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Relatorio Eja

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FFACULDADE ASSIS GURGACZ – FAG 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
Renovação de Reconhecimento
Portaria N° 249, de 07 de Julho de 2011.
DOU de 08 de Julho de 2011.
	
	 RELATÓRIO DE ESTÁGIO
	2017/1
	I DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
	
	CÓDIGO
	DISCIPLINA
	CARGA HORÁRIA
	
	
	TEORIA
	PRÁTICA
	TOTAL
	PDG507
	Estágio Supervisionado na Educação de Jovens e Adultos.
	 27h
	27h
	 54h
	ACADÊMICA:
	Bruna Rafaela Palácio Leites
	CURSO:
	Pedagogia
	ANO / PERÍODO:
	2017/5º
	ORIENTADORA:
	Silvia Cavalheiro
	COORDENADOR DO CURSO:
	Paulo Cesar Fachin
	INSTITUIÇÃO:
	Centro Municipal de Educação Básica para Jovens e Adultos Paulo Freire
	ENDEREÇO:
	Avenida Jk, 373
	MUNICÍPIO:
	Cascavel- Pr
	TELEFONES:
	(45) 3902-1240
	COORDENADORA:
	Claudia Pagnoncelli
	DIRETORA:
	Érica Teixeira Da Silva 
	INSTITUIÇÃO:
	Colégio Estadual Julia Wanderley Ensino Fundamental e Médio.
	ENDEREÇO:
	Rua Jorge Lacerda, 1420 - Bairro Claudete
	MUNICÍPIO:
	Cascavel – Paraná
	TELEFONES:
	(45) 3226- 8096
	COORDENADORA:
	Maria Luiza Goedert
	DIRETOR:
	Rosimar Baú
	
	II JUSTIFICATIVA:
A EJA é um programa do governo que visa oferecer o Ensino Fundamental e Médio para pessoas que já passaram da idade escolar e para aquelas que não tiveram a oportunidade de estudar. De acordo com Pimenta e Lima (2012), o Estágio é visto como o oposto da teoria, pois nem sempre o professor tem clareza de seus objetivos nas ações educativas, o que nos permite perceber que nossos futuros profissionais necessitam da experiência passada pelo Estágio para que adquiram mais práticas educativas, assim provocando neles a busca de novos saberes e fazeres.
Entender e compreender a prática de ensino como um processo de investigação e reflexão cuja finalidade é a formação profissional para a docência, com a perspectiva de uma pratica transformadora através da dissociabilidade da teoria e prática, ferramenta essa que servirá de apoio para a comunidade educacional na qual estiver inserida.
O Estágio é como a prática do curso de licenciatura, como uma parte separada da teoria, mas na prática a teoria é outra. A prática como imitação de modelos tem sido denominada por alguns autores que trabalham com artesanais, caracterizando o modo tradicional da atuação docente ainda presente em nossos dias. O pressuposto dessa concepção é que a realidade do ensino é imutável e os alunos que frequentam a escola. São idealmente concebidos, competindo à escola ensina-los de acordo com a tradição.
Não cabe, pois considerar positivamente as transformações históricas e sociais decorrentes dos processos de democratização do acesso, que trouxe para a escola novas demandas e realidades sociais, com a inclusão de alunos até então marginalizados do processo de escolarização e dos processos de transformação da sociedade, de seus valores e das características que as crianças e jovens vão adquirindo. Ao valorizar as práticas e os instrumentos consagrados incondicionalmente como modelos eficientes, a escola resumia seu papel de ensinar, se os alunos não aprendiam, o problema era deles, de suas famílias, de sua cultura diversa daquela tradicionalmente valorizada pela escola.
O estágio deve ser visto de forma reflexiva com relação à vida na escola, aos professores e à sociedade, de forma que toda sua prática docente esteja vinculada à bagagem social que cada aluno trás consigo. Para que assim o docente em formação possa estabelecer maior conhecimento da realidade a qual estará se inserindo. O estágio, além de fornecer conhecimento da realidade, auxilia na formação da identidade profissional, levando em conta que essa identidade é construída ao longo de sua carreira, mas começa a ser desenvolvida e consolidada em seu processo de formação. 
 Segundo Pimenta e Lima (2004) o estágio, nessa perspectiva, reduz-se a observar os professores em aula e imitar os modelos, sem proceder a uma análise crítica fundamentada teoricamente e legitimada na realidade social em que o ensino se processo. Assim, a observação, se limita à sala de aula, sem análise do contexto escolar, esperando-se do estagiário a elaboração e execução de “aulas-modelo”.
	
	III FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
Chegam ao Brasil, em 1549, os primeiros jesuítas, acompanhados do primeiro governador, Tomé de Souza, sob o comando do Padre Manuel de Nóbrega. Após quinze dias de sua chegada eles construíram a primeira escola de “ler e escrever”, em Salvador. Em 1553 José de Anchieta, com apenas 19 anos, juntou-se a Manuel de Nóbrega e Aspilcueta Navarro. José de Anchieta lecionou no colégio de Piratininga, onde foi missionário, assim como nas cidades de Rio de Janeiro e Espirito Santo, onde se destacou no trabalho apostólico. O objetivo dos jesuítas era o de pregar a fé católica, mas ao perceberem que seria impossível converter os índios se eles não soubessem ler e escrever decidiram se dedicar também ao trabalho educativo.
Marquês de Pombal inicia a reconstrução do ensino uma década após a chegada dos jesuítas, provocando um retrocesso no sistema educacional Brasileiro. Em 1772 é implantado o ensino público, nomeando-se professores e estabelecendo-se planos de estudos. São criadas 17 aulas de ler e escrever, distribuídas em Rio de janeiro, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo, Pará e Maranhão. Segundo Sérgio Buarque de Holanda (1772) o pagamento dos professores é conhecido como “subsídio literário”, para o qual o governo institui um imposto, gerando recursos que nem sempre são aplicados na manutenção das aulas. Nesse mesmo ano, 1772, Marquês de Pombal reestrutura a universidade de Coimbra, e afastada a companhia de Jesus, acabando por assumir a ordem do Oratório, que é conhecida por possuir uma visão mais avançada e aberta sobre as ideias iluministas. É reformulado o ensino de letras e filosofia, optando pela linguagem moderna e não pelo latim, a matemática e a ciências da natureza, procedendo, também, a atualização dos estudos jurídicos.
 A Educação de Jovens e Adultos (EJA) surgiu no Brasil no período da Colonização Portuguesa, quando houve o domínio da cultura branca, cristã, masculina e alfabetizada sobre a cultura dos índios, negros, mulheres e analfabetos. Com a reforma de 1925, de João Alves, o ensino de jovens e adultos passou a atender toda a classe dominante, o que se manteve estável até 1930, quando finalmente ocorre um movimento que era contra o analfabetismo.
A EJA é um programa do governo que oferece o Ensino Fundamental e Médio para pessoas que já passaram da idade escolar e que não tiveram a oportunidade de estudar ou de concluir seus estudos.  Este programa se torna o novo nome do antigo supletivo, e busca garantir que os recém-alfabetizados não voltem a ser analfabetos. São pessoas que, geralmente, fracassaram no sistema escolar, possuem diversas experiências e conhecimentos, e que têm pressa para aprender. Muito dos jovens e adultos que frequentam a EJA, hoje, são pessoas que não tiveram oportunidade de frequentar uma escola quando crianças, devido, muitas vezes, às dificuldades encontradas pelas classes mais baixas, assim, hoje, os mesmos ganham a oportunidade de deixarem de ser analfabetos a partir desse ensino.
Os educadores devem ter uma formação inicial para fazer parte do corpo docente da EJA e para contribuírem de forma relevante para o crescimento intelectual do indivíduo. O problema da formação inicial e continuada dos professores é a falta de material didático-pedagógico adequado para ser trabalhado com os alunos, uma vez que estes são propostos e, abstraídos da clientela a que se destinam.
Conforme fala a constituição de 1934 e a LDB (Lei de Diretrizes e Bases) nº 4024/66 é obrigatório e gratuito o ensino para todos que estiverem cursando o ensino primário e é obrigação do estado fornecer recursos indispensáveis para a família, de modo que sejam asseguradas iguais oportunidades a todos. Após a segunda guerra mundial, o governo federal passa a realizar palestras e campanhas a favor da alfabetização, principalmente para atender as classesdo meio rural.
O Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL) foi criado em 1964 após o golpe militar, tinha sua própria proposta pedagógica e levava em consideração a proposta urbana, que naquele período priorizava os padrões capitalistas de produção de consumo. Dentro de 15 anos após a criação do MOBRAL ocorreram poucas mudanças e avanços, sendo que apenas 10% da população que o frequentava foi alfabetizada.
Ainda que receba dos pareceres negativos dos consultores da UNESCO, os quais criticavam as campanhas de massa como uma estratégia ineficiente de reduzir os altos índices de analfabetismo, o MOBRAL buscou provocar entusiasmo popular portando concepções e finalidades como a “erradicação da chaga social que era a existência de analfabetos” ou da consideração do analfabetismo como causa do desemprego, conteúdos presentes nos Livros-cadernos de Integração – material didático próprio e massificado para todas as regiões do país. (Paiva1983, apud Amaral, 2002, p.44-45).
Foi por meio da LDB nº 9394/96, aprovada pelo congresso Nacional, que a Educação para Jovens e Adultos passa a ser obrigatória e entendida como modalidade de Educação Básica nas etapas de Ensino Fundamental e Médio, possuindo uma especificidade própria. Nesta data ocorreu, também, a mudança da idade mínima para certificação na EJA, de 15 anos para a formação no Ensino Fundamental e de 18 anos para o Ensino Médio.
O ensino supletivo era usufruído por pessoas analfabetas que não possuíam escolaridade. Este ensino passa a ser chamado, posteriormente, de Educação para Jovens e Adultos, Passando a valorizar a diversidade cultural dos educandos como parte do processo educativo. 
É preciso propiciar condições adequadas, para esta modalidade de ensino da Educação Básica, para a satisfação das necessidades de aprendizagem dos educandos nas suas especificidades, visando que essa seleção de conteúdos e as respectivas metodologias para o seu desenvolvimento representem um ato político, pedagógico e social.
 O currículo é a expressão de intenções, do tipo de homem e da sociedade que se deseja formar, isto é, não há neutralidade no processo de construção curricular. A função social da EJA é garantir o conhecimento a diferentes profissionais, que serão direcionados diretamente aos alunos da EJA, para assim buscar e realizar mudanças sociais.
É preciso considerar, no trabalho educativo, os conhecimentos e experiências vividas que os alunos trazem, de forma a superar tais saberes, assegurando a aquisição do conhecimento científico sistematizado. É preciso ter como objetivo a formação de alunos “autônomos intelectual e moralmente, capazes de interpretar as condições histórico-culturais da sociedade em que vivem, de forma crítica e reflexiva, impondo autonomia às suas próprias ações” (SILVA, 2003).
 O currículo de Cascavel aborda as mesmas disciplinas instituídas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), abordam os mesmos assuntos em todas as disciplinas e explica como as mesmas são trabalhadas no município pela EJA. São as disciplinas: Língua Portuguesa, Matemática, Estudos da Sociedade e Natureza, (História, Geografia, Ciências), Arte e Educação Física. 
A disciplina de Língua Portuguesa, é utilizada na alfabetização, pois a escrita não é um processo de aquisição de algo que permita a expressão de um pensamento existente em si mesmo. O próprio pensamento transforma-se, no processo de sua expressão, pela linguagem escrita. Da mesma forma, o sujeito, ao dialogar com o pensamento de outras pessoas registrado na forma escrita, desenvolve um processo ativo de apropriação desse pensamento e das formas pelas quais ele é expresso. Analogamente ao que acontece com o uso de instrumentos, que transforma tanto a natureza como o próprio homem, o uso da linguagem escrita transforma o pensamento dos sujeitos que se põem em contato com essa linguagem.
O ensino da disciplina de Língua Portuguesa para a Educação de Jovens e Adultos pressupõe ações pedagógicas específicas, pautadas na apropriação do conhecimento, a partir de temáticas que abordem os diversos gêneros discursivos.
Os conteúdos de Língua Portuguesa foram organizados em quatro eixos: Eixo da Produção Oral / Interação Social; Eixo da Leitura / Recepção Textual; Eixo da Escrita / Produção Textual; Eixo da Análise Linguística / Reestruturação Textual. Sendo os eixos Cultura, Trabalho e Tempo articuladores de todo o encaminhamento metodológico. Os conteúdos são organizados através da Oralidade, Leitura, Escrita e Produção Textual, e pela Analise Linguística Reestruturação Textual.
Gêneros textuais e conteúdos contemplados na disciplina de Língua Portuguesa: Informativos, Publicitários, Instrucionais, Literários, Científicos, Folclóricos, Epistolares e Eletrônicos. Critérios de avaliação em Língua Portuguesa: Oralidade, Leitura, Escrita Produção Textual, Analise Linguística e Reestruturação Textual.
O conhecimento matemático é fruto da necessidade humana e conduz a criação e a invenção de conhecimentos científicos e a conexão com a sociedade e a natureza.
Em última instância é as necessidades econômicas e sociais o fator que gera o desenvolvimento do conhecimento matemático e que, se é na prática de transformação da realidade social que o conhecimento matemático adquire significado, é necessário que o desenvolvimento desse conhecimento seja compreendido dentro de suas especificidades. Existem fatores específicos ao conhecimento matemático que explicam seu desenvolvimento. [...] Ver o conhecimento matemático na sua relativa autonomia não significa desvinculá-lo da prática social, significa apenas que não se pode explicar tudo a partir das necessidades sociais imediatas. Um conhecimento matemático pode ser desenvolvido a partir de um conhecimento anterior, sem que haja ligação imediata com alguma necessidade prática e nem por isso esse novo conhecimento deixa de ter aplicações práticas (Duarte, 1987, apud Cascavel 2008, p.9).
Os conteúdos de Matemática se dividem em: Subtração, números, medidas, geometria, adição, multiplicação. A disciplina de Matemática é fundamental e indispensável para as escolas, fazendo assim parte essencial de seu currículo, pois ela é o fruto de toda a necessidade humana.
O professor deve, na disciplina de Matemática, ser mediador do conhecimento científico e proporcionar aos alunos as condições básicas para se trabalhar esta disciplina. A avaliação é feita em paralelo com a transmissão dos conhecimentos passados aos alunos, para que assim tenham conhecimento e domínio do conteúdo, e assim podendo medir se o aluno adquiriu os conhecimentos necessários para sua aprendizagem.
As disciplinas de Historia, Ciências e Geografia compreendem a natureza. Ao trabalhar História o professor utilizará com seus alunos os conhecimentos históricos do passado, envolvendo a política, economia, cultural, o cotidiano das pessoas, sua realidade e gêneros.
Na década de 70, estudos a respeito das propostas curriculares para o ensino de história, nas séries iniciais, apontaram que, de forma geral, o objetivo da disciplina era ajustar o aluno ao meio, incentivando “os valores da ordem e da conservação na perspectiva do desenvolvimento” (Fonseca 1993, apud Cascavel, 2008, p. 42).
A disciplina de História na verdade é todo o conhecimento que o aluno traz com sigo, sua própria história. Na EJA a disciplina de História deve estar voltada para a cultura, a pluralidade e a ética, que poderão ser relacionadas com a política e o social, no intuito de levar o aluno a ter os conhecimentos necessários para viver em sociedade. A avaliação é feita através de como o aluno compreende a sociedade, o homem e a natureza, levando assim o mesmo a aprimorar seus conhecimentos científicos.
A Geografia vem sendo usada desde a Grécia antiga até os dias atuais. No Brasil, a partir de 1970, a Geografia passa a ser vista como forma de sobrevivência, com resquícios de um passado já deixado para trás.
A Geografia é compreendida pela realidade racial, através dela, o aluno adquire conhecimento do espaço por meio de suas ações,e descobre seu papel na sociedade. A ideologia educacional presente no ensino da Geografia no Brasil, que se realiza hegemonicamente, assim como nas demais disciplinas escolares, expressa as influências recíprocas entre o poder econômico e político. O ensino de Geografia possibilita ao aluno condições para compreender os códigos geográficos de todos os processos sociais, permitindo o aluno a conhecer-se como um sujeito histórico.
A disciplina de Ciências tem como objetivo a socialização do conhecimento científico e histórico acumulados pelo homem, seu ensino possibilita aos alunos o entendimento crítico da realidade. A prática da disciplina de Ciências na EJA não deve ser limitada somente à identificação e à observação, mas sim a comparação entre as mesmas. O professor da EJA precisa considerar os saberes que o aluno traz do seu cotidiano, considerando que estes devem ser o ponto de partida para a apropriação dos conhecimentos científicos.
O ensino da arte para alunos da EJA precisa proporcionar instrumentos necessários para que estes se tornem sensíveis às produções artísticas. A função social da arte na escola é propiciar aos alunos o saber e a apropriação do conhecimento estético por meio das linguagens artísticas presentes nas Artes Cênicas, nas Artes Visuais, na Dança e na Música. Pelo Marxismo contemporâneo a Arte é vista de três formas, como uma mercadoria, como uma forma de conhecimento e como uma criação, sendo denominada como trabalho do criador.
O aluno da EJA, na produção de artes, passa a ser integrador da produção do conhecimento, podendo assim conhecer e compreender o processo da criação dos grandes criadores. A avaliação em Arte tem como ponto de partida os conhecimentos artísticos, construídos historicamente pelo homem, expressos na escola como conteúdos escolares artísticos. Tem, como ponto de chegada, a apreensão destes conteúdos pelos alunos a partir da sistematização e mediação destes pelo professor na relação processual de ensino-aprendizagem, constituindo-se uma relação de intersubjetividade entre aluno e professor, na qual ambos são sujeitos concretos e pertencentes a uma classe social. Conforme Peixoto:
Os sentidos do homem e criar a sensibilidade humana correspondente a toda riqueza humana do ser humano. Para tanto, o ensino da arte na escola tem um papel primordial, pois, além da transmissão de um saber de qualidade sobre o pensamento/produção da arte, trata de criar condições para o aprimoramento dos sentidos humanos e o aguçamento da percepção, tanto para promover a humanização quanto para que a criação/produção/fruição da arte se torne possível a todos. (Peixoto, 2004, apud Cascavel, 2008, p. 231).
O ensino de Educação Física na EJA estuda a cultura do movimento humano, demonstrando assim a liberdade de expressão dos movimentos. Ela consiste em assegurar ao jovem ou ao adulto a reflexão sobre a cultura dos movimentos e o conhecimento da cultura e da sociedade.
A Educação Física Escolar tem como desafio ser entendida como um componente curricular, com a mesma importância das demais disciplinas, e como área do conhecimento que compreende as manifestações biológicas e culturais do homem, em uma relação dialética marcada por contradições, considerando o indivíduo em sua totalidade, visando sua formação consciente e crítica.
Trabalha-se na educação física com jogos, ginástica e dança, sendo estes os eixos norteadores para trabalhar com essa matéria.
É necessário nos voltarmos à história da formação do nosso país, anterior à chegada dos portugueses a nossa terra, para podermos entender melhor a disciplina de Ensino Religioso. Vindos de Portugal com o intuito de dominar os povos indígenas, foram trazidos os padres jesuítas para auxiliarem no processo de aprendizagem, que ensinavam sobre a língua e também sobre a religião pautada no cristianismo.
Nos três primeiros séculos da história do Brasil nos quais Império e Igreja unem-se para promover uma ação colonizadora, que desconsiderou as culturas dos africanos e indígenas, visando tanto a exploração de riquezas, quanto a propagação do Evangelho. A obra evangelizadora e educacional no Brasil começou com a vinda dos jesuítas em 1549. Em 1550, com a criação das primeiras escolas jesuítas, o Ensino Religioso adentra na educação brasileira, que tinha como premissa básica a adesão à cultura portuguesa e aos princípios do catolicismo. (Oliveira, 1993, apud AMOP, 2015, p.1)
Durante esse período o estado e a igreja se uniram, criando um caráter obrigatório para o Ensino Religioso que era pautado no catequismo. Com a vinda da republica, que se inspirava em modelos positivistas, ocorre a separação da igreja e o estado, onde o Ensino Religioso passa a ter um caráter laico.
A partir da década de 70, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) inclui nas escolas confessionais ou públicas a atuação, análise, acompanhamento e a avaliação do Ensino Religioso, promovendo vários encontros com os coordenadores estaduais, para a elaboração do projeto curricular para as diferentes séries. É um grupo Religioso que toma a frente trazendo um caráter que não respeita a diversidade Religiosa existente. A bíblia era utilizada como referencial, pois a matriz religiosa que se utiliza da bíblia é a matriz cristã.
Segundo o art.33 da LDB nº 9394/96 não se nega em momento algum a fé nas tradições religiosas, mas visa o pluralismo e a diversidade cultural presentes em nossa sociedade, orientando que o aprofundamento dessas será realizado nas comunidades com seus orientadores a partir de métodos apropriados.
O Ensino Religioso como disciplina busca contribuir para uma formação da qualidade de vida na sociedade, constituindo-se em um dos princípios do processo educativo e contribuindo para a formação de pessoas que objetivem a busca de qualidade de vida em sociedade. Nesse ângulo, a leitura dialética da realidade, efetiva-se como uma possibilidade de compreender os elementos contraditórios presentes na sociedade, à diversidade de relações, bem como reconhecer os elementos que divergem e/ou que contribuem para segmentar os grupos sociais. Assim na perspectiva do materialismo histórico dialético, o Ensino Religioso tem como mediação os seguintes aspectos a serem contemplados em seu interior:
Desenvolver valores vinculados à preservação da vida, desconstruindo formas de pensar e agir a partir princípios como consumo, competição, acúmulo, individualismo, domínio, poder e exploração;
Reconhecer a subjetividade, pois seres sociais, homens e mulheres, se constituem enquanto seres com capacidades e visões de mundo distintas;
Compreender as mudanças operacionalizadas no grupo primário de convívio (família);
Respeito à diversidade e rompimento das formas de discriminação;
Outro aspecto importante é a desnaturalização da violência, pois se compreende que a fome, a criminalidade, as formas de humilhação, o desemprego e a indiferença entre outros fatores expostos no convívio social, são apresentados pelos meios de comunicação e apropriados pela população de uma forma geral.
A avaliação no Ensino Religioso, na perspectiva dos valores humanos é processual, faz parte do processo de ensino-aprendizagem. A partir desse pressuposto a avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino, através do qual é possível verificar e interpretar os dados da aprendizagem, bem como, acompanhar e aperfeiçoar o processo de construção do conhecimento, formação de valores e convívio social. na perspectiva dos valores humanos, não são critérios para a aprovação ou reprovação, mas fontes de análise individual de cada educando, de continuidade do processo de aprendizagem e oportunidade para o educador avaliar também a sua atuação na sociedade, identificando-se em alguns aspectos e aprendendo a entender e respeitar o que lhe parece culturalmente diferente.
	
	IV OBJETIVOS: 
Refletir sobre os temas fundamentais correspondentes à Educação de Jovens e Adultos; Com relação ao processo de ensino aprendizagem analisando o encaminhamento do trabalho pedagógico no ensino regular e ouna modalidade de ensino EJA.
Instrumentalizar-se e qualificar-se à inserção no mercado de trabalho a partir de um processo dinâmico de pesquisa, reflexão/ação crítica sobre a prática pedagógica, estabelecendo uma relação entre os fundamentos teóricos e as atividades de estágios, com enfoque nas especificidades da organização do trabalho pedagógico e administrativo das instituições do Ensino Fundamental (6º a 9º Anos) e Ensino Médio, bem como do trabalho na educação de jovens e adultos.
- Conhecer as especificidades da organização do trabalho pedagógico e administrativo nas instituições do Ensino Fundamental (6º ao 9º Anos) e Ensino Médio, estabelecendo a sua relação direta com o processo ensino-aprendizagem.
- Conhecer os saberes necessários ao profissional de pedagogia para atuar nas funções pedagógicas no âmbito das instituições de ensino fundamental e médio.
	
	V CRONOGRAMA: 
Atividade Desenvolvida
Data
Horas
Orientações gerais sobre o Estágio e as leituras orientadas.
16/02/17
2h
Orientações gerais sobre o Estágio, as leituras e a fundamentação teórica do relatório de Estágio.
26/02/17
2h
Leituras Orientadas – Introdução Discutindo Conceitos Básicos
02/03/17
2h
Orientações para Produção do Relatório de Estágio.
09/03/17
2h
Leituras Orientadas – Proposta Curricular e Diretrizes Curriculares para a EJA
16/03/17
2h
Leitura do Projeto Politico Pedagógico do Centro Mun. Paulo Freire E.F
13/04/17
4h
Observação Participativa em turma de EJA
17/04/17
3h
Observação Participativa em turma de EJA
18/04/17
3h
Observação Participativa em turma de EJA
19/04/17
3h
Observação Participativa em turma de EJA
20/04/17
3h
Leitura Orientadas- Currículo de Cascavel
06/04/17
2h
Leituras Orientadas – Parametros Curriculares Nacionais LDB 4024/61, 5692/71 e 9394/96
13/04/17
2h
Elaboração do Projeto, para Aplicação no Colégio Estadual Professora Julia Wanderley-E.F.M
27/04/17
4h
Leitura do Projeto Politico Pedagogico do Colegio Estadual Professora Julia Wanderlei- E.F.M.
04/05/17
4h
Aplicação do Projeto no Colégio Estadual Professora Julia Wanderley-E.F.M.
09/05/17
​​​4h
Elaboração do Relatório Final de Estágio.
11/05/17
2h
Elaboração do Relatório Final de Estágio.
18/05/17
2h
Elaboração do Relatório Final de Estágio.
25/05/17
2h
Elaboração do Relatório Final de Estágio.
01/06/17
 4h
Seminário de Práticas Pedagógicas.
08/06/17
 2h
TOTAL DE HORAS
54h
	
	VI RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DO SEMESTRE: 
A professora Silvia Cavalheiro passou, no primeiro dia de estágio, realizado em 16 de fevereiro de 2017, a ementa da disciplina de Pesquisa e Prática e as referências que seriam utilizadas como embasamento teórico do relatório. A professora fez orientações sobre como seria realizada a etapa de observação em sala de aula, a postura que deveríamos utilizar perante os alunos e professores, e o perfil dos alunos que frequentam a EJA. O Estágio foi divido em duas etapas. Deveríamos realizar, na primeira, quatro dias de observação no campus de Estágio, e, na segunda, desenvolveríamos uma atividade com os alunos do Ensino Médio e Ensino da EJA no Colégio Julia Wanderlei.
Fizemos um fichamento do texto “Educação de jovens e Adultos - Discutindo os Conceitos Básicos”, o qual nos mostra todo o percurso histórico da EJA, que no decorrer do relatório seria de fundamental importância. Realizamos também leitura da Proposta Curricular, da LDB, do Curriculum de Cascavel e dos PCN. A Professora Silvia nos orientou, no dia 13 de abril, a ler o Projeto Politico Pedagógica do Colégio Paulo Freire, no qual iriamos fazer o estágio, e também nos orientou sobre o Currículo de Cascavel, que também é de fundamental importância para a produção do relatório. 
Iniciei o Estágio na Escola Paulo Freire no dia 17 de abril em uma sala que continha em média 17 alunos. Um dos alunos tem dificuldade para enxergar e seu material de uso é um computador que está instalado na sala. A aula começou às 19h e, nesta primeira noite, as aulas seriam de Português e de Ciências ao mesmo tempo. A professora Marília passou, para os alunos, uma atividade na qual deveriam escrever as partes do corpo humano juntamente com um texto. Ela sempre trás, para o aluno que possui dificuldade, o material e o trabalho em um pendrive, pois não oferece nenhuma atividade diferenciada. A professora acompanhou a turma com tranquilidade, e todos os alunos foram participativos e debateram o assunto com ela.
A primeira aula do dia 18 de abril de 2017 foi na Biblioteca com a professora Ângela. Ela trabalhou um pouco a leitura com os alunos, passando duas músicas: “Ciúmes” de Ultraje a Rigor; “Tiro ao Alvo” de Elis Regina. Eles leram e cantaram as músicas, tiveram um breve debate sobre as mesmas, e, logo após finalizarem o debate, a professora deixou livre para que pudessem ler alguns livros que estavam em cima da mesa. Ela propôs para que eles emprestassem livros da biblioteca como forma de incentivar a leitura. A segunda aula começou após o intervalo, era aula de informática no laboratório, e cada aluno tinha à disposição um computador. O professor passou para eles um texto no qual eles trabalhariam a digitação, deveriam digitar colocando todas as pontuações de forma correta assim como estavam no texto.
O terceiro dia de estágio ocorreu no dia 19 de abril de 2017. Era aula de História e Geografia e a professora trabalhou com os livros da EJA, que são deixados na sala de aula. Ela trabalhou sobre os índios, sobre suas origens e onde estão localizados próximos de Cascavel. Foram respondidas algumas questões do livro, enquanto isso passamos nas mesas auxiliando, pois alguns alunos tiveram dificuldades em escrever.
A disciplina de Matemática foi trabalhada no dia 20 de abril. A professora usou o ábaco e dinheiro fictício como materiais pedagógicos para trabalhar a sequência decimal. Os alunos gostaram de trabalhar com dinheiro e de contar e as sequências decimais com os materiais, pois muitos não sabiam como manusear e fazer contas com o próprio dinheiro. Todos participaram da aula e saíram com um conhecimento enriquecido ao aprender todas as notas.
O PPP (Projeto Político Pedagógico) tem a função primordial de possibilitar o acesso ao conhecimento cientifico e a cultura erudita. Quando bem articulado e fundamentado teoricamente, o PPP revela quem é a comunidade escolar e quais são seus desafios com relação à formação de qualidade. Pois, mesmo que tenhamos refletido sobre a realidade e sobre nossos conhecimentos, impressões, opiniões, e mesmo com os mitos e superstições que acumulamos ao longo da nossa existência, a nossa concepção de mundo vai, de forma mais ou menos espontânea, orientando nossas decisões e nossa atividade prática. Por esta razão, e por a educação ser uma das mais relevantes práticas para a sociedade, é importante que ela seja alvo de uma reflexão científica e crítica que busque tornar claro os seus objetos, os seus fundamentos, o método, as estratégias, os procedimentos e os meios mais adequados e possíveis em determinado contexto histórico, coerentemente com o fim proposto, a fim de que nossa ação, no que concerne à educação, não seja pouco adequada aos nossos objetivos.
A instituição “Centro Municipal de Educação Básica para jovem e Adulto Paulo Freire” foi criada em 20 de julho de 2006 pelo decreto nº 7.160, de 20 de julho de 2006, e iniciou seu funcionamento em 23 de outubro de 2008. Segundo seu PPP, este Centro tem por objetivo disponibilizar a todas as pessoas que não iniciaram ou não concluíram a Fase I (1º ao 5º ano) do Ensino Fundamental, um local de atendimento contínuo, gerenciar o programa da EJA da Rede Municipal de Ensino de Cascavel, e ofertar a modalidade nos períodos matutino, vespertino e noturno, atendendo todas às necessidades específicas dos alunos. 
O nome da instituição foi escolhido para homenagear o educador Paulo Freire, um intelectual que contribuiu para a Educação de Jovens e Adultos. Paulo Freire teve uma atividade intensa no Brasil, trabalhou na Universidade Federal de Pernambuco, dirigindo o centrode extensão Cultural e desempenhou também a função de consultor especial no Ministério de Educação e Cultura. Foi contratado pela UNESCO para servir em Santiago no Chile, onde trabalhou na formulação do Plano de educação em Massa, durante o governo Frey. 
A instituição de ensino Paulo Freire está localizada no bairro Alto Alegre, na Avenida Juscelino Kubitschek, nº 373, em Cascavel-PR. Ela conta com três salas de aula e 139 alunos, todos entre 15 a 81 anos e a maioria é do sexo feminino. Contém também: Uma sala de direção, uma secretaria, uma coordenação pedagógica, duas salas de recursos multifuncionais, uma biblioteca, um laboratório de informática, uma cozinha, um refeitório, 16 banheiros, quatro almoxarifados, uma sala para os professores, uma sala para a hora atividade, duas salas para o reforço escolar. Possui 23 funcionários, entre eles: Diretora, coordenadora, secretária, instrutora de informática, bibliotecária, zeladora, merendeira, agente de apoio, estagiaria de pedagogia e professoras formadas em Pedagogia e Letras. O uso de uniforme escolar não é obrigatório na escola.
Fomos até o Colégio Estadual Julia Wanderley no dia 09 de maio para aplicarmos um projeto sobre Direitos Humanos. A sala na qual ficamos tinha aproximadamente 18 alunos. Primeiramente nos apresentamos e logo em seguida falamos sobre os direitos humanos e, para medir qual era o conhecimento deles a respeito de seus direitos, perguntamos o que entendiam sobre o tema. Realizamos uma breve leitura sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a qual descreve sobre nossos direitos enquanto cidadãos e nos mostra 30 artigos. Passamos um vídeo que mostrava um pouco dos nossos direitos, abrimos a aula para debatermo-lo um pouco e, após o intervalo, passamos uma atividade utilizando revistas, papel kraft, tesoura e cola. Dividimos a sala em dois grupos e eles procuraram nas revistas imagens de Direitos sendo usufruídos e Direitos sendo violados. Os grupos utilizariam estas imagens para montar dois cartazes, expô-lo-iam em sala de aula para os demais alunos e, por fim, descreveriam as imagens escolhidas. Os alunos foram participativos e todos contribuíram para realizar uma boa atividade. Foi realizada, logo após o término da atividade, uma dinâmica na qual cada aluno deveria retirar uma palavra de uma caixinha e então iria nos explicar a qual direito a palavra se relacionava. 
O nome do Colégio Estadual Julia Wanderley, fundado em 1965, foi escolhido em homenagem a uma jovem que foi a primeira mulher a ingressar no magistério no Estado do Paraná. O colégio possui 38 turmas com uma média de 1349 alunos, 68 Professores, um Diretor, um Diretor auxiliar, 11 funcionários de serviço gerais e oito do setor administrativo. O colégio atende no período da manhã, tarde e noite, e oferece as modalidades de Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos.
O colégio possui quadra esportiva, ginásio de esporte, sala de jogos, biblioteca, sala de recursos, salão social, sala de apoio, mecanografia, laboratório de informática, química, física e biologia. O colégio tem como filosofia preparar o educando através de uma visão crítica, participativa, responsável e criativa para lutar por uma sociedade justa, democrática, comprometida e igualitária.
Apresentamos, por meio de orientação da professora Silvia, um Banner intitulado “A Prática Pedagógica do Professor na Educação de Jovens e Adultos” para o congresso da Educação. Este congresso contribuiu muito para o nosso aprendizado em relação à educação de jovens e adultos, pois pudemos pesquisar um pouco mais sobre a prática do professor e saber como trabalhar com esses alunos que já possuem uma bagagem de vida. 
 Cabe a nós, futuro professores, saber a importância de poder dar um rumo diferente à sociedade e aos alunos que buscam o conhecimento, mesmo diante de muitas dificuldades, mostrando como superar os desafios que cercam a docência, como, por exemplo, a falta de reconhecimento salarial. Apesar dos desafios vale a pena seguir esta profissão, pois é compensatório ver o sorriso de alunos demonstrando um muito obrigado, e reconhecer que o conhecimento embasado cientificamente é a chave para nos instruir diante da sociedade atual, podendo ser a base transformadora tão esperada.
	
	VII REFERÊNCIAS:
 ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Historia da educação. São Paulo: Moderna, 1996.
AMARAL, Wagner Roberto. A política de educação de jovens e adultos desenvolvida pela APEART no Paraná: recontando sua história e seus princípios, seus passos e (des) compassos. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual Paulista, Marília. 2002.
AMOP, Associação dos Municípios do Oeste do Paraná. Departamento de Educação. Currículo básico para a escola pública municipal: Educação infantil e ensino fundamental - anos iniciais. 3ª Edição- Cascavel: AMOP, 2015
BRASIL, Lei de Diretrizes e B. Lei nº 4024/61, de 20 de dezembro de 1961.
BRASIL, Lei de Diretrizes e B. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Constituição (1934) Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil. Rio de Janeiro, 1934.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, Senado Federal, 1994.
CASCAVEL. Currículo para a Rede Pública Municipal de Cascavel: Fase I: Ensino Fundamental – Educação de Jovens e Adultos. Cascavel, Pr. 2008.
CASCAVEL PPP Colégio Julia Wanderley, da Rede Pública Estadual PR 2013
CASCAVEL PPP Centro Municipal de Educação Básica para Jovens e Adultos Paulo Freire, da Rede Pública Estadual PR 2016
CNE/CEB. Resolução CEB nº 02 de 07 de Abril de 1998. Institui as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 2000.
LIBÂNEO, José Carlos. A Democratização da Escola Pública. São Paulo: Loyola, 1993.
MEC. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Ensino Médio. Ministério da Educação. Brasília, 1999.
MEC. Salto para o futuro - Educação de jovens e adultos Brasília, 1999.
MEC/SEF. Ministério da Educação. Educação de Jovens e Adultos: Proposta curricular para o 1º segmento do ensino fundamental. Brasília 1997. 
MEC/SEF. Educação de Jovens e Adultos; Parâmetros em ação. Brasília, 1999.
PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Saberes Pedagógicos e atividades docentes. São Paulo: Cortez, 2000.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso. Curitiba, 2008.
	
	VIII APÊNDICES /ANEXOS: 
 VIII APÊNDICES 
· Fichas A
· Fichas B e C
· Cartas de Aceite
· Avaliação dos Estágios
· Plano de Aula
· Fotos
· Declaração de Correção
· Banner
 VIII.I ANEXOS 
· Currículo de Cascavel;
· Currículo da AMOP
· LDB 4024/61;
· LDB 9394/96;
· Projeto Político Pedagógico Julia Wanderley e Paulo Freire
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