarem horas diante de uma tela, 
chegando os pais a procurar pela criança, por achar que tinha sido ‘engolido pelo 
aparelho’, dado o tempo de silêncio. A partir daí, é que nos remete ao passado, onde 
as crianças não eram vistas, pois eram tratadas como seres humanos em tamanho 
pequeno. 
Então, se pararmos para pensar, as crianças não estão sendo tratadas como 
tal, muitas já estão acima da idade cronológica em atitudes, porque não estão 
vivendo e nem sendo tratada como a infância propriamente dita, sendo hostilizadas 
e vistas como adultos, não se tem um limite. Um comparativo: a criança de 
antigamente: tratada como adulto e sem pudor dos adultos ao que se fala e ao que 
se vê; A criança atualmente: tratada como adulto em muitas situações e a internet 
deixa isso muito explicito, não se tem um limite para o que se busca na rede, 
comparado aos séculos passados. Os pais de hoje se acomodaram talvez pela falta 
de tempo ou pela falta de paciência, colocam as crianças sentadas na frente da 
‘babá eletrônica’ (computador, tablet, smartphones e tantos outros aparelhos 
eletroeletrônicos) e diz:- educa ele aí, porque eu não tenho tempo pra isso, tenho 
que trabalhar para trazer o sustento para dentro de casa. O que se diferencia do 
inicio dos séculos? Pouca coisa. 
Temos uma sociedade atual, cheia de novidades, cheia de tecnologia, mais 
que tratam as crianças com indiferença. Cadê as brincadeiras educativas, esportes, 
brincadeiras ao ar livre? e que formavam adultos com o mínimo de respeito pelo 
próximo. A criação de uma infância muito madura que em nada tem a contribuir, faz 
com que mais crianças se tornem adultos insatisfeito, sedentários e cheios de 
problemas. No meu tempo de criança, saiamos para brincar na rua, corríamos, 
inventávamos brincadeiras e só voltávamos para casa para se alimentar, tomar 
banho e dormir. 
A infância é um filtro e que influencia diretamente em todos aspectos na vida 
escolar das crianças, tanto positivamente quanto negativamente. Imagina que a 
criança que fica o dia inteiro em frente ao aparelho eletroeletrônico e tudo o que se 
deseja esteja em suas mãos. Qual a possibilidade dessa criança buscar informação, 
desenvolver a capacidade de refletir, de buscar resposta para questões relacionadas 
 
 
 
 
às tarefas escolares? Qual a possibilidade dessa criança se sentir um adulto feliz? 
Acredito que nenhuma. Ao contrário, a infância que é aproveitada ao ar livre, com 
brincadeira de queimada, pique-pega, brincadeira de roda, elástico, amarelinha e 
tantas outras, que só quem aproveitou sabe, diante disso, as crianças tende a 
desenvolver o aprendizado, a leitura, a busca para reflexão, e os pais por sua vez, 
têm influência direta nessa caminhada. Mais vamos deixar para amanhã, essa difícil 
tarefa de educar e interagir, pois preciso acessar minha rede social, porque meus 
seguidores já estão sentindo minha falta, e essa conversa só de falar, já me cansou. 
Preciso mostrar ao mundo a minha felicidade, os meus bens, o meu casamento, 
enfim a minha vida, de rede social. Só uma pergunta: esse tal de educar filhos, se 
importar com a infância, com a criança e com o adulto que irá se formar, pode ser 
amanhã?. 
 
 
Referência: 
 Disponível: 
<https://www.ensino.cear.ueg.br/pluginfile.php/506631/mod_resource/content/1/ARI%C3%88S.%20Hi
st%C3%B3ria%20social%20da%20crian%C3%A7a%20e%20da%20fam%C3%ADlia.pdf> acesso em 
02/05/2020; 
 
Disponível em: <https://www.projetoredacao.com.br/temas-de-redacao/as-consequencias-do-
sedentarismo-infantil-na-atualidade/infancia-nos-dias-de-hoje/be9f5b8ee5/> Acesso em 02/05/2020.

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