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Analise de arts 701 - 702 correto

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ROBSON LOZANO RA 0129769
Análise e comentário dos artigos 701 e 702 do CPC sobre a ação monitória.
Art. 701, CPC - Sendo evidente o direito do autor, o juiz deferirá a expedição de mandado de pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer, concedendo ao réu prazo de 15 (quinze) dias para o cumprimento e o pagamento de honorários advocatícios de cinco por cento do valor atribuído à causa.
§ 1º O réu será isento do pagamento de custas processuais se cumprir o mandado no prazo.
§ 2º Constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial, independentemente de qualquer formalidade, se não realizado o pagamento e não apresentados os embargos previstos no art. 702, observando-se, no que couber, o Título II do Livro I da Parte Especial .
§ 3º É cabível ação rescisória da decisão prevista no caput quando ocorrer a hipótese do § 2º.
§ 4º Sendo a ré Fazenda Pública, não apresentados os embargos previstos no art. 702, aplicar-se-á o disposto no art. 496, observando-se, a seguir, no que couber, o Título II do Livro I da Parte Especial.
§ 5º Aplica-se à ação monitória, no que couber, o art. 916 .
O 'caput' do artigo 701 -CPC trata não só da expedição do mandado de pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer, como também do prazo para seu cumprimento e o pagamento de honorários advocatícios, sendo evidente o direito do autor, o juiz deferirá a expedição de mandado de pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer, concedendo ao réu prazo de quinze dias para o cumprimento e o pagamento de honorários advocatícios de cinco por cento do valor atribuído à causa. A evidência do direito do autor da ação monitória nada mais é do que uma idônea prova escrita sem eficácia de título executivo
O paragrafo 1º réu continuará sendo isento do pagamento de custas processuais se cumprir o mandado no prazo legal de 15 dias previsto no ‘caput’, mesmo cumprindo o mandado no prazo legal de quinze dias, deverá o réu suportar o pagamento de honorários advocatícios, no percentual reduzido de 5%.
O paragrafo 2º disciplina ele a constituição de pleno direito do título executivo judicial, assim, independentemente de qualquer formalidade, se não realizado o pagamento e não apresentados os embargos previstos no artigo 702, constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial.
Paragrafo 3º caberá ação rescisória da decisão que defere a expedição de mandado de pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer e concede ao réu prazo de quinze dias para o cumprimento e o pagamento de honorários advocatícios de cinco por cento do valor atribuído à causa, quando ocorrer a hipótese do parágrafo 2º, assim redigido: 'constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial, independentemente de qualquer formalidade.
Paragrafo 4º se a Fazenda Pública, sendo ré, não apresentar os embargos previstos no artigo 702, aplicar-se-á o disposto no artigo 496 (remessa necessária)
Paragrafo 5º aplica-se à ação monitória, no que couber as regras previstas no artigo 916, assim: no prazo para embargos, reconhecendo o crédito do exequente e comprovando o depósito de trinta por cento do valor em execução, acrescido de custas e de honorários de advogado, o executado poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de 1% ao mês. Assim, autorizado está expressamente o parcelamento de 70% do débito em até 6 vezes, com correção monetária e juros de 1% ao mês, desde que o réu reconheça o débito e comprove o pagamento (depósito) de 30% do valor pleiteado pelo autor.
Art. 702, CPC - Independentemente de prévia segurança do juízo, o réu poderá opor, nos próprios autos, no prazo previsto no art. 701, embargos à ação monitória.
§1º Os embargos podem se fundar em matéria passível de alegação como defesa no procedimento comum. 
§2º Quando o réu alegar que o autor pleiteia quantia superior à devida, cumprir-lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado da dívida.
§3º Não apontado o valor correto ou não apresentado o demonstrativo, os embargos serão liminarmente rejeitados, se esse for o seu único fundamento, e, se houver outro fundamento, os embargos serão processados, mas o juiz deixará de examinar a alegação de excesso.
§4º A oposição dos embargos suspende a eficácia da decisão referida no caput do art. 701 até o julgamento em primeiro grau.
§5º O autor será intimado para responder aos embargos no prazo de 15 (quinze) dias.
§6º Na ação monitória admite-se a reconvenção, sendo vedado o oferecimento de reconvenção à reconvenção.
§7º A critério do juiz, os embargos serão autuados em apartado, se parciais, constituindo-se de pleno direito o título executivo judicial em relação à parcela incontroversa.
§ 8o Rejeitados os embargos, constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial, prosseguindo-se o processo em observância ao disposto no Título II do Livro I da Parte Especial, no que for cabível.
§9º Cabe apelação contra a sentença que acolhe ou rejeita os embargos.
§10. O juiz condenará o autor de ação monitória proposta indevidamente e de má-fé ao pagamento, em favor do réu, de multa de até dez por cento sobre o valor da causa.
§11. O juiz condenará o réu que de má-fé opuser embargos à ação monitória ao pagamento de multa de até dez por cento sobre o valor atribuído à causa, em favor do autor.
Conforme o STJ, os embargos na ação monitória não têm "natureza jurídica de ação", mas se identificam com a contestação. Não se confundem com os embargos do devedor, em execução fundada em título judicial ou extrajudicial, vez que, inexiste ainda título executivo a ser desconstituído.
Não cumprindo o devedor o mandado monitório, abre a faculdade de defender-se, oferecendo qualquer das espécies de respostas admitidas em direito para fazer frente à pretensão do autor. Assim, não se vislumbra qualquer incompatibilidade com a possibilidade do réu oferecer reconvenção, desde que seja esta conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa. A tutela diferenciada introduzida pela ação monitória, que busca atingir, no menor espaço de tempo possível a satisfação do direito lesado, não é incompatível com a ampla defesa do réu, que deve ser assegurada, inclusive pela via reconvencional (REsp n. 222.937-SP, rel. Min. Nancy Andrighi, j. 9.5.2001), tanto que o parágrafo 6º passou a admitir expressamente o oferecimento de reconvenção.
Paragrafo 1º que os embargos à ação monitória podem se fundar em matéria passível de alegação como defesa no procedimento comum.
Paragrafo 2º Segundo este parágrafo 3º, não apontado pelo réu o valor correto ou não apresentado o demonstrativo discriminado e atualizado da dívida.
Paragrafo 3º Segundo este parágrafo 3º, não apontado pelo réu o valor correto ou não apresentado o demonstrativo discriminado e atualizado da dívida.
Paragrafo 4º a oposição dos embargos à ação monitória suspende a eficácia da decisão referida no 'caput' do artigo 701 somente até o julgamento em primeiro grau. 
Paragrafo 5º a oposição dos embargos à ação monitória suspende a eficácia da decisão referida no 'caput' do artigo 701 somente até o julgamento em primeiro grau.
Paragrafo 6
º eixa claro que na ação monitória admite-se a reconvenção, sendo, contudo, vedado o oferecimento de reconvenção à reconvenção.
O oferecimento de reconvenção já era admitido pela súmula n. 292 do Superior Tribunal de Justiça, sendo que a proibição de reconvenção à reconvenção prestigia os princípios da economia e celeridade processual. A reconvenção poderá ser proposta na petição de embargos à ação monitória
Paragrafo 7º é mais uma disposição inédita e que também dispensa maiores comentários: se parciais e a critério do juiz, os embargos serão autuados em apartado, constituindo-se de pleno direito o título executivo judicial em relação à parcela incontroversa.
Paragrafo 8º A consequênciada rejeição dos embargos à ação monitória, rejeitados os embargos, constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial, no que for cabível, ou seja, mediante cumprimento da sentença. 
Paragrafo 9º O recurso cabível contra a sentença que acolhe ou rejeita os embargos à ação monitória, de forma explícita, estatui que contra a sentença que acolhe ou rejeita os embargos à ação monitória, cabe recurso de apelação.
Paragrafo 10º Quem ingressar com ação monitória, de forma indevida e de má-fé, fica sujeito ao pagamento, em favor do réu, de multa de até dez por cento sobre o valor da causa. E não só quem ingressar com ação monitória, de forma indevida e de má-fé, fica sujeito ao pagamento, em favor do réu, de multa de até 10% sobre o valor da causa. 
O parágrafo 11  autoriza o juiz a condenar também o réu que, de má-fé, opuser embargos à ação monitória, ao pagamento de multa de até dez por cento sobre o valor atribuído à causa, em favor do autor.

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