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EXPLORADORES DE CAVERNAS

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
ATIVIDADE COMPLEMENTAR – 1º SEMESTRE
O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNAS
SÃO PAULO 2019
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNAS
Atividade complementar – trabalho apresentado como exigência para a avaliação, em disciplinas do 1º semestre, do curso de direito da universidade
paulista, sob orientação dos professores do semestre.
Aluna: Jéssyca Silva Santos - T4447A9
 SÃO PAULO
 2019	
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. PROBLEMA APRESENTADO
3. OBJETIVO
4. O LIVRO
5. CONCLUSÃO E ANÁLISE
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
7. 
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem a finalidade de analisar a obra de Lon Luvois Fuller, “O Caso dos Exploradores de Cavernas” – The case of the speluncean explores - professor, jurista e destaque em filosofia.
O livro serviu como instrumento de estudo na área das Ciência Jurídicas nos anos iniciais nas escolas de Direito, sendo utilizado até os dias de hoje, nas universidades e no decorrer da profissão, uma vez que apresenta aos leitores várias possibilidades de aplicação da norma legal ao caso concreto, e também revela que não é possível nivelar os casos, cada um terá sua peculiaridade.
2. PROBLEMA APRESENTADO
Leitura e resumo da obra O Caso Dos Exploradores De Cavernas de Lon Fuller, com elaboração de análise crítica da questão suscitada na referida obra.
3. OBJETIVO
Promover uma melhor compreensão sobre a obra, em virtude de sua relevância e atualidade do tema.
4. O LIVRO
 A obra “O Caso dos Exploradores de Cavernas”, escrita por Lon. L. Fuller, conta a história fictícia de cinco exploradores de cavernas, que em uma das expedições do grupo em uma caverna, houve um deslizamento de terra, que resultou no bloqueio da única entrada do local, prendendo os exploradores lá dentro.
Quando os homens não retornaram da expedição, as autoridades legais foram acionadas e um grupo de resgate foi enviado à caverna, porém essa ajuda, tinha um preço muito elevado; e para dificultar mais ainda a situação, novos desmoronamentos ocorreram, fato que acarretou na morte de dez trabalhadores. Apenas após trinta e dois dias é que o resgate de fato ocorreu.
Os exploradores estavam em uma situação crítica por não terem acesso a animais ou a vegetação. Também não tinha qualquer tipo de comunicação de dentro da caverna com o meio exterior, então perceberam que haviam levado um aparelho capaz de enviar e de receber mensagens. Após estabelecerem a comunicação com a equipe de resgate, eles descobriram que haveria mais, pelo menos, dez dias para o resgate e que, com o suprimento que tinham, as chances de sobrevivência eram muito baixas. O explorador Roger Whetmore, representando o grupo inteiro, questionou se essas chances aumentariam consideravelmente caso consumissem a carne de um deles. O médico respondeu positivamente. Contudo, nenhum membro do grupo de resgate se aprontou a qualificar e nem a recomentar tal ato, no que se diz respeito à escolha do companheiro a ser morto.  Depois de tais indagações, não houve mais comunicação. No fim, Whetmore foi designado a tal sacrifício e, por isso, foi morto pelos outros exploradores, no vigésimo terceiro dia.
De acordo com os próprios exploradores, Whetmore foi quem sugeriu tanto o consumo da carne de um deles para a sobrevivência da maioria, quanto a sorte como meio de escolha daquele que seria morto, a partir de um par de dados que ele havia levado para a caverna. No começo, os outros foram contrários a essa ideia, entretanto, acabaram por concordar. Contudo, ao arremessar os dados, Whetmore hesitou e propôs que eles esperassem mais uma semana antes de tomar tal medida. Devido a isso, ele foi acusado de quebra do acordo e continuaram o arremesso dos dados. Quando chegou a vez de Whetmore, outro explorador jogou os dados para ele, com o consentimento do próprio. No final, Whetmore foi desafortunado nos resultados dos dados, tendo por consequência a morte e o consumo de sua carne por seus companheiros.
Após o resgate, os exploradores sobreviventes foram hospitalizados e devidamente tratados. Depois, foram todos indiciados pelo assassinato de Roger Whetmore e condenados à forca pelo Tribunal de Primeira Instância do condado de Stowfield. Os réus, então, mandaram em conjunto um comunicado para o chefe do Executivo, requisitando a comutação da pena para prisão de seis meses. E assim também o fez o juiz que presidiu o julgamento. Os acusados apelaram à Segunda Instância alegando vício, exibindo argumentos e fatos necessários para a apreciação perante este Tribunal, com	posto por cinco juízes.
5. CONCLUSÃO E ANÁLISE
 A Suprema Corte ficou dividida em relação aos seus votos (dois contra e dois a favor) e, diante disso, ela optou por manter a decisão do Tribunal de Primeira Instância, ou seja, de manter a condenação dos réus ao enforcamento.
 Uma abordagem interessante nesse livro de Lon Fuller é a do debate entre o Direito Positivo e o Natural, estipulado pelos próprios juízes. É um caso interessante a ser estudado por apresentar dificuldades de decisão, muitas vezes advindas de divergências interpretativas sobre o determinado caso.
 Direito Positivo e Direito Natural:
O direito natural independe do Estado ou de leis, por isso, ele é considerado autônomo. Esse tipo de direito é inerente à todo ser humano, possuindo um carácter universal, imutável e atemporal.
O direito positivo, por outro lado, depende de uma manifestação de vontade, seja da sociedade ou de autoridades. Ele é criado por meio de decisões voluntárias, e deve ser garantido por um conjunto de leis e normas.
Com relação ás infrações vistas nas perspectivas desses direitos, o direito positivo determina o direito como um fator, e não somente como um valor. Por isso, ele é defendido por uma legislação e sua infração será considerada como um crime, gerando uma sansão jurídica de acordo com o ato cometido. 
Por outro lado, a transgressão de uma regra vista como direito natural não sofrerá de sansão jurídica, visto que ele não é previsto por lei. Porém, a sociedade que dá valor à esse direito irá repudiar o ato da pessoa.
 Estado de necessidade:
Se este fato tivesse ocorrido no Brasil, as chances de absolvição dos réus seriam maiores, uma vez que esse caso poderia ser compreendido como “Estado de Necessidade” , que abrange as situações em que determinadas atitudes inicialmente vedadas tornam-se permitidas, se forem o único recurso garantidor da sobrevivência naquele momento, conforme preceituam o inciso I, art. 23 e o art. 24 do Código Penal. O estado de necessidade pressupõe um conflito entre titulares de interesses lícitos e legítimos, em que um pode parecer licitamente para que outro sobreviva. 
Dessa forma, constata-se que deve haver uma interpretação do caso conforme a situação fática, levando em consideração todos os aspectos do ocorrido, para então ser possível ter um julgamento justo.
Um julgamento deve analisar não somente as questões positivadas, mas os outros aspectos externos e peculiares que abrangem o caso. Afinal, o Direito não se limita a soluções práticas e fáceis, nas quais se analisam tão somente se aquela situação se enquadra ou não no que está descrito na lei. É um sistema complexo, que demanda tempo e análise profunda e mais completa possível dos fatos, observando e respeitando os príncipios constitucionais, principalmente a ampla defesa e contraditório.
5. REFERÊNCIAS
FULLER, Lon L.: “O Caso dos Exploradores de Cavernas”. Trad. bras. de Plauto Faraco de Azevedo. Porto Alegre: Fabris, 1976. 
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,direito-a-um-julgamento-justo,590422.html acessado em 26/03/2019
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm acessado em 26/03/2019

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