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INTERFACE 
HUMANO-COMPUTADOR
Fabrício Felipe Meleto 
Barboza
Introdução à IHC e 
seus benefícios
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Descrever os conceitos básicos da interação humano-computador (IHC).
  Identificar as áreas relacionadas à IHC.
  Reconhecer a importância da IHC e seus benefícios.
Introdução
Antes dos estudos da IHC, para utilizar os sistemas, era preciso conhecer 
toda a complexidade dos computadores e do sistema computacional 
utilizado. Na década de 80, a IHC é lançada, visando a permitir que usuários 
leigos façam uso dos sistemas computacionais. Atualmente, os estudos 
de IHC já estão bem mais avançados.
Neste capítulo, você vai aprender a descrever os conceitos básicas da 
IHC, dividindo o estudo das três entidades (humano, computacional e 
interação) para compreender suas características e valores em separado, 
identificar as áreas relacionadas à IHC e, ainda, reconhecer a importância 
da IHC e os seus benefícios.
Conceitos básicos da IHC
No início da história dos computadores, quem se atravesse a utilizar um 
computador era obrigado a ter um conhecimento profundo das entranhas 
deste e seus sistemas complexos.
Portanto, um usuário que necessitava realizar operações consideradas finais 
nos computadores deveria ter entendimento de toda a complexidade deles. Por 
operações finais, entenda qualquer atividade que deveria ser simples ao usuário 
final, que só deseja ou necessita utilizar o sistema e não ter conhecimento 
completo de todas as vertentes intrínsecas ao ambiente computacional inserido.
Exemplos de sistemas destinados a usuários finais:
  calculadora;
  planilha;
  editor de texto;
  navegador de internet;
  editor de imagem.
Imagine se, para um grande escritor de livros, ao utilizar um editor de 
textos eletrônico, fosse necessário entender toda a complexidade do software 
escolhido, bem como toda a parte física do computador. Bem difícil evoluir 
nesse cenário, certo?
Na década de 70, com a popularização da tecnologia da informação por 
meio de peças mais baratas e disponíveis de forma abundante, a disseminação 
de computadores pessoais traria um problema de como ajustar o uso deles para 
usuários finais. O conhecimento de toda a complexidade dos computadores 
não poderia ser fator impeditivo para a população sem esse conhecimento 
usufruir dos resultados e ganhos do uso dos computadores pessoais.
Dessa maneira, na década de 80, várias instituições voltaram seus centros 
de pesquisas para suprir essa demanda e, assim, a IHC é lançada, de forma 
a permitir que usuários leigos façam uso dos sistemas computacionais que 
estavam e ainda estariam disponíveis. 
De acordo com Moran (1981), a interface de usuário é entendida como sendo 
a parte de um sistema computacional com a qual uma pessoa entra em contato 
— física, perceptiva ou conceitualmente. Portanto, a relação entre o sistema e o 
usuário foi objeto de estudo de forma ampla e maximizada durante toda a década, 
atribuindo a expressão interação humano-computador para essa ciência.
Atualmente, o estudo da IHC está bem avançado, procura sempre produzir 
sistemas com grande apreço e de fácil utilização pelos usuários ou clientes finais.
Lembre-se de que antes do estudo de IHC, para utilizar os sistemas, era necessário 
entender toda a complexidade por trás tanto dos computadores como do sistema 
computacional utilizado.
Introdução à IHC e seus benefícios2
Para avançarmos nos estudos, vamos dividir o estudo das três entidades 
(humano, computacional e interação) e compreender suas características e 
valores em separados.
Humano
Neste segmento de estudo, a preocupação são as atividades humanas em relação 
ao sistema, portanto, os inputs e outputs ocasionados pela ação humana ao se 
relacionarem com o sistema computacional. 
As atividades humanas nesse ecossistema contemplam a entrada de in-
formações no sistema e também o recebimento, por meio de monitores e 
impressoras, de informações e dados para interpretação e tomada de decisão.
Computacional
Já neste segundo segmento de estudo, o lado computacional é o foco do plano. 
Atividades por trás dos sistemas não são pertinentes ao usuário, portanto, uma 
interface rápida e amigável é um importante marco para a melhor entrega ao 
usuário fi nal, entregando a ele o que é necessário e de forma que seja com 
maior fl uidez e boas práticas da disposição dos elementos.
Interação
Com os estudos dos conceitos anteriores mais claros, a interação é a atividade 
de transpor de um conjunto para outro conjunto, portanto, a interação é o 
ambiente comum entre os dois conjuntos (humano e computacional).
Oliveira e Almeida (2001) dizem que o contato entre as duas entidades 
(humano e computacional) ocorre em duas frentes distintas, a saber:
  Contato físico: é aquele em que a informação ou ação é transmitida 
por meio de um dispositivo de hardware para o (ou do) sistema. Esses 
dispositivos podem ser inúmeros, tais como mouse, teclado, scanners 
de código de barra, webcam, mesa digitalizadora, etc.
  Contato conceitual: Barbosa e Silva (2010) dizem que o contato concei-
tual é feito perante a interpretação do usuário com aquilo que o próprio 
usuário manteve contato e interação com o sistema computacional, 
permitindo avaliação e conclusões das respostas.
3Introdução à IHC e seus benefícios
Lembre-se das diversas divisões do estudo que a interface humano-computador nos 
apresenta e aplica na prática:
  Humano.
  Computacional.
  Interação:
 ■ contato físico;
 ■ contato conceitual.
A relação entre as entidades humano e computacional é a interação. Esta pode 
ocorrer de duas formas distintas, sendo o contato físico o que ocorre por meio de 
hardwares de inputs e o contato conceitual o que demanda interpretação pelo usuário 
dos dados apresentados.
Oliveira e Almeida (2001) representam essas diversas relações na Figura 1 
a seguir:
Figura 1. Perspectiva de interface.
Fonte: Oliveira e Almeida (2001).
A Figura 1 representa a interface e seus dois caminhos: contato físico, 
em que o usuário humano realiza uma ação de interação com o computador, 
Introdução à IHC e seus benefícios4
e o contato conceitual, em que o usuário humano recebe uma informação 
e interpreta-a.
Prates e Barbosa (2007) mencionam que, na interação, as entidades usuário e 
sistema realizam alternância de dois papéis: o de quem fala e o de quem escuta 
para interpretar e realizar uma atividade, alternando esses turnos seguidamente. 
Esta ação pode ser tão simples quanto dar uma resposta imediata à fala do 
outro, ou consistir de operações complexas que alteram o estado do mundo. 
Assim, os papéis de quem fala e quem escuta são alternados constantemente 
entre o usuário humano e o computador.
Na Figura 2, temos uma demonstração de como ocorre essa alternância 
de papéis seguidamente:
Figura 2. Interação da interface.
Fonte: Prates e Barbosa (2007).
Assim, a interação é o canal que realiza a troca de informações entre o 
usuário (pessoa humana) e o sistema computacional (computador). Essa troca 
de informações pode ser, por exemplo, das seguintes maneiras:
  Pela ação do usuário
 ■ clicar em um botão;
 ■ abrir um relatório;
 ■ incluir um novo cadastro, etc.
  Pela ação do sistema
 ■ exibição do relatório;
 ■ avisar sobre uma inconsistência;
 ■ lembrar usuário sobre compromisso, etc.
5Introdução à IHC e seus benefícios
Identificando as áreas relacionadas à IHC
Com o passar dos anos e a necessidade de aprimoramento dos sistemas au-
mentando, concluiu-se que. se forem utilizados somente os engenheiros de 
softwares para trabalhar no conceito da IHC, as interfaces fi carão muito aquém 
do desejado pelos usuários e clientes.
Dessa forma, a psicologia entrou em cena para representar o estudo e a 
forma de ação da pessoa humana diante dos sistemas, com seus inputs e outputs 
de dados e informações relevantes, ou não, para aquele momento.
Mesmo assim, com a evolução da IHC, a psicologia não foia única ciência 
que participou dessa importante atividade, que também foi disseminada por 
outras frentes:
  Sociologia;
  Antropologia;
  Sistemas de informação;
  Ciência da computação;
  Design gráfico;
  Ergonomia.
O trabalho em conjunto dessas ciências é o que permite a melhor interação 
e satisfação do usuário ao manusear um sistema, seja este com a finalidade de 
trabalho, hobby ou mesmo de passatempo, como o caso de jogos.
IHC e seus benefícios
A Figura 3 a seguir representa um jogo simples de duas dimensões (2D), 
no qual o objetivo é chegar até a bandeira. Repare que, neste jogo aqui 
representado ou em quase 100% dos jogos 2D, o objetivo é sair de uma 
situação inerte A, que sempre fi ca na esquerda, até o ponto fi nal B, que 
sempre fi ca na direita.
Introdução à IHC e seus benefícios6
Figura 3. Jogo em 2D.
Fonte: Thanaphat Kingkaew/Shutterstock.com.
Em resumo, o objetivo do jogo é fazer o personagem ir da esquerda para 
a direita, de forma fluida e contínua. Entretanto, por que os jogos, em sua 
maioria, realizam esse fluxo de andamento e não o contrário, ou seja, da 
direita para a esquerda?
A resposta está no conjunto de ensinamentos que as diversas ciências não 
exatas trouxeram junto das ciências exatas. Um dos ensinamentos é que o ser 
humano tem como avanço o lado direito e o retrocesso o lado esquerdo. Ao 
instalar um programa ou contratar um novo serviço on-line ou, ainda, realizar 
alguma compra virtual, os botões de continuar, finalizar e/ou concluir sempre 
estarão do lado direito da tela.
Esses são só alguns exemplos da importância que as outras ciências 
desempenharam na área de IHC. E o resultado? Simples: consumidores 
felizes e compreendidos, com acesso facilitado ao seu objetivo, tendem a 
comprar mais, usar mais o sistema ou interagir mais com o software que é 
apresentado.
7Introdução à IHC e seus benefícios
BARBOSA, S. D. J.; SILVA, B. S. 2010. Interação humano-computador. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2010.
MORAN, T. P. The Command Language Grammars: a representation for the user inter-
face of interactive computer systems. International Journal of Man-Machine Studies, v. 
15, n. 1, p. 3-50, jul. 1981.
OLIVEIRA, V. N. P.; ALMEIDA, M. B. Um roteiro para avaliação ontológica de modelos 
de sistemas de informação. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 16, n. 1, p. 165-
184, fev. 2011.
PRATES, R. O.; BARBOSA, S. D. J. Introdução à teoria e prática da interação humano com-
putador fundamentada na engenharia semiótica. In: KOWALTOWSKI, T.; BREITMAN, K. 
(Org.). Jornadas de atualização em informática 2007. Rio de Janeiro: PUC-Rio; Porto Alegre: 
Sociedade Brasileira de Computação, 2007. p. 263-326. Disponível em: <http://www3.
serg.inf.puc-rio.br/docs/JAI2007_PratesBarbosa_EngSem.pdf>. Acesso em: 8 dez. 2018.
Introdução à IHC e seus benefícios8
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