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Jornada de Zoologia da UNIRIO - 4 edição (2016)

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Prévia do material em texto

Ministério da Educação 
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 
Instituto de Biociências 
Departamento de Zoologia 
 
RESUMOS 
 
IV JORNADA DE ZOOLOGIA DA UNIRIO 
 
 
Auditório Tércio Pacitti - IBIO / CCET 
Rio de Janeiro 
26 a 28 de abril de 2016 
 
 
 
Realização: 
 
IV Jornada de Zoologia da UNIRIO – 26 a 28 de abril de 2016 – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 
 
ii 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
 
 
 
 
Luiz Pedro San Gil Jutuca 
Reitor 
 
Ricardo Silva Cardoso 
Vice-Reitor 
 
Alcides Wagner Serpa Guarino 
Pró-Reitor de Graduação 
 
Evelyn Goyannes Dill Orrico 
Pró-Reitora de Pós-graduação e Pesquisa 
 
Cláudia Alessandra Fortes Aiub 
Pró-Reitor de Extensão e Cultura 
 
Núria Mendes Sanches 
Pró-Reitora de Administração 
 
Loreine Hermida da Silva e Silva 
Pró-Reitora de Planejamento 
 
Carlos Guilhon 
Pró-Reitor de Gestão de Pessoas 
 
 
DECANOS 
 
Ana Maria Mendes Monteiro Wandelli 
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde 
 
Ivan Coelho de Sá 
Centro de Ciências Humanas e Sociais 
 
Carole Gubernikoff 
Centro de Letras e Artes 
 
Luiz Amâncio Machado de Souza Júnior 
Centro de Ciências Exatas e Tecnologia 
 
Rosângela Maria de Azevedo Gomes 
Centro de Ciências Jurídicas e Políticas 
 
IV Jornada de Zoologia da UNIRIO – 26 a 28 de abril de 2016 – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 
 
iii 
 
 
ORGANIZAÇÃO 
 
Profa. Dra. Maria Inês da Silva dos Passos 
(Coordenadora) 
 
Prof. Dr. Allan Paulo Moreira Santos 
Profa. Dra. Ana Maria Paulino Telles de Carvalho e Silva 
Prof. Dr. Carlos Henrique Soares Caetano 
Profa. Dra. Christina Wyss Castelo Branco 
Prof. Dr. Davor Vrcbradic 
Prof. Dr. Elidiomar Ribeiro da Silva 
Biólogo Dr. Igor Christo Miyahira 
Prof. Dr. Jarbas de Mesquita Neto 
Prof. Dr. Leonardo dos Santos Avilla 
Biólogio MSc. Maurício R. Fernandes 
 
 
Apoio 
 
Antonio Jailson de Sousa Rodrigues 
Bernardo Egito Amarante 
Dener das Neves dos Santos 
Derek Godoy 
Guilherme de Lima Alexandre 
Hellen Virgíne Damasceno 
Higor Tomaz Teixeira de Castro 
Laura Pires Stallone Cabeda 
Mariana Freire Campos 
Mariana Mota 
Mauricio Silva Moreira 
Priscila Magalhães Silva Vilela 
Raphaela Monteiro 
Sávio Cavalcante 
Virgínia Codá 
Vitor Sampaio 
 
 
Composição e editoração do Livro de Resumos 
Elidiomar Ribeiro da Silva 
 
 
Logo do evento 
Bernardo Egito Amarante 
 
 
 
 
 
 
 
IV Jornada de Zoologia da UNIRIO – 26 a 28 de abril de 2016 – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 
 
iv 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
Em 1999, a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), através do Departamento 
de Ciências Naturais, promoveu a "I Jornada de Zoologia da UNIRIO", evento que reuniu por volta 
de 100 inscritos e no qual foram apresentados 19 resumos. Em 2007, o recém-formado 
Departamento de Zoologia organizou a 2ª edição da Jornada, em que o número de inscritos 
excedeu o dobro do primeiro evento e foram apresentados 32 resumos. Em 2011, tivemos a 3ª 
edição da Jornada, com 41 resumos apresentados. Dando prosseguimento a essa tradição, o 
Departamento de Zoologia presentemente realiza a 4ª edição da Jornada de Zoologia da UNIRIO, 
no período de 26 a 28 de abril de 2016, no campus Urca. Está sendo mantida a estrutura 
organizacional das edições anteriores, com palestras, minicursos, resumos e concursos, abertos à 
participação dos inscritos. Neste livro apresentamos os resumos de temas livres aprovados para 
apresentação no evento. São trabalhos das mais variadas áreas temáticas da Zoologia, tendo esta 
edição alcançado o maior número de resumos inscritos (62). Dessa forma, a Jornada de Zoologia 
vai se consolidando como importante fórum de discussão de assuntos zoológicos no Rio de Janeiro. 
 
IV Jornada de Zoologia da UNIRIO – 26 a 28 de abril de 2016 – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 
 
v 
 
 
 
PROGRAMAÇÃO 
 
 
 
MESA REDONDA 
 
 
UNIRIO: há duas décadas formando zoólogos 
Ana M.P.T. de Carvalho-e-Silva, Elidiomar R. da Silva e Maria Inês S. Passos (UNIRIO) 
 
 
 
 
PALESTRAS 
 
 
Pterossauros - máquinas voadoras do passado 
Alexander Kellner (UFRJ) 
 
Biogeografia de Mollusca 
Alexandre Pimenta (UFRJ) 
 
Comunicação química em insetos 
Ângela Alves de Almeida (UFRRJ) 
 
Zooplâncton em reservatórios 
Christina Wyss Castelo Branco (UNIRIO) 
 
Os tataravôs de Dumbo: a origem e evolução de elefantes e outros gigantes da Era do Gelo 
Dimila Mothé (UFRJ / UNIRIO) 
 
Filogenia dos metazoários basais: será Ctenophora o Filo mais basal? 
Fernanda Azevedo (UFRJ) 
 
Os percursores de Darwin 
Francisco Figueiredo (UERJ) 
 
Resgate de fauna 
Leonardo Schwab (Óra Consultoria Ambiental) 
 
Coleções e sua importância 
Marcelo Britto (UFRJ) 
 
A sistemática molecular na taxonomia de Porifera 
Michelle Klatau (UFRJ) 
 
Cetáceos 
Rodrigo Tardin (UFRRJ) 
 
IV Jornada de Zoologia da UNIRIO – 26 a 28 de abril de 2016 – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 
 
vi 
 
 
 
 
MINICURSOS 
 
 
Biodiversidade de aves 
Ana Galvão César Correia de Araújo (UFRJ) 
 
Desenho científico no Illustrator 
Allan Paulo Moreira Santos (UNIRIO) 
 
Biologia de serpentes 
Rodrigo Castellari Gonzalez (UFRJ) 
 
Biodiversidade de Crustacea 
André Senna (UERJ) 
 
Mamíferos aquáticos 
Israel Maciel (UFRRJ) 
 
Micro moluscos 
Maurício Fernandes (UNIRIO) e Leonardo Souza (UFRJ) 
 
Sistemática de anuros: passado, presente e futuro 
Pedro Dias (USP) 
 
Análise filogenética com base em dados moleculares 
Wagner Rafael Souza (UFRJ) 
 
Biologia e sistemática de tubarões e raias 
Rafael Fernandes Lopes da Silva e Hilda Maria Andrade da Silva (UFRJ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV Jornada de Zoologia da UNIRIO – 26 a 28 de abril de 2016 – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 
 
vii 
 
 
 
 
TEMAS LIVRES - APRESENTAÇÕES ORAIS 
 
 
 
 
Pós-graduação (27/04, 11:00h às 12:00h) pág 
11:00h - Daniel da S. Farias (UNIRIO) - Biologia populacional de Cyclestheria hislopi (Crustacea: 
Branchiopoda) no Reservatório de Ribeirão das Lajes, Rio de Janeiro, Brasil. 
21 
11:15h - Adriana Leal Figueiredo (UNIRIO) - Influência antrópica sobre Calliphoridae (Insecta: Diptera) no 
Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 
23 
11:30h - Alexia E.L.A. Magalhães (UNIRIO) - Observações sobre neonatos da serpente semi-aquática Liophis 
miliaris (Dipsadidae: Xenodontini) no Estado do Rio de Janeiro. 
33 
 
11:45h - Marco Massao Kato (UNIRIO) - Ectoparasitismo em lagartos da espécie Tropidurus torquatus em 
duas áreas do Estado do Rio de Janeiro com diferentes graus de antropização. 
29 
 
 
 
 
 
Graduação (28/04, 11:00h às 12:00h) pág 
11:00h - Angelina Pimentel (UFRJ) - Nova espécie de Stomopogon (Diptera: Muscidae) do Parque Nacional 
de Itatiaia e novo registro do gênero para o Estado do Rio de Janeiro, Brasil. 
40 
11:15h - Bruno Cesar de A. Rocha-dos-Santos (UNIRIO) - Considerações taxonômicas, evolutivas e 
paleoambientais sobre os Camelidae (Mammalia: Cetartiodactyla) da Gruta do Urso, Tocantins. 
44 
11:30h - Oséias M. Magalhães (Estácio de Sá / FIOCRUZ) - Descrição de nova espécie de Rhagovelia 
(Insecta: Heteroptera: Veliidae) do Brasil. 
34 
11:45h - Raíssa Corrêa (UNIRIO) - Novas ocorrências de nematódeos em praias arenosas no Estado do Rio 
de Janeiro. 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV Jornada de Zoologia da UNIRIO – 26 a 28 de abril de 2016 – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 
 
viii 
 
 
 
 
TEMAS LIVRES - PÔSTERES 
 
 
 
 
Biologia / Ecologia / Paleontologia (26/04/2016, 16:30h às 18:00h) pág 
Carolina P. de A. Borges et al. - A diversidade de roedores (Mammalia: Rodentia) recuperados de depósitos 
quaternários de cavernas no Estado do Tocantins. 
06 
Leon Borges-Silva et al. - Macroevolução de nichos alimentares e biogeografia dos gonfoterídeos trilofodontes 
brevirrostrinos (Proboscidea: Gomphotheriidae). 
07 
Luiz Fernando F. do Carmo & ManoelaWoitovicz-Cardoso - Descrição preliminar do canto territorial de 
Dendropsophus seniculus (Anura: Hylidae). 
09 
Elidiomar R. Da-Silva et al. - Biologia populacional de dois gêneros de Cicadellidae (Insecta: Hemiptera) no 
perímetro urbano de Piraí, Estado do Rio de Janeiro 
17 
Hélio A. Fresta et al. - Análise comparativa de insetos atraídos por luminárias em área urbana do município 
do Rio de Janeiro. 
24 
Beatriz M. C. Hörmanseder et al. - A grande diversidade dos Crocodylomorpha durante o Mesozoico: eventos 
de extinção. 
27 
Bruna B. Lima et al. - Determinação da taxa de canto dos Passeriformes Hawai’iʻ amakihi (Hemignathus virens) 
e ʻōmaʻo (Myadestes obscurus), e a interferência de variáveis naturais. 
32 
Adriana L. Puga et al. - Biomassa em carbono na comunidade zooplanctônica de sete reservatórios tropicais. 42 
Antonio J. de S. Rodrigues et al. - Macrofauna bêntica associada ao bivalve exótico Mytilopsis leucophaeata 
(Dreissenidae) encontrado na Lagoa Rodrigo de Freitas, Rio de Janeiro. 
45 
Shirlley Rodrigues et al. - Reconstrução das cavidades cranianas internas de Galictis (Mammalia: Carnivora: 
Mustelidae). 
47 
Alline Rotti et al. - Reconstrução da dieta de cervídeos pleistocênicos (Mammalia: Cetartiodactyla: Cervidae) 
da Gruta do Urso, Aurora do Tocantins, Brasil. 
48 
Dener N. Silva & Ana M.P.T Carvalho-e-Silva - História natural e desenvolvimento do girino de Megaelosia 
goeldii (Amphibia: Anura: Hylodidae). 
51 
Fernando P. Simões et al. - Distribuição espacial de macroinvertebrados no Parque Nacional da Serra dos 
Órgãos. 
53 
Sylvia Catarine R.P. Soares et al. - Sobre filhote de Glyptodontidae (Mammalia: Cingulata) do Brasil Central 
e aspectos sobre a seleção, transporte e deposição em um depósito cárstico. 
55 
Juliane P. Taboas et al. - Sobre um filhote de Pampatheriidae (Mammalia: Xenarthra) recuperado de um 
depósito cárstico pleistocênico do Norte do Brasil. 
57 
Mariana C.F. Vergueiro & Gabriela C.H. Santos - Percepção ambiental da população da cidade do Rio de 
Janeiro sobre primatas nativos e exóticos (Primates: Cebidae). 
59 
Mariana C.F. Vergueiro et al. - Associação interespecífica em primatas (Primates: Cebidae) no Instituto de 
Pesquisas do Jardim Botânico, RJ. 
60 
Patricia Villa Nova & Leonardo S. Avilla - Quem procura, acha! Revelando uma nova diversidade de 
marsupiais quaternários de Lagoa Santa, Minas Gerais. 
62 
 
 
 
 
 
 
 
IV Jornada de Zoologia da UNIRIO – 26 a 28 de abril de 2016 – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 
 
ix 
 
 
 
 
 
 
 
Zoologia cultural / educação / divulgação científica (dia 27/04/2016, 16:30h às 18:00h) pág 
Guilherme L. Alexandre et al. - Os moluscos presentes em “Pokémon”. 01 
Fernanda Avelino-Capistrano & Luis Augusto Peres - Invertebrados nos desenhos animados do cenário 
infanto-juvenil nos últimos 40 anos. 
04 
Mariana F. Campos et al. - Conhecendo a vizinhança: a animação “Os Sem-Floresta” e o avanço da fauna 
urbana. 
08 
Virgínia Codá et al. - “FormiguinhaZ” à luz da Ciência: utilização da cultura pop na sala de aula. 10 
Raíssa V. Corrêa - Meiofauna: conhecendo a fauna invisível das praias arenosas. 12 
Elidiomar R. Da-Silva et al. - A cultura influenciando a Ciência: nomes de animais inspirados em elementos 
culturais. 
14 
Elidiomar R. Da-Silva et al. - Panarthropoda como inspiração para personagens dos universos Marvel e DC: 
Myriapoda, Xiphosura e Tardigrada. 
16 
Matheus C. Drago & Davor Vrcibradic - O papel dos zoológicos no século XXI e a importância do 
enriquecimento ambiental: atenção especial à Fundação RioZoo. 
18 
Ana C. de O. Faria et al. - Avaliação do jogo didático “Desvendando a Árvore da Vida - Invertebrados” como 
ferramenta para o estudo de Zoologia por alunos do Ensino Fundamental Regular 
20 
Alexia de A. Granado et al. - Os animais presentes em “Avatar: A Lenda de Aang” - análise zoológica. 26 
Beatriz Hörmanseder & Helena Machado - A divulgação científica com o auxílio da cultura pop: a 
paleobiologia de “Pokémon”. 
28 
Caio R. S. Lamego & Lucas C. G. Rodrigues - Sistemática Filogenética nos conteúdos de Zoologia: 
analisando os livros didáticos de Biologia. 
31 
Gabriel Martinez et al. - Coleção didática de serpentes do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de 
Janeiro. 
35 
Jean C. Miranda et al. - Avaliação do jogo didático “Tapa Zoo” como ferramenta para o estudo de Zoologia por 
alunos do Ensino Fundamental Regular. 
38 
André W. do Prado & Thiago F.A. Almeida - Personagens inspirados em artrópodes no universo da franquia 
“Pokémon”. 
41 
Lucas C.G. Rodrigues et al. - Conteúdos de Zoologia nos exames vestibulares da UERJ e da UFF: análise 
das avaliações discursivas de Biologia. 
46 
Camila S. Santana et al. - Os felinos como inspiração para personagens dos universos Marvel e DC. 49 
Sylvia Catarine R.P. Soares et al. - Ensino da Parasitologia para o curso de Ciências Biológicas: uma 
abordagem inovadora. 
56 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV Jornada de Zoologia da UNIRIO – 26 a 28 de abril de 2016 – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 
 
x 
 
 
 
 
 
 
 
Taxonomia / Inventários / Registros / Zoologia Médica (28/04/2016, 17:30h às 19:00h) pág 
Lucas C. Amaral et al. - Uma nova espécie de Brachycephalus de Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brasil 
(Amphibia: Anura: Brachycephalidae). 
02 
Jessica S. Assis et al. - Composição da comunidade de ácaros sobre pequenos mamíferos no Parque 
Estadual da Ilha Grande, RJ. 
03 
Lucas A. Barcelos et al. - Revisão morfológica e paleoecologia do primeiro registro de Anura (Amphibia) para 
o Chattiano (Oligoceno Superior) da Bacia de Taubaté, SP, Brasil. 
05 
Hellen V. Damasceno et al. - Gastrópodes (Mollusca: Gastropoda) do campus Urca da Universidade Federal 
do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO. 
13 
Elidiomar R. Da-Silva & Luci B.N. Coelho - Entomofauna urbana: registros adicionais de Hemiptera, 
Coleoptera e Lepidoptera para o Estado do Rio de Janeiro. 
15 
Karina A. Estevão et al. - Inventário dos tricópteros (Insecta: Trichoptera) do Estado de Goiás, com novos 
registros de ocorrência. 
19 
Paulo S.F. Ferreira et al. - Análise morfométrica de machos e fêmeas de Pangaeus aethiops (Hemiptera: 
Cydnidae) obtidos em uma área de Mata Atlântica do Estado de Minas Gerais, Brasil. 
22 
Beatriz G. Gomes et al. - Registros de encalhes de tartarugas marinhas na região metropolitana do Rio de 
Janeiro. 
25 
Caio R. S. Lamego - Nematódeos de interesse clínico: um caso de contaminação em moradores do município 
de São Gonçalo, RJ. 
30 
Vitor S. Matias et al. - Análise preliminar dos girinos de riacho do Parque Nacional da Tijuca, Rio de Janeiro, 
RJ (Amphibia: Anura). 
36 
Vitor S. Matias et al. - Morfologia oral interna do girino de Hypsiboas latistriatus (Amphibia: Anura: Hylidae). 37 
Valmíria L.A. Moura & Daniel S. Fernandes - Análise vertebral de Chironius com diferentes hábitos, suas 
correlações biomecânicas e filogenéticas (Serpentes: Colubridae). 
39 
João Felipe H. Rocha et al. - Descrição da ninfa fêmea de Acanthops sp. (Mantodea: Mantidae). 43 
Bruna M. Silva et al. - Uma espécie nova de Helicopsyche (Trichoptera: Helicopsychidae) do Rio de Janeiro, 
Brasil. 
50 
Raphaela M. Silva et al. - Comparação dos girinos de Aplastodiscus eugenioi em diferentes localidades 
(Amphibia: Anura: Hylidae). 
52 
Beatriz S. Soares et al. - Fauna de Phthiraptera parasitando pequenos mamíferos no Parque Estadual da Ilha 
Grande, RJ. 
54 
Diego P. Trindade et al. - Redescrição da fêmea de Dalbulus maidis (Hemiptera: Cicadellidae). 58 
Priscila M.S. Vilela et al. - Caracterização morfométrica da protoconcha em três táxons de Scaphopoda 
(Mollusca) de águas profundas da Bacia de Campos, Sudeste do Brasil. 
61 
 
 
 
 
 
 
A comissão organizadora não se responsabiliza pelo conteúdo dos resumos. Todos os textos são 
de inteira responsabilidade de seus autores. Na editoração deste livro procurou-se apenas 
uniformizar a formatação dosresumos. 
 
IV Jornada de Zoologia da UNIRIO – 26 a 28 de abril de 2016 – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 
 
1 
 
Os moluscos presentes em “Pokémon” 
 
Guilherme L. Alexandre; Elidiomar R. Da-Silva; Carlos H.S. Caetano 
1Departamento de Zoologia, UNIRIO 
E-mail de contato: guilherme_lima_alexandre@hotmail.com 
 
Pokémon é o nome pertencente a uma franquia de mídia lançada em 1995 que atualmente se 
estende em jogos, mangás e cartas colecionáveis, além de filmes e brinquedos. Essa franquia é 
baseada nas criaturas fictícias chamadas de Pokémons, que os treinadores pokémons capturam, 
com o auxílio de uma pokédex (uma forma de enciclopédia do mundo Pokémon), para participem 
de batalhas como forma de entretenimento, além de ganharem reconhecimento. O objetivo deste 
trabalho foi analisar tais criaturas com o intuito de identificar aquelas que apresentam 
características morfológicas iguais ou semelhantes a Mollusca. Para realizar o inventário, foram 
usadas as imagens dos Pokémons apresentadas nos jogos, desenhos e mangás, além das suas 
descrições na pokédex. O site bulbapedia (http://bulbapedia.bulbagarden.net/wiki/Main_Page), que 
contém informações adicionais se comparado a pokédex, foi usado como base para a identificação 
dos mesmos, com a maior precisão possível. Entre os 721 Pokémons existentes oficialmente, 18 
foram relacionados com moluscos e identificados em nível de ordem, dentre esses foi possível 
chegar em nível de espécie em 6 Pokémons, como foi o caso de Slugma, Magcargo, Octillery, 
Clamperl, Shellos (forma oeste), Shellos (forma leste), foram identificados respectivamente como: 
Triboniophorus aff. graeffei (Humbert, 1863) Victaphanta atramentaria (Shuttleworth, 1852), 
Enteroctopus megalocyathus (Gould, 1852), Tridacna gigas (Linnaeus, 1758), Hypselodoris 
bullockii (Collingwood, 1881) e Chromodoris annae (Bergh, 1877). Todos os Pokémons tiveram sua 
identificação baseada na semelhança entre o exemplar do jogo e a espécie a qual foi relacionada. 
Desses 18 pokémons relacionados aos moluscos, foram encontrados representantes de três 
classes, alocados em 11 ordens: Gastropoda (Opisthobranchia, Pulmonata, Gymnosomata), 
Cephalopoda (Octopoda, Nautilida, Agoniatitida, Clymeniida, Prolecanitida e Theutida) e Bivalvia 
(Pectinoidea, Veneroida) As ordens Agoniatitida, Clymeniida e Prolecanitida foram relacionadas a 
somente dois exemplares de Pokémons, pois não foi possível encontrar maiores informações para 
se determinar com exatidão a ordem a qual pertenceriam não sendo possível determinar a ordem 
com exatidão. Dentre essas ordens, Opisthobranchia foi a mais abundante, apresentando quatro 
exemplares, e Veneroida foi a menos abundante, apresentando apenas um único exemplar. A 
classe mais abundante foi Gastropoda e a menos abundante foi Bivalvia. Acredita-se que essas 
classes foram mais abundantes porque são as mais comuns no dia-a-dia das pessoas. Deve-se 
ressaltar que estudos como este são uma das melhores formas de se divulgar trabalhos científicos 
entre o público infanto-juvenil, visto que grande parte desses públicos tem grande contato com 
desenhos, jogos e brinquedos. A partir da análise desse tema é possível utilizá-lo em aulas tanto 
para ensino fundamental como para ensino médio. 
 
Palavras-chave: cultura pop; entretenimento; Mollusca; Zoologia cultural. 
 
 
IV Jornada de Zoologia da UNIRIO – 26 a 28 de abril de 2016 – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 
 
2 
 
Uma nova espécie de Brachycephalus de Nova Friburgo, Rio de Janeiro, 
Brasil (Amphibia: Anura: Brachycephalidae) 
 
Lucas C. Amaral¹; Manuella Folly¹; José P. Pombal Jr²; Sergio P. de Carvalho-e-Silva¹ 
¹Instituto de Biologia, UFRJ; ² Departamento de Vertebrados, Museu Nacional, UFRJ 
E-mail de contato: l.amaral94@gmail.com 
 
Brachycephalus Fitzinger, 1826, compreende 30 espécies de anuros endêmicos da Mata Atlântica, 
e com desenvolvimento direto. São divididos em três grupos de espécies baseados em caracteres 
moleculares e morfológicos: grupo didactylus, com corpo leptodactyliforme, ausência de ossificação 
dérmica e porte pequeno; grupo pernix, com corpo bufoniforme, e ausência de ossificação dérmica; 
e grupo ephippium, com corpo bufoniforme, e presença de ossificação dérmica. Durante trabalhos 
de campo na APA Estadual Macaé de Cima, Lumiar, Nova Friburgo, RJ, foram encontrados 17 
machos, e 4 fêmeas de uma espécie ainda desconhecida. Os exemplares foram fixados e estão 
depositados na Coleção de Anfíbios do Departamento de Zoologia da UFRJ (ZUFRJ 15426-30, 
15525-36). As 23 mensurações efetuadas seguem Condez et al. (2014). Os parâmetros acústicos 
seguem Littlejohn (2001). Brachycephalus sp.nov. é uma espécie de médio porte (CRC machos: 
de 12,0 a 14,6 mm, 𝑥 ̅= 13,5 mm ± 0,7; CRC fêmeas: de 14,8 a 16,3 mm, 𝑥 ̅ = 15,5 ± 0,6), corpo 
bufoniforme e coloração alaranjada em vida; apresenta hiperossificação craniana, e uma faixa 
hiperossificada acima da coluna vertebral, assim como ossificação acima dos processos 
transversos da quarta vértebra; cabeça cerca de duas vezes mais larga do que longa; antebraço 
22,1 % do comprimento do corpo; braço 89,2 % do comprimento do antebraço; coxas 44 % do 
comprimento do corpo; tíbias 95 % do comprimento das coxas; dedo I e IV vestigiais. O canto de 
anúncio é composto por uma única nota curta (0,26 s ± 0,02; N = 298), e são emitidos em séries 
regulares de até cinco minutos. A taxa de repetição de cantos varia de 1,84 a 2,54 (𝑥 ̅= 2,19 ± 0,23; 
N = 265) cantos/s. A maioria dos cantos (82 %) são compostos por 14 ou 15 pulsos. A taxa de 
repetição dos pulsos é de 57,7 ± 6,3 (N = 296) pulsos/s. A frequência dominante é igual à 
fundamental, com 4683,9 Hz ± 67,7 (N = 129). Em alguns cantos é possível visualizar até três 
harmônicos. Comparando com os grupos de espécie de Brachycephalus, Brachycephalus sp.nov. 
se distingue das espécies do grupo didactylus pelo corpo bufoniforme, tamanho médio, e presença 
de ossificação dérmica. Se distingue das espécies do grupo pernix pela presença de ossificação 
dérmica. Por similaridade a espécie se enquadra dentro do grupo ephippium, por possuir corpo 
bufoniforme e ossificação dérmica. Dentro do grupo ephippium se distingue de B. ephippium, B. 
margaritatus, e B. garbeanus, por não apresentar placa dorsal ossificada muito desenvolvida. Difere 
de B. guarani, B. pitanga, e B. toby, pela coloração uniforme. Difere de B. crispus, por apresentar 
hiperossificação na região central do crânio, de B. alipioi, por apresentar ossificação acima da 
coluna vertebral, e de B. nodoterga, pela ausência de protuberâncias ossificadas ao longo do corpo. 
Difere de B. vertebralis, e B. bufonoides, pela coloração creme-amarronzada em preservativo. O 
canto de anúncio difere dos seis cantos descritos para o gênero principalmente em aspectos 
temporais, como taxa de repetição de pulsos e notas, e número de pulsos. 
 
Palavras-chave: bioacústica; biometria; descrição; Mata Atlântica; sapinho pingo de ouro; 
taxonomia. 
Apoio: UFRJ; FAPERJ; CNPq. 
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Composição da comunidade de ácaros sobre pequenos mamíferos no 
Parque Estadual da Ilha Grande, RJ 
 
Jessica S. Assis; Ana Carolina L. Mattos; Elizabete C. Lourenço; Helena G. Bergallo 
Departamento de Ecologia, UERJ 
E-mail de contato: jeassis90@hotmail.com 
 
Ectoparasitos utilizam seus hospedeiros como fonte de alimento, por meio das descamações e 
secreções da pele, sangue ou fezes. Em geral, os ectoparasitos exibem uma série de estratégias 
de adaptação, resultando em um amplo grau de especificidade com os seus hospedeiros. O 
presente estudo tem como objetivo listar a composição da comunidade de ácaros de pequenos 
mamíferos. O trabalho foi desenvolvido no Parque Estadual da Ilha Grande, em duas trilhas 
(Parnaioca e Caxadaço). O período de coleta foi de abril de 2013 a dezembro de 2015. O esforço 
total foi de 5.610 armadilhas/noitesem 19 campanhas. Para coleta dos ectoparasitos, todo o corpo 
do mamífero foi escovado sobre um pote branco, com uma escova de dente para cada animal. Os 
ectoparasitos foram transferidos para um frasco com etanol a 70%. No Laboratório de Ecologia de 
Mamíferos da UERJ, o conteúdo dos frascos foi examinado, com o auxílio de um microscópio 
estereoscópico, e somente os ácaros foram analisados até o momento, sendo a família Laelapidae 
a única a ter seus indivíduos identificados até o nível de espécie. Os ácaros foram diafanizados em 
ácido lático a 90% e montados entre lâmina e lamínula em meio de Hoyer. A identificação se deu 
com a utilização de chaves dicotômicas e descrições disponíveis na literatura. Foram inspecionados 
exemplares de duas espécies de roedores, Trinomys dimidiatus (Günther, 1877) (54) e 
Oligoryzomys nigripes (Olfers, 1818) (1), e uma espécie de marsupial, Didelphis aurita (Wied-
Neuwied, 1826) (40). T. dimidiatus foi a espécie mais parasitada (n=41), com 409 ácaros da família 
Laelapidae, sendo 282 indivíduos da espécie Tur megistoproctus (Gettinger & Bergallo, 2003), 105 
de Tur turki (Fonseca,1959), 19 de Androlaelaps fahrenholzi (Berlese,1911) e três de 
Gigantolaelaps oudemansi (Fonseca 1939), além Listrophoridae (n=186), Trombiculidae (18), 
Macronyssidae (11), ordem Mesostigmata (164). Já nos D. aurita, a família Macronyssidae foi a 
mais abundante com 88 indivíduos, além da ocorrência de 11 espécimes de T. megistoproctus e 
dois de T. turki (Laelapidae), nove indivíduos de Trombiculidae, oito Listrophoridae e três 
protoninfas ainda não identificadas. Em Oligoryzomys nigripes (n=1) foi encontrado apenas oito 
indivíduos de G. oudemansi. Laelapidae apresenta uma forte associação com roedores, enquanto 
que Macronyssidae podem parasitar diversos grupos de animais, mas estão mais associados aos 
marsupiais que aos roedores. Laelapidae, por ter uma forte associação com os roedores, são bem 
mais estudados e, consequentemente, as suas espécies mais conhecidas. Os indivíduos de 
Laelapidae encontrados sobre D. aurita podem ser devido à contaminação no campo ou no 
laboratório. Já que espécies do gênero Tur são relacionadas à família Echimyidae, na qual T. 
dimidiatus está inserida. O mesmo pode ter ocorrido em relação aos espécimes de Macronyssidae 
em relação à T. dimidiatus. Os poucos registros de espécies de Trombiculidae e Listrophoridae 
sobre marsupiais e roedores não permitem discussões a respeito da especificidade, mesmo porque 
não houve ainda a identificação ao nível de espécie. Oito indivíduos de G. oudemansis foram 
coletados em O. nigripes, mas até o momento nenhuma ocorrência dessa relação parasita-
hospedeiro tinha sido relatada. Gigantolaelaps oudemansi também foi encontrado na espécie T. 
dimidiatus, embora tal gênero seja comumente encontrado na família Cricetidae. Todas as espécies 
encontradas neste estudo parasitando T. dimidiatus já foram relatadas para esse hospedeiro e para 
a Ilha Grande. 
 
Palavras-chaves: Acari; ectoparasitos; especificidade; marsupiais; roedores. 
Apoio: FAPERJ, Pibic/UERJ. 
 
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Invertebrados nos desenhos animados do cenário infanto-juvenil 
nos últimos 40 anos 
 
Fernanda Avelino-Capistrano; Luis Augusto Peres 
Curso de Ciências Biológicas, Faculdades São José 
E-mail de contato: fernandaacsilva@yahoo.com.br 
 
Desde que Emile Reynaud criou o desenho animado no século XIX, a fantasia não parou mais de 
chamar atenção de pessoas adultas e, principalmente, crianças. Ainda que os desenhos tenham 
uma participação lúdica na vida das crianças e adolescentes, esses também podem ser utilizados 
como ferramentas complementares à formação moral, social e intelectual da criança e do 
adolescente. Paralelo a essa evolução, o mundo também tem se transformado, e desde a década 
de 1970 temas como conservação e ecologia têm se inserido no contexto social e nos currículos 
escolares. A reflexão da inserção do homem na natureza tem influenciado diversos meios de 
comunicação, refletindo em programas televisivos cada vez mais focados em transmitir, ainda que 
de forma lúdica, informações sobre a fauna, flora e meio ambiente. Dentro deste contexto, este 
trabalho buscou verificar como os invertebrados vêm sendo representados nos desenhos infanto-
juvenis nos últimos quarenta anos. Dessa forma, o presente estudo realizou uma busca na base de 
dados do Internet Movie Data Base (IMDB), onde o objetivo foi o levantamento dos desenhos 
animados (séries, curtas e longa metragens) lançados entre 1975-2015, contendo personagens 
animais. Em um segundo momento, os filmes pré-selecionados foram analisados e os 
invertebrados foram taxonomicamente separados. Um total de 905 obras foi analisado, onde 4.383 
personagens animais foram encontrados, dos quais 3.874 são vertebrados e 318, invertebrados. 
Os invertebrados foram representados por dez filos, sendo que Arthropoda foi o mais 
representativo, com um total de 76,4% dos personagens, seguido por Mollusca, com 11,3%, e 
Annelida (Oligochaeta), com 5,6%. Entre os Arthropoda, os insetos foram os mais representativos, 
ocorrendo em 79% do total do grupo, seguidos por Crustacea, com 9,5%, e Chelicerata, com 8,2%. 
Entre os moluscos, apenas três classes foram encontradas, sendo a mais representativa 
Gastropoda, com 50% do total de personagens, seguida por Cephalopoda, com 47%, e Bivalvia, 
com 3%. Os resultados encontrados provavelmente refletem a natural representatividade dos 
grupos e sua relação de proximidade e utilização pelos seres humanos. 
 
Palavras-chave: animação; diversidade; Zoologia Cultural. 
 
 
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Revisão morfológica e paleoecologia do primeiro registro de 
Anura (Amphibia) para o Chattiano (Oligoceno Superior) da 
Bacia de Taubaté, SP, Brasil 
 
Lucas A. Barcelos; Thiago C. Lima; Douglas Riff 
Instituto de Biologia, Universidade Federal de Uberlândia 
E-mail de contato: lucasabarcelos@gmail.com 
 
 O registro de Anura fósseis brasileiros é extremamente exíguo, com alguns representantes 
cretácicos e outros cenozóicos. Este trabalho investigativo tem como cerne a descrição morfológica 
e explanação paleoecológica do primeiro registro de Anura para o Oligoceno da Bacia de Taubaté. 
Para se alcançar este objetivo final, foram realizadas visitas ao acervo do Museu de Geodiversidade 
(UFRJ) onde o espécime (i.e., UFRJ-01A) se encontra tombado. O fóssil está depositado em 
folhelho pirobetuminoso oligocênico proveniente do afloramento representativo da Formação 
Tremembé, este localizado na propriedade da Comunidade Extrativa Santa Fé (Bairro Padre 
Eterno, Tremembé). O folhelho pirobetuminoso foi depositado em um paleoambiente lacustrino com 
lâmina d’água espessa, em que o paleoclima predominante era úmido. No mesmo nível 
cronoestratigráfico do fóssil há a presença de pelo menos duas espécies de peixes fósseis, o que 
indica a paleofauna e o paleoambiente de deposição. Foram utilizados os seguintes equipamentos: 
lupa de mesa, sonda exploradora e paquímetro digital. Um extenso e detalhado registro fotográfico 
do espécime foi feito, cuja análise posterior foi realizada com auxílio de softwares (i.e., Photoshop 
CS4, ImageJ). Tal material já foi brevemente descrito quanto a sua morfologia em um resumo no 
ano de 1999. Com base em comparações feitas com outros espécimes descritos na literatura, foi 
possível uma descrição mais completa e atualizada dos ossos, fragmentos e moldes de ossos 
disponíveis no espécime. Como resultado destaca-se a presença de falange terminal em forma de 
botão, o que possibilita assignar tal espécime ao táxon Cycloramphidae. Outras características 
relevantes são os dentes pedicelados monocúspides (com porção final arredondada) presentes na 
maxila e pré-maxila, diapófises da vértebra sacral expandidas (26,814°) e comângulo em relação 
ao eixo central da vértebra sacral de 111,413°, SVL (snout-vent lenght) de 59,687mm, presença do 
ramo ótico do esquamosal, de ossos palatinos e articulação ílio-sacral do tipo IIB. Esta última 
essencial para o entendimento da paleoecologia do espécime, que por não apresentar cicatriz 
óssea na porção dorso-medial da diapófise sacral para a fixação do ligamento do músculo ílio-
lumbaris (característico do tipo IIA), pode ser considerado como possuidor da articulação do tipo 
IIB, que possibilita uma maior mobilidade dorso-ventral (rotação vertical), e aponta para o hábito 
terrestre do espécime que, em vida, se locomovia através de longos saltos. Para um maior 
reconhecimento e descrição do táxon uma análise filogenética será realizada. 
 
Palavras-chave: Cycloramphidae; morfologia; Paleontologia; Tremembé. 
Apoio: CNPq. 
 
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A diversidade de roedores (Mammalia: Rodentia) recuperados de depósitos 
quaternários de cavernas no Estado do Tocantins 
 
Carolina P. de A. Borges; Thais M.P. Ferreira; Leonardo S. Avilla 
Departamento de Zoologia, UNIRIO 
E-mail de contato: carolpiresab@hotmail.com 
 
As expedições paleontológicas realizadas pelo Laboratório de Mastozoologia da UNIRIO às 
cavernas no município de Aurora do Tocantins (estado de Tocantins) entre os anos de 2009-2014, 
tem revelado uma grande diversidade de roedores. Devido a requisitos ecológicos específicos e ao 
fato da maioria dos táxons encontrados ainda serem viventes, o grupo também se caracteriza como 
um bom bioindicador, sendo frequentemente usado para inferir as condições do paleoambiente. Os 
fósseis foram coletados em duas cavernas: 1) Gruta dos Moura, onde utilizou-se exclusivamente a 
técnica de screenwashing para a obtenção dos fósseis; e, 2) Gruta do Urso, onde adicionalmente 
utilizou-se a técnica de picking. Em ambas, houve a preocupação com o controle estratigráfico. 
Também, realizaram-se datações por Ressonância de Spin Eletrônico resultando entre 23.000-
18.000 Ap. para a Gruta dos Moura e 22.000-3.800 Ap. para a Gruta do Urso. Assim, a diversidade 
revelada representa quatro famílias de roedores: Cricetidae, Echimyidae, Caviidae e 
Hydrochoeridae, e 17 táxons: Akodon sp., Akodon sp. 2, Calomys sp., Cerradomys sp., Holochilus 
sciureus (Wagner, 1842), Kunsia tomentosus (Linchtenstein, 1830), Necromys lasiurus (Lund, 
1841), Oecomys sp., Oligoryzomys sp., Pseudoryzomys simplex (Winge, 1887), Thalpomys sp., 
Thrichomys sp., Makalata didelphoides (Desmarest, 1817), Proechmys sp., Kerodon sp., 
Neochoerus sp. e Hydrochaeris hydrochoerus (Linnaeus, 1766). Os estudos de identificação dos 
fósseis de roedores ainda estão sendo conduzidos e, potencialmente, uma diversidade ainda maior 
pode ser revelada. O ambiente inferido a partir da diversidade aqui apresentada não mudou muito 
desde quando esses fósseis viviam no entorno das cavernas estudadas. Assim, reconhece-se um 
Cerrado heterogêneo com áreas abertas, matas de galeria, áreas cársticas e ambientes 
sazonalmente inundados. 
 
Palavras-chave: identificação; molares; paleoambiente; riqueza específica. 
Apoio: FAPERJ; CNPq; CAPES. 
 
 
 
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Macroevolução de nichos alimentares e biogeografia dos gonfoterídeos 
trilofodontes brevirrostrinos (Proboscidea: Gomphotheriidae) 
 
Leon Borges-Silva1; Dimila Mothé1,2; Leonardo S. Avilla1 
1Departamento de Zoologia, UNIRIO; 2PPG Zoologia, Museu Nacional, UFRJ 
E-mail de contato: leonbsilva@hotmail.com 
 
 
Os gonfoterídeos trilofodontes brevirrostrinos (GTB) viveram na Ásia e Novo Mundo, do Mioceno 
ao Holoceno Inicial. Os táxons que compõem o grupo são Notiomastodon (Cabrera, 1929), 
Cuvieronius (Osborn, 1923), Sinomastodon (Tobien, Chang e& Li, 1986), Rhynchotherium 
(Falconer, 1868) e Stegomastodon (Pohlig, 1912). Objetivou-se aqui compreender a evolução do 
grupo através de seus hábitos herbívoros e, tentativamente, reconhecer as barreiras 
paleoecológicas e biogeográficas que o grupo provavelmente enfrentou na conquista de novos 
ambientes. Sua hipótese filogenética mais recente é: (Stegomastodon (Sinomastodon 
(Notiomastodon (Rhynchotherium, Cuvieronius)))). Estudos de isótopos estáveis, microdesgaste do 
esmalte e do tártaro dentário indicaram três hábitos alimentares para os GTB: ramoneador, 
pastador de gramíneas C3 (moléculas geradas pela fixação de CO2 na fotossintese são compostas 
por três átomos de carbono) e pastador de gramíneas C4 podendo ou não possuir mais de um 
desses. C3 e C4 são nomeações dadas às plantas terrestres pela quantidade de átomos de carbono 
que constituem as moléculas resultantes no processo de fixação de CO2 na fotossíntese. Uma 
matriz, composta pelos hábitos alimentares dos GTB, foi analisada no software DIVA 1.2., com o 
intuito de identificar os nichos alimentares de seus ancestrais. Como resultados, o ancestral de 
Stegomastodon seria um pastador de C3 e C4 e seu grupo irmão (Sinomastodon (Notiomastodon 
(Rhynchoherium, Cuvieronius)) seria exclusivamente ramoneador. Eventos climáticos sequenciais 
de resfriamento e ressecamento durante o Mioceno Médio ao Tardio provavelmente guiaram uma 
transição de bioma na América do Norte (floresta-savana-pradaria). Isso pode ter selecionado 
Stegomastodon, restrigindo-o a viver apenas nas Grandes Planícies Norte-americanas. (GPNA). 
Esse argumento é mais um suporte para a ausência desse táxon nas Américas Central e do Sul. O 
ancestral da linhagem de Sinomastodon “conquistou” a Ásia durante o Mioceno Tardio e, durante 
o Pleistoceno Inferior, o ancestral da linhagem de Notiomastodon “invadiu” a América do Sul. 
Provavelmente, por ambos ancestrais serem ramoneadores, essa adaptação tenha ajudado-os a 
cruzar as florestas da Beringia e América Central, respectivamente. De forma similar, a herança 
ramoneadora permitiu que o generalista/oportunista Cuvieronius cruzasse o Ístmo do Panamá, 
tornando-se o único gonfotério Panamericano. Apesar de Rhynchotherium ter vivido nas GPNA, o 
táxon não ficou restrito aos campos abertos. Sua ancestralidade ramoneadora o permitiu extender-
se geograficamente até florestas que hoje são a Flórida. A evolução da dieta baseada em ramos 
segue uma tendencia evolutiva distinta daquela reconhecida para os proboscídeos do Neógeno e 
Quaternário, que tinham dietas baseadas no consumo de gramíneas. 
 
Palavras-chave: dieta; filogenia; megafauna; Quaternário. 
 
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 Conhecendo a vizinhança: a animação “Os Sem-Floresta” e o avanço da 
fauna urbana 
 
Mariana F. Campos¹; Luci B.N. Coelho²; Elidiomar R. Da-Silva³ 
¹Depto. Botânica, UNIRIO; ²Depto. Zoologia, UFRJ; ³Depto. Zoologia, UNIRIO 
E-mail de contato: ccamposmariana@gmail.com 
 
O constante crescimento das cidades é o principal aspecto da civilização que conhecemos. Cada 
vez mais avançam as áreas urbanas e para isso, áreas de floresta precisam ser desestruturadas 
ou até mesmo destruídas. Muitas vezes algumas medidas são tomadas sem levar em consideração 
a perda da diversidade animal e/ou vegetal do local. O estudo da fauna presente em ambientes 
urbanos ganha cada vez mais espaço entre os pesquisadores, resultando em trabalhos bastante 
interessantes e descobertas inéditas. Tendo em vista alguns problemas de aprendizado ou ensino 
encontrados, é de extrema importância que surjam metodologias inovadoras e ferramentas que 
consigam quebrar a barreira entre os professores e os alunos e, assim, entre a população e a 
ciência. O uso de animações como instrumento de aprendizado se tornou uma prática muito 
comum, embora estudos sobre sua eficácia sejam escassos. O presente trabalho tem como 
objetivo analisar os conceitos ecológicos da animação “Os Sem-Floresta”, visando sua possível 
aplicaçãocomo ferramenta de ensino sobre um tema bastante comum: o avanço da fauna urbana. 
Lançada em julho de 2006 no Brasil, “Os Sem-Floresta” é uma animação produzida pelos estúdios 
DreamWorks. Nas cenas introdutórias, vemos dois personagens, um urso (Ursus arctos Linnaeus, 
1758 – Carnivora: Ursidae) e um guaxinim [Procyon cancrivorus (Cuvier, 1798) – (Carnivora: 
Procyonidae)]. Em seu estoque para a hibernação, toda a comida que o urso armazena provém 
dos humanos: balas, produtos enlatados, biscoitos etc. Não vemos nada que um urso silvestre 
comeria. O guaxinim, que também vive na cidade, tenta conseguir o que comer de uma máquina. 
No outro lado da situação, alguns animais silvestres acordam da hibernação e percebem que 
necessitam reabastecer seus estoques de alimento agora que o inverno passou. Em sua busca, 
acabam percebendo que algo está diferente em sua “casa”. Notam que, além do espaço reduzido, 
há também um “elemento novo” na floresta: uma cerca viva. A cerca é a única coisa que separa os 
animais do convívio com os humanos. Uma questão fortemente abordada no filme é o constante 
desejo da população de afastar os elementos da fauna urbana de suas casas, independente de 
que animais sejam, e as medidas que tomam para tal. Muitos animais conseguem, mesmo que com 
muito custo, escapar de algumas dessas medidas, adotando hábitos alimentares e 
comportamentais muito diferentes dos que possuiriam se estivessem vivendo fora de áreas 
urbanas. Tal sucesso torna alguns representantes tão comuns nas residências que é até difícil 
pensar em sua existência no ambiente natural, como é o caso da barata-americana (Periplaneta 
americana Linnaeus, 1758 – Blattodea: Blattidae), por exemplo, que está entre os insetos mais 
comuns ao convívio humano. Ainda que corresponda a aparentemente 1% do total de espécies 
silvestres, o avanço da fauna urbana é inegável e constante, devido ao crescimento das cidades, 
aumentando a oferta de nichos. Grupos de animais como os insetos, por exemplo, que possuem 
um histórico de conquistas dos mais diversos ambientes, são constantemente encontrados no 
ambiente urbano. Muitas espécies vêm sendo ineditamente registradas para determinadas 
localidades, a partir de exemplares coletados em áreas urbanizadas. A animação “Os Sem-
Floresta” retrata, de uma maneira muito clara e leve, aspectos dos impactos causados pelo avanço 
das áreas urbanas. Em uma época em que os temas de ecologia, preservação e educação 
ambiental estão em alta, seu uso em sala de aula, nos diferentes níveis escolares, pode facilmente 
auxiliar na compreensão desse assunto. A fauna urbana tem se mostrado muito diversa, nos dando 
provas de que a natureza resiste, apesar de nossa vontade. 
 
Palavras-chave: divulgação científica; fauna urbana; Zoologia Cultural. 
 
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Descrição preliminar do canto territorial de Dendropsophus seniculus 
(Anura: Hylidae) 
 
Luiz Fernando F. do Carmo¹,²; Manoela Woitovicz-Cardoso¹ 
¹Departamento de Vertebrados, Museu Nacional, UFRJ; ²Instituto de Biologia, UFRJ 
E-mail de contato: luizfernando.carmo23@gmail.com 
 
Comunicações acústicas são comuns a diferentes grupos taxonômicos e possuem atributos 
próprios, tendo grande importância no reconhecimento intraespecífico, principalmente dentro de 
cenários reprodutivos e territoriais. Para os anuros, as emissões sonoras são emitidas 
principalmente pelos machos. Diferentes vocalizações podem ser emitidas por uma mesma espécie 
de anuro com distintas finalidades O canto de anúncio é o principal meio de comunicação entre 
anuros, sendo emitido unicamente pelos machos com principal finalidade de atrair fêmeas. É o tipo 
de vocalização mais estudado, uma vez que é emitido por quase todas as espécies de anuros. Do 
mesmo modo, o canto territorial é emitido por machos que anunciam a ocupação de uma 
determinada área para eventuais competidores O presente estudo tem como objetivo analisar e 
descrever preliminarmente o canto territorial de Dendropsophus seniculus (Cope, 1868), buscando 
reconhecer caracteres acústicos diagnósticos para a espécie. Atividades de busca noturna foram 
realizadas no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. A unidade de conservação situa-se ao 
norte do estado do Rio de Janeiro, sudeste do Brasil, e se estende pelos municípios de Macaé, 
Carapebus e Quissamã. Os registros acústicos de D. seniculus foram gravados com gravador Zoom 
H2N, acoplado a um microfone Sennheiser ME66. Os cantos foram, posteriormente, transferidos 
para o computador DELL Inspiron 14R e analisados no programa Raven Pro 1.5. A taxa de 
amostragem e resolução foram de 48 KHz e 16 bits, respectivamente. A descrição preliminar da 
vocalização territorial dessa espécie é baseada na análise de 20 cantos de dois indivíduos, 
coletados, fixados e depositados na Coleção de Herpetologia, Departamento de Vertebrados, 
Museu Nacional/UFRJ. Foram mensurados parâmetros acústicos, tanto temporais quanto 
espectrais. Observou-se dois tipos de canto territorial em D. seniculus: um canto simples 
multipulsionado (nota A) e um canto composto por duas notas multipulsionadas (B+A), sendo a 
segunda correspondente à nota isolada dada no canto simples. O canto simples é formado por 54 
a 295 pulsos, que duram de 0,2 s a 1,5 s, com frequência fundamental de 1,41 a 1,56 KHz e 
frequência dominante de 2,38 a 3,42 KHz. A nota introdutória do canto composto é formada por 15 
a 46 pulsos, com duração de 0,06 s a 0,1 s. A frequência fundamental e frequência dominante do 
canto composto foi de 1,40 a 1,91 KHz e de 1,88 a 3,18 KHz, respectivamente. O intervalo entre 
as notas B e A do canto composto varia de 0,07 s a 0,1 s. Ambos os cantos não apresentaram 
estrutura harmônica. Os dados obtidos e apresentados pelo presente estudo fornecem recurso 
complementar para a identificação de D. seniculus. 
 
Palavras-chave: Amphibia; comunicação; Herpetologia; vocalização. 
Apoio: FAPERJ; CNPq. 
 
 
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“FormiguinhaZ” à luz da Ciência: utilização da cultura pop na sala de aula 
 
Virgínia Codá1; Anna C.S. Tosi1; Luci B.N. Coelho2; Elidiomar R. Da-Silva1 
1Departamento de Zoologia, UNIRIO; 2Deptamento de Zoologia, UFRJ 
E-mail de contato: virginiacoda@gmail.com 
 
O aproveitamento de obras cinematográficas no meio científico e didático tem se tornado cada vez 
mais popular. A união com a chamada Sétima Arte é uma das inúmeras formas de se popularizar 
a Ciência, antes tão elitizada. Filmes, especialmente os de animação, têm conseguido importante 
espaço como instrumento didático para estudo e análise dos animais presentes. Um ótimo exemplo 
disso é o filme FormiguinhaZ (AntZ, no original), animação produzida pela DreamWorks, em 1997. 
O presente estudo tem por objetivo mostrar, baseando-se no filme FormiguinhaZ, os diferentes 
aspectos didáticos que podem ser utilizados para melhor entendimento da ordem Hymenoptera 
(Arthropoda: Hexapoda). Curioso fator que pode ser informado ao aluno é em relação aos nomes 
de alguns dos personagens do filme. As formigas (Formicidae) Barbatus, Azteca, Weaver, Cutter e 
General Mandíbula têm seus nomes inspirados no mundo real: Pogonomyrmex barbatus Smith, 
1858, Azteca Forel, 1878, weaver (referência ao nome popular em inglês do gênero Oecophylla 
Smith, 1860), leaf-cutter (referência ao nome popular em inglês dos gêneros Atta Fabricius, 1805 e 
Acromyrmex Mayr, 1865) e uma referência à parte mandibular das formigas. A organização do 
formigueiro é outro fator exposto, as castas são mostradas no filme: rainhas, operárias, soldados e 
larvas. Porém, pode ser percebida uma diferença da realidade: os machos, que na natureza têm 
como função somente a reprodução com a rainha, não são mostrados como uma casta, e sim como 
parte dos soldados e operárias, que na realidade são formados apenas porfêmeas, sendo os 
soldados as fêmeas maiores que defendem o formigueiro. Ao contrário do que o protagonista Z 
pensava no começo, as formigas individualmente não são fracas e insignificantes. Uma única 
formiga pode carregar até vinte vezes o seu peso, e pode ser a responsável por informar o 
formigueiro inteiro sobre ataques ou mesmo a presença de fontes de alimento próximas. Como Z 
percebe no final, as formigas trabalham e se defendem em conjunto. Formigas não são capazes 
de avaliar a necessidade total do formigueiro, tomando decisões relativas apenas à casta a qual 
pertencem. Outro fator que pode ser debatido com os alunos é o modo como os desenhistas 
representa o corpo dos insetos. Para ter uma forma mais humanoide, os artistas do filme colocaram 
o último par de pernas no abdômen, o que é anatomicamente errado, já que os três pares de pernas 
se localizam no tórax. Além disso, apesar das formigas possuírem realmente dois olhos, como 
mostrado na animação, esses são compostos por “olhos menores”, os omatídeos. O filme 
FormiguinhaZ pode ainda dar margem a outras análises e interpretações à luz da Ciência. O que 
parece ser um fato concreto é que a utilização de filmes com temas ligados à Biologia torna as 
explicações mais didáticas e pode despertar um maior interesse dos alunos. Com a devia 
adequação de profundidade, os conteúdos do filme FormiguinhaZ podem ser aplicados tanto no 
ensino fundamental e médio quanto na universidade, sempre sob a supervisão do professor, em 
disciplinas que abordem Entomologia, Evolução e Ecologia. 
 
Palavras-chave: animação; artrópodes; educação; Hymenoptera; Zoologia Cultural. 
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11 
 
Novas ocorrências de nematódeos em praias arenosas no 
Estado do Rio de Janeiro 
 
Raíssa V. Corrêa; Alyne C.C. Martins; Gabriel H.C. Santos; Luis O.V. de Lima; 
Tatiana F. Maria 
Departamento de Ecologia e Recursos Marinhos, UNIRIO 
E-mail de contato: raissakamia@hotmail.com 
 
Os representantes do Filo Nematoda são os organismos mais abundantes da meiofauna das praias 
arenosas. Apesar disso, pouco se sabe sobre os nematódeos de vida livre, devido ao seu pequeno 
tamanho, o que dificulta seu estudo, fazendo com que os parasitas despertem maior interesse por 
sua relação com a medicina, veterinária e agricultura. Os primeiros estudos taxonômicos dos 
nematódeos de vida livre se iniciaram através da descoberta da enguia do vinagre por Borellus em 
1656. No Brasil, tais estudos se iniciaram na metade do século passado através dos trabalhos de 
Sebastian Gerlach e, atualmente, grupos de pesquisa no norte, nordeste e sudeste do Brasil têm 
dado continuidade aos trabalhos taxonômicos. Este trabalho objetiva produzir uma lista taxonômica 
dos nematódeos de vida livre das praias do Estado do Rio de Janeiro, verificando a existência de 
novas ocorrências para este ecossistema, tanto no âmbito mundial como nacional. Amostras de 
sedimento foram coletadas em sete praias do litoral do estado. Foram encontrados 119 gêneros 
pertencentes a 37 famílias e nove ordens. As famílias mais representativas foram Chromadoridae 
e Xyalidae, com 16 e 14 gêneros, respectivamente; ambas as famílias são comuns para o 
ecossistema estudado. A praia que apresentou maior riqueza de gêneros foi a Praia de Flexeiras – 
Rio de Janeiro (49 gêneros) e as de menor riqueza foram a Praia de Fora (Trindade – Paraty) e 
Praia da Bica – Rio de Janeiro (31 gêneros em ambas as praias); a diferença no número de gêneros 
dessas praias pode ser atribuída as diferentes características granulométricas das praias. O 
número de gêneros encontrados nestas praias representa 40% da riqueza que já se conhece para 
praias arenosas mundiais e 42% da riqueza das praias brasileiras. Dentre os gêneros encontrados 
tem-se 12 novas ocorrências de nematódeos de vida-livre nunca antes encontrados em praias 
mundiais, o que sugere que esses gêneros podem ocorrer somente nas praias brasileiras. Em 
comparação com as praias brasileiras, apenas quatro novos registros foram encontrados 
(Ethmolaimus de Man, 1880, Onyx Cobb, 1891, Paranticoma Micoletzky & Kreis, 1930 e Zalonema 
Cobb, 1920) e dentre estes somente Zalonema nunca havia sido citado para as praias do mundo. 
Entretanto, deve-se considerar que até 1996 este gênero foi tratado como um subgênero de 
Desmodora De Man, 1889. A partir desses resultados, pode-se concluir que amostragens 
adicionais possibilitarão o registro de novas ocorrências, podendo até levar à detecção de novos 
gêneros e/ou espécies. 
 
Palavras-chave: Chromadoridae; Nematoda; taxonomia; Xyalidae. 
Apoio: FAPERJ. 
 
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12 
 
Meiofauna: conhecendo a fauna invisível das praias arenosas 
 
Raíssa V. Corrêa; Gabriel H.C. Santos; Alyne C.C. Martins; Luis O.V. de Lima; 
Tatiana F. Maria 
Departamento de Ecologia e Recursos Marinhos, UNIRIO 
E-mail de contato: raissakamia@hotmail.com 
 
Existem grupos de seres vivos cuja existência é desconhecida pela maioria da população, já que 
estes são tidos como “invisíveis”. Esse é o caso da meiofauna, grupo formado por pequenos 
metazoários cujo tamanho varia de 0,031mm a 1mm. Tais organismos são encontrados, 
principalmente, no sedimento de diversos tipos de ambiente, dentre eles as praias arenosas, que 
representam um dos principais pontos de lazer e recreação do público em geral. Apesar da pouca 
visibilidade, a meiofauna agrupa organismos de diversos grupos taxonômicos, atuando como níveis 
tróficos intermediários das cadeias alimentares, isto é, fazendo a ligação entre seres microscópicos 
ou entre a matéria orgânica presente no sedimento e animais maiores (peixes e crustáceos). Apesar 
da sua grande importância ecológica, estudos sobre a meiofauna inicializaram em meados do 
século XIX no mundo, enquanto no Brasil, estudos pioneiros sobre esses organismos surgiram na 
década de 70/80. O objetivo deste trabalho é apresentar a meiofauna de seis praias: Praia de 
Copacabana, Praia de Fora, Praia da Barra da Tijuca, Praia da Restinga da Marambaia, todas 
localizadas na cidade do Rio de Janeiro; Praia de Fora – Paraty e Praia de Guaxindiba – São 
Francisco de Itabapoana. O levantamento indicou a presença de 19 táxons diferentes: Acari, 
Bivalvia, Brachiopoda, Coleoptera, Gastrotricha, Isopoda, Kinorhynca, Larva/Diptera, Nemertinea, 
Pycnogonida, Tunicada, Collembola, Copepoda, Nematoda, Oligochaeta, Ostracoda, Polychaeta, 
Tardigrada e Turbellaria, sendo, os oito últimos táxons presentes em todas as praias, sendo 
tardígrados e nematódeos os mais abundantes, representando 53 e 30% da comunidade, 
respectivamente, e todos os outros táxons apresentaram menos do que 5% de abundância relativa. 
As praias de Guaxindiba e Barra apresentaram a maior (15) e menor (11) riqueza de táxons, 
respectivamente. Embora diminutos, esses táxons podem ser diferenciados entre si de acordo com 
a morfologia externa; por exemplo, nematódeos possuem corpo vermiforme e apêndices ausentes, 
enquanto copépodes apresentam vários apêndices. Outros são mais difíceis de serem distinguidos, 
como, por exemplo, nematódeos e oligoquetos, ambos vermiformes e diferindo pela presença de 
anéis (dificilmente observados) nos oligoquetos e a ausência destes nos nematódeos. Por serem 
encontrados em sedimentos com alto hidrodinamismo, os organismos da meiofauna apresentam 
adaptações morfológicas relacionadas à adesão, miniaturização, flexibilidade e ausência de luz. 
Neste trabalho pudemos apresentar uma biodiversidade não perceptível que existe em lugares 
impensáveis e suas adaptações ao biótopo. A maioria das praias estudadas é frequentada por 
banhistas, à exceção de duas (Praia de Fora – Rio de Janeiro e Praia da Restinga da Marambaia) 
que têm uma frequentação restrita por se situarem em áreas militares, devido a isso, destaca-se 
então a importância deste trabalho,por apresentar uma fauna desconhecida de um dos 
ecossistemas mais frequentados e apreciados do Brasil. 
 
Palavras-chave: divulgação científica; meiobentos; sedimentos marinhos. 
Apoio: FAPERJ. 
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13 
 
Gastrópodes (Mollusca: Gastropoda) do campus Urca da 
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO 
 
Hellen V. Damasceno; Guilherme L. Alexandre; Igor C. Miyahira; Carlos H.S. Caetano 
Departamento de Zoologia, UNIRIO 
E-mail de contato: hellenvdamasceno@gmail.com 
 
Os moluscos colonizaram com sucesso variados tipos de ambientes e microhabitats. Embora 
exibam o ápice de sua diversidade no ambiente marinho, os gastrópodes apresentaram linhagens 
evolutivas que conseguiram explorar de maneira bem-sucedida o ambiente terrestre e de água 
doce. Com o objetivo de realizar um levantamento das espécies de moluscos terrestres e de água 
doce no campus Urca da UNIRIO foram selecionadas 11 áreas diferentes, variando desde 
ambientes rochosos com serapilheira acumulada até áreas com remanescentes de Floresta 
Atlântica, além do único ambiente aquático do campus. Em cada área foram realizadas duas coletas 
entre os meses de março e setembro de 2015 utilizando métodos de coleta direta e com o mesmo 
esforço amostral. Todos os indivíduos coletados foram levados ao laboratório, anestesiados e 
fixados em álcool etílico a 70%; as conchas foram preservadas a seco. Foram encontradas 19 
espécies distribuídas em 19 gêneros e 12 famílias: Lymnaidae - Lymnaea columella (Say, 1817); 
Planorbidae - Biomphalaria glabrata (Say, 1818); Physidae - Physa acuta (Draparnaud, 1805); 
Succineidae - Omalonyx sp.; Thiaridae- Melanoides tuberculata (Müller, 1774); Bradybaenidae – 
Bradybaena similaris (Férussac, 1821); Bulimulidae – Bulimulus tenuissimus (d’Orbigny, 1835); 
Rhinus sp.; Euconulidae – Pseudoguppya semenlini (Moricand, 1845); Streptaxidae - Streptaxis 
contusus (Férussac, 1821);Streptartemon cookeanus (Baker, 1914); Subulinidae – Dysopeas 
muibum (Marcus &Marcus, 1968);Beckianum beckianum (Pfeifer, 1846);Leptinaria unilamellata 
(d’Orbigny, 1835);Subulina octona (Brugüière, 1789); Allopeas sp.; Systrophiidae – Tamayoa 
banghaasi (Boettger in Thiele, 1927); Miradiscops sp.; Veronicellidae – Sarasinula linguaeformis 
(Semper, 1885). No ambiente terrestre Subulina octona foi a espécie com maior número de 
exemplares coletados, um total de 734, enquanto Rhinus sp. e Allopeas sp. foram as espécies 
menos abundantes, com apenas um exemplar coletado de cada uma delas. No ambiente aquático 
Physa acuta foi a espécie com maior número de exemplares coletados, um total de 22, enquanto 
Omalonyx sp. e Lymnaea columella apresentaram o menor número de exemplares coletados, 
apenas seis de cada. Os altos valores de abundância de Subulina octona refletem a ampla valência 
ecológica da espécie, que apresenta amplos limites de tolerância a vários fatores ambientais como 
temperatura, umidade e solo, se adaptando bem a ambientes com influência antrópica. A 
importância deste levantamento está relacionada com a possibilidade de realização de variados 
trabalhos didáticos e científicos dentro do próprio campus, além de mostrar que ambientes 
antropizados podem também sustentar uma fauna considerável de gastrópodes, podendo ser úteis 
até em atividades de conservação. 
 
Palavras-chave: biodiversidade; levantamento faunístico; moluscos. 
 
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14 
 
A cultura influenciando a Ciência: nomes de animais inspirados em 
elementos culturais 
 
Elidiomar R. Da-Silva1; Bernardo E. Amarante1; Luci B.N. Coelho2 
1Departamento de Zoologia, UNIRIO; 2Departamento de Zoologia, UFRJ 
E-mail de contato: elidiomar@gmail.com 
 
As regras de nomenclatura zoológica organizam e regulamentam os procedimentos de nomeação 
de novos táxons. Tradicionalmente os epítetos de gênero e espécie são propostos com base em 
algum referencial geográfico, morfológico, comportamental, ou mesmo como forma de homenagem 
a relevantes pesquisadores da área. Recentemente, no entanto, interessante fenômeno está sendo 
observado: cada vez mais táxons têm sido batizados inspirados em elementos culturais, quer sejam 
pessoas reais ou personagens fictícios. Tal procedimento é cientificamente legítimo, já que, para 
ser utilizado, basta que um nome seja em latim, grego ou qualquer língua derivada dessas. Sites 
de internet mencionam nomes pouco convencionais, com destaque para a excelente página de 
Facebook “Nomes científicos”. Visando analisar criticamente a utilização de elementos culturais 
como fonte de inspiração para novos gêneros e espécies animais, 59 artigos foram livremente 
inventariados e analisados. Não houve uma preocupação de se esgotar o assunto, muito pelo 
contrário, tal inventário está constantemente sendo incrementado. Até o presente, dentre os 
elementos culturais homenageados, 37% são personagens fictícios, 12% são futebolistas e 10% 
são músicos. Depois desses, personalidades/políticos/protestos (8%), mitologias (7%), indianismos 
(6%), obras ficcionais (6%), artistas (5%), escritores (4%), folclorices/festivais (4%) e outros (1%). 
Dentre os itens ficcionais, encontram-se personagens das sagas cinematográficas Harry Potter, 
Jurassic Park, O Senhor dos Anéis e Star Wars, das séries de TV Big Bang Theory, Game of 
Thrones e Doctor Who, dos desenhos animados A Era do Gelo, Caverna do Dragão e Inu Yasha. 
Do universo dos super-heróis são utilizados nos epítetos específicos Batman (DC Comics), Loki e 
Thor (Marvel). Dentre as celebridades do mundo pop, são homenageadas as cantoras Beyoncé, 
Jennifer Lopez e Shakira, além de músicos consagrados como Bob Marley, David Bowie, Dorival 
Caymmi, James Taylor, John Lennon, Keith Richards, Luiz Gonzaga, Mick Jagger e Raul Seixas. 
Grandes escritores, como Castro Alves e Jorge Amado, também estão nas listas de homenagens, 
assim como personalidades da História, como Marco Polo e Nelson Mandela. Dentre as referências 
a desportistas, destacam-se espécies batizadas em honra aos jogadores da seleção brasileira de 
futebol que venceu a Copa do Mundo de 1958, além do Clube Atlético Mineiro e do Clube de 
Regatas Flamengo. Considerando-se os grupos taxonômicos, os Hexapoda (com supremacia dos 
Insecta) tiveram destaque, perfazendo 71% do total de táxons, seguidos por Arachnida (9%) e 
Reptilia (8%). Outros grupos taxonômicos foram Crustacea, Pisces (3% cada), Mammalia (2%), 
Amphibia, Mollusca, Onychophora e Porifera (1% cada). Cerca de 91% dos táxons são atuais, 
enquanto 9% são fósseis, e em 17% dos nomes propostos há alguma influência do folclore local. 
O número de autores por artigo analisado vai de um (15% do total) a 18 (2%), sendo que a maioria 
tem dois ou três autores (33% cada). Quanto à instituição de trabalho do primeiro autor, o Brasil 
tem posição de destaque, com 36% do total, seguido por Estados Unidos (31%), Espanha (7%), 
Alemanha, Austrália, China, Inglaterra (3% cada), África do Sul, Áustria, Canadá, Colômbia, 
Montenegro, Polônia e Uruguai (2% cada). A tendência da utilização de elementos da cultura para 
a composição de nomes de gêneros e espécies parece ser recente, posto que 73% dos artigos 
analisados foram publicados a partir de 2010. As referências a ícones de grande popularidade 
podem possibilitar uma maior divulgação pública dos estudos taxonômico-descritivos, trazendo 
novos ares a um campo tão tradicionalmente conservador. Entretanto, polêmicas são inevitáveis 
quando se opta por propor nomes com conotação política ou de protesto. 
 
Palavras-chave: divulgação científica; nomenclatura; taxonomia zoológica; Zoologia Cultural. 
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15 
 
Entomofauna urbana: registros adicionais de Hemiptera, Coleoptera e 
Lepidoptera para o Estadodo Rio de Janeiro 
 
Elidiomar R. Da-Silva1; Luci B.N. Coelho2 
1Departamento de Zoologia, UNIRIO; 2Departamento de Zoologia, UFRJ 
E-mail de contato: elidiomar@gmail.com 
 
Os insetos são conhecidos por sua notável capacidade de adaptação a praticamente todos os tipos 
de ambientes do planeta. As cidades e outras áreas urbanas abrigam uma interessante fauna de 
insetos, da qual as ordens Hemiptera, Coleoptera e Lepidoptera estão entre os mais destacados 
representantes. No presente trabalho, registra-se a nova ocorrência de quatro espécies no Estado 
do Rio de Janeiro. Alguns exemplares foram coligidos, usando-se rede entomológica e coleta 
manual, estando depositados no Laboratório de Entomologia Urbana e Cultural (UNIRIO) e na 
Coleção Entomológica José Alfredo Pinheiro Dutra (UFRJ). Outros exemplares tiveram o registro 
fotográfico ou em vídeo, utilizando-se um smartphone Galaxy S3. As cigarras (Hemiptera: 
Auchenorrhyncha: Cicadidae) são insetos que, durante o estágio ninfal, estão enterrados no solo, 
sendo que os adultos emergem em determinados períodos e formam agrupamentos reprodutivos, 
com os machos emitindo um som peculiar e característico, usado para atrair as fêmeas. Muitas 
espécies têm ocorrência comum em cidades, tornando o grupo bastante popular. Em outubro de 
2015, dentro do período registrado na literatura como época de acasalamento da espécie, foi 
observado um pico de emergência de Quesada gigas (Olivier, 1790) em uma localidade situada no 
perímetro urbano do distrito de Penedo, município de Itatiaia. Observando-se ao longo de três dias 
o processo, pôde-se verificar que a planta provavelmente utilizada pelas ninfas subterrâneas para 
alimentação foi Anadenanthera sp. (Fabales: Fabaceae). De início, os exemplares eram arredios e 
dificultavam ao máximo a captura. Entretanto, no último dia de observação registrou-se a 
oviposição, ocorrida em um arbusto da família Myrtaceae, situado ao lado da provável planta-
alimento das ninfas. Nesse dia, certamente por concentrarem toda a atenção na tarefa da postura 
dos ovos, as fêmeas permitiam com facilidade a aproximação e até o contato. Adicionalmente, em 
novembro de 2015, foi coletado um exemplar de Q. gigas em uma rua residencial da Zona Norte 
do município do Rio de Janeiro. Embora a espécie apresente ampla distribuição, tais ocorrências 
na capital fluminense e em Itatiaia constituem-se nos primeiros registros formais da espécie para o 
Estado do Rio de Janeiro. Ressalta-se que Q. gigas possui importância econômica destacada, 
devido aos danos causados ao cafeeiro. Entretanto, informações sobre a biologia e até mesmo 
registros de ocorrência são escassos. Em Penedo e no município de Vassouras foi observada a 
ocorrência de outra cigarra, Zammara strepens Amyot & Serville, 1843, espécie descrita de Minas 
Gerais e aqui registrada pela primeira vez para o Rio de Janeiro. Em uma inspeção dos insetos 
acumulados em luminárias de uma construção urbana de Penedo, verificou-se a ocorrência de um 
besouro do gênero Atractocerus Straneo, 1939 (Coleoptera: Lymexylidae), identificado como 
Atractocerus cf. brasiliensis Lepeletier & Audinet-Serville, 1825. Com isso, pela primeira vez 
registra-se a subfamília Lymexylinae para o Estado do Rio de Janeiro. O gênero de mariposas 
neotropicais Euclysia Warren, 1894 (Lepidoptera: Geometridae) é composto por nove espécies, 
das quais E. columbipennis (Walker, 1860), descrita do Estado do Pará, é a única com ocorrência 
registrada para o Brasil. Em Jaqueiras, bairro do município de Piraí, às margens da Rodovia 
Presidente Dutra, foi observado um exemplar de Euclysia, aqui tratado como Euclysia cf. 
columbipennis. Se confirmada a identificação, será o primeiro registro no estado. Tais registros, 
todos em áreas de elevada taxa de ocupação humana, mostram como ainda é negligenciado o 
estudo da distribuição dos insetos no Brasil. 
 
Palavras-chave: Auchenorrhyncha; Geometridae; Lymexylidae. 
Apoio: Entomólogos Estradeiros. 
 
IV Jornada de Zoologia da UNIRIO – 26 a 28 de abril de 2016 – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 
 
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Panarthropoda como inspiração para personagens dos universos 
Marvel e DC: Myriapoda, Xiphosura e Tardigrada 
 
Elidiomar R. Da-Silva1; Luci B.N. Coelho2; Thiago R.M. de Campos1; 
Pedro S. Castanheira2; Maria I.S. Passos1 
1Departamento de Zoologia, UNIRIO; 2Departamento de Zoologia, UFRJ 
E-mail de contato: elidiomar@gmail.com 
 
A composição de um personagem das histórias em quadrinhos (HQs) muitas vezes recebe 
interessantes influências da vida real. Face à forte ligação dos artrópodes com o ser humano, não 
é de se estranhar que eles tenham servido de inspiração para muitos personagens da ficção. 
Considerando apenas as duas principais editoras estadunidenses de HQs e mídias derivadas, a 
DC Comics e a Marvel Comics, vem sendo realizado o inventário das referências (personagens e 
objetos) de algum modo inspiradas em integrantes dos filos Tardigrada e Arthropoda (até o 
momento não foram encontradas referências à Onychophora). Dentre os Arthropoda, já foram 
completados estudos versando sobre Arachnida, Hexapoda e Crustacea. No presente trabalho, os 
personagens inspirados em Myriapoda, Xiphosura e Tardigrada foram classificados de acordo com 
a editora, o papel social (herói, vilão, neutro ou variável), a classificação taxonômica do animal 
inspirador e a década de criação. Os personagens foram ainda classificados quanto à presença ou 
ausência de alguma característica popularmente associada aos grupos zoológicos em questão, 
como múltiplas pernas, inoculação de peçonha (Myriapoda), carapaça dorsal rígida (Xiphosura) e 
grande resistência a alterações ambientais drásticas (Tardigrada). Até o presente foram 
contabilizadas 15 referências a Myriapoda (sete da Marvel, oito da DC), sendo treze personagens 
(cinco da Marvel, oito da DC). Além dos personagens, há no seriado Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. 
um grupo especial de vilões, o Projeto Centopeia, formado por agentes e cientistas da HYDRA, que 
aplicam o soro Centopeia, que dá superpoderes aos soldados. O soro é aplicado por meio de um 
objeto na forma de um Chilopoda. Das 15 referências à Myriapoda, 11 são claramente relacionadas 
à ordem Chilopoda, sendo três as representantes da ordem Diplopoda. Um personagem, a mutante 
Infestação (Marvel), tem domínio sobre artrópodes, e aparece associada a Chilopoda e Diplopoda. 
A maioria dos personagens possui pelo menos uma das características consideradas típicas do 
grupo, especialmente a presença de muitos pares de pernas. Na sua maioria, os personagens 
desempenham o papel de vilão, o que não é surpreendente, face à má reputação de Myriapoda. 
Um personagem da DC foi inspirado na ordem Xiphosura, um monstro gigantesco com aspecto de 
límulo, presente na revista Star-Spangled War Stories vol. 1 #107 (1963). As principais 
características dos límulos reais podem ser observadas na criatura, tais como a presença de pernas 
queladas, brânquias foliares e espinho caudal alongado. Um monstro presente no 8º episódio da 
4ª temporada (Stranded) do desenho animado Os Jovens Titãs, é claramente baseado no filo 
Tardigrada. A criatura tem pernas ventrolaterais, com garras nas extremidades, além de ser 
bastante resistente a condições desfavoráveis, até mesmo apresentando propriedades 
regenerativas. Curiosamente, o monstro é alienígena, o que pode remeter às experiências 
realizadas pelos russos, levando tardígrados em missões espaciais. Nenhum dos personagens 
desempenha papel de protagonismo nas tramas, mas é interessante notar que cerca de 40% deles 
foi criada no século XXI, mostrando que as interessantes peculiaridades morfológicas e biológicas 
estão sendo reconhecidas agora pelos roteiristas. É possível que novos personagens ainda 
venham a ser criados e, devido a tais peculiaridades, esses podem ser utilizados em programas de 
divulgação científica e até mesmo nas aulas regulares de Ciências, Biologia e Programas de Saúde. 
 
Palavras-chave: Arthropoda;cultura pop; divulgação científica; Zoologia Cultural. 
 
 
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Biologia populacional de dois gêneros de Cicadellidae (Insecta: Hemiptera) no 
perímetro urbano de Piraí, Estado do Rio de Janeiro 
 
Elidiomar R. Da-Silva1; Luci B.N. Coelho2; Diego P. Trindade1; Marcílio S. Barbosa1 
1Departamento de Zoologia, UNIRIO; 2Departamento de Zoologia, UFRJ 
E-mail de contato: elidiomar@gmail.com 
 
A Serra das Araras é área da Serra do Mar com as menores elevações, com média de 500 a 600 
metros de altitude, e talvez o seu ponto com maior ação antrópica. É cortada pela rodovia BR-116, 
a Via Dutra, que liga as maiores metrópoles do país: São Paulo e Rio de Janeiro. Com 117 km 
construídos em território fluminense, a Via Dutra apresenta notável importância econômica, porém 
ocasiona impactos ambientais significativos, tais como a ocupação desenfreada de suas margens 
e industrialização do seu entorno, a aceleração da extração e exploração de áreas outrora 
preservadas, os frequentes atropelamentos de animais silvestres e o aumento da poluição 
atmosférica devido ao alto número de veículos que atravessam a rodovia. Dividido pela Via Dutra, 
o município de Piraí está localizado na mesorregião do Sul Fluminense e na microrregião do Vale 
do Paraíba. Com extensão de 505.535 km², apresenta clima tropical de altitude e bioma 
predominante de Mata Atlântica. Piraí tem considerável produção agrícola, com lavouras de frutas, 
cereais e leguminosas. O estudo da entomofauna tem ligação direta com essa produção, já que 
muitos insetos são pragas agrícolas. Com base em amostragem mensal realizada de abril de 2014 
a março de 2015, foi possível o estudo da variação populacional de cigarrinhas dos gêneros 
Balclutha Kirkaldy, 1900 (Deltocephalinae) e Plesiommata Provancher, 1889 (Cicadellinae), dois 
dos táxons mais abundantes de Auchenorrhyncha na amostragem. A cada coleta, foram recolhidos 
os exemplares aprisionados em dois lustres de um estabelecimento comercial, posicionado às 
margens da Via Dutra e próximo à entrada principal do perímetro urbano de Piraí. Os valores 
populacionais assim obtidos foram confrontados a parâmetros climáticos da região, relativos à 
Estação Climatológica de Resende, obtidos junto ao Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). 
Para o estudo das oscilações climáticas e sua associação com os dados populacionais, foi utilizada 
a correlação de Kendall; para a detecção de possíveis variações populacionais entre as diferentes 
estações climáticas da localidade, foi utilizado o teste de Mann-Whitney. No total, foram obtidos 
251 exemplares de Balclutha, com pico populacional em julho de 2014 (76 exemplares). Já em 
relação a Plesiommata, foram totalizados dezessete exemplares, com picos populacionais em julho 
e agosto (sete exemplares em cada mês). A flutuação populacional de Balclutha foi correlacionada 
negativamente (p<0,05) aos valores de temperatura e evaporação (essa relativa ao mês 
imediatamente anterior à coleta). Os valores de Plesiommata apresentaram correlação significativa 
(p<0,05) negativa com a temperatura, a precipitação, a nebulosidade e a evaporação, e positiva 
com a pressão atmosférica. As variações de precipitação, evaporação e insolação durante o ano 
amostral apontam para a ocorrência de duas estações distintas, uma de junho a novembro (seca), 
outra de dezembro a maio (chuvosa). Entretanto, não foi detectada distinção populacional 
significativa entre as duas estações, em que pese os maiores valores médios de Balclutha terem 
sido observados nos meses chuvosos. Cumpre destacar que, nos últimos anos, significativas 
oscilações meteorológicas vêm sendo observadas no Estado do Rio de Janeiro, com rápidas e 
bruscas mudanças na temperatura e pluviosidade, em curtos intervalos de tempo. Os padrões 
obtidos no presente trabalho diferem do que se costuma observar em relação aos insetos, 
normalmente mais abundantes em períodos mais quentes e úmidos. No entanto, padrões tidos 
como “não-sazonais” já foram observados em insetos tropicais, até mesmo em uma espécie de 
Balclutha, B. hebe (Kirkaldy, 1906). 
 
Palavras-chave: ambiente antrópico; cigarrinhas; flutuações. 
Apoio: Entomólogos Estradeiros. 
IV Jornada de Zoologia da UNIRIO – 26 a 28 de abril de 2016 – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 
 
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O papel dos zoológicos no século XXI e a importância do enriquecimento 
ambiental: atenção especial à Fundação RioZoo 
 
Matheus C. Drago1,2; Davor Vrcibradic1 
1 Departamento de Zoologia, UNIRIO; 2Fundação Jardim Zoológico do Rio de Janeiro 
E-mail de contato: mutano10@ig.com.br 
 
O papel dos zoológicos sempre foi fruto de discussões. Enquanto uma parcela da população 
defende o fim dessas instituições, muitos ressaltam sua importância enquanto instituições de 
educação voltadas à conservação das espécies animais. Programas de reprodução de espécies 
ex situ bem-sucedidos não são raros. Muitos foram responsáveis, por exemplo, pela reintrodução 
de espécies na natureza em áreas onde já eram consideradas ameaçadas ou localmente extintas. 
O Jardim Zoológico do Rio de Janeiro, localizado no parque da Quinta da Boa Vista, no bairro de 
São Cristóvão, foi fundado em 18 de março de 1945, sendo considerado o mais antigo do Brasil. 
Constam no seu plantel atual cerca de 2.100 animais totalizando mais de 350 espécies. A maior 
parte dos indivíduos que constam no Zoológico foi apreendida de circos, criadouros, comércio ilegal 
ou foram nascidos em cativeiro em outras instituições. O presente trabalho tem o objetivo de avaliar 
a reação ao estímulo de enriquecimento ambiental pelas seguintes espécies: urso-pardo, Ursus 
arctos Linnaeus, 1758; onça-pintada, Panthera onca (Linnaeus, 1758); jacaré-do-papo-amarelo, 
Caiman latirostris (Daudin, 1802), e lobo-guará, Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815), 
relacionando, também, a quantidade de público presente e o nível de estresse do animal. A criação 
de brinquedos se deu a partir de cordas, bolas, pneus, iscas de alimento e caixas de papelão, de 
modo a simular o comportamento original de cada espécie, incluindo caça, natação e escaladas. 
De modo adicional ao projeto, foram discutidas as principais mudanças ocorridas durante o período 
em que as visitações estiveram suspensas (entre 14 de janeiro e oito de março de 2016) visando 
adequar a instituição aos moldes de “zoológico do século XXI”, tais como a reabertura do Viveirão 
e a colocação de pontos de fuga para os animais. Foi constatado que o enriquecimento ambiental 
se mostra fundamental à saúde e ao bem-estar do animal. As quatro espécies trabalhadas se 
mostraram estimuladas do ponto de vista físico e mental pelas atividades e pelos brinquedos 
confeccionados. Não apenas o número de visitantes, mas também seu comportamento, 
influenciaram diretamente o estresse dos animais em questão. A única exceção a essa regra foi a 
espécie jacaré do papo amarelo, que se mostrou indiferente à presença do público. O zoológico do 
Rio de Janeiro, em especial, chama a atenção pelo seu trabalho com escolas e outras entidades, 
na forma de visitas guiadas, interações com tratadores, visitas noturnas e outras atividades 
despertando não apenas em crianças e jovens, mas em todo o público, um senso crítico quanto à 
importância da preservação das espécies. Assim sendo, zoológicos são instrumentos essenciais 
de educação e de disseminação do conhecimento. 
 
Palavras-chave: conservação ex situ; educação ambiental; enriquecimento ambiental. 
IV Jornada de Zoologia da UNIRIO – 26 a 28 de abril de 2016 – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 
 
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Inventário dos tricópteros (Insecta: Trichoptera) do Estado de Goiás, 
com novos registros de ocorrência 
 
Karina A. Estevão1; Allan P.M. Santos2; Jorge L. Nessimian1 
1Departamento de Zoologia, UFRJ; 2Departamento de Zoologia, UNIRIO 
E-mail de contato: kakaestevao153@gmail.com 
 
A ordem

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