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PAGE UNIP- UNIVERSIDADE PAULISTA SAMIRA DE ARAUJO JOYCE GABRIELE GOMES DE LIMA ALESSANDRA IONE LIMA RANYELLE CORREIA JANE RENATA CARVALHO LUCIANA LIMA LUANA EVANIELE DA SILVA Orientações e praticas e projetos de ensino fundamental “Sacola viajante ” GARANHUNS,PE 2020 SAMIRA DE ARAUJO JOYCE GABRIELE GOMES DE LIMA ALESSANDRA IONE LIMA RANYELLE CORREIA JANE RENATA CARVALHO LUCIANA LIMA LUANA EVANIELE DA SILVA Orientações e praticas e projetos de ensino fundamental “Sacola viajante ” Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNIP- Universidade Paulista, Produção em grupo . Orientador: Prof.Esp.Alexsandro Lima GARANHUNS,PE 2020 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO............................................................................................... 03 2 JUSTIFICATIVA................................................................................................... 04 3 PUBLICO ALVO................................................................................................... 05 3.1 Material............................................................................................................... 05 4 OBJETIVO GERAL............................................................................................... 06 4.1 Objetivo Especifico............................................................................................. 06 5 CRONOGRAMA.................................................................................................... 07 5.1 CONSIDERAÇÕES METODOLOGICA.............................................................. 07 .............................................................. 08 .............................................................. 09 7 PROCEDIMENTOS METODOLOGICO................................................................. 10 9 EQUIPE PEDAGÓGICA........................................................................................ 11 9.1 Professor..............................................................................................................11 10 ALUNO................................................................................................................. 12 10.1 Avaliação........................................................................................................... 12 11 REFERÊNCIAS.................................................................................................... 13 12 ANEXO................................................................................................................. 14 1 APRESENTAÇÃO Percebendo a necessidade de desenvolver o hábito e o gosto pela leitura nas primeiras fases da educação infantil, foi desenvolvido o projeto “Sacola viajante”, de uma forma lúdica, com público alvo crianças da educação infantil. O desenvolvimento da leitura deve ser estimulado desde a sua pequena idade. A participação da família é de suma importância neste processo, para que a criança crie o hábito de leitura. Quando esse contato inicial com o mundo da leitura não acontece no seio familiar, fica para a escola a incumbência e iniciar esse trabalho. Na escola, espaço da educação formal, que tem a competência de educar para a boa interpretação, compreensão e aderência ao mundo da leitura. O gosto pelo ler, é debatido abertamente, nas faculdades. A importância e necessidade de leitura são evidenciadas por grande número de estudiosos da educação e foco de estudo pelos acadêmicos. Nesse contexto, o objetivo deste projeto de ensino é identificar a importância da leitura, desde a Educação Infantil. Mostra-se uma breve percepção histórica da leitura, e como a leitura pode influenciar na vida da criança, e o professor como incentivador deste processo. 2 JUSTIFICATIVA A leitura tem o poder de transformar vidas, influenciar atitudes e revolucionar a forma de expressão de um povo. O indivíduo que sabe fazer uma leitura adequada não apenas do livro, mas do mundo a sua volta através do entendimento daquilo expressado na escrita influencia todos ao seu redor. O hábito da leitura deve ser estimulado desde a infância para que o indivíduo aprenda que ler é algo importante e, acima de tudo, prazeroso. É comum algumas pessoas dizerem que não têm paciência para ler um livro, no entanto, é tudo uma questão de hábito, de transformar a LEITURA EM PRAZER. Vale lembrar que, além dos livros didáticos, previstos em diversas etapas dos estudos, é importante buscar outras obras de interesse, independentes do conteúdo. O diferencial deste projeto está em levar para a casa da criança, um material adequado à sua leitura, com isto fazer com que os pais também se envolvam com a atividade, visando proporcionar momentos agradáveis a toda a família, e espero também motivar a leitura em família. PUBLICO ALVO Crianças da Educação Infantil 3.1 Material Livros, revistas, E.V.A, cola, tesouros, lápis, borrachas, marcadores, fitas, dedoche, bolsinhas. OBJETIVO GERAL Aproximar as crianças do universo escrito, universo da leitura, para que elas manifestem opiniões, sentimentos, ideias. 4.1 Objetivo Especifico Leitura diária, para incentivar a criança despertar o gosto pela leitura; Interpretação da leitura, para que leia e interprete; Observar a dificuldade da criança; Procurar livros que elas gostem e procurar saber qual a parte mais interessante para eles. Levar o livro até a família e desenvolver o interesse das crianças pela leitura; Proporcionar situações de leitura compartilhada definindo preferências e construindo critérios próprios para selecionar o que vão ler. Fazer com que construam o hábito de ouvir e sentir prazer nas situações que envolvem a leitura. Familiarizá-los com histórias e ampliar seus repertórios. Observação e manuseio de livros. Desenvolver na criança a facilidade de se expressar em público, inicialmente, perante aos colegas de sala. Incentivar a família a ler alguma coisa para eles em casa. CRONOGRAMA MÊS/ ATIVIDADES= Fevereiro REVISÃO= Fevereiro ELABORAÇÃO/ DO PROJETO= MARÇO Culminância durante o período de Abril e Maio de 2020 5.1 CONSIDERAÇÕES METODOLOGICA Para KLEIMAN, a leitura é um ato social, entre dois sujeitos – leitor e autor – que interagem entre si, obedecendo a objetivos e necessidades socialmente determinados. Essa dimensão interacional, que para nós é a mais importante do ato de ler, é explicitada toda vez que a base textual sobre a qual o leitor se apoia precisa ser elaborada, pois essa base textual é entendida como a materialização de significados e intenções de um dos interagentes à distância via texto escrito (1997; pág. 10). Esta reflexão nos mostra que um texto não tem significado exclusivamente por si mesmo. O seu sentido é construído na interação entre produtor e leitor. A autora defende que a compreensão do texto parece frequentemente tarefa difícil uma vez que o objeto a ser compreendido é complexo envolvendo conhecimentos como compreensão de frases e sentenças, de argumentos, de provas formais e informais, de objetivos, de intenções, de ações e motivações. “Para a compreensão do texto é necessário também poder relacioná-lo a um todo maior, dando-lhe coerência” (KLEIMAN; 1997; pág. 10). Para compreender um texto, portanto, o leitor precisa deter os conhecimentos necessários à sua interpretação. No momento em que compreendemos o texto, estamos atribuindo-lhe significado através de uma reconstrução do mesmo. Utilizamos para isso o nosso repertóriode leitura ativando nossas experiências e saberes no processo de decodificação que podem ser estimulados pelas “pistas de leitura”. Há um grande repertório de portadores de texto em nossos dias e diversos deles são de fácil acesso público como jornais, revistas e mesmo livros, que podem ser encontrados em bibliotecas públicas e escolas. No entanto, a habilidade de compreender um texto e interpretá-lo vem ainda representando uma dificuldade para um grande número de crianças. Muitos educadores acreditam que crianças que convivem com um meio letrado, sendo estimuladas a ler, possuem maiores e melhores condições de desenvolver sua criticidade em seu entorno social. Contudo, numa sociedade onde estão presentes a injustiça, a desigualdade, a miséria e a fome não é difícil encontrar pessoas que não têm acesso à informação sistematizada, aos diversos conhecimentos produzidos preferencialmente no interior das escolas. Se questionados os educadores dirão que atualmente é dever da escola promover a democratização da leitura. Entretanto faz-se necessário analisar como vem ocorrendo a circulação dos textos no ambiente escolar e a produção de sentido sobre os mesmos. Observa-se certa rigidez e controle sobre o ato de leitura e interpretação dos textos na escola. A escola, que se pretende democrática, na verdade, também exclui, pois mesmo os alunos que têm acesso a ela sofrem, muitas vezes, um tipo velado de exclusão. Isso porque a inscrição do sujeito leitor se faz controlada e dirigida. Ele é instado a confessar aos outros a sua leitura e a corrigi-la na direção do consenso. Dessa forma, pode-se observar um controle do imaginário que se faz continuamente em nome da aquisição do conhecimento. Daí resulta um conhecimento construído sem imaginação e sem investimento pessoal do leitor. (PAULINO, WALTY, FONSECA, CURY; 2001, pág. 27). Ao se envolver com a história, a criança vive como se fosse o personagem, misturando realidade e fantasia, sentindo as alegrias e angústias do mesmo, e a criatividade explica magicamente dúvidas que vão surgindo. Visto que as histórias são construídas socialmente, de acordo com os contextos em que se encontram, abrangem também o âmbito cultural e social, situando a criança na sua realidade e, portanto, propiciando experiências sociais e culturais que poderão servir de base, em que a criança poderá se apoiar ao se deparar com semelhante situação real (FERNANDES, 2010, p. 25). Neste sentido, Fernandes (2010) cita Fabre (2001), que esclarece o motivo pelo qual a leitura foi proibida para grande parte da sociedade, principalmente para mulheres, pois esta magia e a relação de encantamento com a leitura era associada a algo diabólico, pois fazia com que as pessoas contestassem a própria realidade, e as regras que regiam a sociedade, e esta intervenção social não era interessante, pois transformava as relações, e essas mudanças eram vistas como entraves, para as autoridades da época, por tornar os cidadãos mais críticos e conscientes de seu papel social. Contudo, atualmente, quando a construção da consciência crítica e da noção do papel do cidadão é algo que a escola busca de forma constante, o trabalho com a leitura deve ser incentivado em todas as etapas da educação, para que se formem leitores capazes de ler e compreender quaisquer tipos textuais. Entretanto, para que a leitura provoque este tipo de reação, é preciso que o livro proporcione descobertas e levante dentro da criança muitos questionamentos, possibilidades que ela ainda desconhecia, e assim, o seu conteúdo precisa estar ligado a outros assuntos, a vivências diversas, a curiosidades e às dúvidas pertinentes à sua idade, com ideias apresentadas numa linguagem própria, mas que prime pela qualidade. Atingindo o objetivo de aumentar as possibilidades para que as crianças desenvolvam a sua curiosidade e ampliem a busca pelo conhecimento (FERNANDES, 2010) PROCEDIMENTOS METODOLOGIOS Realizar uma reunião para fazer a apresentação do projeto aos pais/responsáveis pelas crianças da Creche; Haverá Sacolas de Leitura por sala de aula, confeccionadas de E.V.A para que sejam levadas pelas crianças para casa, com diferentes livros de histórias e uma ficha de registro para que os familiares auxiliem nas respostas; Cada dia a professora seleciona as crianças por ordem de chamada do diário que deverão levar a maleta para casa e no dia seguinte a mesma deverá trazer a maleta de volta para que outra criança possa levá-la; O projeto será norteado pela literatura infantil, que serão previamente selecionados pela equipe pedagógica da creche com o intuito de oferecer livros com bons textos, com gravuras que possibilitem o encantamento, enfim, livros que possuam conteúdos de qualidade e de acordo com cada faixa etária dos alunos; Em casa, com a ajuda da família a história será contada a ele, o registro pode ser feito pelos pais ou pelos alunos com desenhos, montagens, colagem ou alguma outra forma criativa que ele preferir; Depois na sala de aula, o aluno poderá apresentar para os colegas o livro que levou, a professora pode ler o registro se quiser para a turma e desenvolver atividades. No final do projeto terá sorteios de brindes. EQUIPE PEDAGÓGICA Professores Auxiliares Coordenador Pedagógico Direção 9.1 Professor Procura diversificar os títulos e procedimentos didáticos. Procura integrar os títulos à realidade da vida e interesses dos alunos. Professores que oferecem pequenas doses diárias de leitura agradável, sem forçar, mas com naturalidade, desenvolverá na criança um hábito que poderá acompanhá-la pela vida afora. Para desenvolver um programa de leitura equilibrado, que integre os conteúdos relacionados ao currículo escolar e ofereça certa variedade de livros de literatura como contos, fábulas e poesias, é preciso que o professor observe a idade cronológica da criança e principalmente o estágio de desenvolvimento de leitura em que ela se encontra. Se o professor acreditar que além de informar, instruir ou ensinar, o livro pode dar prazer, encontrará meios de mostrar isso à criança. E ela vai se interessar por ele, vai querer buscar no livro está alegria e prazer. Tudo está em ter a chance de conhecer a grande magia que o livro proporciona. Enfim, a literatura infantil é um amplo campo de estudos que exige do professor conhecimento para saber adequar os livros às crianças, gerando um momento propício de prazer e estimulação para a leitura. O desenvolvimento de interesses e hábitos permanentes de leitura é um processo constante, que principia no lar, aperfeiçoa-se sistematicamente na escola e continua pela vida afora. ALUNO Formas de organização da turma durante as atividades. Tipos de atividades desenvolvidas (questionários, dramatizações, debates, resumos, desenhos, recontos) e por quais demonstra mais interesse. Comportamentos que demonstram individualmente (inquietação, interesse). Relacionamento com os colegas. Apresenta dificuldades de aprendizagem (participa, opina, contrapõe com argumentos, critica, apático com relação aos conteúdos). Como se comportam em atividades extraclasses. Demonstra interesse por quais estilos literários? 10.1 Avaliação Por meio de registros de atividades que acontecerá no decorrer do projeto; referências https://pedagogiaaopedaletra.com/projeto-leitura-na-educacao-infantil/ MARTINS, Maria Helena. O que é leitura? 19 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. http://crecheepreescolamundofeliz.blogspot.com/2017/09/projeto-de-leitura.html FERNANDES, Gilmara de Jesus. Leitura na Educação Infantil: benefícios e práticas significativas. Campanha Nacional de Escolas da Comunidade – Faculdade Cenecista de Capivari, São Paulo, 2010. ANEXO
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