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Legislação Juridica Especial - Aula

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Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social 
 
Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES 
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UNIDADE DIDÁTICA VI JURÍDICA ESPECIAL 
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Lei 9.455, de 07 de abril de 
1997. 
Define os crimes de tortura e 
dá outras providências 
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I - constranger alguém com emprego de 
violência ou grave ameaça, causando-lhe 
sofrimento físico ou mental: 
a) com o fim de obter informação, declaração 
ou confissão da vítima ou de terceira 
pessoa; 
b) para provocar ação ou omissão de 
natureza criminosa; 
c) em razão de discriminação racial ou 
religiosa; 
Art. 1º Constitui crime de tortura: 
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Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social 
 
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II - submeter alguém, sob sua guarda, 
poder ou autoridade, com emprego de 
violência ou grave ameaça, a intenso 
sofrimento físico ou mental, como 
forma de aplicar castigo pessoal ou 
medida de caráter preventivo. 
 
 
 
Pena - reclusão, de dois a oito anos. 
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§ 1º Na mesma pena incorre quem 
submete pessoa presa ou sujeita a 
medida de segurança a sofrimento 
físico ou mental, por intermédio da 
prática de ato não previsto em lei 
ou não resultante de medida legal. 
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§ 2º Aquele que se omite em face dessas 
condutas, quando tinha o dever de evitá-las 
ou apurá-las, incorre na pena de detenção 
de um a quatro anos. 
§ 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou 
gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez 
anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a 
dezesseis anos. 
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§ 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: 
I - se o crime é cometido por agente público; 
II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador 
de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; III - 
se o crime é cometido mediante sequestro. 
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Regula o Direito de Representação e o processo 
de Responsabilidade Administrativa Civil e Penal, 
nos casos de abuso de autoridade. 
Lei 4.898/65 
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Art. 1º O direito de representação e o 
processo de responsabilidade Administrativa 
civil e penal, contra as autoridades que, no 
exercício de suas funções, cometerem 
abusos, são regulados pela presente lei. 
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Art. 2º O direito de representação será exercido 
por meio de petição: 
a) dirigida à autoridade superior que tiver 
competência legal para aplicar, à autoridade 
civil ou militar culpada, a respectiva sanção; 
b) dirigida ao órgão do Ministério Público 
que tiver competência para iniciar processo-
crime contra a autoridade culpada. 
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Parágrafo único. A representação será feita 
em duas vias e conterá a exposição do fato 
constitutivo do abuso de autoridade, com 
todas as suas circunstâncias, a qualificação 
do acusado e o rol de testemunhas, no 
máximo de três, se as houver. 
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ARTIGO 3º 
Constitui abuso de autoridade qualquer atentado: 
a) à liberdade 
de locomoção; 
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ARTIGO 4º 
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d) deixar o Juiz de ordenar o relaxamento de prisão ou 
detenção ilegal que lhe seja comunicada; 
e) levar à prisão e nela deter quem quer que se proponha a 
prestar fiança, permitida em lei; 
f) cobrar o carcereiro ou agente de autoridade policial 
carceragem, custas, emolumentos ou qualquer outra 
despesa, desde que a cobrança não tenha apoio em lei, quer 
quanto à espécie quer quanto ao seu valor; 
g) recusar o carcereiro ou agente de autoridade policial recibo 
de importância recebida a título de carceragem, custas, 
emolumentos ou de qualquer outra despesa; 
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h) o ato lesivo da honra ou do patrimônio de pessoa natural ou 
jurídica, quando praticado com abuso ou desvio de poder ou sem 
competência legal; 
i) prolongar a execução de prisão temporária, de pena ou de medida 
de segurança, deixando de expedir em tempo oportuno ou de 
cumprir imediatamente ordem de liberdade. (Incluído pela Lei nº 
7.960, de 21/12/89) 
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Art. 5º Considera-se autoridade, 
para os efeitos desta lei, quem 
exerce cargo, emprego ou função 
pública, de natureza civil, ou militar, 
ainda que transitoriamente e sem 
remuneração. 
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Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção 
administrativa civil e penal. 
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§ 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a 
gravidade do abuso cometido e consistirá em: 
a) advertência; 
b) repreensão; 
c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a 
cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens; 
d) destituição de função; 
e) demissão; 
f) demissão, a bem do serviço público. 
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§ 3º A sanção penal será aplicada de acordo com as regras 
dos artigos 42 a 56 do Código Penal e consistirá em: 
a) (...) 
b) detenção por dez dias a seis meses; 
c) perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra 
função pública por prazo até três anos. 
§ 4º As penas previstas no parágrafo anterior poderão ser 
aplicadas autônoma ou cumulativamente 
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§ 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade 
policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser 
cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o 
acusado exercer funções de natureza policial ou militar no 
município da culpa, por prazo de um a cinco anos. 
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art. 7º recebida a representação em que for solicitada a 
aplicação de sanção administrativa, a autoridade civil ou militar 
competente determinará a instauração de inquérito para apurar 
o fato. 
§ 1º O inquérito administrativo obedecerá às normas 
estabelecidas nas leis municipais, estaduais ou federais, civis 
ou militares, que estabeleçam o respectivo processo. 
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Art. 8º A sanção aplicada será anotada na 
ficha funcional da autoridade civil ou militar. 
Art. 9º Simultaneamente com a 
representação dirigida à autoridade 
administrativa ou independentemente 
dela, poderá ser promovida pela 
vítima do abuso, a responsabilidade 
civil ou penal ou ambas, da autoridade 
culpada. 
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Resolução/SEDS 742/2004 
Contém as orientações básicas para aqueles 
que irão exercer suas atividades profissionais 
nas unidades prisionais da SEDS, sendo de 
extrema importância a sua compreensão e 
aplicação. 
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DOS DEVERES 
I 
• permanecer no estabelecimento até a sua liberação; 
II 
• manter comportamento disciplinado e cumprir fielmente a 
sentença que lhe foi imposta; 
III 
• respeitar as normas do regime prisional, estabelecidas por 
leis, decretos, resoluções e portarias; 
IV 
• observar atitude de obediência com o servidor e de respeito 
com qualquer pessoa com quem deva relacionar-se; 
Art. 9º Constituem deveres do preso: 
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V 
• tratar com urbanidade e respeito os seus companheiros; 
VI 
• manter conduta oposta aos movimentos individuais ou 
coletivos de fuga ou de subversão à ordem ou à disciplina; 
VII 
• executar o trabalho, as tarefas e as ordens recebidas; 
VIII 
• manter atitude de submissão à sanção disciplinar imposta; 
IX 
• indenizar os danos causados à administração do 
estabelecimento; 
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X 
• observar a higiene pessoal e o asseio da cela ou 
alojamento; 
XI 
• conservar os objetos de uso pessoal; 
XII 
• indenizar ao Estado, quando possível, das despesas com a 
sua manutenção, mediante desconto proporcional da 
remuneração do trabalho; 
XIII 
• cumprir as obrigações alimentícias devidas à família; 
XV 
• assistir o cônjuge ou o (a) companheiro (a) na manutenção 
e na educação dos filhos. 
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DOS DIREITOS 
Art. 14. Constituem direitos do preso: 
dispor de assistência à saúde, jurídica, educacional, social, 
religiosa e psicológica, conforme as normas vigentes e recursos 
disponíveis; 
receber alimentação suficiente e vestuário próprio; 
ser ouvido pelo diretor geral da unidade onde estiver recolhido 
nos dias úteis e horários estabelecidos; 
receber seu advogado e com ele conferenciar reservadamente nos 
dias úteis e horários determinados, previamente agendados; 
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I - 
II - 
III - 
IV - 
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ser visitado por seu cônjuge ou companheira (o), parentes e 
amigos em dias determinados, e na forma que estabelecer o 
regulamento interno do estabelecimento; 
não sofrer discriminação ou desigualdade de tratamento, 
salvo se resultante de sanção, nos limites da lei; 
ser protegido contra qualquer forma de sensacionalismo; 
executar trabalho, quando possível, e receber 
remuneração; 
constituir um pecúlio prisional; 
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V - 
VI - 
VII - 
VIII - 
IX - 
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usufruir dos benefícios da Previdência; 
ser chamado e identificado pelo nome; 
peticionar às autoridades prisionais e extra prisionais, 
em defesa de direito, conforme as normas vigentes; 
comunicar com o mundo exterior por meio de 
correspondência escrita, da leitura e da telefonia fixa, 
sob a devida vigilância, conforme as normas vigentes; 
ter agenda diária que distribua, proporcionalmente, o tempo 
para o trabalho, descanso e recreação; 
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X - 
XI - 
XII - 
XIII - 
XIV - 
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receber, anualmente, do juiz da execução o atestado de 
pena a cumprir; 
receber, ao ser recolhido na unidade prisional, todas as 
informações sobre seus direitos, deveres, concessões e 
demais orientações sobre o seu modo de agir. 
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XV - 
XVI - 
Parágrafo único. Os direitos previstos nos incisos V, XIII e XIV 
poderão ser suspensos ou restringidos mediante ato motivado do 
diretor geral da unidade, ouvido o Conselho Disciplinar, pelo prazo 
de até 30 (trinta) dias. 
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Art. 16. São prerrogativas inerentes aos presos as seguintes: 
I - ser tratado com apreço e respeito; 
II - durante a execução da pena, o preso conservará todos os 
direitos que não haja perdido ou não lhe tenham sido 
suspensos, por força de lei, sentença ou ato administrativo; 
III - nenhum privilégio ou discriminação serão deferidos ou 
atribuídos ao preso, salvo o previsto em diploma legal. 
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DAS PRERROGATIVAS 
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• utilizar bem material e objeto do estabelecimento em proveito 
próprio, sem a autorização de quem de direito; I 
• transitar pelas dependências da unidade, desobedecendo às 
normas estabelecidas;II 
• desobedecer à prescrição médica, recusando o tratamento 
necessário ou utilizando medicamento não prescrito; III 
• utilizar objeto pertencente a outro preso sem o consentimento 
dele; IV 
• ficar desatento ou retirar a atenção dos sentenciados, 
propositadamente, durante estudo ou quaisquer outras 
atividades; 
V 
ART. 25 DAS FALTAS DISCIPLINARES LEVES 
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• desleixar com a higiene corporal, da cela ou com a do 
alojamento, ou ainda, descuidar da conservação de objeto e 
roupa de uso pessoal; 
VI 
• estender, lavar ou secar roupa em local não permitido; VII 
• tomar refeição fora do local e dos horários estabelecidos; VIII 
• atrasar no horário de despertar, de recolher ou desobedecer a 
qualquer horário regulamentar sem motivo justo; IX 
• deixar de se levantar diante do diretor geral ou de qualquer 
autoridade conhecida, salvo quando estiver impedido desse 
movimento por motivo de saúde ou de trabalho; 
X 
• abordar autoridade ou pessoa estranha na unidade prisional, 
especialmente visitante, sem a devida autorização. XI 
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• praticar ou contribuir para a prática de jogos 
proibidos; I 
• comercializar, dentro da unidade prisional, qualquer 
tipo de material ou objeto; II 
• faltar à verdade; III 
• formular queixa ou reclamação improcedente, 
reveladora de motivo reprovável; IV 
• recusar a assistir aula ou executar tarefa escolar 
sem razão justificada; V 
• entregar ou receber objeto de qualquer natureza sem 
a devida autorização; VI 
ART. 26 DAS FALTAS DISCIPLINARES MÉDIAS 
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• deixar de usar o vestuário da unidade, quando 
distribuído; VII 
• utilizar local impróprio para satisfação das 
necessidades fisiológicas; VIII 
• efetuar ligação em telefone fixo sem autorização; IX 
• dar, como garantia de dívida, objeto de sua 
propriedade ou de terceiro a outro preso; X 
• utilizar meios escusos para envio de 
correspondência; XI 
• jogar no pátio, no corredor, na cela ou no alojamento 
água servida ou vertida, objeto, excremento ou resto 
de comida; 
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• impedir, tentar impedir ou dificultar busca pessoal 
em seus pertences, em cela, alojamento ou em 
qualquer dependência da unidade prisional; 
XIII 
• desrespeitar funcionário, visitante, colega e 
outrem, dentro ou fora do estabelecimento, ou 
proceder de modo grosseiro com tais pessoas; 
XIV 
• entrar ou permanecer em áreas administrativas 
da unidade prisional sem prévia autorização; XV 
• praticar ato constitutivo de contravenção penal. XVI 
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• praticar ato constitutivo de crime doloso; I 
• incitar movimento de subversão da ordem ou da disciplina, ou 
dele participar; II 
• agredir ou tentar agredir preso, funcionário ou visitante; III 
• falsificar ou alterar cartão de identidade ou documento público, 
bem como o fornecido pela administração, ou portá-los; IV 
• caluniar, injuriar ou difamar funcionário, preso ou visitante; V 
• descumprir, em regime semiaberto e aberto, as condições 
prescritas e as normas impostas; VI 
ART. 27 DAS FALTAS DISCIPLINARES GRAVES 
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• provocar acidente de trabalho; VII 
• recusar, sem motivo justo, trabalho que lhe for 
determinado; VIII 
• praticar atos contrários à moral e aos bons 
costumes; IX 
• desacatar funcionário; X 
• desobedecer ordem de funcionário no exercício de 
sua função ou desrespeitar qualquer pessoa; XI 
• queimar colchão, roupa de cama ou outros bens do 
Estado ou de outrem, ou, ainda, danificar, 
dolosamente, objeto ou equipamento do 
estabelecimento ou de terceiros; 
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• simular doença ou estado de precariedade física para 
eximir-se de trabalho ou para outro fim; XIII 
• fabricar, adquirir, portar ou ter sob sua guarda arma, 
objeto ou instrumento que possa ofender a integridade 
física de outrem ou atentar contra a segurança do 
estabelecimento, bem como aqueles que, mesmo 
quando inofensivos, lhes assemelhem em aparência; 
XIV 
• fazer uso ou ter consigo aparelho de telefone celular, 
rádio comunicação ou outro equipamento equivalente; XV 
• fugir; XVI 
• manter comunicação proibida com o exterior ou, no 
caso de isolamento, com o interior; XVII 
• explorar companheiros de prisão sob qualquer 
pretexto ou forma; XVIII 
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• vestir ou ter em sua guarda peça de uniforme ou 
equipamento dos servidores do Sistema Prisional, das 
Forças Armadas ou Policiais, ou que a eles se 
assemelhem; 
XIX 
• nos casos de doenças graves e infecto contagiosas, 
desobedecer a prescrição médica, recusando o 
tratamento necessário ou utilizando medicamento não 
prescrito; 
XX 
• deixar de apresentar no dia e hora fixados, sem justa 
causa, para o recolhimento na unidade prisional; XXI 
• reter ou permitir a permanência de visita além do 
horário fixado; XXII 
• desrespeitar as leis e normas vigentes. XXIII 
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Art. 29. São proibidos, como sanções disciplinares, os castigos corporais, 
clausura em cela escura, sanções coletivas, bem como toda punição cruel, 
desumana, degradante e qualquer forma de tortura. 
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Art. 30. Aplicam-se aos presos infratores as seguintes sanções disciplinares: 
I - 
advertência 
verbal; 
II - 
repreensão 
escrita; 
III - suspensão ou 
restrição de direitos 
(Lei de Execução 
Penal, artigo 41, 
parágrafo único) 
IV - isolamento na própria cela 
ou em local adequado nos 
estabelecimentos que 
possuam alojamento coletivo, 
observado o disposto no artigo 
88 da Lei de Execução Penal; 
V - inclusão no 
regime 
disciplinar 
diferenciado, 
conforme dispõe 
a Lei n.º10.792, 
de 01/12/2003. 
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Art. 36. Observar-se-á, quando da introdução do 
regime disciplinar diferenciado, no mínimo, os 
seguintes aspectos: 
I - sistema de rodízio mensal entre os agentes 
penitenciários que entrem em contato direto com os 
presos provisórios e condenados 
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II - normas que assegurem o sigilo e 
demais dados pessoais dos agentes 
penitenciárioslotados 
nos estabelecimentos penais de 
segurança máxima; 
III - critérios restritivos de acesso dos 
presos provisórios e condenados aos 
meios de comunicação de informação; 
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IV - normas que disciplinem o cadastramento e agendamento 
prévio das entrevistas dos presos provisórios ou condenados 
com seus advogados, regularmente constituídos nos autos 
da ação penal ou processo de execução criminal, conforme o 
caso; 
 
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DO REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO 
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V - normas internas 
diferenciadas quanto: 
a) ao disciplinamento de visitas 
sociais e íntimas; 
b) ao recebimento e remessa de 
correspondência e ao uso de 
telefonia fixa; 
 
 
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DO REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO 
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c) às atividades educativas e recreativas; 
d) às regras e horários para banho de sol, 
permanência e rodízio nas celas de forma que haja, na 
medida do possível, ausência de rotina; 
e) à entrada de objetos e produtos alimentícios; 
f) ao uso, ordenamento e manutenção da cela. 
 
 
SEÇÃO III 
DO REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO 
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Art. 37. No caso de motim, apurada a autoria, o diretor 
geral da unidade prisional, se julgar necessário e com 
anuência da autoridade administrativa competente, 
providenciará a transferência do preso, comunicando-a 
ao juiz responsável no prazo de até 24 (vinte quatro) 
horas. 
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DO REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO 
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Art. 39. O isolamento, a suspensão e a restrição 
de direito não poderão exceder a 30 (trinta) dias, 
ressalvada a hipótese do regime disciplinar 
diferenciado. 
Parágrafo único. O isolamento será sempre 
comunicado ao juiz da execução. 
Art. 40. As sanções disciplinares poderão ser 
aplicadas isoladas ou cumulativamente. 
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Art. 49. São sanções disciplinares leves: 
 
I - advertência verbal; 
II - repreensão escrita. 
Art. 50. Consideram-se sanções disciplinares médias: 
 
I - suspensão ou restrição de direitos; 
II - isolamento na própria cela por período de até 10 (dez) dias. 
Art. 51. Considera-se sanção disciplinar grave: 
 
I - suspensão ou restrição de direitos; 
II - o isolamento na própria cela, ou em local adequado, por período 
de 11 (onze) a 30 (trinta) dias; 
III - a inclusão no regime disciplinar diferenciado, conforme 
disciplinado neste Regulamento. 
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I - por coação irresistível 
ou por motivo de força 
maior; 
II - por motivo de 
relevante valor social ou 
moral; 
III - em legítima defesa, 
própria ou de outrem; 
IV - em cumprimento de 
ordem legal de quem é 
de direito. 
Art. 48. É isento de sanção disciplinar o preso que praticar a falta em 
consequência de alteração comprovada de sua saúde mental. 
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Art. 47. Não será apenado o preso que tenha praticado a falta: 
Parágrafo único. O chefe da segurança ou responsável pelo 
plantão adotará as medidas preliminares que o caso requeira e, 
dependendo de sua gravidade, poderá isolar preventivamente o 
sentenciado, após ouvir o diretor geral da unidade. 
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Art. 52. Praticada a falta disciplinar, será lavrada ocorrência 
relatando os fatos, para que seja instaurado procedimento 
disciplinar visando sua apuração. 
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DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR 
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Art. 53. Formulada e registrada a ocorrência, o chefe do setor de 
segurança a encaminhará, de imediato, ao diretor geral da unidade, 
que decidirá a respeito. 
 
Art. 54. Havendo necessidade de apuração formal, o diretor geral da 
unidade encaminhará imediatamente ao Conselho Disciplinar, para 
os devidos fins, a documentação de que já dispõe. 
 
Art. 55. Admitir-se-á como prova todos os meios previstos em direito. 
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DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR 
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Art. 56. O infrator poderá defender-se por si próprio, por advogado da 
unidade prisional, ou por procurador por ele constituído. 
 
Art. 57. Concluídos os trabalhos, no prazo máximo de 05 (cinco) dias 
úteis, o Conselho Disciplinar remeterá a sua decisão, transcrita em ata, ao 
diretor geral da unidade. 
 
Art. 58. Passado o prazo de recurso, o diretor geral da unidade 
encaminhará ao setor penal o original da ata e cópias ao juiz da execução 
e à Superintendência de Segurança e Movimentação Penitenciária. 
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Parágrafo único. Nos casos de falta grave e de pena de isolamento, o 
diretor geral da unidade deverá comunicar o fato ao juiz da execução, 
individualmente. 
 
Art. 59. Em nenhuma hipótese a falta disciplinar poderá ficar sem apuração. 
 
§ 1º. A falta disciplinar deverá ser apurada na unidade prisional onde foi 
cometida. 
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§ 2º. Sendo impossível a apuração de falta disciplinar pela urgência de 
transferência, a unidade para onde o infrator for transferido dará 
continuidade à apuração. 
 
§ 3º. A urgência de transferência, citada no parágrafo anterior, e solicitada 
pelo diretor geral da unidade, será definida pela Superintendência de 
Segurança e Movimentação Penitenciária. 
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Art. 62. No interesse da disciplina e da averiguação do fato, o 
diretor geral da unidade poderá decretar o isolamento 
preventivo do faltoso pelo prazo de até 10 (dez) dias, ou 
solicitar a inclusão dele no regime disciplinar diferenciado pelo 
mesmo período. 
§ 1º. A inclusão do preso no regime 
disciplinar diferenciado dependerá de 
despacho do juiz competente; 
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§ 2º. O tempo de isolamento ou inclusão preventiva 
no regime disciplinar diferenciado será computado 
no período de cumprimento da sanção disciplinar. 
 
 
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Art. 64. O Conselho Disciplinarfuncionará como órgão sindicante, judicante 
e de assessoramento do diretor geral, competindo-lhe, dentre outras, o 
exercício das seguintes atribuições: 
analisar e julgar faltas disciplinares, sejam elas graves, 
médias ou leves, aplicar as respectivas sanções, propor 
elogios e recompensas; 
instruir, examinar e emitir parecer nos pedidos de 
reconsideração e de revisão de sanções disciplinares; 
instaurar sindicâncias quando julgar necessário. 
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I - 
II - 
III - 
DO CONSELHO DISCIPLINAR 
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Art. 65 O Conselho Disciplinar somente poderá funcionar 
com a totalidade de seus membros. Será obrigatória a 
participação de um assistente jurídico penitenciário 
(advogado da unidade) nas reuniões do Conselho 
Disciplinar, sem direito a voto. 
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Psicólogo 
 e/ou 
Assistente 
Social 
e/ou 
Pedagogo 
Servidor da 
Segurança 
Período de 
seis meses 
sugere-se o 
rodízio 
É presidido pelo Diretor Geral ou seu representante. 
Sempre que 
possível 
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Art. 67. Havendo empate por número de votos em decisão do 
Conselho Disciplinar, o voto de desempate será proferido por seu 
presidente. 
 
Art. 68. O Conselho Disciplinar reunir-se-á, ordinariamente, uma vez 
por semana, e, extraordinariamente, quando convocado pelo diretor 
geral. 
 
 
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OCORRÊNCIA 
 
 
COMUNICAÇÃO DA OCORRÊNCIA 
COORDENADOR DE EQUIPE 
 
Diretor 
Geral 
ISOLAMENTO 
OITIVA CONSELHO 
DISCIPLINAR 
 
DECISÃO 
DIRETOR GERAL 
 
ATA INFOPEN 
Juízo da 
Execução 
FLUXO DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR 
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SEÇÃO X 
DO RECURSO DISCIPLINAR 
Art. 75. O preso poderá solicitar reconsideração do ato punitivo, 
com efeito suspensivo, no prazo de oito dias úteis, contados a 
partir da data da ciência da decisão, nas seguintes hipóteses: 
 
I - quando não tiver sido unânime o parecer do Conselho Disciplinar em 
que se fundamentou o ato punitivo; 
II - quando o ato punitivo tiver sido aplicado em desacordo com a 
conclusão do Conselho; 
III - quando tiver novas provas que alterem a apuração procedida. 
Parágrafo único. O pedido de reconsideração não pode ser reiterado. 
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Art. 76. O pedido de que trata o artigo anterior será dirigido ao 
presidente do Conselho Disciplinar. 
 
Parágrafo único. O Conselho Disciplinar terá o prazo de 10 (dez) 
dias para decidir sobre o pedido de reconsideração, comunicando 
imediatamente sua decisão ao preso recorrente, que dará o seu 
“ciente” em cópia a ser juntada aos autos de apuração. 
 
 
SEÇÃO X 
DO RECURSO DISCIPLINAR 
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SEÇÃO X 
DO RECURSO DISCIPLINAR 
Art. 77. Caberá ao Conselho Disciplinar 
examinar e instruir o pedido de reconsideração, 
emitir seu parecer, e encaminhá-lo ao diretor geral 
da unidade. 
Art. 78. O pedido de reconsideração, se deferido, 
determinará o cancelamento ou alteração do 
registro respectivo no prontuário do preso. 
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§ 1º. Nas decisões dos pedidos de reconsideração não poderá haver 
aumento de pena. 
§ 2º. Os pedidos notoriamente improcedentes ou interpostos em 
termos desrespeitosos serão liminarmente indeferidos pelo Conselho 
Disciplinar. 
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DO RECURSO DISCIPLINAR 
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Art. 79. Somente após tornar-se definitiva, será a punição mantida no 
prontuário do preso. 
Art. 80. Em qualquer época, o preso poderá requerer a revisão da 
punição sofrida ao diretor geral da unidade, que a encaminhará à 
Superintendência de Segurança e Movimentação Penitenciária, para 
decisão, desde que prove: 
I - haver a decisão sido fundada em provas falsas; 
II - ter sido a punição em desacordo com disposição legal; 
III - terem surgido, após a decisão, provas de sua inocência. 
Parágrafo único. O pedido de revisão só será admitido se fundado em 
provas não apresentadas anteriormente à punição. 
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Art. 81. Compete ao integrante do órgão de execução penal 
e ao servidor penitenciário a divulgação de ocorrências que 
perturbem a segurança e a disciplina. 
 
 
CAPÍTULO V 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 
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 Art. 82. Enquanto não for criada estrutura física própria e/ou adequada 
para o cumprimento do regime disciplinar diferenciado, o preso poderá 
cumprir a referida sanção em local adaptado para esse fim, conforme 
disposições deste Regulamento. 
 
Parágrafo único. A Subsecretaria de Administração Penitenciária, por 
proposta da Superintendência de Segurança e Movimentação 
Penitenciária, disciplinará o contido neste artigo. 
 
 
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DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 
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Art. 83. A conduta do preso será definida pela análise de seu prontuário e 
da ficha disciplinar, onde serão anotadas todas as faltas por ele 
cometidas, as sanções disciplinares aplicadas, como também os elogios 
e recompensas recebidos. 
 
Parágrafo único. Ao ser solicitado por autoridade competente, o 
diretor geral da unidade encaminhará ao solicitante atestado de conduta 
carcerária. 
CAPÍTULO V 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 
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Art. 84. Os casos omissos e as dúvidas surgidas na 
aplicação deste Regulamento serão solucionados pelo 
Subsecretário de Administração Penitenciária. 
 
Art. 85. Este Regulamento entrará em vigor na data de sua 
publicação. 
 
Art. 86. Revogam-se as disposições em contrário. 
CAPÍTULO V 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 
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BRASIL. Lei nº 4.898, de 09 de dezembro de 1965. 
Regula o Direito de Representaçãoe o processo de 
Responsabilidade Administrativa Civil e Penal, nos casos de 
abuso de autoridade. 
 
BRASIL. Lei nº 9.455 de 07 de abril de 1997. Define os 
crimes de tortura e dá outras providências. 
 
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Defesa Social. 
Resolução nº 742/2004. Aprova o Regulamento Disciplinar 
Penitenciário do Estado de Minas Gerais. 
 
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