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Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES C FT P 2 0 1 4 UNIDADE DIDÁTICA VI JURÍDICA ESPECIAL Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES C FT P 2 0 1 4 C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES Lei 9.455, de 07 de abril de 1997. Define os crimes de tortura e dá outras providências C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental: a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa; b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; c) em razão de discriminação racial ou religiosa; Art. 1º Constitui crime de tortura: C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. Pena - reclusão, de dois a oito anos. C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES § 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal. C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos. § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos. C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: I - se o crime é cometido por agente público; II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; III - se o crime é cometido mediante sequestro. Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES C FT P 2 0 1 4 C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES Regula o Direito de Representação e o processo de Responsabilidade Administrativa Civil e Penal, nos casos de abuso de autoridade. Lei 4.898/65 C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES Art. 1º O direito de representação e o processo de responsabilidade Administrativa civil e penal, contra as autoridades que, no exercício de suas funções, cometerem abusos, são regulados pela presente lei. C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES Art. 2º O direito de representação será exercido por meio de petição: a) dirigida à autoridade superior que tiver competência legal para aplicar, à autoridade civil ou militar culpada, a respectiva sanção; b) dirigida ao órgão do Ministério Público que tiver competência para iniciar processo- crime contra a autoridade culpada. C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES Parágrafo único. A representação será feita em duas vias e conterá a exposição do fato constitutivo do abuso de autoridade, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado e o rol de testemunhas, no máximo de três, se as houver. C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES ARTIGO 3º Constitui abuso de autoridade qualquer atentado: a) à liberdade de locomoção; C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES ARTIGO 4º C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES d) deixar o Juiz de ordenar o relaxamento de prisão ou detenção ilegal que lhe seja comunicada; e) levar à prisão e nela deter quem quer que se proponha a prestar fiança, permitida em lei; f) cobrar o carcereiro ou agente de autoridade policial carceragem, custas, emolumentos ou qualquer outra despesa, desde que a cobrança não tenha apoio em lei, quer quanto à espécie quer quanto ao seu valor; g) recusar o carcereiro ou agente de autoridade policial recibo de importância recebida a título de carceragem, custas, emolumentos ou de qualquer outra despesa; C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES h) o ato lesivo da honra ou do patrimônio de pessoa natural ou jurídica, quando praticado com abuso ou desvio de poder ou sem competência legal; i) prolongar a execução de prisão temporária, de pena ou de medida de segurança, deixando de expedir em tempo oportuno ou de cumprir imediatamente ordem de liberdade. (Incluído pela Lei nº 7.960, de 21/12/89) C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES Art. 5º Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração. C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal. C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em: a) advertência; b) repreensão; c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens; d) destituição de função; e) demissão; f) demissão, a bem do serviço público. C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração doSistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES § 3º A sanção penal será aplicada de acordo com as regras dos artigos 42 a 56 do Código Penal e consistirá em: a) (...) b) detenção por dez dias a seis meses; c) perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até três anos. § 4º As penas previstas no parágrafo anterior poderão ser aplicadas autônoma ou cumulativamente C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos. C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES art. 7º recebida a representação em que for solicitada a aplicação de sanção administrativa, a autoridade civil ou militar competente determinará a instauração de inquérito para apurar o fato. § 1º O inquérito administrativo obedecerá às normas estabelecidas nas leis municipais, estaduais ou federais, civis ou militares, que estabeleçam o respectivo processo. C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES Art. 8º A sanção aplicada será anotada na ficha funcional da autoridade civil ou militar. Art. 9º Simultaneamente com a representação dirigida à autoridade administrativa ou independentemente dela, poderá ser promovida pela vítima do abuso, a responsabilidade civil ou penal ou ambas, da autoridade culpada. Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES C FT P 2 0 1 4 C FT P 2 0 1 4 Resolução/SEDS 742/2004 Contém as orientações básicas para aqueles que irão exercer suas atividades profissionais nas unidades prisionais da SEDS, sendo de extrema importância a sua compreensão e aplicação. Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES C FT P 2 0 1 4 DOS DEVERES I • permanecer no estabelecimento até a sua liberação; II • manter comportamento disciplinado e cumprir fielmente a sentença que lhe foi imposta; III • respeitar as normas do regime prisional, estabelecidas por leis, decretos, resoluções e portarias; IV • observar atitude de obediência com o servidor e de respeito com qualquer pessoa com quem deva relacionar-se; Art. 9º Constituem deveres do preso: Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES C FT P 2 0 1 4 V • tratar com urbanidade e respeito os seus companheiros; VI • manter conduta oposta aos movimentos individuais ou coletivos de fuga ou de subversão à ordem ou à disciplina; VII • executar o trabalho, as tarefas e as ordens recebidas; VIII • manter atitude de submissão à sanção disciplinar imposta; IX • indenizar os danos causados à administração do estabelecimento; Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES C FT P 2 0 1 4 X • observar a higiene pessoal e o asseio da cela ou alojamento; XI • conservar os objetos de uso pessoal; XII • indenizar ao Estado, quando possível, das despesas com a sua manutenção, mediante desconto proporcional da remuneração do trabalho; XIII • cumprir as obrigações alimentícias devidas à família; XV • assistir o cônjuge ou o (a) companheiro (a) na manutenção e na educação dos filhos. Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES C FT P 2 0 1 4 DOS DIREITOS Art. 14. Constituem direitos do preso: dispor de assistência à saúde, jurídica, educacional, social, religiosa e psicológica, conforme as normas vigentes e recursos disponíveis; receber alimentação suficiente e vestuário próprio; ser ouvido pelo diretor geral da unidade onde estiver recolhido nos dias úteis e horários estabelecidos; receber seu advogado e com ele conferenciar reservadamente nos dias úteis e horários determinados, previamente agendados; Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES I - II - III - IV - C FT P 2 0 1 4 ser visitado por seu cônjuge ou companheira (o), parentes e amigos em dias determinados, e na forma que estabelecer o regulamento interno do estabelecimento; não sofrer discriminação ou desigualdade de tratamento, salvo se resultante de sanção, nos limites da lei; ser protegido contra qualquer forma de sensacionalismo; executar trabalho, quando possível, e receber remuneração; constituir um pecúlio prisional; Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES V - VI - VII - VIII - IX - C FT P 2 0 1 4 usufruir dos benefícios da Previdência; ser chamado e identificado pelo nome; peticionar às autoridades prisionais e extra prisionais, em defesa de direito, conforme as normas vigentes; comunicar com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e da telefonia fixa, sob a devida vigilância, conforme as normas vigentes; ter agenda diária que distribua, proporcionalmente, o tempo para o trabalho, descanso e recreação; Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES X - XI - XII - XIII - XIV - C FT P 2 0 1 4 receber, anualmente, do juiz da execução o atestado de pena a cumprir; receber, ao ser recolhido na unidade prisional, todas as informações sobre seus direitos, deveres, concessões e demais orientações sobre o seu modo de agir. Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES XV - XVI - Parágrafo único. Os direitos previstos nos incisos V, XIII e XIV poderão ser suspensos ou restringidos mediante ato motivado do diretor geral da unidade, ouvido o Conselho Disciplinar, pelo prazo de até 30 (trinta) dias. C FT P 2 0 1 4 Art. 16. São prerrogativas inerentes aos presos as seguintes: I - ser tratado com apreço e respeito; II - durante a execução da pena, o preso conservará todos os direitos que não haja perdido ou não lhe tenham sido suspensos, por força de lei, sentença ou ato administrativo; III - nenhum privilégio ou discriminação serão deferidos ou atribuídos ao preso, salvo o previsto em diploma legal. Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES DAS PRERROGATIVAS C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES • utilizar bem material e objeto do estabelecimento em proveito próprio, sem a autorização de quem de direito; I • transitar pelas dependências da unidade, desobedecendo às normas estabelecidas;II • desobedecer à prescrição médica, recusando o tratamento necessário ou utilizando medicamento não prescrito; III • utilizar objeto pertencente a outro preso sem o consentimento dele; IV • ficar desatento ou retirar a atenção dos sentenciados, propositadamente, durante estudo ou quaisquer outras atividades; V ART. 25 DAS FALTAS DISCIPLINARES LEVES C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES • desleixar com a higiene corporal, da cela ou com a do alojamento, ou ainda, descuidar da conservação de objeto e roupa de uso pessoal; VI • estender, lavar ou secar roupa em local não permitido; VII • tomar refeição fora do local e dos horários estabelecidos; VIII • atrasar no horário de despertar, de recolher ou desobedecer a qualquer horário regulamentar sem motivo justo; IX • deixar de se levantar diante do diretor geral ou de qualquer autoridade conhecida, salvo quando estiver impedido desse movimento por motivo de saúde ou de trabalho; X • abordar autoridade ou pessoa estranha na unidade prisional, especialmente visitante, sem a devida autorização. XI C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES • praticar ou contribuir para a prática de jogos proibidos; I • comercializar, dentro da unidade prisional, qualquer tipo de material ou objeto; II • faltar à verdade; III • formular queixa ou reclamação improcedente, reveladora de motivo reprovável; IV • recusar a assistir aula ou executar tarefa escolar sem razão justificada; V • entregar ou receber objeto de qualquer natureza sem a devida autorização; VI ART. 26 DAS FALTAS DISCIPLINARES MÉDIAS C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES • deixar de usar o vestuário da unidade, quando distribuído; VII • utilizar local impróprio para satisfação das necessidades fisiológicas; VIII • efetuar ligação em telefone fixo sem autorização; IX • dar, como garantia de dívida, objeto de sua propriedade ou de terceiro a outro preso; X • utilizar meios escusos para envio de correspondência; XI • jogar no pátio, no corredor, na cela ou no alojamento água servida ou vertida, objeto, excremento ou resto de comida; XII C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES • impedir, tentar impedir ou dificultar busca pessoal em seus pertences, em cela, alojamento ou em qualquer dependência da unidade prisional; XIII • desrespeitar funcionário, visitante, colega e outrem, dentro ou fora do estabelecimento, ou proceder de modo grosseiro com tais pessoas; XIV • entrar ou permanecer em áreas administrativas da unidade prisional sem prévia autorização; XV • praticar ato constitutivo de contravenção penal. XVI C u rs o In tr o d u tó ri o Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES • praticar ato constitutivo de crime doloso; I • incitar movimento de subversão da ordem ou da disciplina, ou dele participar; II • agredir ou tentar agredir preso, funcionário ou visitante; III • falsificar ou alterar cartão de identidade ou documento público, bem como o fornecido pela administração, ou portá-los; IV • caluniar, injuriar ou difamar funcionário, preso ou visitante; V • descumprir, em regime semiaberto e aberto, as condições prescritas e as normas impostas; VI ART. 27 DAS FALTAS DISCIPLINARES GRAVES C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES • provocar acidente de trabalho; VII • recusar, sem motivo justo, trabalho que lhe for determinado; VIII • praticar atos contrários à moral e aos bons costumes; IX • desacatar funcionário; X • desobedecer ordem de funcionário no exercício de sua função ou desrespeitar qualquer pessoa; XI • queimar colchão, roupa de cama ou outros bens do Estado ou de outrem, ou, ainda, danificar, dolosamente, objeto ou equipamento do estabelecimento ou de terceiros; XII C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES • simular doença ou estado de precariedade física para eximir-se de trabalho ou para outro fim; XIII • fabricar, adquirir, portar ou ter sob sua guarda arma, objeto ou instrumento que possa ofender a integridade física de outrem ou atentar contra a segurança do estabelecimento, bem como aqueles que, mesmo quando inofensivos, lhes assemelhem em aparência; XIV • fazer uso ou ter consigo aparelho de telefone celular, rádio comunicação ou outro equipamento equivalente; XV • fugir; XVI • manter comunicação proibida com o exterior ou, no caso de isolamento, com o interior; XVII • explorar companheiros de prisão sob qualquer pretexto ou forma; XVIII C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES • vestir ou ter em sua guarda peça de uniforme ou equipamento dos servidores do Sistema Prisional, das Forças Armadas ou Policiais, ou que a eles se assemelhem; XIX • nos casos de doenças graves e infecto contagiosas, desobedecer a prescrição médica, recusando o tratamento necessário ou utilizando medicamento não prescrito; XX • deixar de apresentar no dia e hora fixados, sem justa causa, para o recolhimento na unidade prisional; XXI • reter ou permitir a permanência de visita além do horário fixado; XXII • desrespeitar as leis e normas vigentes. XXIII C FT P 2 0 1 4 Art. 29. São proibidos, como sanções disciplinares, os castigos corporais, clausura em cela escura, sanções coletivas, bem como toda punição cruel, desumana, degradante e qualquer forma de tortura. Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES C FT P 2 0 1 4 Art. 30. Aplicam-se aos presos infratores as seguintes sanções disciplinares: I - advertência verbal; II - repreensão escrita; III - suspensão ou restrição de direitos (Lei de Execução Penal, artigo 41, parágrafo único) IV - isolamento na própria cela ou em local adequado nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo, observado o disposto no artigo 88 da Lei de Execução Penal; V - inclusão no regime disciplinar diferenciado, conforme dispõe a Lei n.º10.792, de 01/12/2003. Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES Art. 36. Observar-se-á, quando da introdução do regime disciplinar diferenciado, no mínimo, os seguintes aspectos: I - sistema de rodízio mensal entre os agentes penitenciários que entrem em contato direto com os presos provisórios e condenados C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES II - normas que assegurem o sigilo e demais dados pessoais dos agentes penitenciárioslotados nos estabelecimentos penais de segurança máxima; III - critérios restritivos de acesso dos presos provisórios e condenados aos meios de comunicação de informação; C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES IV - normas que disciplinem o cadastramento e agendamento prévio das entrevistas dos presos provisórios ou condenados com seus advogados, regularmente constituídos nos autos da ação penal ou processo de execução criminal, conforme o caso; SEÇÃO III DO REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES V - normas internas diferenciadas quanto: a) ao disciplinamento de visitas sociais e íntimas; b) ao recebimento e remessa de correspondência e ao uso de telefonia fixa; SEÇÃO III DO REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES c) às atividades educativas e recreativas; d) às regras e horários para banho de sol, permanência e rodízio nas celas de forma que haja, na medida do possível, ausência de rotina; e) à entrada de objetos e produtos alimentícios; f) ao uso, ordenamento e manutenção da cela. SEÇÃO III DO REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES Art. 37. No caso de motim, apurada a autoria, o diretor geral da unidade prisional, se julgar necessário e com anuência da autoridade administrativa competente, providenciará a transferência do preso, comunicando-a ao juiz responsável no prazo de até 24 (vinte quatro) horas. SEÇÃO III DO REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES Art. 39. O isolamento, a suspensão e a restrição de direito não poderão exceder a 30 (trinta) dias, ressalvada a hipótese do regime disciplinar diferenciado. Parágrafo único. O isolamento será sempre comunicado ao juiz da execução. Art. 40. As sanções disciplinares poderão ser aplicadas isoladas ou cumulativamente. C FT P 2 0 1 4 Art. 49. São sanções disciplinares leves: I - advertência verbal; II - repreensão escrita. Art. 50. Consideram-se sanções disciplinares médias: I - suspensão ou restrição de direitos; II - isolamento na própria cela por período de até 10 (dez) dias. Art. 51. Considera-se sanção disciplinar grave: I - suspensão ou restrição de direitos; II - o isolamento na própria cela, ou em local adequado, por período de 11 (onze) a 30 (trinta) dias; III - a inclusão no regime disciplinar diferenciado, conforme disciplinado neste Regulamento. Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES C FT P 2 0 1 4 I - por coação irresistível ou por motivo de força maior; II - por motivo de relevante valor social ou moral; III - em legítima defesa, própria ou de outrem; IV - em cumprimento de ordem legal de quem é de direito. Art. 48. É isento de sanção disciplinar o preso que praticar a falta em consequência de alteração comprovada de sua saúde mental. Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES Art. 47. Não será apenado o preso que tenha praticado a falta: Parágrafo único. O chefe da segurança ou responsável pelo plantão adotará as medidas preliminares que o caso requeira e, dependendo de sua gravidade, poderá isolar preventivamente o sentenciado, após ouvir o diretor geral da unidade. C FT P 2 0 1 4 Art. 52. Praticada a falta disciplinar, será lavrada ocorrência relatando os fatos, para que seja instaurado procedimento disciplinar visando sua apuração. Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR C FT P 2 0 1 4 Art. 53. Formulada e registrada a ocorrência, o chefe do setor de segurança a encaminhará, de imediato, ao diretor geral da unidade, que decidirá a respeito. Art. 54. Havendo necessidade de apuração formal, o diretor geral da unidade encaminhará imediatamente ao Conselho Disciplinar, para os devidos fins, a documentação de que já dispõe. Art. 55. Admitir-se-á como prova todos os meios previstos em direito. Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES Art. 56. O infrator poderá defender-se por si próprio, por advogado da unidade prisional, ou por procurador por ele constituído. Art. 57. Concluídos os trabalhos, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, o Conselho Disciplinar remeterá a sua decisão, transcrita em ata, ao diretor geral da unidade. Art. 58. Passado o prazo de recurso, o diretor geral da unidade encaminhará ao setor penal o original da ata e cópias ao juiz da execução e à Superintendência de Segurança e Movimentação Penitenciária. C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES Parágrafo único. Nos casos de falta grave e de pena de isolamento, o diretor geral da unidade deverá comunicar o fato ao juiz da execução, individualmente. Art. 59. Em nenhuma hipótese a falta disciplinar poderá ficar sem apuração. § 1º. A falta disciplinar deverá ser apurada na unidade prisional onde foi cometida. C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES § 2º. Sendo impossível a apuração de falta disciplinar pela urgência de transferência, a unidade para onde o infrator for transferido dará continuidade à apuração. § 3º. A urgência de transferência, citada no parágrafo anterior, e solicitada pelo diretor geral da unidade, será definida pela Superintendência de Segurança e Movimentação Penitenciária. C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES Art. 62. No interesse da disciplina e da averiguação do fato, o diretor geral da unidade poderá decretar o isolamento preventivo do faltoso pelo prazo de até 10 (dez) dias, ou solicitar a inclusão dele no regime disciplinar diferenciado pelo mesmo período. § 1º. A inclusão do preso no regime disciplinar diferenciado dependerá de despacho do juiz competente; C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES § 2º. O tempo de isolamento ou inclusão preventiva no regime disciplinar diferenciado será computado no período de cumprimento da sanção disciplinar. C FT P 2 0 1 4 Art. 64. O Conselho Disciplinarfuncionará como órgão sindicante, judicante e de assessoramento do diretor geral, competindo-lhe, dentre outras, o exercício das seguintes atribuições: analisar e julgar faltas disciplinares, sejam elas graves, médias ou leves, aplicar as respectivas sanções, propor elogios e recompensas; instruir, examinar e emitir parecer nos pedidos de reconsideração e de revisão de sanções disciplinares; instaurar sindicâncias quando julgar necessário. Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES I - II - III - DO CONSELHO DISCIPLINAR C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES Art. 65 O Conselho Disciplinar somente poderá funcionar com a totalidade de seus membros. Será obrigatória a participação de um assistente jurídico penitenciário (advogado da unidade) nas reuniões do Conselho Disciplinar, sem direito a voto. C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES Psicólogo e/ou Assistente Social e/ou Pedagogo Servidor da Segurança Período de seis meses sugere-se o rodízio É presidido pelo Diretor Geral ou seu representante. Sempre que possível C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES Art. 67. Havendo empate por número de votos em decisão do Conselho Disciplinar, o voto de desempate será proferido por seu presidente. Art. 68. O Conselho Disciplinar reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana, e, extraordinariamente, quando convocado pelo diretor geral. C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES OCORRÊNCIA COMUNICAÇÃO DA OCORRÊNCIA COORDENADOR DE EQUIPE Diretor Geral ISOLAMENTO OITIVA CONSELHO DISCIPLINAR DECISÃO DIRETOR GERAL ATA INFOPEN Juízo da Execução FLUXO DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES SEÇÃO X DO RECURSO DISCIPLINAR Art. 75. O preso poderá solicitar reconsideração do ato punitivo, com efeito suspensivo, no prazo de oito dias úteis, contados a partir da data da ciência da decisão, nas seguintes hipóteses: I - quando não tiver sido unânime o parecer do Conselho Disciplinar em que se fundamentou o ato punitivo; II - quando o ato punitivo tiver sido aplicado em desacordo com a conclusão do Conselho; III - quando tiver novas provas que alterem a apuração procedida. Parágrafo único. O pedido de reconsideração não pode ser reiterado. C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES Art. 76. O pedido de que trata o artigo anterior será dirigido ao presidente do Conselho Disciplinar. Parágrafo único. O Conselho Disciplinar terá o prazo de 10 (dez) dias para decidir sobre o pedido de reconsideração, comunicando imediatamente sua decisão ao preso recorrente, que dará o seu “ciente” em cópia a ser juntada aos autos de apuração. SEÇÃO X DO RECURSO DISCIPLINAR C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES SEÇÃO X DO RECURSO DISCIPLINAR Art. 77. Caberá ao Conselho Disciplinar examinar e instruir o pedido de reconsideração, emitir seu parecer, e encaminhá-lo ao diretor geral da unidade. Art. 78. O pedido de reconsideração, se deferido, determinará o cancelamento ou alteração do registro respectivo no prontuário do preso. C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES § 1º. Nas decisões dos pedidos de reconsideração não poderá haver aumento de pena. § 2º. Os pedidos notoriamente improcedentes ou interpostos em termos desrespeitosos serão liminarmente indeferidos pelo Conselho Disciplinar. SEÇÃO X DO RECURSO DISCIPLINAR C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES Art. 79. Somente após tornar-se definitiva, será a punição mantida no prontuário do preso. Art. 80. Em qualquer época, o preso poderá requerer a revisão da punição sofrida ao diretor geral da unidade, que a encaminhará à Superintendência de Segurança e Movimentação Penitenciária, para decisão, desde que prove: I - haver a decisão sido fundada em provas falsas; II - ter sido a punição em desacordo com disposição legal; III - terem surgido, após a decisão, provas de sua inocência. Parágrafo único. O pedido de revisão só será admitido se fundado em provas não apresentadas anteriormente à punição. C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES Art. 81. Compete ao integrante do órgão de execução penal e ao servidor penitenciário a divulgação de ocorrências que perturbem a segurança e a disciplina. CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES . Art. 82. Enquanto não for criada estrutura física própria e/ou adequada para o cumprimento do regime disciplinar diferenciado, o preso poderá cumprir a referida sanção em local adaptado para esse fim, conforme disposições deste Regulamento. Parágrafo único. A Subsecretaria de Administração Penitenciária, por proposta da Superintendência de Segurança e Movimentação Penitenciária, disciplinará o contido neste artigo. CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES Art. 83. A conduta do preso será definida pela análise de seu prontuário e da ficha disciplinar, onde serão anotadas todas as faltas por ele cometidas, as sanções disciplinares aplicadas, como também os elogios e recompensas recebidos. Parágrafo único. Ao ser solicitado por autoridade competente, o diretor geral da unidade encaminhará ao solicitante atestado de conduta carcerária. CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS C FT P 2 0 1 4 Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES Art. 84. Os casos omissos e as dúvidas surgidas na aplicação deste Regulamento serão solucionados pelo Subsecretário de Administração Penitenciária. Art. 85. Este Regulamento entrará em vigor na data de sua publicação. Art. 86. Revogam-se as disposições em contrário. CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS C FT P 2 0 1 4 BRASIL. Lei nº 4.898, de 09 de dezembro de 1965. Regula o Direito de Representaçãoe o processo de Responsabilidade Administrativa Civil e Penal, nos casos de abuso de autoridade. BRASIL. Lei nº 9.455 de 07 de abril de 1997. Define os crimes de tortura e dá outras providências. MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Defesa Social. Resolução nº 742/2004. Aprova o Regulamento Disciplinar Penitenciário do Estado de Minas Gerais. Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES
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