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Universidade Estácio de Sá 
 Professora: Claudia Rodrigues 
Alunos: Clelma Moraes, Edimilson Guimaraes, Luíz Felipe Rodrigues, Luiz Henrique, 
Maria Clara, Priscila da Silva Costa 
 
 TEORIA TRIDIMENSIONAL DO DIREITO 
 
 A manifestação jurídica, seja qual for a sua forma de pedido, ou mesmo de defesa, está 
pautada sempre em três bases principais, que vemos como noções rudimentares do 
Direito, o Fato, o Valor e a Norma, que formam um conjunto de entendimento técnico 
legal e licito. Criando um núcleo, com os fatos narrados, posteriormente ordenados, e 
depois de formados, argumentados dentro de uma tese de defesa ou pedido. Destacamos 
a originalidade de Miguel Reale que conseguiu descrever perfeitamente a relação entre 
esses três componentes, formulando assim a sua Teoria Tridimensional do Direito, que 
são o fato, o valor e a norma, demonstrando uma célula dinâmica entre a realidade 
fático-axiológico-normativa, ou seja, “um elemento de fato, ordenado valorativamente 
em um processo normativo". 
Este é um tema que, sem nenhuma sombra de dúvida nos traz grandes contribuições no 
campo da profissão a qual muitos de nós sonhamos que é o exercício da advocacia. 
 O presente trabalho tem a intenção de analisar “A Teoria Tridimensional do 
Direito” elaborada pelo jus filósofo brasileiro Miguel Reale em 1968, e posteriormente 
abordado em diversas obras, pois a sua teoria foi uma forma absolutamente inovadora 
de se abordar as questões da ciência jurídica. 
Segundo essa teoria, o Direito é composto por três dimensões: 
- A dimensão normativa, onde o Direito é entendido como ordenamento 
 -A dimensão fática, onde o Direito é tido como realidade social histórico-cultural e por 
-A dimensão axiológica, por fim onde o Direito é valorativo. É como Miguel Reale 
propôs a interação entre esses três fatores que alcançou reconhecimento internacional 
entre os grandes nomes do Direito atual. 
A partir da teoria criada por Miguel Reale que pressupõe que fato, valor e norma estão 
sempre presentes e correlacionados em qualquer expressão da vida jurídica, é possível 
dizer que os sociólogos, filósofos e juristas não devem estudar o Direito e os seus 
fatores isoladamente, mas sim de modo conjunto, onde estejam todos relacionados à 
realidade da vida, ou seja, as análises dos três ramos passam a ter um sentido dialético, 
uma sentença judicial deve ser apreendida segundo uma experiência axiológica concreta 
e não apenas como um ato lógico que é resultado de um silogismo. É dessa forma que 
Reale evidencia que “é necessário aprofundar o estudo dessa “experiência normativa”, 
para não nos perdemos em cogitações abstratas, julgando erroneamente que a vida do 
Direito possa ser reduzida a uma simples inferência de Lógica formal, como a um 
silogismo, cuja conclusão resulta da simples posição das duas premissas. Nada mais 
ilusório do que reduzir o Direito a uma geometria de axiomas, teoremas e postulados 
normativos, perdendo-se de vista os valores que determinam os preceitos jurídicos e os 
fatos que os condicionam, tanto na sua gênese como na sua ulterior aplicação”, a partir 
daí, é visível que Reale faz questão de evidenciar que o direito é apenas um para todos 
os ramos que o estudam, não podendo ser analisado de maneira distante entre eles, mais 
sim de forma que os elementos fato, valor e norma estejam integrados e se envolvendo 
de maneira dinâmica para se alcançar o resultado científico satisfatório e justo. 
A maior preocupação do teórico ao criar sua visão tridimensional do Direito foi a de 
passar a sociedade que não dá para imaginar as leis, o ordenamento que deve ser 
seguido por um povo, sem levar em conta a cultura, os hábitos, os eventos sociais, o dia 
a dia social, é indispensável para a criação das leis justas que o Fato Social esteja 
englobado no processo de aprimoramento das Normas, e tudo isso juntamente com a 
aplicação valorativa, que pode se dizer que é a Justiça propriamente dita. Ou seja, a 
dimensão normativa, onde o Direito é entendido como ordenamento, como norma 
jurídica, a ciência do Direito, no plano epistemológico, pela Filosofia do Direito, em 
segundo, a dimensão fática, onde o Direito é tido como realidade social histórico-
cultural, como fato social (história, sociologia e etnologia) e por fim, sua dimensão 
axiológica, onde o Direito é valorativo, como valor do justo, pela deontologia. Dessa 
forma o Direito é o produto direto da dialética desses três componentes. 
Para Reale, as teorias tridimensionais que antecederão a sua nova visão, o Direito era 
percebido como se fosse um esboço lógico, uma mera abstração, eram teorias genéricas, 
onde os componentes fato, valor e norma se vinculavam como uma adição, quase 
sempre com o destaque de algum deles, a superposição de um dos elementos em relação 
ao outro, já na sua concepção, que ele chamava de específica ou concreta, a realidade 
fática-axiológica-normativa se mostrava como uma unidade, onde cada qual se referia 
aos demais alcançando assim um sentido conjunto e harmonioso, é desse modo que 
Miguel Reale salienta que “na realidade, porém, fato e valor, fato e fim estão um em 
relação com outro, em dependência ou implicação recíproca, sem se resolverem um no 
outro. Nenhuma expressão de beleza é toda a beleza. Uma estátua ou um quadro, por 
mais belos que sejam não exaurem as infinitas possibilidades do belo. Assim, no mundo 
jurídico, nenhuma sentença é a Justiça, mas um momento de Justiça. Se o valor e o fato 
se mantêm distintos, exigindo-se reciprocamente, em condicionalidade recíproca, 
podemos dizer que há entre eles um nexo ou laço de polaridade e de implicação. Como, 
por outro lado, cada esforço humano de realização de valores é sempre uma tentativa, 
numa uma conclusão, nasce dos dois elementos um processo, que denominamos 
“processo dialético de implicação e polaridade”, ou, mais amplamente, “processo 
dialético de complementariedade”, peculiar à região ôntica que denominamos cultura.” 
Sendo assim o Direito seria compreendido pelo resultado de um movimento dialético, 
de um roteiro que está sendo escrito a cada minuto, submetido as mudanças e aos 
acontecimentos que oscilam todo tempo. É com esta visão que as normas devem ser 
analisadas, visando atender as expectativas do universo axiológico e com o objetivo de 
alcançar o bem comum de toda a sociedade. 
A tridimensionalidade, ao analisar a experiência jurídica visa atualizar os valores e 
aperfeiçoar o ordenamento jurídico para adequá-los às novas exigências da sociedade. 
Portanto a teoria tridimensional do Direito está inserida num processo essencialmente 
dialético, onde as regras jurídicas são compostas do material vivo da história, pois a 
realidade cultural e histórica de uma sociedade é resultado das experiências do homem 
no meio em que vive. Isso significa que, o Direito será a consequências de uma 
interação, da dialética entre o fato e o valor na busca de soluções racionais para os 
conflitos. Dessa forma, o texto normativo deve ser valorado pelo juiz, já que a ideia de 
valor está necessariamente ligada as carências humanas, podendo ser humana e do 
ponto de vista social, útil ao todo, não sendo analisada de maneira fechado, puramente 
formal, mas sim com um perfil substancial, aberto, de modo a satisfazer efetivamente o 
modelo Social e Democrático do Direito, tendo o homem como centro de convergência 
das atenções. 
 
 CONCLUSÃO 
 
Ao realizar esse artigo verificou-se que a Teoria Tridimensional realeana foi inovadora 
e importantíssima para a nova visão do Direito em todo mundo. A partir dessa leitura é 
possível concluir que o Direito não pode ser considerado um sistema meramente lógico, 
fechado, uma abstração, sem resultado prático. A ordem jurídica só tem seu objetivo 
alcançado se trouxer soluções práticas ao homem e ao seu cotidiano, criando mais umaforma de interligar os ramos que estudam o Direito para que dessa união cresça a sede 
de justiça. Esta é mais uma ferramenta que deve estar ao alcance das mãos dos 
indivíduos, pronta para ser utilizada em benefício do bem-estar social de todos, da 
evolução do grupo, como uma resposta aos desafios de cada dia. 
 
 
 QUANTO AO CASO CONCRETO 
 
Nosso trabalho tem como objetivo apresentar de maneira clara, simples e objetiva o que 
vem a ser a Teoria Tridimensional do Direito, tomando como base a questão da ingestão 
de bebida alcoólica pelos condutores de veículos automotores no Brasil, questão atual e 
ainda bastante controvertida no nosso dia a dia, pois grande parte da população e das 
autoridades faz da norma jurídica uma letra morta: 
Vamos ao caso, certa autoridade, que totalmente embriagado, sobe na calçada de uma 
praça e por pouco não atingiu algumas pessoas que se encontravam no local. 
Questionado por populares sobre a embriaguez, a condução do veículo e a lei sobre o 
assunto, a autoridade bradou “essa lei não pegou”, voltando ao carro e saindo em 
disparada pela avenida. 
Posicionando a Teoria Tridimensional do Direito diante de situações de desobediência 
civil, generalizada como no caso da lei nº. 11.705/08, que inibe o consumo de bebida 
alcoólica por condutor de veículo automotor. 
É graças a essa teoria que temos a certeza de que o direito não é o estudo de elementos 
desagregados e sim um conjunto formado pelos fatos, valores e normas de uma 
sociedade, em profunda e constante interação, em busca de uma paz social, conforme 
entendimento de Miguel Reale (1994, p.92); 
Então, inicialmente examinaremos isoladamente cada um dos três elementos que 
compõem a Teoria Tridimensional do Direito em relação ao caso em questão e 
posteriormente trataremos de discutí-las, de forma unificada, em relação ao caso 
concreto. 
 
 SOBRE O FATO 
 
Podemos afirmar que o fato, em sentido amplo, é todo acontecimento natural ou 
humano capaz de criar, modificar, conservar ou extinguir relações jurídicas. O estudo 
do fato jurídico jamais será simples, pois oferece diversos graus de complexidade e 
dessa forma é possível concluir que fato jurídico é um acontecimento praticado por uma 
pessoa física ou jurídica, a partir de uma ação ou omissão e que esses fatos agem 
diretamente e imediatamente sobre as pessoas, coisas, direitos e obrigações próprias ou 
de terceiros. Para Miguel Reale (1994, p.92),“... ele envolve tanto aquilo que acontece, 
independentemente da iniciativa humana, mas que adquire significado “inter homines” 
(o fato de alguém nascer, p. ex., sem que tenha havido o propósito de gerar), como 
aquilo que intencionalmente é feito e se refere “as alios”. “Fato é, por conseguinte, uma 
palavra que corresponde tanto ao particípio passado factum, de fieri (acontecer), como 
de facere (fazer). 
Sobre o caso em questão, temos como fato a condução de veículo automotivo por 
motorista com nível de álcool no organismo acima de determinado limite. 
 
 SOBRE O VALOR 
 
Trata-se do elemento moral do direito, ou seja, é o ponto de vista da maioria da 
sociedade sobre determinado fato que ocorre em seu meio, tendo como parâmetro o 
momento histórico e a visão do homem médio. Para Reale, (2004, p.94), trata-se de “... 
uma “intencionalidade historicamente objetivada no processo da cultura, implicando 
sempre o sentido vetorial de uma ação possível.” 
Em relação ao caso analisado, temos que o valor seria a proteção das pessoas, ante a 
possibilidade de lesão a direitos, tanto pessoais como patrimoniais, em decorrência da 
condução de veículo automotivo por motorista com níveis de álcool no organismo 
acima de determinado limite. 
 
 SOBRE A NORMA 
 
Norma, em seu sentido literal, é visto na linguagem jurídica como regra, modelo, 
paradigma, forma ou aquilo que se estabelece em lei ou regulamento para servir de 
padrão na maneira de agir de determinado grupo social. Segundo Reale (2004, 
p.101),“... uma norma jurídica, uma vez emanada, sofre alterações semânticas, pela 
superveniência das mudanças no plano dos fatos e valores, até se tornar necessária a sua 
revogação; e, também, para demonstrar que nenhuma norma surge ex hilo, mas 
pressupõe sempre uma tomada de posição perante fatos sociais, tento em vista a 
realização de determinados valores..”. 
Norma, em uma visão genérica, traz a idéia de regra, modelo a ser seguido por todo 
homem de bem, a ser obedecida na forma da lei, mas não entendido com a norma dura, 
a norma pura, mas a própria realidade traduzida em uma idéia inovadora que congrega 
as forças transformadoras de quantos pretendam sua atualização. No nosso caso essa 
norma social se revela na lei nº. 11.705/08, “Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 
1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, e a Lei nº 9.294, de 15 de julho de 
1996, que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, 
bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 4º 
do art. 220 da Constituição Federal, para inibir o consumo de bebida alcoólica por 
condutor de veículo automotor, e dá outras providências.” 
 
 A TEORIA TRIDIMENSIONAL DO DIREITO 
 
Assim, a Teoria Tridimensional prova que o Direito é uma ciência dinâmica, que 
acompanha as transformações dos fatos ocorridos na sociedade, dentro de determinado 
momento histórico e se adéqua aos valores vividos pela sociedade em constante 
evolução, onde, segundo Reale (2004, p.106),Se os homens, em suas relações de 
convivência, não obedecessem a certas linhas de referência, como diretriz provável de 
conduta; se não houvesse em suma, determinadas “constantes de ação”, pelo menos 
dentro de certa conjuntura histórica, teria sido impossível cogitar-se de regras jurídicas 
destinadas a reger e expressar “ a ordem dos atos humanos. 
 
Em relação ao caso concreto, temos que se trata de uma transgressão a uma maneira 
encontrada pela sociedade para proteger seus entes queridos e também suas 
propriedades em face do grande número de acidentes de trânsito causados pelo binômio 
álcool e direção, sendo esse um problema que aflige a população brasileira de longa 
data e ainda se encontra sem solução. 
 
 CONCLUSÃO 
 
Para concluir, devemos analisar a relação entre a Teoria Tridimensional do Direito e a 
questão da ingestão de bebida alcoólica pelos condutores de veículos automotores, onde 
o Estado brasileiro, baseado nas terríveis estatísticas de acidentes de trânsitos causadas 
por motoristas embriagados ao volante, um fato jurídico, diante do clamor popular pela 
redução do número de acidentes de trânsito, um valor jurídico, instituiu a lei nº 11.705, 
de 19 de junho de 2008, uma norma legal, prevendo pesadas sanções para os motoristas 
A idéia central da teoria tridimensional é que o Direito é integrado por fato, valor e 
norma. Certos fatos ocorrem, são valorados positiva ou negativamente pela sociedade e 
daí decorrem normas que os impõem, proíbem ou permitem. O problema começa 
quando a sociedade, ciente do valor dessas normas, não as cumpre de maneira 
sistemática. 
Costuma-se afirmar que, segundo a Teoria Tridimensional do Direito, quando o valor 
social que "gerou" uma norma se modifica existem razões jurídicas para deixar de 
aplicar a norma como foi estabelecida e deve-se aplicá-la de outra maneira, conforme o 
atual valor social sobre o fato, em busca do bem comum. Esse seria, conforme Reale, 
(1994, p.137), “O “bem comum”, por conseguinte, de que falo, é o bem da comunidade 
de pessoas”, na harmonia de “valores de convivência”, distintos e complementares, em 
um processo histórico que tem como fulcro a pessoa, valor-fonte de todos os valores.”. 
Temos entãoque de acordo com a Teoria Tridimensional do Direito e contrariando a 
nobre autoridade judiciária do nosso estado, não se pode conviver com “lei que não 
pegou”, pois somente a sociedade, por meio dos seus representantes, é que pode colocar 
ou retirar uma norma do nosso ordenamento jurídico e nunca um cidadão qualquer 
como no caso em questão. 
 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
-HERKENHOFF, João Baptista. Introdução ao Direito, síntese de princípios 
fundamentais. Rio de Janeiro – Thex, 2006. 
 
 -NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. 4. Ed. Rio de Janeiro – Forense, 
1987. 
 
- REALE, Miguel, Teoria Tridimensional do Direito, São Paulo: Saraiva, 1994. 
 
- REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 2. Ed. São Paulo – Saraiva, 
1976.REALE, Miguel. Teoria Tridimensional do Direito. 5. Ed. São Paulo – Saraiva, 
1994.Aplicando a Teoria Tridimensional do Direito em um caso concreto, dentro da 
realidade social e jurídica do Brasil 
 
 PLURALISMO JURIDICO 
 
O presente trabalho tem como objetivo dissertar sobre o pluralismo jurídico, baseando-
se nas pesquisas encontradas na internet e no momento de pandemia em que estamos 
vivendo. 
O pluralismo é um conceito que tem aplicações em diversos âmbitos e que está 
associado á pluralidade e à convivência de coisas bastante diferentes uma das outras. 
Definimos pluralismo jurídico como sendo uma composição de diversas normas que 
surgem na sociedade de forma espontânea e simultânea. Consideramos que o pluralismo 
vai na contra mão do monismo jurídico, que sempre foi o monopólio das normas 
jurídicas exercidas pelo estado. 
O Pluralismo acredita na pluralidade dos grupos sociais, pois através destes é possível 
acreditar que existem sistemas jurídicos múltiplos, que contam com as relações de 
colaboração, coexistência, competição e até negação. 
Nós fazemos parte do pluralismo jurídico, quando determinamos algo em função dos 
nossos vínculos sociais e jurídicos. 
 
“O pluralismo jurídico alude à existência, em determinada sociedade, de mecanismos 
jurídicos diferentes que se aplicam a situações idênticas. Inspira-se na ideia de que 
diferentes grupos sociais veem cruzar-se múltiplas ordens jurídicas: o direito estatal, 
mas também aquele produzido por outros grupos, direitos que podem coincidir ou 
divergir. Como consequência, as leis do meio, a excisão, a subtração de menores à 
autoridade paterna, as obrigações contratadas pelos traficantes de droga são 
contrárias à ordem que o Estado define como pública.” (Jus Brasil- Dandara Felipo) 
 
O direito estatal é o único existente em nossa sociedade, no entanto além dessas normas 
impostas, há regras de condutas que são criadas no meio dos grupos sociais, formando 
assim um direito alternativo, que tem por característica principal não buscar somente as 
normas jurídicas estatais já existentes, consequentemente contribuindo para a existência 
do pluralismo jurídico. 
Além das normas estatais, podemos perceber que existem diversos ordenamentos 
jurídicos dentro da sociedade, não para que enfraqueça o estado fazendo com que suas 
regras sejam desconsideradas, mais por entendermos as limitações do estado em validar 
essas normas. A sociedade precisa de normas relacionadas a sua realidade social, 
econômica e cultural, normas que possam ser obedecidas. 
 
“Em nossa sociedade contemporânea, o direito corporifica a ideia de ordem, 
estabelecendo as normas que em seu escopo visam permitir uma melhor e mais 
harmônica interação entre os indivíduos. Essas normas incorporadas ao direito 
dogmático, que tem seu fundamento nos juízos prescritivos e inquestionáveis do dever-
ser, já não mais efetivamente eficazes e suficientes para alcançarmos todos os 
patamares sociais, verificando-se a existência de lacunas, contradições e ambiguidades 
nesse direito oficial. 
É a crise do Direito dogmático, aqui identificado como o Estado, que retrata um sinal 
do tempo de mudança e de rupturas em que vivemos, no qual é insuficiente a 
abrangência das normas jurídicas positivas. Nesse limite, é que se faz refletir sobre a 
pretensão do monopólio das normas jurídicas pelo Estado, visto que a inércia estatal o 
impede de impor suas diretrizes e permear seus benefícios a todos, acarretando a 
necessidade da construção de uma alternativa viável que possibilite a sua recuperação 
com instância representativa das aspirações sociais.” (JUS.com.br Bernardo Vital) 
 
 De certo, precisamos de normas jurídicas seguras, afinal o que seríamos de nós sem 
elas. Mas o que a sociedade busca são leis mais compatíveis com sua realidade e por 
que não dizer, necessidade. É possível que essas regras coexistam com princípios legais. 
A sociedade não busca o anti-direito, como disse o autor Bernardo Vital, ela busca 
“revitalização, substância, vida”, precisamos tornar o direito mais justo e mais 
moderno., corrigindo as desigualdades sociais e econômicas. 
Na leitura realizada em “Notas sobre a história jurídico-social de Pasárgada”, podemos 
analisar que todas as comunidades viveram, e ainda vivem sobre a pressão, opressão e 
entendido por alguns “proteção” do poder paralelo. Há anos as comunidades crescem 
seguindo normas impostas pelos mais fortes, a justiça é a lei dos homens. 
No caso específico de Pasárgada, pode detectar-se a vigência não-oficial e precária de 
um direito interno e informal, gerido, entre outros, pela associação de moradores, e 
aplicável à prevenção e resolução de conflitos no seio da comunidade decorrentes da 
luta pela habitação. Este direito não-oficial - o direito de Pasárgada como lhe poderei 
chamar - vigora em paralelo (ou em conflito) com o direito oficial brasileiro e é desta 
duplicidade jurídica que se alimenta estruturalmente a ordem jurídica de Pasárgada. 
 
A comunidade cresce absurdamente, entendendo que não tem os mesmos direitos que os 
cidadão comuns, onde que em um bairro de casas considerado “comum”, temos a 
invasão da polícia a qualquer momento, não se conta com o básico para sobrevivência. 
 
Na expressão perspicaz de um deles, "nós éramos e somos ilegais". Recorrer aos 
tribunais para resolver conflitos sobre terras e habitações não só era inútil como 
perigoso. Era inútil porque "os tribunais têm que seguir o código e pelo código nós não 
tínhamos nenhum direito". 
"parece que, somente porque a terra não é nossa, o Estado não tem obrigação de nos 
fornecer água e luz elétrica e a polícia pode invadir nossas casas quando bem entende. 
Existem mesmo patrões que recusam candidatos a emprego quando estes dão endereço 
numa favela". 
 
O exemplo mais lúcido, é o estamos vivendo agora. Em tempo de corona vírus, onde a 
higienização é a forma mais correta para combater o vírus, falta água nas comunidades. 
O isolamento social é a maior arma contra a doença, e como se isolar em um barraco 
com 17 pessoas dentro? Como deixar de trabalhar sem morrer de fome? 
O poder do Estado, diante de uma pandemia precisa apelar para o poder paralelo das 
comunidades, contando com o auxilio e forma de tratativa desse poder a qual sempre 
lutou contra, para que a comunidade obedeça ao isolamento. Seria esta uma forma de 
evitar o vírus dentro da comunidade? Ou evitar que o vírus já instalado dentro dela 
alcance a alta sociedade? 
Há exemplos nesses últimos dias que o pluralismo jurídico impera, não somente para os 
menos ou mais favorecidos, as normas criadas em cada grupo social, em cada empresa, 
em cada bairro, cidade, favela, país, etc , tem sido com um único objetivo: vencer o 
invisível. 
 
 
 
 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
- https://jus.com.br/artigos/34384/pluralismo-e-monismo-juridico 
- https://jus.com.br/artigos/3751/o-direito-alternativo-e-dogmatico 
-ERNICCHIARO, Luiz Vicente. Direito alternativo. Disponível em 
http://campus.fortunecity.com. Acesso em 01 de maiode 2020. 
- http://www.arcos.org.br/livros/introducao-ao-direito/vi-pluralismo-juridico 
- http://www.geocities.ws/b3centaurus/livros/s/boavpassar.pdf 
 
 
 
 REPERCURSSÕES SOCIAIS DA NORMA JURIDICA 
 
A atividade sobre as repercussões da norma jurídica formalmente válida tem como 
fonte de estudo o Livro Didático, cuja autora é a Edna Raquel Hogemawn , o livro 
está disponível pela Estácio no ambiente de estudo do aluno Sava. Antes de tratarmos 
diretamente sobres essas repercussões sociais são preciso ressaltar que uma norma é 
considerada socialmente eficaz quando é observada por seus destinatários, 
apresentando os efeitos esperados quando de sua aplicação, seja porque impediu a 
instalação do conflito ou quando a sua violação é efetivamente punida pelo Estado. 
Quanto aos efeitos da norma a socióloga a Lúcia Sabadell afirma 3 dimensões: 
1.Qualquer repercussão social provocada pela norma constitui um efeito social. 
2. Uma norma é considerada eficaz quando é respeitada por seus destinatários ou 
quando a sua violação é efetivamente punida. 
3.Adequação interna da norma que traz a capacidade de atingir a finalidade social 
estabelecida pelo legislador. 
https://jus.com.br/artigos/34384/pluralismo-e-monismo-juridico
https://jus.com.br/artigos/3751/o-direito-alternativo-e-dogmatico
http://campus.fortunecity.com/
http://www.arcos.org.br/livros/introducao-ao-direito/vi-pluralismo-juridico
http://www.geocities.ws/b3centaurus/livros/s/boavpassar.pdf
 
A norma é eficaz quando manifesta efeitos práticos, independentemente da situação a 
ser analisada. No entanto sua funcionalidade precisa estar adequada à realidade social e 
necessidade dos grupos. O direito na teoria e o direito na prática tem uma distância 
enorme, pois os legisladores parecem mutas vezes não se atentarem aos fatos sociais, a 
impossibilidade de cumprimento daquela norma diante daquela realidade social. 
Dois fatores podem contribuir para a eficácia da norma. São eles: Fatores Instrumentais 
(são os que dependem da atuação eficiente dos órgãos do direito), trazendo a população 
clareza quanto as normas, de forma que possam compreender e aceitar suas obrigações; 
Fatores referente a situação social(são fatores ligados às condições da vida na 
sociedade), ou seja, fazer valer a participação de quem está vivendo a realidade daquele 
grupo social, buscar entender, ouvir, fazer participar desta elaboração quem está dentro 
do seu contexto. 
Segundo Cavalieri Filho, a norma quando eficaz, produz normalmente efeitos 
positivos, e a eficácia é o principal desses efeitos, mas, além dela o autor cita a função 
social do controle, a função educativa, a função conservadora da norma e a função 
transformadora da norma. 
Interessante dar como exemplo que os projetos sociais nas favelas, refletem muito sobre 
a função educativa, a partir do momento que este projeto visa implantar conhecimento, 
a comunidade fica mais esclarecida, buscando pra si uma melhoria de vida, um 
reconhecimento dentro da sociedade, buscam interagir com as normas propostas pelo 
estado, mesmo estando totalmente fora de sua realidade. 
Nos dias atuais temos como exemplo, a pandemia. Estamos vivenciando a função 
transformadora da norma, como cita o livro didático “muitas vezes em função das 
necessidades objetivas, a norma estabelece novas diretrizes a serem seguidas, fixa 
novos princípios a serem observados em certas questões, para tanto determina a 
realização de certas modificações. A sociedade então, a fim de cumprir a lei, tem que se 
adequar, equipar, aparelhar e assim, aos poucos, vai operando sensíveis 
transformações em seu meio. Eis aí a função transformadora da lei.” 
Neste tempo de pandemia observo essa função todos os dias, 24 horas por dia, em todo 
momento surgem decretos e mais decretos, mudanças para os trabalhadores, que hoje 
podem ser suspensos e ainda assim se manterem empregados, mudança para os 
empresários, que podem pagar seus sofridos impostos de forma parcelada, que sofrem 
perdendo seus contratos, fechando seus comércios, sofrendo com a crise causada por um 
vírus que transforma normas, estudantes e professores tendo que se reinventar no 
mundo digital, e muitos , muitos outros exemplos poderíamos citar, pois a uma grande 
transformação da sociedade. Para preservação da vida temos a aplicação da norma como 
algo positivo. 
Podemos citar também, usando os mesmos exemplos acima, os efeitos negativos da 
norma, conforme cita o texto no livro didático “Como se pode observar a eficácia 
da norma está ligada ao reconhecimento, aceitação ou adesão da sociedade a essa 
norma. No entato, quando as leis entram em conflito com os fatos acabam 
vencidas por estes e findam por desmoralizar-se, provocando desapreço a toda 
legislação. Assim, a ineficácia se dá em casos nos quais a norma não foi 
obedecida e não houve imposição de sanção” 
Estamos vivendo exatamente esse efeito negativo da norma, a falta de aceitação e 
adesão da sociedade, a política do nosso país causa conflitos enormes diante dos fatos 
sociais existentes durante a pandemia. As normas aplicadas muitas vezes se tornam 
ineficazes, pela omissão das autoridades em de fato aplica-las, a exemplo do BRT, 
mudaram tantas normas no início da pandemia, e pode-se observar que tudo voltou ao 
normal, mesmo perdendo vidas e mais vidas diariamente, falta estrutura para aplicação 
das leis aplicadas. 
Para a sociologia, o Direito tem a sua origem nos fatos sociais, nos acontecimentos da 
vida em sociedade. Todas as nossas práticas e condutas acabam refletindo nos 
costumes, valores, tradições, sentimentos e cultura. Essa elaboração do Direito ocorre 
de maneira lenta e espontânea da vida social. Cada costume diferente implica em fatos 
sociais diferentes, por isso, pode-se observar a razão pela qual cada povo tem a sua 
história e seus fatos sociais. 
A sociedade necessita de uma organização que oriente a vida coletiva, que discipline a 
atividade dos indivíduos que vivem nela. Esta organização pressupõe regras de 
comportamento que permitem uma boa convivência social. 
A função de controle social pode ocorrer de diferentes maneiras uma delas é o 
incentivo as condutas desejáveis, que se trata de um processo de inserir uma noção, 
ideia ou valor na consciência do sujeito, de forma que ela passe a fazer parte de seu 
pensamento. Nesse sentido, doutrina Ana Lucia Sabadell (2002, pág.134) 
A maior parte do controle social é efetuada de forma interna. O indivíduo é ao mesmo 
tempo objeto do controle e seu fiscalizador. Ciente da norma e da eventualidade da 
sanção, ele opta, em geral, por conformar-se aos requisitos sociais. Conhecendo, por 
exemplo, as regras de trânsito, o indivíduo não estaciona no meio da rua por medo da 
reação dos outros motoristas a da polícia. As raízes da “autodisciplina” não se 
encontram na livre vontade do indivíduo, mas sim no condicionamento realizado 
através de mecanismos de controle social (“socialização”, isto é, aprendizado de 
regras e submissão a limites). 
 
 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
- CARVALHO, Francisco José. A função social do Direito e a efetividade das 
Normas Jurídicas. Disponível em: http://www.cartaforense.com.br/ conteúdo 
/artigos/a-funcao-social-do-direitoea-efetividade-das-normas-juridicas/7940. Acesso 
em: 09 de junho de 2016. 
- FERREIRA, Amarildo. Max Weber e os três tipos puros de dominação legítima. 
Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/economiaefinancas/max-
webereos-tres-tipos-puros-de-dominacao-legitima/43721/. Acesso em: 09 de junho de 
2016. 
- Livro Didático Sociologia Jurídica e Judiciária – Autora Edna Raquel Hogemawn . 
 
 
 
SOCIOLOGIA JURÍDICA - CCJ0269 
Título 
Caso Concreto 2 
Descrição 
Os conhecimentos apreendidos serão de fundamental importância para a reflexão 
teórica, envolvendo a compreensão necessáriade que o direito, para ser entendido e 
estudado como fenômeno cultural e humano, precisa ser tomado como sistema 
disciplinador de relações de poder, a partir da metodologia utilizada em sala com a 
aplicação dos casos concretos, a saber: 
CASO CONCRETO 
http://www.cartaforense.com.br/
http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas
Em ação de arbitragem, AGU evita que cofres públicos percam R$ 6 bi. Decisão colocou 
fim a nove ações judiciais que poderiam levar ao pagamento de uma indenização ao 
Grupo Libera, que atua no Porto de Santos. PorAgência Brasil. 9 jan 2019. A 
AdvocaciaGeral da União (AGU) obteve uma sentença arbitral para determinar que o 
Grupo Libra, que atua noPorto de Santos, pague R$ 2 bilhões aos cofres públicos. O 
valor é referente aos repasses previstos no contrato de exploração da área do porto 
que deixaram de ser pagos pela empresa em função de discordâncias com o contrato 
de concessão, assinado em 1998, com a Companhia Docas do Estado de São Paulo 
(Codesp). De acordo com a AGU, foi a primeira vez que o órgão participou 
voluntariamente de um procedimento arbitral no país, que colocou fim a nove ações 
judiciais e poderiam levar ao pagamento de uma indenização de aproximadamente 
R$ 6 bilhões à empresa portuária. Conforme a sentença arbitral, a empresa deixou de 
pagar a integralidade do contrato durante o período no qual os valores foram 
questionados. ?É incontroverso que Libra deixou de realizar o pagamento da 
integralidade do preço ajustado durante toda a vigência do contrato. Para tanto, 
invocou, em diversas ações judiciais, os alegados descumprimentos de Codesp e as 
situações de desequilíbrio econômico-financeiro do contrato?, diz o texto da sentença. 
(Disponível em: https://exame.abril.com.br/economia/em-acao-de-arbitragem-agu-
evitaque-cofres-publicos-percam-r-6-bi/ ) Na notícia acima, verifica-se a utilização de 
um dos meios alternativos de resolução de conflitos que existem no direito brasileiro 
que é a arbitragem. Face ao exposto, responda as seguintes indagações: 
Quais são as principais características da arbitragem? 
 
 R: Principal característica a intervenção de um terceiro, fora do 
poder judiciário para a resolução do conflito; o consenso entre as partes, pois somente 
será aplicável quando houver livre escolha dos envolvidos; e a disponibilidade dos 
direitos envolvidos. 
O art. 31 dispõe acerca da natureza de uma sentença arbitral 
 
 
B-Trata-se de meio autocompositivo ou heterocompositivo de resolução de 
conflitos? Justifique. 
 R: Teve intervenção externa no caso AGU ;Trata-se de meio Heterocompositivo de 
resolução de conflitos, já que 
tem como característica principal a eleição pelas partes de um terceiro, que vai 
solucionar 
o conflito, no caso o Arbitro, e que este tenha poder de decisão. 
 
C-Na sua cidade possui câmara arbitral? Em caso positivo, cite dois exemplos. Em 
caso negativo, pesquise a câmara arbitral mais próxima de sua cidade. 
R: Sim, Mediações de conflitos em condomínios, e Mediações de conflitos CCMA. 
 
 
 
 
https://exame.abril.com.br/noticias-sobre/porto-de-santos/
https://exame.abril.com.br/noticias-sobre/porto-de-santos/
https://exame.abril.com.br/economia/em-acao-de-arbitragem-agu-evita-que-cofres-publicos-percam-r-6-bi/
https://exame.abril.com.br/economia/em-acao-de-arbitragem-agu-evita-que-cofres-publicos-percam-r-6-bi/
https://exame.abril.com.br/economia/em-acao-de-arbitragem-agu-evita-que-cofres-publicos-percam-r-6-bi/
https://exame.abril.com.br/economia/em-acao-de-arbitragem-agu-evita-que-cofres-publicos-percam-r-6-bi/

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