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Exercício D1

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Exercício com Descritores – Prof. Marcos Caetano- 2020 D1 - Localizar informações explícitas em um texto. 
 
1 
------------------------------------------------------------------ 
Leia o texto e responda a questão. 
 
Por que milho não vira pipoca? 
 
Não importa a maneira de fazer a pipoca. Sempre 
que se chega ao final do saquinho, lá estão os duros e 
ruidosos grãos de milho que não estouraram. Essas 
bolinhas irritantes, que já deixaram muitos dentistas 
ocupados, estão com os dias contados. Cientistas 
norte-americanos dizem que agora sabem por que 
alguns grãos de milho de pipoca resistem ao estouro. 
Há algum tempo já se sabe que o milho de pipoca 
precisa de umidade no seu núcleo de amido, cerca de 
15%, para explodir. Mas pesquisadores da 
Universidade Purdue descobriram que a chave para um 
bem sucedido estouro do milho está na casca. 
É indispensável uma excelente estrutura de casca 
para que o milho estoure. Cascas danificadas impedem 
que a umidade faça a pressão necessária para que o 
milho vire pipoca. “Se muita umidade escapar, o milho 
perde a habilidade de estourar e apenas fica ali”, 
explica Bruce Hamaker, um professor de química 
alimentar da Purdue. 
Estado de Minas, 25 de abril de 2005. 
 
Para o milho estourar e virar pipoca é preciso que: 
A) a casca seja mais úmida que o núcleo. 
B) a casca evite perda de umidade do núcleo. 
C) o núcleo de amido estoure bem devagar. 
D) o núcleo seja mais transparente que a casca. 
E) a casca seja mais amarela que o núcleo. 
 
------------------------------------------------------------------ 
Leia o texto a seguir e responda. 
 
Namoro 
 
O melhor do namoro, claro, é o ridículo. Vocês 
dois no telefone: 
— Desliga você. 
— Não, desliga você. 
— Você. 
— Você. 
— Então vamos desligar juntos. 
— Tá. Conta até três. 
— Um... Dois... Dois e meio... 
Ridículo agora, porque na hora não era não. Na 
hora nem os apelidos secretos que vocês tinham um 
para o outro, lembra? Eram ridículos. Ronron. 
Suzuca. Alcizanzão. Surusuzuca. Gongonha 
(Gongonhal) Mamosa. Purupupuca... 
Não havia coisa melhor do que passar tardes 
inteiras num sofá, olho no olho, dizendo: 
— As dondozeira ama os dondozeiro? 
— Ama. 
— Mas os dondozeiro ama as dondozeira mais 
do que as dondozeira ama os dondozeiro. 
Na-na-não. As dondozeira ama os dondozeiro 
mais do que, etc. 
E, entremeando o diálogo, longos beijos, 
profundos beijos, beijos mais do que de línguas, beijos 
de amígdalas, beijos catetéricos. Tardes inteiras. 
Confesse: ridículo só porque nunca mais. 
Depois de ridículo, o melhor do namoro são as 
brigas. Quem diz que nunca, como quem não quer 
nada, arquitetou um encontro casual com a ex ou o ex 
só para ver se ela ou ele está com alguém, ou para fingir 
que não vê, ou para ver e ignorar, ou para dar um 
abano amistoso querendo dizer que ela ou ele agora 
significa tão pouco que podem até ser amigos, está 
mentindo. Ah, está mentindo. 
E melhor do que as brigas são as reconciliações. 
Beijos ainda mais profundos, apelidos ainda mais 
lamentáveis, vistos de longe. A gente brigava mesmo 
era para se reconciliar depois, lembra? Oito entre dez 
namorados transam pela primeira vez fazendo as 
pazes. Não estou inventando. O IBGE tem as 
estatísticas. 
VERÍSSIMO, Luís Fernando. Correio Braziliense. 13/06/1999. 
 
No texto, considera-se que o melhor do namoro é o 
ridículo associado: 
(A) às brigas por amor. 
(B) às mentiras inocentes. 
(C) às reconciliações felizes. 
(D) aos apelidos carinhosos. 
(E) aos telefonemas intermináveis. 
 
------------------------------------------------------------------ 
(3ª P.D – SEDUC-GO). Leia o texto abaixo e responda. 
 
Os índios descobertos pelo Google Earth 
 
Duas aldeias de índios que vivem isolados foram 
fotografadas pela primeira vez, na fronteira entre o 
Peru e o Acre. O sertanista José Carlos Meirelles, da 
Funai, havia encontrado ainda em terra vestígios de 
duas etnias desconhecidas e dos nômades maskos. 
Rieli Franciscato, outra sertanista da Funai, 
localizou as coordenadas exatas das malocas pelo 
Google Earth, programa que fornece mapas por 
satélite. Meirelles, que procurava os povos havia 20 
anos, sobrevoou a área e avistou os roçados e as ocas. 
O avião assustou a tribo, que nunca teve contato com o 
homem branco. As mulheres e crianças correram, e os 
homens tentaram flechar o avião. A exploração de 
madeira no lado peruano pode ter estimulado a 
migração das etnias para o território brasileiro. 
Época, n. 524, 02/06/2008, p.17. 
 
Exercício com Descritores – Prof. Marcos Caetano- 2020 D1 - Localizar informações explícitas em um texto. 
 
2 
De acordo com esse texto, o primeiro contato entre os 
índios descobertos e o homem civilizado despertou 
nos índios um sentimento de 
A) alegria. 
B) dúvida. 
C) raiva. 
D) repulsa. 
E) susto. 
 
------------------------------------------------------------------ 
(1ª P.D – Seduc-GO). Leia o texto abaixo e, em seguida, 
responda. 
 
 
Meditação 
 
Para meditar, 
o homus modernos ocidentalis 
cruza as pernas 
deixa as costas eretas 
os braços relaxados 
concentra a atenção num 
ponto e assim imóvel 
em pensamento e ação 
liga a televisão. 
Ulisses Tavares 
 
A expressão homus modernos ocidentalis refere-se 
(A) aos homens que vivem nas cidades. 
(B) às pessoas que assistem televisão. 
(C) à sociedade moderna ocidental. 
(D) à sociedade machista e patriarcal. 
(E) às pessoas em qualquer tempo histórico. 
 
------------------------------------------------------------------ 
(SPAECE). Leia o texto abaixo. 
 
Apelo 
 
Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de 
casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti 
falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de 
esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom 
ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem 
de relance no espelho. 
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez 
coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha 
de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da 
escada. Toda a casa era um corredor deserto, até o 
canário ficou mudo. Não dar parte de fraco, ah, 
Senhora, fui [...] com os amigos. Uma hora da noite eles 
se iam. Ficava só, sem o perdão de sua presença, última 
luz na varanda, a todas as aflições do dia. 
Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate 
– meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? 
Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas 
murcham. Não tenho botão na camisa. Calço a meia 
furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de nós 
sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas 
raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por 
favor. 
Disponível em: <http://www.releituras.com/daltontrevisan_apelo.asp>. 
Acesso em: 1 dez. 2010. Fragmento. 
 
De acordo com esse texto, nos primeiros dias, o 
narrador 
A) achou bom chegar tarde. 
B) deixou de guardar os jornais. 
C) pediu para a Senhora voltar. 
D) procurou o saca-rolha. 
 
------------------------------------------------------------------ 
(SAERJ). Leia o texto abaixo. 
 
História deliciosa 
 
Nada mais gostoso que cheirinho de pão quente 
de manhã! Muita gente pensa assim, em vários países, 
há milhares de anos. O pão foi o primeiro alimento 
criado pelo homem, há cerca de 12 mil anos. Antes, 
todos dependiam da caça e da pesca para comer. 
Quando os antigos aprenderam a plantar trigo, 
deram um grande passo para se desenvolver e 
conquistar novas terras. Descobriram que os cereais 
eram fáceis de plantar, resistentes e permitiam fazer 
pão. No começo, os grãos eram moídos e misturados à 
água e a massa, assada sobre cinzas. O resultado era um 
pão fino e duro, torrado e meio sem gosto. Mas era só 
o começo de uma longa história. 
 
Primeiras delícias 
Os antigos egípcios criaram o tipo de pão que 
conhecemos hoje. Um dia, esqueceram a massa no sol 
e ela fermentou. Eles assaram e perceberam que aquele 
fenômeno deixava o pão mais leve, cheio de furinhos e 
passaram a usar a massa fermentada.No Egito, o pão 
era tão importante que servia como pagamento para os 
trabalhadores. E os nobres também valorizavam esse 
alimento: na tumba de Ramsés III, há desenhos em 
relevo com o formato de pães, doces e bolos. 
No Brasil, os pães chegaram trazidos pelos 
portugueses na época da colonização e por muito 
tempo eram consumidos pelos ricos, pois o trigo era 
muito caro. As primeiras padarias só surgiram por volta 
de 1950, tocadas por italianos e portugueses. 
Recreio. São Paulo: Abril. n. 206. p. 18-19. 
 
Esse texto informa que, na antiguidade, usavam-se 
como forma de pagamento aos trabalhadores os 
A) bolos. 
B) cereais. 
Exercício com Descritores – Prof. Marcos Caetano- 2020 D1 - Localizar informações explícitas em um texto. 
 
3 
C) doces. 
D) grãos. 
E) pães. 
 
------------------------------------------------------------------ 
(SEAPE). Leia o texto abaixo. 
 
As novas descobertas sobre o sono 
 
A ciência moderna mostra que, durante o sono, 
o corpo está longe de ficar em descanso. 
O cérebro e o sistema imunológico, por exemplo, 
seguem em plena atividade nesse período entre seis e 
oito horas por dia, a maioria de nós deita-se na cama e 
se desliga do mundo – é o momento de visitar o reino 
do deus grego Hipnos, responsável por distribuir a 
todos um sono agradável e reparador. Mas esse 
desligamento está muito longe de significar inatividade. 
Além de abranger o período em que sonhamos – uma 
experiência que, em si, representa todo um universo à 
parte –, o sono é uma ocasião de intenso movimento 
no corpo, como a ciência tem demonstrado. [...] 
Diversos pesquisadores consideram que o sono 
serve, em primeiro lugar, para preservar a plasticidade 
do cérebro, ou seja, sua capacidade de mudar como 
reação imediata a uma experiência. Enquanto 
dormimos, os neurônios do cérebro comunicam-se uns 
com os outros, fortalecem conexões específicas, 
enfraquecem outras e apagam o que encaram como 
inútil. “À noite, o cérebro adormecido está livre do 
mundo e é um redemoinho de atividade”, observa o 
neurobiólogo Terrence Sejnwoski, chefe do Laboratório 
de Neurobiologia Computacional no Salk Institute em 
La Jolla, na Califórnia. “Os neurônios estão formando 
padrões coerentes que, sem o sono, não seriam nem de 
perto tão extensos, robustos, estáveis e flexíveis.” 
Essa rearrumação cotidianamente promovida 
pelos neurônios tem um motivo básico, 
afirma Rodolfo Llinas, diretor do Departamento de 
Fisiologia e Neurociência da Escola de Medicina da 
Universidade de Nova York. Para ele, o cérebro humano 
está constantemente aprendendo, e quanto mais 
aprende, mais recursos ganha para fazer prognósticos 
– uma capacidade necessária para os organismos que 
se movem. 
Disponível em: 
<http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/452/artigo175537-
1.htm>. Acesso em: 13 jan. 2011. Fragmento. 
 
Nesse texto, os estudiosos consideram que o sono 
serve, em primeiro lugar, para 
A) ratificar o constante aprendizado do cérebro. 
B) preservar a plasticidade do cérebro. 
C) manter o cérebro em atividade. 
D) formar padrões coerentes de neurônios. 
E) apagar aquilo que é inútil no cérebro. 
 
------------------------------------------------------------------ 
(SAEPI). Leia o texto abaixo. 
 
TV na madrugada 
 
O humorista Chico Anysio, de 72 anos, 
acostumou-se a dormir menos de cinco horas por noite. 
Todos os dias, vai para a cama à 1 e meia da madrugada 
e às 6 da manhã já está de pé. 
“Nem preciso de despertador para acordar”, diz. 
Durante a madrugada, enquanto o resto da casa está 
dormindo, Chico assiste a filmes na TV a cabo. “Decidi 
ficar menos na cama para aproveitar melhor o tempo”, 
explica. “Antes eu também trabalhava à noite, mas 
parei. Agora só trabalho de dia”, diz. Chico conta que 
quando era mais jovem dormia oito horas por noite. “Eu 
me mexia tanto que a cama até saía do lugar”, brinca. 
Mesmo com as poucas horas de sono que tem hoje, 
Chico avalia que dorme bem. “Meu sono é tão profundo 
que acordo na mesma posição em que dormi.” 
Veja. ed. 1821, 24 set. 3, p. 103. 
 
De acordo com esse texto, Chico Anysio 
A) aproveita a noite para trabalhar, pois o silêncio o 
ajuda a concentrar-se. 
B) dorme pouco, pois tem muito trabalho a fazer no 
decorrer do dia. 
C) necessita de mais de 8 horas diárias de sono por 
causa de sua idade avançada. 
D) tem muita dificuldade em dormir e por isso prefere 
assistir à TV à noite. 
E) tem um sono tão profundo que mesmo dormindo 
poucas horas se sente bem. 
 
------------------------------------------------------------------ 
(SAEPE). Leia o texto abaixo. 
 
Altamente confidencial 
 
Quem observa o trabalho de um hacker hoje 
pode ter a impressão de que a arte de inventar e 
quebrar códigos secretos é algo extremamente 
moderno... Ledo engano! O jogo das mensagens 
cifradas já desafiava a imaginação pelo menos desde a 
Idade Média. 
Nessa época, a troca de mensagens era assunto 
delicado, como mostra o bispo Gregório de Tours, que 
no século VI escreveu uma história do reino dos francos. 
Segundo ele, em pleno alvorecer da Idade Média, dois 
mensageiros de um certo Godovaldo, que reivindicava 
o trono, foram presos e torturados por homens do rei 
Gontrão ao tentarem transmitir uma mensagem 
secreta. 
Exercício com Descritores – Prof. Marcos Caetano- 2020 D1 - Localizar informações explícitas em um texto. 
 
4 
O caso mostra que nesse período a escrita era 
uma forma muito vulnerável de comunicação. Uma 
carta podia parar com facilidade em mãos inimigas, e, 
por isso, os emissários não apenas levavam consigo 
documentos oficiais manuscritos, mas também 
decoravam mensagens que transmitiam oralmente aos 
destinatários. Os poucos registros deixados pela 
diplomacia medieval não facilitaram em nada o 
trabalho dos historiadores, e por isso é preciso ter 
cuidado quando se fala das técnicas de codificação 
utilizadas na Europa medieval. 
No século XVI, o abade alemão Johannes 
Trithemius, autor de uma das primeiras grandes obras 
de criptografia do Ocidente, afirmou que reis francos 
como Faramundo e Carlos Magno já utilizavam 
alfabetos secretos em suas correspondências. Por mais 
fascinantes que sejam esses códigos, porém, eles 
parecem ter saído da imaginação do próprio 
Trithemius. Carlos Magno mal sabia ler e escrever, e é 
pouco provável que tenha inventado novos alfabetos. 
[...] 
Disponível em: 
<http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/altamente_confidenci
al.html>. Acesso em: 15 jun. 2010. Fragmento. 
 
De acordo com esse texto, quem escreveu uma história 
do reino dos francos? 
A) Carlos Magno. 
B) Godovaldo. 
C) Gontrão. 
D) Gregório de Tours. 
E) Johannes Trithemius. 
 
------------------------------------------------------------------ 
(SPAECE). Leia o texto abaixo. 
 
Atividade industrial e espaço geográfico 
 
A indústria moderna consiste numa forma – 
diferente do artesanato e da manufatura – de 
transformar matérias-primas em produtos elaborados. 
Em primeiro lugar, na indústria, há uma grande 
divisão do trabalho e, por conseguinte, a especialização 
do trabalhador. Já no artesanato, não há nenhuma 
divisão; na manufatura, uma divisão primária, muito 
simples. 
Em segundo lugar, na atividade industrial, são as 
máquinas, em geral funcionando a partir de modernas 
fontes de energia (calor, eletricidade), que ditam o 
ritmo do trabalho; no artesanato, há apenas o uso de 
ferramentas. E, na manufatura, o uso de máquinas 
simples, mas o ritmo do trabalho ainda depende das 
mãos do artesão. 
VESENTINI, José William. In: Programa Gestão da Aprendizagem Escolar. 
Brasília: Ministério da Educação Secretaria da Educação 
Básica, p. 62, s/d. 
 
De acordo com esse texto, uma das características do 
artesanato é 
A) a apresentação uma divisão primária do trabalho. 
B) a transformação matérias-primas em produtos 
elaborados. 
C) a utilização de máquinas simples. 
D) o ritmo do trabalho conforme a produção manual. 
E) o uso majoritário de ferramentas. 
 
------------------------------------------------------------------(SPAECE). Leia o texto abaixo. 
 
Chuva 
 
Quando chovia, no meu tempo de menino, a casa 
virava um festival de goteiras. Eram pingos do teto 
ensopando o soalho de todas as salas e quartos. Seguia-
se um corre-corre dos diabos, todo mundo levando e 
trazendo baldes, bacias, panelas, penicos e o que mais 
houvesse para aparar a água que caía e para que os 
vazamentos não se transformassem numa inundação. 
Os mais velhos ficavam aborrecidos, eu não entendia a 
razão: aquilo era uma distração das mais excitantes. 
E me divertia a valer quando uma nova goteira 
aparecia, o pessoal correndo para lá e para cá, e 
esvaziando as vasilhas que transbordavam, os 
diferentes ruídos das gotas d’água retinindo no 
vasilhame, acompanhados do som oco dos passos em 
atropelo nas tábuas largas do chão, formavam uma 
alegre melodia, às vezes enriquecida pelas sonoras 
pancadas do relógio de parede dando horas. 
Passado o temporal, meu pai subia ao forro da 
casa pelo alçapão, o mesmo que usávamos como 
entrada para a reunião de nossa sociedade secreta. 
Depois de examinar o telhado, descia, aborrecido. Não 
conseguia descobrir sequer uma telha quebrada, por 
onde pudesse penetrar tanta água da chuva, como 
invariavelmente acontecia. Um mistério a mais naquela 
casa cheia de mistérios. 
SABINO, Fernando. Chuva. In: O menino no espelho. 
 
O pessoal da casa corria para 
A) aborrecer aos mais velhos. 
B) aparar a água. 
C) distrair o menino. 
D) evitar os vazamentos. 
E) descobrir os vazamentos. 
 
------------------------------------------------------------------ 
(SEAPE). Leia o texto abaixo. 
 
Trabalhar demais pode causar problemas no coração, 
diz estudo 
 
Ao avaliar o risco de doenças cardíacas para um 
paciente, os médicos consideram fatores como idade, 
Exercício com Descritores – Prof. Marcos Caetano- 2020 D1 - Localizar informações explícitas em um texto. 
 
5 
colesterol e tabagismo. Um novo estudo sugere uma 
medida adicional: trabalhar por muitas horas. 
Segundo o estudo, pessoas que trabalhavam 11 
horas ou mais por dia mostraram muito mais chances 
de desenvolver problemas cardíacos, num período de 
12 anos, quando comparadas a pessoas similares 
trabalhando sete ou oito horas por dia. O relato foi 
publicado na última segunda-feira (4), em “Annals of 
Internal Medicine”. 
No início da década de 1990, pesquisadores 
britânicos examinaram 7 095 adultos entre 39 e 62 
anos, incluindo 2 109 mulheres, e usaram as 
informações para classificar o risco de cada um para a 
doença arterial coronariana. Cerca de 10% relataram 
trabalhar por longas horas. 
Durante uma média de 12,3 anos de 
acompanhamento, 29 participantes morreram de 
doenças cardíacas e 163 sofreram infartos não fatais. 
Aqueles que haviam relatado trabalhar dez horas por 
dia não mostraram um risco significativamente maior 
do que o grupo que trabalhava menos. 
Porém, os que trabalhavam mais de 11 horas por 
dia tinham 66% mais chances de sofrer um infarto ou 
morrer por um, afirmaram os pesquisadores. Mika 
Kivimaki, principal autor do artigo e professor de 
epidemiologia social na University College London, 
disse não estar claro se o tempo excessivo de trabalho 
é uma causa do crescimento dos riscos ou 
simplesmente um indicador, que poderia ser usado 
para prever riscos. 
Mas é possível, segundo ele, “que a experiência 
crônica do estresse, comumente associada às longas 
horas de trabalho, afete os processos metabólicos”, ou 
leve a casos de depressão e problemas do sono. 
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/900170-
trabalhar-demais-pode-causar-problemas-no-coracao-diz-estudo.shtml>. 
Acesso em: 8 abr. 2011. Fragmento. 
 
De acordo com esse texto, quem tem mais riscos de 
sofrer um infarto? 
A) As 2 109 mulheres ouvidas pela pesquisa. 
B) As pessoas que trabalham durante 12 anos 
seguidos. 
C) As pessoas que trabalham por mais de 11 horas 
diárias. 
D) Os adultos com idade entre 39 e 62 anos. 
E) Os trabalhadores que sofrem de depressão. 
 
------------------------------------------------------------------ 
(SAEPE). Leia os textos abaixo. 
 
Origem dos Jogos Olímpicos 
 
Os Jogos Olímpicos se originaram em Olímpia 
(Grécia antiga) em meados de 776 a.C., onde existem 
registros em pedra nas ruínas do templo de Hera que 
comprovam esta data. 
Naquele período, os jogos eram realizados aos 
deuses gregos, sendo que Zeus era o mais 
homenageado, pois na cidade havia um grande templo 
em homenagem a ele e quando esses jogos ocorriam 
Zeus era chamado Zeus Olímpico. 
Como os jogos eram realizados no templo de 
Zeus, não era permitida a entrada de mulheres no local, 
somente homens participavam e assistiam ao evento. 
Os homens que participavam dos jogos eram escolhidos 
após rígidas investigações de conduta, sendo que 
qualquer violação era motivo para que esse fosse 
punido severamente. Ainda, os participantes chegavam 
ao templo de Zeus antes da data em que os jogos se 
iniciavam, pois era obrigatório que os participantes se 
preparassem físico e espiritualmente para as 
competições. 
Apesar dos jogos serem de caráter religioso, 
também eram utilizados para apregoar a paz e a 
harmonia entre os gregos. Para os vencedores das 
competições, eram entregues uma coroa, alimentação 
gratuita por toda a sua vida, garantia de seu lugar em 
teatros e o título de herói de sua cidade. 
Com a invasão romana sobre os gregos, os Jogos 
Olímpicos foram perdendo sua força e sua identidade. 
Os jogos então eram realizados entre escravos e 
animais selvagens, o que foi proibido em 392 d.C. pelo 
imperador romano Theodosius I quando se converteu 
ao cristianismo, proibindo também toda e qualquer 
manifestação pagã na Grécia. 
Disponível em: <http://www.brasilescola.com/educacaofi sica/origem-dos-
jogos-olimpicos.htm>. Acesso em: 27 jul. 2012. 
 
De acordo com o Texto, após a invasão romana à Grécia, 
os jogos passaram a ser entre 
A) as mulheres e os imperadores romanos. 
B) as mulheres gregas. 
C) os homens e os deuses. 
D) os deuses olímpicos. 
E) os escravos e os animais selvagens. 
 
------------------------------------------------------------------ 
(SEAPE). Leia o texto abaixo. 
 
Civilização play center 
 
 De acordo com o princípio da difusão dos 
sistemas técnicos, dos aparelhos e dos computadores e 
de acordo também com o princípio da realidade virtual 
e das possibilidades de o homem ter hoje mais acesso a 
ela, todas as experiências de emoção podem ser 
submetidas a sistemas de programação. Não me ocorre 
nenhuma outra analogia para descrever esta realidade 
Exercício com Descritores – Prof. Marcos Caetano- 2020 D1 - Localizar informações explícitas em um texto. 
 
6 
que não seja a do parque de diversões. Nossa sociedade 
atual transformou-se num grande complexo de play 
centers, e isso não só pelo princípio de que tudo pode 
ser comprado, mas também pelo fato de que as 
emoções se tornam hoje administráveis. 
Assim, tanto na sociedade em geral quanto no 
play center, tem-se emoções marcadas por tensão, 
medo, violência, angústia, aflição, mas ao mesmo 
tempo, seguras, rapidamente esquecíveis, sem reflexos 
traumáticos, sem desdobramentos psíquicos, que 
podem ser previamente adquiridas e sentidas no 
momento desejado. 
FILHO, Ciro Marcondes. Sociedade tecnológica. São Paulo: Scipione, 1994, 
p. 92-93. 
 
De acordo com esse texto, a difusão da tecnologia 
permite 
A) acessar a realidade virtual. 
B) adquirir produtos. 
C) comprar sistemas de programação. 
D) submeter as emoções à programação. 
E) descrever a realidade. 
 
------------------------------------------------------------------ 
(SAEPE). Leia os textos abaixo. 
 
Clarice Lispector 
 
Quando surgiu com o livro Perto do Coração 
Selvagem, Clarice Lispector foi comparada a escritores 
como James Joyce e Virginia Woolf. Tinha 17 anos e 
revolucionava a literatura brasileira da época com um 
estilo narrativo próprio, usando um monólogo interior 
com metáforas. “Uma vida completa pode acabarnuma identificação tão absoluta com o não eu que não 
haverá mais um eu para morrer”, escreveu. Natural de 
Tchetchelnik, na Ucrânia, chegou ao Brasil aos 2 meses, 
fixando-se em Pernambuco. Durante a infância, leu 
contos infantis que, segundo ela, soltavam-lhe a 
imaginação. Um de seus livros sagrados 
era Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato. Foi 
para o Rio de Janeiro em 1937. 
Adolescente, impressionou-se ao ler José de 
Alencar, Eça de Queirós, Graciliano Ramos, Machado de 
Assis, Jorge de Andrade, Mário de Andrade, Rachel de 
Queiroz, Julien Green, Herman Hesse, Dostoiévski e 
Katherine Mansfield. Aluna da Faculdade de Direito, 
publicou Perto do Coração Selvagem (1943), recebendo 
o Prêmio Graça Aranha. Casou-se no mesmo ano e, 
devido à carreira diplomática do marido, morou 16 
anos fora do Brasil, na Europa e nos Estados Unidos. 
Separada, em 1959, voltou ao Rio de Janeiro, onde 
viveu até morrer. Publicou o livro de contos Laços de 
Família (1960), A Maçã no Escuro (1961), A Paixão 
Segundo G.H. (1964), Uma Aprendizagem ou o Livro dos 
Prazeres (1969), A Hora da Estrela (1977), entre outros. 
Disponível em: 
<http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_617.html>. 
Acesso em: 20 mar. 2010. 
 
De acordo com esse texto, Clarice Lispector recebeu o 
Prêmio Graça Aranha após publicar 
A) Perto do Coração Selvagem. 
B) Laços de Família. 
C) A Maçã no Escuro. 
D) A Paixão Segundo G.H.. 
E) A Hora da Estrela. 
 
------------------------------------------------------------------ 
(MAISIDEB). Leia o texto a seguir e responda: 
 
Rondó do Capitão 
 
Bão balalão, 
Senhor capitão. 
Tirai este peso 
Do meu coração. 
Não é de tristeza, 
Não é de aflição: 
É só de esperança, 
Senhor capitão! 
A leve esperança, 
A aérea esperança… 
Aérea, pois não! 
Peso mais pesado 
Não existe não. 
Ah, livrai-me dele, 
Senhor capitão! 
https://peregrinacultural.wordpress.com/2012/11/19/rondo-do-capitao-
poesia-de-manuel-bandeira/ 
 
Leia novamente o terceiro verso. O peso que deverá ser 
tirado é o da 
(A) aflição. 
(B) desalento. 
(C) esperança. 
(D) nostalgia. 
(E) tristeza. 
 
------------------------------------------------------------------ 
(PAEBES). Leio o texto abaixo. 
 
Comida tranqueira: descubra a sua 
 
Adoro sanduíche de mortadela. Desde criança. 
Aliás, nem entendo por que a mortadela não merece 
um lugar especial junto aos grandes tops da culinária. 
[...] Em São Paulo, no Mercadão, há um sanduíche de 
mortadela que até o chef e crítico de culinária 
americano Anthony Bourdain, em passagem pelo Brasil, 
elogiou. O segredo: pão francês com muuuuuita 
mortadela. [...] Outro dia conversava com um recém-
conhecido com quem pretendo fazer um trabalho. No 
momento em que ele confessou que havia almoçado 
Exercício com Descritores – Prof. Marcos Caetano- 2020 D1 - Localizar informações explícitas em um texto. 
 
7 
um sanduíche de mortadela de pé, tornamo-nos 
íntimos. [...] 
Há certo preconceito contra a comida 
tranqueira. Qualquer restaurante francês inaugurado 
ganha atenções, avaliações, é elogiado. Mesmo que 
sirva um menu-degustação com dois fiapos de peixe 
grelhado, depois uma nesga de carne com um pingo de 
molho. Deixa a gente com fome. Mas come-se com cara 
de chique. Garanto: feijoada de bar costuma ser ótima. 
Sim, daquele barzinho da esquina. Na cozinha, há 
alguém que faz a mesma feijoada todos os sábados há 
uns 15 anos. Não vai fazer bem? [...] Um grande amigo 
ama pastel de ovo frito, que só existe no mercadão de 
Marília, [...]. Como fui criado lá e ele nasceu na mesma 
cidade, até hoje, quando vamos, devoramos essa 
bomba calórica. [...] 
Já publiquei várias fotos no meu Instagram 
comendo coxinha de beira de estrada. Sou maluco por 
coxinhas. [...] Só perdem para os sanduíches 
tradicionais. [...] Outro dia, perguntei em um posto no 
trajeto Rio-São Paulo: qual é o mais vendido? 
– Americano – respondeu o chapeiro. 
[...] Pelo país afora, há pratos que despertam o 
mesmo prazer e idêntico peso de consciência. O acarajé 
fritinho na hora da Bahia. O tacacá em Belém, no Pará, 
com jambu, tucupi e camarão seco. 
Talvez seja essa a maravilhosa culinária 
brasileira, [...]. Alguns chefs como Alex Atala se 
interessam por ela. Mas ainda é na rua, baratinha, que 
se encontra a boa comida tranqueira. [...] Comida 
tranqueira é gourmet. 
CARRASCO, Walcyr. Disponível em: 
<http://walcyrcarrasco.com.br/2016/09/09/comida-tranqueira-descubra-
a-sua/>. Acesso em: 5 maio 2017. Fragmento. 
 
De acordo com o narrador desse texto, o sanduíche de 
mortadela elogiado pelo chef americano é encontrado 
A) em Belém. 
B) em Marília. 
C) na Bahia. 
D) no Mercadão de São Paulo. 
E) no trajeto Rio-São Paulo. 
 
------------------------------------------------------------------ 
(SAEPE). Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
SOUSA, Maurício de. Cascão. Rio de Janeiro: Panini Comics, nov. 2010, n. 
47. 
 
O menino afirma que o dia está ruim, porque ele 
A) encontrou um garoto agasalhado. 
B) está sem a companhia dos amigos. 
C) ficou assustado com os amigos e saiu correndo. 
D) gostaria de ter uma piscina. 
E) tem aversão à água e está fazendo calor. 
 
------------------------------------------------------------------ 
(SAEPE). Leia o texto abaixo. 
 
Museu em Recife é eleito o melhor da América Latina 
 
O Brasil tem dois museus entre os 25 melhores 
do mundo, de acordo com o ranking Travelers’ Choice 
Museums 2014 [...]. O Instituto Ricardo Brennand, de 
Recife, ficou em 17º lugar, duas casas à frente do 
Louvre, de Paris. Já o Inhotim, de Brumadinho (Minas 
Gerais), conquistou a 23º posição. 
No primeiro lugar da seleção mundial, está o Art 
Institute of Chicago, dos Estados Unidos, fundado em 
1879, hoje com quase 300 mil obras. 
O ranking foi elaborado com base nas avaliações 
feitas pelos mais de 280 milhões de usuários do site a 
respeito dos 509 museus classificados. Para chegar à 
lista final, foi usado um algoritmo que relacionou o 
número e a qualidade de avaliações feitas durante um 
ano. 
A versão da América do Sul do ranking teve 
participação massiva dos museus brasileiros, com 12 
representantes em 25. [...]. 
Disponível em: <http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-tem-dois-museus-
entre-os-25-melhores-do-mundo-veja-ranking,1560750>. Acesso em: 10 nov. 2015. 
 
De acordo com esse texto, onde está localizado o 
melhor museu do mundo eleito em 2014? 
A) Brumadinho. 
B) Estados Unidos. 
Exercício com Descritores – Prof. Marcos Caetano- 2020 D1 - Localizar informações explícitas em um texto. 
 
8 
C) Paris. 
D) Recife. 
E) São Paulo. 
 
------------------------------------------------------------------ 
(SPAECE). Leia o texto abaixo. 
 
Agência espacial capta ‘canto’ de cometa 
Música, inaudível para o ouvido humano, está 
intrigando cientistas; internautas sugerem que barulho 
seja de um ET. 
 
O “canto” do cometa 67P/Churyumov-
Gerasimenko, divulgado pela Agência Espacial Europeia 
na internet, virou um mistério para cientistas e 
internautas. 
Na quarta-feira (12), em um feito inédito, um 
robô do tamanho de uma máquina de lavar roupas, a 
sonda Philea, conseguiu pousar no cometa. A análise da 
composição da superfície do corpo celeste pode 
oferecer novas pistas sobre a formação do Sistema 
Solar e da vida na Terra. 
A música – como os próprios pesquisadores se 
referiram a ela – foi captada pela nave espacial Rosetta 
e é inaudível para o ouvido humano. Para que pudesse 
ser ouvida, seu volume teve que ser aumentado cerca 
de 10 mil vezes. 
“Isso é emocionante porque é completamente 
novo para nós. Não esperávamos isso e ainda estamos 
tentando entender a física do que está acontecendo”, 
disse Karl-Heinz Glaßmeier, chefe de departamento de 
Física Espacial na Technische Universität Braunschweig, 
da Alemanha, ao blog RESA Rosetta. 
Segundo o blog, o barulho provavelmente é 
produzido pela atividade do cometa, que libera 
partículas neutras para o espaço, onde elas colidemcom as partículas de alta energia. No entanto, “o 
mecanismo físico exato por trás das oscilações 
permanece um mistério”, diz o blog. 
Já a explicação dos internautas foi mais criativa. 
No SoundCloud, rede de compartilhamento de áudio 
onde o som foi postado, muitos levantaram a hipótese 
de que o barulho fosse de um ET. 
“Talvez seja o som de um alienígena gritando ‘me 
ajudem, estou preso dentro de um cometa’”, comentou 
Alan Hayward. 
“Isso é maravilhoso. Seria arrogante pensar que 
estamos sozinhos no universo. Não estou dizendo que 
são aliens, mas estou realmente ansioso para descobrir 
o que está fazendo esse som...”, escreveu Ronnie 
Wonders. [...] 
Disponível em: <http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/11/agencia-
espacial-capta-canto-de-cometa.html>. Acesso em: 13 nov. 2014. Fragmento. 
 
De acordo com esse texto, o canto do cometa 
A) é o som de um extraterrestre tentando se 
comunicar. 
B) foi completamente decifrado pelos seus 
estudiosos. 
C) não pode ser ouvido normalmente pelo ser 
humano. 
D) não pode ser divulgado pela agência espacial. 
E) trouxe informações valiosas sobre a vida 
extraterrestre. 
 
------------------------------------------------------------------ 
(SPAECE). Leia o texto abaixo. 
 
Eduardo e Mônica 
 
Quem um dia irá dizer que existe razão 
Nas coisas feitas pelo coração? 
E quem irá dizer 
Que não existe razão? [...] 
 
Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem 
querer 
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer 
Foi um carinha do cursinho do Eduardo que disse 
– Tem uma festa legal e a gente quer se divertir 
Festa estranha, com gente esquisita [...] 
E a Mônica riu e quis saber um pouco mais 
Sobre o boyzinho que tentava impressionar [...] 
 
Eduardo e Mônica trocaram telefone 
Depois telefonaram e decidiram se encontrar 
O Eduardo sugeriu uma lanchonete 
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard 
Se encontraram então no parque da cidade 
A Mônica de moto e o Eduardo de camelo 
O Eduardo achou estranho e melhor não comentar 
Mas a menina tinha tinta no cabelo 
 
Eduardo e Mônica eram nada parecidos 
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis 
Ela fazia Medicina e falava alemão 
E ele ainda nas aulinhas de inglês [...] 
 
E, mesmo com tudo diferente 
Veio mesmo, de repente 
Uma vontade de se ver 
E os dois se encontravam todo dia 
E a vontade crescia Como tinha de ser [...] 
RUSSO, Renato. Eduardo e Mônica. In: LEGIÃO URBANA.Dois. Rio de Janeiro: EMI, 
1986. Faixa 4. Disponível em: <https://www.vagalume. com.br/legiao-
urbana/eduardo-e-monica.html>. Acesso em: 11 nov. 2015. 
 
Esse texto demonstra que Eduardo e Mônica 
A) formavam um casal incomum. 
B) pretendiam conhecer pessoas novas. 
Exercício com Descritores – Prof. Marcos Caetano- 2020 D1 - Localizar informações explícitas em um texto. 
 
9 
C) queriam contrariar um ao outro. 
D) tentavam esquecer um amor fracassado. 
E) tinham preocupação com a beleza. 
 
------------------------------------------------------------------ 
(SPAECE). Leia o texto abaixo. 
 
 
Disponível em: <www.menininomaluquinho.com.br>. Acesso em: 17 maio 2013. 
 
Nesse texto, o menino 
A) deixou a mãe triste. 
B) fez raiva no médico. 
C) finge estar doente. 
D) tem medo de injeção. 
E) vai morrer de sarampo. 
 
------------------------------------------------------------------ 
(SAERO). Leia o texto abaixo e responda. 
 
Feijões ou problemas? 
 
Reza a lenda que um monge, próximo de se 
aposentar, precisava encontrar um sucessor. Entre seus 
discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os 
mais aptos, mas apenas um o poderia. Para sanar as 
dúvidas, o mestre lançou um desafio, para por a 
sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns 
grãos de feijão, que deveriam colocar dentro dos 
sapatos, para então empreender a subida de uma 
grande montanha. 
Dia e hora marcado, começa a prova. Nos 
primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a 
mancar. No meio da subida, parou e tirou os sapatos. 
As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa 
dor. Ficou para trás, observando seu oponente sumir de 
vista. 
Prova encerrada, todos de volta ao pé da 
montanha, para ouvir do monge o óbvio anúncio. Após 
o festejo, o derrotado aproxima-se do vencedor e 
pergunta como é que ele havia conseguido subir e 
descer com os feijões nos sapatos: 
– Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei. 
Carregando feijões, ou problemas, há sempre um 
jeito mais fácil de levar a vida. 
Problemas são inevitáveis. Já a duração do 
sofrimento, é você quem determina. 
Disponível em: <http://www.metaforas.com.br/>. Acesso em: 13 mar. 
2011. 
 
Nesse texto, o discípulo que venceu a prova 
A) colocou o feijão em um sapato. 
B) cozinhou o feijão. 
C) desceu a montanha correndo. 
D) sumiu da vista do oponente. 
E) tirou seu sapato. 
 
------------------------------------------------------------------ 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
 
Nunca é tarde, sempre é tarde 
 
Conseguiu aprontar-se, mas não teve tempo de 
guardar o material de maquiagem espalhado sobre a 
penteadeira. Olhou-se no espelho. Nem bonita, nem feia. 
Secretária. 
Sou uma secretária, pensou, procurando 
conscientizar-se. Não devo ser, no trabalho, nem bonita, 
nem feia. Devo me pintar, vestir-me bem, mas sem 
exagero. Beleza mesmo é pra fim de semana. Nem bonita, 
nem feia, disse consigo mesma. Concluiu que não havia 
tempo nem para o café. Cruzou a sala e o hall em 
disparada, na direção da porta da saída, ao mesmo tempo 
em que gritava para a mãe envolvida pelos vapores da 
cozinha, eu como alguma coisa lá mesmo. Sempre tem 
alguma bolachinha disponível. Café nunca falta. A mãe 
reclamou mais uma vez. Você acaba doente, Su. Assim não 
pode. Assim não. Su, enlouquecida pela pressa, nada 
ouviu. Poucas vezes ouvia o que a mãe lhe dizia. Louca de 
pressa, ia sair, avançou a mão para a maçaneta da porta e 
assustou-se. A campainha tocou naquele exato momento. 
Quem haveria de ser àquela hora? A campainha era 
insistente. 
Algum dedo nervoso apertava-a sem tréguas. A 
campainha. Su acordou finalmente com o tilintar vibrante 
do despertador Westclox e se deu conta de que sequer 
havia levantado. 
Raios. Tudo por fazer. Mesmo que acordasse em 
tempo, tinha sempre que correr, correr. [...] 
FIORANI, Silvio. In: LADEIRA, Julieta de Godoy (Org). Contos brasileiros 
contemporâneos. São Paulo: Moderna: 1994, p. 79. Fragmento. 
 
A personagem se assustou devido 
A) à percepção de que sequer havia levantado. 
B) à possibilidade de ficar muito doente. 
C) à reclamação da mãe. 
Exercício com Descritores – Prof. Marcos Caetano- 2020 D1 - Localizar informações explícitas em um texto. 
 
10 
D) ao atraso para o trabalho. 
E) ao toque da campainha. 
 
------------------------------------------------------------------ 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
 
O torcedor 
 
No jogo de decisão do campeonato, Eváglio 
torceu pelo Atlético Mineiro, não porque fosse 
atleticano ou mineiro, mas porque receava o carnaval 
nas ruas se o Flamengo vencesse. Visitava um amigo em 
bairro distante, nenhum dos dois tem carro, e ele 
previa que a volta seria problema. 
O Flamengo triunfou, e Eváglio deixou de ser 
atleticano para detestar todos os clubes de futebol, que 
perturbam a vida urbana com suas vitórias. Saindo em 
busca de táxi inexistente, acabou se metendo num 
ônibus em que não cabia mais ninguém, e havia duas 
bandeiras rubro-negras para cada passageiro. E não 
eram bandeiras pequenas nem torcedores exaustos: 
estes pareciam terem guardado a capacidade de grito 
para depois da vitória. 
Eváglio sentiu-se dentro do Maracanã, até 
mesmo dentro da bola chutada por 44 pés. A bola era 
ele, embora ninguém reparasse naquela esfera humana 
que ansiava por tornar a ser gente a caminho de casa. 
Lembrando-se de que torcera pelo vencido, teve 
medo, para não dizer terror. Se lessem em seu íntimo o 
segredo, estava perdido. Mas todos cantavam, 
sambavamcom alegria tão pura que ele próprio 
começou a sentir um pouco de Flamengo dentro de si. 
Era o canto? 
Eram braços e pernas falando além da boca? A 
emanação de entusiasmo o contagiava e transformava. 
Marcou com a cabeça o acompanhamento da música. 
Abriu os lábios, simulando cantar. Cantou. [...] Estava 
batizado, crismado e ungido: uma vez Flamengo, 
sempre Flamengo. 
O pessoal desceu na Gávea, empurrando Eváglio 
para descer também e continuar a festa, mas Eváglio 
mora em Ipanema, e já com o pé no estribo se lembrou. 
Loucura continuar Flamengo [...] Segurou firme na 
porta, gritou: “Eu volto, gente! Vou só trocar de roupa” 
e, não se sabe como, chegou intacto ao lar, já sem 
compromisso clubista. 
ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponível em: 
<http://flamengoeternamente.blogspot.com/2007/04/o-torcedor-carlos-
drummond-de-andrade. 
html>. Acesso em: 13 jan. 2011. Fragmento. 
 
De acordo com esse texto, Eváglio torceu contra o 
Flamengo, porque 
A) achava os flamenguistas perturbadores. 
B) detestava os clubes de futebol. 
C) era torcedor do Atlético Mineiro. 
D) estava na casa de um amigo mineiro. 
E) receava o carnaval nas ruas. 
 
------------------------------------------------------------------ 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
 
Em harmonia com a natureza 
 
Todas as manhãs, Laila Soares, 17, entra na 
internet para ver qual é a lição de casa do dia. De dentro 
de sua casa no interior de Goiás, feita de barro, areia e 
palha, ela se comunica com seus professores na 
Austrália e discute com outros alunos os tópicos do 
fórum da semana. Além das aulas convencionais, como 
biologia e matemática, ela estuda mitologia e a 
condição da mulher na sociedade. À tarde, se dedica a 
tocar violão, pintar ou cuidar das plantas. Duas vezes 
por semana, ela visita escolas onde dá aula para alunos 
e professores com o intuito de promover a 
sustentabilidade. 
Sustentabilidade significa gastar menos do que a 
natureza consegue repor. Este é o conceito por trás das 
ecovilas, comunidades nas quais as ações sustentáveis 
vão muito além da reciclagem do lixo. Ela mora no 
Ecocentro Ipec (Instituto de Permacultura e Ecovilas do 
Cerrado), uma ecovila a três quilômetros de Pirenópolis 
criada há dez anos por seu pai, brasileiro, e sua mãe, 
australiana. 
Atualmente, há cerca de 20 pessoas morando no 
local. Mas na época dos cursos o número de residentes 
pode subir para 150. “Recebemos gente do mundo 
inteiro. Estou sempre conhecendo culturas novas e 
fazendo novos amigos.” Mas não é só no ecocentro que 
Laila expande seus horizontes. Frequentemente, 
acompanha os pais em trabalhos ao redor do mundo. 
“Por isso optamos pela escola a distância”, explica. 
“Assim, posso viajar e continuar estudando.” 
Disponível em: 
<http://profhelena4e5ano.blogspot.com.br/search?updated-min=2011-01-
01T00:00:00-03:00&updated-max=2012-01- 
01T00:00:00-03:00&max-results=50>. Acesso em: 20 abr. 2012. 
 
De acordo com esse texto, Laila estuda em uma escola 
a distância porque 
A) é filha de pai brasileiro e mãe australiana. 
B) expande seus horizontes nos ecocentros. 
C) mora a três quilômetros de Pirenópolis. 
D) precisa promover a sustentabilidade nas escolas. 
E) viaja ao redor do mundo acompanhando os pais. 
 
------------------------------------------------------------------ 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
 
Descoberta novas espécies de hominídeos que 
conviveram com ‘Homo erectus’ há 1,7 milhão de 
anos 
Exercício com Descritores – Prof. Marcos Caetano- 2020 D1 - Localizar informações explícitas em um texto. 
 
11 
Três fósseis encontrados na África desvendam um 
mistério de quarenta anos e permite aos especialistas 
conhecer melhor a base da evolução humana 
 
Três novos fósseis descobertos na fronteira entre 
o Quênia e a Etiópia, na África, confirmam que duas 
espécies de hominídeos viveram ao lado do Homo 
erectus há dois milhões de anos. Até então se sabia com 
certeza apenas da existência de uma segunda espécie 
que habitou a Terra na época – o terceiro Homo era 
uma incógnita. O estudo foi publicado na revista 
Nature. Os fósseis – um rosto e alguns dentes de um 
menino com cerca de oito anos, uma mandíbula 
inferior completa com dentes e raízes e parte de outra 
mandíbula inferior de um adulto, incompleta, também 
com dentes e raízes – foram encontrados entre 2007 e 
2009 no leste do lago Turkana e pertenceram a 
hominídeos que viveram entre 1,78 milhões e 1,95 
milhões de anos atrás. 
A descoberta permitiu aos paleontólogos 
“juntar” as peças de um quebra-cabeça que, há 
quarenta anos, os intrigava: o fóssil, chamado de KNM-
ER 1470 (ou só 1470), descoberto em 1972, seria ou não 
uma nova espécie de Homo? Ele tinha um rosto muito 
maior que outros fósseis encontrados na região, o que 
tornava difícil compará-lo com outras espécies. 
Por não se ter a arcada dentária desses fósseis, as 
análises não eram conclusivas. Parte dos especialistas 
defendia que se tratava de uma dismorfia de uma única 
espécie, outra parte que se tratava de algo 
completamente novo. É aqui que os novos fósseis 
entram e se encaixam na história do 1470: as novas 
evidências comprovam que não se tratava de uma 
alteração pontual na forma, mas de um tipo diferente 
de Homo. 
O fóssil do rosto recentemente encontrado é 
semelhante ao do 1470. Ele tem uma morfologia 
desconhecida até então, incluindo o tamanho da face e 
dos dentes pós-caninos. 
Foi chamado de KNM-ER 62 000. A mandíbula 
completa, chamada de KNM-ER 60 000, e o fragmento 
de mandíbula, KNM-ER 62 003, têm uma arcada 
dentária mais curta e incisivos pequenos, o que encaixa 
na morfologia do 1470 e do rosto 62 000. 
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/descoberta-novas-
especies-de-hominideos-que-conviveram-com-homo-erectus-ha-1-7-
milhao-de-anos>. Acesso em: 14 ago. 2012. 
 
De acordo com esse texto, era difícil comparar o fóssil 
descoberto em 1972 com o de outras espécies, porque 
A) a arcada dentária era desconhecida. 
B) as análises eram inconclusivas. 
C) era algo totalmente novo. 
D) era uma dismorfia da espécie. 
E) o tamanho do rosto era maior. 
 
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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
 
Sopão nas ruas 
 
Doar comida nas ruas da cidade não é legal. A 
Vigilância Sanitária não permite a distribuição de 
alimentos nas vias públicas sem um laudo. Portanto, as 
pessoas não podem fazer isso, ainda que de maneira 
voluntária. 
Também precisam entender que essa forma de 
voluntarismo prejudica as ONGs conveniadas com a 
prefeitura, que oferecem serviços de alimentação em 
locais adequados, limpos e seguros, assim como o 
trabalho dos 125 agentes de proteção social que 
circulam todos os dias pela cidade tentando convencer, 
sempre de maneira respeitosa, os que moram nas ruas 
a fazer uso dos 37 albergues e 9 abrigos que existem 
hoje na capital, funcionando 24 horas e atendendo mais 
de 8 mil pessoas. A distribuição de comida incentiva a 
permanência das pessoas nas ruas, comprometendo 
em muito o acolhimento, a proteção e a reinserção 
social e familiar desses cidadãos mais vulneráveis. 
O polêmico gesto resulta, ainda, em centenas de 
reclamações de moradores e comerciantes acerca da 
sujeira espalhada nas calçadas da cidade, contribuindo 
para a proliferação de ratos, com restos de alimentos, 
pratos e copos descartáveis e garrafas de pet usadas. As 
organizações sociais que querem realmente ajudar 
devem nos procurar para que possamos, juntos, 
organizar uma distribuição de alimentos dentro de 
equipamentos próprios, de forma digna e humana. A 
Associação Evangélica Brasileira ou a ONG Rede Rua, 
por exemplo, mantêm o restaurante Porto Seguro, na 
América, e o Penaforte Mendes, na Bela Vista, que 
servem refeições gratuitas aos moradores de ruas. 
Por que não doar alimentos a esses locais? Vamos 
trabalhar em rede, com sinergia e em parceria? 
Floriano Pesaro, Secretário Municipal de Desenvolvimento e AssistênciaSocial. 
Disponível em: 
<http://www.florianopesaro.com.br/imprensa/230506JornaldaTarde.jpg>. 
Acesso em: 4 mar. 2012. 
 
De acordo com esse texto, a doação de comida nas ruas 
é ilegal porque 
A) contribui para a proliferação de ratos nas ruas. 
B) é necessário ter um laudo da Vigilância Sanitária. 
C) gera reclamações de comerciantes e moradores. 
D) incentiva as pessoas a continuarem morando nas 
ruas. 
E) prejudica as ONGs que servem alimentos 
adequados. 
 
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Exercício com Descritores – Prof. Marcos Caetano- 2020 D1 - Localizar informações explícitas em um texto. 
 
12 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
 
Estudo simulará aquecimento amazônico e suas 
consequências 
 
Para descobrir como animais e plantas vão se 
virar diante do desafio do aquecimento global, 
cientistas do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da 
Amazônia) vão recriar artificialmente o ambiente 
aquático amazônico num clima mais quente. 
A ideia é ter cenários baseados em três projeções 
do IPCC (painel do clima da ONU) para 2100, da mais 
branda à mais catastrófica. 
O projeto, diz seu coordenador, Adalberto Val, 
diretor do Inpa, é inédito no mundo. 
“Muitos pesquisadores olham para os animais 
terrestres quando fazem projeções, mas se esquecem 
da vida aquática”, afirma o biólogo. 
No caso da Amazônia, há mais de 3.000 espécies 
de peixes conhecidas – boa parte delas endêmica (ou 
seja, só existem naquela região). O impacto do 
aquecimento sobre a vida aquática começa fora d’água. 
Com a redução das árvores em volta dos rios (elas 
podem morrer com o clima mais quente), a radiação 
solar que atinge o ambiente aquático aumenta. 
Além disso, os bichos tendem a nadar mais 
superficialmente para respirar diante da redução de 
oxigênio nas águas, que têm aumento de carbono e 
ficam mais ácidas com o aquecimento global. 
 Mais expostos à luz solar, os peixes correm mais 
risco de sofrer mutações por causa da radiação, e isso 
pode prejudicar sua saúde. [...]. 
A hipótese dos cientistas é que os truques para 
sobreviver ao aquecimento estão no DNA dos animais 
desde o período Jurássico, há cerca de 200 milhões de 
anos, quando o clima era mais quente. 
Val também lembrou que, diante de condições 
climáticas adversas, os peixes tendem a migrar para 
outros ambientes. Em geral, os que ficam nas condições 
mais quentes tendem a ser os peixes ósseos. Os 
cartilaginosos (como as arraias) procuram outras águas, 
menos tépidas. Isso traz desequilíbrios ambientais, 
como disputa acirrada por alimentos. 
RIGUETTI, Sabine. Disponível em: 
<http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/943422-estudo-simulara-
aquecimento-amazonico-e-suasconsequencias. 
shtml>. Acesso em: 24 ago. 2011. Fragmento. 
 
De acordo com Adalberto Val, a tendência à migração 
de peixes para outros ambientes ocorre por causa 
A) da disputa acirrada por alimentos. 
B) da grande quantidade de espécies. 
C) da redução de oxigênio na água. 
D) de condições adversas do clima. 
E) de mutações genéticas sofridas. 
 
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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
 
Vivendo e aprendendo 
 
A manutenção da atividade mental no processo 
de envelhecimento é tão importante que um dos 10 
Mandamentos da Aposentadoria Feliz é “Seja um 
eterno aprendiz: língua estrangeira, instrumento 
musical, pintura, etc”. 
Quando nascemos temos aproximadamente 100 
bilhões de neurônios, mas muitos morrem ao longo da 
vida. Um dos fatores que acelera a morte das células 
nervosas é a falta de uso. Para continuar vivo, o 
neurônio precisa ser estimulado, o que acontece 
quando aprendemos coisas novas. [...] 
Outro Mandamento da Aposentadoria Feliz é 
“Curta a natureza e conheça novos lugares, começando 
pelos mais próximos”. O contato com o meio ambiente 
natural e com a área rural tem um efeito positivo na 
saúde mental. [...] 
Aliar educação, cultura e preservação ambiental 
com turismo é essencial à qualidade de 
vida, em todas as idades. 
COSTA, José Luiz Riani. Disponível em: < 
http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/Colaboradores/colaboradores/944
39-Vivendo-e-aprendendopor- 
Jose-Luiz-Riani-Costa>. Acesso em: 8 out. 2012. (P110044E4_SUP) 
 
De acordo com esse texto, as células nervosas morrem 
mais rapidamente quando 
A) aprendemos coisas novas. 
B) entram em contato com o ambiente. 
C) inicia o processo de envelhecimento. 
D) precisam ser estimuladas. 
E) são pouco usadas. 
 
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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
 
A importância da leitura como identidade social 
 
[...] Um dos nossos objetivos é incentivar a leitura 
de textos escritos, não apenas daqueles legitimados pelos 
acadêmicos como “boa leitura”, mas os escolhidos 
livremente. Pela análise dos números da última Bienal do 
Livro realizada em São Paulo, constata-se que “ler não é 
problema”, pois, segundo o Correio Braziliense de 25 de 
agosto de 2010, cerca de 740 mil pessoas visitaram os 
stands que apresentaram mais de 2.200.000 títulos. Mas, 
perguntamo-nos: os livros expostos e os leitores que lá 
compareceram se encaixam em qual tipo de leitor? 
Podemos afirmar que todos os livros foram escritos para 
um leitor ideal, reflexivo, que dialogará com os textos? 
Muitos livros vendidos na Bienal têm como foco a 
primeira e a segunda visão de leitura, seus autores 
enxergam o texto como um fim em si mesmo, 
Exercício com Descritores – Prof. Marcos Caetano- 2020 D1 - Localizar informações explícitas em um texto. 
 
13 
apresentando ideias prontas, ou primando pelo seu 
trabalho como um objeto de arte, em que o domínio da 
língua é a base para a leitura. 
Assim, cabe-nos refletir inicialmente sobre como 
transformar um leitor comum em leitor ideal, um cidadão 
pleno em relação a sua identidade. A construção da 
identidade social é um fenômeno que se produz em 
referência aos outros, a aceitabilidade que temos e a 
credibilidade que conquistamos por meio da negociação 
direta com as pessoas. A leitura é a ferramenta que 
assegurará não apenas a constituição da identidade, como 
também tornará esse processo contínuo. 
Para tornar isso factível podemos, como 
educadores, adotar estratégias de incentivo, apoiando-
nos em textos como as tirinhas e as histórias em 
quadrinhos, até chegar a leituras mais complexas, como 
um romance de Saramago, Machado de Assis ou textos 
científicos. Construir em sala de aula relações 
intertextuais entre gêneros e autores também é uma 
estratégia válida. 
A família também tem papel importante no 
incentivo à leitura, mas como incentivar filhos a ler, se os 
pais não são leitores? Cabe à família não apenas tornar a 
leitura acessível, mas pensar no ato de ler como um 
processo. Discutimos à mesa questões políticas, a trama 
da novela, por que não trazermos para nosso cotidiano 
discussões sobre os livros que lemos? 
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Disponível em: 
<http://linguaportuguesa.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-
ortografia/32/ 
artigo235676-1.asp>. Acesso em: 13 nov. 2011. Fragmento. 
 
De acordo com esse texto, uma das características do 
leitor ideal é 
A) conhecer as obras acadêmicas. 
B) dialogar com todos os tipos de texto. 
C) dominar o objeto da leitura, a língua. 
D) enxergar o texto com um fim em si mesmo. 
E) visitar a Bienal do Livro em São Paulo. 
 
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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
Texto 
Entregue elevador da prefeitura 
 
O prefeito de Nova Odessa e autoridades 
inauguraram hoje o elevador panorâmico para PNEs 
(Portadores de Necessidades Especiais), idosos, 
gestantes e pessoas com dificuldades de locomoção. 
Em seguida, cadeirantes usaram o elevador para 
conhecer o piso superior do prédio público. [...] 
O novo elevador tem capacidade de carga de 215 
quilos, ou duas pessoas. A cabine tem 1,30 por 0,90 
metro, portadeslizante automática de quatro folhas 
(abertura central), com 90 centímetros de largura, além 
de piso revestido por borracha sintética e botões em 
braile. 
“Estamos realizando uma inauguração simples, 
mas que tem um grande significado, principalmente 
para os usuários do novo elevador. Acessibilidade é algo 
sério e nós, como servidores públicos, temos que estar 
atentos às obras necessárias. Com este elevador, 
poderemos cobrar que qualquer prédio, seja comercial 
ou residencial, com mais de um andar, tenha um 
elevador, para garantir o acesso de todos.”, disse 
Samartin. 
“Ter um elevador no Paço Municipal não é uma 
conquista apenas para os deficientes físicos, e sim para 
todos que têm dificuldades de locomoção. Só nós 
sabemos as dificuldades que encontramos. As pessoas 
que andam, veem um elevador e o acham algo normal, 
não sabem a dificuldade que as barreiras arquitetônicas 
nos impõem. Para nós, um degrau com alguns 
centímetros já é considerado uma barreira”, disse o 
presidente da APNEN 
(Associação dos Portadores de Necessidades Especiais 
de Nova Odessa). [...] 
Disponível em: 
<http://www.walterbartels.com/print_noticia.asp?id=8239>. Acesso em: 
16 mar. 2012. Fragmento. 
 
De acordo com o Texto, o elevador inaugurado 
representa uma conquista para 
A) o prefeito de Nova Odessa. 
B) o presidente da APNEN. 
C) os moradores da cidade. 
D) os que têm dificuldades de locomoção. 
E) os servidores públicos municipais. 
 
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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
 
A melhor amiga do homem 
Diogo Schelp 
 
Devemos muito à vaca. Mas há quem a veja como 
inimiga. A vaca, aqui referida como a parte pelo todo 
bovino, é acusada de contribuir para a degradação do 
ambiente e para o aquecimento global. Cientistas 
atribuem ao 1,4 bilhão de cabeças de gado existentes no 
mundo quase metade das emissões de metano, um dos 
gases causadores do efeito estufa. Acusam-se as chifrudas 
de beber água demais e ocupar um espaço precioso para 
a agricultura. 
O truísmo inconveniente é que homem e vaca são 
unha e carne. [...] Imaginar o mundo sem vacas é como 
desejar um planeta livre dos homens – uma ideia, aliás, 
vista com simpatia por ambientalistas menos 
esperançosos quanto à nossa espécie. “Alterar 
radicalmente o papel dos bovinos no nosso cotidiano, 
subtraindo-lhes a importância econômica, pode levá-los à 
extinção e colocar em jogo um recurso que está na base 
da construção da humanidade e, por que não, de seu 
Exercício com Descritores – Prof. Marcos Caetano- 2020 D1 - Localizar informações explícitas em um texto. 
 
14 
futuro”, diz o veterinário José Fernando Garcia, da 
Universidade Estadual Paulista em Araçatuba. [...] 
A vaca tem um papel econômico crucial até onde é 
considerada animal sagrado. Na Índia, metade da energia 
doméstica vem da queima de esterco. O líder indiano 
Mahatma Gandhi (1869-1948), que, como todo hindu, não 
comia carne bovina, escreveu: “A mãe vaca, depois de 
morta, é tão útil quanto viva”. Nos Estados Unidos, as 
bases da superpotência foram estabelecidas quando a 
conquista do Oeste foi dada por encerrada, em 1890, 
fazendo surgir nas Grandes Planícies americanas o maior 
rebanho bovino do mundo de então. “Esse estoque 
permitiu que a carne se tornasse, no século seguinte, uma 
fonte de proteína para as massas, principalmente na 
forma de hambúrguer”, escreveu Florian Werner. [...] 
Comer um bom bife é uma aspiração natural e cultural. Ou 
seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixará de ser 
onívora. 
Revista Veja. p. 90-91, 17 jun. 2009. Fragmento. 
 
 
De acordo com o autor desse texto, 
A) a agricultura é mais preciosa do que a pecuária. 
B) a dependência entre o homem e a vaca é real. 
C) a importância econômica da vaca é unanimidade. 
D) o ser humano gosta de comer um bom bife. 
E) os EUA hoje possuem o maior rebanho bovino. 
 
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(PAEBES). Leia o texto abaixo. 
 
As cocadas 
 
Eu devia ter nesse tempo dez anos. Era menina 
prestimosa e trabalhadeira à moda do tempo. 
Tinha ajudado a fazer aquela cocada. Tinha 
areado o tacho de cobre e ralado o coco. 
Acompanhei rente à fornalha todo o serviço, 
desde a escumação da calda até a apuração do ponto. 
Vi quando foi batida e estendida na tábua, vi quando 
cortada em losangos. Saiu uma cocada morena, de 
ponto brando, atravessada de paus de canela cheirosa. 
O coco era gordo, carnudo e leitoso, o doce ficou 
excelente. Minha prima me deu duas cocadas e 
guardou tudo mais numa terrina grande, funda e de 
tampa pesada. Botou no alto da prateleira. 
Duas cocadas só... Eu esperava quatro e comeria 
de uma assentada oito, dez mesmo. 
Dias seguidos namorei aquela terrina, inacessível 
de noite, sonhava com as cocadas. De dia, as cocadas 
dançavam pequenas piruetas na minha frente. Sempre 
eu estava por ali perto, ajudando nas quitandas, 
esperando, aguardando e de olho na terrina. 
Batia os ovos, segurava a gamela, untava as 
formas, arrumava nas assadeiras, entregava na boca do 
forno e socava cascas no pesado almofariz de bronze. 
Estávamos nessa lida e minha prima precisou de 
uma vasilha para bater um pão-de-ló. 
Tudo ocupado. Entrou na copa e desceu a terrina, 
botou em cima da mesa, deslembrada do seu conteúdo. 
Levantou a tampa e só fez: Hiii... Apanhou um papel 
pardo sujo, estendeu no chão, no canto da varanda e 
despejou de uma vez a terrina. 
As cocadas moreninhas, de ponto brando, 
atravessadas aqui e ali de paus de canela e feitas de 
coco leitoso e carnudo guardadas ainda mornas e 
esquecidas, tinham se recoberto de uma penugem 
cinzenta, macia e aveludada de bolor. 
Aí minha prima chamou o cachorro: Trovador... 
Trovador... e veio o Trovador, um perdigueiro de meu 
tio, lerdo, preguiçoso, nutrido e abanando a cauda. 
Farejou os doces sem interesse e passou a lamber, 
assim de lado, com o maior pouco caso. 
Eu olhando com uma vontade louca de avançar 
nas cocadas. 
Até hoje, quando me lembro disso, sinto dentro 
de mim uma revolta – má e dolorida – de não ter 
enfrentado decidida, resoluta, malcriada e cínica, 
aqueles adultos negligentes e partilhado das cocadas 
bolorentas com o cachorro. 
CORALINA, Cora. O Tesouro da Casa Velha. 3. ed. São Paulo: Global, 
2000.p.85-6. 
 
De acordo com esse texto, a menina 
A) botou a terrina em cima da mesa. 
B) chamou o cachorro para comer as cocadas. 
C) cortou a cocada em losangos. 
D) estendeu o papel sujo no chão e despejou a terrina. 
E) ficou sem coragem para enfrentar os adultos. 
 
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