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A Educação Inclusiva em Jundiaí e região (1)

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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
Nome do aluno
RA xxxxxx
A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA REGIÃO DE JUNDIAÍ:
um confronto entre teoria e prática
cidade
ano
INTRODUÇÃO
 A Educação Inclusiva, o que é isso?
 A educação inclusiva é, hoje em dia, um tema muito discutido em encontros de educadores. Percebe-se, porém, a falta de relação entre a teoria, muito estudada, e as praticas dos educadores. Este estudo tem como objetivo principal contribuir para a elucidação do termo Educação Inclusiva visando a melhoria do processo de ensino aprendizagem. Os professores continuam bem divididos quanto ao entendimento da educação inclusiva, uns acreditam, ser ainda a aceitação de alunos deficientes em sala de aula, enquanto outros, vindo ao encontro do estudo, estendem a educação inclusiva como a percepção e valorização das diferenças, num sentido de diversidade, multiculturalidade. 
Nas ultimas décadas, o discurso da inclusão escolar assumiu status privilegiado. Entretanto, existem diversas controvérsias no plano dos discursos e das praticas. Há autores profissionais que, defendendo a inclusão escolar como parte integrante de um movimento maior de inclusão social, atuam na educação pela universalização do acesso e pela igualdade de ensino. E, há os poucos informados, que interpretam a inclusão escolar como mero acesso de alunos com algum tipo de deficiência na classe comum.
Tendo em vista os equívocos causados pelas varias interpretações do termo inclusão, optou se por esclarecer a questão através de conceitos dos teoricos e dos educadores, bem como através das praticas educativas dos últimos.
A necessidade de ouvir professores deve se ao fato de que muitos estudos tem sido feito na área da inclusão e pouca mudança tem se percebido na pratica, pois mais do que criar condições para os portadores de necessidades especiais (pessoas deficientes), a inclusão é um desafio que implica mudar a escola como um todo. É valorizar as peculiaridades de cada aluno, atender a todos na escola, incorporar a diversidade, sem formulas prontas e que exige aperfeiçoamento constante.
 A leitura da realidade escolar indica a existencia de um conflito entre a concepção de teoricos, especialistas ou não, na aérea de inclusão e o que se observa nos ambientes educacionais	. concebemos que a pratica errônea se deva talvez ao fato de os professores não possuírem um significado real e fundamentado do que é incluir. Isto pode estar relacionado a má formação inicial, a não formação continuada, a inoperância dos cursos de licenciatura, ou a falta de vontade desses de fundamentarem suas praticas e argumentos pedagógicos.
Entende se que a inclusão mereça analise e deva ocorrer em todas as instancias sociais, partindo do principio de que a escola é o locus de formação dos indivíduos constituintes desta sociedade, buscou se conhecer como os professores estao alicerçados o entendimento da educação inclusiva, e propiciando a vivencia do mesmo no contexto escolar. 
Este estudo tem como intenção contribuir para a elucidação do termo Educação Inclusiva visando a melhoria do processo de ensino aprendizagem, garantindo a todos os alunos a permanência e o sucesso escolar. 
Primeiramente foi feita uma pesquisa bibliográfica a respeito do significado que a Educação Inclusiva assume para os autores da área, buscando e recolhendo informações para a realização do mesmo.
 
 
 
JUSTIFICATIVA
Os desafios da Educação Inclusiva são muitos. Afinal, o que o professor deve fazer ao receber um aluno com deficiência? O que de fato é uma escola Inclusiva no Brasil? Quais os desafios da educação inclusiva?
Educação Inclusiva é uma educação voltada para a cidadania global, plena e livre de preconceitos e que reconhece e valoriza as diferenças. Como bem sabemos na historia do Brasil, sempre existiram as pessoas com deficiências, e as dificuldades que muitos enfrentaram, abandonos, rejeições, muitas vezes por parte de seus familiares, a luta foi grande para conquistar o direito de ser tratado com igualdade e respeito. As diferenças sempre existiram, porem agora ainda que precisa se de grandes melhorias, hoje conseguimos ver muitos dos direitos serem cumpridos. A educação inclusiva precisa ser reconhecida e valorizada sem preconceitos.
A Inclusao prevê a inserção escolar de forma radical, completa e sistemática. Todos os alunos, sem exceção, devem frequentar as salas de aula do ensino regular. A importância é não somente de se cumprir a lei, mas propaga-la, muitos pais de alunos portadores de uma deficiência não sabem dos direitos dos seus filhos, vale destacar também a diferença entre a educação especial e a educação inclusiva.
 A educação especial é uma modalidade de ensino que visa promover o desenvolvimento das potencialidades de pessoas portadoras de necessidades especiais, condutas típicas ou altas habilidades, e que abrange os diferentes níveis e graus dos sistema de ensino. Já o conceito da Educação Inclusiva, o processo educativo deve ser entendido como um processo social, onde todas as crianças portadoras de necessidades especiais e de distúrbios de aprendizagem tem o direito a escolarização o mais próximo possível do normal. No Brasil o aluno com deficiência esta matriculado na escola regular, mas dependendo da sua necessidade pode precisar frequentar também uma escola especial para ter o atendimento especializado. A escola conhecida como AEE, Atendimento Educacional Especializado, este atendimento não substitui o ensino comum nas escolas regulares, mas sim ajudam auxiliar para o desenvolvimento motor, psicomotor e aprendizagem. 
E quanto ao termo utilizado, portadores de necessidades especiais, ou portadores de deficiência, qual é o correto. 
Desde 2006, o termo correto é pessoa com deficiência. No texto aprovado pela convenção internacional para proteção e promocao dos diretiros e dignidades das pessoas com deficiência, em 2006, estabeleceu a terminologia mais apropriada: pessoa com deficiência.
	 
PROBLEMA
	O presente trabalho pretende fazer uma análise teórica e prática sobre a educação inclusiva na região de Jundiaí, bem como integrar as duas pesquisas de modo a verificar se as políticas propostas teoricamente estão sendo de fato aplicadas.
	Para isso, uma primeira análise apurará o que já existe na teoria, tanto levando em consideração o mundo jurídico e quais leis foram postuladas a esse respeito, quanto analisando pesquisas elaboradas sobre o tema e que levantaram hipóteses sobre o que deveria ser implementado. Assim, busca-se ter uma visão do que deve estar sendo implementado.
	Em seguida, uma pesquisa de campo, tendo como foco a educação pública, em que se sabe ser mais necessária essa implementação, uma vez que é a educação acessível à grande massa populacional, aferirá como estão as implementações do que preveem os normativos e pesquisas acadêmicas sobre o tema. Caso estejam sendo implementadas, de que maneira isso está ocorrendo; caso contrário, quais os motivos que levaram à não aplicação dos métodos.
	Ao final, far-se-á uma análise tanto da teoria quanto da prática, averiguando se as pesquisas teóricas se mostram suficientes, bem como se estão sendo aplicadas nas escolas da região estudada. A intenção final é, caso qualquer esfera não esteja solucionando o problema da maneira mais adequada, propor soluções para que isso ocorra.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Constituição Federal. Brasília, DF. 1988.
BRASIL. Decreto 7.612. Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Plano Viver sem Limite. Brasília, DF. 2011.
INT. Novas diretrizes do MCTIC para Tecnologia Assistiva são apresentadas em colóquio no INT. 2019. Disponível em: <http://www.int.gov.br/noticias/8263-novas-diretrizes-do-mctic-para-tecnologia-assistiva-sao-apresentadas-em-coloquio-no-int>. Acesso em: 16/10/2019.

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